Reforço do serviço
A Linha Saúde 24 vai abrir dentro de dias um serviço de atendimento específico para a gripe, disse a sub-directora geral da...

A especialista em saúde pública, que participava num encontro de quadros do Ministério da Saúde, em Lisboa, defendeu o reforço da Linha Saúde 24, um serviço de aconselhamento telefónico (808242424) e anunciou que dentro de dias haverá um serviço específico para o atendimento de casos suspeitos de gripe.

Este serviço funcionará a partir de Coimbra e irá responder apenas a casos suspeitos de gripe.

Segundo Graça Freitas, a triagem pela Linha Saúde 24 "é fundamental”, defendendo que os cidadãos que se sentem doentes não devem ir logo para os serviços de saúde, uma vez que podem ficar infectados com outros agentes que possam existir nas instituições.

A especialista recordou que se está na semana acima da linha de actividade basal e em franco período epidémico.

Sobre o aumento do número de mortos acima dos esperados, Graça Freitas disse que estes não se podem atribuir apenas à gripe, considerando que o frio contribuiu seguramente para a subida de casos na primeira semana.

“Quem não se vacinou ainda se pode vacinar, pois ainda vamos ter semanas de gripe”, defendeu.

Pelo 3º ano consecutivo
A Astellas conquistou, pela terceira vez consecutiva, o 1º lugar no ranking do Sector Farmacêutico e o 5º lugar no universo de...

A Astellas foi considerada uma das melhores empresas para trabalhar pelos colaboradores, alcançando a melhor posição no grupo de companhias do seu sector de actividade económico na área da Biotecnologia & Farmacêutica, que se submeteram a esta avaliação externa. Para além deste Prémio, a Astellas conquista também o primeiro lugar do Great Place to Work Responsabilidade Social e Sustentabilidade 2015, devido aos projectos de responsabilidade social e sustentabilidade que promove e em que se envolve, com o apoio dos colaboradores.

Alberto Aguiar, Director-Geral da Astellas Farma, afirma que “é extremamente gratificante, para a Astellas, percebermos que aquilo que nos motiva diariamente tem um resultado positivo nas nossa pessoas e que tal é também reconhecido externamente. Este prémio reflecte o empenho de todos os colaboradores no compromisso em se atingir o melhor, no âmbito dos cinco pilares da companhia: Colaboradores, Sociedade, Ambiente, Compliance, Economia. O prémio é de todos os nossos colaboradores, que todos os dias trabalham com esta motivação.”

As diversas políticas internas implementadas na companhia nos últimos anos, que permitem uma cultura de trabalho flexível e acolhedora, contribuíram para a satisfação dos colaboradores da Astellas. A flexibilidade laboral, o incentivo à natalidade, bem como a conciliação entre a vida pessoal e familiar inserida na actividade laboral, são algumas das áreas em que a Astellas tem apostado fortemente.

De acordo com a política de recursos humanos “têm vindo a ser implementadas estratégias de desenvolvimento que proporcionem um ambiente de trabalho sustentável e de bem-estar a todos os nossos colaboradores. São eles que fazem da companhia o que ela é, pelo que a sua dedicação é reconhecida e recompensada através de programas institucionais de mérito, benefícios e ofertas em momentos importantes da vida pessoal e profissional. Temos as Melhores Pessoas na Melhor Empresa!”, reforça Catarina Silva, Human Resources Manager na Astellas.

Ao nível da sustentabilidade e da responsabilidade social, a Astellas tem promovido várias acções em benefício do contexto social e do ambiente em que se encontra inserida. A empresa tem investido em vários projectos que visam mudar positivamente a vida da comunidade em que está inserida. A destacar são as acções de empregabilidade e apoio à reintegração laboral, bem como a criação do “Changing Tomorrow Day” em que os colaboradores da Astellas têm a oportunidade de participar em projectos de voluntariado organizados.

Destacam-se, ainda, ao nível ambiental, e dentro do plano de acção anualmente definido, os cuidados com o consumo de electricidade, de água, de papel e de plásticos que se traduzem na utilização de lâmpadas económicas, torneiras amigas do ambiente, redução de impressão de documentos e utilização de louça de vidro.

Actualmente, a Astellas tem cerca de 55 colaboradores. A sua sede, situada no Lagoas Park, em Porto-Salvo, é um espaço acolhedor, onde existe um conjunto de funcionalidades que estimulam um estilo de vida e alimentação saudáveis.

 

Sobre a Astellas Pharma

A Astellas Pharma é uma empresa farmacêutica dedicada a melhorar a vida das pessoas em todo o mundo através de soluções inovadoras e produtos farmacêuticos de confiança. É uma das 20 maiores empresas farmacêuticas, que emprega cerca de 15 mil pessoas em todo o mundo. 

A Astellas está em Portugal desde 1967, conta com cerca de 55 pessoas e focaliza-se nas seguintes áreas terapêuticas: Oncologia, Urologia, Dermatologia, Transplantação, Anti-infecciosos e Dor.

Para mais informações sobre a Astellas visite http://www.astellas.com.pt/pt/.

