Estudo piloto de reabilitação auditiva
A Escola Superior de Tecnologia da Saúde do Politécnico de Coimbra (ESTeSC-IPC) e o Rotary Club de Coimbra vão iniciar, em maio...

Trata-se do primeiro projeto a implementar no âmbito de um protocolo assinado ontem entre o presidente da ESTeSC-IPC, Graciano Paulo, e o presidente do Rotary Club de Coimbra, Luís Filipe Silva. O acordo prevê a cooperação entre ambas as entidades, nos domínios científico, pedagógico, tecnológico e formativo, nomeadamente no âmbito de estágios, estudos ou investigações.

Coordenada pela docente Carla Matos Silva, esta primeira ação vai mobilizar estudantes e docentes da licenciatura em Audiologia, que farão o diagnóstico auditivo de um grupo de 30 estudantes da UTL.

 
Foram ministrados 28 cursos a profissionais de medicina dentária
A Malo Clinic formou mais de 230 profissionais de medicina dentária de todo o mundo durante o ano de 2023, através da sua...

Entre os formandos estiveram representadas mais de três dezenas de nacionalidades, com Polónia, França, Canadá, Estados Unidos da América e Sérvia a liderarem no número de participantes nos cursos da Malo Clinic Education. Em termos de repartição geográfica, 77% vieram de países da Europa, Médio Oriente e África (EMEA), 15% da América do Norte e Central e 8% da Ásia e Oceânia.

Miguel de Araújo Nobre, diretor de Investigação, Desenvolvimento e Educação da Malo Clinic , realça que “o sucesso da área de Educação da Malo Clinic traduz o investimento contínuo na inovação, investigação e desenvolvimento realizado pela Malo Clinic , o qual nos permite ser uma referência mundial em casos complexos de medicina dentária. A atual equipa da Malo Clinic conta com décadas de trabalho na procura de encontrar as melhores soluções para os seus pacientes, tendo mais de uma centena de artigos científicos publicados e originado várias patentes que fazem parte do portefólio da empresa. Este trabalho é reconhecido por médicos e profissionais de medicina dentária de todo o mundo, que nos procuram para desenvolver conhecimento e contactar com as mais inovadoras e pioneiras técnicas, nomeadamente na área da implantologia e da técnica All-on-4”.

Os cursos da Malo Clinic Education destacam-se por terem a participação dos médicos da Malo Clinic , que são especialistas nas áreas onde ministram formação, mas também pela sua uma forte componente prática. Os participantes têm a oportunidade de acompanhar e visualizar cirurgias reais e de treinar em bloco operatório.

 
Infeção viral transmitida por picada de mosquito infetado
Cerca de metade da população mundial vive em zonas vulneráveis à dengue, uma infeção viral potencial

De acordo com a Organização Mundial de Saúde, a incidência global de dengue está a aumentar. Dados da Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS) mostram que a região das Américas registou um recorde de mais de 4,2 milhões de novos casos no ano passado. O Brasil foi o país que liderou a incidência de casos  tendo-se registado 2,9 milhões. Seguiu-se o Peru, com 271.279 e o México, com 244.511 novos casos de infeção.  Nesta região, apenas o Canadá, sublinha a OMS, está livre da doença e do mosquito transmissor.

Os recentes surtos de dengue no Brasil levaram as autoridades de saúde pública a lançar uma campanha de imunização destinada a crianças entre os 10 e os 11 anos.

Segundo Stacey Rizza, especialista em doenças infeciosas na Mayo Clinic, em Rochester, "quatro subtipos diferentes do vírus podem causar infeções nos seres humanos". 

"Sempre que há um número significativo de mosquitos em ambientes quentes, é aí que se verifica a transmissão da dengue", alerta sublinhando, deste modo, que "as pessoas que vivem em zonas tropicais e subtropicais quentes e húmidas são particularmente vulneráveis à dengue".

"É por isso que a vemos em partes do mundo como o Sudeste Asiático, a América do Sul, as Caraíbas e até mesmo em algumas partes do sul dos Estados Unidos, como na Florida e no Louisiana", explica. 

Outro facto que importa sublinhar é que as pessoas podem ter dengue mais do que uma vez. O principal transmissor da dengue é o mosquito Aedes aegypti, conhecido por picar tanto de dia como de noite. Cerca de 1 em cada 4 pessoas infetadas com o vírus apresenta sintomas que variam de ligeiros a graves.

"As pessoas normalmente sentem febre, dores no corpo, dores nos ossos e nos músculos. Muitas vezes até descrevem uma dor atrás dos olhos", explica a médica. "Podem sentir algumas náuseas, vómitos e até diarreia", acrescenta. 

Embora a maioria das pessoas recupere em cerca de uma semana, os casos graves podem levar a situações de emergência com risco de vida.

Os sintomas de dengue grave podem incluir:

  • Dores de estômago fortes;
  • Vómitos persistentes;
  • Sangramento das gengivas ou do nariz;
  • Sangue na urina, fezes ou vómito;
  • Hemorragia sob a pele, que pode parecer uma nódoa negra;
  • Dificuldade em respirar ou respiração rápida;
  • Fadiga;
  • Irritabilidade ou inquietação.

Infelizmente, não existe tratamento para a dengue.

"Não existe nenhum antiviral ou tratamento para a dengue", afirma a especialista. "Existe apenas aquilo a que chamamos de terapia de suporte. É importante os doentes manterem-se bem hidratados. Podem tomar paracetamol para tratar a febre, reduzir a temperatura e depois certificarem-se de que bebem líquidos e ainda conseguem comer alguma coisa."

"Se ficarem gravemente doentes e desidratados, devem ir ao hospital para receber cuidados hospitalares", explica Stacey Rizza . As pessoas com dengue grave podem necessitar de fluidos e electrólitos por via intravenosa, monitorização da tensão arterial e transfusão para substituir o sangue perdido.

Em muitos países, foi aprovada uma vacina para crianças com idades compreendidas entre os 9 e os 16 anos que já tenham apresentado indícios de infeção por dengue.

"A vacina destina-se a pessoas que já tenham tido evidência imunológica de uma infeção anterior por dengue, para ajudar a evitar que sejam novamente infectadas", afirma. A vacina ainda não foi aprovada nos Estados Unidos.

Prevenir as picadas de mosquito é vital para evitar a dengue, revela a médica que deixa alguns conselhos: 

  • Utilize repelentes com DEET, picaridina ou óleo de eucalipto-limão para evitar as picadas de mosquito;
  • Remova qualquer água parada onde os mosquitos possam pôr ovos;
  • Elimine os objetos que acumulam água, como vasos de flores e pires;
  • Certifique-se de que as telas das janelas estão intactas e as portas estão fechadas para manter os mosquitos afastados;
  • Use vestuário de proteção, como calças e camisas de manga comprida.

"O mosquito Aedes aegypti é responsável por várias infeções virais, incluindo a dengue, a febre amarela, a chikungunya e o Zika", alerta ainda. 

