Na 3ª feira
A Direção-Geral da Saúde prevê que na terça-feira Portugal Continental seja influenciado por uma massa de ar com origem no...

“Este fenómeno natural poderá afetar a qualidade do ar ambiente, estimando-se que possa contribuir para um aumento das concentrações de partículas em suspensão nas regiões Centro e sul do país (Alentejo e Algarve)”, refere uma nota divulgada no site da Direção-Geral da Saúde (DGS).

Durante a ocorrência destes episódios, a DGS recomenda que sejam evitados esforços prolongados, limitando a atividade física ao ar livre. Crianças, idosos e doentes com problemas respiratórios ou cardiovasculares devem ainda permanecer dentro dos edifícios com as janelas fechadas.

Já noutras ocasiões a DGS tem explicado que, em Portugal, durante os meses de primavera e de verão, há com maior frequência a presença de partículas na atmosfera provenientes das zonas áridas do Norte de África, nomeadamente dos desertos do Sahara e Sahel, sendo a maioria destas partículas de origem natural.

Desde muito cedo
O consumo excessivo de álcool é uma ameaça à saúde pública mundial, segundo a Organização Mundial de

Cada vez mais assiste-se ao início do consumo de álcool em idades muito precoces (13 anos), na generalização do consumo excessivo por parte das raparigas e na adopção muito frequente do consumo tipo binge drinking (mais conhecido por bebedeira). O consumo tipo binge drinking constitui um padrão de consumo com consequências muito graves, em que para além do risco de acidente de viação, existe também o risco de violência (homicídios, roubos, violência sexual), de queda, de sexo não seguro, e sabe-se que as células cerebrais podem ficar danificadas para sempre.

Álcool é a droga legal com maior dependência
As drogas ditas legais são, sem sombra de dúvida, as mais frequentes dependências, constituindo-se o álcool a principal e mais prevalente.

De acordo com a nova lei do álcool, que entrou em vigor a partir de 1 de maio de 2015, o consumo e a venda de bebidas alcoólicas deverão ser proibidas em postos de combustível e, depois da meia-noite, em qualquer estabelecimento que não seja de restauração e bebidas. Esta lei permite o consumo de álcool apenas a indivíduos a partir dos 18 anos da idade.

As restrições da venda álcool a menores de idade abrangem, porém, apenas as bebidas de elevado teor de álcool, as bebidas espirituosas. O consumo de vinho e cervejas continua a não ser proibido a jovens a partir dos 16 anos.

Nova lei proíbe venda em postos de combustível
A nova legislação alarga ainda a proibição de venda a postos de combustível e a "qualquer estabelecimento" entre as 00h00 e as 08h00, com excepção dos estabelecimentos de restauração e/ou bebidas e dos estabelecimentos de diversão noturna.

A nova lei passa também a prever a obrigatoriedade de venda de bebidas alcoólicas em recipiente de "material leve e não contundente" em salas de espectáculo, incluindo arraiais populares, concertos musicais ou festas académicas. Uma obrigatoriedade que não se aplica a recintos onde simultaneamente se desenvolvam actividades de restauração ou de bebidas, como casas de fado, café-teatro e casinos.

O decreto de lei publicado prevê ainda uma maior intervenção local da ASAE, PSP e GNR que poderão determinar "o encerramento imediato e provisório do estabelecimento". Estão ainda previstas sanções acessórias que passam pela "interdição, até um período de dois anos, do exercício da actividade directamente relacionada com a infracção praticada".

Mortes violentas relacionadas com consumo de álcool
Estudos dizem que as mortes violentas particularmente o suicídio e homicídio, estão mais fortemente correlacionadas com os consumos de álcool do que com as drogas ilícitas, contudo paradoxalmente existe mais medo social das drogas do que do álcool.

Quem já não ouviu dizer que o álcool é uma droga? Mas, ainda assim, muitos não encaram o acto de beber como um ato de “pôr droga no nosso organismo”. É importante que as pessoas compreendam que o abuso de álcool prejudica o sistema nervoso central e periférico, assim como a sua capacidade de julgamento. O alcoolismo pode ser apenas a “face visível” de um problema ainda mais sério e profundo. As pessoas podem recorrer-lhe para lidar com dificuldades pessoais ou preocupações. Deste modo, o álcool frequentemente não é o problema, mas o resultado da incapacidade do indivíduo para lidar eficazmente com as suas dificuldades (na escola, no trabalho, na casamento e nas finanças), ou uma combinação de vários problemas. O álcool é encarado como um meio de lidar com GAPsi-FCUL ou escapar a sentimentos de desesperança referentes à impossibilidade de solucionar os outros problemas.

Não existem soluções mágicas e rápidas, tal como cada indivíduo não ficou dependente/doente de álcool ou drogas em duas semanas, também não se recuperará em duas semanas. É um processo que vai demorar muito tempo.

Muitos são os caminhos para a recuperação. O modelo de auto ajuda é um caminho que tem anos de experiência, tradição e resultados. Esta situação deve merecer também a atenção das autoridades de Saúde, da Educação e dos pais.

Sites de interesse:
http://www.linhadagua.net
http://www.samtratamento.com/

 


Andreia Eunice Pinto Magina
Enfermeira Especialista Em Saúde Mental E Psiquiatria
UCC Aveiro Norte
ACeS Entre Douro E Vouga Ii - Aveiro Norte

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Nota: 
As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico, Enfermeiro e/ou Farmacêutico.
Bastonário da Ordem dos Médicos Dentistas
O Executivo Municipal da Câmara do Porto decidiu atribuir a Medalha Municipal de Mérito Grau Ouro ao bastonário da Ordem dos...

A cerimónia de entrega da Medalha de Ouro está marcada para esta quinta-feira, 9 de julho, às 18h30, na Casa do Roseiral, nos Jardins do Palácio de Cristal, no Porto.

A Medalha de Ouro da cidade do Porto distingue os cidadãos e instituições que se destacam pelos seus méritos pessoais ou feitos cívicos.

Orlando Monteiro da Silva confessa que “é com surpresa e também com uma grande honra que recebo a Medalha de Ouro da minha cidade, à qual também está muito ligada a medicina dentária porque a OMD tem sede no Porto, desde o tempo da Associação de Profissionais da Medicina Dentária, em 1991, e até antes, quando a profissão ainda não estava organizada. Vejo a atribuição da Medalha de Ouro como uma homenagem a todos os que trabalham em prol da saúde oral. É uma Medalha que recebo em nome de todos os meus colegas médicos dentistas e também de todos os que trabalham na Ordem dos Médicos Dentistas (OMD).”

Orlando Monteiro da Silva nasceu e vive no Porto e é licenciado em Medicina Dentária pela Faculdade de Medicina Dentária da Universidade do Porto.

Foi presidente da Federação Dentária Internacional - FDI World Dental Federation entre 2011 e 2013, e previamente tinha sido presidente do Conselho Europeu dos Médicos Dentistas, com sede em Bruxelas.

É membro honorário da ADA – American Dental Association e membro de honra do Consejo General de Dentistas de España.

Fluente em inglês, francês, espanhol e alemão, em 2004, quando foi eleito para o council da Federação Dentária Internacional promoveu ativamente a adesão à FDI de Timor-Leste, Angola e Guiné-Bissau, acopladas com a criação da Associação Dentária Lusófona, da qual é cofundador.

Em fevereiro de 2014, o bastonário da OMD foi reeleito para um segundo mandato como presidente do Conselho Nacional das Ordens Profissionais (CNOP), é conselheiro do CES - Conselho Económico e Social Português e Fellow do Colégio Internacional de Dentistas (International College of Dentists).

No ano passado, Orlando Monteiro da Silva recebeu o título de Doutor Honoris Causa, pela Universidade do Porto.

