Evite alimentos com açúcar adicionado
Presente na nossa alimentação diária, o açúcar é um dos maiores vilões do século XXI.

O açúcar é por definição a unidade básica constituinte de todos os hidratos de carbono.

A glicose, frutose e galactose são monossacáridos, isto é, açúcares constituídos por uma unidade apenas. A sacarose (açúcar de mesa), a lactose (açúcar do leite) e a maltose são dissacáridos constituídos por duas unidades de açúcar.

Existem ainda polissacáridos que são constituídos por 10 ou mais monossacáridos e se dividem em dois grupos, de reserva (amido e glicogénio) e estruturais (celulose, pectina e goma guar).

A Organização Mundial de Saúde recomenda que a ingestão de açúcar não ultrapasse os 5% do total de energia ingerida diariamente, o que para um adulto saudável representa cerca de 25 g de açúcar por dia. Tendo em conta que 1 copo (200 ml) de ice tea tem 12 g de açúcar, 1 barra de cereais (25g) tem 16 g de açúcar e 1 iogurte de soja frequentemente tem mais 10 g de açúcar por copo, é fácil perceber que facilmente se excede as recomendações indicadas.

O ideal é optar por alimentos nos quais o açúcar está naturalmente presente, tais como a fruta e os lacticínios magros, evitar ao máximo a adição de açúcar a bebidas ou alimentos e guardar os bolos, biscoitos, sobremesas doces, compotas e marmeladas somente para ocasiões especiais. Mesmo as bolachas e cereais de pequeno-almoço “integrais” ou “diet” podem apresentar elevada quantidade de açúcar adicionado, razão pela qual, devemos estar atentos e proceder a uma análise cuidada do rótulo.

Em suma, o total diário de açúcar ingerido, em açúcar de mesa e produtos açucarados, não deveria ultrapassar as 5 a 6 colheres de chá de açúcar. Para termos uma ideia, apenas uma lata de refrigerante tradicional pode conter até 10 colheres de chá de açúcar!

Segundo o Regulamento (UE) Nº 1169/2011, entende-se por açúcares “todos os monossacáridos e dissacáridos presentes nos géneros alimentícios, excluindo os polióis”. Por isso, nos rótulos dos alimentos podemos encontrar açúcares de diversas formas e com diferentes designações.

Quando encontrar os seguintes nomes, lembre-se que está a consumir açúcares:


Como encontrar açúcar nos rótulos 
 

Quais são, em geral, as principais fontes de açúcar?

Bebidas açucaradas como refrigerantes, sumos e néctares; sobremesas doces; gelados; bolos, biscoitos, bolachas, cereais de pequeno-almoço para crianças; chocolates; rebuçados; caramelos; frutas cristalizadas; chocolate em pó; doces, compotas e marmelada; iogurtes açucarados; bebidas vegetais como bebida de soja e de arroz; mel.

Pergunta comum nas consultas de nutrição… O açúcar alimenta o cancro?

Todas células, cancerígenas ou não, utilizam a glicose como fonte de energia, ou seja, todas são “alimentadas” por este açúcar.

Muitos doentes oncológicos evitam os hidratos de carbono, ou tentam mesmo eliminá-los da alimentação, pois acreditam que o açúcar pode promover o crescimento das células cancerígenas. Contudo, quando se pretende a manutenção de um adequado estado nutricional e quando se está perante os efeitos secundários do cancro e dos tratamentos, esta atitude pode tornar-se perigosa.

A explicação para esta crença baseia-se, em geral, no seguinte:

Alguns tipos de células cancerígenas apresentam uma grande quantidade de recetores para a insulina, sendo mais sensíveis que as restantes células que as células saudáveis à capacidade da hormona promover o seu crescimento. A relação é, assim, indireta e complexa, quando se fala do crescimento de um tumor já existente, o qual pode ser estimulado não pelo açúcar em si mas através da relação entre o tumor, os níveis elevados de insulina e de fatores de crescimento do tumor.

O que está em causa é uma dieta excessiva, rica em açúcares, o que não se relaciona apenas com o cancro mas também com tantas outras doenças crónicas.

Ainda um dado adicional… eliminação dos hidratos de carbono da alimentação é causadora de stress, o que contribui para a ativação de mecanismos que aumentam a produção hormonal e que podem elevar os níveis de açúcar no sangue e prejudicar a função imunitária.

Assim, uma alimentação saudável e a prática de atividade física regular são pontos fundamentais na prevenção do cancro mas também para o prognóstico e qualidade de vida dos doentes oncológicos.

Em suma…

Os hidratos de carbono são imprescindíveis para satisfazer as necessidades energéticas diárias do organismo. No entanto, nem todos têm uma ação benéfica pelo que se deve optar por opções mais saudáveis.

Dentro dos hidratos de carbono simples (de absorção rápida), podemos encontrar os alimentos refinados, nomeadamente o açúcar, bolos, refrigerantes, que nos fornecem as chamadas “calorias vazias”, por apresentarem um menor teor em vitaminas, minerais e fibras.

Nos hidratos de carbono complexos (de absorção lenta) podemos encontrar os cereais integrais, a batata, arroz, massa e as leguminosas secas – feijão, grão, lentilhas – que apresentam um maior teor de vitaminas, minerais e fibra.

Uma forma de percebermos o teor de hidratos de carbono dos alimentos é através do seu rótulo. Recomendam-se alimentos sólidos com menos de 5g/100g de açúcares e bebidas com menos 2,5g/100g. Outra forma de análise é, ao total de gramas de hidratos de carbono devemos subtrair o total de gramas de fibra. Os alimentos que apresentam uma diferença menor serão os mais indicados.


Sara Torcato Parreira
Enfermeira Especialista/Co-coordenadora do Conselho Técnico-Cientifico do Projeto Nutrição Oncológica, da aTTitude, IPSS


Ana Rita Lopes
Nutricionista/Co-coordenadora do Conselho Técnico-Científico do Projeto Nutrição Oncológica, da aTTitude, IPSS

Foto: 
Nota: 
As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico, Enfermeiro, Farmacêutico e/ou Nutricionista.
Estudo europeu conclui
Apesar de ser um grave problema nos idosos, Portugal não tem qualquer política para lidar com a polimedicação (polifarmácia,...

Desenvolvido, ao longo dos últimos dois anos, por uma equipa multidisciplinar de 10 instituições da Alemanha, Espanha, Grécia, Itália, Polónia, Portugal, Reino Unido e Suécia, o SIMPATHY (Stimulating Innovation Management of Polypharmacy and Adherence in The Elderly) foi coordenado pelo Governo da Escócia e obteve um financiamento de um milhão de euros da União Europeia (UE) através do 3º Programa Europeu de Saúde.

O estudo, que contou ainda com a colaboração da Universidade de Lisboa (UL), teve como objetivo estudar o impacto da polimedicação e da adesão à terapêutica na saúde da população mais idosa.

