Dirigida a doentes com disfunção pélvica e incontinência, tanto urinária como fecal
A Associação Portuguesa para a Disfunção Pélvica e Incontinência (APDPI) foi criada com o objetivo de ajudar os doentes, mas...

Composta por uma equipa multidisciplinar, a associação sem fins lucrativos pretende promover e divulgar informação fidedigna sobre a disfunção pélvica e a incontinência, seja urinária ou fecal, bem como promover e fomentar o convívio e partilha de experiências entre os doentes.

“Na APDPI o foco do nosso trabalho são as pessoas e não as doenças. Para tal, pretendemos desenvolver um trabalho sério, humanizado e que seja realizado da forma mais natural possível”, sublinha a presidente da APDPI, Joana Oliveira.

Em Portugal, estima-se que mais de 600 mil pessoas sejam diagnosticadas com incontinência urinária, existindo uma tendência para o aumento deste número com o avançar da idade. Ainda que menos falada, a incontinência fecal afeta cerca de 10% da população adulta portuguesa e encerra muitos tabus.

As mulheres em idade adulta, são um dos grupos mais afetados para disfunção pélvica, estimando-se que 19% sofrem de dor pélvica crónica.

Como forma de combater o estigma social que muitas vezes está associado a estas patologias, a APDPI almeja ser um espaço no qual os doentes se sintam acolhidos e compreendidos. Para tal, a associação compromete-se a dinamizar diversas ações de formação, de esclarecimento e de bem-estar social para todos os associados.

Além disso, a APDPI também pretende ser uma ajuda para os cuidadores informais e, nesse sentido, tem como objetivo complementar a prestação de apoio domiciliário aos doentes que apresentem um diagnostico de disfunção pélvica ou incontinência.

 
Estudo incide sobre as empresas alemãs a operar em Portugal
A Merck comemora 90 anos em Portugal e as celebrações arrancam com um evento, realizado numa parceria com o jornal Expresso,...

É já no próximo dia 26, a partir das 14h30, presencialmente nas instalações do semanário, em Paço de Arcos, com transmissão no Facebook da Merck e do Expresso, que a Merck vai debater o tema, num encontro que inclui a presença da Embaixadora da República Federal da Alemanha em Portugal e de representantes de empresas alemãs no nosso país e onde o tema dos cuidadores informais, uma das prioridades da Merck e que levou a companhia a apoiar a criação do Movimento Cuidar dos Cuidadores Informais, terá também espaço na agenda. 

Recorde-se que, já em 2022, a Merck tinha apresentado os resultados de um Desk Research sobre a evolução do tema da DE&I em Portugal nos últimos 10 anos, que estimou que apenas em 2052 as mulheres vão receber o mesmo salário mensal que os homens, a que se seguiu, no ano passado, o estudo “Equidade entre mulheres e homens no mercado de trabalho”.

 
Tratamentos de rosto e corpo
O inverno é a época ideal para cuidar da pele.

Durante o inverno, a menor exposição ao sol acelera a recuperação da pele após procedimentos estéticos, reduzindo o tempo de inatividade e permitindo o retorno mais precoce às atividades diárias.

A menor exposição aos raios UV aumenta a eficácia dos procedimentos e diminui os riscos, como hiperpigmentações (manchas). O frio diminui o inchaço e, portanto, a recuperação é mais rápida.

Relativamente ao rosto, os tratamentos poderão incidir sobre rugas e sulcos, flacidez, alterações da superfície (manchas, cicatrizes, rugas finas) e harmonização facial.

Para o tratamento de rugas são usados habitualmente toxina botulínica nos casos de rugas de expressão (rugas dinâmicas) e o ácido hialurónico para rugas estáticas (por exemplo os sulcos entre o nariz e a boca). São procedimentos simples, realizados através de agulhas muito finas e que permitem uma recuperação imediata. Os efeitos mantêm-se durante alguns meses e permitem, além de tratar as rugas existentes, prevenir o aparecimento de novas rugas.

O tratamento da flacidez encontra no endolaser (uma técnica), ou laser intersticial, o seu principal aliado. Trata-se de uma tecnologia inovadora que usa um laser de fibra ótica da espessura de um fio de cabelo que permite o tratamento da flacidez sem cortes ou cirurgias. O tratamento é realizado em consultório com anestesia local e permite tratar a flacidez da face, pescoço (papada) e olheiras. Também pode ser usado no corpo na flacidez do abdómen, braços, coxas e joelhos. Este laser veio revolucionar o tratamento da flacidez permitindo um grau de eficácia unico para um procedimento minimamente invasivo. É apenas necessária uma única sessão, os resultados são visíveis a partir dos 3 meses, durando cerca de 2 a 3 anos.

Igualmente um aliado no tratamento da flacidez temos a radiofrequência fracionada que combina duas tecnologias amplamente usadas (microagulhamento e radiofrequência) para uma estimulação da produção do colagénio. Permite trabalhar além da flacidez, a superfície da pele (rugas finas, cicatrizes de acne e manchas).

Uma vez que parte dos resultados se deve à estimulação endógena de colagénio, o efeito é observado após 3 meses do tratamento.

Podem ser necessárias 1-3 sessões dependendo de cada caso. Ao contrário de outros procedimentos, o fototipo não influencia a eficácia do tratamento. O procedimento é realizado sob anestesia tópica aplicada 1h antes da sessão, para maior conforto do paciente. Após o tratamento a pele fica rosada e mais áspera, com normalização em menos de uma semana. Durante esse período recomenda-se fotoproteção adequada.

A flacidez poderá ser melhorada recorrendo a bioestimuladores. Os Bioestimuladores são substâncias que quando injetadas na pele, estimulam a produção de colagénio do organismo, o que se traduz num efeito rejuvenescedor, melhorando a flacidez, textura e brilho com resultados naturais e progressivos.

Existem diversos bioestimuladores de colágeno disponíveis no mercado, cada um com suas próprias características e indicações específicas. Alguns dos bioestimuladores de colágeno mais conhecidos são Ácido Polilático, Hidroxiapatita de Cálcio e Policaprolactona.

Os peelings químicos são tratamentos através dos quais é induzida uma renovação cutânea pela aplicação seletiva de ácidos, cuja finalidade pode ser estética ou terapêutica. O objetivo do peeling é causar uma lesão muito seletiva da superfície, de forma a que ocorra uma renovação da pele.

Os peelings podem ser classificados de acordo com a sua profundidade. A profundidade do peeling é definida pelo agente de peeling usado, pela sua concentração e pelo pH da formulação. Os mais profundos têm resultados mais dramáticos, porém comportam riscos mais significativos e um tempo de recuperação mais longo. Os mais superficiais envolvem muito poucas ou nenhumas restrições na vida social.

As indicações dos peelings são suavização de rídulas, redução de poros, tratamento de manchas, aumento da luminosidade, melhoria da luminosidade e brilho.

O Laser CO2 Fracionado é um tratamento de rejuvenescimento não cirúrgico que estimula a produção de colágeno na derme, melhorando sua elasticidade, rugas, cicatrizes e manchas acastanhadas.

Através da aplicação de uma energia que penetra na superfície da pele, o Laser CO2 remove a parte superficial da pele, promovendo assim a sua regeneração, dando lugar a uma pele mais nova, sem marcas e mais luminosa.

