Investimento em investigação e desenvolvimento de terapias personalizadas para a oncologia
A CellmAbs, empresa biotecnológica portuguesa fundada em 2019, com foco na investigação e desenvolvimento de terapias...

Nos termos do acordo, a BioNTech irá adquirir um dos candidatos em fase pré-clínica da CellmAbs, juntamente com tecnologia adicional ADC (Antibody-Drug Conjugate). A CellmAbs irá receber um pagamento inicial e pagamentos de curto prazo, podendo receber centenas de milhões de euros de acordo com as fases de desenvolvimento alcançadas. O negócio prevê ainda o pagamento de royalties escalonados na fase comercial.

Tendo levantado uma ronda única de investimento de 1,4 milhões de euros em junho de 2019, a CellmAbs atingiu marcos de desenvolvimento científico significativos em pouco mais de três anos. “As conquistas da CellmAbs são evidência de uma execução estratégica e gestão de recursos eficaz, aliadas ao nosso compromisso com a descoberta e desenvolvimento de novos medicamentos", sublinha Nuno Prego Ramos, cofundador e CEO da CellmAbs. "Este facto realça igualmente o potencial das empresas biotecnológicas portuguesas em liderar a inovação médica a nível mundial.”

Após esta transação, a CellmAbs iniciará um processo de desinvestimento estruturado, garantindo uma exit bem-sucedida para todos os seus acionistas. Os acionistas da CellmAbs estão particularmente otimistas em relação a este acordo, antevendo-a como a primeira no setor das ciências da vida em Portugal a ultrapassar a barreira dos mil milhões de euros, considerando a expectativa de substanciais receitas comerciais.

Como parte integrante desta decisão estratégica, os fundadores estão já a lançar as bases para uma nova empresa biotecnológica. "Estamos muito satisfeitos pela validação da nossa abordagem direcionada a alvos específicos do cancro e estamos ainda mais entusiasmados em avançar com o desenvolvimento de novos tratamentos inovadores para a oncologia e longevidade", rematou Nuno Prego Ramos.

 
Opinião
Quando falamos de Medicina Dentária a primeira imagem que nos vem à mente é um sorriso bonito, dente

Quando nascemos temos três funções inatas: sucção, deglutição e respiração e a cavidade oral está presente em todas. A importância do órgão mastigatório e sua interacção com as diferentes estruturas como a articulação temporo mandibular, o sistema neuro muscular, o sistema nervoso central não deve ser esquecido.

Um dos motivos de consulta em Medicina Dentária é a estética: “dentes tortos”, “dentes escuros”, “gengiva retraída”, outros são motivos como “dor num dente”, “dente fracturado”, “dor nos maxilares” e cabe-nos a nós, Médicos Dentistas, repor a função com a estética em mente, ou vice-versa, mas avaliar o paciente é crucial. 

Perceber o porquê que “fraturou um dente”, o porquê “tem a gengiva retraída”, o porquê que “mastigamos mais de um lado do que outro” e as implicações que isso acarreta no desenvolvimento oro-facial e equilíbrio postural e muscular de cada paciente é essencial para uma práctica de Medicina Dentária de excelência.

Actualmente dispomos de meios auxiliares de diagnóstico que são facilitadores de uma visão integral do nosso paciente, devendo integrar a ortopantomografia como o básico, para depois podermos fazer uma avaliação clínica do paciente a qual deve incluir a anamnese, palpação muscular, análise da cavidade oral em estática e dinâmica, e ainda a telerradiografia de perfil, o scan intra oral, as fotografias intra e extra orais e ainda o CBCT quando necessário.

A área especifica da Ortodontia permite trabalhar o plano oclusal e de facto guiar o crescimento, prevenir, tratar disfunções craneo-faciais em pacientes nos vários estadios da vida. Para desenhar este sorriso ideal para cada paciente, dispomos de softwares que nos proporcionam sermos nós a definir a posição final de oclusão do nosso paciente e como vamos proceder para chegar a esse fim, sendo da responsabilidade do médico definir qual o plano de tratamento (se provocamos alterações que permitam uma adaptação anterior da mandibula vs se distalizamos dentes superiores – como exemplo), tendo em conta a estética e a função, obviamente.

Os alinhadores vieram proporcionar à Ortodontia mais uma opção como aparatologia, mas trazer também a obrigação de definirmos à priori qual o nosso objectivo de tratamento permitindo um VTO (Visualization of Treatment Objectives), necessitando de uma correcta avaliação do paciente e plano de tratamento. Este tipo de tratamento tem sido cada vez mais solicitado pelos próprios pacientes, sendo o seu conforto inegável, e como aparatologia é eficaz, apesar de o tipo de alinhador e o médico serem factores cruciais no processo. Para mim, a Invisalign é a marca de referência, apresentando um software com todos os instrumentos que nos permitem desenhar a posição final e sequência do tratamento do paciente e produz alinhadores num material que gera eficazmente as forças de forma a termos previsibilidade no resultado final.

A sociedade procura sorrisos como os apresentados nos media, de pessoas famosas, como sinal de felicidade, saúde, de serem bem-sucedidos, de sorrisos brancos proporcionados por branqueamentos, dentes com formatos harmoniosos com a face desenhados por facetas e/ou coroas, restaurações de caries, mas todas estas questões reabilitadoras vão de mãos dadas com uma função equilibrada. Como disse Claude Bernard: “A função cria o órgão e o órgão adapta-se à função”. A função tem de estar bem para o órgão também se manter em equilíbrio com o organismo como um todo, daí a necessidade de trabalharmos cada vez mais com otorrinos, alergologistas, pediatras, fisioterapeutas/osteopatas, terapeutas da fala/motricidade orofacial, nutricionistas, ... pois juntos adicionamos no tratamento que podemos proporcionar aos nossos pacientes.

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Nota: 
As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico, Enfermeiro, Farmacêutico e/ou Nutricionista.
Live dia 11 de janeiro
A Clínica Endul, especializada em medicina estética, em colaboração com os Laboratórios Fillmed Portugal, realiza no próximo...

Esta live tem como objetivo alargar o conhecimento do público, face às valências do NCTF®135 HA, no tratamento da qualidade da pele do rosto, pescoço e decote, bem como no rejuvenescimento íntimo.

Deste modo, além de dirigido a profissionais de saúde, esta live será também dedicada a pacientes e público em geral, para que conheçam uma solução eficaz para a atrofia vaginal, secura e incontinência urinária de esforço; característicos em mulheres pós-menopausa, com perda de gordura após emagrecimento pós-obesidade, pós-remoção cirúrgica dos ovários ou em mulheres jovens com ciclos anovulatórios ou com amenorreias prolongadas durante a idade fértil. Por outro lado, vai possibilitar também a oportunidade de dar a conhecer os benefícios da aplicação de ácido hialurónico no panorama ginecoestético, área da medicina estética que promove a melhoria estética, funcional e sexual da região genital da mulher com impacto na autoestima e qualidade de vida da paciente.