A equipa, constituída por cerca de meia centena de especialistas e investigadores, efetuou o levantamento do “estado de arte” do problema e realizou vários estudos de caso nos países parceiros do projeto, concluindo que, no caso de Portugal, “não há qualquer política para lidar com este problema que já assume dimensões preocupantes e que se irá agravar nos próximos anos, considerando que, em 2060, Portugal será o país da União Europeia com o maior decréscimo de natalidade e maior aumento no número de idosos com doenças crónicas”, alerta João Malva, coordenador da equipa portuguesa.

Com “esta tensão demográfica”, salienta o especialista da Faculdade de Medicina da Universidade de Coimbra (UC), “é urgente encontrar soluções. Caso contrário, o impacto na sociedade e no Sistema Nacional de Saúde será crítico. Não podemos esquecer que as patologias crónicas associadas ao envelhecimento são múltiplas, potenciando a polifarmácia e aumentando o risco para os idosos. Além disso, acarretam elevados custos económicos e sofrimento às famílias”.

O investigador nota que “cerca de 40% das pessoas que toma 5 ou mais medicamentos, não o faz de forma apropriada, e cerca de 50 % das hospitalizações que acontecem devido a medicação excessiva seriam evitáveis se existisse um plano de revisão da polifarmácia”.

Questionado sobre a existência de boas práticas no espaço europeu em relação a esta matéria, João Malva afirma que o “Reino Unido, em especial a Escócia e Irlanda do Norte, e a Suécia” são exemplos a seguir.

Deste estudo resultou, também, um Manual de Diagnóstico da Situação de Polimedicação no Idoso na Europa, onde são indicadas seis grandes recomendações para implementação de Programas de Revisão da Polifarmácia em todos os Estados-Membros da UE, entre as quais, o uso de abordagens multidisciplinares nos Sistemas Nacionais de Saúde, encarando o problema de forma holística; a promoção de uma cultura que valorize a segurança e a qualidade na prescrição de medicamentos; e a recolha de dados nacionais que auxiliem a tomada de decisão política.

O Manual, dirigido aos profissionais de saúde, especialmente médicos, enfermeiros e farmacêuticos, e aos decisores políticos, tem o editorial assinado pela Organização Mundial de Saúde (OMS), reconhecendo a importância deste trabalho, e está disponível gratuitamente na Página Web do projeto: SIMPATHY.

Estudo
Os portugueses perdem em média 1,4 dias de trabalho num ano devido a dores corporais, o que tem um custo estimado para a...

Dos 15 países europeus analisados no estudo promovido por uma multinacional farmacêutica, Portugal surge como o quarto país com maior prevalência semanal de dores no corpo (61% das pessoas).

Em relação às dores de cabeça, Portugal surge alinhado com a tendência global, com menor prevalência semanal destas dores (16% de casos).

O estudo, que em Portugal avaliou 500 pessoas, indica que as mulheres têm mais tendência para sofrer regularmente de dores corporais do que os homens.

Apesar das elevadas taxas de dor entre os portugueses, Portugal apresenta uma das mais reduzidas proporções de atestados médicos devido à dor.

Os portugueses relacionam diretamente as suas dores com o trabalho e um em cada 10 trabalhadores diz que a dor prejudica o seu progresso na carreira, ao afetar o seu desempenho e produtividade.

Além do impacto económico da dor, há ainda o impacto emocional ou psicológico, com sete em cada 10 pessoas a afirmarem que a sua qualidade de vida diminui quando sentem dores.

Para se tratarem, os portugueses recorrem sobretudo a medicamentos prescritos pelo médico nas dores corporais, mas quando se trata de dor de cabeça mais de metade recorre a medicamentos não sujeitos a receita médica.

O estudo, que é hoje apresentado, mostra ainda nas pessoas com mais de 55 anos afetadas por dores corporais, uma em cada quatro ignora a dor e espera que passe.

A análise foi feita entre setembro e novembro de 2016 em 32 países, contemplando mais de 19 mil entrevistados.

Novo balanço
O número de casos confirmados este ano de sarampo em Portugal subiu para 31, num total de 158 notificações, divulgou a Direção...

De acordo com a última atualização de dados disponível na página da internet da Direção-Geral da Saúde (DGS), mais de metade dos casos (61%) ocorreram em pessoas não vacinadas, 42% em profissionais de saúde e quase metade (45%) dos casos confirmados precisaram de internamento.

O boletim epidemiológico da DGS indica ainda que a região de Lisboa e Vale do Tejo é aquela que apresenta mais casos confirmados (22), 12 dos quais em pessoas não vacinadas, e um óbito.

Oito dos 22 casos confirmados na Região de Lisboa e Vale do Tejo precisaram de internamento, mas todos os doentes já tiveram alta.

Na região do Algarve, a DGS registou sete casos confirmados de sarampo, cinco dos quais em não vacinados. Quatro dos casos ocorreram em crianças com idade inferior a um ano e todas as cinco pessoas que precisaram de internamento já tiveram alta.

A DGS registou ainda um caso (importado) na região Norte, de uma criança na faixa etária 1-4 anos que não estava vacinada, precisou de ser internada, mas já teve alta hospitalar.

Na região do Alentejo foi igualmente registado um caso (importado), uma criança do grupo etário 5-9 anos que não estava vacinada.

No passado mês de abril, depois da morte de uma jovem de 17 anos com sarampo, o Governo emitiu um despacho a obrigar as escolas a comunicarem aos delegados de saúde os casos de alunos que não tivessem as vacinas em dia, de acordo com o Programa Nacional de Vacinação (PNV).

O objetivo de as escolas transmitirem esta informação aos delegados de saúde é, segundo o despacho, “promover o aconselhamento e esclarecimento adequados”, bem como sensibilizar as famílias para os benefícios da vacinação.

Já na semana passada, numa entrevista ao jornal Público, o ministro da Saúde admitiu a hipótese de os pais terem de assinar durante as matrículas escolares um documento que funcionará como uma responsabilização moral para quem opta por não vacinar os filhos.

O ministro Adalberto Campos Fernandes garantiu no início deste mês não haver razões para “medidas de natureza restritiva ou punitiva” quanto à vacinação de crianças, defendendo antes “diálogo com os cidadãos”.

As vacinas do PNV, que são gratuitas, não são obrigatórias, mas geralmente as escolas, públicas e privadas, pedem o boletim vacinal dos alunos no ato da matrícula ou da inscrição.

A vacinação é o meio de prevenção mais eficaz contra o sarampo, uma doença altamente contagiosa e que, ainda que geralmente tenha evolução benigna, pode gerar complicações graves e até levar à morte.

Instituto Português do Mar e da Atmosfera
Portugal continental e os arquipélagos da Madeira e Açores apresentam hoje risco ‘muito elevado’ e ‘elevado’ de exposição à...

De acordo com o Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA), as regiões de Beja, Viana do Castelo, Braga, Bragança, Castelo Branco, Coimbra, Évora, Faro, Guarda, Penhas Douradas, Leiria, Lisboa, Portalegre, Santarém, Setúbal, Sines, Vila Real, Viseu, Aveiro, Porto, Funchal e Porto Santo (Madeira) e Ponta Delgada (ilha de São Miguel, nos Açores), Angra do Heroísmo (Terceira) e Horta (ilha do Faial) estão hoje em risco ‘muito elevado’ de exposição à radiação ultravioleta (UV).