O laser CO2 fracionado pode ser feito em diversas regiões da face, pescoço e corpo.

Em relação ao corpo, o Inverno é altura ideal para tratar a gordura, celulite e flacidez, uma vez que muitas vezes é necessário o uso de roupa elástica durante as primeiras semanas após o procedimento e durante o inverno, esta é usada facilmente como roupa interior.

Dentro dos tratamentos mais eficazes para a celulite, o lipolaser ocupa um lugar de destaque, uma vez que permite remover gordura, tratar a celulite e flacidez num único procedimento, podendo ser tratadas várias áreas do corpo em simultâneo.

Destacam-se como principais vantagens, a ausência de desconforto, inchaço e equimoses (nódoas negras) mínimas devido ao uso do laser. As fibras ticas do laser permitem trabalhar a celulite no interior da pele permitindo a remodelação dos tecidos mesmo em casos avançados de celulite. Por promover a retração da pele permite tratar áreas com flacidez como o abdómen, braços e coxas sem cortes ou cicatrizes.

Em fases mais iniciais da celulite e como complementar ao Lipolaser, usamos ultrassons de baixa frequência que permitem melhorar esta alteração de forma totalmente não invasiva, sendo necessários 4-6 tratamentos.

Por último, um procedimento minimamente invasivo revolucionário que utiliza energia sub-dérmica de plasma frio para fazer retração e rejuvenescimento da pele da face e corpo. Uma alternativa única às cirurgias convencionais tradicionais, abdominoplastia, lipoescultura e facelift. É uma tecnologia única porque a energia do plasma frio aplicada sob a pele cria uma contração instantânea da pele que melhora ao longos dos meses seguintes. É seguro e comprovada cientificamente a sua eficácia.

Foto: 
Nota: 
As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico, Enfermeiro, Farmacêutico e/ou Nutricionista.
Apenas 20% a 30% dos portadores de alteração genética com risco para cancro hereditário estão identificados
Sabe-se que existem cancros hereditários e sabe-se também que há famílias onde a presença da doença indica um risco acrescido....

A falta de dados é o ponto de partida. “Sub-identificamos os portadores de alterações genéticas (atualmente só 20% a 30% dos portadores estão identificados), as opções de reprodutivas são mal abordadas e a resposta no sistema nacional de saúde é muito fraca”, afirma. A estas razões juntam-se “tempos de espera inaceitáveis para o aconselhamento genético, o resultado do teste e as cirurgias preventivas (as pessoas ficam doentes à espera da sua prevenção), há uma falta tremenda de recursos (a prevenção representa 1% a 2% do orçamento do estado) e a falta de literacia genética na sociedade médica e civil é muito elevada”, o que reforça a necessidade de uma plataforma como a EP.

Marta Amorim, Genética Médica nos Lusíadas Lisboa, realça a importância do conhecimento do risco hereditário, que “permite a adoção de medidas de vigilância, prevenção e profiláticas ajustadas ao risco específico de cada utente. Como estas síndromes são responsáveis por cancros jovens, permitem-nos salvar vidas, porque estaremos a rastrear uma população (jovem) que habitualmente não faria vigilância e correria o risco de desenvolver um cancro inoperável no momento do diagnóstico”. 

É por isto também que, reforça Tamara Milagre, nasce a EP, “uma ferramenta que ajuda a orientar as pessoas interessadas na eventual necessidade de realizar um aconselhamento genético, podemos inclusivamente oferecer o mesmo, encurtando dramaticamente o tempo de espera”. E oferece ainda apoio psicológico. “O utilizador só precisa de ir à agenda do respetivo profissional de saúde e marcar nas datas disponíveis.” 

Adicionalmente, dará ao doente a possibilidade de armazenar todo o processo clínico na plataforma, ultrapassando a barreira da não interoperabilidade dos sistemas hospitalares “e constante falta de informação complementar ou que leva à duplicação de exames e análises. Além de informação personalizada, oferece ao utilizador outras funcionalidades para uma melhor gestão da condição ou da doença, como se fosse um assistente pessoal de bolso. Também terá agenda, lembretes e a possibilidade de participar na investigação por consentimento informado”, explica Tamara.

Além do doente, a plataforma disponibiliza outros dois perfis de utilizador: o profissional de saúde, que pode ter um espaço de comunicação com o seu doente, e o investigador, que terá possibilidade de auscultar os utilizadores que deram o seu consentimento informado sobre as suas necessidades reais mais urgentes. Tudo isto garantindo, segundo Tamara, “o máximo cuidado para proteger os dados pessoais do utilizador. Ele é o administrador dos seus dados e nada acontece sem dar o seu consentimento informado, como também poderá eliminar o seu perfil e a informação quando o desejar”.

Os benefícios são:  “para o utilizador saudável, ou para os doentes, vai aumentar, de forma personalizada, a sua literacia em saúde, o que ajuda na melhor gestão da sua condição e pode avaliar a necessidade de se aconselhar com um médico geneticista. Além disso, tem consultas de psicologia e de aconselhamento genético na plataforma. Também pode centralizar o processo clínico nesse espaço e terá uma ‘sala’ onde pode escrever uma espécie de diário para o médico, podendo ainda informar-se sobre ensaios clínicos em recrutamento e obter um resumo, em linguagem leiga, de qualquer relatório médico ou informação clínica.”

Para os profissionais, oferece a possibilidade de acompanhamento do doente “em proximidade, continuidade e detalhe, rentabilizando tempos de consulta. A teleconsulta é uma forma sustentável dos cuidados centrados no doente, pois encurta o tempo de espera e aumenta a resposta e uma intervenção precoce e previne complicações indesejadas”.

No que diz respeito aos cancros hereditários, sabe-se, confirma Marta Amorim, Genética Médica nos Lusíadas Lisboa, “que cerca de 10% dos cancros são familiares – existe uma variante genética (monogénica) que predispõe para cancro herdado. Dependendo do gene, a presença dessa variante pode aumentar a probabilidade da pessoa desenvolver cancro ao longo da vida em vários pontos percentuais. Por exemplo, uma variante patogénica nos genes BRCA1 ou BRCA2 confere um risco de cancro de mama superior a 50%, em vez dos 12% na ausência da mesma”. 

No que diz respeito à oferta de tratamentos, a médica refere que Portugal está em linha com o que existe no resto da Europa. Mas deixa um alerta: “faltam sobretudo recursos humanos que permitam a necessária organização em consultas multidisciplinares. Uma pessoa identificada com uma síndrome destas irá necessitar de um acompanhamento polivalente (envolvendo especialidades médicas como oncologia, cirurgia, radiologia e genética médica, não médicas como psicologia, apoio social, etc), especializado (com experiência na área), articulado (que reúna e discuta os casos e os vários desafios que surgem nestas síndromes) e próximo, para que possa beneficiar da identificação desta predisposição”. 


Carregue na imagem para aceder à plataforma.

 

Equipa liderada pela Universidade de Coimbra
Uma equipa de investigação, liderada pela Universidade de Coimbra (UC), está a conduzir uma série de estudos com o objetivo de...

De forma a colmatar esta lacuna, a equipa de investigação está a realizar um estudo, entrevistando doentes, familiares e outras pessoas relevantes, para compreender quais são as preferências em Portugal e em que medida estão a ser cumpridas. Com este trabalho, as investigadoras pretendem identificar os principais fatores que influenciam as escolhas, tais como fatores relacionados com a doença, o ambiente em que as pessoas vivem ou as motivações pessoais. Querem, sobretudo, identificar se as preferências das pessoas são ou não cumpridas.