Estudo revela
As crianças portuguesas entre os sete e os nove anos estão cada vez mais sedentárias, o que constitui um elevado risco para a...

O estudo foi desenvolvido por uma equipa de investigadores do Centro de Investigação em Antropologia e Saúde (CIAS) da Universidade de Coimbra, tendo as conclusões apontado para um maior sedentarismo nas crianças naquela faixa etária, resultados que a coordenadora da investigação, Cristina Padez, considera como "assustadores", devendo, por isso, os responsáveis políticos criar uma estratégia para combater este problema.

A pesquisa, financiada pela Fundação para a Ciência e Tecnologia (FCT), envolveu 9.032 crianças de escolas de todo o país e foi apresentada na conferência da International Society of Behavioral Nutrition and Physical Activity, em Edimburgo, na Escócia, no passado mês de junho, adianta um comunicado.

Os investigadores, que tiveram como referência o limite estipulado pela Academia Americana de Pediatria (em que as crianças não devem ultrapassar duas horas por dia a ver televisão), compararam os comportamentos sedentários das crianças portuguesas entre 2002 e 2009, por nível socioeconómico dos pais.

A investigadora adiantou que as conclusões do estudo apontam para o facto de o número de crianças que vê televisão mais de duas horas por dia ter aumentado 12% durante a semana, 15% ao sábado e 17% ao domingo entre 2002 e 2009.

“As crianças cujos pais têm baixo nível de instrução são as que passam mais tempo a ver televisão”, adiantou Cristina Padez, frisando que, no que diz respeito ao uso do computador, "a situação piora”.

“Enquanto em 2002, as crianças pobres praticamente não utilizavam o computador, em 2009, cerca de 19% destes miúdos gastou mais de duas horas por dia no computador, refletindo o ‘efeito Magalhães’, em resultado da estratégia do Governo de atribuir estes dispositivos [computadores] aos alunos do ensino básico”, sublinhou a investigadora.

No que diz respeito à prática de desporto após o período escolar, a pesquisa revelou que “só metade das crianças é que tem atividade física fora da escola, sendo que, nos níveis socioeconómicos mais desfavorecidos, a percentagem de crianças que não pratica desporto disparou, passando de 36% (em 2002) para 80% (em 2009).

Na sequência das conclusões do estudo, a investigadora Cristina Valdez alertou para o facto de estes comportamentos virem a determinar os hábitos na vida adulta.

“Por isso, os responsáveis políticos devem criar uma estratégia para combater o sedentarismo infantil, caso contrário, iremos ter adultos com graves problemas de saúde, com custos socioeconómicos muito elevados”.

Doença de Fabry
Chama-se doença de Fabry. É rara, incurável e transmite-se de pais para filhos. Pode tirar 20 anos de vida aos homens e dez às...

Em 1650, a Europa lutava contra a varíola e um casal de uma plácida freguesia de Guimarães com 1500 habitantes, S. Clemente de Sande, estava longe de imaginar que era portador da doença de Fabry, cuja maioria dos casos ainda hoje pode estar por detetar, refere o Jornal de Notícias.

Como é que o casal contraiu a doença é uma incógnita, mas sabe-se que são a origem comum de 16 das 18 famílias que hoje têm Fabry. Não é contagiosa e está nas células, nomeadamente na deficiência da enzima "a-galactosidase". Só no Hospital de Guimarães existem quase 150 casos detetados, 20 dos quais nas últimas duas semanas.

Instituto de Medicina Molecular de Lisboa
O Laboratório de Biologia Química e Biotecnologia Farmacêutica do Instituto de Medicina Molecular de Lisboa vai coordenar uma...

O projeto, segundo o Sapo, tem como finalidade a criação de uma nova classe de moléculas, impulsionando e conjugando a ação dos fármacos oncológicos e dos anticorpos, com o intuito de melhor direcionar os medicamentos no combate às células cancerígenas.

Gonçalo Bernardes, coordenador do projeto, refere que a pesquisa pretende encontrar uma solução para contornar os atuais obstáculos que impedem os medicamentos de “distinguir a célula saudável de uma célula cancerígena".

A nova terapia permitirá aumentar a concentração dos compostos tóxicos no tumor sem provocar danos às células saudáveis, aumentando também a eficácia do tratamento e o combate às células cancerígenas.

A equipa será constituída por dezenas de investigadores de diferentes instituições académicas e laboratórios.

“Cochrane”
A Ordem dos Enfermeiros deverá integrar a “Cochrane”, uma rede internacional com mais de 100 países que é uma referência...

A decisão foi comunicada sexta-feira em Coimbra ao Bastonário da Ordem dos Enfermeiros (OE), Enfº Germano Couto, pelo Prof. Doutor Vaz Carneiro, Diretor do Centro de Estudos de Medicina Baseada na Evidência da Faculdade de Medicina de Lisboa, que o responsável pelo Centro Colaborador Português da Rede Cochrane Iberoamericana.

O convite será formalizado em breve, no sentido de a OE criar um grupo de investigadores para integrar a organização, que está estruturada numa rede internacional com mais de 28 000 colaboradores em mais de 100 países.

O objetivo da organização é colaborar com profissionais de saúde, doentes, gestores/administradores e responsáveis políticos, na tomada de decisões em saúde através da elaboração, atualização e promoção de revisões sistemáticas da literatura (as chamadas Cochrane Reviews).

O Prof. Doutor Vaz Carneiro participou sexta-feira em Coimbra, com o Enfº Germano Couto, numa tertúlia intitulada “Futuro (d)(n)(a) evidência”, integrada no evento “Conversas na Ordem” da Secção Regional do Centro (SRC).

De acordo com aquele responsável, o trabalho a que se dedica a rede é a uma investigação secundária, em que seleciona os estudos de saúde, entre os milhares que diariamente são publicados, e que se baseiam na melhor evidência científica.

O Bastonário referiu que ao longo da sua existência a Ordem dos Enfermeiros procurou colaborar na edificação da enfermagem através da evidência científica.

“A Ordem dos Enfermeiros quer ser inovadora, mas acima de tudo quer estar ao lado do cidadão, para que receba os cuidados que realmente merece, e não seja apenas contabilizado estatisticamente pelo número de consultas, de cirurgias ou de internamentos”, observou o Enfº Germano Couto.

A avaliação deve ser feita em função dos ganhos em saúde, acrescentou, frisando que a Ordem dos Enfermeiros se orgulha de ter dado o primeiro passo para a mudança do modelo de financiamento das instituições segundo esses critérios, e que em breve será objeto de experiências piloto em alguns serviços.

O Bastonário da OE referiu que a investigação na prática clínica em enfermagem ainda é escassa, mas que tem de se tornar uma necessidade para o profissional de saúde.

“O enfermeiro cada vez mais necessita de evidência científica”, afirmou, realçando que a ciência se baseia na metodologia, sistematização e rigor dos dados que busca.

“Conversas na Ordem”, uma iniciativa da Secção Regional do Centro da Ordem dos Enfermeiros, tem como objetivo promover a reflexão informal sobre assuntos de interesse nacional e que tenham impacto na saúde e na vida dos cidadãos.

Nelas já participaram o então Bastonário da Ordem dos Advogados, Dr. Marinho e Pinto, o presidente da Entidade Reguladora da Saúde, Dr. Jorge Simões, o fundador do Serviço Nacional de Saúde (SNS), Dr. António Arnaut, e o presidente da Associação Nacional de Municípios Portugueses (ANMP), Dr. Manuel Machado.

Pode visualizar a gravação da tertúlia aqui:

 

Instituto Português do Mar e da Atmosfera
Todas as regiões do país, com exceção de Ponta Delgada e Santa Cruz das Flores nos Açores, apresentam hoje risco muito alto de...

