Dados de inquérito
64% dos doentes com cancro da próstata revelam terem recebido o diagnóstico com menos de 65 anos, sendo que a maioria dos...

Este estudo foi realizado no âmbito da campanha de sensibilização #VamosTocarNesteAssunto, desenvolvida pela APU e pela APDPróstata, que tem como missão o aumento da literacia nesta área da saúde e alertar a população, especialmente os homens, para a importância de conhecer os primeiros sinais desta doença e de realizar exames periódicos a partir dos 45-50 anos. 

Em Portugal, o cancro da próstata é o mais frequente em homens com mais de 50 anos e, por ano, são registados cerca de seis mil novos casos. Joaquim Domingos, presidente da Associação Portuguesa de Doentes da Próstata (APDP) e sobrevivente de cancro da próstata reforça a importância do diagnóstico precoce: “O inquérito revela que a maioria dos diagnósticos foram feitos entre os 55 e os 74 anos (59%). Através do estudo conseguimos também verificar que o grupo de doentes com menos de 50 anos apresentam percentagens mais elevadas de PSA do que os que foram diagnosticados mais tarde. Com base neste dado importa relembrar a necessidade de realizar exames periódicos a partir dos 45 anos, caso haja casos de cancro da próstata de familiares próximos, ou a partir dos 50 anos nos restantes casos.” 

O estudo também revela a necessidade de melhorar a acessibilidade dos doentes com cancro da próstata aos cuidados médicos para garantir um diagnóstico precoce, uma vez que esta é uma doença de evolução lenta, pelo que é essencial estar atento aos primeiros sinais. 

“O questionário demonstra que mais de metade dos doentes foram diagnosticados em contexto de consulta com o médico de família. É fundamental garantir numa primeira instância a referenciação precoce por parte da Medicina Geral e Familiar e que estes médicos estejam mais alerta, não só para a doença, mas também para os sintomas”, sublinha Miguel Silva Ramos, presidente da Associação Portuguesa de Urologia (APU). 

O cancro da próstata é a quarta principal causa de morte mundial por cancro, o que representa mais de 10% das mortes por doença oncológica a nível global.  

Para conhecer as principais conclusões do inquérito da APU e da APDPróstata, assista ao vídeo da campanha #VamosTocarNesteAssunto aqui: https://www.vamostocarnesteassunto.pt/

 
Portugal ocupa a 19ª posição entre os países europeus
O cancro continua a ser uma das maiores ameaças para a saúde a nível mundial, apesar dos avanços na investigação e na...

Inovação na Tecnologia contra o Cancro entre 1971 e 2021

O novo estudo "Patentes e Inovação contra o Cancro" tem como objetivo disponibilizar aos decisores políticos e investigadores um retrato sobre o registo global de patentes no âmbito da luta contra o cancro, descrevendo onde decorreram e quais foram os avanços tecnológicos mais recentes. O relatório revela que mais de 140 mil invenções de combate ao cancro foram divulgadas publicamente nos últimos 50 anos. Este estudo é complementado por uma plataforma digital da OEP de acesso livre, que simplifica o acesso aos inovadores na área, a informação técnica contida nas patentes, a partir de pesquisas pré-definidas em bases de dados.

O Presidente da OEP, António Campinos, afirma: "A plataforma que hoje lançamos terá um papel preponderante na luta contra o cancro, capacitando os cientistas de informação técnica e conhecimento necessários ao desenvolvimento de futuras investigações e apoiando o seu trabalho na criação de novas tecnologias que permitam salvar vidas. A Europa ocupa a segunda posição no que concerne ao desenvolvimento de tecnologias relacionadas com o cancro, mas podemos evidentemente fazer muito mais e temos de fazer muito mais neste domínio - especialmente quando as previsões indicam que haja um aumento de diagnósticos por doença cancerígena nos próximos anos".

Luta global contra o cancro

De acordo com o novo relatório da OEP, os Estados Unidos lideram a inovação relacionada com o cancro a nível mundial, com quase 50% de todas as FPI de 2002 a 2021 atribuídas a requerentes americanos. A UE surge em segundo lugar com uma quota de 18%, seguida do Japão com 9%. Mais recentemente, a China deu passos significativos neste domínio, com uma grande contribuição para o panorama global da inovação no domínio do cancro. Na Europa, a Alemanha tem mantido a sua posição como país líder da origem na inovação relacionada com o cancro, tendo liderado durante as últimas duas décadas. O Reino Unido emergiu rapidamente como o segundo maior contribuinte. A França, a Suíça e os Países Baixos demonstram um aumento constante da inovação relacionada com o cancro, ocupando a terceira, quarta e quinta posições, respetivamente.

As inovações estão a redefinir o futuro do tratamento e do diagnóstico do cancro

Os esforços de luta contra o cancro têm vindo a ser reforçados graças a novas e melhores tecnologias de tratamento e diagnóstico desta doença. Os avanços nas imunoterapias e nas terapias genéticas desempenham aqui um papel significativo. Entre 2015 e 2021, o número de FPI em terapia genética duplicou, ao passo que a imunoterapia mais do que duplicou no mesmo período. Verificou-se ainda um aumento substancial da atividade internacional de registo de patentes no domínio do diagnóstico do cancro, especialmente nas biópsias líquidas (ex. amostras de sangue). Outros novos avanços na informática dos cuidados de saúde centraram-se na utilização de técnicas avançadas de processamento de imagem e de algoritmos de machine learning fundamentais para melhorar a precisão e a eficiência da deteção e do diagnóstico do cancro.

O papel crescente das universidades e dos centros de investigação públicos

As universidades, os hospitais, as instituições públicas de investigação e as start-ups desempenham um papel cada vez mais importante na forma como estas inovações chegam ao mercado. Foram fundamentais em quase um terço das FPI relacionadas com o cancro entre 2002-2021, representando 26% de todas as FPI de requerentes de patentes da UE e 35% das FPI de requerentes dos EUA, ultrapassando significativamente a sua contribuição média em todas as tecnologias.

O INSERM e o CNRS franceses destacam-se como pólos fundamentais da inovação no domínio do cancro, ocupando o terceiro e o sétimo lugares a nível mundial entre 2017-2021. Em Portugal, que ocupa a 37ª a nível mundial com 145 FPI entre 2002 e 2021, o ranking é composto pela Universidade de Coimbra, Universidade do Minho e Instituto de Medicina Molecular.

Outros atores destacados entre os principais requerentes incluem empresas farmacêuticas dos EUA e da Europa, centradas principalmente em tratamentos inovadores contra o cancro, enquanto várias empresas, como a Philips, a Siemens e a Fujifilm, são especializadas em diagnósticos.

