Instituto Português do Mar e da Atmosfera
Quase todas as regiões do continente, Madeira e Açores apresentam hoje risco ‘muito elevado’ e ‘elevado’ de exposição à...

De acordo com o Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA), todas as regiões do continente, Madeira e Açores apresentam hoje risco ‘muito elevado’ e ‘elevado’ de exposição à radiação ultravioleta (UV) com exceção das regiões Ponta Delgada (ilha de São Miguel, Açores) e Horta (ilha do Faial, Açores), que estão com níveis ‘moderados’.

Para as regiões com risco 'muito elevado' e 'elevado', o Instituto recomenda o uso de óculos de sol com filtro UV, chapéu, ‘t-shirt’, guarda-sol e protetor solar, além de desaconselhar a exposição das crianças ao sol.

Os índices UV variam entre menor do que 2, em que o UV é 'baixo', 3 a 5 ('moderado'), 6 a 7 ('elevado'), 8 a 10 ('muito elevado') e superior a 11 ('extremo').

O IPMA prevê para hoje céu pouco nublado ou limpo, apresentando períodos de maior nebulosidade no litoral oeste até meio da manhã e vento fraco a moderado de noroeste, tornando-se moderado a partir do final manhã, e moderado a forte no litoral e nas terras altas, por vezes com rajadas até 65 quilómetros por hora.

A previsão aponta ainda para possibilidade de ocorrência de neblina ou nevoeiro matinal em alguns locais do interior, pequena descida da temperatura mínima e da máxima no litoral oeste.

Na Madeira prevê-se céu com períodos de muita nebulosidade e vento moderado de nordeste, soprando por vezes forte nas zonas montanhosas.

Para os Açores prevê-se períodos de céu muito nublado com abertas, aguaceiros em geral fracos e vento nordeste bonançoso a moderado.

No que diz respeito às temperaturas, em Lisboa vão oscilar entre 17 e 23 graus celsius, no Porto entre 14 e 22, em Vila Real entre 12 e 25, em Bragança entre 12 e 28, em Viseu entre 11 e 25, na Guarda entre 10 e 24, em Castelo Branco entre 14 e 30, em Santarém entre 16 e 26, em Portalegre entre 12 e 28, em Évora entre 14 e 30, em Beja entre 14 e 29 e em Faro entre 17 e 30.

Parlamento
O projeto de resolução do PCP sobre saúde mental foi ontem aprovado por unanimidade no parlamento, tendo o projeto do PSD sobre...

Os deputados debateram ontem projetos de resolução do PSD e do PCP que recomendam ao Governo um reforço das respostas na área da saúde mental e que pedem a contratação de mais profissionais para esta área.

Se o do PCP foi aprovado por unanimidade, o do PSD, com oito pontos, foi votado ponto a ponto, e apenas o 5.º ponto foi rejeitado.

“A melhoria da articulação e da interação entre os estabelecimentos hospitalares públicos e do setor privado, entre si e com as instituições do setor social convencionado, assim como com os serviços da comunidade que prestam cuidados e serviços de saúde mental” foi o ponto que mereceu a rejeição da maioria dos deputados.

Na discussão todos os partidos foram unânimes ao considerar que a saúde mental tem sido tratada como um “parente pobre” do sistema de saúde português ou “secundarizada” na ação política, referindo a necessidade de mais investimento e de tomar medidas que melhorem a resposta aos doentes.

PCP e Bloco de Esquerda sublinharam ainda o impacto das condições socioeconómicas, empobrecimento, precariedade e austeridade na saúde mental dos portugueses, com João Ramos, dos comunistas, a pedir uma monitorização do impacto da crise na saúde mental dos portugueses.

Já Moisés Ferreira, do Bloco de Esquerda, afirmou que “os problemas de saúde mental não se resolvem apenas com medidas estritas na área de saúde”.

O PSD quer que o Governo crie e reforce as estruturas e equipamentos vocacionados para a prestação de cuidados de saúde mental, nomeadamente nos cuidados primários de saúde.

No seu projeto de resolução, os sociais-democratas recomendam ainda a criação de equipas multidisciplinares e comunitárias de saúde mental, bem como a formação para cuidadores formais e informais.

A este propósito, o PSD recorda que a criação do estatuto do cuidador informal foi recomendada há um ano pela Assembleia da República mas ainda não foi aprovada pelo Governo.

Também o PCP pede um reforço das equipas que trabalham na área da saúde mental, através da abertura de concursos para contratar profissionais de saúde: médicos, enfermeiros, psicólogos, terapeutas e assistentes sociais.

A “elevada escassez” de profissionais na área da saúde mental é generalizada, mas o PCP sublinha que a insuficiência “ganha grande expressão” na área da pedopsiquiatria.

No projeto de resolução que hoje é discutido no plenário do parlamento, o PCP recomenda ainda um reforço da resposta pública na área da gerontopsiquiatria (dirigida aos idosos) e na formação de profissionais para esta subespecialidade.

A Assembleia da República aprecia também uma petição da Federação Portuguesa das Associações das Famílias de Pessoas com Experiência em Doença Mental, que recolheu mais de três mil assinaturas online e quase duas mil presenciais.

A petição pede o arranque das primeiras experiências piloto dos cuidados continuados integrados de saúde mental para crianças, adolescentes e adultos, recordando que esses projetos tinham sido anunciados para julho deste ano, mas não foram ainda “desbloqueados orçamentalmente”.

Organização Mundial da Saúde
Mais de 60% da população mundial vive em países que têm políticas de controlo do tabaco, como imagens e advertências nos maços...

Segundo um relatório da Organização Mundial da Saúde divulgado ontem, desde 2007 até agora quadruplicou a quantidade de pessoas que está coberta por medidas de proteção ou controlo do tabaco.

“As estratégias para implementar essas políticas salvaram milhões de pessoas de uma morte precoce”, sublinha a Organização Mundial da Saúde (OMS) .

Contudo, “a indústria do tabaco continua a dificultar os esforços” para uma aplicação completa das intervenções na política antitabágica.