Nesta live, a decorrer no instagram da Clínica Endul, Amélia Almeida, ginecologista e a Dra. Ana Caleiro, profissional de medicina estética, unem-se para debater a performance do NCTF®135 HA na mucosa vaginal, assim como dos resultados já comprovados de rejuvenescimento da pele do rosto, peito e pescoço.

Segundo a Dra. Amélia Almeida «iniciativas como esta são importantes não só para dar a conhecer soluções para problemas do foro ginecológico ao público feminino, como também educar alguns profissionais de saúde desta área ou da medicina estética sobre a existência e aplicação destes produtos, desde que estudado o historial do doente e delineada a terapêutica adequada.»

Enquanto profissional de medicina estética, Ana Caleiro acrescenta ainda que «o ácido hialurónico do NCTF®135 HA, mesmo em concentração baixa, é responsável pelo poder hidratante, em sinergia com os minerais, coenzimas, aminoácidos, vitaminas e nucleósidos do total dos 60 ingredientes da fórmula», conferindo-lhe resultados comprovados.

Com início marcado pelas 21h00 da próxima 5ª feira, a Clínica Endul em colaboração com os Laboratórios Fillmed convida todos a conhecer mais pormenores através da live a transmitir no perfil www.instagram.com/clinicaendul.

 
 
 
 
 
Inauguração amanhã
A ONG Mundo A Sorrir inaugura amanhã, dia 9 de janeiro de 2024, pelas 11 horas, um novo Centro de Apoio à Saúde Oral em Lisboa,...

Esta clínica vem dar apoio à população socioeconomicamente mais fragilizada das freguesias do Lumiar e Santa Clara, onde se inserem os projetos Lumiar a Sorrir e Santa Clara a Sorrir.*

Esta é 5ª clínica que a Mundo A Sorrir abre em Portugal. O trabalho da Mundo A Sorrir junto destas populações visa a melhoria da saúde oral, através de consultas dentárias, consultas psicossociais e uma vertente preventiva de intervenção na comunidade, garantindo uma plena inserção profissional e social dos utentes abrangidos.

Na inauguração vão estar presentes a Presidente da Mundo A Sorrir, Mariana Dolores, o Bastonário da Ordem dos Médicos Dentistas, Miguel Pavão, a Vereadora da Câmara Municipal de Lisboa, Sofia Athaíde, a Presidente da Junta de Freguesia de Santa Clara, Maria Graça Pinto Ferreira, o Presidente da Junta de Freguesia de Santo António, Vasco Morgado, e uma representante da Presidente da Junta de Freguesia do Lumiar, Patrícia Martins.

 
Opinião
Como é tradicional, todos, na passagem do calendário para um novo ano, fazemos o balanço do que se p

A Sociedade Portuguesa de Medicina Interna e o conjunto dos Internistas do país não são exceção e querem, sobretudo, mudar.

O final do ano de 2023 e o início de 2024 foram duros para a população, para o SNS no geral e para a Medicina Interna em particular. Sabemos que tudo está em mudança e há necessidade de inovar e trilhar caminhos seguros.

Os médicos têm apontado as múltiplas desconformidades do sistema, de que são exemplos: a relevância dos novos objetivos e prioridades da classe médica face à profissão, com foco nos horários e condições de trabalho; a constituição de pequenos núcleos sem comunicação entre si em que o sistema de saúde se tem transformado, fragilizando o SNS pois o ambulatório tem ficado em segundo plano e o serviço de urgência é a porta principal de acesso para os doentes, neste caso uma urgência hospitalar suportada pela Medicina Interna e pelas horas extraordinárias que os médicos têm de cumprir; a falta crónica de recursos humanos a todos os níveis assistenciais e em todos os grupos dos profissionais de saúde sabendo-se que, no que diz respeito aos médicos, isso condiciona o excesso de horas de trabalho; a falta de reconhecimento aos profissionais; as tarefas não clínicas como fonte de desgaste e desmotivação; a escassez de recursos tecnológicos no SNS em que muitos hospitais possuem  equipamentos já obsoletos ou degradados e, nos cuidados primários, a impossibilidade de recorrer a meios complementares de diagnóstico em tempo útil; sistemas informáticos lentos e de difícil operacionalidade entre si e, sobretudo,  a falta de visão para o futuro por parte das tutelas e mesmo de alguns órgãos dirigentes dos diversos grupos de profissionais de saúde, com a ausência de planificação a médio e longo prazo. A tónica tem sido resolver os problemas por reação, sem os antecipar e planear estratégias.

Os Internistas estão ao lado dos seus doentes e continuam a gostar da sua profissão e da sua especialidade embora estejam desanimados por não vislumbrarem a vontade de mudança.

No mês de dezembro de 2023, mês em que se comemora sempre o “mês da medicina interna”, a SPMI celebrou os seus 72 anos. Trinta e um Internistas, ao longo dos 31 dias desse mês, expressaram o que sentem que é a sua especialidade. Não houve uma única expressão de desalento. Todos manifestaram a sua alegria por serem internistas, apesar das adversidades que, afinal, se podem transformar em desafios. Todos convergiram, com frases de que se extraem alguns excertos como realçando a exigência, a necessidade de dedicação mas, também, o quanto esta especialidade é gratificante, versátil e uma “arte” porque utiliza o raciocínio clínico na sua maior abrangência, junta as peças para dar sentido aos problemas clínicos e humanos, olha a plenitude multiorgânica, exerce em equipa como maestro da complexidade e consegue surpreender cada um todos os dias apesar da muita responsabilidade e do desafio de ser, realmente, o internista, o médico completo.

O nosso maior desejo é que o SNS encontre o seu rumo e persiga objetivos concretos centrados nos doentes. Continuamos, como no ano passado, com esperança de mudanças estruturais na Saúde, esperança na recuperação do Serviço Nacional de Saúde (SNS) e, mais importante, esperança de melhoria da qualidade assistencial à população com melhor acesso aos cuidados.

Os internistas mantêm o seu compromisso de estar presentes para colaborar na recuperação do SNS e no apoio à comunidade.

A SPMI deseja a todos um excelente Ano Novo!

Nota: 
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Candidaturas até 8 de fevereiro
Com o objetivo de promover o desenvolvimento do conhecimento em Oncologia, a Liga Portuguesa Contra o Cancro Núcleo Regional do...

A iniciativa, que deverá constituir um ponto de partida para futuras colaborações científicas entre os dois países, pretende financiar a formação no Reino Unido de um investigador/médico/técnico de saúde ou grupo de investigadores/médicos/ técnicos de saúde associados a uma instituição portuguesa, para contacto com ecossistema de investigação britânico na área da Oncologia/Ciências da Vida. A formação a subsidiar deverá ser proposta pelos candidatos e envolver a cooperação com Instituições públicas ou privadas, idóneas no domínio da investigação em oncologia.

Chris Santy, Embaixador do Reino Unido em Portugal refere: “este prémio é um contributo oportuno para o reforço das já fortes relações científicas bilaterais entre Portugal e o Reino Unido, numa área com enormes desafios e grande importância para o bem-estar dos cidadãos e das nossas sociedades”. Por seu lado, o Presidente da LPCC, Francisco Cavaleiro de Ferreira afirma: “esta será uma excelente oportunidade para investigadores, médicos e técnicos de saúde aperfeiçoarem a sua formação em oncologia e trazerem esse conhecimento para Portugal”.