“Esta investigação pioneira em Portugal vai permitir uma compreensão mais aprofundada das escolhas no fim de vida, contribuindo para perceber como são cumpridas as vontades individuais e de que forma é possível melhorar o acompanhamento dos doentes e das famílias”, explica a líder do projeto e investigadora coordenadora da Faculdade de Medicina da UC (FMUC) e do Centro de Inovação em Biomedicina e Biotecnologia (CIBB), Bárbara Gomes.

O estudo é desenvolvido no âmbito do projeto de investigação EOLinPLACE – Choice of where we die: a classification reform to discern diversity in individual end of life pathways, liderado por Bárbara Gomes, financiado com 1,8 milhões de euros pelo Conselho Europeu de Investigação. Em Portugal, participam neste estudo doentes seguidos pelas equipas de cuidados paliativos (pediátrica e de adultos) do Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra (CHUC) e seus familiares, que já começaram a ser entrevistados. O estudo está a ser conduzido em simultâneo em três outros países: Estados Unidos da América, Países Baixos e Uganda.

“Este levantamento será crucial para colmatar lacunas e melhorar as estratégias de cuidados paliativos em linha com as preferências dos doentes e das suas famílias”, destaca Bárbara Gomes. O protocolo sobre o desenvolvimento do estudo está disponível em https://doi.org/10.1177/26323524231222498.

Recentemente, a equipa do EOLinPLACE reviu tudo o que se sabe até ao momento no mundo sobre preferências para locais de cuidados em fim de vida e de morte através de artigos científicos. Identificaram 309 estudos publicados nos últimos 50 anos, realizados com mais de 110 mil doentes (adultos e crianças) e mais de 30 mil membros das suas famílias, na Europa, América do Norte, Ásia, América Latina, África e Oceânia. Os resultados estão agora publicados no Journal of Pain and Symptom Management, estando disponíveis em https://doi.org/10.1016/j.jpainsymman.2024.01.014.

Neste estudo desenvolvido pela equipa do EOLinPLACE, foi possível identificar “fatores associados a uma maior ou menor congruência entre as preferências das pessoas e a realidade do seu local de morte, tendo sido possível perceber, por exemplo, que pessoas com doenças não malignas e de baixo nível social tiveram menor oportunidade de ver as suas preferências cumpridas ou respeitadas”, destaca a docente da Escola Superior de Enfermagem do Porto, membro da equipa do EOLinPLACE e primeira autora desta revisão, Sara Pinto. “Identificar com precisão essas preferências traduz-se numa oportunidade muito importante para mudar as suas vidas de forma positiva”, acrescenta.

O domicílio/casa foi o local mais escolhido pelos doentes e também pelos familiares. Hospitais e unidades de cuidados paliativos foram locais preferidos por minorias substanciais. Embora se saiba ainda pouco sobre se as preferências mudam à medida que a doença avança, é possível que tal aconteça para alguns doentes e familiares.

Este trabalho de revisão revela ainda que as escolhas das pessoas foram influenciadas por três principais fatores: pela doença que as afeta; pelas motivações individuais (como a dignidade, a autonomia ou uma morte tranquila); e fatores ambientais (como a rede de suporte familiar, o conforto, ou o acesso a medicação). “Os doentes e familiares enfrentam diversas dificuldades nos cuidados em fim de vida em casa. As razões são preocupantes, com doentes e familiares a apontarem dificuldades de acesso a medicamentos essenciais, falta de equipamentos e apoio em momentos críticos, para além da sobrecarga dos cuidadores”, explica Sara Pinto.

“O conhecimento sobre a vontade das pessoas e a forma como é ou não respeitada é absolutamente crucial e requer uma análise aprofundada para que seja possível implementar mais e melhores estratégias de cuidados paliativos. Honrar as preferências das pessoas, independentemente da sua condição de saúde e estatuto social ou económico, é um aspeto crítico para assegurarmos a prestação de cuidados de alta qualidade no fim de vida a todos, diminuindo o sofrimento dos doentes e da sua rede familiar”, elucida Bárbara Gomes.

As investigadoras sublinham ainda que estes estudos pretendem chamar a atenção para a importância de “as pessoas com necessidades de cuidados paliativos pensarem e expressarem as suas preferências, de colocar os profissionais de saúde a discuti-las com as famílias, e, em conjunto, encontrarem formas de assegurar que mais pessoas vêem o seu desejo cumprido”.

 
Mais de 13 mil doentes renais crónicos fazem hemodiálise para sobreviver
O estudo intitulado “Preço compreensivo da hemodiálise em Portugal”, de autoria do professor Eduardo Costa, especialista em...

Para Eduardo Costa, autor do estudo, “por forma a reforçar os incentivos à eficiência e qualidade da prestação, para adaptar o preço compreensivo às condições locais e temporais, e para assegurar a manutenção da atratividade do mercado e das condições de operação dos prestadores privados, propõe-se a criação de um modelo de atualização dinâmico do preço compreensivo que tem em conta fatores tais como os gastos relacionados com os recursos humanos, contemplando os aumentos salariais anuais, e os gastos relacionados com os medicamentos, por forma a acomodar diferentes opções terapêuticas dos doentes.”

O novo modelo de gestão integrada da doença renal crónica tem o foco nos doentes e na sua qualidade de vida, e por isso prevê também “a expansão do modelo de preço compreensivo para fases pré e pós diálise, contribuindo para a melhoria no diagnóstico e tratamento precoces”, conclui Eduardo Costa.

Sofia Correia de Barros, presidente da ANADIAL, entidade que financiou o estudo, refere que: “Este estudo, que teve por base a observação de experiências em outros países e foi assente em modelos matemáticos, vem comprovar a necessidade urgente de repensar como é feita a gestão da doença renal crónica no nosso país. Do nosso ponto de vista, enquanto representantes dos centros privados que asseguram mais de 90% dos tratamentos, temos capacidade instalada para conseguir expandir os nossos serviços, disponibilizando, por exemplo, consultas de especialidade de nefrologia, que atualmente são feitas apenas nos hospitais regionais, e que poderiam ser um forte incentivo para melhorar o diagnóstico precoce desta doença e adiar a entrada em diálise”.

E acrescenta: “A falta de flexibilidade do modelo atual de pagamento do Serviço Nacional de Saúde (SNS) aos centros privados distorce os incentivos que a introdução do preço compreensivo pretendeu criar aquando da sua definição. Assim, a nossa recomendação está em linha com as conclusões do estudo e recomendamos a aplicação do modelo de atualização dinâmico do preço compreensivo, com base na evolução de um conjunto de determinantes exógenos aos prestadores, que permita manter os incentivos à eficiência, assegurar a qualidade dos cuidados, dar previsibilidade de custo ao SNS e garantir a sustentabilidade dos prestadores”.

Desde a introdução do preço compreensivo, em 2008, verificou-se um aumento significativo do número de doentes do SNS em tratamento nas clínicas privadas (46%), acomodado por um aumento no número de clínicas privadas em operação (22%) e por uma expansão da capacidade média das clínicas.