A exceção vai para Ponta Delgada (ilha de São Miguel) e Santa Cruz das Flores (ilha das Flores) com ‘risco elevado’.

Para as regiões com risco 'muito elevado' e 'elevado', o Instituto recomenda o uso de óculos de sol com filtro UV, chapéu, ‘t-shirt’, guarda-sol e protetor solar, além de desaconselhar a exposição das crianças ao sol.

Os índices UV variam entre menor do que 2, em que o UV é 'Baixo', 3 a 5 ('moderado'), 6 a 7 ('elevado'), 8 a 10 ('muito elevado') e superior a 11 ('extremo').

O IPMA prevê para hoje nas regiões norte e centro do continente céu geralmente muito nublado, tornando-se gradualmente pouco nublado ou limpo a partir do final da manhã, e períodos de chuva fraca ou chuvisco até ao meio da manhã, em especial no litoral.

A previsão aponta ainda para vento fraco a moderado de oeste, rodando para noroeste a partir da manhã, e tornando-se moderado a forte no litoral a partir da tarde e pequena subida de temperatura, em especial da mínima.

No sul prevê-se céu pouco nublado ou limpo, apresentando períodos de maior nebulosidade até meio da manhã, vento fraco a moderado de noroeste, rodando para sudoeste durante a tarde na costa sul do Algarve, e soprando moderado a forte no litoral oeste durante a tarde, por vezes com rajadas até 60 quilómetros por hora e pequena subida da temperatura mínima.

Para a Madeira prevê-se céu geralmente muito nublado, diminuindo temporariamente de nebulosidade durante a tarde, possibilidade de ocorrência de aguaceiros fracos nas vertentes norte durante a manhã e vento moderado de nordeste, soprando forte nas terras altas, em especial até ao fim da manhã, e no extremo leste da ilha.

Nos Açores prevê-se períodos de céu muito nublado, tornando-se encoberto, neblinas, períodos de chuva para o fim do dia e vento fraco a bonançoso.

Em Lisboa as temperaturas vão variar entre 16 e 25 graus celsius, no Porto entre 13 e 21, em Vila Real entre 13 e 25, em Viseu entre 12 e 24, em Bragança entre 12 e 25, na Guarda entre 11 e 22, em Coimbra entre 13 e 24, em Castelo Branco entre 13 e 28, em Santarém entre 14 e 27, em Portalegre entre 12 e 27, em Évora entre 14 e 29, em Beja entre 14 e 30 e em Faro entre 16 e 29.

Agora deve-lhe a vida
José Carlos Luz é o primeiro português com um dispositivo conhecido por “coração artificial”, que inicialmente recusou, mas ao...

Três meses após ser notícia por se tornar no primeiro português a receber um dispositivo de assistência circulatória interno, conhecido por “coração artificial”, José Carlos Luz contou que inicialmente recusou a proposta da equipa médica, por recear a intervenção e porque não existia outro em Portugal.

A doença que o acompanha há 30 anos chama-se cardiomiopatia dilatada, à qual mais tarde se juntou uma diabetes e uma insuficiência renal, um quadro clínico que o obrigou a “internamentos sucessivos” e que o impossibilitava de receber um transplante.

“O meu coração estava muito debilitado e tinha pouco tempo de vida”, disse.

A proposta de receber um “coração artificial” chegou pelo cirurgião cardiotorácico José Fragata, do Hospital de Santa Marta (Centro Hospitalar de Lisboa Central).

“Como tenho 65 anos, em princípio hesitei. Tive aquele receio, agradeci na mesma, mas a resposta foi um não”.

Passado uns dias, uma crise muito grande causou-lhe falta de ar e José Carlos Luz perdeu a mobilidade. Decidiu, com a mulher, aceitar a proposta de José Fragata.

Da operação nada se lembra, recordando apenas as dificuldades dos primeiros tempos pós-operatório, cuja adaptação custou “um bocado”.

“Consegui estabilizar a diabetes e a função renal. Foi mais demorado, porque eu tinha vários problemas, mas agora já consegui assinalar que foi bom para mim, uma vez que estou a sentir grandes melhoras. Já ando e não me canso”, contou.

Sobre o aparelho – uma bomba muito diferenciada, que funciona por levitação magnética, aspira o sangue da ponta esquerda do coração e injeta na aorta – José Carlos Luz reconheceu que no início faz confusão a ligação às baterias e os alarmes.

Isto porque o dispositivo ligado por uma 'drive line' que sai pela parede abdominal do doente liga-se a um conjunto de baterias durante o dia. À noite, a ligação faz-se a um carregador que está ligado à eletricidade e garante o seu funcionamento.

“Causa-nos um bocadinho de pânico aparente, mas depois adaptamo-nos facilmente”, declarou.

Para tal também contribuiu a mulher e a família que receberam “uma formação”, seja de como fazer o penso, como a tratar com a parte da tecnologia e do equipamento.

O doente só mais tarde soube do alarido que esta intervenção pioneira em Portugal causou. Mas já o tinha previsto, pois sabia que ia ser “o primeiro”.

E hoje tem consciência de que esta intervenção é também uma esperança para os outros: “Uma pessoa, no estado em que eu estava era muito difícil, com falta de ar, em momentos de crise, sem forças para por os braços no ar para agarrar o chuveiro na altura do banho”.

“Felizmente agora já tomo banho sozinho, quase normal”, disse, lembrando que o “coração artificial” devolveu-lhe os movimentos, estabilizou a insuficiência renal, pois estava a um passo de ter de fazer hemodiálise, o que já não é necessário, além de controlar a diabetes.

Agora, “é tempo da reabilitação, com vários exercícios como tapete, alongamento, andar de bicicleta. Custa-me um bocadinho, por causa da idade, mas tenho de fazer, para o meu bem”.

José Carlos Luz juntou-se às 1.200 pessoas que em todo o mundo receberam um coração artificial desta geração e que chegam a viver 11 a 12 anos.

Cada dispositivo custou 100 mil euros, sendo obrigatória a aquisição de dois, num total de 200 mil euros. A este valor acrescem os 7.000 euros que, por norma, custam a produção por doente nesta unidade de saúde.

ARS Norte
A Administração Regional de Saúde do Norte anunciou um investimento de 1,2 milhões de euros no concelho de Braga, sendo metade...

Em comunicado, a Administração Regional de Saúde do Norte (ARSN) refere que a construção, de raiz, daquela unidade de saúde arrancará ainda este ano e que as obras ficarão concluídas até final de 2018.

Por outro lado, o Centro de Respostas Integradas (CRI) de Braga vai ser instalado em casa própria, num investimento de 260 mil euros.

Atualmente, o CRI encontra-se instalado num espaço arrendado que, segundo a ARSN, é exíguo, está degradado e afigura-se desadequado ao fim a que se destina.

Por ano, a ARSN tem pago uma renda de 15 mil euros.

A empreitada para a construção da nova casa do CRI já foi a concurso público e a empresa adjudicatária terá 120 dias para dar os trabalhos por concluídos.

A ARSN vai ainda investir 180 mil euros na requalificação e adaptação da Unidade de Saúde de Ruães, com conclusão prevista até final deste ano.