A nova plataforma para facilitar o acesso à informação e as novas ferramentas para facilitar o investimento

A nova plataforma digital de acesso livre, “Technologies combatting cancer”, foi desenvolvida por especialistas da OEP, em colaboração com 10 institutos nacionais de patentes da Europa. A ferramenta apresenta mais de 130 conjuntos de dados sobre quatro temas abrangentes: prevenção e deteção precoce; diagnóstico; terapias; e bem-estar e cuidados posteriores. A plataforma inclui as 140 000 invenções em que o estudo é baseado, assim como outras adicionais. Esta é a quarta plataforma do género desenvolvida pela OEP, após as plataformas desenvolvidas para o coronavírus, as tecnologias de energia limpa e de combate aos incêndios.

Para ajudar no desenvolvimento e comercialização de novas tecnologias de combate ao cancro, a OEP está a atualizar a sua ferramenta "Deep Tech Finder", que faz o mapeamento de cerca de 8 000 start-ups europeias com pedidos de patentes. Esta ferramenta inclui agora filtros para 17 tecnologias relacionadas com o cancro, facilitando e promovendo o contacto entre as cerca de 1 340 start-ups que detêm tecnologias patenteadas neste domínio e potenciais investidores e parceiros interessados em investir nestas empresas, cujo modelo de negócio está alicerçado em promissoras e valiosas tecnologias (deep tech) de combate ao cancro.

Com o contributo dos optometristas portugueses
O Programa de Cuidados Visuais e Oftálmicos da Organização Mundial de Saúde (OMS) acaba de publicar o Manual de Implementação...

Este manual, concebido por 114 profissionais de saúde pública, académicos e clínicos de 45 países, incluindo optometristas portugueses, fornece orientações para o rastreio da visão em recém-nascidos, crianças em idade pré-escolar e idade escolar e adultos idosos.  

“O rastreio visual e ocular nos cuidados de saúde primários desempenha um papel fundamental nas iniciativas globais de cuidados de saúde da visão, facilitando a deteção precoce de várias condições da saúde da visão, permitindo uma intervenção e uma gestão atempadas para prevenir a deficiência visual e as suas complicações”, afirma Raúl de Sousa, Presidente da Associação de Profissionais Licenciados de Optometria (APLO). 

Este manual fornece uma estrutura padronizada, garantindo práticas consistentes e fiáveis de rastreio da visão em vários contextos e ajuda a integrar o rastreio da visão nos programas de saúde e educação existentes, promovendo o acesso equitativo aos serviços de cuidados de saúde da visão.  

“Este é um instrumento concebido para ajudar um vasto leque entidades envolvidas na prestação de cuidados de saúde da visão, incluindo responsáveis dos Ministérios da Saúde e do Ministério da Educação, gestores de saúde pública, organizações não governamentais (ONG) dedicadas aos cuidados da saúde da visão e profissionais que trabalham em cuidados de saúde primários” conclui Raúl de Sousa. 

 

 
Até dia 24 de abril
Estão abertas as candidaturas à 3ª edição das Bolsas Mais Valor em Saúde – Vidas que Valem, que deverão ser submetidas através...

As Bolsas Mais Valor em Saúde – Vidas que Valem, a que podem candidatar-se entidades do Serviço Nacional de Saúde (SNS), irão distinguir 4 projetos de Value Based Healthcare (VBHC) que permitam introduzir nas suas estruturas de gestão e assistência as alterações necessárias para obterem melhorias substanciais na prestação integrada de cuidados, na eficiência económico-financeira e, fundamentalmente, melhores resultados em saúde para a comunidade. Cada Bolsa terá o valor individual de 50.000 euros em consultoria. O regulamento das Bolsas pode ser consultado aqui.

A avaliação das candidaturas estará a cargo de um Júri composto por personalidades de reconhecido mérito, experiência profissional e/ou académica, presidido por Maria de Belém Roseira e que conta com Pedro Pita Barros, Economista da Saúde, Xavier Barreto, Presidente da APAH (Associação Portuguesa de Administradores Hospitalares), Tamara Milagre, Presidente da Associação EVITA e José Fragata, Coordenador da Unidade de Cirurgia Cardíaca e Co-Diretor do Centro do Coração no Hospital da CUF Tejo.

O Programa Mais Valor em Saúde – Vidas que Valem é uma parceria APAH, Exigo, Gilead Sciences e IASIST, com o apoio tecnológico da MEO Empresas, que acolhe ideias e projetos empreendedores que, no futuro, possam garantir maior integração e proximidade de cuidados que reflitam na comunidade mais eficiência, sustentabilidade e sobretudo Mais Valor em Saúde para os portugueses. 

Opinião
Priorizar uma vida saudável não nutre apenas o corpo, mas também o planeta - cuidar da nossa saúde é

Imagine um mundo onde a erradicação da pobreza, a igualdade de género e a saúde sustentável são objetivos alcançáveis. Esta visão é a essência dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), um mapa global para um futuro melhor!

Mas o que é isto de Objetivos de Desenvolvimento Sustentável?

Os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (2016-2030) representam um conjunto de metas globais estabelecidas pelas Nações Unidas para abordar os desafios sociais, económicos e ambientais mais predominantes. Embora estes objetivos tenham recebido atenção em diversos setores, é crucial reconhecer a importância de educar e envolver os profissionais de saúde, especialmente os enfermeiros, nesta agenda global (Ordem dos Enfermeiros, 2017).

E qual é o papel da Enfermagem na conquista destas metas?

Os enfermeiros desempenham um papel vital na promoção da saúde e no fornecimento de cuidados em comunidades de todo o mundo. A sua interação próxima com os utentes, famílias e comunidades, oferece uma oportunidade única para abordar questões relacionadas aos ODS, como a Saúde de qualidade (ODS 3), Igualdade de género (ODS 5) e Reduzir as desigualdades (ODS 10). Ao entender os princípios e as metas dos ODS, os enfermeiros podem contribuir significativamente para a promoção de práticas de saúde mais sustentáveis e inclusivas (Ordem dos Enfermeiros, 2017).

Além disso, os enfermeiros são frequentemente defensores dos direitos dos utentes e da justiça social nas comunidades. Ao receberem educação e formação sobre os ODS, os profissionais podem ampliar a sua compreensão sobre as interconexões entre as questões de saúde, pobreza, educação, meio ambiente e outros aspetos do desenvolvimento sustentável. Isto permite-lhes promover o acesso equitativo aos serviços de saúde para todos, alinhando-se com vários objetivos, como a erradicação da pobreza (ODS 1) e o acesso à saúde de qualidade (ODS 3) (Ordem dos Enfermeiros, 2017).

Costa (2023) refere que cada vez mais é necessário investir na formação de profissionais de enfermagem sobre os ODS, bem como a investigação, a prática e o desenvolvimento de políticas proativas para conseguir atingir as metas discriminadas nos ODS.