“Paralelamente, na sequência da introdução do preço compreensivo, registou-se uma redução expressiva do gasto operacional por doente de 7%, entre 2009 e 2022. Contudo, os últimos anos têm sido marcados por uma pressão crescente de aumento de custos. Apesar do controlo dos gastos, a redução do preço compreensivo entre 2008 e 2011 e manutenção desde então levou a uma contração de 30% da margem dos prestadores”, conclui Sofia Correia de Barros. 

O preço compreensivo engloba os tratamentos de diálise; as consultas de acompanhamento nefrológico; a entrega, a administração de toda a medicação para o tratamento da anemia, da doença óssea metabólica, doença cardiovascular e infeções; a transfusão de sangue; todos os exames auxiliares de diagnóstico relacionados com a doença renal crónica, a manutenção de acessos vasculares para hemodiálise, o acompanhamento nutricional e administração de suplementos, assim como o apoio psicossocial.  O valor pago pelo Estado aos centros privados de hemodiálise não é aumentado desde 2011.

A nível mundial, estima-se que a Doença Renal Crónica possa afetar, aproximadamente, entre 700 a 840 milhões de pessoas, com uma prevalência estimada em 8-14%. Esta patologia tem diferentes estádios, associados à gravidade relativa de cada doente, sendo a progressão para estádio 5 correspondente à Doença Renal Crónica na fase terminal. Nesta situação, a falência renal pode ser controlada através de tratamentos de substituição da função renal – diálise (hemodiálise ou diálise peritoneal) ou transplante renal.

 
Empresa privada pioneira em soluções de impressão 3D
A Align Technology acaba de anunciar que concluiu a aquisição da Cubicure GmbH, uma empresa privada pioneira em soluções de...

A aquisição da Cubicure tem como principal objetivo apoiar e expandir o roteiro de inovação estratégica da Align e reforçar a Align Digital Platform™. A Cubicure irá ainda ampliar e melhorar as capacidades de impressão, materiais e fabrico da Align para o seu portfólio de produtos impressos em 3D, que agora inclui o sistema Invisalign® Palatal Expander, o primeiro dispositivo ortodôntico impresso diretamente em 3D da Align, uma alternativa segura, confortável e clinicamente eficaz aos expansores palatais tradicionais. A tecnologia patenteada de Litografia a Quente da Cubicure utiliza um mecanismo especial de aquecimento e revestimento que permite o processamento de resinas altamente viscosas para produzir polímeros particularmente duros e resistentes à temperatura. Este processo de impressão 3D de alta precisão facilita o fabrico aditivo de componentes resistentes com um desempenho único em termos de qualidade de material.

Joe Hogan, presidente e CEO da Align Technology, afirma que "a aquisição da Cubicure traz uma equipa talentosa e uma tecnologia de ponta única para a Align e permite-nos aumentar as nossas operações de impressão 3D para chegar a imprimir diretamente milhões de dispositivos personalizados por dia. A impressão 3D direta permite à Align criar soluções impressas em 3D sem o passo adicional de criar primeiro um molde, tornando a impressão 3D mais sustentável e eficiente. Estou entusiasmado por dar este passo importante na nossa relação com a Cubicure, que começou há vários anos como um programa de desenvolvimento conjunto".

"A Align investiu milhares de milhões de dólares em inovação nos últimos 27 anos, incluindo tecnologias de impressão 3D da próxima geração para processar polímeros de alto desempenho", reforça Srini Kaza, vice-presidente sénior de I&D da Align. "Trabalhamos com a Cubicure há anos e estou entusiasmado por agora serem oficialmente colaboradores da Align e membros da nossa organização de I&D. Estamos no início desta próxima vaga de fabrico aditivo de impressão direta em 3D e acredito que estamos preparados para transformar novamente a indústria ortodôntica, desta vez com dispositivos de impressão direta".

A aquisição foi concluída no dia 2 de janeiro de 2024, por cerca de 79 milhões de euros, sujeita a ajustes finais de encerramento e relativos à atual participação da Align no capital social da Cubicure. 

 
Atualização Científica
No dia 24 de fevereiro, realiza-se a 3.ª edição de um dos maiores eventos na área da Oncologia, em Portugal: o Cancer Summit....

Em 2024, o Cancer Summit volta a promover um momento de reflexão e discussão em torno da inovação em Oncologia e do futuro do tratamento oncológico, mais particularmente sobre a jornada do doente, a terapêutica adjuvante e a utilização da imunoterapia em seis áreas terapêuticas específicas: cancro do pulmão, cancro da mama triplo negativo, cancro do rim, melanoma, cancro digestivo e cancros ginecológicos, estes dois últimos em destaque pela primeira vez.

Ao longo da manhã, os participantes vão ter a oportunidade de assistir a workshops especialmente desenhados para partilhar os mais recentes avanços nas diferentes áreas, bem como casos clínicos que vão enriquecer as apresentações e permitir a partilha de experiência e conhecimento entre profissionais e instituições de saúde.

O programa conta com a participação de 26 prestigiados palestrantes nacionais e internacionais. O evento, moderado pelo jornalista e pivot Cláudio França, terá a participação especial de Mladen Trikic, Regional Director Medical Affairs, Oncology Pipeline na MSD, para a sessão de abertura, e do maestro Martim Sousa Tavares, para  encerramento.

 
Life Plan Resorts estará localizado em Benavente
Portugal é o país selecionado para o lançamento do primeiro resort do mundo com uma abordagem abrangente e holística para a...

Trata-se de um projeto revolucionário para viver os anos da reforma, redefinindo o conceito de vida sénior num resort de 5 estrelas que celebra a vida.

Construído numa herdade em Benavente, com cerca de 509 hectares, o Life Plan Resorts irá oferecer uma solução integrada, abrangente e holística para o grupo-alvo 55+ anos.

É inteiramente concebido para promover um envelhecimento saudável com base nos pilares fundamentais da saúde do cérebro: amizade, diversão, liberdade numa comunidade com um estilo de vida ativo, uma grande escolha de comodidades, segurança financeira, com foco na saúde e bem-estar, dieta e nutrição com acesso a cuidados de saúde contínuos de qualidade.

O enfoque e planeamento estratégico de todo o resort baseiam-se nos insights e investigações recentes, publicados por reconhecidas fontes científicas.

1400 acomodações para uma vida independente

O Life Plan Resorts abrirá portas faseadamente a partir de 2025. Irá contemplar 1400 acomodações, divididas entre estúdios, apartamentos, moradias e casas geminadas, para a promoção de uma vida independente dos seus residentes. 

Pretende promover a vida em comunidade, bem como o estilo de vida ativo dos seus residentes, contando com diversos espaços ao ar livre e com mais de 100 atividades diárias. Contará com um hotel para alojar os familiares dos residentes séniores, sete restaurantes, um centro cultural e de aprendizagem, cinemas, zona de fitness e piscina interior, zona de lojas diversas, jardins orgânicos, mercado, salão de cabeleireiro e manicure, correios, banco, agência de viagens, hotel e spa para animais de estimação.

A infraestrutura do resort reflete o compromisso da empresa com a sustentabilidade, evidenciado pela escolha de materiais ecológicos e pelas construções em harmonia com o ambiente circundante.

Adicionalmente, incluirá também uma ampla variedade de serviços de saúde integrados, consultórios médicos no local, medicina concierge personalizada, telemetria, cuidados ao domicílio, reabilitação, vida assistida e 260 camas de cuidados continuados.