“Os governos de todo o mundo não devem perder tempo a incorporar medidas” de controlo do tabaco nas suas legislações e políticas nacionais, pede o diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus.

“Trabalhando em conjunto os países podem prevenir milhões de pessoas a morrer a cada ano de doenças preveníveis e ligadas ao tabaco, poupando milhões de dólares por ano em despesas de saúde evitáveis e em perda de produtividade”, acrescentou o responsável na mensagem que serve de introdução ao relatório.

Atualmente são 4,7 mil milhões de cidadãos que vivem em países com medidas e políticas de proteção do tabaco consideradas essenciais pela OMS, mais 3,6 mil milhões do que o que se verificava em 2007.

Cerca de metade da população mundial vive em estados que adotaram as designadas imagens choque nos maços de tabaco, duas vezes mais do que em 2015.

Globalmente, a OMS aconselha os países a adotarem medidas para proteger os cidadãos do fumo do tabaco, a oferecerem ajuda e apoios para quem quer deixar de fumar e a elevar os impostos sobre o tabaco, considerada como uma das medidas mais eficazes para reduzir o consumo.

Jovens médicos
A Sociedade Portuguesa de Hipertensão organiza, entre os dias 21 e 24 de Setembro no Palace Hotel da Curia, a 14ª edição do ...

Esta ação formativa tem como língua oficial o inglês e as inscrições estão limitadas a um total de 25 participantes. Serão abordados diferentes temas na área da hipertensão arterial e da doença cardiovascular: genética, fisiologia, epidemiologia, medicina translacional, sal e doença cardiovascular, aspetos cognitivos e leitura crítica da evidência.

“O Summer School é uma referência, também, a nível internacional por se tratar de um curso ministrado inteiramente em inglês e por contar com a presença de excelentes especialistas estrangeiros. A partilha de conhecimentos com especialistas de renome na área da hipertensão é uma oportunidade única na carreira destes jovens profissionais de saúde”, refere o Dr. Carvalho Rodrigues, presidente da Sociedade Portuguesa de Hipertensão (SPH).

Ao melhor participante do Curso, será concedida uma Bolsa de Estudo com a duração de três meses, para participar num projeto de investigação num Serviço de renome, no estrangeiro, na área da HTA.

“O objetivo do Summer School é proporcionar uma formação de alta qualidade a jovens médicos que se interessem particularmente pela temática da hipertensão arterial o que, por conseguinte, vai trazer mais-valias aos seus locais de trabalho e fomentar o interesse na investigação, contribuindo para um maior sucesso no tratamento da doença”, explica o Prof. Agostinho Monteiro, Presidente da Comissão Organizadora do Summer School.

Todo o candidato tem de ser fluente em Inglês e estar disponível para aceitar a Bolsa de Estudo no estrangeiro, caso venha a ser o laureado. A inscrição no Curso é gratuita e todas as despesas do Curso e a Bolsa de Estudo são suportadas pela Sociedade Portuguesa de Hipertensão.

“O Summer School tem o propósito de criar uma rede entre profissionais, europeus e não só, dedicados ao estudo da hipertensão de forma a facilitar a pesquisa colaborativa em todo o mundo”, conclui o presidente da SPH.

Sociedade Portuguesa de Cardiologia
Cerca de 50 Portugueses recebem, anualmente, um novo coração. Este é o número médio de transplantes cardíacos realizados, todos...

O primeiro transplante cardíaco foi realizado em 1967 e, apesar de hoje ainda se seguirem os mesmos princípios, a experiência na gestão do doente e do seu novo coração tem evoluído bastante.

No entanto, este procedimento, o Transplante Cardíaco, é reservado a situações de doença do músculo cardíaco não passíveis de tratamento médico ou cirúrgico convencional. Além disso, apenas os doentes que garantem o cumprimento absoluto das indicações médicas de recuperação, após cirurgia, são elegíveis devido ao risco de complicações.

Outro aspeto importante é o número de dadores, que tem diminuído, e para Manuel Antunes, Cirurgião Cardiotorácico, Diretor do Serviço de Cirurgia Cardiotorácica e Transplantação de Órgãos Torácicos do Centro Hospitalar Universitário de Coimbra e Presidente Honorário da Sociedade Portuguesa de Cardiologia, a qualidade dos dadores constitui, atualmente, a principal ameaça à transplantação cardiovascular.

Segundo o especialista “ainda que este desafio possa ser compensado com a otimização da procura de dadores, estes nunca serão suficientes para as necessidades”. Por este motivo, prevê o cirurgião cardiotorácico “nas próximas duas décadas veremos a transplantação ser progressivamente substituída pelo coração artificial e outras formas de assistência ventricular mecânica.”

Atendendo à prevalência de doenças terminais, como a Insuficiência Cardíaca que atinge cerca de 26 milhões de pessoas, em todo o mundo, e cerca de 400 mil em Portugal, não existem dadores de coração suficientes. Por este motivo, a ciência tem apostado no desenvolvimento de procedimentos experimentais, como a implementação de dispositivos que mantêm a circulação sanguínea através do bombeamento artificial, ou a substituição do órgão danificado. Exemplos disso, são os diferentes procedimentos que têm surgido, tais como, o coração recelularizado funcional, desenvolvido em 2016 pelo grupo de Jacques Guyette, no Centro de Medicina Regenerativa em Boston ou o coração de silicone desenvolvido já este ano, pelo grupo de Nicholas Cohrs, no Instituto Federal de Tecnologia de Zurique.

Apesar de ainda se encontrarem em desenvolvimento, todas estas opções surgem como uma janela de oportunidade para um futuro promissor, no tratamento dos doentes com Insuficiência Cardíaca em fase avançada, e para os quais os tratamentos convencionais já não são suficientes para a manutenção de uma qualidade de vida aceitável.

Três dias depois
Quando há perto de sete mil doentes curados e o número de pacientes inscritos para tratamento nos hospitais suplanta as...