ODS 3: Saúde de Qualidade

O terceiro objetivo dos ODS visa garantir uma vida saudável e promover o bem-estar para todos, em todas as idades. Os enfermeiros desempenham um papel crucial na consecução deste objetivo, fornecendo cuidados de saúde acessíveis e de qualidade, promovendo a prevenção de doenças e educando as comunidades sobre práticas saudáveis. Além disso, eles são agentes de mudança na redução das desigualdades no acesso aos serviços de saúde, trabalhando para alcançar as populações marginalizadas e vulneráveis. Os enfermeiros trabalham para garantir que todos, independentemente da sua origem étnica, condição socioeconómica, género ou local de residência, tenham acesso igualitário a cuidados de saúde de qualidade. Isto é fundamental para reduzir disparidades de saúde e garantir que ninguém seja deixado para trás na busca por uma vida saudável e bem-estar para todos, a pensar nas gerações futuras (Ordem dos Enfermeiros, 2017).

Assim sendo, educar os enfermeiros sobre os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável, não apenas os capacita a fornecer melhores cuidados de saúde, mas também a se tornarem agentes de mudança em direção a um futuro mais sustentável e equitativo. Esta abordagem não beneficia só os indivíduos e comunidades que recebem cuidados de enfermagem, mas também contribui para o avanço dos esforços globais em direção a um mundo mais justo, saudável e próspero para a população atual, para as gerações futuras, sem deixar ninguém para trás (Taminato et al, 2023).

E que nunca nos esqueçamos que os ODS são como chaves secretas que abrem portas para um futuro sustentável. Ao compreender e apoiar esses objetivos, tornamo-nos arquitetos de um amanhã mais resiliente e harmonioso.

Pedro Quintas, Ana Figueiredo, Caterina Sommaggio, Jerusa Gameiro

 

Autores:

Ana Maria Gameiro Figueiredo e Caterina Costa Sommaggio, estudantes do 3º ano do Curso de Licenciatura em Enfermagem da Escola Superior de Enfermagem de Coimbra em Ensino Clínico na Unidade de Cuidados na Comunidade de Pombal (UCC Pombal), sob orientação da Enfermeira Jerusa Gameiro e do Enfermeiro Pedro Quintas

Referências Bibliográficas

Costa, A. J. S., Câmara, G., Nogueira, P. J., & Henriques, M. A. P. (2023). A enfermagem e os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável. Revista Latino-Americana de Enfermagem. https://doi.org/10.1590/1518-8345.0000.4038

Ordem dos Enfermeiros (2017). Uma voz de Liderança – Alcançar os Objectivos de Desenvolvimento Sustentável. https://www.ordemenfermeiros.pt/media/8882/kitdie2017_vf_com-capa.pdf

Taminato, M., Fernandes H., & Barbosa D. A. (2023). Enfermagem e os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS): Um Compromisso Essencial. Revista Brasileira de Enfermagem. 76(6), 1-2. https://doi.org/10.1590/0034- 7167.2023760601pt

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7 de fevereiro
A AADIC - Associação de Apoio aos Doentes com Insuficiência Cardíaca realiza no próximo dia 7 de fevereiro, a partir das 21h,...

Este webinar conta com as participações de Cristina Gavina, cardiologista e investigadora do Estudo PORTHOS, Nuno Jacinto, médico especialista em MGF, na USF Salus,  e o testemunho de um doente.  A moderação está a cargo de Maria José Rebocho, cardiologista e membro do conselho técnico-científico da AADIC. Este evento conta com o apoio da AstraZeneca e tem transmissão exclusiva na página de Facebook e canal de Youtube da Associação.

O Estudo PORTHOS percorreu o país para avaliar e registar o número de pessoas que sofrem de Insuficiência Cardíaca, com o objetivo de atualizar os dados sobre a prevalência da doença na população portuguesa, uma vez que os últimos já tinham mais de 20 anos. Os seus resultados revelaram que mais de 700 mil portugueses com idade superior a 50 anos vivem com insuficiência cardíaca, sendo que 90 % não sabe que tem a síndrome. 

Tendo em conta os resultados preocupantes do estudo, o webinar “Insuficiência Cardíaca em Portugal – Afinal quantos somos?” visa discutir como melhor compreender a epidemiologia e com isto projetar melhores decisões clínicas, cuidados e políticas de saúde.

Pretende-se entender o que deve ser feito e quais os caminhos a seguir para a melhoria da gestão da Insuficiência Cardíaca em Portugal. Para isso, a intervenção de Cristina Gavina irá centrar-se no ponto de vista do cardiologista; enquanto que a apresentação de Nuno Jacinto incidirá na perspetiva do médico de família. Além da abordagem médica, haverá ainda a espaço para um doente dar o seu testemunho.

No final da sessão, doentes, cuidadores e o público em geral que estiveram a assistir poderão partilhar dúvidas com os oradores.

 
Sistemas robóticos instalados em hospitais de Portugal e Espanha superou os 140
A ABEX Excelencia Robótica, líder no desenvolvimento e implementação de programas de cirurgia robótica em Portugal e Espanha,...

Os dados revelam ainda que, no último ano em análise, o número de intervenções cirurgicas efetuadas, em Portugal e Espanha, com o sistema robótico Da Vinci teve um aumento superior a 32%, registando-se mais de 25 mil novas intervenções. Em 2022, registaram-se um 19 mil, entre os dois países.  

Para além disso, sublinha a empresa em comunicado "no último ano, a empresa formou mais de 250 cirurgiões, o que eleva o número de especialistas formados para mais de 4 000 e revela, também, um crescimento substancial do seu programa de formação".

Na senda deste crescimento, a ABEX Excelência Robótica, estima, que em 2024, continue esta tendência ascendente, prevendo-se um aumento em cerca 8% na sua faturação, em relação a 2023, e de 18% no número de sistemas robóticos da Vinci instalados, com a ativação de mais de 25 novas unidades. "Igualmente em plano está a realização de mais de 30 000 cirurgias com este avançado sistema cirúrgico minimamente invasivo, em hospitais públicos e privados da Península Ibérica, o que representaria um aumento significativo em relação a 2023. A empresa tem, também, o objetivo de formar mais de 300 novos cirurgiões, o que se traduziria num crescimento de cerca de 20% do seu programa de formação", salienta. 

Para além das evoluções registadas a nível tecnológico e financeiro, a empresa reforçou o número de colaboradores. "Em 2023, o número de empregados atingiu as 65 pessoas, num aumento superior a 6% em relação a 2022. Para 2024, espera-se que este número volte a aumentar e supere os 70 funcionários, o que implicaria um crescimento adicional de mais de 7%". Segundo a ABEX Excelência Robótica, "estas projeções refletem o compromisso contínuo da empresa com o desenvolvimento de talentos e a criação de emprego no setor da tecnologia médica avançada".