Referências:

https://www.who.int/emergencies/disease-outbreak-news/item/2023-DON498

https://www.paho.org/en/documents/situation-report-n1-dengue-epidemiological-situation-americas-14-december-2023

https://www.gov.br/saude/pt-br/assuntos/noticias/2024/fevereiro/ministerio-da-saude-inicia-distribuicao-de-vacinas-contra-dengue

 
Fonte: 
Nota: 
As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico, Enfermeiro, Farmacêutico e/ou Nutricionista.
Dia Mundial das Doenças Raras assinala-se a 29 de fevereiro
No dia 29 de fevereiro assinala-se o Dia Mundial das Doenças Raras, iniciativa que visa aumentar a c

De acordo com a declaração da Comissão Europeia de Saúde Pública, as doenças raras são um grupo de doenças potencialmente fatais ou cronicamente debilitantes que têm uma prevalência tão baixa que são necessários esforços especiais para serem devidamente valorizadas pela Sociedade. Uma doença é considerada rara quando afeta menos de 1 em cada 2 mil pessoas.

São muitas e diversas estas patologias, que podem ter origem genética, autoimune, infecciosa ou neoplásica. Muitas delas surgem logo ao nascimento ou na infância, enquanto outras se manifestam na idade adulta, e é grande a variedade de sintomas. Atualmente, cerca de 7 mil doenças diferentes são reconhecidas como raras, afetando, no seu conjunto, cerca de 400 milhões de pessoas em todo o mundo. Estima-se que cerca de 6% da população apresente o diagnóstico de uma doença rara, o que significa que em Portugal existirão cerca de 600 mil pessoas com uma destas patologias. Muitas destas condições requerem atenção especializada e pesquisa contínua para melhor compreender as suas causas e desenvolver os tratamentos adequados.

Este é um domínio da Medicina que abrange todas as especialidades médicas e cirúrgicas, incluindo a área da Hepatologia. De acordo com a European Liver Patients’ Association (ELPA), as doenças hepáticas raras afetam entre 1 por 50 mil e 1 por 100 mil nascimentos, em todas as áreas geográficas. 

Algumas das doenças hepáticas raras são a Colangite Biliar Primária, a Síndrome de Alagille, a Porfiria Hepática Aguda, a Atresia Biliar, a Síndrome de Crigler-Najjar, a Galactosemia, as doenças de armazenamento de glicogénio, a Deficiência de Lipase Ácida Lisossomal,  a Colangite Esclerosante Primária e a Doença de Wilson. A maioria delas têm já tratamento eficaz pelo que é indispensável que os doentes sejam identificados e referenciados em tempo oportuno para centros especializados com capacidade para confirmar o diagnóstico e realizar o tratamento.

A mais comum é a Colangite Biliar Primária (CBP), estimando-se que afete cerca de 2 mil pessoas em Portugal, com maior prevalência nas mulheres. Esta condição autoimune é silenciosa e, na maioria dos doentes, demora um longo período até se manifestar. Contudo, pode tornar-se visível através de um conjunto de sintomas como comichão na pele, cansaço excessivo, secura dos olhos e da boca, dor na região abdominal direita, nos ossos, nas articulações e nos músculos, náuseas ou diarreia. Mais tardiamente, podem também surgir icterícia (coloração amarelada dos olhos e pele), urina escura, aumento do baço ou ascite (acumulação de líquido no abdómen).

Apesar dos sintomas poderem demorar anos a surgir, é possível o diagnóstico precoce da CBP através de análises ao sangue, ao detetar alteração dos valores hepáticos, principalmente da fosfatase alcalina.

Embora a CBP não tenha cura, existem medicamentos que, tomados ao longo da vida, melhoram as alterações hepáticas e evitam o agravamento da doença. Estes tratamentos, se bem feitos e instituídos precocemente, são extremamente eficazes. Se não for tratada, a CBP pode evoluir para cirrose hepática, importante causa de complicações e de morte.

Foi recentemente criada a "CBP Portugal", uma associação de apoio a doentes com CBP. A APEF congratula-se com esta iniciativa, pela importância que as associações de doentes podem ter na ajuda e na defesa dos interesses dos doentes hepáticos.

Algumas das doenças raras representam um pesado fardo para os doentes e para os seus familiares e não têm ainda a atenção e os apoios que merecem por parte dos serviços de saúde e das instituições de apoio social.

Neste Dia Mundial das Doenças Raras, a Associação Portuguesa para o Estudo do Fígado (APEF) junta-se ao esforço de todos os que assinalam esta data e com isso pretende aumentar a consciencialização para as doenças hepáticas raras.

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Nota: 
As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico, Enfermeiro, Farmacêutico e/ou Nutricionista.
Saúde fecha o ano a ultrapassar a meta dos 3 mil milhões
Os últimos dados da Agência para o Investimento e Comércio Externo de Portugal (AICEP), tendo como fonte o Instituto Nacional...

Se durante o ano de 2022 as exportações do setor cresceram uns assinaláveis 35% face ao ano anterior, atingindo 2.4 mil milhões de euros, 2023 mantém a dinâmica com uns 35,8% alicerçados no crescimento nos mercados mais competitivos, sendo o Top 5 os EUA, a Alemanha, a Espanha, a França e a Bélgica.

Para Joaquim Cunha, Diretor Executivo do Health Cluster Portugal, "este marco consolida o trabalho que tem vindo a ser feito ao nível da internacionalização deste setor que assim se afirma como motor do desenvolvimento económico e social”.

Em Portugal a Saúde representa um volume de negócios anual na ordem dos 34 mil milhões de euros e um valor acrescentado bruto de cerca de 12 mil milhões, envolvendo perto de 105 mil empresas e empregando cerca de 400 mil pessoas.

 
Eugénia Cunha mais de 2000 trabalhos científicos em revistas especializadas
Eugénia Cunha, professora do Departamento de Ciências da Vida (DCV) da Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade de...

«Este prémio é gratificante, significa que consegui passar "a mensagem" e que a ciência que faço é, efetivamente, partilhada. Para mim a mensagem é muito mais importante que o mensageiro», considera a premiada.

O galardão foi renomeado como Prémio T. Dale Stewart em 1987 e representa o maior prémio oferecido pela seção de Antropologia Forense para conquistas e carreiras profissionais nesta área científica.

«Andei sempre pelo estrangeiro, mas a Universidade de Coimbra é a minha casa mãe, onde, entre outros, criei cursos, o laboratório de Antropologia Forense, onde fiz e faço investigação e, sobretudo, onde dei aulas. Os alunos são a razão de ser de uma universidade e acho que inspirei alguns. Espero que este prémio também sirva para isso e para mostrar que o que fazemos em Antropologia Forense na FCTUC está ao melhor nível internacional», conclui.

Eugénia Cunha, é desde 2018, diretora do Instituto Nacional de Medicina Legal e Ciências Forenses, Delegação do Sul, Lisboa e vogal do Conselho Diretivo; Professora Catedrática (desde 2003) Convidada (desde 2018) na FCTUC. Professora convidada na Universidade de Stanford (2020); USP, Ribeirão Preto (2017) e Paul Sabatier (2016).