Em novembro, a Unidade de Saúde de Tadim apresentar-se-á também de cara lavada, fruto de obras de requalificação e adaptação, orçadas em 150 mil euros.

“Estes investimentos surgem numa fase em que, finalmente, toda a população do concelho de Braga já pode contar com a sua Equipa de Saúde Familiar, ou seja, todos os utentes têm médico de família, não havendo população a descoberto no âmbito da Medicina Geral e Familiar”, sublinha o comunicado.

EUA
A Casa Branca espera que o Congresso dos Estados Unidos aprove este verão a reforma do sistema de saúde, impulsionada pelo...

Em conferência de imprensa, na segunda-feira, o diretor de Assuntos Legislativos da Casa Branca, Marc Short, reconheceu que custa aos republicanos dar prioridade às duas reformas em causa devido à abertura das investigações relacionadas com a Rússia.

“Não há dúvida que manter os congressistas concentrados nas investigações afeta a nossa agenda legislativa”, afirmou.

Não obstante, Marc Short afirmou que a Casa Branca espera que o Senado dê ‘luz verde’ à reforma do sistema de saúde antes da paragem de agosto.

A reforma, aprovada pela Câmara dos Representantes, no início de maio, após várias semanas de negociação na bancada republicana e duas tentativas falhadas, visa revogar e substituir a emblemática lei do anterior Presidente norte-americano, Barack Obama.

A Casa Branca também tem nos seus planos apresentar a reforma fiscal ao Congresso depois de 04 de setembro, Dia do Trabalhador nos Estados Unidos (“Labor Day”), segundo o mesmo responsável.

19 recomendações
A Síndrome da Morte Súbita no Lactente, como o nome indica, é a morte súbita do bebé no primeiro ano
Recém nascido a dormir

A Academia Americana de Pediatria, em 2016, preconiza que seja criado um ambiente seguro para o sono, sugerindo 19 recomendações para reduzir o risco deste fenómeno.

1. Posição supina - Para reduzir o risco de morte súbita, os bebés devem ser colocados a dormir na posição supina, ou seja, de barriga para cima, pelo menos até atingir 1 ano de idade. Dormir de lado não é seguro e não é aconselhável.

2. Usar uma superfície firme - Os bebés devem ser colocados numa superfície firme para dormirem. Deve-se ter em atenção para não deixar espaço livre entre o colchão e a parede do berço!

3. O aleitamento materno é recomendado - As mães devem amamentar o bebé, exclusivamente, até aos 6 meses!

4. É recomendado que o bebé durma no mesmo quarto que os pais, perto da cama dos pais, mas numa superfície diferente e adequada, pelo menos até aos 6 meses de idade.

5. Manter objetos macios e roupa de cama solta, fora do local de sono do bebé. - Almofadas, colchas, lençóis soltos, brinquedos macios, protetores de berço, etc, podem obstruir o nariz e a boca do bebé, levando ao sufoco ou estrangulamento.

6. Oferecer uma chupeta na hora de dormir.

7. Evitar exposição ao cigarro durante a gravidez e após o nascimento do bebé.

8. Evitar álcool e drogas ilícitas durante a gravidez e após o nascimento do bebé.

9. Evitar sobreaquecer e cobrir a cabeça do bebé. - No máximo, devem apenas ter uma camada a mais que o adulto.

10. As mulheres grávidas devem obter cuidados pré-natais regulares.

11. Os bebés devem ser imunizados conforme as recomendações da Direção-Geral da Saúde (DGS) e Sociedade Portuguesa de Pediatria (SPP). - A vacinação ajuda a proteger o seu bebé contra o desenvolvimento de muitas doenças!

12. Evitar usar dispositivos comerciais que sejam inconsistentes com as recomendações do sono seguro.

13. Não usar dispositivos/monitores com a finalidade da redução do risco.

14. É recomendado que o bebé, quando acordado e sob supervisão, fique durante algum tempo de barriga para baixo para facilitar o desenvolvimento da sua força e o seu desenvolvimento motor.

15. Não se recomenda embrulhar o bebé num cobertor (“swaddling”) para minimizar o risco de morte.

16. Os profissionais de saúde devem apoiar as recomendações acima descritas desde o nascimento do bebé, orientando os pais e os cuidadores.

17. Os meios de comunicação (televisão, revistas, jornais e websites) devem seguir as diretrizes de “sono seguro” nos seus anúncios.

18. As campanhas de segurança no sono com o objetivo de diminuir o risco de morte súbita e outras causas de morte relacionadas com o sono devem continuar.

19. A pesquisa e a vigilância dos riscos causadores da morte súbita e outras mortes relacionadas com o sono devem continuar, com o objetivo de os eliminar.

Se lhe surgirem quaisquer dúvidas, contacte o seu Enfermeiro ou Médico de Família.

Dormir em supina é de barriga para cima!!!

Referências Bibliográficas:
American Academy of Pediatrics. (2016). SIDS and Other Sleep-Related Infant Deaths: Updated 2016 Recommendations for a Safe Infant Sleeping Environment.
Notação de bibliografia da Direção-Geral da Saúde (DGS)/Sociedade Portuguesa de Pediatria (SPP).

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Cólicas nos bebés

Foto: 
Nota: 
As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico, Enfermeiro, Farmacêutico e/ou Nutricionista.
Em Lisboa
O plano contra o desperdício alimentar na cidade de Lisboa evitou que cinco milhões de refeições por ano fossem parar ao lixo,...

Os resultados foram apresentados em conferência de imprensa pelo vereador da Câmara Municipal de Lisboa e Comissário Municipal de Combate ao Desperdício Alimentar, João Gonçalves Pereira (CDS-PP), que no final do mês termina a sua missão de juntar em rede as entidades que combatem o desperdício alimentar em Lisboa.

“Terminámos aqui um trabalho que iniciamos em maio de 2014 e um trabalho esse que permite, com as nossas instituições na cidade de Lisboa, resgatar qualquer coisa como cinco milhões de refeições que, se não tivessem sido recuperadas, tinham como destino o lixo”, afirmou o comissário, realçando que o combate ao desperdício alimentar não começou com o comissariado, mas este permitiu que as instituições que trabalhavam na área começassem a trabalhar em rede.

Este foi o último relatório de atividades do Comissariado, que será extinto, mas que ainda organizará a 26 de junho, em Lisboa, a conferência internacional "Local Food Security and Nutrition Strategies" sobre o combate ao desperdício, coorganizada em parceria com a FAO/Nações Unidas.

Aliás, de acordo com João Gonçalves Pereira, este plano de Lisboa “é reconhecido pelas próprias Nações Unidas, através da FAO, como um excelente exemplo a nível mundial, porque é a primeira cidade do mundo que tem uma rede social solidária que cobre toda uma cidade”.

“Temos cerca de 114 entidades que estão neste comissariado [nas 24 freguesias], o que permite uma malha por toda a cidade que funciona de forma organizada, coisa que não acontecia em 2014. Isso movimenta cerca de 7 mil voluntários na cidade de Lisboa”, especificou, salientando que são apoiadas 6.500 famílias.