INSA em projecto internacional
O Instituto Ricardo Jorge vai avaliar o grau de benefício das vacinas da gripe para quem as toma, no âmbito de um projecto...

Designado “I-MOVE+”, o projecto, aprovado pela Comissão Europeia, tem como objectivo a avaliação da efectividade e impacto dos programas de vacinação na população com mais de 65 anos.

O Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge (INSA) foi uma das instituições internacionais de saúde pública seleccionadas e desenvolverá trabalho nas áreas específicas da gripe e da doença pneumocócica.

“Pretende-se monitorizar, nos cuidados de saúde primários e hospitalares, a efectividade da vacina antigripal e antipneumocócica na população com mais de 65 anos de idade. Ou seja, perceber o grau do benefício destas vacinas para quem as toma, neste caso no referido escalão etário”, explica o Instituto Ricardo Jorge.

Deste trabalho deverão resultar “importantes contributos” para a introdução e adaptação de medidas de prevenção, como, por exemplo, ajudar a definir os grupos-alvo a quem devem ser disponibilizadas as vacinas.

Criar medidas de prevenção complementares às vacinas, em anos em que estas sejam menos eficazes do que o esperado, e contribuir para que a composição das vacinas em anos posteriores seja mais eficaz são outros dos contributos esperados desta investigação.

O orçamento global do “I-MOVE+” é de 7,4 milhões de euros, no âmbito do Horizonte 2020 – Programa-Quadro Comunitário de Investigação & Inovação, dos quais cerca de 5% (370 mil euros) serão geridos pelo Instituto Ricardo Jorge no âmbito das suas atribuições no projecto.

Esta iniciativa reúne especialistas de institutos de saúde pública e universidades de vários países, sendo o Instituto Ricardo Jorge uma das 23 entidades integrantes deste consórcio e a única portuguesa.

O estudo tem uma duração prevista de três anos e vai ser desenvolvido através do Departamento de Epidemiologia e do Departamento de Doenças Infecciosas do instituto.

Ordem e sindicatos alertam
Ordem e sindicatos dos Médicos defenderam na Feira que a Urgência do Hospital S. Sebastião está a funcionar com metade dos...

A expressão é de Miguel Guimarães, presidente do Conselho Regional do Norte da Ordem dos Médicos, e está relacionada com os tempos de espera "inaceitáveis" que se têm verificado nesse serviço e que alegadamente motivaram, no passado dia 04, a morte de um utente após seis horas a aguardar por assistência médica.

"Vimos muitos doentes para serem atendidos e muito poucos profissionais de saúde [para lhes dar assistência]", declarou Miguel Guimarães à saída da visita ao hospital. "Há uma carência muito grande a nível de médicos, meios e assistentes, o que faz com que os tempos de espera sejam inaceitáveis (...) e, se não fosse a dedicação exibida pelos profissionais do hospital [ainda em funções], este serviço de urgência seria muito pior".

Para que o "S. Sebastião" possa apresentar um funcionamento "minimamente aceitável" e com garantia "de algum conforto" para os utentes, Miguel Guimarães recomenda: "Deveria ter o dobro dos médicos".

Só dessa forma se poderiam evitar tempos de espera excessivos, como os que Miguel Guimarães atribui actualmente aos doentes que, à chegada ao hospital, recebem na triagem inicial as pulseiras representativas do segundo e terceiro graus de maior emergência médica, entre os cinco disponíveis.

"No caso das pulseiras laranja o tempo de espera é de uma ou duas horas, o que é absolutamente inaceitável", afirma. "No caso das amarelas, chega a três ou quatro horas", revela.

Quanto ao caso específico do homem que morreu no hospital a 04 de Janeiro, apesar de identificado com uma pulseira laranja, Miguel Guimarães repete que a Ordem já avançou com o devido inquérito, mas realça que "o responsável global, político, é o ministro da Saúde".

Carlos Santos, dirigente do Sindicato Independente dos Médicos e cirurgião com 30 anos de experiência, confessou, após a mesma visita: "Nunca tinha visto um serviço de urgência a funcionar desta maneira, com falta de mais de metade dos profissionais necessários aos diversos níveis".

Insiste, por isso, que a urgência do "S. Sebastião" só se mantém em funcionamento "graças ao profissionalismo [de quem aí trabalha], ao seu espírito de entreajuda e solidariedade, e ao seu sentido de que, no centro de tudo, tem que estar sempre o doente".

Carlos Santos alerta depois que a pressão a que estão sujeitos esses profissionais "cria um círculo vicioso" de efeitos negativos nas listas de espera, "porque trabalhar nessas condições é uma pressão enorme e a maioria dos médicos não está disponível para ser contratada nessas circunstâncias".

A abertura dos serviços de urgência nos centros de saúde seria uma possível solução, na medida em que diminuiria "a sobrecarga sobre as urgências hospitalares e seria uma maneira de cativar os médicos".

Já Merlinde Madureira, presidente do Sindicato dos Médicos do Norte, realça que a origem do "caos" que se está a verificar nos diversos serviços de urgência do Serviço Nacional de Saúde (SNS) "ou é incompetência, ou perversidade".