É investigadora do Centro de Ecologia Funcional (CFE) onde é corresponsável pelo grupo de Antropologia Forense e Paleobiologia e co coordena o Laboratório de Antropologia Forense. Tem publicados mais de 2000 trabalhos científicos em revistas especializadas e está no topo 2% dos autores mais citados do mundo no campo das ciências Forenses.

 
“Introdução à Infertilidade” e “Recursos e Encaminhamentos” são os temas da intervenção
O especialista em Ginecologia e Obstetrícia, Miguel Raimundo, é um dos oradores do curso sobre "Abordagem ao Casal...

Na abertura do curso, às 14h00, Miguel Raimundo irá liderar a sessão "Introdução à Infertilidade", onde fará uma revisão detalhada da fisiologia do ciclo menstrual e da fecundação, abordando o período fértil e estratégias para aumentar a fecundidade natural.

Antes do encerramento do evento, às 18h30, o médico irá participar na sessão "Recursos e Encaminhamentos", dedicada a explorar os recursos disponíveis para médicos e pacientes e as estratégias de encaminhamento para especialistas.

"A infertilidade é uma questão complexa que afeta muitos casais, tendo impactos significativos nas suas vidas. É essencial que os profissionais de saúde estejam equipados com conhecimento e ferramentas necessárias para oferecer um acompanhamento adequado. Este curso é uma oportunidade para partilhar insights e estratégias que podem fazer a diferença na jornada dos casais que procuram uma solução para a infertilidade”, afirma Miguel Raimundo.

 
Opinião
Do ponto de vista psicológico, lidar com uma condição como a XLH em filhos e alunos pode envolver de

Aceitação e Adaptação:

Tanto os pais quanto a criança podem passar por um processo de aceitação da condição de saúde. É essencial reconhecer e permitir sentimentos de tristeza, frustração e preocupação, enquanto trabalham para se adaptarem às mudanças necessárias.

Como o XHL afeta o crescimento e a força óssea, pode ser que a criança comece a andar um pouco mais tarde do que alguns de seus pares ou tenha dificuldades de mobilidade. Para algumas crianças, isso pode ser frustrante, por isso é importante que os pais forneçam segurança e conforto à medida que progridem.

Comunicação Aberta:

Fomentar uma comunicação aberta e honesta é crucial. Encoraje a criança a expressar os seus sentimentos e preocupações, e esteja disposto a partilhar suas próprias emoções também.

Autoestima e Autoimagem:

Crianças com condições médicas crónicas podem enfrentar desafios em relação à autoestima e autoimagem. Reforce as suas qualidades positivas, destacando suas competências e conquistas, independentemente da condição de saúde.

Integração Social:

Incentive a participação em atividades sociais, desportivas e educacionais, adaptando-as conforme necessário. Isso pode contribuir para o desenvolvimento social e emocional da criança. Existem muitas atividades que pode gostar que não envolvem correr. Aulas de música podem ser uma alternativa, incentive-o a desenhar, pintar ou jogar jogos de tabuleiro, isto proporcionar-lhe-á uma grande variedade de atividades divertidas.

Apoio Profissional:

Medicamentos, exames e visitas ao hospital frequentes, podem afetar até os mais fortes, por isso não é de surpreender que a criança possa sentir fadiga como resultado do tratamento.

Algumas crianças também desenvolvem ansiedade ou mesmo fobia de agulhas como resultado de análises de sangue frequentes. No entanto, existem maneiras de melhorar a situação. Se tem medo da dor associada às agulhas, pode valer a pena discutir o uso de creme anestésico antes do teste.

Converse com a criança sobre como ela se está a sentir e veja se pode apresentar coisas que tornem as visitas divertidas, além de explicar por que o tratamento é tão importante.

Considere a possibilidade de envolver um psicólogo ou terapeuta especializado em questões de saúde crónica. Os psicólogos podem fornecer ferramentas para lidar com o stress, ansiedade e outros desafios emocionais.

Educação sobre a Condição:

Facilite uma compreensão saudável da condição junto da criança, explicando de forma apropriada à sua idade. Isso pode ajudar a reduzir o medo do desconhecido e promover uma atitude proativa em relação à saúde.

Na escola, como a XHL é bastante rara, é provável que os profissionais do estabelecimento escolar não estejam familiarizados com a doença e os seus sintomas. No entanto, as escolas têm frequentemente alunos com uma vasta gama de necessidades médicas e o pessoal deve estar equipado com conhecimentos e compreensão que possam ajudar.

Tente marcar uma reunião com os principais responsáveis envolvidos na educação para explicar como o XHL afeta o seu a criança. Isso reduzirá a ansiedade envolvida em ambos os lados.

Empoderamento:

Encoraje o/a a participar ativamente nas decisões relacionadas com a sua saúde sempre que possível. Isso pode promover um sentido de controlo e empoderamento.

Monitorização da Saúde Mental:

Esteja atento aos sinais de stress, ansiedade ou depressão. Procure a ajuda profissional se necessário, garantindo que tanto a saúde mental quanto a física sejam garantidas.

Lidar com a XHL psicologicamente requer uma abordagem compassiva e centrada na criança. Ao fornecer apoio emocional, construir resiliência e promover uma visão positiva do futuro, os pais podem ajudar a criança a enfrentar os desafios emocionais associados à condição.

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Nota: 
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12 equipas finalistas do programa disputaram os três prémios monetários
Já são conhecidos os projetos vencedores da 12.ª edição do Programa de Empreendedorismo da Faculdade de Ciências e Tecnologia...

Depois de cinco semanas intensas de trabalho, durante as quais os mais de mil alunos do programa tiveram acesso a sessões de mentoria com o objetivo de criar projetos tecnológicos e científicos que apresentassem soluções concretas para problemas reais da sociedade, foram finalmente conhecidos os grandes vencedores. O Grande Auditório do Campus de Caparica na NOVA FCT foi o palco onde as 12 equipas finalistas do programa disputaram os três prémios monetários, no valor de 2.000 euros para o 1.º lugar, 1.000 euros para o 2.º lugar e 500 euros para a equipa que ficar em terceiro lugar no pódio; além dos prémios corporativos das empresas parceiras.

O vencedor do primeiro lugar do Programa de Empreendedorismo foi o ‘Malaria Sense’, um teste rápido de diagnóstico para a malária, uma das doenças mais antigas do mundo. Em 2022 foram contabilizados 249 milhões casos e 600 mil mortes. O teste em papel utiliza uma tecnologia de aptâmeros que, com apenas uma gota de sangue, deteta a malária em poucos minutos. A solução de diagnóstico imediata e sustentável convenceu o júri composto por cientistas e empreendedores nacionais.

Em segundo lugar, ‘OperateInSight’ apresentou uma visão do que pode ser o futuro da cirurgia: a equipa de alunos da NOVA FCT sugeriu uma plataforma de planeamento cirúrgico que permite criar modelos de três dimensões adaptados a cada doente e simular cirurgias em realidade virtual.