"Estes resultados demonstram não só o nosso foco na inovação e na excelência, mas também a nossa dedicação à melhoria dos cuidados de saúde. Estamos totalmente empenhados em elevar a qualidade dos cuidados médicos prestados aos doentes e em aumentar a eficiência das unidades hospitalares. O nosso objetivo sempre foi, e continuará a ser, sermos pioneiros em tecnologias que transformem a experiência cirúrgica, para ajudar a melhorar a vida das pessoas”, descata Pablo Díes, Diretos Geral da ABEX Excelência Robótica.

Desde o início da sua atividade na região, a empresa dedica-se exclusivamente à implementação e desenvolvimento de programas de cirurgia robótica em Portugal e Espanha, com recurso ao avançado sistema robótico da Vinci. "Este sistema é reconhecido globalmente pela sua inovação em cirurgia minimamente invasiva, que permite alcançar uma precisão e eficácia únicas em múltiplas especialidades médicas, incluindo urologia, ginecologia, cirurgia geral, cirurgia torácica e cirurgia pediátrica, entre outras", salienta em comunidado. 

 
22 de fevereiro
No próximo dia 22 de fevereiro, o Centro Cultural de Cascais vai receber mais uma edição da Leading People - International HR...

Nas organizações, nas empresas, nas cidades, nos grupos de amigos, na família, cuidar é reconhecer que há formas de poder que resultam da fragilidade com que estamos no Mundo. Liderar é encontrar a medida certa para transformar fragilidade e vulnerabilidade numa verdadeira força motriz.

Liderar um novo Mundo implica uma desaceleração, uma ode à Natureza e à arte, ao impacto positivo do silêncio e da reflexão na reconstrução de um ser humano equilibrado, mental e fisicamente, com propósito e implicado num projeto de vida onde há espaço para o espanto, para o deslumbramento e, principalmente, para o outro.

Destacamos os seguintes momentos da conferência: intervenção do Professor Doutor Albino Oliveira-Maia, Psiquiatra e Diretor do Departamento de Neuropsiquiatria da Fundação Champalimaud, sobre os avanços no tratamento e abordagens aos problemas de saúde mental, apontando também os rumos futuros; à talk de ACE SIMPSON, que foi Professor de Gestão na Brunel University London e é Diretor do Center for Compassion Studies em Nova Iorque, investigador, educador e defensor da Compaixão no local de trabalho; terá a oportunidade de ouvir as mais recentes conclusão de um trabalho académico sobre Resiliência, por Marco Berti  , que investiga paradoxos organizacionais e é Professor Associado na Nova SBE e Professor convidado na UTS Business School, Universidade de Tecnologia de Sydney; intervenção de João Paulo Magalhães, médico de Saúde Pública e autor do livro Governação para o Bem-estar e a entrevista ao vivo com Luís Portela, Presidente da Fundação Bial.

Na conferência pode ainda contar com vários painéis de debate com participações confirmadas de  Marta Rebelo, Ativista e Consultora de Saúde Mental, Sandro Resende, Fundador do projeto Manicómio, Marta Guimarães Canário, Especialista em Comunicação da Novabase, Adília Pereira, Generation Platform Direção de Recursos Humanos da EDP, Maria João Maia, Diretora de Recursos Humanos da AstraZeneca Portugal e Audrey Marques, Head of Engagement & Employee Experience da Capgemini Portugal, entre outros.

O período da tarde será dedicado à iniciativa SHOW CARE que convida vários profissionais a partilhar as suas experiências e as suas histórias em flash talks de 10 a 15 minutos cada, que todos os participantes poderão assistir. Os nomes já confirmados são: Cassiana Tavares, Psicóloga, consultora e especialista em Psicologia do Trabalho; Sara Silva, Diretora de Relações Humanas da L’Oréal, com responsabilidades na área da Diversidade, Equidade & Inclusão; Raquel Sampaio, Advogada e Diretora Executiva da Direito Mental e da MindAlliance Portugal; Inês Macide, HR Manager do ISQe; e Inês Xavier Calhabeu, Human Resources and Patrimony Director da Cimpor em Portugal e Cabo Verde.

O evento contará também com momentos artísticos.

De acordo com Filipe Vaz, CEO da Tema Central, entidade organizadora: “Neste momento da história em que assistimos à proliferação de conflitos regionais com potencial para alastrarem de forma que há pouco tempo pensávamos ser impossível, torna-se mais visível a fragilidade e vulnerabilidade do Ser Humano. Perante isto, há que refletir sobre a capacidade de as pessoas transformarem fraquezas em forças e quais os caminhos psicológicos, físicos e sociais para o alcançar. É o que faremos na conferência Leading People, onde contamos com a presença de gestores de pessoas das maiores organizações nacionais assim como dos principais players desta área”.

A Leading People – International HR Conference é uma iniciativa da Tema Central, do Lisbon Hub dos Global Shapers do Fórum Económico Mundial e da Câmara Municipal de Cascais, com a parceria institucional da CIP - Confederação Empresarial de Portugal, UNRIC - Centro Regional de Informação das Nações Unidas para a Europa Ocidental, UN Global Compact Network Portugal, International Club of Portugal, APG - Associação Portuguesa de Gestão de Pessoas, e World Trade Center Lisboa.

O evento conta com o apoio da Capgemini, ISQe, Fidelidade, Luís Santos Seguros, Michael Page, Jaba Recordati, Made2Web, Cartuxa, Holmes Place, Sapo, White, e Turismo de Portugal.

 
 
 
Esta é a quinta vez que a Linde Saúde recebe a distinção
A Linde Saúde, empresa líder de cuidados de saúde ao domicílio, volta a conquistar o Prémio Cinco Estrelas, em 2024, na...

“Este reconhecimento reflete a qualidade e a excelência do trabalho desenvolvido pelas nossas equipas junto de pessoas que vivem com doença crónica, maioritariamente respiratória, e também dos seus cuidadores. Continuamos e continuaremos a priorizar um serviço personalizado e próximo, que contribua para a melhoria da qualidade de vida das pessoas e cuidadores que acompanhamos diariamente”, refere Maria João Vitorino, Diretora da Linde Saúde. 

Das 1.135 marcas avaliadas, em diferentes categorias, 157 marcas foram distinguidas pelos consumidores portugueses, entre as quais a Linde Saúde. Celebrando dez anos, o Prémio Cinco Estrelas consiste num sistema de avaliação que anualmente mede o grau de satisfação dos utilizadores face a produtos, serviços e marcas. Tem como critérios de avaliação as principais variáveis que influenciam a decisão de compra dos consumidores, como confiança na marca, inovação e recomendação. 