A primeira explicará que repetidamente "se mantenham em lugares-chave as mesmas pessoas que no ano anterior demonstraram não ser capazes de resolver o problema". Caso não se trate de incompetência, então o problema tem razões perversas, porque "o que se deseja é mesmo isto [o caos nas urgências], para que nem os profissionais [do sector] nem os doentes se dirijam às instituições do SNS".

A dirigente conclui assim que a sociedade civil "devia poder criminalizar" também os responsáveis políticos pelo sector da Saúde e não apenas os médicos, que são apenas "quem dá a cara" aos utentes.

Governo propõe
O alargamento do horário dos centros de saúde, em função das necessidades locais, está previsto no regime de delegação de...

Segundo um documento do Governo sobre as competências a descentralizar na área da saúde, os municípios podem participar na "definição dos períodos de funcionamento e cobertura assistencial, incluindo o alargamento dos horários de funcionamento das unidades funcionais dos Agrupamentos de Centros de Saúde (ACES)".

A delegação de competências nos municípios será desenvolvida através de "contratos interadministrativos" nas áreas da educação, saúde, segurança social e cultura, mas o ministro-Adjunto e do Desenvolvimento Regional, Miguel Poiares Maduro, explicou que médicos e enfermeiros, à semelhança de professores, não serão abrangidos pelo novo regime.

Nos recursos humanos da saúde, os municípios poderão assumir o "recrutamento, gestão, alocação, formação e a avaliação do desempenho" de técnicos superiores, técnicos superiores de saúde, técnicos de diagnóstico e terapêutica e assistentes técnicos e assistentes operacionais, segundo o documento.

Além da articulação com os ACES na adaptação ou alargamento do horário dos centros de saúde, "em função das necessidades locais", respeitando os períodos mínimos previstos na lei, os municípios devem promover "intervenções de apoio domiciliário" e de "apoio social a dependentes".

A definição de uma estratégia municipal enquadrada no Plano Nacional de Saúde deve servir para adequar os programas nacionais à realidade local, nomeadamente na prevenção e controlo do tabagismo e da promoção da alimentação saudável, aponta o Governo.

O regime de delegação de competências admite, ainda, que os municípios assegurem a gestão do transporte de utentes, por exemplo na definição de uma "política articulada de transportes, designadamente o serviço de transportes a classes vulneráveis e sem acesso a transportes públicos".

A construção, manutenção de edifícios e equipamentos, arranjos exteriores, serviços de limpeza, segurança e vigilância das infra-estruturas dos ACES são outras competências a gerir pelas autarquias ou comunidades municipais que decidam aderir ao novo regime.

O ministro Miguel Poiares Maduro esclareceu, após a aprovação do diploma em Conselho de Ministros, que já houve "manifestação de interesse" de alguns municípios ou comunidades intermunicipais nos projectos-piloto da área da saúde. "Não nos queremos vincular a um prazo. Trabalhamos há vários meses nesta matéria, que é muito complexa, e os projectos-piloto vão sendo encontrados", disse Poiares Maduro.

A delegação de competências na área da saúde está mais atrasada do que na educação, sector em que o Governo assumiu haver "um acordo base" com 10 municípios que vão participar em projectos-piloto, para vigorar nos próximos quatro anos lectivos.

"Até hoje o PS e os seus responsáveis também defenderam a descentralização. Se defendem a descentralização, a medida é para continuar e não para se pôr em causa", disse António Leitão Amaro, secretário de Estado da Administração Local, que espera que o processo prossiga nas próximas legislaturas.

Das Finanças
O Centro Hospitalar de S. João, no Porto, aguarda a autorização do Ministério das Finanças para lançar o concurso público...

A concretização desta empreitada vai permitir o regresso ao edifício principal do Serviço de Neurocirurgia, a funcionar há mais de cinco anos em contentores.

O administrador executivo, João Oliveira, disse que estas obras, previstas no plano estratégico do Centro Hospitalar de S. João, foram homologadas em Novembro pelo Ministério da Saúde, faltando agora a autorização do Ministério das Finanças para que o processo avance.

“Estamos a aguardar desde Novembro a autorização para podermos lançar o concurso público”, afirmou o administrador. João Oliveira referiu que com esta intervenção o Serviço de Neurocirurgia ficará com 31 camas e o serviço de Hematologia com 23, ambos no piso 8. O piso sete acolherá 15 camas do Serviço de Neurologia.

A segunda fase de desenvolvimento do Plano Estratégico do Centro Hospitalar de S. João arrancou em Julho de 2014.

O anúncio da decisão de prosseguir com o plano estratégico surgiu depois de uma reunião do presidente do conselho de administração do Centro Hospitalar de S. João, António Ferreira, com o Ministério da Saúde, para analisar as reivindicações dos 66 directores do S. João que se encontravam demissionários desde Junho de 2014.

"A impossibilidade da implementação do desenvolvimento estratégico do Centro Hospitalar de São João" foi uma das razões apontadas para a demissão conjunta.

Em Gaia
A Autoridade de Segurança Alimentar e Económica anunciou ter apreendido mais de 29 mil garrafas destinadas a Vinho do Porto...