“O objetivo aqui é tentar reduzir este número, porque a rede alimentar também tem de ser vista como uma forma de atingir outros objetivos, designadamente em matéria de respostas sociais. Através da refeição e através desta rede alimentar é possível sinalizar junto de um determinado indivíduo ou junto de determinada família qual é o problema que esta família ou esta pessoa tem (…) e, portanto, sinalizando o problema nós podemos encontrar a resposta”, acrescentou.

João Afonso, o vereador dos direitos sociais, salientou que o plano continua a fazer sentido “porque, apesar da melhoria económica, da melhoria da situação de emprego, da recuperação de um conjunto de programas de apoio social que se tem vido a verificar (…) isto não significa que a situação na cidade de Lisboa e a nível também do país estejam resolvidas”.

O combate ao desperdício alimentar faz parte da agenda do Governo e Nuno Manana, da Comissão Nacional de Combate ao Desperdício Alimentar (CNCDA), realçou que esta comissão tem feito um diagnóstico da situação de desperdício alimentar a nível nacional e deverá apresentar até ao verão um plano nacional de combate ao desperdício alimentar.

Isabel Jonet, presidente do Banco Alimentar Contra a Fome (BA), destacou que “só no concelho de Lisboa são distribuídas através da rede refeições a 11.384 pessoas e cabazes a 14.481 pessoas”.

“Aqui em Lisboa distribuímos [o Banco Alimentar] 40 toneladas de alimentos todos os dias”, salientou.

Além das freguesias e do BA, a rede contra o desperdício reúne instituições como a Refood, a Comunidade Vida e Paz e a CASA – Centro de Apoio aos Sem-Abrigo, a igreja católica e outras confissões religiosas, a ASAE, associações de restauração e de distribuição alimentar.

Pela primeira vez
Ana Castro, investigadora e Oncologista Médica do Centro Hospitalar do Porto é a primeira mulher portuguesa e também a mais...

Neste sessão, marcada para dia 05 de junho às 16h45 (horas locais), a Dr.ª Ana Castro, atual presidente o Grupo de Estudos de Cancro de Cabeça e Pescoço, vai ter ao seu lado a Prof. Charu Aggarwal, do Abramson Cancer Center, na Pensilvânia. Ao longo da sessão de pouco mais de uma hora, vai abordar-se temas como “Estadios e classificação do cancro de cabeça e pescoço”; “Escalar ou Descalar tratamentos”; “Avanços em Doença Recorrente/ Metastática” e Móleculas Pequenas em Doenças Raras”.

“É um privilégio poder presidir esta mesa e, assim, representar Portugal no Congresso anual da American Society of Clinical Oncology (ASCO). Cada vez mais, no nosso país, podemos equiparar o nível de cuidados clínicos ao que de melhor se faz no mundo e esta é uma prova de reconhecimento do que tem vindo a ser feito  disso.”, afirma a Dr.ª Ana Castro.

Entre os dias 3 e 7 de junho, a ASCO realiza a sua reunião anual que reúne cerca de 30 mil especialistas da área de oncologia, de todo o mundo. Este ano, o encontro tem lugar em Chicago (EUA) e o tema é “O futuro da pesquisa e do cuidado centrado no doente”, onde se destaca o conhecimento aliado às novas tecnologias na busca de uma melhor qualidade de vida dos doentes com cancro. 

Autoridade ambiental garante
O comandante do Serviço de Proteção da Natureza e Ambiente, António Ferreira, disse hoje que o nível ambiental do Centro...

O tenente-coronel da Guarda Nacional Republicana (GNR) falava no final de uma visita àquele hospital inserida no Dia Mundial do Ambiente, no âmbito do Plano de Fiscalização e Inspeção Ambiental lançado em março de 2017, a decorrer em articulação com a Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Norte (CCDR-N).

"O que vimos hoje na envolvente do hospital São João adequa-se ao que exigimos. Viemos olhar para as questões ambientais em torno do hospital e, em primeiro lugar, há que dizer que não vimos nada que nos alarmasse. Pelo contrário, vimos um conjunto de cumprimento de requisitos muito considerável", salientou o militar.

Da visita ao maior hospital do Norte do país, António Ferreira disse "haver um ou outro pormenor que ainda falta verificar", de ordem documental, mas disse acreditar "que esteja tudo bem".

"Podemos dizer às pessoas que habitam esta zona que, em termos ambientais, o Hospital S. João não constitui nenhum foco poluidor preocupante", congratulou-se o comandante da Serviço de Proteção da Natureza e Ambiente (SEPNA).

No terreno desde março, os números das fiscalizações feitas variam entre os 30% do Plano Nacional e os 39% do Plano Regional.

"São números que estão enquadrados com o que estava previsto. É um plano para correr ao longo do ano e temos de gerir os nossos meios humanos e materiais, no sentido de cumprir na íntegra o plano que nos foi apresentado sem descurar outras matérias que nesta altura do ano começam a ser prioritárias, como é o caso dos incêndios florestais", explicou.

O facto de a maior parte dos autos de notícia ter sido levantada em Braga - 13 dos 15 efetuados - é, para António Ferreira, "meramente conjuntural e deriva do facto do Comando Territorial da GNR de Braga ter feito mais fiscalizações do que outros que só agora vão poder aumentar esse serviço".

"Não estamos perante nenhum foco poluidor em Braga que seja diferente do de outros distritos", sublinhou.

E "sem nada detetado de novo ao nível das infrações" estas "variam e podem ir da falta de licenciamento a outras, como aqui vimos, no âmbito do plano de gestão dos solventes ou do regime hídrico, ou seja, se há ou não derrame de resíduos para as águas pluviais e se há autorização para isso", explicou o responsável.

Segundo António Ferreira, o SEPNA é constituído no distrito do Porto por cerca de 50 pessoas, sendo que entre militares e civis, em todos os distritos, esse corpo poderá chegar aos 300.

"Vamos gerindo o nosso esforço tentando chegar a todo o lado e muitas vezes, quando vamos fiscalizar alvos que fazem parte deste plano, existem outros que foram alvos de denúncias no âmbito da linha SOS Ambiente e Território por parte dos particulares e, portanto, fazemos ‘o dois em um’. Ou seja, fiscalizamos a denúncia e, ao mesmo tempo, fiscalizamos o alvo", disse.

O comandante da SEPNA esteve acompanhado na visita ao hospital pelo vice-presidente da CCDR-N, Ricardo Magalhães, que deu nota "da boa receção que as pessoas têm demonstrado no momento em que são fiscalizadas", pormenor confirmado por António Ferreira.

"De grosso modo, temos sido muito bem recebidos no momento das fiscalizações. Tem sido sempre espetacular", destacou.

Ricardo Magalhães acrescentou haver hoje uma cultura em termos ecológicos a ajudar.

"Há hoje uma cultura ecológica mais diversificada, mais participada, quer no público quer nos agentes privados e a noção de que, para agarrar bem os objetivos, temos de encontrar parceiros. Isto só acontece trabalhando com as autarquias, com a GNR, com direções regionais várias", disse.

Os alvos das visitas a efetuar hoje serão "pedreiras, unidades industriais, operadores de gestores de resíduos e hospitais, entre outros, e incluirão visitas de pós-avaliação de impacte ambiental, permitindo confirmar se o respeito pelas regras ambientais está a ocorrer efetivamente na Região do Norte", lê-se na nota.