Presente em Portugal há mais de 35 anos, a Linde Saúde é a primeira empresa do setor a disponibilizar serviços de reabilitação respiratória e pioneira a nível nacional na telemonitorização de pessoas com doença respiratória e cardíaca. Dedicada à prestação de cuidados respiratórios domiciliários, reabilitação respiratória e telessaúde, é uma empresa do Grupo Linde plc, líder mundial de cuidados de saúde ao domicílio. No contexto da sua atividade, e de forma a reforçar a proximidade, disponibiliza plataformas digitais exclusivas, destinadas aos utentes e profissionais de saúde.  

 
Imunização é essencial
Em pleno inverno, e com a sobrecarga dos serviços de urgência, cuidar da saúde respiratória deve ser

Com sintomas semelhantes aos provocados por uma constipação – tosse, secreções nasais e oculares, febre, dificuldade respiratória e pieira – a intensificação dos sintomas causados pelo VSR pode desencadear infeções graves: na maioria das vezes, bronquiolites e pneumonias virais.

À semelhança do que acontece com grande parte das doenças respiratórias, é nos extremos das idades que encontramos os mais fragilizados: o vírus afeta sobretudo recém-nascidos, lactentes, bebés prematuros e crianças com doenças cardíacas, pulmonares, neuromusculares congénitas ou imunocomprometidas, a par dos idosos.

As crianças são as mais afetadas

Os números falam por si: segundo dados lançados pelo Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge (INSA), entre outubro e dezembro de 2023, foram reportados 278 casos de internamento pelo Vírus Sincicial Respiratório pelos hospitais que integram a rede vigilância sentinela. Destes casos, 47% das crianças tinham menos de três meses de idade, 16% eram bebés pré-termo e 8% precisaram de ventilação ou foram internados em Unidade de Cuidados Intensivos. A estatística mostrou, também, que o vírus pode afetar mesmo os mais saudáveis: 95% das crianças internadas não haviam estado doentes.

Responsável por 50% a 80% dos internamentos por bronquiolite e pneumonia, o VSR é um vírus de fácil contágio que pode ser transmitido através de contacto direto. É predominantemente sazonal, ainda que não devam ser, de todo, descartados os cuidados ao longo de todo o ano.

Como evitar?

Para evitar a infeção por VSR, é essencial que se adotem alguns comportamentos de etiqueta respiratória como a lavagem frequente das mãos e a cessação ou redução da exposição ao tabaco e a outros fumos. Existem, ainda, outras formas de prevenção, nomeadamente a vacinação.

Em Portugal, estão disponíveis três estratégias de imunização, duas de administração em recém-nascidos e lactentes, e uma outra via imunização materna, entre as 24 e as 36 semanas de gestação. Esta vacina protege simultaneamente a mãe e o bebé. A estratégia é semelhante à da tosse convulsa, já incorporada no nosso PNV para grávidas.

Os Cuidados de Saúde Primários, Médicos e Enfermeiros de família, bem como a farmácia, devem ter um papel ativo na divulgação da vacinação, nomeadamente do VSR, promovendo um dos seus pilares de atuação que é a prevenção.

Imunização é a melhor forma de prevenção

Com os serviços de urgências perto da rutura, hoje mais do que nunca devemos fazer o possível para evitar a sua sobrecarga – como médicos, como pais e enquanto membros ativos da sociedade. O frio chegou com força e com ele o risco acrescido de infeção. Não arrisque – fale com o seu médico e informe-se sobre prevenção.

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As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico, Enfermeiro, Farmacêutico e/ou Nutricionista.
E que deixam de foram os profissionais de enfermagem
O Sindicato dos Enfermeiros lamenta que a portaria que estabelece o regime de incentivos institucionais aos Centros de...

No entender do presidente do SE, “é de lamentar que um Governo em gestão corrente adote uma medida altamente discriminatória e que, na prática, estabelece uma separação entre profissionais de primeira e de segunda”. Pedro Costa recorda que os enfermeiros “estão no Serviço de Urgência 24 horas por dia, 365 dias por ano”, mas que, agora, e à luz deste diploma, “apenas têm direito ao incentivo por desempenho de equipa, o qual, mesmo assim, é calculado mediante o cumprimento de 11 indicadores”.

“Este Governo passou oito anos a procurar virar os profissionais de Saúde uns contra os outros e, mesmo em fim de linha, não muda a política”, lamenta o presidente do SE. No seu entender, de nada importa definir que uma equipa multiprofissional do Centro de Responsabilidade Integrada – Serviço de Urgência é constituída por médicos, enfermeiros, assistentes técnicos e técnicos auxiliares de saúde, e cujo exercício de funções é assegurado, exclusivamente, no serviço de urgência, se, depois, “na prática, apenas um grupo de profissionais é contemplado com suplementos remuneratórios”.

Pedro Costa salienta que, “diariamente, estas equipas funcionam de forma multidisciplinar, integrada e em constante cooperação”. Porém, admite, “será muito difícil manter, por exemplo, os enfermeiros motivados quando são alvo destas injustiças”. “Será que o Ministério da Saúde está mesmo preocupado com o facto de quase mais 1700 enfermeiros terem emigrado em 2023?”, questiona o dirigente do Sindicato dos Enfermeiros.

Para apurar o índice de desempenho da equipa, a Portaria n.º 28/2024, de 30 de janeiro, estabelece um conjunto de 11 indicadores. Infelizmente, conclui o presidente do Sindicato dos Enfermeiros, “em nenhum destes indicadores está contemplada a dedicação exclusiva dos enfermeiros ao Serviço de Urgência e, em particular, ao Centro de Responsabilidade Integrada”.

 
Serviço de Medicina Física e de Reabilitação (MFR)
O Serviço de Medicina Física e de Reabilitação (MFR) da Unidade Local de Saúde (ULS) Coimbra iniciou, recentemente, tratamentos...

As crianças que apresentam disfunções esfincterianas são habitualmente acompanhadas nas consultas de Nefrologia e de Cirurgia Pediátrica. Estas disfunções podem provocar um significativo impacto funcional e na qualidade de vida destes utentes, podendo esta técnica, em casos selecionados, ajudar a restabelecer as funções desta região anatómica.

A Unidade Pediátrica do Serviço de Medicina Física e de Reabilitação da ULS Coimbra torna-se, assim, pioneira na disponibilização de reabilitação perineal em idade pediátrica, em Instituições do Serviço Nacional de Saúde (SNS), articulando a sua abordagem com outras especialidades médicas que acompanham estas situações para que, em conjunto, todos cooperem para a melhoria da qualidade de vida destas crianças.

A reabilitação perineal em idade pediátrica é amplamente utilizada há já algumas décadas no estrangeiro, sendo a sua utilização recomendada em diferentes guidelines. De um modo geral, em Portugal, a reabilitação perineal tem sido apenas aplicada em adultos não sendo realizada de forma regular em crianças, sobretudo nas mais jovens.