Em comunicado, a Autoridade de Segurança Alimentar e Económica (ASAE) refere ter “procedido nas últimas semanas, no concelho de Gaia, distrito do Porto, à tomada de medidas no sentido de retirar do circuito comercial” garrafas de vidro destinadas ao engarrafamento de Vinho do Porto.

A existência de fragmentos de vidro nas garrafas foi dada através de uma notificação de alerta emitida pelas autoridades belgas, transmitida pela Comissão Europeia através do “Sistema de Alerta Rápido para os Géneros Alimentícios e Alimentos para Animais” a todos os estados-membros.

A ASAE sublinha terem apreendido até ao momento cerca de 20.350 garrafas de vidro vazias e 9 mil com vinho, num valor total de cerca de 63 mil euros.

“A situação relatada e objecto de acção de fiscalização não está relacionada com o produto em corneto, mas tão-somente com as garrafas onde o mesmo é embalado”, destaca a autoridade.

A ASAE conclui que “dará continuidade no âmbito desta notificação de alerta às diligências consideradas necessárias para garantir a não introdução no mercado de garrafas que coloquem em perigo a saúde pública contribuindo para a defesa do consumidor”.

Pela Sociedade Portuguesa de Doenças Metabólicas
A Sociedade Portuguesa de Doenças Metabólicas atribuiu a sua distinção anual em investigação a Manuela Grazina, docente da...

O prémio distingue investigação nas áreas dos erros hereditários e do metabolismo, sendo que este projecto vencedor visa, segundo Manuela Grazina, “compreender de forma detalhada de que modo está afectado o transporte de proteínas, codificadas pelo genoma nuclear e que têm de ser dirigidas e importadas para o organelo – a mitocôndria – que é maioritariamente responsável pela produção de energia nas células e tecidos, uma vez que temos resultados preliminares no âmbito de outro projecto que sugeriram que esta via está afectada”.

Este mecanismo “nunca foi anteriormente explorado, naquele que é o grupo mais representativo dos erros hereditários do metabolismo, as doenças raras denominadas citopatias mitocondriais, que são ‘avarias na fábrica de energia do organismo’, o que confere um carácter inédito a este estudo”, explica a investigadora.

Os resultados poderão ajudar a explicar de que forma “surgem as doenças que envolvem dois genomas (o nuclear – herdado do pai e da mãe através dos cromossomas – e o mitocondrial – herdado por via materna). A Neuropatia Óptica Hereditária de Leber é uma citopatia mitocondrial que causa cegueira e afecta maioritariamente adultos jovens, portadores de mutações do genoma mitocondrial, pelo que a identificação dos mecanismos intracelulares envolvidos na doença, trará novas perspectivas para a compreensão das suas causas, o que será essencial na procura de tratamentos eficazes que contribuam para a melhoria da qualidade de vida dos doentes”, salienta a docente da Faculdade de Medicina da Universidade de Coimbra (FMUC).

Manuela Grazina é membro do Centro de Neurociências e Biologia Celular da Universidade de Coimbra (CNC) desde 1992, dirigindo ainda o Laboratório de Bioquímica Genética, fundado pela investigadora em Março de 1995, que desenvolve testes bioquímicos e genéticos como ferramentas para a investigação translacional e diagnóstico, com uma forte componente de Serviços à comunidade, tendo várias colaborações internacionais.

A entrega oficial do prémio, no valor de 5 mil euros, terá lugar no Simpósio Anual da SPDM, a nos próximos dias 19 e 20 Março, no Porto

Inovação
Equipa portuguesa está a criar pensos capazes de detectar uma infecção nas feridas e apontar melhor forma de as tratar.

E se, quando faz um corte, o penso que nele coloca fosse capaz de detectar precocemente uma infecção e, ao mesmo tempo, identificar a resposta mais adequada à ferida? A ideia, com contornos futuristas, está a ser desenvolvida actualmente por um grupo de investigadores do Centro de Engenharia Biológica da Universidade do Minho, que visa melhorar os tratamentos, escreve o Destak.

As equipas científicas envolvidas, no InFact, assim se chama o inovador penso, “descobriram como converter os materiais curativos de feridas numa ferramenta de diagnóstico capaz de informar o doente e o clínico sobre o estado da ferida”, explica em comunicado Artur Cavaco-Paulo, investigador responsável pelo projecto.

O protótipo, que está em fase de criação, será capaz de diagnosticar as infecções e preparar uma linha de tratamento à medida, graças ao sistema de cores, específico para cada enzima, que permitirá ajustar o tratamento e avaliar de forma rápida e simples a progressão da cicatrização da ferida. Algo que, até agora, não é possível.

Actualmente, o diagnóstico de uma ferida infectada é feito apenas quando a infecção é evidente, obrigando o médico, não raras vezes, a recorrer aos antibióticos, o que pode levar ao desenvolvimento de resistência de bactérias.

Para a fase dois
O Centro Hospitalar da Cova da Beira aumentou o nível do Plano de Contingência de Inverno para a fase dois, na sequência de uma...