O Prémio de Investigação em Oncologia Portugal – Reino Unido vai ajudar a suportar os encargos da participação em cursos, conferências e estágios no Reino Unido, bem como as despesas de intercâmbio com investigadores e/ou instituições científicas britânicas na área da Oncologia, durante o ano de 2024.

A seleção da melhor proposta será realizada por um júri constituído por especialistas na área da Oncologia médica e de investigação, designado pela Liga Portuguesa Contra o Cancro e pela Embaixada britânica. O prazo para apresentação das candidaturas termina no próximo dia 8 de fevereiro. Para saber mais informações consulte o site da LPCC.

 
Rede CUF chega ao Tâmega e Sousa
A CUF expande a sua rede nacional de cuidados de saúde, com a aquisição do Grupo Clínica Médica Arrifana de Sousa. A partir de...

A rede CUF, agora composta por 31 hospitais e clínicas, fortalece, com esta aquisição, a sua presença na região norte do país, e reforça a oferta de cuidados diferenciados e de qualidade na região, colocando-se ao serviço de cada vez mais portugueses.

Com mais de 40 anos de experiência em saúde hospitalar, o Grupo Clínica Médica Arrifana de Sousa, adquirido pela CUF, é uma referência na prestação privada de cuidados de saúde no Tâmega e Sousa, com cerca de 700 colaboradores. As novas unidades da rede CUF, incluem um Hospital em Penafiel e seis clínicas localizadas em Penafiel, Paredes, Lousada, Marco de Canaveses, Vila Meã e Alpendurada. Com mais de 30 especialidades médicas e cirúrgicas, estas unidades dispõem de uma capacidade instalada diferenciada e de uma oferta alargada de serviços clínicos.

Para o Presidente da Comissão Executiva da CUF, Rui Diniz, “a concretização desta aquisição representa um importante marco na estratégia de expansão e consolidação da CUF, que pretende continuar a chegar a cada vez mais territórios, de modo a responder às necessidades da população e do país”. 

A chegada da rede CUF aos concelhos do Tâmega e Sousa, onde reside mais de meio milhão de portugueses, “vai contribuir para o reforço da acessibilidade a cuidados de saúde diferenciados e, simultaneamente, para o desenvolvimento social e económico desta região. Para tal, a CUF continuará a contar com o contributo de uma equipa comprometida em prestar os melhores cuidados de saúde e dar continuidade a este percurso de sucesso”, acrescenta Rui Diniz. 

 
Saúde Mental
O inverno, com suas noites mais longas e temperaturas mais baixas, pode trazer consigo desafios emoc

Este artigo examina de perto a interseção entre a depressão e a estação mais fria, destacando os fatores que contribuem para esse fenómeno e estratégias para enfrentá-lo.

A Conexão entre Clima e Estado de Espírito

Um dos fatores-chave é a redução da exposição à luz solar, o que afeta o ritmo cardíaco e a produção de melatonina, serotonina, hormonas reguladoras do sono e humor. A falta de luz solar pode contribuir para alterações no humor e na energia, intensificando sentimentos de tristeza e fadiga, contribuindo assim para o surgimento da depressão sazonal.

A influência do clima no bem-estar mental é evidente, e o inverno muitas vezes intensifica esse impacto. A falta de luz solar, as temperaturas mais baixas e a tendência de se recolher podem desencadear ou agravar sintomas depressivos.

O Papel da Vitamina D

A diminuição da exposição solar no inverno pode resultar em níveis mais baixos de vitamina D, associados a um maior risco de depressão. A suplementação e a incorporação de alimentos ricos em vitamina D tornam- se medidas importantes.

Isolamento e Solidão

O inverno muitas vezes traz consigo uma sensação de isolamento, com atividades ao ar livre limitadas e o desejo de se recolher em casa. O isolamento social pode agravar a depressão, destacando a importância da conexão com outras pessoas.

A solidão e o isolamento social são fatores conhecidos no desenvolvimento e agravamento da depressão. Manter conexões sociais, mesmo que virtualmente, pode ser fundamental para preservar o equilíbrio emocional durante os meses mais frios.

O inverno muitas vezes limita as atividades ao ar livre, levando a uma diminuição da prática de exercícios físicos. A atividade física desempenha um papel crucial na regulação do humor, libertando endorfinas que promovem sensações de bem-estar. A falta de exercício durante o inverno pode exacerbar os sintomas depressivos.

A socialização também pode ser afetada, pois as pessoas tendem a passar mais tempo em ambientes fechados.

Estratégias para Enfrentar a Depressão no Inverno

  • Fototerapia: envolve a exposição a uma luz brilhante para compensar a falta de luz solar, é uma abordagem eficaz para combater os efeitos do inverno na saúde mental.
  • Exercício Regular: a atividade física liberta endorfinas, ou seja, neurotransmissores que elevam o humor. Mesmo atividades simples, como uma caminhada diária, podem ter um impacto positivo.
  • Cuidado com a Alimentação: a inclusão de alimentos ricos em omega-3, vitaminas e minerais podem apoiar a função cerebral e melhorar o equilíbrio emocional.
  • Conexão Social: combater o isolamento é crucial, participar em atividades sociais, mesmo virtuais, e manter conexões significativas ajuda a mitigar o impacto emocional do inverno.
  • Psicoterapia: pode ser recomendada e em alguns casos intervenções terapêuticas podem ser necessárias para a melhoria da saúde mental. Prevenir e/ou enfrentar a depressão no inverno pode requer uma abordagem multidisciplinar.

Conclusão

Enquanto o inverno pinta paisagens de beleza gélida, não podemos ignorar os desafios que essa estação traz para a saúde mental. Reconhecer a depressão no inverno como uma realidade válida é o primeiro passo para encontrar estratégias eficazes e trazer um calor renovado aos meses mais frios. Com compreensão, apoio e intervenções apropriadas, é possível iluminar os dias sombrios e enfrentar a depressão sazonal com resiliência.

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De 23 a 26 de maio
A SPMI acaba de abrir as inscrições para 30º Congresso Nacional de Medicina Interna (CNMI) que irá decorre de 23 a 26 de maio,...

“Escolhemos a letra M como nossa. M como alusão a Miguel Torga, à Medicina e à Medicina Interna. Como tal, gostaríamos que este Congresso fosse recordado com o Congresso dos 4 M’s: M de memorável, M de marcante, M de maior e M de melhor” afirma Fernando Salvador, Presidente da Comissão Organizadora do 30º CNMI.

O congresso pretende envolver todos os Internos e todos os Internistas de todos os pontos do país; do Norte, do Centro, do Sul e das ilhas; do interior e do litoral e fará uma atualização dos principais temas e das principais patologias e abordará ainda outros menos comuns.

O programa desta edição tem diversas novidades ao nível dos formatos e abordagens dos temas. “Conversas de Fim de Tarde” e “MasterClass” são algumas das novidades.