O plano aponta para a realização, este ano, de 140 inspeções a unidades industriais, hospitais e operadores de gestores de resíduos.

Campanha de angariação de donativos durante o mês de junho
O movimento de responsabilidade social Todos contra ELA, um projeto lançado em 2015 por Salvador Guedes para a sensibilização...

Com a realização desta campanha, ou financiamento colaborativo, a Todos Contra ELA tem como objetivo a angariação de donativos no valor de 50 mil euros que vai beneficiar diretamente cerca de 35 doentes com Esclerose Lateral Amiotrófica (ELA) que necessitam de apoio nas deslocações para a realização dos seus tratamentos diários. Esta carrinha vai ser oferecida pela Todos Contra ELA à Liga dos Amigos do Hospital de Santo António do Porto.

A campanha está a decorrer na plataforma online, em www.todoscontraela.com, e qualquer pessoa pode ajudar com um donativo no valor mínimo de 5 euros. Para isso pode fazê-lo online ou offline, entre os dias 1 e 30 de junho. Com o recurso a uma plataforma online, os donativos poderão ser depositados de uma forma simples e transparente, embora quem queira apoiar também o possa fazer offline. A participação pode ser realizada através dos seguintes métodos: multibanco, transferência bancária, cartão de crédito, Paypal, ou ainda num agente PayShop. No multibanco basta selecionar a opção “Pagamento de Serviços” e inserir a Entidade 21707, a Referência 707 707 707 e o valor do donativo.  

Vão também participar nesta campanha de angariação de fundos da Todos Contra ELA um conjunto de figuras públicas ligadas ao desporto, como são os casos do nadador olímpico Simão Morgado, do velejador olímpico Francisco Rebelo de Andrade ou do ultra-maratonista Ricardo Cabral, assim como os atores Cláudia Vieira e Ricardo Pereira.

De referir que o projeto ‘Todos Contra ELA’, lançado por Salvador Guedes em 2015, dinamiza uma página de Facebook que conta já com mais de 13 mil seguidores, em Todos Contra ELA no Facebook.

XI Mostra Nacional de Ciência
Foi a partir da determinação da atividade antibacteriana, de diferentes extratos alcoólicos obtidos da planta Celidónia Magus...

Segundo os autores do projeto “a ideia passa por desenvolver um compósito biodegradável, a partir do extrato da planta e resíduos de batata, para substituir os atuais pensos rápidos. Estes pensos têm ainda no seu interior uma película impregnada de solução desinfetante, desta forma quando se coloca o penso sobre uma lesão da epiderme, para além de estancar a hemorragia e proteger a ferida, este penso ainda a desinfeta”.

Durante três dias, foram mais de 70 os professores e investigadores que estiveram reunidos no Centro de Congressos da Alfândega do Porto para avaliarem os 100 melhores projetos de investigação Juvenil em competição na XI Mostra Nacional de Ciência. Mais de 300 jovens coordenados por cerca de 70 professores deram a conhecer os projetos que arrecadaram prémios no valor de 6.000€.

A 11ª edição da Mostra Nacional de Ciência foi o culminar do 25º Concurso para Jovens Cientistas, no qual participaram, este ano, 116 projetos de diferentes áreas científicas, envolvendo 309 alunos e 73 professores de 56 escolas de todo o país. Segundo Ricardo Carvalho, Presidente Executivo da Fundação da Juventude “ao longo dos últimos 25 anos, e através do Concurso para Jovens Cientistas, a Fundação da Juventude tem premiado o mérito e a investigação científica, sendo este um esforço reconhecido pela crescente participação da comunidade escolar”.

Dos projetos submetidos a concurso, 25 são da área da Biologia, 17 das Engenharias, 21 das Ciências do Ambiente, 7 da Química, 5 da Bioeconomia, 5 das Ciências Sociais, 14 da Física, 6 da Matemática, 1 das Ciências da Terra, 10 das Ciências Médicas e 5 da Informática/Ciência da Computação. Destaca-se, ainda, e pela segunda vez neste certame, a participação, a convite, de 4 projetos internacionais oriundos do Brasil, de Espanha e de Moçambique, num esforço de promoção da cooperação internacional na área da Ciência e da Tecnologia entre instituições e participantes, proporcionando, em especial aos jovens, uma oportunidade de partilha de conhecimento e de contacto com diferentes comunidades e culturas científicas.

Conheça os restantes vencedores em: http://www.fjuventude.pt/pt/destaques/1410/11-mostra-nacional-de-ciencia.aspx

Dia dedicado ao Ténis
Os Diab(r)etes – grupo de doentes diabéticos criado no Facebook há cerca de 6 meses e que conta, atualmente, com mais de 2000...

Para assinalar este momento, e porque a prática regular de atividade física cumpre um papel importante no controlo e gestão da Diabetes, o Grupo Diab(r)etes proporcionou a todos os participantes, independentemente das suas idades, a oportunidade de aprender e/ou praticar uma modalidade desportiva que se torna muito benéfica para o doente diabético - o Ténis.

No âmbito deste 3º Encontro Nacional foram realizadas “Clínicas de Ténis” e dinamizados Torneios entre todos, onde foram exploradas algumas das técnicas da modalidade para que todos os participantes pudessem jogar, mesmo aqueles que nunca tiveram contacto com a atividade desportiva. Com maior ou menor dificuldade, todos os participantes estiveram dispostos a aprender e a jogar Ténis, demonstrando que a Diabetes não limita a prática desportiva, demonstrando sobretudo os seus benefícios para o controlo e gestão da doença.

Seguiu-se, depois, a realização de um almoço/piquenique e de um momento de convívio, onde todos os participantes vestiram uma t-shirt de cor azul para que fosse criado visualmente, entre todos, o “Círculo Azul”, no court central do Estádio, simbolizando assim o logótipo mundial da Diabetes. No final, foram lançados vários balões azuis como forma de assinalar o desfecho deste importante momento.

Este Encontro contou com o apoio da Câmara Municipal de Oeiras, do Clube de Ténis do JAMOR, do Instituto Português do Desporto e Juventude, do LIDE – Grupo de Líderes Empresariais, do El Corte Inglés e de várias empresas ligadas ao setor farmacêutico.

Brain Week
O Prémio Egas Moniz em Neurorradiologia, entregue pela primeira vez em Estarreja, cidade onde nasceu o médico português, foi...

Pedro de Melo Freitas, presidente da Brain Week, recordou Jorge Resende: “Tinha jeito para o desenho e gostaria de ter seguido arquitetura, mas enveredou pela Medicina e licenciou-se pela Universidade de Porto em 1976, especializando-se em Neurorradiologia anos mais tarde, com grande dedicação, tendo inclusive sido eleito Presidente do Colégio da Especialidade da Ordem dos Médicos entre 2006 e 2011. Lembrava-se, com saudosismo, do tempo em que trabalhou no Hospital Santo António e com igual saudosismo, recordava as aulas e os alunos de Neuroanatomia no ICBAS”.