De acordo com o Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA), Aveiro, Beja, Braga, Bragança, Castelo Branco, Coimbra, Évora, Faro, Funchal, Guarda, Leiria, Lisboa, Penhas Douradas, Porto, Portalegre, Porto Santo, Sagres, Santarém, Setúbal, Sines, Viana do Castelo, Viseu, Vila Real, Horta e Angra do Heroísmo estão hoje com risco muito elevado de exposição à radiação ultravioleta (UV).

O IPMA indica que Ponta Delgada e Santa Cruz das Flores apresentam hoje níveis moderados de exposição à radiação UV.

Para as regiões com níveis muito altos e altos, o IPMA recomenda o uso de óculos de sol com filtro UV, chapéu, ‘t-shirt’, guarda-sol, protetor solar e evitar a exposição das crianças ao sol.

O IPMA prevê para hoje no continente céu pouco nublado ou limpo, apresentando períodos de maior nebulosidade no litoral das regiões norte e centro até ao início da manhã, e vento em geral fraco do quadrante oeste, soprando moderado de noroeste no litoral oeste, em especial durante a tarde.

Está também prevista neblina ou nevoeiro matinal em alguns locais no litoral norte e centro e pequena subida da temperatura máxima.

Em Lisboa as temperaturas vão variar entre 16 e 31 graus Celsius, no Porto entre 14 e 23, em Bragança entre 16 e 35, em Viseu entre 15 e 33, em Coimbra entre 13 e 31, na Guarda entre 17 e 34, em Castelo Branco entre 18 e 37, em Portalegre entre 20 e 37, em Évora entre 14 e 39, em Beja entre 15 e 39, em Santarém entre 14 e 34 e em Faro entre 23 e 31.

Instituto Português do Mar e da Atmosfera
Oito concelhos dos distritos de Santarém, Castelo Branco, Coimbra e Guarda apresentam hoje risco máximo de incêndio, segundo...

De acordo com o Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA), em risco máximo de incêndio estão os concelhos de Mação e Sardoal (Santarém), Vila de Rei, Sertã e Oleiros (Castelo Branco), Pampilhosa da Serra (Coimbra, Guarda e Sabugal (Guarda).

O IPMA colocou também em risco elevado e muito elevado de incêndio vários concelhos dos distritos de todos os distritos de Portugal continental (18).

O risco de incêndio determinado pelo IPMA engloba cinco níveis, que podem variar entre reduzido e máximo.

O cálculo é feito com base nos valores observados às 13:00 em cada dia relativamente à temperatura do ar, humidade relativa, velocidade do vento e quantidade de precipitação nas últimas 24 horas.

A Autoridade Nacional de Proteção Civil registou no domingo incêndios que foram combatidos por 2.519 operacionais, com o auxílio de 653 meios terrestres e 41 aéreos.

O IPMA colocou os distritos da Guarda, Castelo Branco, Portalegre, Évora e Beja sob aviso amarelo entre as 09:00 de hoje e as 21:00 de terça-feira devido à persistência de valores elevados das temperaturas máximas.

O aviso amarelo é emitido pelo IPMA sempre que existe uma situação de risco para determinadas atividades que dependem do estado do tempo.

O IPMA prevê para hoje no continente céu pouco nublado ou limpo, apresentando períodos de maior nebulosidade no litoral das regiões norte e centro até ao início da manhã, e vento em geral fraco do quadrante oeste, soprando moderado de noroeste no litoral oeste, em especial durante a tarde.

Está também prevista neblina ou nevoeiro matinal em alguns locais no litoral norte e centro e pequena subida da temperatura máxima.

Em Lisboa as temperaturas vão variar entre 16 e 31 graus Celsius, no Porto entre 14 e 23, em Bragança entre 16 e 35, em Viseu entre 15 e 33, em Coimbra entre 13 e 31, na Guarda entre 17 e 34, em Castelo Branco entre 18 e 37, em Portalegre entre 20 e 37, em Évora entre 14 e 39, em Beja entre 15 e 39, em Santarém entre 14 e 34 e em Faro entre 23 e 31.

Prémio Maria José Nogueira Pinto
Um projeto da Alzheimer Portugal que explica às crianças o que são as demências e como devem lidar com os familiares com este...

O “Memo e Kelembra nas Escolas” nasceu da necessidade de consciencializar a população para a problemática das demências, tendo como destinatários os alunos do ensino básico, os “futuros cuidadores” destes doentes.

Em declarações, a vice-presidente da Alzheimer Portugal, Leonor Guimarães, explicou que o projeto visa sensibilizar as crianças para a importância de apoiar os seus avós com demência e promover a intergeracionalidade.

O projeto explica de forma simples às crianças o que são as demências, recorrendo a uma representação teatral baseada no livro “O pequeno elefante Memo”, que aborda questões como “Quais os primeiros sinais?”, “O que são as demências?”, “O que se passa com o meu avô?”, “Enquanto neto como posso ajudar?”, “Dar mimos ajuda?”.

Até agora, já foram abrangidos 3.429 alunos de 19 escolas do país.

Para Leonor Guimarães, esta é uma forma de contribuir para “a sensibilização da sociedade, através dos mais novos, para um gravíssimo problema” que afeta 182 mil pessoas em Portugal.

O júri do prémio, presidido por Maria de Belém Roseira, considerou que este projeto é o que melhor corresponde ao conceito “socialmente responsável na comunidade em que nos inserimos”, máxima defendida por Maria José Nogueira Pinto.

Esta distinção foi recebida com “enormíssima emoção” por Leonor Guimarães, conforme contou.

“Um prémio desta envergadura é sempre muito bem-vindo numa associação sem fins lucrativos, que vive com imensas dificuldades para chegar a todos o projetos que quer implementar no terreno”, sublinhou.

Mas, para Leonor Guimarães, esta distinção tem, “acima de tudo”, um valor sentimental: “homenageia uma grande mulher que tive a honra e a felicidade de conhecer e que foi para mim sempre um exemplo de como se deve estar no mundo e em sociedade”.

Também tem o “efeito muito positivo” de dar uma “visibilidade maior” ao trabalho da associação e, principalmente, à problemática das demências em Portugal.

O júri atribuiu ainda Menções Honrosas a quatro projetos: “Mentes Brilhantes”, da Fundação Assistência, Desenvolvimento e Formação Profissional, “Escola Virtual de Língua Gestual Portuguesa”, da Associação de Surdos do Porto, “Música nos Hospitais” da Associação Portuguesa de Música nos Hospitais e Instituições de Solidariedade, e “Casa em Ordem” do Serviço Jesuíta aos Refugiados.

Concorreram à terceira edição do Prémio Maria José Nogueira Pinto em Responsabilidade Social 107 projetos de instituições particulares de solidariedade social de todo o país.

O galardão, com um valor de 10.000 euros para o primeiro prémio e de 1.000 euros para cada uma das Menções Honrosas, pretende ser “um incentivo ao reconhecimento do que se faz de bem em Portugal na área da responsabilidade social”, refere a organização.

O prémio, que é entregue hoje numa cerimónia em Lisboa, foi instituído em 2012 pela MSD.

Ordem dos Médicos
A Ordem dos Médicos vai propor ao parlamento uma alteração à lei da amamentação que permita que todas as mães tenham direito a...

Depois dos polémicos casos de mulheres forçadas a fazer prova de amamentação e tendo em conta a necessidade de incentivar a natalidade, o bastonário da Ordem enviou a todos os grupos parlamentares uma carta em que sugere dispensa para amamentação até aos três anos dos bebés, independentemente de as mulheres amamentarem ou não.

“A iniciativa partiu da evidência de que a legislação que concede o direito à amamentação das mulheres levanta alguns problemas e é geradora de algumas desigualdades entre as mulheres. Abusivamente algumas instituições exigiam a demonstração no local de que ainda tinham leite para amamentar, uma comprovação feita violando a lei. E urge evitar que situações dessas se repitam no futuro”, declarou o bastonário José Manuel Silva.