O terceiro prémio foi entregue à equipa da ‘WasteWise Innovations’, que concebeu uma solução para a economia circular no setor da construção, um dos setores mais relevantes na economia portuguesa com uma considerável pegada de produção de resíduos. Em 2021, o setor da construção era identificado como o principal produtor de resíduos na Europa, segundo dados do Eurostat. Este setor foi o responsável por 34% dos resíduos originados na região ( o segundo setor mais poluente é a Indústria Extrativa com 28%).. ‘WasteWise Innovations’ pretende transformar os resíduos da construção em tijolos reciclados, criando um ciclo de atividade sustentável.

Além dos grandes vencedores, as empresas ASSECO, Deloitte, EY, Jerónimo Martins, MEXT: Mota-Engil Next, NOS e NTT Data, cujos representantes constituíram o painel de júri, premiaram outros projetos com 1.500 euros para cada equipa. Em destaque: uma tecnologia aplicada no joelho que gera energia ao longo do dia; uma faixa que previne a dor lombar com recurso a Inteligência Artificial; uma plataforma de planeamento cirúrgico que permite criar modelos 3D adaptados a cada doente e simular cirurgias em realidade virtual; ou um penso inteligente com biossensores que monitoriza o processo de cicatrização para pacientes em regime de pós-operatório ambulatório.

“O Programa de Empreendedorismo da NOVA FCT demonstrou, novamente, que a faculdade não deve ser apenas um espaço de ensino tradicional, mas um verdadeiro hub criativo e empreendedor, onde nascem os futuros cientistas e engenheiros de Portugal”, reflete Fernanda Llussá, uma das responsáveis pela coordenação do programa. “Apenas neste tipo de atividades extra-curriculares, que neste caso se inserem no Perfil Curricular da NOVA FCT, com processos de mentoria e ligação às empresas, e com critérios rigorosos que ajudam a identificar ao certo qual o potencial, inclusive financeiro, de determinada inovação, é que os alunos podem compreender verdadeiramente o impacto real que podem ter na sociedade portuguesa”. 

 
Prémio distingue projeto de Inclusão Social de indivíduos laringectomizados
O Prémio ‘Empreendedorismo Social | ISPA/CGD’ vai ser atribuído hoje, dia 26 de fevereiro, na Sala de Atos do Ispa-Instituto...

O projeto consiste na implementação de um Modelo Terapêutico de Inclusão Social para indivíduos laringectomizados, que teve como parceiro a Liga Portuguesa Contra o Cancro – Núcleo Regional do Sul (LPCC-NRS).

O modelo criado pela investigadora Madalena Soromenho visa promover a qualidade de vida da pessoa laringectomizada, através do fortalecimento da sua rede de suporte social (desde logo a nível familiar e afetivo, mas também a nível laboral e comunitário) e da diminuição de vivências estigmatizantes.

Na dimensão psicológica, a investigadora recorreu à Fotografia Terapêutica para promover a restauração do sujeito laringectomizado. Trata-se de uma abordagem inovadora com base científica, utilizada com sucesso no passado noutras áreas da investigação social e da saúde, nomeadamente em investigação oncológica e de mutilados.

A fotografia terapêutica constitui um forte instrumento político, com um impacto social que assenta no envolvimento ativo da sociedade enquanto agente terapêutico, através da chamada de atenção, informação, apaziguamento social no confronto com estas realidades, aproveitamento e usufruto social das capacidades individuais do laringectomizado. A presente intervenção pretende promover a integração social dos laringectomizados em Portugal, sendo esta uma população física e psicologicamente diminuída e vulnerável.

Enquanto comunidade unida contra a ostracização social é necessário aprender uma nova maneira de falar, por isso, o objetivo final deste projeto é dar uma nova “voz” ao laringectomizado.

Na dimensão da sociedade, pretende-se promover a informação sobre a realidade vivida por estes sujeitos, tendo em vista a integração, responsabilização, inclusão e dignificação do laringectomizado na sociedade.

O ponto de partida para a realização deste projeto, numa dimensão psicológica, está relacionado com o facto de a laringectomia total ser mais traumática emocionalmente do que qualquer outro tipo de cirurgia, devido à deficiência funcional resultante do procedimento cirúrgico. Numa dimensão social (sistema familiar, laboral e comunitário), ocorre um desconhecimento generalizado da realidade do laringectomizado e das formas de agir por parte dos agentes sociais que com ele se relacionam.

O júri do Prémio “Empreendedorismo Social | ISPA/CGD” foi constituído pelos professores do Ispa-Instituto Universitário, Maria João Vargas Moniz e Mariana Miranda e da Caixa Geral de Depósitos, Hélder Pinhão.

 
Celebração dos 20 anos do reconhecimento da Obesidade como doença em Portugal
A Sociedade Portuguesa para o Estudo da Obesidade vai realizar, no âmbito do Dia Mundial da Obesidade que se assinala a 4 de...

"Portugal foi um país pioneiro no reconhecimento da Obesidade como doença crónica, pela Direção-Geral da Saúde, em março de 2004. Apesar disso, nos últimos 20 anos vimos assistindo a um aumento na prevalência desta doença. No último estudo realizado em Portugal, concluiu-se que 28,7% da população adulta portuguesa vive com Obesidade, mas se adicionarmos os adultos com pré-obesidade, a percentagem cresce para uns preocupantes 67,6%. Tal conduz a um aumento na prevalência de outras doenças para as quais a Obesidade constitui fator de risco, como a diabetes tipo 2 e as doenças cardiovasculares. Além de interferir, marcadamente, na qualidade de vida da população portuguesa, a Obesidade constitui um enorme fardo económico sobre o nosso sistema de saúde. Tal foi evidenciado, recentemente, no estudo desenvolvido pela Sociedade Portuguesa para o Estudo da Obesidade (SPEO), o Custo e Carga da Obesidade em Portugal", salienta a SPEO. 

Segundo a sociedade científca "está presente um estigma associado à doença que dificulta o seu diagnóstico e a implementação de estratégias para a sua prevenção e tratamento efetivo. O estigma está presente na própria pessoa com Obesidade e na sua família, desvalorizando a condição e evitando procurar ajuda, nos profissionais de saúde que se focam nas comorbilidades associadas à doença e evitam abordar a raiz de todos os problemas, na própria sociedade que considera, muitas vezes, que as pessoas com obesidade apenas não se querem esforçar e não cumprem recomendações de estilos de vida saudáveis". 

Os programas de saúde prioritários da Direção-Geral da Saúde (Programa Nacional para a Promoção da Alimentação Saudável e Programa Nacional para a Promoção da Atividade Física) têm dado o seu contributo mediante estratégias de prevenção da doença. No entanto, afirma "apesar da implementação destas estratégias, mais de um quarto da população nacional entre os 25 e os 74 anos de idade apresenta-se com obesidade. Existe um fundo biológico para o desenvolvimento desta doença e não se pode enveredar pela fórmula simplista de “mexer mais e comer menos” como única estratégia eficaz no seu combate". 

Em julho de 2021 , revela a SPEO,  "foi conseguido um importante avanço mediante a publicação de um conjunto de recomendações da Assembleia da República ao Governo de então. Contudo, muitas dessas medidas nunca chegaram a ser implementadas". 