Para Fernando Salvador “a cultura e a participação cívica fazem também parte do nosso ADN. Nas conversas de fim de tarde com o Dr. Tiago Nogueira (médico e músico dos "Quatro em Meia”) iremos falar sobre a interação entre a música/cultura e a Medicina. Com o Dr. Daniel de Matos iremos saber como é que um Internista foi o médico de quatro Presidentes da República.  Nas MasterClass iremos abordar as crises migratórias com a Direção Internacional dos Médicos Sem Fronteiros e iremos abordar os perigos das guerras nucleares com o Diretor da British Medical Journal. Na nossa ótica pela pertinência dos temas estas sessões serão plenárias e alvo de muita discussão dentro e fora de portas”.

Dia dedicado aos Enfermeiros

Outra grande novidade no 30º CNMI será o dia dedicado à Enfermagem com um programa específico. A comissão organizadora pretende destacar o papel de todos os profissionais essenciais ao dia-a-dia de um Serviço de Medicina Interna. “Tratar melhor o nosso doente só é possível porque trabalhamos em conjunto. Os enfermeiros dos Serviços de Medicina Interna são fundamentais neste puzzle. De tal modo e dado o conhecimento que têm achamos que os devíamos envolver e que os Enfermeiros de todos os Serviços do país deveriam debater temas relacionados com a Medicina Interna” conclui Fernando Salvador. 

Para incentivar a participação dos Enfermeiros a Comissão Organizadora oferece, durante o mês de janeiro, um desconto de 50% do valor da inscrição a todos estes profissionais.

As inscrições podem ser feitas aqui - http://spmi.eventkey.pt/inscricoes.aspx

 
O que pode ser?
O aparecimento de sangue nas fezes é um sinal que, com alguma frequência, motiva uma ida ao médico.

Se por um lado, para algumas pessoas constitui um sinal de alarme, para outras, principalmente naquelas em que o diagnóstico de hemorroidas foi já efetuado, torna-se um acontecimento comum e que muitas vezes não é valorizado.

A hemorragia ano-rectal pode ter muitas causas e deve ser sempre valorizada. Se na maioria das vezes tem a sua origem em doenças locais, que se podem tratar facilmente, noutros casos é um sinal de alarme de uma doença com maior gravidade.

Por tudo isto, perante a presença de perda de sangue através do ânus, a prudência obriga a que seja efetuada uma consulta especializada onde uma boa história clínica e um exame ano-rectal rigoroso, poderão muitas vezes, de imediato, diagnosticar a causa da hemorragia.

A causa mais comum de sangramento retal é a presença de hemorroidas. A doença hemorroidária é, em grande parte da população portuguesa, uma causa muito frequente de sofrimento, e incapacidade.

Os sintomas têm a ver com o grau de gravidade e vão desde o simples incómodo, até à presença de anemia grave causada pelas hemorragias por vezes muito frequentes. Os episódios de dor, por vezes insuportável, estão frequentemente presentes nos doentes que sofrem de hemorroidas.

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Projeto PORT
A Sociedade Portuguesa de Oncologia lançou o novo projeto PORT – Portuguese Oncology Reality. Trata-se de uma iniciativa de...

O projeto PORT permitiu distribuir já diversos pedidos de participação em ensaios clínicos internacionais de forma célere e especificamente para pessoas experts na área. Desta forma, a Sociedade Portuguesa de Oncologia vai possibilitar aos doentes portugueses um acesso mais fácil e direto a novos estudos nas várias áreas da especialidade de Oncologia.

Miguel Abreu, presidente da Sociedade Portuguesa de Oncologia, revela que «o principal objetivo deste projeto é o conhecimento da realidade portuguesa em Oncologia, nomeadamente os médicos que estão dedicados a cada patologia, sendo fundamental para se desenvolver várias iniciativas, nomeadamente as relacionadas com a promoção da investigação. Através do projeto PORT conseguimos recolher e juntar numa plataforma única os médicos especializados que estão em melhores condições para desenvolver essa mesma investigação. Atualmente não existem cuidados oncológicos de qualidade quando não existem equipas dedicadas a áreas específicas.»

Em termos de estudos que já estão previstos, o presidente da SPO refere «o exemplo de vários feasibilities de um grupo cooperativo internacional, com quem a Sociedade tem uma parceria, nomeadamente a EORTC (European Organisation for Research and Treatment of Cancer), que envia estes questionários de manifestação de interesse em participar nos seus estudos e em que Portugal esteve, muitas vezes, excluído. Sem o PORT esta participação seria impossível.»

Desde dezembro de 2023, encontra-se publicado no site da Sociedade Portuguesa de Oncologia o conjunto de todas as instituições envolvidas no projeto PORT.

 
 
 
Ensaio clínico europeu
Duas crianças portuguesas com autismo participaram num ensaio clínico europeu, com o objetivo de avaliar a eficácia do...

A participação das crianças portuguesas foi possível porque as suas famílias optaram pela colheita das células estaminais do cordão umbilical à nascença, utilizando o banco de criopreservação Crioestaminal, que armazenou estas células até ao dia da sua utilização, 14 de junho de 2023, e apoiou na identificação dos ensaios clínicos em curso, bem como no estabelecimento dos contactos com a equipa médica em Bucareste.

Embora os resultados ainda não tenham sido divulgados, o investigador principal do estudo, Felician Stancioiu, assim como os pais das crianças portuguesas descrevem melhorias: “passados 6 meses após a infusão, o João (nome fictício) tem aumentado a sua capacidade de compreensão e concentração”, destaca a mãe da criança de 6 anos diagnosticada com autismo que participou no ensaio clínico.

Já a mãe do Pedro (nome fictício) de 4 anos denota “uma evolução positiva no filho”, tecendo também elogios ao investigador principal do estudo, Felician Stancioui: “é um dos pioneiros a nível mundial a apresentar esta opção terapêutica para o autismo, sendo sinónimo de rigor e de profissionalismo. Ao longo do processo a equipa médica foi-nos dando um feedback constante, havendo sempre lugar para esclarecer dúvidas e preocupações e estiveram sempre disponíveis para ajudar”.

Desde janeiro 2019, data em que o ensaio clínico teve início, até julho de 2023, foram administradas amostras do sangue do cordão umbilical autólogo a 56 crianças com PEA. Durante este período, foi avaliada a evolução ao nível cognitivo e comportamental, nomeadamente na interação com a família e os colegas, de forma a testar a eficácia deste tratamento.

Dos resultados já analisados, foi possível antecipar um balanço bastante positivo: “Os resultados foram muito bons na faixa etária dos 3 aos 7 anos, onde cerca de 2 em cada 3 crianças com PEA tiveram melhorias claras, especialmente na verbalização, iniciativa, interação social e compreensão”, revela Felician Stancioiu.

Já os jovens com mais de 8 anos não mostraram resultados tão promissores, sendo que apenas 1 em cada 10 mostrou uma melhoria no comportamento.

Estas avaliações foram feitas através de vários questionários específicos, realizados entre os 2 e os 12 meses após os primeiros tratamentos, cujas respostas contribuíram para avaliar o grau de autismo da criança e as suas potenciais melhorias.