O bastonário lembra ainda que muitas instituições exigem, depois de a criança completar um ano de idade, a apresentação de um atestado médico que comprove que a mulher ainda amamenta, sendo que nenhum dos métodos a que o médico pode recorrer é “100% inequívoco”.

Para a Ordem dos Médicos, mais do que apenas privilegiar as mães que podem continuar a amamentar, deve “privilegiar-se a relação mãe/criança e permitir maior tempo de contacto entre a mãe e o filho”.

“É importante definir em lei algumas medidas que sejam favorecedoras e estimuladoras da maternidade e deem direitos jurídicos à mãe. A Ordem considera que todas as mães devem ter a concessão de duas horas do seu horário de trabalho para a relação mãe/criança, independentemente de estarem ou não a amamentar, até aos três anos, altura em que o sistema imunológico da criança está mais desenvolvido”, explicou José Manuel Silva.

Segundo o bastonário, esta proposta resolve “vários problemas e dá um sinal positivo de estímulo à natalidade”.

Um dos problemas que ficava ultrapassado era o da pressão e custos sobre os serviços de saúde, na medida em que se reduziria “a carga burocrática dos atestados”.

Apesar de reconhecer que será difícil concretizar esta proposta na atual legislatura, José Manuel Silva diz que haverá sempre alguma continuidade nos grupos parlamentares, que poderão desde já começar a analisar estas sugestões, além de que a proposta pode ser também discutida como tema de campanha eleitoral.

Vencedores serão conhecidos em outubro
A segunda edição do Prémio João Cordeiro – Inovação em Farmácia, promovido pela Associação Nacional das Farmácias, conta com um...

As novas categorias de Responsabilidade Social e Comunicação tiveram, cada uma delas, seis candidaturas. Os projetos vencedores serão conhecidos em outubro.

O principal objetivo passa por apoiar projetos originais no âmbito da intervenção e do conhecimento em Saúde, que incentivem à inovação e desenvolvimento nas farmácias portuguesas.

Na categoria “Responsabilidade Social” pretende-se reconhecer projetos ou iniciativas de intervenção social nas Farmácias. Relativamente ao prémio para a “Comunicação Social”, o objetivo é premiar trabalhos publicados na imprensa, rádio, televisão ou meios digitais que tenham como tema, ou um dos temas principais, o papel das farmácias e o que delas espera a sociedade portuguesa.

Os trabalhos selecionados serão avaliados por um júri presidido por Diogo de Lucena e composto por um conjunto de personalidades de relevo em várias áreas, sobretudo atentas às questões do empreendedorismo e inovação.

Ao atribuir ao Prémio o nome de João Cordeiro, a Associação Nacional das Farmácias (ANF) presta homenagem à visão empreendedora do líder histórico das farmácias, para que o seu exemplo seja um estímulo ao desenvolvimento do setor.

Mais informações em:
www.premiojoaocordeiro.pt

Um problema bem atual
A gravidez na adolescência mantém-se um problema presente na sociedade atual, não existindo predefin
Duas raparigas adolescentes

Podemos indicar como prováveis causas a necessidade urgente de o adolescente se afirmar na sociedade, o facto de não conhecer a sua fisiologia no que diz respeito à reprodução, a não utilização de contraceção por falta de informação, inconsciência ou medo de reprimendas por parte dos pais, ou o seu uso incorreto.

No entanto, temos também como fatores de risco que influenciam o início precoce da atividade sexual, que acarretam por sua vez gravidezes na adolescência, o abuso do álcool e de drogas ilícitas, a permissividade no que diz respeito a saídas com o grupo de pares, e o abandono escolar devido ao insucesso.

Mas no final de tudo, o que mais interessa é intervir e prevenir!

A gravidez na adolescência, por norma, não é um ato programado e pode desde logo intervir negativamente na vida da rapariga, provocando diversas consequências. O facto de se encontrar grávida vai mudar todas as suas rotinas, pode interferir com a continuidade dos seus estudos, pode refletir-se na dificuldade em arranjar emprego, e pode criar conflitos com os seus familiares e amigos.

Consequências físicas e psicológicas

A grávida adolescente não se encontra psicologicamente preparada para uma tão grande responsabilidade, o que lhe pode trazer sentimentos de medo, de insegurança ou depressivos.

Quando analisada a situação já com uma gravidez instalada temos também que ter em conta as suas consequências para a mãe e para o bebé. Uma gravidez na adolescência pode trazer consequências à gestante, e entre elas podem encontrar-se:

  • alterações hematológicas;
  • tensão arterial elevada durante a gravidez;
  • sistema emocional descontrolado;
  • dificuldade no trabalho de parto, sendo provável a necessidade de uma cesariana (intervenção cirúrgica) devido às condições físicas e psicológicas da grávida.

No que diz respeito à criança que irá nascer, deve ter-se em conta que:

  • o recém-nascido pode nascer com baixo peso;
  • poderão existir dificuldades na vinculação afetiva;
  • poderão surgir maus tratos e negligência;
  • poderão surgir problemas comportamentais.

Como tal, existe uma necessidade efetiva de implementação de métodos para a prevenção desta situação, entre eles:

  • Criar um ambiente familiar de confiança mútua;
  • Difundir a informação sobre as consultas de planeamento familiar nos cuidados de saúde primários;
  • Informar sobre contracepção, e como se usam corretamente os contracetivos;
  • Esclarecer todas as dúvidas relativamente à sexualidade, em especial a maneira como se engravida;
  • Evitar desvalorizar o conceito de vida sexual às crianças, não fazer deste assunto, em casa, um tema tabu;
  • Desmistificar ideias incutidas pelos grupos de pares;
  • Incutir no adolescente que tudo na sua vida tem um tempo certo para acontecer, em especial o início da sua atividade sexual;

Contracetivos à disposição nas unidades de cuidados de saúde primários

Existem no mercado vários métodos contracetivos, disponíveis nas Unidades de Saúde dos Cuidados de Saúde Primários, entre eles, a pílula, o anel vaginal, o implante, os sistemas intrauterinos, os adesivos contracetivos e o preservativo.

Qualquer um dos métodos se pode adaptar a uma adolescente, no entanto esta deve procurar a sua equipa de saúde para se poder aconselhar e usar o método mais adequado à situação. É de valorizar nestas informações que os métodos naturais, como o coito interrompido, a avaliação do muco cervical, a avaliação da temperatura basal e o calendário, não são de todo métodos seguros para adolescentes, pelo que não devem ser utilizados para prevenir gravidezes.

A pílula do dia seguinte, utilizada até 72 horas após a relação sexual, e a interrupção voluntária da gravidez, até às 10 semanas de gestação, são situações que também poderão ser utilizadas, mas nunca como métodos de contraceção. Ambas as situações provocam alterações no organismo da mulher, pelo que deverão ser utilizadas só como último recurso para resolução da situação, por exemplo se houver rompimento do preservativo ou em caso de abuso sexual, e nunca como prevenção.

Se, mesmo assim, a gravidez acontecer, temos que ter em conta que a grávida ainda é uma criança, e que precisa de um apoio multidisciplinar efetivo. Necessita de uma vigilância pré-natal apertada, um acompanhamento terapêutico e psicológico incisivo, e muito apoio dos seus pais e dos seus amigos e da sua equipa de saúde.