 
Dia Mundial de Luta Contra o Cancro assinala-se a 4 de fevereiro
A propósito do Dia Mundial de Luta Contra o Cancro, que se assinala anualmente a 04 de fevereiro, a iniciativa ‘Próstata sem...

Durante o ano de 2020, foram diagnosticados cerca de 7000 novos casos em Portugal e perto de 1,5 milhões em todo o mundo. Segundo estimativas da Globocan, estima-se que o número de novos casos aumente 21,6% em 2040.

Para combater a previsão, existem algumas atitudes preventivas, como é o caso da adoção de um estilo de vida saudável. A obesidade tem sido apontada como um importante fator de risco para o desenvolvimento deste tumor, mas o tipo de alimentos consumidos, como carne vermelha, também podem estar relacionados com o desenvolvimento deste.

Apesar de ser o tumor maligno mais frequente nos homens, o cancro da próstata diferencia-se dos outros tipos de cancro por ser uma doença silenciosa e de evolução lenta. Na maior parte dos casos, os primeiros sintomas só se manifestam num estado avançado da doença. É, por isso, essencial que o diagnóstico seja realizado de forma precoce.

Através da pesquisa do antigénio específico da próstata (PSA), do toque retal (TR) ou da ecografia transretal, o correto diagnóstico realizado de forma atempada é crucial para que seja possível tratá-lo com uma taxa de cura muito elevada.

Estar atento a fatores de risco, como o histórico familiar, a idade, a etnia e os fatores ambientais é também crucial para avaliar a necessidade de realizar exames mais exaustivos.

O ‘Próstata sem Tabus’ funciona assim como um guia de alerta, conhecimento e de consciencialização para que os homens, sobretudo a partir dos 50 anos, se mantenham informados e não descurem os exames de rotina. 

 
Equipamentos da Fujifilm têm cama que desliza para estrutura aberta em 270º
O grupo de saúde REMAGNA IMAS vai abrir em 2024 mais quatro clínicas de ressonância magnética aberta, uma tecnologia com design...

Os equipamentos de última geração são da Fujifilm e têm como finalidade responder a milhares de pessoas a quem os aparelhos convencionais não permitem a realização do exame com o conforto, tranquilidade e segurança necessárias.

“A tecnologia da Fujifilm não só permite fazer ressonâncias magnéticas a pessoas com obesidade mórbida, mas também aos que sofrem de claustrofobia e não conseguem fazer o exame pelo pavor de serem obrigadas a estar 20, 30 minutos num túnel apertado”, afirma Edgar Antunes, COO da Go Open RMI.

A tecnologia inovadora disponível na rede da ‘Go Open MRI’ traduz-se num equipamento de espaço aberto, desenhado para ter uma abertura de 270 graus, reduzindo o risco de ataques de pânico, claustrofobia e os movimentos involuntários provocados pela ansiedade.

Esta é, muitas vezes, a única solução para quem sofre de claustrofobia, tornando desnecessária a administração de sedação quando o diagnóstico depende de uma ressonância magnética. O mesmo acontece nas pessoas com obesidade mórbida, em que o diâmetro do túnel não permite a realização do exame com segurança e o conforto desejáveis.

Apresentando uma nova configuração - a cama desliza para o interior de uma estrutura aberta em 270º em seu redor -, esta tecnologia também permite um acompanhamento mais próximo de um adulto quando o paciente é uma criança. O ruído é outro fator diferenciador, registando valores muito inferiores aos da ressonância magnética em túnel.

“Estamos na vanguarda da investigação, com tecnologias que são úteis às pessoas. A ressonância magnética aberta da Fujifilm faz isso: com a inteligência artificial garantimos diagnósticos de qualidade, seguros, com o máximo de conforto possível para todos”, refere Ricardo Amado, Head of Medical Systems da Fujifilm Portugal.

Todas as unidades da ‘Go Open RMI’ foram desenhadas a pensar no conforto e tranquilidade do utente. O espaço onde o equipamento está instalado apresenta uma decoração 360º, com as paredes decoradas com uma imagem panorâmica de uma paisagem da região onde a clínica se encontra. A intenção é que o exame seja realizado no maior conforto possível, desmistificando o preconceito de que uma ressonância magnética tem de ser feita num ambiente hostil.

Isto pode ser já constatado na primeira unidade da ‘Go Open RMI’, inaugurada no final do ano passado em Évora. Além de o equipamento estar numa sala que apresenta o cenário relaxante da planície alentejana, a clínica tem a particularidade de ser energeticamente autossustentável. Um conjunto de painéis solares produz a energia necessária para garantir todo o funcionamento das instalações – algo inédito em Portugal.

Este investimento na energia solar é um reflexo do compromisso ambiental da ‘Go Open RMI’, com visto a diminuir a sua pegada ecológica. Assim, possibilita-se a redução das emissões de gases com efeito de estufa e a redução dos custos energéticos da clínica. 

 
Dia 7 de fevereiro
A SPOT anuncia a realização do seu 10.º webinar, organizado pela SENTTO (Secção para o Estudo das Novas Terapias e Tecnologias...

O webinar será moderado por dois experientes profissionais da área: Pedro Diniz, Coordenador da SENTTO, cirurgião ortopédico no Hospital de Sant’Ana, Parede, e docente no Instituto Superior Técnico; e Nuno Sevivas, cirurgião ortopédico no Hospital Trofa Braga Sul.

O programa inclui palestras de especialistas de renome internacional: Mário Figueiredo, do Instituto Superior Técnico, que introduzirá a sessão com "Introduction to AI: Foundations and Key Principles"; Job Doornberg, cirurgião ortopédico no University Medical Centre Groningen, abordará "Orthopedics 3.0: Applications of AI in Orthopaedic and Trauma Surgery"; Joaquim Oliveira Martins, juiz e conselheiro do tribunal constitucional, discutirá "Beyond Technology: Ethical, Legal and Social Implications of AI in Orthopedics" e Jacobien Oosterhoff, professor assistente na TU Delft, explorará "The future of AI in Orthopaedics: Challenges of Implementation in Clinical Practice".

O evento culminará com uma discussão entre todos os participantes, promovendo uma troca de ideias enriquecedora.

A participação neste webinar é gratuita para os membros da SPOT, mas as inscrições são limitadas.

 

 
E propõe modelo de recolha e tratamento destes produtos
A Associação Protectora dos Diabéticos de Portugal (APDP) reforça a urgência da criação de um sistema de gestão para resíduos...

“Esta rede de recolha não só é necessária, como é urgente. Uma fração considerável da população com diabetes recorre diariamente ao autocontrolo e tratamento, e isto resulta na produção de uma enorme quantidade de resíduos perigosos. Infelizmente, existe um vazio legal no que diz respeito ao processamento de resíduos perfurantes e biológicos, que tem sido discutido há mais de 20 anos”, afirma José Manuel Boavida, Presidente da APDP.