Tratamentos com células estaminais cada vez mais perto dos portugueses

Se até aqui a grande maioria destes ensaios clínicos e tratamentos com células estaminais decorriam nos Estados Unidos da América, através de instituições académicas como a Universidade de Duke ou a Universidade de Harvard, a realidade começa agora a mudar. Estes ensaios clínicos inovadores estão a emergir na Europa, podendo traduzir-se em mais oportunidades para as famílias portuguesas.

Exemplo disso são estas duas famílias: “No dia em que fez precisamente 4 anos que o João foi diagnosticado com PEA, chegou a tão ansiada notícia da Crioestaminal - a equipa liderada pelo Dr. Felician Stancioiu, em Bucareste, na Roménia estava a realizar um estudo sobre os efeitos da aplicação das células do cordão umbilical, e respetivos ensaios clínicos. Podemos afirmar que a esperança renasceu nesse dia!”, afirma a mãe da criança de 6 anos.

O processo de envio das células das crianças portuguesas foi assegurado pela Crioestaminal, desde o seu laboratório em Cantanhede até ao hospital de Bucareste, onde decorreu a infusão das células estaminais. O envio foi realizado com recurso a um dry-shipper, um recipiente para transporte, em atmosfera de azoto, de produtos criopreservados, e através de uma empresa especializada em transporte de produtos para utilização terapêutica.

“Estamos muito entusiasmados por contribuir com a libertação destas duas amostras de sangue do cordão umbilical para um ensaio clínico que pode melhorar significativamente o dia-a-dia destas crianças e das suas famílias”, afirma Mónica Brito, diretora executiva da Crioestaminal.

“Foi com o propósito de transformar a vida daqueles que podem beneficiar de um tratamento com células estaminais, que a Crioestaminal nasceu há 20 anos”, refere Mónica Brito, concluindo que “para que isso seja possível, trabalhamos diariamente na criopreservação das células estaminais do sangue e do tecido do cordão umbilical, quer para o desenvolvimento de novos medicamentos para tratamentos ainda experimentais, quer para responder a oportunidades como esta”.

 
Eleições a 24 de fevereiro
O farmacêutico Duarte Santos é candidato à direção da Associação Nacional das Farmácias (ANF) cujas eleições se realizam no...

Com uma vasta experiência associativa, empresarial e de liderança de projetos fundamentais para as Farmácias a nível nacional e internacional, Duarte Santos candidata-se com o objetivo de unir a ANF, tornando-a mais próxima dos seus associados e orientada para servir as Farmácias.

Unir e defender a evolução das Farmácias, reforçar a proximidade com as pessoas e ampliar o seu papel no sistema nacional de saúde são alguns dos pilares do programa eleitoral da equipa liderada por Duarte Santos.

Membro de anteriores direções da ANF, foi responsável pelo desenvolvimento, dinamização e contratualização de serviços de saúde nas Farmácias com entidades como o Serviço Nacional de Saúde (SNS), os Governos Regionais da Madeira e dos Açores e com a grande maioria dos municípios. Teve também um papel fundamental no envolvimento das Farmácias de todo o país na testagem COVID-19.

Conta com uma vasta experiência de representação institucional e de relacionamento com os diversos agentes do sector da saúde, a nível nacional e internacional.

“Candidato-me para revitalizar e mobilizar uma associação fundamental para a valorização das Farmácias enquanto agentes indispensáveis para a modernização e sustentabilidade do sistema de saúde em Portugal. A força da ANF está na sua capacidade de agregar e motivar os associados a prosseguir caminhos com propósito, em torno de um projeto comum”, afirma.

Duarte Santos tem mais de 20 anos de experiência de vida associativa. Além das responsabilidades assumidas na ANF e na Ordem dos Farmacêuticos, foi também presidente do Grupo Farmacêutico da União Europeia (PGEU), no mandato de 2020, e da Associação Portuguesa de Jovens Farmacêuticos (APJF), de 2011 a 2015. Concluiu o Mestrado Integrado em Ciências Farmacêuticas, pela Faculdade de Farmácia da Universidade de Coimbra, em 2008. Desde então é proprietário de uma Farmácia, tendo assumido a direção técnica e de gestão.

É membro do conselho fiscal nacional da Ordem dos Farmacêuticos.

Foi diretor da Revista “Farmácia Portuguesa” e desde 2014 que é professor convidado da Faculdade de Farmácia da Universidade de Lisboa. Tem um MBA pela AESE Business School de Lisboa.

 
18.º Congresso Português do AVC
O 18.º Congresso Português do AVC, evento de destaque na área da doença vascular cerebral organizado pela Sociedade Portuguesa...

“Os cursos pré e pós congresso são mais do que oportunidades de aprendizagem. São momentos de revisão, aperfeiçoamento, especialização e diferenciação, contribuindo para a melhoria da prática clínica na abordagem ao doente com AVC”, refere o Prof. Vítor Tedim Cruz, Presidente da Direção da SPAVC.

No dia 31 de janeiro, o curso “Neuroimagem na Doença Vascular Cerebral” irá inaugurar a sequência de cursos pré congresso, realizando-se entre as 14h30 e as 16h30, com coordenação do Dr. Ângelo Carneiro e do Dr. João Pedro Marto. Será uma formação detalhada sobre o mundo da neuroimagem, abordando técnicas avançadas e inovadoras no diagnóstico por imagem da doença vascular cerebral.

Ainda no mesmo dia serão realizados, em simultâneo, mais dois cursos pré congresso. O curso II “Ultrassonografia de Cabeceira nas Unidades de AVC”, com coordenação de dois membros da Direção da SPAVC, Prof. João Sargento Freitas e Dr. Alexandre Amaral e Silva, e o curso III “Enfermagem Cerebrovascular”. O primeiro terá como objetivo uma exploração profunda sobre o papel da ultrassonografia no contexto das Unidades de AVC e o segundo irá abordar as melhores práticas de enfermagem no tratamento dos doentes com AVC.

No dia 3 de fevereiro, após término do Congresso, entre as 14h30 e as 16h30, teremos dois cursos pós congresso. O curso IV “Reabilitação após Doença Vascular Cerebral” será dirigido a todos os profissionais que se interessem pela área da reabilitação, capacitando-os a desempenhar um papel ativo na recuperação dos sobreviventes de AVC. Esta formação será conduzida pelo Dr. Jorge Jacinto e pelo Dr. Renato Nunes. O curso V “Prevenção Vascular I: Hipertensão, Diabetes e Dislipidémia”, liderado pelo Dr. Fernando Pinto, irá focar-se em três dos principais fatores de risco modificáveis para o aparecimento do AVC.

No período entre as 17h00 e as 19h00, o curso VI “Prevenção Vascular II: Cardioembolismo”, coordenado pela Prof.ª Catarina Fonseca, membro da Comissão Científica da SPAVC, irá abordar a forma como deve ser feita a prevenção secundária de algumas causas de cardioembolismo e, por fim, o curso VII “A Via Verde do AVC”, levado a cabo pelo Dr. Miguel Rodrigues e pela Dr.ª Liliana Pereira, irá explorar de que forma a Via Verde representa um caminho rápido e eficiente para o diagnóstico e tratamento do AVC.