O Ministério da Saúde voltou atrás na intenção de definir limites para o financiamento centralizado dos medicamentos da hepatite C nos hospitais públicos, numa altura em que já foi dada luz verde para o tratamento de 17.591 doentes, um número muito superior ao estimado inicialmente. Até esta terça-feira, 6639 pessoas infetadas com hepatite C estavam curadas.

Num despacho datado do passado dia 11 e a que o jornal Público teve acesso, o secretário de Estado da Saúde, Manuel Delgado, estabeleceu limites máximos para o financiamento hospitalar dos tratamentos da hepatite C - que desde 2014 está centralizado na Administração Central do Sistema de Saúde (ACSS). Três dias depois, porém, revogou o despacho.

A revogação visou "simplificar os procedimentos administrativos" que, tendo em conta o despacho inicial, passariam a ser mais burocráticos porque o financiamento dos tratamentos que excedessem os limites fixados passaria a ser feito através dos contratos-programa (que são negociados pelos hospitais anualmente), explicou uma fonte do Ministério da Saúde. "O objetivo foi justamente o de não colocar barreiras" aos tratamentos", frisou.

O problema é que o número de pessoas infetadas com o vírus da hepatite C inscritas para tratamento nos hospitais públicos está a crescer a um ritmo superior ao que tinha sido estimado. Isso mesmo é recordado no primeiro despacho de Manuel Delgado, que frisa que se previa inicialmente o tratamento de 13 mil doentes, “o que foi concretizado no início de 2017”.

O governante nota ainda que, desde o início deste ano, aumentou o número de fornecedores de medicamentos para esta patologia, e que, por isso mesmo, estes fármacos "não necessitam de ter um modelo de financiamento que os diferencie dos restantes integrados nos valores pagos pela produção, no âmbito dos contratos-programa dos hospitais”. Defendendo que é preciso "tornar previsível a gestão destes financiamentos durante este ano", estabelece assim os referidos limites a partir dos quais “deverão as entidades proceder ao respetivo financiamento recorrendo às verbas pagas através do contrato-programa".

“Alvo de reapreciação”
No dia 14, Manuel Delgado reconsidera e revoga a primeira ordem, argumentando que a matéria foi “alvo de reapreciação” e “carece de uma análise adicional”. Tratava-se de uma medida de precaução, tendo em conta o número crescente de doentes que é muito superior ao previsto, justifica a fonte do ministério.

Os dados adiantados pela Autoridade Nacional do Medicamento e Produtos de Saúde (Infarmed) comprovam isto mesmo: até esta terça-feira, tinham já sido autorizados 17.591 tratamentos; deste total, foram entretanto iniciados 11.792 tratamentos e finalizados 6880; destes, 6639 foram declarados curados e 241 não curados.

Sublinhando que desconhece os despachos em causa, o presidente da Associação Portuguesa dos Administradores Hospitalares, Alexandre Lourenço, até admite que fará sentido que o financiamento do tratamento da hepatite C entre "na lógica de negociação anual dos contratos-programa, como aconteceu no passado com outras patologias, como a infeção por VIH/sida e a esclerose múltipla, mas frisa que isto "não pode ser decidido a meio do ano".

Alexandre Lourenço lembra ainda que no caso da hepatite C houve um contrato de partilha de risco com a primeira farmacêutica com a qual o Estado chegou a acordo, a Gilead Sciences, e em que se estabeleceu que apenas são pagos os tratamentos dos doentes curados. Entretanto, dois anos passaram, muitos doentes estão curados, mas entraram no mercado outros medicamentos, o que implicou a diminuição acentuado do preço destes medicamentos, que são muito dispendiosos.

Mais fármacos disponíveis
Em Fevereiro passado, dois anos após o acordo entre o Estado e a Gilead para a comparticipação dos dois primeiros medicamentos antivíricos de ação direta para o tratamento da hepatite C, o Infarmed sublinhava que passavam a estar disponíveis nos hospitais públicos oito fármacos diferentes incluindo os de outros três laboratórios farmacêuticos.

Portugal decidiu tratar todas as pessoas infetadas pelo vírus da hepatite C, ao contrário do que aconteceu com outros países. Uma decisão que, enfatizava então o Infarmed, “faz com que Portugal seja um dos primeiros países europeus, e mesmo a nível mundial, a implementar uma medida estruturante para a eliminação deste grave problema de saúde pública”.

Em 2015, quando o acordo entre o Governo e a Gilead foi assinado, não foi revelado o valor pago por cada doente tratado, mas o então ministro da Saúde, Paulo Macedo, disse que se tinha chegado a um valor médio por doente que representava “um desconto que será mais do dobro” do que tinha sido anunciado inicialmente – e que era cerca de 48 mil euros. 

As negociações arrastaram-se durante meses a fio e o acordo acabou por ser assinado na mesma semana em que um doente interpelou Paulo Macedo no Parlamento, pedindo-lhe que não o deixasse morrer.

SNS
Autoridades de saúde dizem que é preciso preparar SNS para as alterações climáticas que vão afetar ainda mais Portugal.

A Direção-Geral da Saúde e o Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge emitiram uma orientação aos hospitais, centros de saúde e unidades da rede de cuidados continuados para que se preparem de forma "adequada" para as temperaturas extremas, recordando que Portugal é "um dos países mais vulneráveis às alterações climáticas e à ocorrência de fenómenos climáticos extremos".

A orientação com data de 13 de julho e consultada pela TSF recorda os estudos que avaliaram a repercussão do calor extremo na mortalidade e em especial um trabalho de 2008 que concluiu que a mortalidade aumentou nos hospitais na onda de calor de 2003 e que a sobrevivência é melhor quando existe ar condicionado para os doentes com mais de 45 anos, numa "redução de 40% no risco de morrer".

Uma preocupação que é maior tendo em conta o envelhecimento da população e o crescimento da prevalência das doenças crónicas.

As autoridades de saúde defendem que é preciso "promover a adaptação às alterações climáticas no setor da saúde".

Reparar avarias a tempo e salas climatizadas para doentes crónicos
A orientação agora emitida pede às unidades do Serviço Nacional de Saúde que se preparem para responder de forma "adequada a situações de temperaturas extremas".