De destacar o Brain Vitality Gym, uma área especialmente vocacionada para a promoção da boa condição cerebral e dos cuidados cognitivos, que funcionará num espaço único criado no resort e incluirá os mais recentes equipamentos de IA.

Dois campos de golfe completarão a oferta: um principal com 18 buracos e um campo executivo de 9 buracos, ambos complementados com um clubhouse, uma academia de golfe, um restaurante com estilo desportivo com uma pista de bowling e um driving range iluminado.

O Life Plan Resorts contará ainda com uma escola de cuidadores e um espaço destinado ao alojamento de 300 funcionários.

Um médico empreendedor internacionalmente reconhecido como fundador e líder do projeto Life Plan Resorts

A construção do resort é fruto da aposta em Portugal do Shevel Family Office LLC em San Diego, liderado por Dr. Jack Shevel, um médico empresário que trabalhou no setor da saúde em três continentes (América, África e Europa), e com personalidades de relevância internacional como Nelson Mandela, Tony Blair e a The Gates Foundation.

Jack foi o fundador e Diretor Executivo da www.netcare.co.za e é atualmente Presidente Emérito da www.carerx.ca, que fornece embalagens multidose a 94.000 residentes em 1.500 comunidades de habitação sénior no Canadá.

“O espaço pretende proporcionar os melhores anos de vida aos residentes, através de uma abordagem holística e médica para um envelhecimento ativo. O objetivo é fornecer, num único lugar, o antídoto para um envelhecimento acelerado. Queremos que este resort seja uma celebração da vida, com amizades, diversão, várias escolhas e acesso a cuidados de saúde de qualidade.” explica Jack Shevel, Fundador e Chairman da Life Plan Resorts.

“Portugal será a Flórida da Europa”

Jack Shevel viu em Portugal o potencial para se tornar a "Flórida da Europa" para reformados. O clima, a qualidade de vida, a segurança, o baixo custo de vida e a gastronomia e um bom sistema de saúde, aliados ao facto de mais de 500.000 estrangeiros de todo o mundo residirem no nosso país, foram fatores determinantes na decisão de investir em Portugal.

Além disso, de acordo com o índice de reforma de 2024 da International Living, Portugal é o melhor país da Europa e 2º melhor país do mundo para gozar a reforma, e foi recentemente votada como a 4ª melhor gastronomia do mundo.

 
APIC realiza 13.ª Reunião VaP-APIC’24 em Évora
A Associação Portuguesa de Intervenção Cardiovascular (APIC) vai realizar a 13.ª Reunião VaP-APIC, nos próximos dias 14 e 15 de...

“Este evento será uma oportunidade única para o encontro, a partilha e a discussão entre especialistas nacionais e internacionais, que tornarão a 13.ª Reunião VaP-APIC memorável. Sendo o maior evento nacional sobre o tratamento percutâneo da doença valvular cardíaca, teremos uma agenda repleta de temas atuais e mesas redondas dedicadas ao tratamento invasivo das doenças valvulares. Esta reunião visa não apenas promover a troca de conhecimentos e de experiências, mas também contribuir para promover a colaboração entre profissionais de diferentes especialidades ou áreas do conhecimento reforçando a abordagem integrada que doentes com patologia  valvular cardíaca devem ter em Portugal, de forma a garantir as melhores opções de tratamento”, explica Rita Calé Theotónio, presidente da APIC.

De acordo com Ângela Bento, Presidente da Comissão Organizadora da 13.ª Reunião VaP-APIC, “O número de procedimentos valvulares tem vindo a aumentar, mas número de implantes de TAVI tem ainda grande potencial de crescimento e ainda temos um grande caminho a percorrer principalmente no que se refere à intervenção mitral e tricúspide”.

E acrescenta: “O programa pretende ser o mais abrangente possível, abordando as várias áreas de intervenção valvular numa perspetiva que queremos que seja tendencialmente prática e promova discussão. A inclusão de temas relacionados com a intervenção mitral e tricúspide, pretende dar ênfase também a estas áreas de intervenção, fomentando a ideia de que, se queremos acompanhar os restantes países europeus, é muito importante trilhar um caminho semelhante ao da TAVI, aumentando o número de procedimentos e apostando em iniciativas como a Valve for Life”.

Este evento é destinado a todos os profissionais de saúde, bem como estudantes da área da saúde, que tenham interesse nas temáticas da intervenção mitral, tricúspide e aórtica.

 
Opinião
Nos tempos atuais, a doença mental ainda é encarada segundo uma imagem fortemente negativa.

O estigma pode ser definido como sendo a rejeição pela sociedade de indivíduos com particularidades diferentes do dito, conceito de normalidade que ainda se encontra patente na sociedade, apresentando várias consequências negativas. Algumas das atitudes estigmatizantes incluem a rejeição e discriminação dos jovens em meio escolar e social resultado em absentismo escolar e exclusão da participação ativa na sociedade. Além disso, o estigma não afeta apenas o bem-estar psicológico e o desenvolvimento das pessoas com patologia mental, mas também atua como uma barreira na procura de cuidados de saúde, compromete a adesão terapêutica e integração na sociedade com impacto na saúde pública.

Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), a definição de saúde demonstra a importância da saúde mental tem na sociedade, sendo definida como um estado de completo bem-estar físico, mental e social e não apenas a ausência de doença ou enfermidades.

Atualmente, a doença mental é uma das causas de maior mortalidade na infantojuvenil e de incapacidade laboral na vida adulta, sendo por isso perentório controlar variáveis como estigma, discriminação e preconceito que afetam negativamente a saúde dos jovens.

Assim sendo, uma maior aposta na vertente educativa, sustentada na evidência científica, potencia a literacia em saúde mental, permitirá por parte dos jovens uma mudança no paradigma do que é a saúde mental. Estas são condições essenciais à desconstrução de crenças negativas, assim como ao desenvolvimento de competências de identificação e reconhecimento de fatores de risco e sinais de alerta relacionados com determinadas perturbações mentais.

Os programas de prevenção e intervenção na área da saúde mental, nomeadamente, ao nível do estigma e preconceito, permitiram incutir na sociedade um maior conhecimento, confiança e empatia por quem desenvolveu uma doença mental e uma maior perceção que estes jovens, futuros adultos, podem desempenhar um papel ativo na sociedade e viver a vida normalmente, desde que estabelecida uma eficaz rede de apoio e reduzir os fatores que comprometam o bem-estar destes.

A adolescência é, assim, uma idade chave para atuação, tendo em consideração um público-alvo promissor devido à fase de desenvolvimento em que se encontram. Estes representam, ainda, a próxima geração tornando o seu papel indispensável no que se refere à redução do estigma.

Foto: 
Nota: 
As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico, Enfermeiro, Farmacêutico e/ou Nutricionista.
29 de fevereiro
A Bayer e a CNN Portugal juntam-se para promover um debate alargado sobre a ‘Sustentabilidade no Ambiente e na Saúde’. A...