Outras duas personalidades forma distinguidas, pelo seu contributo à Neurorradiologia. Rui Manaças, antigo coordenador da especialidade de Neurorradiologia no Hospital Lisboa Central (2007-2014) e Presidente de Colégio da Especialidade na Ordem dos Médicos (2003-2006), foi condecorado por ter “contribuído decisivamente para a afirmação da Neurorradiologia em Portugal, com participação em fóruns científicos e de decisão no estabelecimento curricular da especialidade”, afirmou Pedro de Melo Freitas.

Também Romeu Cruz, antigo diretor de serviço de Neurorradiologia do Hospital de Santo António, no Porto (2000-2011), foi homenageado porque, de acordo com o seu sucessor João Xavier, “deixou um Serviço de Neurorradiologia bem equipado e com um quadro de pessoal motivado e muito influenciado pela sua visão voluntariosa de dedicação aos doentes e à instituição”.

O Prémio Egas Moniz, prémio bienal de carreira e tributo à Neurorradiologia portuguesa, foi criado pelo Município de Estarreja e pela Sociedade Portuguesa de Neurorradiologia (SPNR), com a chancela da Ordem dos Médicos. A criação desta distinção visa evocar um dos expoentes máximos da cultura científica nacional e fomentar o gosto pelas neurociências e a produção científica.

Esta iniciativa insere-se no programa da Brain Week – Semana do Cérebro e da Neurorradiologia, que ao longo de vários dias tem vindo a homenagear Egas Moniz pelo 90º aniversário da realização da primeira angiografia cerebral.

O evento conta com o patrocínio científico da Ordem dos Médicos e de todas as instituições de ensino superior com formação ou investigação em Medicina e Ciências da Saúde. O evento vai reunir, durante uma semana, uma série de referências nacionais internacionais na área das Neurociências, especialistas na área da Neurocirurgia, Psiquiatria, Neurologia e Neurorradiologia.

O programa completo encontra-se disponível aqui.

Mais informações sobre a Brain Week disponíveis no site da SPNR. 

Estudo
Um estudo que envolveu centenas de adolescentes portugueses detetou uma elevada ingestão de bebidas energéticas, isolada ou...

Publicado na edição de abril/junho da Ata Pediátrica Portuguesa, a revista oficial da Sociedade Portuguesa de Pediatria (SPP), o estudo “Bebidas energéticas: Qual a realidade na adolescência?” foi elaborado por pediatras do Hospital da Senhora da Oliveira (Guimarães) e do Centro Hospitalar São João (Porto).

Com base em respostas de 704 adolescentes, com idades compreendidas entre os 14 e os 19 anos, o estudo apurou que 76% dos adolescentes já tinham experimentado bebidas energéticas, tendo a primeira ingestão ocorrido entre os 12 e os 15 anos em 85% dos casos.

Estas bebidas pertencem a um grupo de bebidas não alcoólicas com um elevado teor de cafeína e às quais são adicionadas outras substâncias, nomeadamente hidratos de carbono (glucoronolactona, dextrose, sacarose), aminoácidos (taurina), vitaminas (B riboflavina, piridoxina, L-carnitina) e extratos de plantas (ginseng, guaraná).

Entre os vários efeitos adversos destas bebidas estão a taquicardia, agitação, cefaleia, insónia, desidratação, tonturas, ansiedade, irritabilidade, tremores, aumento da tensão arterial e distúrbios gastrointestinais.

Com o aumento da dose os sintomas podem ter maior gravidade: convulsões, hemorragias, arritmias ou alucinações, “podendo mesmo levar à morte”, lê-se no artigo que cita vários artigos científicos já publicados sobre esta matéria.

A crescente popularidade destas bebidas entre os adolescentes levou mesmo algumas organizações, como a Organização Mundial da Saúde (OMS) a alertar para os seus efeitos prejudiciais e a recomendar que estas não sejam consumidas por crianças e adolescentes.

Em Portugal, existem poucos estudos relativos a esta temática que evidenciem a verdadeira realidade do consumo de bebidas energéticas na população dos adolescentes, pelo que este trabalho pretende caraterizar o seu padrão de consumo.

As respostas obtidas neste inquérito permitiram apurar que a maioria (63%) dos adolescentes inquiridos ingeriu pelo menos uma bebida energética no último ano.

A maioria dos consumidores (74%) ingeriu este tipo de bebidas durante as noites de fim-de-semana e o seu consumo foi mais elevado no género masculino.

A obtenção de mais energia (44%) e de diversão por toda a noite (34%) foram os principais objetivos mencionados para o consumo de bebidas energéticas, os quais mudam consoante o género.

Os rapazes pretendem obter mais energia e melhorar o desempenho físico e às raparigas move-lhes a curiosidade.

A maioria (53%) não referiu qualquer efeito após o consumo de bebidas energéticas e, dos que referiram efeitos, os mais frequentes foram a obtenção de mais energia (21%) e o aumento da concentração (9%) no género masculino e a sensação de alegria (11%) no género feminino. Nenhum adolescente teve necessidade de recorrer a cuidados médicos.

Em 59% dos consumidores foi observado o consumo associado de bebidas energéticas com álcool. A maioria (85%) associou esta bebida a vodka.

“Os objetivos predominantes para este tipo de consumo foram melhorar o sabor das bebidas alcoólicas (76%) e prolongar a diversão (37%), não se tendo verificado diferenças entre os géneros em nenhum dos objetivos”, lê-se no artigo.

Em relação ao consumo de outras substâncias (tabaco, álcool ou drogas ilícitas), “22% da amostra estudada apresentavam hábitos tabágicos, 19% mencionaram já ter experimentado drogas ilícitas e 57% referiram o consumo de álcool no último mês”.

Os autores do estudo apontam o grande marketing imposto pelas diversas empresas em áreas atrativas para os adolescentes, que tem como principal público-alvo os jovens do género masculino como “uma das prováveis razões para esta maior ingestão” de bebidas energéticas.

Por outro lado, prosseguem, “a falta de regulamentação relativamente à comercialização das bebidas energéticas torna-as de fácil acesso, sem restrições legais à sua venda, como observado neste estudo, em que a maioria dos consumidores referiu já ter alguma vez comprado uma bebida energética”.

Perante “a elevada ingestão de bebidas energéticas detetada nos adolescentes deste estudo”, os autores consideram essencial “aumentar a consciencialização das crianças, adolescentes, encarregados de educação, professores e sociedade no geral para este tipo de consumo e os seus riscos”.

Fraunhofer Portugal Challenge 2017
A 8ª edição do concurso de ideias Fraunhofer Portugal Challenge já está a decorrer. A iniciativa é promovida pelo centro de...

Smartphones, saúde, agricultura, países em desenvolvimento, wearables, croud sourcing, sistemas de posicionamento local, sensores de mobilidade, monitorização de atividade, desporto, segurança, seniores, big data e logística são os temas preferenciais da iniciativa. O concurso premeia a investigação de utilidade prática nas áreas das Tecnologias da Informação e Comunicação (TIC), Multimédia ou outras Ciências conexas. As ideias submetidas devem refletir o potencial impacto nas áreas científicas atualmente em desenvolvimento pelo centro de investigação, como é o caso da interação homem-máquina, do processamento de informação e da computação autónoma.