As inscrições para o 18.º Congresso Português do AVC e para os cursos pré e pós congresso estão abertas e podem ser formalizadas online. Todos os profissionais de saúde interessados, bem como estudantes, podem desde já garantir o seu lugar neste fórum de discussão sobre AVC.

Todas as informações sobre o programa, os intervenientes, os cursos, entre outras, podem ser consultadas no website da SPAVC (https://spavc.org/18o-congresso-portugues-do-avc/).

Em todo o país, incluindo Açores e Madeira
Arranca hoje oficialmente a 13ª edição da maior iniciativa gratuita de educação para a alimentação saudável em Portugal “Heróis...

O distrito onde se regista a maior quantidade de escolas inscritas é Lisboa (210), seguindo-se o distrito do Porto (195), Braga (95), Setúbal (84), Aveiro (75), Faro (64), Leiria (54), Coimbra (50), Santarém (44), Viana do Castelo (40), Castelo Branco (28), Évora (24), R.A. Açores (24), Viseu (23), Beja (20), Vila Real (19), R.A. Madeira (17), Portalegre (16), Bragança (13) e Guarda (10).

Ao nível da representatividade municipal, registou-se este ano a adesão de 207 dos 308 municípios portugueses, ou seja 67,2%. Os três municípios com mais escolas a participar são Lisboa, Vila Nova de Gaia e Sintra.

Elke Muranyi, Corporate Responsibility Director da ALDI Portugal destaca que “65% dos mais de 80 mil alunos que participaram no projeto «Heróis da Fruta», no passado ano letivo, tiveram acesso a fruta distribuída gratuitamente na escola. Através desta parceria com a APCOI, temos conseguido promover mudanças com um impacto duradouro nos hábitos alimentares dos mais pequenos, estimulando o consumo diário de alimentos saudáveis. Por exemplo, quase metade (48,5%) das crianças participantes na edição anterior consumiram, pela primeira vez, pelo menos um hortofrutícola que nunca tinham experimentado antes".

Mário Silva, presidente da APCOI afirma que "na última edição, o projeto Heróis da Fruta garantiu a ingestão de pelo menos 1 milhão de porções de fruta e conseguiu diminuir a ingestão de alimentos menos saudáveis nos lanches escolares em 55%. Um sucesso que só é possível alcançar graças ao envolvimento de todos os parceiros que apoiam esta iniciativa. A 13ª edição do projeto escolar "Heróis da Fruta" volta a contar com o apoio principal da ALDI.  “Para que nenhuma escola interessada fique de fora desta edição, decidimos prolongar o período de inscrições no site www.heroisdafruta.com até 15 de janeiro de 2024", conclui Mário Silva.

Lista completa por distrito e município das escolas inscritas este ano letivo, disponível no link: https://bit.ly/listaescolas2024

 
Relacionamentos
Todos os anos, um dos picos de divórcios acontece depois das festividades do Natal e da passagem de

As férias no geral (as de natal, e as de verão) podem potenciar ou dar origem a diversos desentendimentos conjugais. Em primeiro lugar não podemos esquecer que este é um período em que os parceiros passam mais tempo juntos, o que muitas vezes exige uma “readaptação” às rotinas e alarga a possibilidade de desentendimentos, principalmente quando a relação já não está nas melhores condições.

Também existem situações em que o casal (ou pelo menos um dos elementos do casal) cria diversas expectativas em relação a este período, tais como:

  • Acreditar que com a diminuição do stress diário consigam reavivar o desejo sexual e, consequentemente, a intimidade sexual;
  • Encarar o período de férias como o momento ideal para “resolver os conflitos” relacionais acumulados durante o ano;
  • Ter mais tempo para estar em casal e assim conseguir avaliar os verdadeiros sentimentos em relação ao/à parceiro/a
  • Desejar ter mais tempo para falar com o/a parceiro/a sobre a relação ou como melhorarem a relação;
  • Dar “uma última oportunidade” à relação.

Da minha experiência clínica posso afirmar que existem dois períodos críticos em relação ao aumento de pedidos de ajuda para terapia de casal: o pós-férias e o início dos anos. Considero que os dois momentos têm em comum o facto de muitas pessoas verem estes períodos como períodos de reflexão e de tomada de decisões.

Evitar o fim da Relação 

Não existem formulas mágicas! Cada casal tem a sua particularidade e é nisso que os parceiros se devem focar. Independentemente de tudo, o importante é que os parceiros falem sobre a forma como cada um pensa ou deseja e não se sinta julgado/a ou criticado/a por dizer qual é a sua vontade.

Erradamente, muitas pessoas consideram que evitar discussões é “não falar sobre os assuntos”, porém, muitas vezes, é o facto de existirem assuntos tabu ou “não ditos” que provoca um aumento de desentendimentos e mal-estar, nos casais.

Por isso mesmo, muitas vezes, a terapia de casal passa precisamente por ajudar os casais a comunicar de forma assertiva e não violenta. Ou seja, ajudar os casais a terem uma comunicação onde não prevalece a crítica, o desprezo e a desvalorização – formas de comunicar muito comuns em casais que acabam em divórcio!

Erros a evitar 

Vejam este período como uma oportunidade para estarem juntos e não como uma “obrigação” de estarem juntos. Respeitem as vossas necessidades e as necessidades do outro. Por mais difícil que possa parecer, se deixarem de fazer “braço de ferro” e trabalharem genuinamente numa solução, será mais fácil encontrarem respostas que agradem a ambos.

É importante que não tomem decisões precipitadas. Se houver necessidade, em momentos de maior tensão, podem pedir ao/à parceiro/a um tempo de reflexão, para, por exemplo, ir dar uma volta até que se sintam menos ativados emocionalmente. Quando se sentirem mais calmos devem voltar a falar sobre o assunto, tentando expressar o que pensam e sentem e não criticando ou acusando o/a parceiro/a.

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Nota: 
As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico, Enfermeiro, Farmacêutico e/ou Nutricionista.
Investigação da Mayo Clinic abre portas para um tratamento
Investigadores e colaboradores da Mayo Clinic identificaram uma proteína que é expressa por células imunitárias e que pode...

Doença fatal

A ELA é uma doença fatal dos neurónios motores. As pessoas com ELA morrem normalmente nos três anos seguintes ao diagnóstico.

Embora tenham existido avanços na compreensão da ELA, não há cura ou tratamento que melhore significativamente a função motora ou prolongue a sobrevivência das pessoas com a doença. Embora a perda de neurónios motores seja a caraterística principal da ELA, o sistema imunitário também está envolvido na maioria das pessoas.

A doença envolve a ativação de células imunitárias, incluindo células microgliais e macrófagos, que têm propriedades pró-inflamatórias. As células microgliais são células imunitárias específicas do sistema nervoso. Os macrófagos são as células gerais de "limpeza" do sistema imunitário que estão presentes no sistema nervoso periférico.