É um direito internacional reconhecido pela Nações Unidas e consta na agenda 2030 para o desenvolvimento sustentável: a saúde é uma prioridade para a humanidade, mas para a melhorar é preciso intervir também áreas como a justiça social e a proteção do ambiente. Preservar a biodiversidade, combater as alterações climáticas são missões ligadas a uma profunda alteração da economia e dos nossos hábitos, sem a qual não será possível salvar as populações e o planeta. ‘Mais ambiente, melhor saúde’ é o mote deste CNN Portugal Summit apoiado pela Bayer, que se foca na saúde humana, saúde animal e saúde vegetal procurando responder diariamente à sua visão de saúde para todos, fome para ninguém.  

A abertura do evento fica a cargo de Marco Dietrich, Diretor Geral da Bayer Portugal e sublinha a relevância do papel dos profissionais de saúde e das instituições na construção de práticas mais responsáveis.  

Em seguida o Diretor Executivo do SNS, Fernando Araújo, abordará o tema ‘Uma saúde mais democrática’ falando sobre a relação entre saúde e ambiente e a importância de encontrar soluções baseadas no compromisso de responder às alterações climáticas e garantir a qualidade da saúde dos cidadãos.  

Segue-se o debate ‘Uma só saúde: pessoas e ambiente’ com a participação de Luís Campos (Presidente do Conselho Português Saúde e Ambiente), Carlos Cortes (Bastonário Ordem dos Médicos) e Isabel Vaz (CEO Luz Saúde). 

Rita Sá Machado, Diretora-geral da Saúde, dedicará a sua intervenção ao tema ‘Melhor ambiente e melhor saúde’ e por fim, realiza-se o último debate do evento ‘Negócios sustentáveis são negócios rentáveis’ com a participação de Lino Dias (Bayer), Mariana Ribeiro Ferreira (Vice-presidente do GRACE) e João Coimbra (Engenheiro Agrónomo).  

Marco Dietrich, diretor-geral da Bayer em Portugal afirma que “em 2024 assinalamos 115 anos da Bayer em Portugal, uma presença marcada pela inovação que trazemos diariamente aos doentes e agricultores. Neste ano, queremos promover a reflexão sobre os caminhos que nos levam a uma maior sustentabilidade de todo o sistema económico na saúde e na agricultura. E atualmente essa reflexão tem necessariamente de olhar para o ambiente e os grandes desafios do combate às alterações climáticas, cujo impacto não podemos escamotear”. 

De acordo com a Agência Portuguesa do Ambiente, é já consensual que a saúde das populações é influenciada por uma multiplicidade de fatores, a maioria dos quais (estima-se que 70%) fora do âmbito usual dos sistemas de saúde propriamente ditos, que constituem o fim de linha quando os problemas já estão instalados. De entre os principais determinantes de Saúde surgem os fatores Ambientais. As Nações Unidas estimam que atualmente 1 em cada 4 mortes no Mundo está relacionada com riscos ambientais. 

 
Fundação BIAL foi distinguida com uma condecoração de Estado
O Presidente da República entregou, no dia 20 de fevereiro, as insígnias de Membro Honorário da Ordem do Mérito à Fundação BIAL...

A Ordem do Mérito destina-se a galardoar atos ou serviços meritórios praticados no exercício de quaisquer funções, públicas ou privadas, que revelem abnegação em favor da coletividade. De acordo com Marcelo Rebelo de Sousa, “a Fundação BIAL tem demonstrado verdadeiro mérito no impulso ao conhecimento, à ciência, à investigação, ao futuro de todos nós”.

Para Luís Portela, fundador e presidente da Fundação BIAL, “esta distinção constitui um grande estímulo para continuarmos, cada vez mais e cada vez melhor, a procurar apoiar a ciência que se faz em saúde, e a procurar contribuir para que as pessoas tenham mais e melhor conhecimento, mais e melhor saúde, mais e melhor vida”.

Na mensagem que gravou para exibição na cerimónia de entrega do BIAL Award in Biomedicine 2023, que decorreu no mesmo dia em Lisboa, Marcelo Rebelo de Sousa felicitou a Fundação BIAL pelo seu 30º aniversário, destacando “a sua notável trajetória” e manifestando “profunda admiração pelo trabalho realizado, sempre a pensar na promoção e divulgação da excelência na investigação”.

“Ao longo destas três décadas, a Fundação não apenas superou expectativas, mas também conquistou um prestígio e reconhecimento internacional que tanto orgulha o nosso país. Que ela seja fonte de inspiração para muitas outras Fundações no exemplo que importa replicar”, destacou o Presidente da República.

Hoje
Hoje, dia 21 de fevereiro, entre as 10h00 e as 13h00, a GS1 Portugal é anfitriã da iniciativa da Arvato Systems subordinada ao...

A importância da serialização do medicamento e da transformação digital do setor da saúde será o mote para uma conversa que conta com a participação de oito especialistas com perspetivas complementares sobre o tema e que se propõem responder a quatro níveis de questões: na produção, o que sucede à serialização; na logística, que papel está reservado à automatização, para além da gestão de tarefas; a nível regulamentar, como otimizar o processo de conformidade documental nas ciências da vida; a nível médico, como pode a Inteligência Artificial melhorar a fármaco-vigilância e os processos de ensaios clínicos.

A GS1 Portugal integra o alinhamento dos trabalhos com uma intervenção da responsabilidade de Sofia Perdigão, Gestora de Saúde, sobre “Codificação em Saúde”.

 
Nova marca do grupo
Com a união da Lusíadas Dental e da rede de Clínicas Dr. Well’s, a Lusíadas Saúda cria a marca HeyDoc.

Esta nova marca, que resulta da aquisição das Clínicas Dr. Well’s à Sonae MC, integra-se no plano estratégico de expansão do Grupo Lusíadas Saúde, o qual permite chegar a novos destinos, tais como, por exemplo, Loures, Cascais, Leiria, Coimbra, Vila Real e Guimarães.

A HeyDoc tem mais de 30 clínicas e cerca de 700 Profissionais, dos quais 370 médicos dentistas. Com mais de 164 gabinetes médicos e 138 cadeiras dentárias, a HeyDoc é agora o quarto maior player do mercado de medicina dentária em Portugal e tem como objetivo alcançar o Top 3 este ano.

“Com a HeyDoc, a Lusíadas tem um compromisso muito firme: contribuir para um maior acesso dos portugueses à saúde oral, sendo a marca n.º 1 em Clínicas dentárias e uma referência de qualidade e proximidade.

Os resultados alcançados com a Lusíadas Dental, criada em março de 2021, justificam a aposta do Grupo na aquisição das Clínicas Dr. Well’s. Este investimento reforça o sistema nacional de saúde e é uma oportunidade para continuar a materializar o nosso compromisso com a sociedade e com o futuro, em total alinhamento com a nossa Visão”, afirma Vasco Antunes Pereira, CEO do Grupo Lusíadas Saúde.

 
Hiperplasia benigna da próstata (HBP
A próstata é uma glândula que faz parte do sistema reprodutor masculino, localizada à frente do reto

O crescimento da próstata designada hiperplasia benigna da próstata (HBP) e outras causas de sintomatologia do trato urinário (LUTS) são muito prevalentes, representando 80% dos casos de patologia prostática e têm um impacto muito significativo na qualidade de vida. Estão intimamente relacionados com o envelhecimento e por isso o seu impacto clínico tem vindo a aumentar.