Por exemplo, "promovendo a instalação de equipamentos de climatização" e a "manutenção preventiva, de acordo com as especificações do fabricante, dos sistemas de Aquecimento, Ventilação e Ar Condicionado, de modo a aumentar a sua eficiência e a minimizar as avarias", garantindo que são reparados os "problemas identificados nas avaliações da climatização".

Em paralelo será preciso "promover a adequada climatização dos espaços de observação, internamento e salas de espera", tendo "salas climatizadas para, em caso de calor ou frio intenso, acolher doentes crónicos que necessitem de cuidados básicos".

Infarmed
Catorze novos medicamentos foram aprovados no primeiro semestre deste ano pela Autoridade Nacional do Medicamento, mais do que...

De acordo com dados da Autoridade Nacional do Medicamento (Infarmed), a maior parte dos medicamentos inovadores financiados ou comparticipados pelo Serviço Nacional de Saúde (SNS) são de uso hospitalar, destacando-se as substâncias a utilizar para tratamento do cancro (três para o melanoma), hepatite C (dois) ou hemofilia (dois).

No primeiro semestre foram concluídos 30 processos distintos de avaliação, dos quais 16 foram indeferidos ou arquivados na sequência do pedido da empresa, e estão em fase final de negociação mais cerca de 30 processos no Infarmed, que deverão estar concluídos nas próximas semanas.

No total, foram aprovados quase 200 medicamentos, dos quais 138 genéricos.

“A aceleração da aprovação de novos medicamentos tem sido uma prioridade para o Infarmed, que tem ainda procurado reduzir o passivo existente. Nos últimos 12 meses foi possível reduzir para metade o número de processos anteriores a 2014”, indica a Autoridade Nacional para o Medicamento.

Estas aprovações – recorda – “têm permitido tratar dezenas de milhares de doentes todos os anos e reduzir o recurso a Autorizações de Utilização Excecional (AUE)”.

O Infarmed lembra ainda que estão em fase final de aprovação alterações legislativas que aproximam mais os prazos de decisão nacionais do quadro europeu, “tornando-os mais equilibrados e ajustados em função da complexidade dos processos a avaliar (medicamentos genéricos, novas apresentações e novas substâncias ativas)”.

‘Smartphones’
Investigadores do Porto estão a desenvolver uma aplicação que permite efetuar rastreios de pele e avaliar o risco de melanoma,...

"O cancro da pele corresponde a um terço de todos os cancros e o melanoma maligno é responsável pela maioria das respetivas mortes", explicaram os investigadores Maria Vasconcelos e Luís Rosado, do centro de investigação Fraunhofer Portugal AICOS, do Porto, responsáveis pelo projeto SkinLesionRS.

Esta tecnologia, segundo indicaram, permite melhorar o processo de referenciação para lesões de pele entre centros de saúde e departamentos de dermatologia dos hospitais, tendo sido desenvolvida de acordo com as normas da Direção-Geral da Saúde (DGS) para aquisição de imagens da pele para rastreio teledermatológico.

Para além disso, a solução, "simples e intuitiva", foi otimizada para minimizar erros e facilitar a recolha e registo de dados dermatológicos relevantes, através de algoritmos de controlo de qualidade da imagem e captura automática.

Já o módulo de avaliação automática do risco de melanoma, a partir de imagens de lesões de pele, visa auxiliar os especialistas no processo de triagem.

A equipa tem vindo ainda a trabalhar num módulo adicional de avaliação do risco de melanoma, a partir de imagens da pele capturadas com ‘smartphones', com a finalidade de funcionar como um sistema de apoio à decisão clínica.

De acordo com os investigadores, este projeto surgiu para colmatar dificuldades associadas ao processo de aquisição de imagens com qualidade e resolução suficiente, possíveis de serem utilizadas de forma efetiva no processo de triagem dermatológico.

O SkinLesionsRS, do qual faz também parte o coordenador de desenvolvimento de novos projetos da Fraunhofer Portugal AICOS, Nuno Felício, está a ser desenvolvido desde 2011.

É apoiado pelo RESOLVE, um programa do Instituto de Investigação e Inovação em Saúde da Universidade do Porto (i3S) que auxilia iniciativas inovadoras, com potencial de se traduzirem em soluções para o benefício do doente e dos profissionais de saúde.

O centro Fraunhofer Portugal AICOS tem desenvolvido investigação na área da dermatologia "mobile" desde 2011, inicialmente através do projeto interno "Melanoma Detection", que decorreu em parceira com departamento de Dermatologia do Instituto Português de Oncologia do Porto (IPO-Porto).

No decorrer da investigação, foi criada uma base de dados de imagens de lesões de pele anotadas por especialistas, disponibilizada, posteriormente, à comunidade científica.

Instituto Português do Mar e da Atmosfera
Quase todas as regiões do continente, Madeira e Açores apresentam hoje risco ‘muito elevado’ e ‘elevado’ de exposição à...

De acordo com o Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA), todas as regiões do continente, Madeira e Açores apresentam hoje risco ‘muito elevado’ e ‘elevado’ de exposição à radiação ultravioleta (UV) com exceção das regiões de Viana do Castelo, Ponta Delgada (ilha de São Miguel, Açores) e Santa Cruz das Flores (ilha das Flores), que estão com níveis ‘moderados’.

Para as regiões com risco 'muito elevado' e 'elevado', o Instituto recomenda o uso de óculos de sol com filtro UV, chapéu, ‘t-shirt’, guarda-sol e protetor solar, além de desaconselhar a exposição das crianças ao sol.

Os índices UV variam entre menor do que 2, em que o UV é 'baixo', 3 a 5 ('moderado'), 6 a 7 ('elevado'), 8 a 10 ('muito elevado') e superior a 11 ('extremo').

O Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA) prevê para hoje nas regiões do Norte e Centro céu geralmente muito nublado, diminuindo de nebulosidade a partir do início da tarde, e períodos de chuva, em geral fraca, até ao início da tarde.