"Como em alguns dos últimos dias a intensidade de internamento tem sido bastante superior, e antecipando a possibilidade de ser necessário envolver mais recursos para o tratamento de doentes com infecções respiratórias, estamos já a elevar o nível de contingência", afirmou Miguel Castelo Branco, presidente do Conselho de Administração do Centro Hospitalar da Cova da Beira (CHCB).

Este responsável adiantou que se trata de "uma medida de prevenção", que permitirá adiar as cirurgias não urgentes e programadas, o que só acontecerá em "caso de necessidade".

Na prática, tal significará um maior número de camas disponíveis para internamento e mais profissionais de saúde a dar resposta aos doentes com infecções respiratórias.

Segundo ressalvou, a capacidade de internamento do CHCB ainda não está esgotada, apesar de "as situações que requerem internamento" estarem a registar-se com "uma intensidade superior àquilo que aconteceu em outros episódios de gripe".

Miguel Castelo Branco lembrou ainda que esta "não é uma situação anómala ou de ruptura", nem diferente daquilo que está a acontecer noutros locais do país.

"Trata-se apenas de dar respostas adequadas em termos do sistema de saúde", especificou.

Esta unidade hospitalar também já tinha procedido ao reforço das equipas médicas no serviço de Urgência para as horas de maior procura. De acordo com os serviços, os tempos de espera estão normalizados, havendo mesmo registo de alturas em que o atendimento foi imediato.

O CHCB integra o Hospital da Covilhã e o Hospital do Fundão, ambos no distrito de Castelo Branco.

Dispositivo fino e flexível
Cientistas têm estado a trabalhar numa alternativa sem sangue e livre de agulhas: uma tatuagem adesiva temporária.

Felizmente, os cientistas têm estado a trabalhar arduamente numa alternativa sem sangue e livre de agulhas: uma tatuagem adesiva temporária que, por mais estranha que pareça, “suga” delicadamente a glicose através da superfície da pele.

O dispositivo fino e flexível criado por nanoengenheiros na UCSD baseia-se no GlucoWatch, uma pulseira bem maior que trabalhava com o mesmo princípio de sucção de glicose, mas que foi descontinuada. No GlucoWatch, a corrente eléctrica utilizada para atrair a glicose até à superfície da pele era muito elevada e os utilizadores queixavam-se muito do desconforto que causava. Esta tatuagem temporária elimina o problema usando uma corrente suave - mas igualmente eficaz.

A tatuagem detecta a glicose através de uma enzima que quebra o açúcar em peróxido de oxigénio e hidrogénio. A quantidade de peróxido de hidrogénio é um indicador para níveis glicémicos sanguíneos.

Se acompanha de perto o assunto, deve recordar que uma tatuagem permanente com sensor de glicose foi pensada anteriormente. Embora parecidos, este novo produto é bem diferente. Primeiro porque não é uma tatuagem real, que envolve agulhas que despejam tinta sensível à glicose na pele. E, em segundo lugar, já foi testada em seres humanos. Um estudo que contém a prova de conceito publicado na Analytical Chemistry comprovou a precisão ao medir os níveis de açúcar no sangue em sete voluntários saudáveis.

É claro que ainda há muito trabalho a ser feito para torná-la um dispositivo que pode ser usado em casa a longo prazo, mas um teste de açúcar no sangue sem picadas é certamente bem-vindo.

4546 morrem com diabetes
Morreram em Portugal 4546 pessoas devido à diabetes, segundo o relatório ‘Factos e Números 2014’ publicado pela Direcção-Geral...

Os dados são de Portugal Continental, relativos a 2013, e demonstram um agravamento da doença. Na população entre os 20 e os 79 anos, a prevalência passou de 11,7% em 2009 para 13%. No total, refere o relatório do observatório nacional da diabetes, 3,1 milhões de portugueses têm diabetes ou hiperglicemia.

Em 2013, quase 12 mil pessoas morreram nos hospitais públicos, com a diabetes a representar 25% desta mortalidade hospitalar. A doença incide mais nos homens. No que diz respeito a despesas, o Serviço Nacional de Saúde gastou 226 milhões de euros só com a medicação da doença, dos quais 18 milhões foram suportados pelos doentes.

No total, a diabetes implica despesas entre 1250 milhões a 1500 milhões de euros, sendo a maior parcela a hospitalização (455 milhões). Cada um dos doentes, entre os 20 e os 79 anos, custaram 1694 euros.

Idanha-a-Nova
A Filarmónica Idanhense vai avançar no final de Janeiro com o projecto música para bebés, uma nova área de ensino da música...

"Com esta nova valência, que conta já com mais de uma dezena de inscrições, a Filarmónica Idanhense passa a disponibilizar a todas as faixas etárias a oportunidade de terem uma aprendizagem musical gratuita", refere em comunicado o município de Idanha-a-Nova, no distrito de Castelo Branco.

Numa primeira fase, as crianças irão experimentar o toque do adufe, símbolo maior da tradição musical de Idanha-a-Nova, para, mais tarde, descobrirem instrumentos de sopro e de cordas.