Os candidatos devem preencher o formulário de registo e carregar a apresentação da ideia no site do concurso, tal como é descrito no regulamento. As ideias submetidas devem basear-se numa tese concluída no ano letivo 2015/2016 ou que ainda seja defendida no ano letivo 2016/2017.

O vencedor do concurso será enunciado no Evento de Encerramento do Fraunhofer Portugal Challenge, no dia 25 de outubro. A sessão inclui a apresentação pública dos melhores projetos selecionados na segunda fase do concurso. As seis melhores ideias vão receber prémios científicos no total de 9.000€, que vão ser divididos em duas categorias (Mestrado e Doutoramento) com 3 lugares cada (1º, 2º e 3º Prémio).

Ministério da Saúde
Ministério da Saúde está também a ponderar a hipótese de isentar os grupos de risco do pagamento de taxas moderadoras nas...

O acesso à "pílula" do VIH, como se tornou conhecida por implicar tomar um comprimido por dia para prevenir a infeção, deve tornar-se uma realidade em breve para grupos de risco em Portugal. O Ministério da Saúde acaba de dar o primeiro passo ao determinar, por despacho publicado na sexta-feira em Diário da República, que várias entidades avancem com avaliações e com a definição de normas para que a chamada profilaxia pré-exposição do VIH se torne possível para a população mais em risco, nomeadamente homens que fazem sexo com homens e utilizadores de drogas por via endovenosa, entre outros grupos.

Uma estratégia que, segundo o jornal Público, passa pela utilização de medicamentos antiretrovirais que já são usados em pessoas que vivem com a infeção. Mas o Ministério da Saúde está também a ponderar a hipótese de isentar os grupos de risco do pagamento de taxas moderadoras nas consultas e nos exames necessários à avaliação da necessidade de prescrição destes medicamentos e de lhes possibilitar o acesso direto aos hospitais (sem passar pelo médico de família). Tudo para evitar ao máximo novas infeções.

Apesar da diminuição considerável de novos casos de infeção por VIH nos últimos anos, Portugal exibe uma das mais elevadas incidências (9,5 por 100 mil habitantes face a uma média europeia de 6,3 por 100 mil) e há “grupos vulneráveis que continuam a apresentar indicadores preocupantes”, justifica o secretário de Estado adjunto e da Saúde, Fernando Araújo, que assina o despacho.

É uma estratégia que, segundo as contas dos responsáveis da saúde, fará sentido também do ponto de vista económico: recordando que os estudos internacionais indicam que a utilização destes fármacos possibilita uma diminuição do risco de infeção por VIH até 90%, estima-se no despacho que a adoção desta estratégia pode gerar uma poupança da ordem dos 205 mil euros por cada infeção evitada.

Para eliminar ao máximo os obstáculos no acesso a esta nova forma de prevenção, o Ministério da Saúde determina que seja avaliado o impacto da isenção de pagamentos de taxas moderadores nas consultas e nos exames e ponderado o acesso direto às consultas de especialidade hospitalar.

Para que tudo isto seja possível, o secretário de Estado encarrega a Direção-Geral da Saúde de definir as normas de prescrição e acesso aos medicamentos, em articulação com a Administração Central do Sistema de Saúde (ACSS), e a Autoridade Nacional do Medicamento (Infarmed) da avaliação prévia dos fármacos a utilizar, no prazo de 30 dias. A ACSS terá também 30 dias para calcular o impacto da isenção de taxas moderadoras.

Ensaio clínico
Resultados foram apresentados no encontro anual da Sociedade Americana de Oncologia Clínica, em Chicago. Médicos pedem...

O tratamento ainda está numa fase muito preliminar de investigação, mas os investigadores do Institute of Cancer Research (Londres, Reino Unido) estão animados com a capacidade demonstrada pela substância que estão a testar para reduzir tumores malignos do ovário – um cancro que em geral é diagnosticado em fases avançadas e que tem uma elevada taxa de mortalidade.

Os resultados dos ensaios clínicos foram apresentados neste sábado, nos Estados Unidos, durante o encontro anual da Sociedade Americana de Oncologia Clínica, escreve o jornal Público. O ensaio pretendia apenas testar a toxicidade da substância que os investigadores estão a estudar, explica a edição online da BBC. Foram incluídas 15 mulheres com cancro do ovário. Apesar de o objetivo estar relacionado com a segurança do medicamento, a verdade é que os tumores reduziram significativamente em cerca de metade das participantes.

O tratamento em causa mimetiza a atuação do ácido fólico, com capacidade para agir diretamente nas células cancerosas e mostrou ser mais eficaz num tipo específico de cancro do ovário.

Por agora, o tratamento foi testado em apenas 15 mulheres e, por isso, não se conhece o seu verdadeiro impacto. Está por esclarecer se haverá alguma relação entre a redução dos tumores e um aumento da sobrevida das doentes. Também ainda não é certo que as doentes possam fazer este tratamento por períodos prolongados, já que os riscos ainda não são bem conhecidos. Uma das participantes, entrevistada pela BBC, relatou uma melhoria dos sintomas e dores que já tinha devido à doença. No entanto, desde que deixou de fazer o medicamento, um dos três tumores que tinha voltou a crescer.

Udai Banerji, responsável pelo estudo que envolve investigadores do Institute of Cancer Research e do Royal Marsden NHS Foundation Trust, em Londres, assegura que os “resultados são muito promissores” e que “é raro ver respostas com uma evidência tão clara em fases iniciais do desenvolvimento de um tratamento”.

O tratamento em causa mimetiza a atuação do ácido fólico, com capacidade para agir diretamente nas células cancerosas e mostrou ser mais eficaz num tipo específico de cancro do ovário. Ao atuar nas células malignas, tem a vantagem de não induzir a morte nestas células sem acarretar as consequências dos tratamentos clássicos, como a quimioterapia, em que muitas vezes há infeções, náuseas, perda de cabelo, entre outras complicações. Pretende sobretudo ser uma alternativa para as mulheres que já foram submetidas, sem sucesso, a outros tratamentos.

Em Portugal, o cancro do ovário é o nono cancro mais comum nas mulheres e o oitavo mais mortal, levando à morte de uma média de 380 mulheres todos os anos

Os resultados foram aplaudidos no congresso, mas a comunidade médica também pede cautela. Michel Coleman, da London School of Hygiene & Tropical Medicine, alerta que falta conhecer o impacto do tratamento na sobrevivência das doentes de forma mais alargada no tempo. Mas diz compreender “a excitação dos investigadores”.

Em Portugal, o cancro do ovário é o nono cancro mais comum nas mulheres e o oitavo mais mortal, levando à morte de uma média de 380 mulheres todos os anos. O número anual de casos anda à volta dos 600 e a mortalidade é bastante elevada.

Os sintomas do cancro do ovário são silenciosos e muitos deles podem ser confundidos com alterações naturais do organismo, o que torna a deteção precoce da doença muitas vezes difícil. Inchaço abdominal, alterações intestinais, desconforto ou dor pélvica, perda de apetite, dores lombares ou alterações urinárias estão entre os sinais de alerta.

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