Os homens com hiperplasia benigna da próstata queixam-se de aumento da frequência urinária, quer durante o dia, quer durante a noite, associado a vontade súbita e inadiável de urinar. Outras queixas apresentadas pelos doentes são: incontinência urinária, dificuldade de iniciar e gotejamento no final da micção. Estes sintomas agravam-se com o tempo e condicionam a atividade diária e o padrão do sono. Se deixados sem tratamento, podem provocar alterações irreversíveis no funcionamento da bexiga, bem como dos rins, podendo mesmo levar à insuficiência renal.

Sabe-se que 90% dos homens entre os 45 e os 90 anos sofrem, em grau variável, de LUTS. A hiperplasia benigna da próstata é umas das doenças mais frequentes nos homens com mais de 50 anos, estimando-se que seja superior a 50% aos 60 anos e que atinja 90% aos 85 anos. Em cada 10 homens com mais de 50 anos, seis vão ter sintomas provocados pela hiperplasia benigna da próstata e três vão ter de ser submetidos a cirurgia.

O volume da próstata, bem como a experiência do cirurgião e as técnicas disponíveis são determinantes nas cirurgias a oferecer aos doentes. Podem ser realizados procedimentos através da uretra com laser ou energia bipolar, bem como abertas, por laparoscopia ou robóticas. Muito importante, na altura da decisão da técnica cirúrgica, são a gestão das expectativas e os receios dos efeitos laterais provocados pela cirurgia, nomeadamente a preservação da continência e da função sexual.

A aquablação robótica é um procedimento inovador para o tratamento da hiperplasia benigna da próstata. É um tratamento avançado e minimamente invasivo que utiliza a potência de jatos de água com a precisão robótica para proporcionar o alívio duradouro dos sintomas de hiperplasia benigna da próstata, independente do volume da próstata, mantendo a continência e a função sexual.

Como funciona a aquablação robótica?

Cada próstata é única e este procedimento foi desenhado para personalizar cada cirurgia. Utiliza uma ecografia transretal e um instrumento através da uretra com uma câmara, por onde vão ser aplicados os jatos de água. Desta forma, o cirurgião pode, em tempo real, proceder à marcação das zonas da próstata que deve extrair e a evitar. Este mapeamento e a não utilização de energia térmica, permite evitar destruir as zonas da próstata que causam complicações irreversíveis como a disfunção erétil ou ejaculatória e a incontinência.

Após o mapeamento, um jato de água de alta velocidade destrói o tecido prostático identificado. Esta aplicação do jato de água é exclusivamente realizada pelo robô, anulando o erro humano, e assegura de forma precisa, consistente e previsível o tecido prostático a ser extraído. Esta fase do procedimento dura cerca de 5 minutos.

Mais de 90% dos doentes têm alta nas primeiras 24 horas, já sem cateter vesical, urinando espontaneamente. Por se tratar de um procedimento minimamente invasivo, permite uma recuperação e retorno à atividade diária extremamente rápida.

Foto: 
Nota: 
As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico, Enfermeiro, Farmacêutico e/ou Nutricionista.
Consultas especializadas de mama pós-maternidade e de rejuvenescimento íntimo
A Up Clinic acaba de reforçar a sua equipa clínica. Rita Meireles, cirurgiã plástica vai prestar consultas de cirurgia plástica...

Tiago Baptista Fernandes, diretor clínico da Up Clinic, sublinha que «o reforço da nossa equipa pela Dra. Rita Meireles surge no âmbito da sua competência técnica de excelência a par da sua dimensão humana que cativa todos com quem se cruza. Para além disso, vem também trazer uma visão única, enquanto cirurgiã e mulher, da cirurgia estética e reconstrutiva, algo que para o conceito da Up Clinic faz todo o sentido.»

Natural da Serra da Estrela, Rita Meireles é licenciada em Medicina pela Faculdade de Medicina da Universidade de Coimbra, tendo prosseguido com o Internato do Ano Comum no Centro Hospitalar Lisboa Norte e mais tarde com uma formação específica em Cirurgia Plástica, Reconstrutiva e Estética, no Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra.

Rumou depois para Roterdão onde aperfeiçoou os seus conhecimentos ao realizar um fellowship internacional dedicado à cirurgia estética da face pela International Society of Aesthetic Plastic Surgery (ISAPS) e onde teve a oportunidade de aprofundar as técnicas cirúrgicas de facelift, necklift e de cirurgia periorbitária como a blefaroplastia e browlift. Realizou ainda um estágio de Cirurgia Plástica no Hospital Universitário de La Fé (Valência), complementando a sua formação em diversas áreas da Cirurgia Plástica.

Entre os anos de 2022 e 2023, exerceu funções como médica especialista no Serviço de Cirurgia Plástica do Hospital Beatriz Ângelo, centrando a sua prática clínica em diversas áreas da Cirurgia Plástica, incluindo Cirurgia Estética da Face, nomeadamente na realização de facelift, necklift e cirurgia periorbitária; Cirurgia da Mama, com a realização de mamoplastia de aumento, mamoplastia de redução e mastopexias; e Cirurgia Corporal, com a realização de lipoaspiração com diferentes graus de definição e lipoescultura, abdominoplastia, cruroplastia, braquiplastia, entre outros.

As áreas de cirurgia íntima feminina e medicina estética e regenerativa, são outras especialidades pelas quais nutre elevado interesse e no quais exerce diversos procedimentos e técnicas minimamente invasivas.

Destaca-se ainda como membro da Sociedade Portuguesa de Cirurgia Plástica, da International Society of Aesthetic Plastic Surgery (ISAPS), da Sociedade Portuguesa de Queimaduras e da European Burn Association (EBA).

A nova cirurgiã plástica da Up Clinic refere que «acredito em capacitar os meus pacientes com conhecimento, orientando-os em cada passo da sua transformação com dedicação e transparência. Sinto-me cada vez mais motivada pelo compromisso inabalável à satisfação e segurança de todos os que passam pelas minhas consultas e cirurgias, estando profundamente comprometida em manter os mais altos padrões de prática ética. O meu objetivo é, sem dúvida, ajudar os meus pacientes a alcançar uma nova confiança e autoestima, com resultados naturais e personalizados», finaliza Rita Meireles.

Projeto de Hospital de Cantanhede escolhido para Bootcamp preparatório
Já são conhecidos os projetos eleitos para a última fase da 4ª edição da Bolsa “Capital Humano em Saúde”, este ano com o tema ...

Em representação da Unidade Local de Saúde de Coimbra (ULS Coimbra), o projeto “Avaliação da Satisfação dos utentes na ULS Coimbra”, desenvolvido no Hospital de Cantanhede, é um dos oito projetos escolhidos para o Bootcamp preparatório que decorrerá já no dia 22 de fevereiro, focado em diagnosticar as necessidades e problemas atuais na gestão da transição de cada instituição.

“Um dos eixos estratégicos da ULS Coimbra é a promoção da integração de cuidados e a inovação, visando o bem-estar e a satisfação dos utentes”, frisa Áurea Andrade, Enfermeira Diretora da ULS Coimbra. “A recente reestruturação do Serviço Nacional de Saúde em Unidades Locais de Saúde evidencia esta necessidade de prestação de cuidados em proximidade, desígnio que só pode ser efetivo ouvindo todos os utentes”, acrescenta.