Ajuda disponível na Unidade de Saúde

Qualquer esclarecimento ou informação a adolescente pode dirigir-se à sua Unidade de Saúde e falar com o seu enfermeiro de família e com o seu médico de família, ou consultar a informação disponível nos seguintes sites:

Existem dados nacionais que indicam que a contracepção hormonal em associação com o preservativo tem vindo a aumentar, o que faz com que se depreenda que a consciencialização para a prevenção da gravidez e para a prevenção das Infeções Sexualmente Transmissíveis tem vindo a aumentar. Denota-se também que o número de grávidas adolescentes tem diminuído de uma forma gradual, assim como a interrupção da gravidez nessas idades.

Referências bibliográficas:
- Avery L., Lazdane G. What do we know about sexual and reproductive health of adolescents in Europe? Eur J Contracept Health Care. 2010 Dec: 15 Suppl2:S54-66
- Position paper on mainstreaming adolescent pregnancy in efforts to make pregnancy safer. Geneva, World Health Organization, 2010
- 4º Inquérito Nacional de Saúde 2005-2006. Instituto Nacional de Estatística
- Consenso sobre contracepção 2011. Disponível em http://www.spdc.pt

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Nota: 
As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico, Enfermeiro e/ou Farmacêutico.
Especialista afirma
Um novo tratamento para o cancro, baseado na ativação do sistema imunológico, através de moléculas biológicas, tem &quot...

"Estes tratamentos são uma grande revolução e estão indicados para cancros mais avançados, pois para cancros em fases iniciais temos outras alternativas", disse o vice diretor do Instituto de Medicina Molecular (IMM).

Bruno Silva Santos avançou que o tratamento, na área da imunoterapia, chamado pembrolizumab, vai estar disponível em Portugal a partir deste mês e "é necessário que o Sistema Nacional de Saúde tenha dinheiro para comparticipar", uma decisão que "tem de ser tomada ao mais alto nível nos vários hospitais", pois é "realmente caro", custando cerca de 100 mil euros.

Já o ipilimumab, o outro tratamento que segue o mesmo princípio, já está aprovado nos EUA e na Europa e é usado em Portugal para o melanoma metastático e "é impressionante o efeito que essa molécula teve", acrescentou.

O investigador falava a propósito de um encontro marcado para sábado, na Fundação Champalimaud, em Lisboa, para informar profissionais ligados à investigação pré-clínica e à prática clínica acerca do avanço desta alternativa.

"Trata-se de anticorpos, moléculas biológicas produzidas por células vivas", diferentes dos tratamentos feitos com drogas químicas, como a quimioterapia, e que começaram por ser usadas no tratamento do melanoma metastático, referiu.

No último ano, os resultados foram alargados a outros tipos de cancro, incluindo o do pulmão, e atualmente decorrem ensaios clínicos para perceber em que cancros sólidos estes anticorpos têm resultados mais interessantes.

"O que eles fazem é remover o travão que impede que o sistema imunitário, neste caso os linfócitos T, esteja ativamente a combater o cancro", explicou, e o objetivo é "reverter o processo em que o sistema imunitário está a perder a batalha para o cancro".

Até agora, tentava-se focar a luta nas células cancerígenas, eliminando-as com quimioterapia, radioterapia ou com cirurgia, mas em muitos casos os cancros são resistentes a estas terapias.

Para poder receber este tratamento, o doente não pode estar demasiado debilitado ou ter doenças autoimunes.

"Se tivermos um tumor em estadio 1 e 2, os estados iniciais, ainda são relativamente fáceis [de ser] alvejados pelos outros tratamentos mais baratos, mais estabelecidos na clínica e de mais fácil acesso", enquanto a imunoterapia "surge para os estadios 3 e 4 que são casos mais avançados".

E para o cancro do pulmão, "tipicamente induzido pelo fumo do tabaco, este tratamento pode dar uma nova esperança", realçou o responsável do IMM, um dos especialistas a participar no encontro.

Acerca do valor do novo tratamento, Bruno Silva Santos defendeu ser necessário fazer as contas ao custo dos outros tratamentos, nomeadamente quando se prolongam por vários anos.

"Os locais credenciados para tratamentos médicos de saúde têm todos e por igual acesso a este tratamento, depois é a questão de quem é que consegue pagar", admitiu.

Perante a taxa de sucesso entre 50% e 60% apresentada pela imunoterapia, os investigadores procuram "biomarcadores, parâmetros biológicos, que permitam prever a resposta dos doentes para otimizar os recursos".

Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge
Portugal teve oito casos de suspeita de ébola e já este ano dois casos suspeitos de Síndrome Respiratória do Médio Oriente ...

Os dados foram salientados no âmbito de um simulacro organizado pelo Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge, em Lisboa, com a participação do Grupo de Intervenção de Proteção e Socorro (GIPS) da GNR, duas entidades especialistas em ameaças com origem biológica.

A ação decorreu inserida num seminário do Instituto sobre equipamento de proteção individual, na intervenção em situações de origem nuclear, radiológica e biológica e química. Os elementos do GIPS mostraram como agir no caso de ser detetado um agente potencialmente perigoso, desde o conhecimento de que tipo de produto se trata, à descontaminação e ao transporte.

O comandante do GIPS, Luís Rego, garantiu que o material de deteção, identificação e transporte de um potencial vírus - por exemplo, os fatos e outros equipamentos usados - são o que de mais eficiente existe no mundo. E deu um exemplo desse uso: “no caso de um morto, vítima de ébola, somos nós quem faz a descontaminação do corpo e de tudo o que esteja relacionado com ele”.

O seminário foi organizado pela Unidade de Resposta a Emergências e Biopreparação do Departamento de Doenças Infecciosas do Instituto Ricardo Jorge, cuja coordenadora, Sofia Núncio, garantiu que Portugal está preparado e tem meios para fazer face a qualquer ameaça.

O Instituto – salientou - está preparado para detetar todos os tipos de bactérias, vírus ou toxinas classificadas como potenciais armas biológicas. No país, disse, tomam-se todas as precauções, “até mais do que as necessárias”, a todos os níveis, e o sistema de segurança “é dos mais rígidos”.

Sofia Núncio lembrou que entidades de referência estrangeira estiveram em Portugal a avaliar os métodos utilizados, fazendo o percurso desde um caso suspeito até ao processamento dos resultados ou ao tratamento de doentes, e as avaliações não podiam ser melhores.

Por isso, diz, os níveis de segurança usados são tão eficientes em Lisboa como em qualquer parte do país, seja para um doente suspeito seja para um produto. O mesmo garante Luís Rego, explicando que o GIPS, a secção mais recente da GNR (a primeira intervenção foi em 2010) tem sede em Lisboa e equipas em Braga, Viseu, Pombal e Tavira.

No ano passado, foi chamado para 38 intervenções e só este ano já participou em 13, mas, até hoje, nunca teve de atuar no caso de um atentado. Uma das ações mais recentes foi num caso de desmaios de várias pessoas que respiraram perto de um contentor com um produto desconhecido.

O GIPS é formado por elementos especializados e tem certificação europeia, e o Instituto também tem “pessoal altamente treinado”, nas palavras de Sofia Núncio. E mesmo dentro do próprio Instituto as medidas de segurança aumentaram: hoje já nem todos têm acesso aos laboratórios, disse.

Desde 2001, o Instituto Ricardo Jorge já recebeu mais de mil amostras com suspeita de ameaça biológica. A de hoje, porque era um simulacro, revelou-se falsa.

Mas se fosse real lá estariam os GIPS e a equipa de reconhecimento, a identificar se seria um produto radioativo, outra a avançar em caso afirmativo, uma viatura para identificar a ameaça, uma unidade de descontaminação, e outra para transportar o produto. Provavelmente para o Instituto Ricardo Jorge.

Autoridade de Saúde do Alentejo
Um total de 64 vagas para médicos está a concurso em unidades de Saúde do Alentejo, em Évora, Beja, Portalegre e litoral, numa...