A Obesidade é, "efetivamente, uma doença crónica, extremamente complexa, de carácter recidivante, de etiologia multifatorial e de expressão pandémica em que muito ainda falta fazer para a sua prevenção e para o seu efetivo tratamento. O combate à Obesidade, em Portugal, terá de contar com o esforço conjunto de múltiplos parceiros, pois não existe uma solução mágica para esta doença". Em primeiro lugar, sublinha a SPEO "o estabelecimento de políticas de literacia em saúde eficazes, desde o ensino básico, que possam alertar e sensibilizar as famílias para a importância de estilos de vida saudáveis, mas, também, que apoiem de forma efetiva e continuada a acessibilidade dos mais carenciados a estas medidas."

"A sensibilização de todos os profissionais de saúde para o diagnóstico da doença e a necessidade de uma intervenção atempada e eficaz para todas as pessoas com Obesidade e não apenas para aqueles com formas mais graves da doença ou múltiplas comorbilidades associadas. De seguida, a comparticipação dos fármacos para terapêutica médica da obesidade, que permitam a que as pessoas que realmente precisam tenham acesso ao tratamento da doença e a possam realizar durante o tempo necessário até atingirem sucesso terapêutico. Por fim, a maior acessibilidade a terapêutica cirúrgica daqueles que podem beneficiar desta opção, sem as limitações inerentes ao elevado tempo de espera no Sistema Nacional de Saúde", acrescenta. 

De acordo com a SPEO só é possível mudar o paradigma atual, "atuando tanto ao nível da sensibilização para a doença junto da sociedade civil, como ao célere diagnóstico por parte de todos os profissionais de saúde, implementação de estratégias de prevenção multidisciplinares, modalidades de tratamento acessíveis a todos os que dele carecem", com "esforço conjunto".

Para José Silva Nunes, presidente da Sociedade Portuguesa para o Estudo da Obesidade, "o evento da SPEO será mais uma oportunidade para chamar a atenção da comunidade para este grave problema de saúde pública, que afeta não só o nosso país, mas que é já um flagelo a nível mundial como comprovam os números da World Obesity Federation que estima que, em 2035, o número de pessoas em todo o mundo que viverão com obesidade registará o valor de 1.9 biliões. É urgente, por isso, falarmos de obesidade sem tabus e sem qualquer tipo de estigma, sensibilizando a sociedade para esta doença multifactorial quando se fala em prevalência, assim como os profissionais de saúde, para que reforcem a necessidade de prevenção e tratamento adequado e devidamente acompanhado. Por outro lado, é preciso não esquecer que, e apesar das consequências da obesidade serem já bem conhecidas e definidas, o facto de continuar a existir uma associação, errada, entre obesidade e “falta de força de vontade” da pessoa com obesidade, não apenas entre o público em geral, mas também entre os profissionais de saúde."

 
Professor Doutor José António P. da Silva
A evolução da fibromialgia, no dia-a-dia e a longo prazo está profundamente ligada e dependente do g

A emergência de dores e cansaço neste contexto é fácil de entender: o stress psicológico induz obrigatoriamente tensão muscular (contraturas) e esta causa, naturalmente, dor e cansaço. De tudo isto resulta que a melhoria da fibromialgia exige que se consiga reduzir os níveis de stress em que a pessoa vive.

Há essencialmente duas estratégias para reduzir o stress e combater a fibromialgia. Uma consiste no uso de medicamentos. Destacam-se os antidepressivos e alguns anticonvulsivantes. Alguns doentes sentem benefícios significativos, mas a eficácia é, em média reduzida, o que justifica que nenhum medicamento esteja aprovado para tratamento da fibromialgia na União Europeia. Analgésicos e anti-inflamatórios podem oferecer algum alívio, em regra de curta duração.

A outra consiste num processo de transformação pessoal, que permita que o doente ganhe e mantenha controlo sobre a sua vida emocional, evitando que os problemas tomem conta de si e reduzindo assim o stress. Esta é a única via que pode alimentar a esperança de vencer a fibromialgia e recuperar uma vida que merece ser vivida. Todos os doentes que conhecemos que se consideram (praticamente) curados da Fibromialgia, foram os que conseguiram fazer outro contrato com vida: menos dever e mais prazer, menos obrigação e mais satisfação.

É um caminho indiscutivelmente difícil e trabalhoso: mas não há caminhos fáceis para fora da Fibromialgia. É difícil, mas é possível, e no final a pessoa tem muito mais a ganhar do que vencer as dores e cansaço, tem uma vida nova a ganhar.

A pessoa precisa de compreender a sua doença e a forma como as dinâmicas mentais a afetam. Precisa, sobretudo, de se compreender a si própria, tomar controlo dos seus pensamentos automáticos e emoções, aprender a tomar conta dos problemas e a evitar que eles tomem conta de si. É indispensável que desenvolva respeito por si mesma e pelas suas necessidades e limitações, que cuide si, como cuidaria de um bom amigo, nas dimensões físicas, emocionais e espirituais. O sucesso exige, em regra, o apoio de psicólogos especializados, conhecedores da doença e das estratégias de tratamento mais eficazes, como terapia cognitivo-comportamental, auto-compaixão, aceitação, mindfulness e psicologia positiva. O exercício físico regular, ajustado às capacidades pessoais, faz parte integrante das recomendações terapêuticas atuais. Em www.Myfibromyalgia.org a pessoa com fibromialgia pode encontrar um recurso único: um programa terapêutico alinhado com esta perspetiva holística doença, servido por uma equipa especializada e ajustado às suas características pessoais. Os numerosos testemunhos pessoais atestam a eficácia do programa.

Para saber mais:

Webinar MyFM: Cuidar de si mesmo: Uma medida essencial na Fibromialgia https://fb.watch/iY7dwfS_Bp/

Webinar MyFM: Construir Felicidade: como pode a psicoterapia ajudar? https://fb.watch/iY7il-MRun/

Clube MyFib. https://www.facebook.com/groups/480355073816616

Nota: 
As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico, Enfermeiro, Farmacêutico e/ou Nutricionista.
Reconhecido pelo impacto social, personalidade inovadora, empreendedorismo singular e liderança visionária
Luis Portela, Presidente da Fundação BIAL, recebeu na passada quinta-feira, 22 de fevereiro, o Prémio Universidade de Lisboa...

O Prémio Universidade de Lisboa tem como objetivo distinguir e premiar uma individualidade de nacionalidade portuguesa ou estrangeira, que tenha contribuído de forma notável para o progresso e o engrandecimento da Ciência e/ou Cultura e para a projeção internacional do país.

“É com imensa honra e sentido de responsabilidade que recebo esta importante distinção da Universidade de Lisboa, precisamente no ano em que BIAL celebra os seus 100 anos e a Fundação BIAL assinala três décadas de existência”, sublinha Luís Portela. 

Após deixar a presidência da BIAL, em 2021, Luís Portela passou a dedicar-se à Fundação BIAL, que foi condecorada esta semana, pelas mãos do Presidente da República, com as insígnias de Membro Honorário da Ordem do Mérito.

Médico de formação, Luís Portela foi agraciado com três condecorações do Estado Português - Comendador da Ordem do Mérito, Grã-Cruz da Ordem do Mérito e Grã-Cruz da Ordem da Instrução Pública - e distinguido com quatro doutoramentos Honoris Causa, pelas Universidades de Cádis, Porto, Coimbra e Lisboa.