"Esta iniciativa visa sensibilizar os mais pequenos para o universo sonoro e estimular as primeiras aquisições musicais, proporcionando um primeiro contacto com instrumentos", e vai "promover o enriquecimento dos laços naturais entre pais e filhos", lê-se no documento.

Este novo projecto resulta, então, no alargamento da idade dos alunos da Escola de Música da Filarmónica Idanhense, que conta actualmente com 42 crianças e jovens com idades compreendidas entre os seis e os 18 anos.

Imigrante português no Canadá desenvolve
Um professor português de uma universidade canadiana desenvolveu uma vacina contra uma bactéria intestinal em crianças autistas...

"90% das crianças com autismo sofrem de diarreia e de constipações intestinais severas. Muitas usam fraldas ainda aos cinco e seis anos de idade, quando vão para a escola, devido a certas bactérias que existem nos intestinos dessas crianças com autismo", começou por explicar Mário Monteiro, de 48 anos, professor de química da Universidade de Guelph, no sudoeste do Canadá.

Esta solução permite melhorar os cuidados de saúde, já que “o tratamento constante à base de antibióticos trazem outros problemas", salientou o imigrante português, que nasceu em Gouveia, distrito da Guarda, e vive no Canadá desde 1981.

Mário Monteiro disse que a sua equipa de vacinas da Universidade de Guelph está agora a desenvolver medicamentos que podem melhorar a condição das crianças autistas, com uma "nova geração de vacinas", que pode representar "um grande passo contra uma das responsáveis pela acentuação dos sintomas de autismo".

Estão em curso a decorrer ensaios preliminares da vacina, um projecto que já foi saudado por outras organizações da área. Este trabalho já foi reconhecimento pela organização britânica vaccinenation.org em colaboração com a World Vaccine Congress na área das vacinas.

Em 2014, Mário Monteiro foi distinguido por aquele organismo como uma das 50 pessoas mais influentes em termos globais, na área das vacinas. Na lista encontram-se nomes como Bill Gates, fundador da Microsoft, do primeiro-ministro da Índia Shri Narendra Modi, e de Bruce Aylward, coordenador da Organização Mundial de Saúde na reacção ao Ébola na África Ocidental.

"A responsabilidade acrescida (da distinção) é bem vinda. Espero que governos e companhias farmacêuticas estejam mais dispostas a ajudar a ciência ", concluiu. Mário Monteiro é também um dos poucos investigadores de açúcares complexos, existentes nas superfícies das bactérias.

A sua vacina para proteger as pessoas contra a Campylobacter jejuni, umas das principais bactérias que causa doenças intestinais transmitidas por alimentos em termos globais, foi aprovada para testes clínicos nos Estados Unidos, com a primeira fase a iniciar-se em Maio de 2014.

Governo
Os médicos e os enfermeiros não serão abrangidos pelo regime de delegação de competências nos municípios e entidades municipais...

O Conselho de Ministros aprovou o regime de delegação de competências nos municípios e comunidades intermunicipais, através de "contratos interadministrativos" nas áreas da educação, saúde, segurança social e cultura. A implementação é progressiva, com projectos-piloto, através da adesão voluntária dos municípios ou das comunidades intermunicipais.

Poiares Maduro e o secretário de Estado da Administração Local, Leitão Amaro, explicaram, num encontro com jornalistas em Lisboa, que os médicos e os enfermeiros estão fora deste regime, que determina a mudança de quem exerce a entidade patronal, acrescentando que já houve “manifestação de interesse” de alguns municípios ou comunidades intermunicipais nos projectos-piloto da área da saúde.

“Não nos queremos vincular a um prazo. Trabalhamos há vários meses nesta matéria, que é muito complexa, e os projectos-piloto vão sendo encontrados”, disse Poiares Maduro.

O ministro frisou que a descentralização, um “pilar fundamental da reforma do Estado”, não foi feita “para ser implementada depois das eleições” (legislativas), previstas para este ano.

O secretário de Estado da Administração Local disse esperar que este processo seja para continuar. “Até hoje o PS e os seus responsáveis também defenderam a descentralização. Se defendem a descentralização, a medida é para continuar e não para se pôr em causa”, referiu António Leitão Amaro.

Na educação, os governantes reiteraram que os professores também não serão abrangidos pelo regime, à semelhança dos médicos e enfermeiros. Reafirmaram que “há um acordo base” para o financiamento da educação com dez municípios que vão assinar os contratos referentes a projectos-piloto, os quais vão vigorar nos próximos quatro anos lectivos.

Na cultura, os equipamentos com a classificação de “nacional” também não serão contemplados na transferência de competências para os municípios.

O ministro-Adjunto e do Desenvolvimento Regional salientou que a descentralização “não tem nenhuma relação com o processo de requalificação” dos funcionários, os quais, referiu, irão manter “todos os seus direitos e regalias”, mudando apenas a entidade que exerce o poder patronal que passa do Estado para os municípios.

Organização Mundial de Saúde
A Organização Mundial de Saúde expressou optimismo face a indicadores recentes que mostram uma queda nos novos casos de...

Os últimos números recolhidos mostram que a Libéria teve, a semana passada, o menor número de novos casos desde o início de Junho, enquanto a Guiné e a Serra Leoa apresentam o menor número de novos casos desde Agosto.