Em declarações, o presidente da Administração Regional de Saúde (ARS) do Alentejo, José Robalo, disse esperar que “o resultado deste concurso seja melhor” do que os de procedimentos idênticos lançados no passado, já que, “muitas vezes, as vagas ficam desertas”.

“De qualquer forma, ultimamente temos conseguido arranjar mais alguns profissionais da área médica, o que está a criar algum equilíbrio na região do Alentejo”, afirmou, acrescentando esperar que, com este novo concurso, se “continue a evoluir nesse sentido”.

De acordo com a Administração Regional de Saúde do Alentejo, os interessados no concurso, publicado em Diário da República na passada sexta-feira, podem candidatar-se às vagas até 13 de julho.

Do total de vagas abertas, 21 dizem respeito ao Hospital do Espírito Santo de Évora (HESE) e 15 são para a Unidade Local de Saúde do Norte Alentejano (ULSNA).

Das restantes, 14 são direcionadas para a Unidade Local de Saúde do Litoral Alentejano (ULSLA), 13 para a Unidade Local de Saúde do Baixo Alentejo (ULSBA) e uma para o Agrupamento de Centros de Saúde do Alentejo Central (ACES).

A concurso estão vagas para 23 especialidades médicas, a maioria das quais para medicina interna (10 vagas), seguindo-se pediatria (sete), psiquiatria (seis), cirurgia geral (quatro), ginecologia e obstetrícia (quatro) e ortopedia (quatro).

“As áreas sempre mais críticas” ao nível da falta de médicos “são sempre as de anestesiologia e de medicina geral e familiar”, disse José Robalo.

Anatomia patológica, cardiologia, endocrinologia, gastrenterologia, dermatovenereologia, hematologia, imunoalergologia, medicina física e reabilitação, neurologia, oftalmologia, oncologia, otorrinolaringologia, patologia clínica, pneumologia, reumatologia, saúde pública e urologia são as outras especialidades com vagas abertas.

Universidade de Coimbra
O Instituto de Ciências Nucleares Aplicadas à Saúde da Universidade de Coimbra desenvolveu uma molécula "bastante eficaz...

O Instituto de Ciências Nucleares Aplicadas à Saúde (ICNAS), a partir de uma equipa de radioquímicos coordenada por Antero Abrunhosa, desenvolveu um marcador "bastante eficaz" na identificação do cancro da próstata, estando pela primeira vez disponível para utilização em hospitais portugueses, depois de a molécula já ser aplicada noutros países, disse o diretor do instituto, Miguel Castelo Branco.

Esta molécula marca "uma proteína de superfície das células" do carcinoma da próstata, ao invés de outros marcadores mais usados que são "menos específicos", sublinhou.

"É um marcador muito recente, validado este ano, e que agora vamos começar a disponibilizar à comunidade", referiu.

O diretor clínico do ICNAS, João Lima, sublinha as "grandes vantagens" deste radiofármaco no acompanhamento e avaliação do reaparecimento de cancro da próstata após um primeiro tratamento, estando sensível à deteção de alterações a partir de uma intervenção não evasiva.

A substância radioativa, gálio-68, permite que, num único estudo, se detetem "lesões na proximidade da próstata ou em locais afastados", tendo já sido testada e utilizada na Alemanha, Áustria e França, sendo agora também produzida em Portugal graças ao desenvolvimento do radiofármaco no ICNAS, explicou.

O diretor do ICNAS, Miguel Castelo Branco, toma posse na sexta-feira para cumprir o seu terceiro mandato à frente da instituição.

Os objetivos para o futuro do ICNAS centram-se em consolidar "a rede nacional de imagiologia nacional, a investigação clínica de elevada qualidade", continuar a participar em projetos internacionais e "manter a investigação aplicada com intervenção em hospitais e empresas".

Ipsen
A filial de Portugal da Ipsen (Euronext: IPN; ADR: IPSEY) anunciou que o Infarmed - Autoridade Nacional do Medicamento e...

A nova indicação é o tratamento de tumores neuroendócrinos gastroenteropancreáticos (GEP-NETs) de grau 1 e de um subgrupo de grau 2 (índice Ki67 até 10%) do intestino médio, pâncreas ou de origem desconhecida, quando se tenha excluído o intestino posterior, em doentes adultos com doença localmente avançada inoperável ou metastática.

A decisão do Infarmed assenta nos dados fundamentais do estudo CLARINET® que demonstram uma redução de 53% do risco relativo a nível da progressão da doença e morte quando os doentes são tratados com Somatulina® Autogel® 120 mg versus placebo.

Guillaume Gaud, Diretor Geral da Ipsen Iberia declarou: "Estou satisfeito com a aprovação desta nova indicação para a Somatulina®, que prova a qualidade científica dos nossos resultados clínicos. A Ipsen está neste momento a lançar a Somatulina® Autogel em Portugal como o primeiro e único análogo da somatostatina aprovado como agente antitumoral para o tratamento de tumores neuroendócrinos do pâncreas e do intestino médio.”

Sobre a Somatulina® (lanreotida) Autogel®
A Somatulina encontra-se presentemente aprovada em Portugal como tratamento para tumores neuroendócrinos gastroenteropancreáticos (GEP-NETs) de grau 1 e de um subgrupo de grau 2 (índice Ki67 até 10%) do intestino médio, pâncreas ou de origem desconhecida, quando se tenha excluído o intestino posterior, em doentes adultos com doença localmente avançada inoperável ou metastática.

A substância ativa de Somatulina® é o acetato de lanreotida, um análogo da somatostatina que inibe a secreção de diversas funções endócrinas, exócrinas e parácrinas. Tem demonstrado ser eficaz na inibição da secreção de GH e de determinadas hormonas segregadas pelo sistema digestivo.

Os efeitos antitumorais diretos do fármaco resultam do bloqueio do ciclo celular e apoptose, e os indiretos resultam da supressão da secreção dos fatores de crescimento e dos fatores angiogénicos, bem como dos efeitos imunomoduladores2,3. O crescimento tumoral e as metástases são também indiretamente inibidos por um efeito antiangiogénico dos análogos da somatostatina sobre as células endoteliais tumorais2,3.

As reações adversas medicamentosas que se podem esperar com mais frequência após o tratamento com Somatulina® Autogel® são perturbações gastrointestinais (reportadas com mais frequência: diarreia e dores abdominais, geralmente ligeiras ou moderadas e transitórias), colelitíase (geralmente assintomática) e reações no local da injeção (dor, nódulos e induração)1.

Para obter uma lista completa de efeitos indesejáveis, avisos e precauções e contra indicações de utilização, deverá ser consultado o Resumo das Características do Medicamento.

A dose recomendada para utilização da Somatulina® Autogel® 120 mg como agente antitumoral no tratamento de GEP-NET é de uma injeção subcutânea profunda cada 28 dias. O tratamento deve manter-se durante o tempo que for necessário para o controlo tumoral1.

A Somatulina® Autogel® é fornecida sob a forma de seringa pré-cheia, pronta a utilizar, de pequeno volume (<0,5 ml)1, que não requer reconstituição e, consequentemente, evita o risco de entupimento e de desperdício potencial, proporcionando um processo simplificado que permite a administração da totalidade da dose. O dispositivo inclui também um sistema incorporado de retração da agulha, para ajudar a evitar lesões por picadas de agulha acidentais, cumprindo desta forma as Diretrizes de HSE da Diretiva 2010/32/UE4. A administração é feita por injeção subcutânea profunda cada 28 dias.1

Sobre os Tumores Neuroendócrinos Gastrointestinais e Pancreáticos
Tumores Neuroendócrinos (NET) é o termo geral que se aplica a um grupo de cancros relativamente pouco frequentes que têm origem nas células neuroendócrinas. São encontrados com mais frequência no trato gastrointestinal, mas também podem ter origem noutras partes do corpo como o pâncreas, os pulmões, os ovários, a tiróide e as glândulas supra-renais e pituitária.