O Júri do Prémio Universidade de Lisboa 2022, presidido pelo Reitor Luís Ferreira, inclui como membros Emílio Rui Vilar (vice-presidente), António Cruz Serra, António M. Feijó́, António Nóvoa, Maria Manuel Mota, João Vieira Pereira, José F.F. Tavares, Maria Isabel Stilwell, Leonor Beleza, Joana Carneiro e Maria Lúcia Amaral.

O Prémio Universidade de Lisboa, na sua nona edição, distinguiu em anos anteriores personalidades como Maria do Carmo Fonseca (cientista com contribuições relevantes no domínio da medicina molecular), António Guterres (secretário-geral das Nações Unidas) e Gonçalo M. Tavares (escritor), entre outras figuras de relevo nacional e mundial. 

 
Iniciativa para incentivar alunos a olhar para a prevenção da doença renal
A Miligrama Comunicação em Saúde é a agência responsável pela criação do novo logótipo do concurso Medcook Challenge, uma...

O doente renal está muitas vezes limitado no acesso a cuidados especiais na área da nutrição. A articulação entre a medicina e a nutrição é essencial para a prevenção do avanço para estádios de maior compromisso da função renal. A criação de receitas adaptadas às pessoas com Doença Renal Crónica foi o desafio lançado neste concurso.

Para Andreia Garcia, Diretora-Geral da Miligrama, “aceitámos este desafio com grande entusiasmo porque este projeto está alinhado com os nossos valores e com a nossa missão de contribuir para melhorar a comunicação e a educação no setor da saúde.  Com esta nova imagem, mais apelativa e explícita do concurso em si, estamos convictos de que iremos aumentar a visibilidade para esta iniciativa tão nobre e potenciar um maior número de participantes”.

O desafio do Medcook Challenge visa a preparação de um menu de custo controlado, com entrada, prato e sobremesa, com teor controlado de potássio e de fósforo, sendo benéfico para todos e adequado para as pessoas que realizam tratamento de hemodiálise. A edição de 2024 contará com dois prémios adicionais, apoiados pela Nestlé e pela Sogenave.

 
Talk-show da Lilly está de volta
O talk-show Dermatoque, iniciativa da Lilly Portugal, está de volta, com mais uma edição! A estreia da 3.ª temporada está...

“Toque de inovação: Real World Evidence e Inteligência Artificial redefinem a narrativa” é o tema do episódio de estreia, abordado pelos médicos Prof. Doutor Tiago Torres, Dr. Álvaro Machado. Nesta sessão, os especialistas abordarão os dados de vida real (RWE) recentemente publicados e o impacto da utilização da Inteligência Artificial (IA) na abordagem de tratamento personalizada do doente.

Esta temporada marca também o arranque de uma nova rubrica especialmente dedicada ao uso da Inteligência Artificial na área da Dermatologia – Derma IA. Esta rubrica conta com a assinatura do Prof. Rogério Canhoto, Chief Business Officer na PHC, e na sua estreia abordará o tema “Diagnóstico e terapêutica”.

 
Reformulação do design e conteúdo
A Federação Nacional dos Prestadores de Cuidados de Saúde (FNS) acaba de renovar a sua imagem institucional, o logótipo e a sua...

“Acreditamos que é fundamental corresponder às expectativas de todos aqueles que visitam o nosso website e, por esse motivo, decidimos apostar numa reformulação do design e conteúdo partilhado. O nosso objetivo passa por aliar a criatividade e inovação tão características da geração atual aos valores e ideais defendidos pela FNS, procurando atrair todos aqueles que têm interesse pela nossa Federação”, refere António Neves, Secretário-Geral da FNS.

Por forma a melhor esclarecer todas as pessoas e contribuir para a tomada de decisão consciente, a FNS criou, no seu website, uma nova secção intitulada “Descomplicar a Saúde, que aborda temáticas associadas aos prestadores de cuidados de saúde, promovendo a literacia nas áreas de análises clínicas, diálise, cardiologia e medicina física e de reabilitação.

A Rede Convencionada de Saúde nacional, com mais de 4.000 postos de atendimento espalhados por todo o país, constitui uma rede de proximidade que coloca a quase totalidade da população portuguesa a menos de meia hora de distância dos meios complementares de diagnóstico e terapêutica, fundamental para um dos pilares do Sistema de Saúde Português, que são os cuidados de saúde primários.

A Federação Nacional dos Prestadores de Cuidados de Saúde (FNS) tem como objetivos defender e promover os interesses das suas associações federadas e contribuir para a definição de uma política de saúde. Tem como associações federadas a Associação Nacional de Cardiologistas (ANACARD), a Associação Nacional de Centros de Diálise (ANADIAL), a Associação Nacional de Unidades de Diagnóstico por Imagem (ANAUDI), a Associação Nacional de Laboratórios Clínicos (ANL) e a Associação Portuguesa de Medicina Física e Reabilitação (APMFR).

Através das associações suas filiadas, a FNS representa um universo de cerca de 1.000 prestadores de cuidados de saúde. 

 
Linfoma Cutâneo raro
A Micose Fungoide (MF) é o subtipo mais frequente de Linfoma Cutâneo de Células T (LCCT).

Segundo Alina Ionita, hematologista do IPO de Lisboa, os linfomas cutâneos “são patologias indolentes, com lesões que vão flutuando” e que, facilmente, podem ser confundidas com outras doenças de pele e apresentar características atípicas. 

A Micose Fungoide (MF) é a entidade mais frequente, “correspondendo a 2 terços destas doenças”, esclarece a especialista. 

De desenvolvimento lento e crónico, frequentemente ao longo de décadas, a MF pode surgir em qualquer parte do corpo, raramente se propagando além da pele (3).

Segundo os dados, este subtipo de LCCT apresenta uma incidência estimada de 0,36/100.000 habitantes/ano nos EUA, com aproximadamente 1000 novos casos diagnosticados por ano. (4, 5, 6)

Embora se possa manifestar em qualquer idade, está demonstrado que atinge maioritariamente adultos após os 60 anos, (7) afetando duas vezes mais o sexo masculino e indivíduos afro-americanos. (5, 7)

Micose Fungoide Clássica, principais características

A MF clássica surge na forma de manchas irregulares, ovais ou em forma de anel, secas ou escamosas (geralmente lisas e descoloradas ou pálidas), podendo o seu comportamento ser variável. Estas podem surgir em qualquer parte do corpo, no entanto, tronco e nádegas são as zonas mais afetadas. (6, 8) Frequentemente, estas podem desaparecer ou aumentar gradualmente. A eritrodermia - condição que se caracteriza por pele vermelha, inchada e dorida - pode ocorrer em alguns casos. 

Em casos mais raros, podem surgir nódulos maiores ou protuberâncias (tumores) que podem ulcerar ou exsudar e cursar com dor.