"O declínio é real, mas isso não significa que a luta tenha terminado", sublinha Tarik Jasarevic, porta-voz da Organização Mundial de Saúde (OMS) à Agência France-Presse, acrescentando, todavia, que se trata "de um primeiro sinal de otimismo" no combate à doença.

No total, 21.296 pessoas foram infectadas com o Ébola desde o início deste surto, há cerca de um ano, tendo 8.429 delas morrido, de acordo com os dados mais recentes.

Os três países da África Ocidental que registaram quase todas as vítimas mortais (à excepção de 15), aumentaram drasticamente o número de leitos disponíveis nos centros de tratamento do Ébola e contam agora com mais de duas camas de tratamento por caso.

Mas, geograficamente, as camas estão distribuídas de forma desigual, pelo que, em algumas áreas, nem todas as pessoas infectadas estão a receber tratamento, reconheceu a OMS.

Assegurar tratamento para todas as pessoas infectadas com o Ébola - um dos vírus mais mortais para o homem - é importante, uma vez que ele aumenta significativamente as hipóteses de sobrevivência.

Enquanto 71% dos infectados com o vírus morrem, a taxa de mortalidade cai para 57% entre os que estão hospitalizados, disse a OMS, acrescentando que o facto de nem todas as mortes pelo vírus serem reportadas significa que nem todos os enterros de corpos altamente infecciosos estão a ser realizados seguindo as devidas normas de segurança, apesar de haver capacidade para isso.

A OMS admitiu ainda que o total de mortes pelo Ébola é, provavelmente muito superior aos valores registados, pois muitas mortes não são notificadas, o que é preocupante também por ser "vital atingir a meta de 100% de enterros seguros", segundo Tarik Jasarevic.

A Libéria, por muito tempo o país mais atingido e aquele que ainda conta com o maior número de mortes (3.538), chegou a registar um pico de mais de 300 casos confirmados por semana nos meses de Agosto e Setembro.

Agora, teve a queda mais evidente no contágio, com apenas oito novos casos durante a semana que antecedeu 11 de Janeiro e sem caso algum nos últimos dois dias da semana, enquanto na Guiné - onde a epidemia teve início em Dezembro de 2013, causando 1.814 mortos - 42 novos casos foram confirmados nos mesmos sete dias.

Na Serra Leoa, que registou o maior número de pessoas infectadas - 10.124 no total, 3.062 das quais morreram - teve 184 novos casos confirmados durante a semana transacta, 59 deles em Freetown.

Ainda segundo a agência das Nações Unidas para a saúde, à data de 11 de Janeiro, haviam sido infectados 843 profissionais de saúde, tendo 500 deles morrido.

Como o Ébola é transmitido pelo contacto directo com fluidos corporais de uma pessoa infectada que apresente sintomas como febre ou vómitos, as pessoas que cuidam dos doentes estão particularmente expostas ao contágio.

Coreia do Norte pode abrir fronteiras a turistas nas próximas semanas

A Coreia do Norte pode reabrir as suas fronteiras aos turistas nas próximas semanas, depois de em Outubro ter proibido a entrada de estrangeiros como medida de propagação do Ébola, informou uma agência de viagem.

Através de um comunicado na sua página de Internet, a agência de viagens com sede na China e especializada na Coreia do Norte, Young Pioneer Tours, afirmou esperar que “a fronteira seja reaberta muito rapidamente nas próximas semanas”.

“Temos trabalhado em colaboração estreita com os nossos colegas na Coreia do Norte sobre da data do levantamento das actuais restrições de viagem devido ao Ébola e regresso à normalidade do turismo da Coreia do Norte”, escreveu a agência citada pela Efe.

O regime de Pyongyang proibiu a entrada de turistas estrangeiros no dia 25 de Outubro e encerrou as suas fronteiras até nova ordem ao turismo estrangeiro por receio da epidemia, tendo impostos 21 dias de quarentena aos estrangeiros que visitem o país por motivos de negócios ou em viagens diplomáticas.

Face às extremas restrições e medidas de quarentena, foram levantadas dúvidas sobre se o país estaria a violar a Convenção de Viena sobre Relações Diplomáticas de 1961, que regula, entre outros assuntos, a imunidade do pessoal diplomático.

A Coreia do Norte é, em condições normais, um dos países mais isolados do mundo com uma dezena de voos internacionais por semana. O regime norte-coreano já tinha encerrado as suas fronteiras durante vários meses em 2003 devido à propagação do Síndrome Respiratório Agudo Severo, conhecido como SARS.

Em 2015
As consultas hospitalares, as consultas ao domicílio e o atendimento em urgência vão custar aos utentes do Serviço Nacional de...

A Administração Central do Sistema de Saúde (ACSS), esclareceu em comunicado que a actualização dos valores das taxas moderadoras são actualizados “no caso de ser negativa a taxa de inflação observada no ano civil anterior e, de acordo com os dados do Instituto Nacional de Estatística (INE), aquela taxa foi de – 0,3% em 2014”.