Com o projeto apresentado a ULS Coimbra pretende, através da avaliação da satisfação dos utentes, medir a qualidade dos serviços prestados e identificar áreas que necessitam de melhorias. Segundo Luís Claro, enfermeiro responsável pela área de formação do Hospital de Cantanhede, “está padronizada a existência de livros de reclamações e elogios nas organizações portuguesas, mas estes instrumentos não nos dão dados suficientes para uma implementação fundamentada de alterações na estrutura, nos processos, nos resultados ou na motivação das equipas”.

A Bolsa “Capital Humano em Saúde” é uma iniciativa da Associação Portuguesa de Administradores Hospitalares (APAH) e tem como objetivo reconhecer e potenciar o capital humano do Serviço Nacional de Saúde (SNS), dotando os seus profissionais de competências para promover as mudanças necessárias.

No final da fase “Bootcamp – Desafios da Transição” serão apresentados os projetos finais, na Conferência de VALOR APAH, e selecionados os dois projetos vencedores que terão acesso a uma bolsa para a implementação do projeto, com o apoio da consultora nobox.

Cross-3DTool-4ALS é uma plataforma de medicina de precisão
Um consórcio de investigação que junta a Universidade de Coimbra (UC), a Universidade de Salamanca (USAL) e o Instituto de...

Financiado com mais de 750 mil euros (757 895,46 euros) pela Comissão Europeia – no âmbito do Programa de Cooperação Transfronteiriça Interreg Espanha-Portugal (POCTEP) 2021-2027 e do Fundo Europeu de Desenvolvimento Regional (FEDER) –, o projeto Cooperação e transferência tecnológica para o desenvolvimento de uma nova plataforma de medicina de precisão para a Esclerose Lateral Amiotrófica (com a sigla Cross-3DTool-4ALS), vai criar uma plataforma inovadora de medicina de precisão dedicada à ELA, disponibilizando novos modelos celulares mais realistas, que vão permitir estudar melhor a doença e novas terapias.  A medicina de precisão serve para melhorar a prevenção, o diagnóstico e o tratamento de patologias, ao aliar os dados que são habitualmente usados no diagnóstico e tratamento (como o histórico familiar e a sintomatologia) ao perfil genético de cada pessoa.

Para a criação desta plataforma, a equipa do Cross-3DTool-4ALS vai desenvolver várias atividades, nomeadamente “a otimização e a transferência de conhecimento dos protocolos de obtenção de neurónios motores e células do músculo esquelético, através da diferenciação induzida em laboratório de células estaminais presentes na urina, de forma a obter neurónios motores e células do músculo esquelético de doentes com ELA e de pessoas saudáveis”, explica a investigadora do Centro de Neurociências e Biologia Celular da UC (CNC-UC), Elisabete Ferreiro.

Segundo a também líder do projeto, “esta abordagem não invasiva, que resulta da recolha de urina e posterior isolamento das células estaminais presentes, representa um avanço significativo na investigação da doença, uma vez que não é possível retirar neurónios diretamente de pacientes e indivíduos saudáveis”. “Isto constitui um grande avanço na investigação da ELA, uma vez que os modelos existentes para o estudo da doença são limitados e frequentemente baseados em modelos animais, que não representam totalmente o ser humano. Com o modelo 3D que vamos desenvolver no âmbito deste projeto, teremos a possibilidade de compreender melhor os mecanismos celulares e moleculares que ocorrem na doença e, assim, identificar novos alvos terapêuticos”, acrescenta a investigadora da UC. O modelo que vai ser criado pela equipa de investigação vai permitir perceber como é que as células vão interagir, de forma a imitar o que acontece no ser humano.

Este modelo 3D vai ser depois estudado de forma aprofundada pela equipa, focando, sobretudo, a análise da função mitocondrial (relacionada com a mitocôndria, um organelo celular envolvido em inúmeras funções como, por exemplo, a produção de energia). “Esperamos conseguir identificar alterações significativas na função mitocondrial nas células obtidas de pacientes com ELA que vamos estudar, o que pode levar à possível identificação de estratégias promissoras para o diagnóstico e tratamento da doença”, destaca a líder do projeto. Nesta linha, um dos objetivos do consórcio passa pela “reversão da disfunção mitocondrial através de antioxidantes nestas células e a reversão das características patológicas da ELA no modelo 3D que vamos criar”, avança Elisabete Ferreiro.

“Atualmente, existem lacunas na compreensão da fisiopatologia da ELA, em que a diversidade de possíveis causas para o aparecimento da doença e heterogeneidade fisiopatológica entre os pacientes resulta numa maior dificuldade em encontrar terapias precisas e eficazes, situação que torna ainda mais relevante o desenvolvimento do conhecimento para que seja possível diagnosticar e tratar a doença, como propõe o nosso projeto”, sublinha a investigadora do CNC-UC.

A articulação entre a UC, a USAL e o IBSAL, assim como o envolvimento de serviços médicos de Coimbra e de Salamanca, vai permitir a transferência de conhecimento entre várias instituições, que “irá impactar a qualidade da investigação desenvolvida sobre esta doença em Portugal e Espanha, com potencial também para impactar outros países”, destaca Elisabete Ferreiro. “A longo prazo, acreditamos que a tecnologia que estamos a desenvolver poderá ser usada por entidades diretamente relacionadas com a saúde, de forma a garantir o acesso ao melhor tratamento para cada doente”, acrescenta.

Participam também no projeto Cross-3DTool-4ALS o Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra, através do Serviço de Neurologia; a Associação Portuguesa de Esclerose Lateral Amiotrófica; e a Associação Espanhola de Esclerose Lateral Amiotrófica. A investigação vai estar em curso até ao final de 2026.

Presentes académicos, direção do SNS, administradores do setor e ex-ministro
A AESE Business School organiza, esta quarta-feira, um debate sobre os principais desafios da saúde em Portugal, juntando...

Ao longo do programa, que conta com contributos de académicos, da direção do Serviço Nacional de Saúde (SNS), de administradores do setor e do ex-ministro Adalberto Campos Fernandes, serão abordados tópicos cruciais, como a saúde enquanto economia, o presente e o futuro do SNS, a implementação das Unidades Locais de Saúde e os desafios para o investimento público. Além disso, serão analisadas questões de financiamento e as grandes linhas estratégicas para o setor, tendo em conta as principais tendências e os desafios do mundo empresarial.

“Vai ser um momento de reflexão e debate, sereno, amplo, aberto e livre, com diversos protagonistas da mudança que a saúde está a viver. Na AESE, esperamos contribuir assim, de forma efetiva, para a criação de valor no setor, aumentando a eficiência do serviço, valorizando os profissionais e cuidando todos de uma forma mais humanizadora”, afirma José Fonseca Pires, Diretor do Programa de Alta Direção de Instituições de Saúde (PADIS) e do Hospital Business Enhancement (HBE).

A área da saúde é central na estratégia de formação de líderes e gestores da AESE Business School. O PADIS foca-se na Direção das Instituições de Saúde e destina-se a Altos Dirigentes de Instituições de Saúde (Cuidados Primários, Hospitalares e Continuados, Organismos de Tutela e de Supervisão Técnica, Deontológica e Operacional) nos setores público, privado e social. Já o HBE oferece uma formação executiva inovadora e relevante para enfrentar os desafios da transformação na saúde em Portugal, com foco na nova organização em Unidades Locais de Saúde.

A participação no debate está aberta a todos os interessados, mediante inscrição prévia.

 

Páginas