A equipa de investigação descobriu que a proteína integrina α5, que é expressa por células microgliais e macrófagos, está presente em abundância no sistema motor de pessoas com ELA, incluindo aquelas com uma causa genética da doença.

"O nosso estudo descobriu que a integrina α5 é expressa em células imunitárias e vasos sanguíneos em fases activas da doença, bem como na fase final", afirma Shanu F. Roemer, neuropatologista da Mayo Clinic e primeiro coautor do estudo. 

A equipa também descobriu que a integrina α5 não é expressa no tecido cerebral de pessoas sem ELA ou outras doenças neurodegenerativas ou inflamatórias, como a doença de Alzheimer, a paralisia supranuclear progressiva (uma doença de Parkinson) ou a sépsis.

"Os resultados sugerem que a integrina α5 desempenha um papel na patologia da ELA", afirma Roemer. "Uma vez que a integrina α5 parece ser selectiva para a ELA e está regulada positivamente ou aumentada no cérebro e nas fibras nervosas fora da medula espinal na ELA, abre-se a possibilidade de explorar a integrina α5 como um biomarcador de diagnóstico e tratamento."

Para além dos modelos pré-clínicos, os investigadores examinaram amostras de tecido humano do Programa de Autópsia e Banco de Cérebros para Pessoas com ELA da Mayo Clinic para determinar a difusão da integrina α5 na ELA. Dennis W. Dickson, professor no Robert E. Jacoby Center for Alzheimer's Research e neurocientista no departamento de neurociência da Mayo Clinic na Florida, coordena o banco de cérebros e é coautor do estudo. O banco de cérebros trabalha em estreita colaboração com Bjorn Oskarsson, diretor da clínica de ELA da  Mayo Clinic, e inclui uma grande coleção de amostras de tecido do cérebro e da espinal medula de pessoas com ELA que doaram os seus cérebros à Clínica para a realização de investigação sobre a ELA. Os investigadores utilizaram mais de 100 amostras de tecido de pessoas com ELA no estudo.

Uma possível nova via para tratamento

A equipa do estudo também explorou uma possível via de tratamento. Descobriram que um anticorpo monoclonal que bloqueia a integrina α5 foi capaz de preservar a função motora dos ratinhos. Os anticorpos monoclonais são proteínas sintetizadas pelo sistema imunitário utilizadas para tratar várias doenças.

"Os nossos resultados mostraram que o tratamento com anticorpos contra a integrina α5 parece proteger a função motora, atrasar a progressão da doença e aumentar a sobrevivência dos doentes", afirma Roemer. "No geral, os resultados sobre a regulação positiva ou o aumento da integrina α5 e a sua resposta a um anticorpo monoclonal sugerem que a integrina α5 pode ser um possível alvo terapêutico para modular a neuroinflamação na ELA."

Declarações do especialista
Algumas das consequências da prática desportiva intensa nas mulheres são um baixo nível de estrogénio ou variações súbitas de...

"A amenorreia (ausência de menstruação) é bastante comum em mulheres em idade reprodutiva com atividade física intensa, uma vez que o organismo é sujeito a um desequilíbrio entre as calorias fornecidas pela dieta e a energia consumida. Como resultado, as hormonas que regulam o funcionamento dos ovários são afetadas. Estas mulheres devem ser informadas de que a amenorreia, a longo prazo, pode levar à infertilidade, ou seja, pode impossibilitar uma gravidez de forma natural”, explica a especialista da Clínica IVI Lisboa.

Ciclo menstrual, treino e planeamento familiar

Por todas estas razões, é essencial que as equipas técnicas das atletas estejam familiarizadas com as características fisiológicas das mulheres, com o funcionamento do sistema endócrino e sobre como a libertação de hormonas influencia o seu desempenho e afeta a sua força, resistência e flexibilidade. Catarina Marques aponta ainda outro ponto-chave com impacto no rendimento das atletas: cuidar muito bem da alimentação.

"Se a atividade física de alta competição não for acompanhada por uma boa alimentação, à base de proteínas, gorduras de qualidade e carboidratos, pode causar problemas hormonais, pois são elementos fundamentais para que o ciclo hormonal seja mantido de forma regular. O baixo peso em combinação com défice de macronutrientes e exercícios de elevada intensidade contribuem para um encurtamento da fase lútea (período entre a ovulação e a menstruação), alteração da secreção hormonal e, consequentemente, para uma diminuição dos níveis de estrogénio. No entanto, é importante sublinhar que essa situação é reversível se não for mantida por muito tempo", afirma.

A médica acrescenta que é essencial planear a maternidade para que o desporto de alta competição não tenha impacto quando tentarem alcançar uma gravidez. “Estas mulheres devem procurar aconselhamento médico para planear a maternidade e até mesmo apostar na preservação da fertilidade numa idade precoce, para melhor conciliar uma carreira desportiva de sucesso com o seu desejo reprodutivo. A criopreservação dos óvulos oferece a estas mulheres a possibilidade de preservar os seus gâmetas na idade e qualidade do momento em que são congelados, até à altura em que decidam ser mães", conclui.

Opinião
Ano novo, resoluções novas.

Ao longo do tempo, o consumo excessivo de álcool causa danos cumulativos no fígado, levando à inflamação e a lesões degenerativas. Neste processo degenerativo, as células hepáticas saudáveis são substituídas por tecido cicatricial, a chamada fibrose, prejudicando o normal funcionamento do fígado. A progressão da fibrose leva à cirrose hepática, uma condição dificilmente reversível, o que enfatiza a importância de ser prevenida.

Outras condições, como as hepatites virais, a esteatose hepática de causa metabólica, também conhecida como fígado gordo, e as doenças autoimunes, também contribuem para a sua ocorrência. Contudo, o consumo abusivo de álcool é a causa mais comum, um cenário que ainda se torna para nós mais preocupante tendo em conta que os portugueses são dos povos com maior ingestão de álcool e onde este hábito se manifesta, de forma preocupante, desde tenras idades.

Para evitar a cirrose hepática e manter a saúde do fígado é importante ter alguns cuidados, nomeadamente começar por adotar um padrão de consumo mais seguro. Deve lembrar-se que é essencial estabelecer limites, mesmo quando o contexto onde estamos inseridos incita a comportamentos de risco.

Se tem dificuldade em “dizer que não a um copo” no seu ambiente social, pode, por exemplo, optar pelas versões sem álcool das bebidas alcoólicas. Deste modo, estará a olhar pela sua saúde, e ao mesmo tempo a manter-se incluído nos contextos mais descontraídos, sem deixar que a pressão social vença.

Se, porventura, sente que moderar o seu consumo está a ser mais difícil do que esperava, não desvalorize, pois está na altura de pedir ajuda. Seja transparente com os seus amigos e familiares sobre a situação e procure o acompanhamento de profissionais de saúde, que irão encaminhá-lo para o tratamento adequado.

Tenha também noção de que não existe nenhum limite para o consumo de álcool que possa ser considerado seguro para todas as pessoas. A suscetibilidade ao álcool é muito variável e alguns poderão desenvolver doença hepática ao consumirem quantidades de bebidas alcoólicas consideradas normais.