A previsão aponta ainda para vento em geral fraco do quadrante oeste, rodando para noroeste partir da tarde, sendo moderado nas terras altas, neblina ou nevoeiro matinal e descida da temperatura máxima nas regiões do interior.

Na região Sul prevê-se céu pouco nublado ou limpo, apresentando temporariamente muito nublado até ao início da tarde no Alentejo e litoral oeste, com possibilidade de ocorrência de períodos de chuva fraca no Alto Alentejo.

Está também previsto vento em geral fraco predominando de noroeste, soprando moderado no litoral oeste a partir da tarde e de sudoeste no sotavento algarvio durante a tarde, neblina ou nevoeiro matinal e descida da temperatura máxima nas regiões do interior.

Na Madeira prevê-se céu geralmente pouco nublado, apresentando-se temporariamente muito nublado nas vertentes norte, e com possibilidade de ocorrência de períodos de chuva fraca ou chuvisco até ao início da manhã e vento fraco a moderado do quadrante norte.

Para os Açores, a previsão aponta para céu muito nublado, períodos de chuva passando a aguaceiros, geralmente fracos, e vento moderado a bonançoso.

Quanto às temperaturas, em Lisboa vão variar entre 18 e 26 graus celsius, no Porto entre 16 e 24, em Vila Real entre 14 e 23, em Viseu entre 12 e 24, em Bragança entre 14 e 26, na Guarda entre 12 e 23, em Coimbra entre 16 e 24, em Castelo Branco entre 16 e 29, em Santarém entre 16 e 28, em Portalegre entre 14 e 27, em Évora e Beja entre 16 e 30 e em Faro entre 19 e 30.

"A Matilde está Careca"
Dar força às crianças com cancro e explicar às outras o que é a doença é o objetivo do livro infantil “A Matilde está Careca”,...

Escrito por ex-alunos da Faculdade de Medicina de Lisboa, e ilustrado por José Maria Souto de Moura, o livro é apresentado no Instituto Português de Oncologia (IPO), em Lisboa, junto de crianças internadas, que terão o secretário de Estado Adjunto e da Saúde, Fernando Araújo, a ler-lhes partes da obra.

“A Matilde está Careca” marca “um momento de transição entre um passado mais sombrio e um presente em que, graças à evolução científica e acessibilidade aos cuidados de saúde, as histórias como a da Matilde tem cada vez mais um finais felizes”, diz Fernando Araújo no prefácio.

A história é a de um menino que arranja uma amiga nova quando chega à escola e que a vê desaparecer depois no inverno, descobrindo que ela tem uma doença chamada cancro. Nele narra-se as visitas desse menino à amiga, no IPO, de onde ela sai depois de curada.

A obra apoia a Operação Nariz Vermelho (25% das vendas), uma Instituição Particular de Solidariedade Social que intervém junto dos serviços pediátricos dos hospitais através da visita de palhaços profissionais com formação especializada no meio hospitalar.

Hoje será lida no IPO de Lisboa, serão distribuídas às crianças cópias pelos “Doutores Palhaços”, e será mais tarde apresentada e comentada na livraria FNAC, no centro comercial Colombo.

É coordenada por Francisco Goiana da Silva, líder dos “Global Shapers de Lisboa” (comunidade de jovens talentosos que querem contribuir para solução de problemas em várias áreas) e textos de Catarina Reis de Carvalho, David Cordeiro de Sousa, Márcio Afonso Mestre e Margarida Vargas Castanho.

E é um livro, como escreve o neuropediatra Nuno Lobo Antunes, “de coração aberto, por onde espreita o amor que ajuda a vencer a pior das doenças”.

Assembleia da República
O parlamento debate hoje projetos de resolução do PSD e do PCP que recomendam ao Governo um reforço das respostas na área da...

O PSD quer que o Governo crie e reforce as estruturas e equipamentos vocacionados para a prestação de cuidados de saúde mental, nomeadamente nos cuidados primários de saúde.

No seu projeto de resolução, os sociais-democratas recomendam ainda a criação de equipas multidisciplinares e comunitárias de saúde mental, bem como a formação para cuidadores formais e informais.

A este propósito, o PSD recorda que a criação do estatuto do cuidador informal foi recomendada há um ano pela Assembleia da República mas ainda não foi aprovada pelo Governo.

Também o PCP pede um reforço das equipas que trabalham na área da saúde mental, através da abertura de concursos para contratar profissionais de saúde: médicos, enfermeiros, psicólogos, terapeutas e assistentes sociais.

A “elevada escassez” de profissionais na área da saúde mental é generalizada, mas o PCP sublinha que a insuficiência “ganha grande expressão” na área da pedopsiquiatria.

No projeto de resolução que hoje é discutido no plenário do parlamento, o PCP recomenda ainda um reforço da resposta pública na área da gerontopsiquiatria (dirigida aos idosos) e na formação de profissionais para esta subespecialidade.

A Assembleia da República aprecia também uma petição da Federação Portuguesa das Associações das Famílias de Pessoas com Experiência em Doença Mental, que recolheu mais de três mil assinaturas online e quase duas mil presenciais.

A petição pede o arranque das primeiras experiências piloto dos cuidados continuados integrados de saúde mental para crianças, adolescentes e adultos, recordando que esses projetos tinham sido anunciados para julho deste ano, mas não foram ainda “desbloqueados orçamentalmente”.

Em 2018
O Governo pretende criar mais vinte Equipas de Intervenção Permanente no próximo ano, sendo objetivo dotar todos os concelhos...

O anúncio foi feito ontem pelo secretário de Estado da Administração Interna, Jorge Gomes, durante a assinatura de um protocolo para a criação de uma Equipa de Intervenção Permanente (EIP) em Vila Verde, distrito de Braga.

“No próximo ano a minha vontade era criar vinte EIP”, disse aos jornalistas Jorge Gomes, avançando que o Governo criou este ano 13 Equipas de Intervenção Permanente e, até ao final do mês de julho, vão ser assinados protocolos para a constituição de EIP em Vila Nova de Poiares, Barreiro e Portel.