Variantes: 

  • MF Foliculotrópica (MFF) - esta variante de LCCT pertencente ao espectro da MF afeta os folículos pilosos, manifestando-se, geralmente, na cabeça e pescoço, podendo conduzir a uma alopécia (9). Pode apresentar-se através de uma única mancha, placa ou tumor, no entanto, a maioria dos pacientes apresentam vários. Podem ainda surgir pequenos quistos ou ocorrer o bloqueio dos poros. A sua apresentação assemelha-se a lesões acneiformes. O prurido é um sintoma constante.
  • Reticulose Pagetóide (PR) - Caracteriza-se por infiltrado linfoide atípico de pequenas e médias células localizado exclusivamente na epiderme. Clinicamente, apresenta-se com lesões eritemato-escamosas ou verrucosas hiperqueratóticas, em geral bem delimitadas, de crescimento lento e localizadas, habitualmente, nas zonas inferiores das pernas (10,11).
  • Pele Laxa Granulomatosa (PLG) - trata-se de um tipo de micose fungoide extremamente raro. É caracterizada pelo desenvolvimento de pregas frouxas de pele, apresentando pápulas e placas eritemato-acobreadas, sarcoídeas, nas axilas e nas virilhas. Embora o curso clínico seja indolente, seu tratamento é difícil. (12)
 
Referências Bibliográficas:
1 Willenze R, Jaffe ES, Burg G, Cerroni L, Berti E, Swerdlow SH, et al. WHO-EORTC classification of cutaneous lymphomas. Blood. 2005; 105:3768-85.
2. Slater DN. The New World Health Organization-European Organization for Research and Treatment of Cancer classification for cutaneous lymphomas: a practical marriage for two giants. Br J Dermatol. 2005;153:874-89.
4. Olsen E, Vonderheid E, Pimpinelli N, Willemze R, Kim Y, Knobler R, et al. Revisions to the staging and classification of mycosis fungoides and Sézary syndrome: A proposal of the International Society for Cutaneous Lymphomas (ISCL) and the cutaneous lymphoma task force of the European Organization of Research and Treatment of Ca. Blood. 2007;110(6):1713–22.
5. Vermeer MH, Willemze R. Recent advances in primary cutaneous B-cell lymphomas. Curr Opin Oncol. 2014;26(2):230–6. 53. 
6 . Kempf W, Kazakov D V, Mitteldorf C. Cutaneous lymphomas: an update. Part 2: B-cell lymphomas and related conditions. Am J Dermatopathol [Internet]. 2014;36(3):197–208; quiz 209–10. Disponível em: http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/24658377
7. Wilcox R. CME Information: Cutaneous T-cell lymphoma: 2014 Update on diagnosis, risk-stratification, and management. Am J Hematol. 2014;89(8):837– 51.
8  . Kempf W, Kazakov D V, Kerl K. Cutaneous lymphomas: an update. Part 1: T-cell and natural killer/t-cell lymphomas and related conditions. Am J Dermatopathol [Internet]. 2014;36(2):105–23. Disponível em: http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/245568974
9. Kazakov DV, Burg G, Kempf W. Clinicopathological spectrum of mycosis fungoides. JEADV. 2004; 18:397-415
10. Willenze R, Jaffe ES, Burg G, Cerroni L, Berti E, Swerdlow SH, et al. WHO-EORTC classification of cutaneous lymphomas. Blood. 2005; 105:3768-85.
11. Haghighi B, Smoller BR, LeBoit PE, Wanke RA, Sander CA, Kholer S. Pagetoid reticulosis (Woringer-Kolopp disease): an immunophenotypic, molecular and clinicopathologic study. Mod Pathol 2000; 13:502-10.
12. LeBoit PE. Granulomatous slack skin. Dermatol Clin.1994; 12:375-89.
 
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Para discussão de ideias que permitam dar resposta aos principais desafios da área da saúde
A Associação Portuguesa de Jovens Farmacêuticos (APJF) vai organizar, no próximo dia 26 de fevereiro, um debate público para...

“Estamos comprometidos em garantir que as vozes dos jovens farmacêuticos sejam ouvidas e que as questões mais urgentes que enfrentamos sejam abordadas de forma proativa. Para isso, é também fundamental que os representantes dos partidos políticos se envolvam ativamente nesta discussão, já que as decisões tomadas terão um impacto direto na saúde pública, no acesso aos cuidados de saúde no país e na nossa classe profissional”, explica o Presidente da APJF, Lucas Chambel.  

“A Associação Portuguesa de Jovens Farmacêuticos está empenhada em promover um diálogo construtivo e colaborativo, visando encontrar soluções eficazes e sustentáveis para os desafios que enfrentamos. Convidamos todos os interessados a participarem neste importante evento e a contribuírem para o desenvolvimento de políticas que beneficiem toda a sociedade”, termina. 

A sessão de debate vai contar com os contributos de representantes do Bloco de Esquerda, Chega, Livre, PCP/CDU, PS e PSD/AD. A sessão de abertura fica a cargo da Presidente da Ciência Viva, Rosalia Vargas, e a sessão de encerramento vai contar com a presença do Bastonário da Ordem dos Farmacêuticos, Helder Mota Filipe.  

Na programação do evento consta ainda a sessão “A Visão dos Jovens Farmacêuticos para a Década: Uma Construção em Curso”, ministrada pelo Presidente da APJF, Lucas Chambel. Já na sessão de comentários estará presente Joana Camilo, Presidente da Associação Portuguesa de Dermatite Atópica (ADERMAP), e Luís Lourenço, Professional Secretary da Federação Internacional Farmacêutica (FIP). 

As inscrições estão abertas através do site da Associação Portuguesa de Jovens Farmacêuticos. 

 
Pedopsiquiatra explica
A Perturbação de Hiperatividade e Défice de Atenção (PHDA) é um distúrbio neurocomportamental caract

A prevalência mundial de PHDA em crianças e adolescentes é de 5 a 7%, afetando aproximadamente 6% das crianças em idade escolar, 3% dos adolescentes e 2,5% dos adultos, tendo repercussões cognitivas, comportamentais e socio emocionais significativas.

Os sintomas chave desta patologia são:

  • Hiperatividade (irrequietude difícil de controlar);
  • Impulsividade (dificuldade em esperar pela sua vez, em controlar/inibir a resposta, em planear);
  • Desatenção (dificuldade em iniciar/manter/completar tarefas, tendência à desorganização).

Vários dos sintomas surgem antes dos 12 anos, em pelo menos dois contextos, e estão presentes há mais de 6 meses. Existem 3 apresentações distintas de PHDA, consoante o tipo de sintomas mais acentuados: Tipo predominantemente Desatento, Tipo predominantemente Hiperativo/Impulsivo e Tipo misto.

A PHDA é mais prevalente no sexo masculino, sendo esta disparidade mais acentuada na PHDA do tipo predominantemente hiperativo/impulsivo (4:1). De notar que a PHDA é mais comummente subdiagnosticada no sexo feminino. Este facto tem sido associado ao facto de, por regra, na população feminina a patologia manifestar-se com um menor grau de hiperatividade e com menos comportamentos agressivos. Contudo, estudos apontam para uma maior impulsividade nesta população, bem como mais sinais neurológicos.