Assim, de acordo com a actualização para 2015, uma consulta hospitalar de enfermagem ou de outros profissionais de saúde vai ter uma taxa moderadora de 5,15 euros, uma consulta ao domicílio terá uma taxa de 10,30 euros e uma ida às urgências vai custar 20,60 euros.

Boletim de Vigilância Epidemiológica da Gripe
A actividade gripal continuou alta, na segunda semana de Janeiro, entre os dias 05 e 11, tal como a mortalidade por "todas...

O boletim, elaborado semanalmente pelo Instituto Nacional de Saúde Dr. Ricardo Jorge (INSA), refere, no entanto, que a taxa de incidência da síndrome gripal baixou ligeiramente, face à primeira semana, dos 127,7 casos para os 119,7 por cada 100 mil habitantes, embora mantendo-se acima da "zona de actividade basal".

No período analisado, e no que toca a internamentos hospitalares, foram admitidos seis novos casos de gripe nas 19 unidades de cuidados intensivos que reportaram a informação, o que corresponde a uma taxa de admissão por gripe de 3,0%, "superior à que foi estimada" para a primeira semana de Janeiro.

Segundo o boletim, foi identificado o vírus influenza B em quatro doentes e o influenza A em dois. Um dos pacientes com influenza B morreu. O INSA precisa que, dos seis novos doentes internados, cinco tinham doença crónica subjacente e, dos quatro que se conhece o estado vacinal, nenhum estava vacinado contra a gripe.

O boletim adianta que, até à segunda semana de Janeiro, foram analisados laboratorialmente 263 casos de síndrome gripal, tendo sido detectados 20 casos do vírus influenza do subtipo A (H3), "na sua maioria pertencentes ao grupo genético que inclui estirpes diferentes da estirpe vacinal 2014/2015".

O vírus influenza B "continua a ser o predominantemente detectado desde o início da época de vigilância, totalizando 79% dos casos de gripe", assinala o mesmo relatório.

O Sistema Nacional de Vigilância da Gripe foi activado em Outubro de 2014 e funcionará até Maio de 2015.

A Rede Portuguesa de Laboratórios para o Diagnóstico da Gripe é constituída por 16 unidades, na sua maioria de hospitais do continente e das regiões autónomas da Madeira e dos Açores. Compete a esta rede assegurar a detecção e a caracterização dos vírus da gripe que estão na origem dos casos mais graves da doença.

Coordenador dos estudos da Zona de Emissões Reduzidas
O Coordenador dos estudos da Zona de Emissões Reduzidas diz que “no centro de Lisboa a esperança de vida decai 6 meses, por...

No dia em que entra em vigor uma nova limitação no uso de carros anteriores a 2000 no centro de Lisboa, Francisco Ferreira, professor da Universidade Nova de Lisboa, revela à Rádio Renascença que às urgências hospitalares da capital chegam "muito mais crianças em dias de maior poluição” e que no centro de Lisboa a esperança de vida é menor.

“As pessoas têm que perceber que no centro de Lisboa a esperança de vida decai seis meses, por causa dos elevados níveis de poluição que lá temos”. É desta forma que Francisco Ferreira, professor da Universidade Nova de Lisboa defende a terceira fase do plano Zona de Emissões Reduzidas (ZER).

No dia em que a circulação de veículos anteriores da 2000 fica proibida no centro da capital, o docente revela à Rádio Renascença que “já foram feitos estudos onde se chegou à conclusão de que as urgências [de Lisboa] têm muito mais crianças em dias de maior poluição”.

“Um veículo antigo é capaz de poluir cinco vezes mais, às vezes 15, 20 e até 50 vezes mais do que um veículo recente”, sublinha Francisco Ferreira.

Além disso, sublinha, "a zona onde as restrições são maiores está muitíssimo bem servida de metro, de autocarros. E há já um conjunto de programas que permitem deixar o carro, por exemplo, num estacionamento, seja ele fora de Lisboa, seja ele já dentro da cidade e depois utilizar o transporte público”.

Mais 886 do que em 2013
O Instituto Português de Oncologia do Porto recebeu no último ano 9.329 dádivas de sangue, mais 886 do que em 2013, um aumento...

Também o número de pessoas que doaram sangue pela primeira vez no IPO do Porto cresceu de 1.640 para 2.080, mais 440 novos dadores, um aumento de 27%. Ao longo do ano o IPO do Porto desenvolve um conjunto de acções de apelo à dádiva de sangue. Em 2014, o dia nacional e o dia mundial do dador de sangue, o período de verão, o dia de são Martinho e a época de natal foram “momentos chave”.

O presidente do conselho de administração considera que “a dádiva de sangue é um pilar do IPO-Porto. Os doentes precisam frequentemente de transfusões, pelo que a aposta na sustentabilidade das dádivas está no centro da nossa actuação.

Graças à solidariedade e coragem dos que se dirigem ao IPO-Porto para doar sangue, temos conseguido manter as nossas reservas num nível muito satisfatório”. No IPO do Porto, a recolha decorre de segunda a sexta, entre as 8h30 e as 19h, e ao sábado, das 8h30 às 12h30.

Páginas