Atualmente existem 165 EIP, sendo intenção do executivo criar um total de 260 equipas, constituídas por cinco elementos que estão permanências dos quartéis de bombeiros para ocorrer a qualquer situação de urgência e emergência registada no concelho.

“Não temos capacidade orçamental para dar uma resposta imediata como gostaríamos, mas vamos vendo os concelhos que têm mais dificuldades, os concelhos onde é mais necessário criar melhores condições de segurança, e aí criamos as EIP”, sustentou Jorge Gomes.

O governante explicou que, para a criação de uma EIP, tem que existir vontade de três entidades, designadamente o Governo o município e a associação humanitária.

Segundo o secretário de Estado, uma EIP custa 60 mil euros anuais, sendo 30 mil pagos pela câmara municipal e o restante pelo Orçamento do Estado.

Destacando a importância das EIP, Jorge Gomes referiu que, com a criação desta equipa, passam a existir cinco bombeiros em permanência no quartel para ocorrer a qualquer urgência e emergência.

“Faz a diferença em tudo, quando aparece uma solicitação a resposta é imediata, ou seja, é a prontidão ao minuto. A segurança e a resposta ao cidadão passa a ser muito maior”, afirmou, esclarecendo que uma EIP não é apenas para dar resposta aos incêndios, mas a tudo o que é urgência e emergência.

“Eles podem ir ao incêndio numa primeira intervenção, logo que chegue o reforço, porque estas equipas são para estarem em permanência no quartel para ocorrer a todas as urgências que surgem no concelho”, frisou, adiantando que estas equipas “são para dar segurança ao cidadão”.

O protocolo da criação da EIP em Vila Verde foi assinado no Ministério da Administração Interna entre a Câmara Municipal, Autoridade Nacional de Proteção Civil e a Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Vila Verde.

O presidente da Câmara Municipal de Vila Verde, António Vilela, disse aos jornalistas que a população vai sentir-se mais segura com esta equipa que vai estar em permanência no quartel dos bombeiros para prestar ações de socorro muito mais rápidas e eficazes.

22 de julho - Dia Mundial do Cérebro
No próximo dia 22 de julho, Dia Mundial do Cérebro, vai ser lançada a Plataforma Saudementalpt. A primeira plataforma online...

Nasce um projeto de inovação social na área da saúde mental e neurológica, promovido pela Sentido de Si – Associação de Saúde Mental em parceria com a empresa tecnológica GoUpBuzz.

Esta plataforma responde à necessidade de dar a conhecer as respostas, e projetos, existentes a nível nacional na área da saúde mental e neurológica, tornando-se a primeira, e única, plataforma online em Portugal, que agrega e disponibiliza, de forma privilegiada, informação, recursos e um motor de pesquisa com as respostas do 3º setor, a nível nacional, da área da saúde mental e neurológica. A sua atividade será dinamizada pela Comissão Científica, da qual fazem parte entidades e personalidades de renome, e da vasta rede de parceiros.

Nascerá assim, no próximo dia 22 de julho, dia Mundial do Cérebro, a Plataforma de Saúde Mental e neurológica que só estará ativa para o público em geral a partir desse dia.

A inauguração será enriquecida com a Comemoração do Dia Mundial do Cérebro em parceria com a World Federation of Neurology que tem como tema anual “O AVC é um ataque ao Cérebro: Previna-o! Trate-o!”.

A plataforma Saudementalpt, estará disponível no site http://www.saudementalpt.pt a partir do próximo dia 22 de julho de 2017, e pode ser consultada por qualquer utilizador(a) de forma simples e gratuita. Os utilizadores registados - cidadão, profissional ou entidade, podem por sua vez usufruir de funcionadas especificas, e especializadas, de acordo o seu perfil e necessidades.

O objetivo da plataforma Saudementalpt é dotar o cidadão, e o cidadão com experiência em doença mental ou com qualquer afetação neurológica (o doente e/ou o cuidador) de informação, de forma a potenciar respostas mais atempadas, e eficientes, na promoção da saúde e bem-estar mental e neurológica.

O projeto esteve em fase piloto e conta já com mais de 300 pessoas pré-inscritas, mais de 15 elementos na Comissão Científica (entre entidades e profissionais) e com mais de 40 entidades parceiras, integradas no “mapa” nacional de entidades, e apresentadas nas diferentes páginas da Plataforma. Mais de 40 recursos (nacionais e internacionais) sobre esta área da saúde apoiam a literacia em saúde mental e neurológica.

Ministro da Saúde
Nos últimos quatro meses pediram para reentrar no Serviço Nacional da Saúde 145 médicos, clínicos que já não estavam no serviço...

Adalberto Campos Fernandes disse aos deputados da comissão parlamentar da Saúde que "145 médicos que estavam fora do Serviço Nacional da Saúde (SNS) se propuseram a fazer um contrato sem termo e a integrar hospitais do SNS".

"Temos ainda o maior número de médicos aposentados a trabalhar no SNS", afirmou, indicando que nesta situação eram mais de 300 clínicos até ao final do ano passado.

Campos Fernandes insistiu ainda que há mais médicos no SNS nos últimos dois anos do que alguma vez tenha havido, uma ideia que tem sublinhado várias vezes, nomeadamente no parlamento.

Nesta audição parlamentar, os deputados têm insistido sobretudo no problema dos jovens médicos que não conseguem aceder à formação da especialidade, dada a limitação das vagas.

ObamaCare
O Presidente norte-americano, Donald Trump, culpabilizou hoje os democratas e "uns poucos republicanos" pelo...

"Nós voltaremos", declarou Trump numa mensagem colocada na sua conta na rede social de mensagens curtas Twitter, publicada hoje bem cedo.

Para o Presidente, "na sua maioria os republicanos foram leais, fantásticos e trabalharam mesmo muito". Mas ressalvou: "Quem nos falhou foram todos os democratas e uns poucos republicanos".

Ainda assim, Trump manifestou a sua confiança de que o tema não está encerrado.