Os sinais podem ser mínimos ou estar ausentes em alguns contextos, por exemplo perante recompensas frequentes para comportamentos apropriados, se supervisão próxima, num contexto de novidade, em atividades especialmente interessantes, entre outros. Por outro lado, situações não estruturadas agravam os sintomas.

Os sintomas manifestados variam ao longo da vida. A impulsividade e a desatenção mantêm-se ao longo da adolescência, enquanto que a hiperatividade tende a diminuir.

A PHDA é uma doença crónica que persiste na idade adulta em mais de 50% dos casos. A sua etiologia é multifatorial, contribuindo quer fatores genéticos quer fatores ambientais. Ter um familiar de 1.º grau com a patologia aumenta o risco da doença em 8 vezes. 

O diagnóstico é clínico, baseando-se na entrevista semiestruturada e em observações da criança ou adolescente, sendo fundamental recolher informação de múltiplas fontes. É difícil realizar um diagnóstico fidedigno em crianças em idade pré-escolar. É importante realizar um correto diagnóstico diferencial, com outras patologias do neurodesenvolvimento, com outras patologias psiquiátricas (Perturbações de Ansiedade, Depressivas, do Comportamento, etc.) e com outras condições, nomeadamente efeitos secundários de fármacos, alterações da função tiroideia, défices da acuidade auditiva ou visual, dificuldades do processamento sensorial, entre outras.

Em 60-70% dos casos estão presentes comorbilidades, nomeadamente Perturbação Desafiante de Oposição e/ou outras Perturbações do Comportamento, Perturbações de Ansiedade, Perturbações Depressivas, Dificuldades de Aprendizagem, Perturbação da Linguagem e Perturbação do Uso de Substâncias.

A intervenção deve ser personalizada e englobar suporte psicopedagógico, intervenção escolar, psicoeducação e treino de competências. Em idade pré-escolar o tratamento de primeira linha inclui treino de competências parentais e intervenções comportamentais/intervenção terapêutica individual. O tratamento farmacológico deve ser utilizado apenas em casos de difícil controlo da agressividade. Em idade escolar o tratamento farmacológico faz parte do tratamento de primeira linha. Durante a intervenção deve se ir reavaliando o diagnóstico e despistando possíveis comorbilidades. Existem escalas de avaliação e provas psicológicas que podem ser úteis para quantificar a gravidade dos sintomas e auxiliar a monitorizar a resposta ao tratamento.

O prognóstico é variável, consoante o tipo de PHDA, a sua gravidade e impacto nos vários contextos, a presença de comorbilidades, a existência de fatores protetores e o tratamento/apoio que a criança/adolescente e a sua família vão tendo ao longo do seu desenvolvimento. Estudos apontam para que adultos com PHDA tenham menor capacidade de lidar com eventos stressantes e maior risco de abandonar a escola, de desemprego, de acidentes rodoviários, de uso indevido de substâncias e maior número de episódios depressivos.

 
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Urologia
Embora a cor normal da urina possa variar entre o translúcido e o amarelo claro, dependendo da quant

Cores da urina e possíveis causas

Vermelho ou cor-de-rosa

A urina vermelha nem sempre é um sinal de um problema de saúde grave. Pode ser causada por:

Alimentos 

Alimentos como a beterraba, as amoras ou o ruibarbo, por exemplo, podem alterar a cor da urina para rosa ou vermelho. 

Medicamentos

De acordo com a especialista em urologia da Mayo Clinic, Ashley Pountney, a cor da urina pode tornar-se vermelha ou cor-de-rosa "quando se toma medicação para a tuberculose, dores do trato urinário ou obstipação".

Problemas de Saúde

Os problemas de saúde que podem causar a presença sangue na urina, explica a médica, "incluem o aumento da próstata, tumores não cancerosos, pedras nos rins e quistos". 

O exercício físico intenso também pode levar ao aparecimento de sangue na urina. Esta situação é também comum nas infeções do trato urinário e na presença de cálculos renais. 

No entanto, a especialista chama a atenção: "Estes problemas provocam, geralmente, dores. A hemorragia indolor pode ser um sinal de um problema mais grave, como o cancro". 

Laranja

A urina laranja pode ser causada por:

Medicamentos

Os medicamentos para a obstipação podem alterar a cor da urina para laranja, tal como os medicamentos que reduzem o inchaço e a irritação, e alguns medicamentos usados na quimioterapia. 

Vitaminas

Algumas vitaminas, como a vitamina A e B12, podem alterar a cor da urina para laranja ou laranja-amarelado.

Problemas de saúde

"A urina cor de laranja pode ser um sinal de um problema no fígado ou nas vias biliares, especialmente se a pessoa também tiver fezes de cor clara", explica a médica avançando que a desidratação também pode conduzir a esta alteração. 

Azul ou verde

A urina azul ou verde pode ser causada por:

Corantes

De acordo com a especialista, "alguns corantes alimentares podem alterar a cor da urina para verde. Alguns corantes utilizados em análises aos rins ou à bexiga podem alterar a cor da urina para azul". 

Medicamentos

Segundo a médica, alguns medicamentos para a depressão, úlceras e refluxo podem tornar a cor da urina azul-esverdeada. Os medicamentos para as dores, a artrite e o sono podem torná-la verde.

Problemas de saúde

"Uma doença rara chamada hipercalcemia familiar benigna pode fazer com que as crianças tenham urina azul.  Já as infeções do trato urinário causadas por determinadas bactérias podem alterar a cor da urina para verde", revela a urologista. 

Castanho

A urina castanha pode ser causada por

Alimentos

Comer muitas favas, ruibarbo ou aloé pode alterar a cor da sua urina para castanho escuro.

Medicamentos

Alguns medicamentos podem escurecer a cor da urina, incluindo os utilizados para prevenir a malária, a obstipação, o colesterol elevado e  convulsões. Segundo a especialista, também alguns antibióticos e relaxantes musculares podem escurecê-la. 

Problemas de saúde

"Algumas doenças do fígado, dos rins e do trato urinário podem alterar a cor da urina para castanho escuro", revela explicando que esta cor também pode indicar a existência de uma hemorragia interna.

Por outro lado, explica que "um grupo de doenças que afetam principalmente a pele ou o sistema nervoso, chamadas porfírias", também pode ser responsável por esta mudança de cor.

Exercício físico intenso

"As lesões musculares causadas por um treino extremo podem alterar a cor da urina para a cor do chá ou da coca-cola", adianta revelando que estas lesões podem causar danos nos rins.

Urina turva ou opaca

As infeções do trato urinário e os cálculos renais podem alterar a cor da urina para turva ou opaca.

Expicadas as possíveis causas, a médica especialista ressalva para que tenha em atenção que as cores podem parecer diferentes para cada pessoa. "Por exemplo, o que parece vermelho para uma pessoa pode ser laranja para outra", por isso recomenda que converse com o médico se tiver dúvidas, se sentir dores ou se a cor da sua urina não lhe parece normal. 

 

Referências Bibliográficas: 

https://www.mayoclinic.org/diseases-conditions/urine-color/symptoms-causes/syc-20367333

 
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As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico, Enfermeiro, Farmacêutico e/ou Nutricionista.

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