Em causa está uma proposta de atualização da legislação sobre resíduos, aprovada em Conselho de Ministros a 7 de dezembro de 2023, e que prevê que quem coloca este tipo de produtos no mercado é responsável pelo financiamento da recolha e tratamento dos mesmos após uso por parte do utilizador. Segundo esta proposta, o sistema assemelha-se ao já aplicado às embalagens, quando, segundo a APDP, o modelo preferencial seria semelhante ao do Programa de Troca de Seringas nas pessoas que utilizam drogas injetáveis.

“No Programa de Troca de Seringas a recolha e destruição das seringas é assegurada por uma empresa certificada em gestão de resíduos, com serviço contratualizado e gerido pelos SPMS – Serviços Partilhados do Ministério da Saúde”, explica José Manuel Boavida, acrescentando que “quer a Direção-Geral da Saúde quer a Agência Portuguesa do Ambiente têm de se entender e o Governo tem de exigir uma resposta rápida.”

Em Portugal, calcula-se que serão mais de 700.000 as pessoas que vivem com diabetes, que utilizam diariamente produtos perfurantes. De acordo com a proposta que aguarda promulgação, a recolha e o tratamento de resíduos como agulhas, lancetas, canetas com agulhas integradas, tiras de teste e sensores de medição de glicémia deve fazer parte de uma rede de recolha seletiva e acesso fácil para os cidadãos, mas a proposta não adianta datas para a sua implementação.

“Perguntamos para quando? A inexistência de prazos prolonga uma situação que é inadmissível nos dias de hoje, em que as preocupações com o ambiente e o planeta são essenciais para garantir um futuro sustentável. O cuidado com o ambiente é uma responsabilidade partilhada que requer ação coletiva”, remata João Filipe Raposo, diretor clínico da APDP.

 
Nutrição e saúde
A investigação sugere que a capacidade de maximizar a função da memória pode estar relacionada com o

De acordo com a nutricionista da Mayo Clinic,  Lizzie Bertrand,  ainda há muito a aprender sobre o que constitui uma dieta saudável para o cérebro. "Os estudos estão a descobrir que o que é bom para o coração também pode ser bom para o cérebro. Assim, a sua melhor aposta para ter boa memória é evitar as gorduras pouco saudáveis e diversificar o seu menu à base de vegetais". 

As dietas ricas em frutas, legumes, cereais integrais e leguminosas, peixe, gorduras saudáveis, ervas ou sementes estimulam a função de memória do cérebro, explica a nutricionista, enumerando os alimentos que devemos privilegiar nesta matéria: 

Frutas

  • As bagas, ou frutas silvestres, são ricas em antioxidantes que podem proteger o cérebro contra os danos oxidativos, bem como prevenir o envelhecimento prematuro e a demência que afeta a memória. "Os mirtilos são uma fonte rica de antocianinas e outros flavonóides que podem melhorar a função cerebral", refere. 
  • As uvas estão repletas de resveratrol, um composto que reforça a memória. "As uvas Concord são ricas em polifenóis, cujo potencial é estimular a função cerebral", sugere. 
  • A melancia tem uma elevada concentração de licopeno, outro poderoso antioxidante. A melancia é também uma óptima fonte de água pura, que beneficia o cérebro. "Mesmo um caso ligeiro de desidratação pode reduzir a energia mental e prejudicar a memória", esclarece a especialista. 
  • "Os abacates são frutos ricos em gordura monoinsaturada, que melhora a função da memória, ajudando a melhorar os níveis de colesterol no sangue, quando o fruto é consumido com moderação em vez de gorduras saturadas", sublinha. 

Vegetais

  • A beterraba é rica em nitratos, "um composto natural que pode dilatar os vasos sanguíneos, permitindo que mais sangue oxigenado chegue ao cérebro".
  • Os vegetais de folha escura são conhecidas pelos seus antioxidantes, como a vitamina C. "Foi demonstrado que reduzem a perda de memória devida ao avançar da idade. Já as folhas verdes são ricas em folato, que pode melhorar a memória, diminuir a inflamação e aumentar a circulação sanguínea no cérebro", salienta. 

Grãos integrais e legumes

  • O trigo, o cuscuz integral, o grão-de-bico, a aveia, a batata-doce e o feijão preto são exemplos de hidratos de carbono complexos. "Como as células cerebrais funcionam com glicose derivada dos hidratos de carbono e não a armazenam em excesso, necessitam de um fornecimento constante de glicose. Os hidratos de carbono complexos são o alimento preferido do cérebro". Segundo a nutricionista, são responsáveis por um fornecimento lento e constante de glucose. "Demoram mais tempo a ser metabolizados e são ricos em folato, a vitamina B que estimula a memória".

Peixe e marisco 

  • Os peixes gordos, como o salmão, a truta, a cavala, o arenque e a sardinha são ricos em ácidos gordos ómega 3, saudáveis para o coração. "Há provas de que melhoram a memória quando consumidos uma ou duas vezes por semana". De acordo com Lizzie Bertrand, os ómega 3 não afetam o colesterol das lipoproteínas de baixa densidade (LDL) e podem reduzir os triglicéridos.
  • Os mariscos e crustáceos como ostras, mexilhões, amêijoas, caranguejos, camarões e lagostas são óptimas fontes de vitamina B12, "um nutriente que contribui para a prevenção da perda de memória".

Gorduras saudáveis

  • O azeite fornece gordura monoinsaturada, que pode ajudar a reduzir os níveis de colesterol LDL quando utilizado em vez de gordura saturada ou trans. O azeite virgem extra é o tipo de azeite menos processado e tem os níveis mais elevados de compostos de antioxidantes protetores.
  • As sementes oleaginosas, como as nozes, são uma fonte de ácidos gordos ómega 3. Estes reduzem os triglicéridos, melhoram a saúde vascular, ajudam a moderar a tensão arterial e reduzem a coagulação sanguínea.

Ervas ou sementes

  • As sementes de cacau são uma fonte rica de antioxidantes flavonóides, "que são especialmente importantes para prevenir os danos resultantes do colesterol LDL, proteger o revestimento das artérias e evitar a formação de coágulos sanguíneos. O cacau também contém arginina, um composto que aumenta a dilatação dos vasos sanguíneos".
  • O alecrim e a hortelã pertencem à mesma família de ervas. "Há provas de que o alecrim aumenta o fluxo sanguíneo para o cérebro, melhorando a concentração e a memória. O aroma da hortelã-pimenta melhora a memória", revela. 
  • As sementes de sésamo são, de acordo com a nutricionista, uma fonte rica do "aminoácido tirosina, que é utilizado para produzir dopamina, um neurotransmissor responsável por manter o cérebro alerta e a memória saudável". As sementes de sésamo também são ricas em zinco, magnésio e vitamina B6, que são outros nutrientes envolvidos na função da memória.
  • "Há provas de que o açafrão afeta positivamente as pessoas com doença de Alzheimer ligeira a moderada", acrescenta ainda. 