"Tal como sempre disse, deixem o ObamaCare falhar e depois unam-se e façam um grande plano de saúde. Fiquem atentos!", acrescentou o Presidente.

Na noite de segunda-feira, já madrugada em Lisboa, dois senadores republicanos, Mike Lee (do Estado de Utah) e Jerry Moran (Kansas), selaram o destino da proposta de lei do Partido Republicano sobre Saúde Pública ao anunciarem que iriam votar "Não".

Pelo menos quatro dos 52 senadores do Partido Republicano já tinham anunciado a sua intenção de votar contra caso o projeto fosse apresentado a votação. Para ser aprovado, o líder da maioria, Mitch McConnell (Republicano), precisa de contar com pelo menos 50 votos "sim".

Apesar das tentativas de Trump e da maioria republicana nas duas câmaras do Congresso, o Presidente norte-americano não conseguiu ainda aprovar a revogação e substituir o plano elaborado por Barack Obama, e que era uma das suas principais promessas eleitorais.

Estudos efetuados pelo Organismo do Orçamento do Congresso apartidário (CBO, em inglês) indicaram que entre 22 e 24 milhões de pessoas perderiam a cobertura de saúde nos próximos dez anos, com as propostas conservadoras.

European Committee for Medicinal Products for Human Use
A Daiichi Sankyo anunciou ontem que o European Committee for Medicinal Products for Human Use (CHMP) recomendou a aprovação de...

A atualização das indicações no folheto informativo do medicamento decorre dos resultados do estudo ENSURE-AF, o maior ensaio clínico prospetivo e aleatorizado alguma vez realizado com um anticoagulante em doentes com fribrilhação auricular não-valvular (FANV) submetidos a cardioversão. O estudo envolveu 2.199 doentes, e comparou a utilização de LIXIANA® uma vez ao dia com o uso de enoxaparina/varfarina com um tempo mediano dentro do intervalo terapêutico (INR 2-3) de 70,8%1. Estes resultados reforçam a utilização de LIXIANA® como uma alternativa eficaz e segura para o melhor tratamento convencional com enoxaparina e varfarina1. O rápido início de ação de LIXIANA® permite avançar rapidamente com o procedimento de cardioversão guiada por ETE, logo após duas horas da toma de LIXIANA®, ajudando a evitar atrasos ou adiamentos do procedimento.

“O estudo ENSURE-AF fornece perspetivas importantes sobre a utilização de LIXIANA® no âmbito do procedimento de cardioversão guiada por ETE em doentes com FANV”, disse o Dr. Wolfgang Zierhut, diretor executivo da EU Cardiovascular Medical Affairs. “Estamos satisfeitos pelo reconhecimento do CHMP sobre a importância dos resultados do ENSURE-AF em relação ao uso de LIXIANA® neste procedimento comum, recomendando esta atualização nas indicações do medicamento. A Daiichi Sankyo está empenhada no apoio aos doentes e médicos ao acrescentar novas perspetivas e conhecimentos sobre a eficácia e segurança de LIXIANA® em diferentes âmbitos clínicos, através de estudos como o ENSURE-AF”.

A cardioversão é um procedimento utilizado para normalizar o ritmo cardíaco em doentes com fibrilhação auricular. Devido a um risco acrescido de eventos trombóticos, como o AVC, as guidelines internacionais recomendam o recurso à terapêutica anticoagulante antes e após o procedimento2, 3, 4.

A demora no início de ação e as flutuações no INR característicos do tratamento com AVKs, como varfarina, geram atrasos inconvenientes e custos acrescidos para o procedimento de cardioversão5. O tratamento inicial com enoxaparina (seguido de tratamento sobreposto com AVKs) até o AVK atingir o intervalo terapêutico de INR 2-3, constitui o melhor tratamento convencional possível.

O objetivo primário do estudo ENSURE-AF incluiu AVC, eventos embólicos sistémicos, enfarte do miocárdio e mortalidade cardiovascular, verificados em cinco doentes no grupo a tomar LIXIANA® 60/30 mg versus 11 doentes no grupo tratado com enoxaparina/varfarina. O objetivo primário de segurança foi a hemorragia major e a hemorragia não-major clinicamente relevante, que ocorreram em 16 doentes no grupo tratado com LIXIANA® versus 11 doentes tratados com enoxaparina-varfarina. A diferença entre os grupos comparados não foi estatisticamente significativa.

As taxas de episódios de tromboembolismo e de hemorragia major e hemorragia não-major clinicamente relevante foram menores no grupo de doentes tratados com LIXIANA® e nos doentes tratados com varfarina excecionalmente bem controlada. Não existiu diferença no âmbito do procedimento de cardioversão guiada por ETE1.

Estes resultados reforçam a utilização de LIXIANA® como uma alternativa eficaz e segura para o melhor tratamento convencional com enoxaparina e varfarina, permitindo avançar rapidamente com o procedimento de cardioversão guiada por ETE, logo após duas horas da toma de LIXIANA®1.

Esta atualização nas indicações faz de LIXIANA® o único NOAC com indicações específicas para cardioversão precoce com procedimento guiado por ETE no espaço de duas horas após a toma de LIXIANA®.

Referências
1Goette, A, et al. Edoxaban versus enoxaparin / warfarin in subjects undergoing cardioversion of atrial fibrillation: the randomized (ENSURE-AF) study. The Lancet. Published online August 30, 2016: http://dx.doi.org/10.1016/S0140-6736(16)31474-X.
2National Heart, Lung, and Blood Institute. What is Cardioversion. 2012. Available at: https://www.nhlbi.nih.gov/health/health-topics/topics/crv /. [Last accessed: June 2017].
3Kirchhof P, et al. 2016 ESC Guidelines for the management of atrial fibrillation developed in collaboration with EACTS. European Heart Journal. 2016;37:2893-2962.
4January CT, et al. 2014 AHA/ACC/HRS Guideline for the Management of Patients With Atrial Fibrillation. J Am Coll Cardiol. 2014;64:e1-76.
5Lip GYH, et al. A prospective evaluation of edoxaban compared to warfarin in subjects undergoing cardioversion of atrial fibrillation: The EdoxabaN vs. warfarin in subjectS UndeRgoing cardiovErsion of Atrial Fibrillation (ENSURE-AF) study. Am Heart J. 2015 May;169(5):597-604.