Portanto, deve aproveitar o embalo do novo ano para incluir na sua agenda o seu exame médico de rotina, que poderá eventualmente acompanhar-se da realização de análises ou de exames , onde o fígado deve ser considerado , especialmente se apresentar histórico de consumo excessivo de álcool ou outros fatores de risco.

Lembre-se sempre de que a prevenção é a melhor forma de preservar a saúde do fígado e viver uma vida saudável e plena. O Desafio Janeiro Sem Álcool é a oportunidade para não desistir e começar a refletir sobre os seus hábitos de consumo, adotando uma prática mais moderada em relação às bebidas alcoólicas e, assim, prevenir um conjunto de complicações irreversíveis e fatais.

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As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico, Enfermeiro, Farmacêutico e/ou Nutricionista.
Estudo internacional
A percentagem de pessoas que morreram em casa aumentou em 23 países durante a pandemia de covid-19, revela um estudo...

A investigação, financiada pelo Conselho Europeu de Investigação (European Research Council, com a sigla em inglês ERC) e conduzida com o objetivo de compreender o impacto da pandemia no local onde as pessoas morreram, apresenta novos dados que podem contribuir para definir estratégias e políticas de saúde que melhorem a prestação de cuidados de saúde em fim de vida.

No artigo científico The rise of home death in the COVID-19 pandemic: a population-based study of death certificate data for adults from 32 countries, 2012-2021, publicado na reputada revista eClinicalMedicine, editada pela The Lancet, foram analisados dados relativos ao falecimento de 100,7 milhões de pessoas, a partir dos 18 anos de idade, em 32 países, entre os quais Portugal.

Foram comparados dados dos locais de morte referentes aos primeiros anos da pandemia (2020-21) com dados dos oito anos anteriores à pandemia (2012-19). No conjunto de países analisados, a percentagem de mortes em casa aumentou de 30,1% em 2012-13 para 30,9% em 2018-19; e ainda para 32,2% na pandemia (2020-21). No entanto, em Portugal, e em contraste com a maioria dos outros países, a percentagem de morte no domicílio diminuiu de 27,4% em 2012-13 para 24,9% em 2018-19; e ainda para 23,2% na pandemia (2020-21).

Na análise, foram consideradas outras categorias de locais de morte, como hospitais ou outras instituições de saúde, bem como local desconhecido (que representou 12,1% dos óbitos em Portugal). Os dados do local de morte foram analisados para a toda a população falecida, tendo em conta o local de óbito, sexo, faixa etária e causas de morte (com foco para o cancro, demência e covid-19). Em Portugal, foram analisados dados de 1,1 milhões de adultos que faleceram entre 2012 e 2021.

A equipa, liderada pela investigadora da Faculdade de Medicina da Universidade de Coimbra, Bárbara Gomes, e pela docente da Escola Nacional de Saúde Pública da Universidade Nova de Lisboa, Sílvia Lopes, revela ainda que, no conjunto de todos os países, “68% das pessoas falecidas tinha mais de 70 anos, tendo 20,4% morrido de cancro e 5,8% de demência. 30,8% morreu em casa”. “As mortes em casa aumentaram durante a pandemia em 23 países, sendo que, na maioria dos países analisados, o aumento foi maior nas mulheres e nas mortes provocadas por cancro”, explicam as investigadoras.

O facto de Portugal estar em contraciclo em relação à maioria dos países analisados – por não se ter observado um aumento da percentagem de morte no domicílio, mas sim a sua diminuição – pode ter diversas explicações. “Já éramos dos países com uma tendência de morte hospitalar mais acentuada nos anos anteriores à pandemia. O investimento que se tem verificado em cuidados paliativos domiciliários pode não ser suficiente para chegar de forma expressiva a todos os que deles necessitam. Com apoio limitado em casa, o recurso a hospitais e outras instituições de saúde torna-se quase inevitável”, explicam as cientistas.

No entanto, em Portugal, contrariamente ao que se observou para o conjunto das doenças, no grupo de pessoas falecidas por causa de uma doença oncológica registou-se um aumento da percentagem de mortes no domicílio durante a pandemia, de 15,5% em 2018-19 para 18,6% em 2020-21. Este aumento de mortes no domicílio de pessoas que morreram de cancro “pode ser explicado pela trajetória mais previsível da doença em comparação com doenças não malignas, bem como pelo acesso a cuidados paliativos mais precoces e melhor integrados”, explicam. “Este é um dado transversal à grande maioria dos outros países”, acrescentam.

Sobre o impacto desta investigação no conjunto dos países analisados, Bárbara Gomes e Sílvia Lopes defendem que “se a mudança que encontrámos na maioria dos países de crescente morte em casa for adequadamente apoiada, alinhada com as preferências e associada a bons resultados (melhor controlo de sintomas, mais qualidade de vida e conforto, tanto para o doente como para a família), estaremos no bom caminho para uma transição de saúde complexa”. “Se, por outro lado, forem identificados défices nos cuidados de fim de vida, que apresentem falhas para com os doentes e seus familiares, deveremos repensar e melhorar o apoio domiciliário em fim de vida, considerando a realocação de recursos de outros locais”, alertam.

“É urgente refletir sobre a situação portuguesa neste contexto internacional, considerando a importância de promover reais escolhas relativamente ao local onde as pessoas com doença em fase avançada preferem viver até ao fim”, sublinham as cientistas.

As investigadoras salientam ainda a importância de as futuras políticas de saúde nacionais e internacionais estarem atentas a mudanças no que concerne aos locais de morte, de forma a “garantir uma afetação adequada de recursos aos cuidados paliativos e de fim de vida, tendo em consideração os diversos locais e trajetórias de cuidados”.

“Nos próximos anos, é crucial que se monitorize se as tendências que observámos se mantêm ou se revertem nos vários países”, destacam Bárbara Gomes e Sílvia Lopes. “Para tal, é necessário melhorar a forma como se classifica o local da morte. Uma classificação internacional, que a nossa equipa está a desenvolver, com categorias mais detalhadas e homogéneas para o local de morte, permitirá comparações mais sólidas entre países e também um melhor mapeamento dos locais preferidos pelos doentes para os cuidados em fim de vida”, rematam.

A equipa de investigação contou ainda com a participação de investigadores da Vrije Universiteit Brussel e do Makerere College of Health Sciences. O estudo foi desenvolvido no âmbito do projeto de investigação EOLinPLACE: Choice of where we die: a classification reform to discern diversity in individual end of life pathways, liderado pela Universidade de Coimbra e financiado pelo Conselho Europeu de Investigação.

Financiado com 1,8 milhões de euros, o EOLinPLACE pretende contribuir para melhorar a prestação dos cuidados de saúde em fim de vida, ambicionando transformar a forma como se classificam os locais onde as pessoas são cuidadas no final da sua vida e onde acabam por morrer. Mais informações sobre o EOLinPLACE podem ser consultadas em www.eolinplace.com e na conta do X (antigo Twitter) do projeto.

O artigo científico está disponível em https://doi.org/10.1016/j.eclinm.2023.102399.

 

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