Para além das escolhas alimentares, Lizzie Bertrand, destaca a importância de fazer mudanças no estilo de vida "para controlar os níveis de colesterol, glicemia e pressão arterial": evitar fumar, fazer caminhadas diárias "e manter o peso dentro de um intervalo saudável pode ajudar a preservar a função da memória".

Fonte: 
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Nota: 
As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico, Enfermeiro, Farmacêutico e/ou Nutricionista.
Parceria com Farmácia Silveira
Para incentivar a comunidade algarvia, o MAR Shopping Algarve em parceria com a Farmácia Silveira, promove uma avaliação...

O objetivo é dar a conhecer a população sobre a importância da prevenção, e procura contribuir ativamente para o bem-estar da comunidade e para o alcance de um futuro mais saudável e sustentável.

Segundo Ana Antunes, diretora do MAR Shopping Algarve, “este tipo de iniciativa faz todo o sentido continuar de ano para ano, não só porque destacam o papel fundamental das parcerias locais mas também promovem o nosso compromisso em dinamizar a importância do bem-estar de cada um de nós”.

Desde o seu lançamento em 2021, o projeto "Agenda de Rastreios" tem sido um catalisador significativo para a promoção da saúde e bem-estar nas comunidades locais. É de realçar que, em 2023 foram realizados 25 rastreios bem-sucedidos em parceria com 17 entidades parceiras, alcançando a participação ativa de mais de 900 pessoas.

 
 
 
 
Rastreio, diagnóstico, farmacoeconomia e gestão do tratamento
O Núcleo de Internos da Associação Portuguesa de Urologia (NIAPU), em parceria com a Bayer, realizaram recentemente a primeira...

Com a evolução e as recentes mudanças no paradigma de tratamento dos doentes com cancro da próstata, o propósito deste encontro foi debater o futuro e o presente da doença.

“A NIAPU, a Bayer e o Grupo de Cancro da Próstata da APU uniram esforços para organizar um fim-de-semana marcante para todos os internos de Urologia portugueses – o FutUROtalks. Sem dúvida um enorme sucesso, que uniu especialistas e internos de urologia em discussões vibrantes em torno do diagnóstico e tratamento do cancro da próstata. Pautou-se por uma atmosfera de aprendizagem dinâmica, com suporte na evidência mais recente, mas sempre com os olhos na prática clínica diária e nas dúvidas do dia-a-dia dos internos. Estamos certos de que esta reunião vai entrar no calendário da urologia nacional”, Vasco Quaresma, Presidente do NIAPU, Direção do Núcleo de Internos da Associação Portuguesa de Urologia. 

“Atualmente, o cancro da próstata é um dos tumores mais frequente nos homens e que causa mais mortes. Em 2020, as estatísticas do Globocan indicam que, nesse ano, o número de novos casos diagnosticados rondou os 6759. (1) É realmente importante contribuir para mudar este cenário e dar outro rumo à evolução da doença e, por essa razão, fez todo o sentido para a Bayer juntar-se ao NIAPU para ajudar a concretizar a ‘FutURO Talks”, destaca André Domingues, Nucleus Lead Oncologia. 

A ‘FutURO Talks’ teve a duração de dois dias e permitiu aos especialistas reunidos discutirem o FutURO e o presente dos doentes com cancro da próstata em Portugal. A primeira edição das FutURO Talks fica marcada pela partilha de casos clínicos, bem como pelo ambiente descontraído que se fez sentir ao longo da iniciativa. 

Líder na adoção de práticas de recursos humanos exemplares
Pelo terceiro ano consecutivo, a Amgen Biofarmacêutica em Portugal, anuncia a distinção enquanto "Top Employer" em...

Este reconhecimento, concedido pelo Instituto Top Employers, destaca a Amgen como líder na adoção de práticas de recursos humanos exemplares, premiando também o empenho contínuo na promoção do desenvolvimento e bem -estar profissional.

Perante mais de 600 parâmetros em avaliação, a Amgen obteve a pontuação global de 92,46%, dez pontos acima da média (83,81%) das 49 empresas certificadas em Portugal, dois pontos acima da pontuação global conquistada em 2023 (90,89%) e cinco pontos acima da pontuação referente ao ano 2022 (87,34%), o que não só evidencia a ambição da companhia como valida o compromisso e o mérito enquanto Top Employer pelo 3.º ano consecutivo. Concorrencialmente, face à indústria farmacêutica, foram também conquistados cerca de quatro pontos acima da média (88,17%).

O modelo de trabalho FlexSpace da Amgen é uma das práticas que motiva esta certificação, resultado da modernização da abordagem ao trabalho à distância permitindo aos colaboradores terem flexibilidade para adaptar os dias no escritório e os dias de trabalho em casa ou fora. Este modelo confere-lhes responsabilidade e autonomia na gestão do trabalho, valores estes que os colaboradores valorizam cada vez mais como comprovam as recentes tendências de RH. A Amgen aposta também no conceito open space e em postos de trabalho não atribuídos para a promoção de um ambiente colaborativo e de elevada interação entre todos.

Criado há 30 anos, o estudo Top Employer, avalia de forma rigorosa as organizações, segundo diversos critérios de seleção, nomeadamente desenvolvimento de liderança, gestão de talento e cultura de desenvolvimento para validar políticas que as distinguem enquanto marca empregadora, com a missão de acelerar o impacto estratégico dos Recursos Humanos para melhorar o mundo laboral. A Amgen, mais uma vez, destacou-se em todas as áreas, demonstrando a dedicação constante em proporcionar oportunidades de crescimento, formação e um ambiente de trabalho acolhedor e inclusivo.

A firmar este reconhecimento, Tiago Amieiro, diretor-geral da Amgen Biofarmacêutica, em Portugal, orgulhosamente garante: “Sentimo-nos extremamente honrados por receber o título de 'Top Employer' pelo terceiro ano consecutivo. É um reconhecimento que reflete o nosso compromisso contínuo, onde os talentos podem prosperar e contribuir para a missão da Amgen: Servir os Doentes, com as nossas inovações em biofármacos. A Amgen identifica o Employer Branding como um dos seus pilares-base e vai continuar a valorizar os nossos colaboradores, destacando-se no mercado competitivo em que se insere e adaptando-se às exigências do capital humano imprescindível para o sucesso da empresa. O nosso sucesso, aos nossos colaboradores se deve, e esta distinção é um testemunho do seu trabalho e dedicação”, destacando a capacidade de atração, retenção e engagement de talento dos últimos anos da companhia.

Sendo o Top Employer um estudo internacional, este é um momento de celebração para a Amgen Biofarmacêutica em Portugal que partilha em conjunto com a Amgen Espanha, também premiada.

 

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