Dia 21 de Julho
A Associação Portuguesa dos Nutricionistas prepara-se para dar a conhecer a sua nova identidade, a qual será apresentada no...

As mudanças ocorrem, para além da designação, na missão e estatutos da organização, que assume agora o foco no desenvolvimento e promoção da ciência no âmbito da Nutrição e Alimentação. 

A Associação Portuguesa dos Nutricionistas (APN) reforça agora o objetivo de promover o desenvolvimento das ciências ligadas à Nutrição e Alimentação, bem como a sua promoção através da realização de atividades técnico-científicas que assentem em quatro principais eixos de atuação: formação, publicação de revista científica, produção de materiais e desenvolvimento de programas comunitários de sensibilização.  

A cerimónia de apresentação da renovada APN acontece no próximo dia 21 de julho, pelas 16h00 horas, no Teatro do Bolhão e contará com a intervenção de Célia Craveiro, Presidente da Direção da APN. 

Curso lecionado em associação com o Instituto Superior Técnico
Formar na utilização das mais modernas ferramentas de conceção e operação de processos de fabrico, de gestão e verificação da...

A Faculdade de Farmácia da Universidade Lisboa (FFULisboa) tem a decorrer, até 12 de agosto, as candidaturas ao Mestrado em Engenharia Farmacêutica 2017/2018, curso que será lecionado em associação com o Instituto Superior Técnico.

Este curso oferece formação em Tecnologia Farmacêutica e Engenharia de Sistemas e de Processos Farmacêuticos, permitindo aos profissionais contribuir para a inovação tecnológica, melhoria da competitividade industrial e liderança na generalidade das áreas do fabrico farmacêutico, assim como para a resolução de determinados problemas de saúde pública em áreas terapêuticas.

Podem candidatar-se a um mestrado de 2.º ciclo do Técnico ou a um 2.º ciclo de um mestrado integrado do Técnico, os estudantes que sejam detentores de um currículo escolar, científico ou profissional, que ateste a sua capacidade para realização do mestrado a que se candidatam.

O horário de funcionamento do 1º ano curricular será diurno e definido para cada semestre. As aulas são lecionadas na Faculdade de Farmácia e no Instituto Superior Técnico.

Agência Europeia do Medicamento
O presidente da Câmara do Porto revelou hoje que “vai ser apresentada nos próximos dias” a candidatura portuguesa à Agência...

“Já há muito trabalho feito e espero apresentar uma candidatura europeia digna. Depois, terá também de haver algum trabalho diplomático, mas tenho muita confiança no trabalho do primeiro-ministro e do Presidente da República”, afirmou Rui Moreira, numa reunião camarária pública em que todo o executivo se uniu para saudar a decisão do Governo de candidatar o Porto à sede da Agência Europeia do Medicamento (EMA, na sigla inglesa).

Na sessão, o autarca distribuiu aos vereadores e aos jornalistas a carta que escreveu a 13 de julho ao primeiro-ministro, António Costa, destacando a “enorme dimensão política” da deliberação do Governo, a “valorização das complementaridades regionais” do país e o “auspicioso prenunciou de uma nova forma de governar Portugal”.

Para Moreira, a opção do Conselho de Ministros de candidatar o Porto à sede da EMA, depois de, numa primeira fase, ter escolhido Lisboa, “contrasta com uma lógica centralista que tem presidido às decisões de sucessivos” executivos.

De acordo com o autarca, isto é, “pelo menos em parte, responsável pelo atraso estrutural de Portugal”.

“A valorização das nossas complementaridades regionais, tendo como objetivo último a competitividade do todo nacional, deixa, assim, de ser um mero argumento retórico”, frisou Moreira, na missiva.

O assunto foi abordado na sessão camarária por Amorim Pereira, vereador eleito pelo PSD, que sublinhou a “vitória do Porto mas também da liderança do Porto”.

“São estes momentos que nos fazem ter orgulho de fazer parte desta vereação”, afirmou.

O socialista Manuel Pizarro, com quem Moreira manteve, até maio, uma coligação pós-eleitoral, sublinhou que o Governo se comportou “de forma muito digna”.

“Numa democracia evoluída, quando se toma uma decisão com base em argumentos incompletos, é normal voltar atrás. O Governo sai engrandecido desta decisão”, frisou.

Para Pizarro, esta é a prova de que “nem todos os partidos no governo se comportam da mesma forma com o Porto”.

“É também a mostra de que vale sempre a pena lutar de forma convincente e organizada”, acrescentou.

Pedro Carvalho, da CDU, apelou à preparação de uma “candidatura vencedora”, notando que “o envolvimento das forças vivas da cidade vai ser fundamental” para a mesma.

O Conselho de Ministros decidiu a 13 de julho candidatar a cidade do Porto para acolher a EMA, por considerar ser a cidade portuguesa que "apresenta melhores condições para acolher a sede daquela instituição".

Na ocasião, o ministro da Saúde indicou que o Porto tem "todas as condições" para acolher a sede da EMA, incluindo "instalações logísticas" capazes de, com "um pequeno esforço de adaptação", acolher os cerca de 900 funcionários que atualmente trabalham na sede daquela agência em Londres.

Quanto às possíveis localizações na cidade, o ministro da Saúde apontou que está sinalizado "um edifício na praça D. João I, que apresenta condições técnicas muito adequadas".

Inicialmente, Lisboa era a única candidata nacional, mas o Governo reabriu o processo de forma a integrar também o Porto.

Praticamente todos os Estados-membros da União Europeia já apresentaram ou vão apresentar uma candidatura a sede da EMA, relativamente à qual deve existir uma decisão final em outubro ou novembro.

Lisboa já é sede de duas agências europeias, a da Segurança Marítima e o Observatório Europeu da Droga e da Toxicodependência.

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