Os dados epidemiológicos sobre a condição doença são limitados, mas as estimativas atuais sugerem uma incidência de 5,25 casos por cada 100.000 indivíduos e uma prevalência de 35 casos por 100.000 para todos os NETs5, apresentando os tumores NET gastroenteropancreáticos uma incidência estimada de 2,5 casos por 100.000 indivíduos e uma prevalência de 20 casos por 100.0006. Pensa-se que a incidência esteja a aumentar, mas verifica-se geralmente um atraso no diagnóstico de até 5-7 anos em relação ao aparecimento inicial dos sintomas, que, regra geral, são relativamente não específicos7.

Informações sobre a aprovação
A aprovação da Somatulina® Autogel 120 mg nesta nova indicação baseou-se na demonstração de uma maior sobrevivência livre de progressão (PFS), no estudo CLARINET®, que se tratou de um estudo internacional, multicêntrico, aleatorizado (1:1), de dupla ocultação e controlado por placebo que envolveu 204 doentes com GEP-NET inoperável, bem ou moderadamente diferenciado, localmente avançado ou metastático, não funcional.8

Informações sobre o estudo CLARINET®
CLARINET® foi um estudo de Fase III, aleatorizado, de dupla ocultação e controlado por placebo, sobre a resposta antiproliferativa da lanreotida em doentes com tumores neuroendócrinos gastroenteropancreáticos (ClinicalTrials.gov NCT00353496). Este estudo internacional, com uma duração de 96 semanas, foi realizado em colaboração com a UK & Ireland Neuroendocrine Tumour Society (UKI NETS) e a European Neuroendocrine Tumour Society (ENETS). Os resultados do estudo CLARINET® foram publicados na edição de 17 de julho de 2014 do The New England Journal of Medicine.8

Um total de 204 doentes de 48 centros em 14 países, com tumores neuroendócrinos gastroenteropancreáticos não funcionais, bem ou moderadamente diferenciados, e um índice de proliferação (Ki 67) de <10% foram seleccionados de forma aleatória para tratamento com Somatulina® Autogel® 120 mg de 4 em 4 semanas (n=101) ou placebo (n=103). No momento da inclusão no estudo, as localizações primárias dos tumores eram o pâncreas (45%), o intestino médio (36%), o intestino grosso (7%) e local desconhecido (13%). Trinta por cento dos doentes tinha um Ki 67 de 3% a 10% (subgrupo de grau 2 da OMS) e 33% tinha uma carga tumoral hepática >25%.

O parâmetro de avaliação primário da eficácia foi o tempo decorrido até à progressão da doença (avaliado centralmente através dos Critérios de Avaliação de Resposta em Tumores Sólidos (RECIST 1.0 - Response Evaluation Criteria In Solid Tumors) ou à morte. No início foram realizadas duas tomografias computorizadas, seguindo-se outros exames (tomografias ou ressonâncias magnéticas) em intervalos de 12 semanas durante o primeiro ano, e intervalos de 24 semanas durante o segundo ano do estudo, até à semana 96.

Os dados revelaram que os doentes tratados com placebo tiveram uma PFS mediana de 18 meses e em 33% não se registou progressão da doença ou morte ao fim das 96 semanas, enquanto a PFS mediana dos doentes tratados com Somatulina® Autogel® não foi atingida e em 65,1% não se registou progressão da doença ou morte ao fim das 96 semanas (teste de log-rank estratificado, p<0,001). Isto representou uma redução relativa de 53% do risco de progressão da doença ou morte, com base num Hazard Ratio de 0,47 (IC de 95%: 0,30-0,73). Estes efeitos antitumorais da Somatulina® Autogel®, significativos tanto em termos estatísticos como clínicos, foram observados numa vasta população de doentes com GEP-NET de grau G1 ou G2 baixo (Ki-67 < 10%; classificação 2010 da Organização Mundial de Saúde). As medidas de sobrevivência global e qualidade de vida não foram diferentes entre os grupos tratados com Somatulina® Autogel® e com placebo. Os dados de segurança gerados a partir do estudo são compatíveis com o perfil de segurança conhecido da Somatulina®. As reações adversas mais frequentes (>10%) foram diarreia (26%), dores abdominais (14%) e colelitíase (10%). As taxas de interrupção devido a reações adversas relacionadas com o tratamento foram de 1% (1/101 doentes) no grupo de Somatulina® Autogel®  120 mg e de 0% (0/103 doentes) no grupo de placebo.

Assim sendo, este é o primeiro e único estudo que mostra a melhoria significativa da sobrevivência livre de progressão nos tumores do pâncreas e do intestino médio.  O benefício foi claramente demonstrado tanto nos tumores G1 como G2 baixo (índice Ki 67 até 10%) e foi independente da carga tumoral hepática.

Informações sobre a Ipsen
A Ipsen é uma empresa farmacêutica global especializada com um volume total de vendas que ultrapassou os 1,2 mil milhões de euros em 2014. A Ipsen vende mais de 20 medicamentos em mais de 115 países, com uma presença comercial direta em 30 países. O objetivo da Ipsen é tornar-se líder em soluções especializadas de cuidados de saúde, para doenças debilitantes específicas. A sua estratégia de desenvolvimento é suportada por três franchises: neurologia, endocrinologia e uro-oncologia. O compromisso da Ipsen para com a oncologia encontra-se bem exemplificado pelo seu crescente portfólio de terapêuticas-chave na melhoria dos cuidados dos doentes com cancro da próstata, cancro da bexiga ou tumores neuroendócrinos. A Ipsen tem também uma presença significativa ao nível dos cuidados primários. Além disso, o Grupo tem uma política ativa de parcerias. A área de Investigação e Desenvolvimento da Ipsen está centrada em plataformas inovadoras e tecnologicamente diferenciadas, péptidos e toxinas, e situa-se no centro dos mais avançados centros de ciências biotecnológicas e de ciências da vida (Les Ulis, França ; Slough/Oxford, Reino Unido; Cambridge, EUA). Em 2014, o gasto total deste departamento atingiu quase 187 milhões de euros, o que representa cerca de 15% do volume de vendas do Grupo. O Grupo tem cerca de 4.500 funcionários em todo o mundo. As ações da Ipsen são negociadas no segmento A da Euronext Paris (código de ações: IPN, código ISIN: FR0010259150) e são elegíveis para o "Service de Règlement Différé" ("SRD"). O Grupo faz parte do índice SBF 120. A Ipsen implementou um Programa Patrocinado da American Depositary Receipt (ADR) de Nível I nos Estados Unidos, que negoceia fora da bolsa sob o símbolo IPSEY. Para mais informações sobre a Ipsen, visite www.ipsen.com.

Declarações da Ipsen relativamente ao futuro
As declarações relativamente ao futuro, os objetivos e as metas apresentados neste documento baseiam-se na estratégia de gestão, nos pontos de vista atuais e nos pressupostos do Grupo. Estas declarações envolvem riscos e incertezas, conhecidos e desconhecidos, que podem levar a que os resultados, o desempenho ou os eventos propriamente ditos sejam materialmente diferentes dos previstos. Todos estes riscos podem afetar a capacidade do Grupo atingir, no futuro, os seus objetivos financeiros, que são definidos assumindo condições macroeconómicas razoáveis que se baseiam nas informações atualmente disponíveis. A utilização das palavras "acredita", "prevê" e "espera", bem como de expressões semelhantes, destina-se a identificar declarações relativamente ao futuro, nomeadamente as expetativas do Grupo em relação a acontecimentos futuros, incluindo determinações e apresentações obrigatórias de documentos. Além disso, os objetivos descritos neste documento foram preparados sem ter em consideração pressupostos de crescimento externo e potenciais aquisições futuras, que podem alterar todos estes parâmetros. Estes objetivos baseiam-se em dados e pressupostos que o Grupo considera serem razoáveis. Os objetivos dependem de condições ou de factos que é provável que ocorram no futuro, e não exclusivamente de dados históricos. Os resultados reais podem divergir significativamente desses objetivos devido à ocorrência de certos riscos e incertezas, nomeadamente o facto de um produto promissor numa fase inicial de desenvolvimento, ou um ensaio clínico, poder acabar por não ser lançado no mercado ou não atingir os seus objetivos comerciais por questões regulamentares ou relacionadas com a concorrência. O Grupo tem, ou pode ter, de enfrentar a concorrência dos produtos genéricos, o que se pode traduzir numa perda de quota de mercado. Além disso, o processo de Investigação e Desenvolvimento engloba várias etapas, sendo que cada uma delas envolve o risco significativo do Grupo não conseguir cumprir os seus objetivos e ser forçado a abandonar os seus esforços relativamente a um produto no qual tenha investido quantias elevadas. Assim, o Grupo não pode ter a certeza de que os resultados favoráveis obtidos durante a fase de ensaios pré-clínicos se confirmem posteriormente durante os ensaios clínicos, ou que os resultados dos ensaios clínicos sejam suficientes para demonstrar a segurança e eficácia do produto em questão. Não podem ser dadas garantias de que um produto obtenha as aprovações regulamentares necessárias ou que esse produto prove a sua viabilidade comercial. Caso os pressupostos subjacentes revelem inexatidão, ou os riscos ou incertezas se materializem, os resultados efetivos podem diferir materialmente dos previstos nas declarações relativamente ao futuro. Outros riscos e incertezas incluem, mas não se limitam a, condições gerais da indústria e concorrência; fatores económicos gerais, incluindo flutuações das taxas de juro e das taxas de câmbio; o impacto da regulamentação da indústria farmacêutica e da legislação sobre cuidados de saúde; tendências globais de contenção de custos nos cuidados de saúde; avanços tecnológicos, novos produtos e patentes da concorrência; desafios inerentes ao desenvolvimento de novos produtos, incluindo a obtenção de aprovação regulamentar; a capacidade do Grupo prever com exatidão futuras condições de mercado; dificuldades ou atrasos de produção; instabilidade financeira de economias internacionais e risco soberano; dependência da efetividade das patentes do Grupo e outras proteções de produtos inovadores; e exposição a litígios, incluindo litígios relacionados com patentes, e/ou ações regulamentares. O Grupo também depende de terceiros para desenvolver e comercializar alguns dos seus produtos que podem, potencialmente, gerar royalties elevados; esses parceiros podem ter comportamentos prejudiciais para as atividades e resultados financeiros do Grupo. O Grupo não pode garantir que os seus parceiros irão cumprir as suas obrigações e pode não conseguir tirar qualquer proveito desses acordos. Um incumprimento por parte de qualquer um dos parceiros do Grupo pode originar receitas inferiores às previstas. Este tipo de situações pode ter um impacto negativo nos negócios, na posição financeira ou no desempenho do Grupo. O Grupo rejeita expressamente qualquer obrigação ou compromisso em atualizar ou rever quaisquer declarações relativamente ao futuro, objetivos ou previsões incluídas no presente comunicado de imprensa, para refletir qualquer alteração de acontecimentos, condições, pressupostos ou circunstâncias nos quais as ditas declarações se baseiem, a menos que tal seja exigido pela legislação aplicável. Os negócios do Grupo estão sujeitos aos fatores de risco indicados nos respetivos documentos de registo junto da Autorité des Marchés Financiers francesa.

Referências:
1RCM da Somatulina Autogel disponível em www.infarmed.pt
2Barbieri F, et al. Drug discovery today 2014;19:458-68.
3Chalabi M, et al. TEM 2014;25:115-27.
4Health and Safety (Sharp Instruments in Healthcare) Regulations 2013, Health Services Information Sheet 7
5Yao JC, et al. J Clin Oncol 2008;26: 3063-3072
6van der Zwan, JM et al. European Journal of Cancer 2013;49:(11); 2565-257
7Modlin IM et al. Lancet Oncol 2008;9:61-72
8Caplin ME et al. N Engl J Med 2014; 2: 224-233

Infarmed
O Infarmed recebeu 152 candidaturas ao Fundo para Investigação em Saúde que conta com um capital de um milhão de euros e...

O Fundo destina-se ao financiamento de atividades e projetos de investigação dirigidos para a proteção, promoção e melhoria da saúde das pessoas.

Serão selecionados projetos de investigação em saúde pública e serviços de saúde. Designadamente nas intervenções preventivas e terapêuticas, nas áreas das doenças oncológicas, diabetes e doenças cérebro-cardiovasculares.

Ao fundo podem candidatar-se equipas de investigação ou investigadores integrados em estabelecimentos do Serviço Nacional de Saúde (SNS) ou em outras instituições e serviços dependentes do Ministério da Saúde.

As candidaturas foram apresentadas entre o dia 1 de junho e as 13:00 de terça-feira, através de um 'site' próprio que o Infarmed disponibilizou.

Este fundo foi anunciado em fevereiro de 2013 pelo secretário de Estado e Adjunto da Saúde, Fernando Leal da Costa, que na altura disse que o objetivo do mesmo é “evitar que a investigação fique dependente do dinheiro que não é gasto nos programas assistenciais”.

Investigador de Castelo Branco
Um professor e investigador do Instituto Politécnico de Castelo Branco está a desenvolver um projeto pioneiro ao nível da...

O docente e investigador do Instituto Politécnico de Castelo Branco (IPCB) João Valente iniciou o projeto há cerca de oito meses e, neste momento, está a trabalhar em parceria com o Centro de Apoio Tecnológico Agro Alimentar (CATAA) no teste de produtos a nível agroalimentar.

"Nos testes de prova de novos produtos, estudamos a reação cerebral das pessoas e a partir daqui conseguimos estratificar o posicionamento de um produto, se gostam mais ou menos, mas isto vai muito além do inquérito escrito tradicional", explicou hoje à agência Lusa, João Valente.

O investigador recorre a três equipamentos de diagnóstico médico (Eye-Traking, Biofeedback e Eletroencefalografia ou EEG) para efetuar o estudo.

"Basicamente, o que tento associar é qual a resposta cerebral a determinadas questões e com o recurso a estes três equipamentos consegue-se fazer uma coisa que não é possível de outra forma, que é monitorizar em cada momento o que está a acontecer a nível cerebral", explica.

Segundo o investigador, o projeto tem imensas aplicações, mas neste momento está focado ao nível dos produtos alimentares e da publicidade.

"Isto vai trazer uma grande mais-valia, que é perceber até que ponto é que uma publicidade, por exemplo, está a criar uma imagem negativa ou positiva de um produto", afirma.

João Valente sublinha ainda que "são respostas que não se conseguem retirar de um questionário tradicional" e adianta existir “aqui uma resposta em tempo real do que é que está a influenciar a pessoa".

Este projeto permite que as agências de marketing, por exemplo, percebam em tempo real o que é que está errado num determinado anúncio.

A partir daí, permite evitar erros em campanhas de marketing e, claro, poupanças enormes para as empresas, além de evitar ainda que haja uma publicidade negativa a um produto.

"Estamos a falar de respostas na ordem dos milissegundos que consigo medir. O que é verdadeiramente inovador é podermos estudar e perceber quais são as reações que as pessoas estão a ter aos produtos ou vídeos em tempo real", concluiu.

O investigador está também a desenvolver uma ideia de negócio no Centro de Empresas Inovadoras (CEI) de Castelo Branco, precisamente para colocar no mercado esta investigação.

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