Pedrógão Grande
A Ordem dos Médicos Veterinários vem manifestar a sua total solidariedade e ajuda às vítimas do incêndio de Pedrógão Grande,...

Foram atempadamente colocados à disposição das entidades competentes os meios materiais e humanos considerados necessários, tendo sido já facultados medicamentos e alimentação para animais de companhia e de produção, no sentido de minimizar as consequências do incêndio.

Para Jorge Cid, Bastonário da Ordem dos Médicos Veterinários, “Os médicos veterinários, uma classe já de si solidária, vem manifestar a sua ajuda e apoio perante uma tragédia desta dimensão. Lamentamos profundamente a perda das 64 vidas humanas que ocorreu na sequência dos incêndios iniciados em Pedrogão Grande. Esta tragédia atingiu também muitos animais e pretendemos evitar mais perdas prestando todo o apoio e auxílio que esteja ao nosso alcance.”

Atualmente não existem procedimentos estabelecidos em casos de catástrofes para os animais, o que dificulta o apoio às vítimas. “Esta situação demonstra a necessidade de se começar a pensar em procedimentos que facilitem o processo de ajuda aos animais em casos de catástrofe, uma vez que hoje, nada está previsto nesse sentido.”, remata Jorge Cid.

A assistência aos animais está a ser coordenada através do Conselho Regional do Centro da OMV, com a Proteção Civil local, Santa Casa da Misericórdia e vários profissionais da região, nomeadamente Médicos Veterinários Municipais, Médicos veterinários dos Centros de Atendimento Médico Veterinários e das Organizações de Produtores Pecuários.

Autoridade Marítima
Apesar do calor intenso, característico do Verão, que convida a banhos na praia, a Autoridade Marítima relembra que ao longo de...

Este fenómeno nos últimos dias tem sido muito evidente, muito devido também ao vento forte que tem afetado em especial toda a costa oeste.

Os agueiros podem ser identificados por uma “mancha” ou “língua” de água de cor acastanhada, em resultado da movimentação e da mistura da agua do mar com a areia do fundo, ao longo daquela faixa perpendicular à linha de costa, mas que é mais espraiada relativamente à ondulação que se encontra em ambos os lados dessa “língua” ou “mancha de água misturada com areia”.

Os agueiros podem aparecer junto de molhes, afloramentos rochosos ou ao longo das praias (a intervalos regulares).

Estas correntes podem ser muito fortes, arrastando o banhista, desprevenido, para zonas afastadas e mais profundas da praia.

Os agueiros podem ser causar a morte por afogamento. O banhista deve sobretudo não entrar em pânico, nem tentar vencer a corrente, que não o puxará para baixo.

Deve flutuar, acenar para pedir ajuda, e nadar lateralmente até deixar de se sentir o efeito da corrente. Depois, deve tentar sair calmamente da água num local afastado desta corrente.

Em 2016
Médicos são o principal alvo das reclamações, mas são também os que mais elogios recebem, segundo o balanço da Entidade...

Mais de 59 mil reclamações e queixas e cerca de 9400 elogios e louvores foram enviados para a Entidade Reguladora da Saúde (ERS) no ano passado. Os cidadãos queixam-se sobretudo dos tempos de espera, da qualidade da informação disponibilizada e da suposta falta de “delicadeza” e “urbanidade”, particularmente do pessoal clínico. Mas também são os médicos que mais elogios recebem.

Em Abril, ouvida na Comissão Parlamentar da Saúde, a presidente da ERS, Sofia Nogueira da Silva, já tinha apresentado aos deputados um breve balanço das reclamações e elogios recebidos em 2016, escreve o jornal Público. Mas o relatório final, nesta segunda-feira divulgado, permite perceber em detalhe que houve um grande aumento (mais 24,5%) das exposições registadas (queixas, elogios e sugestões) no chamado Sistema de Gestão de Reclamações da ERS, em 2016, face ao ano anterior (mais de 69 mil processos, contra quase 56 mil em 2015).

Mas isto, ressalva a entidade reguladora, não permite concluir que tenha havido mais queixas. Porquê? Porque só a partir de Maio de 2015 “é que as reclamações relativas a todos os prestadores de cuidados de saúde dos sectores público, privado e social passaram a estar efetivamente centralizadas na ERS”, justifica-se no relatório.

Antes disso, era na plataforma SIM-Cidadão (da responsabilidade da Direcção-Geral da Saúde) que eram apresentadas as reclamações do sector público, esclarece ainda a entidade reguladora.

No total, a ERS analisou 52.642 processos de reclamações, elogios e sugestões, 62,8% dos quais eram transitados de anos anteriores. Destes, 844 motivaram intervenção regulatória diferenciada, 15,2% deram origem a processos de avaliação para aprofundamento da averiguação e 6% foram objeto de proposta de fiscalização.

Nas quase 1200 sugestões apresentadas à ERS, a qualidade das instalações das unidades de saúde o assunto mais mencionado.

Nas unidades de saúde com internamento do sector público, os hospitais Amadora-Sintra, o S.João (Porto), o Garcia de Orta (Almada) e o Santa Maria (Lisboa) foram os que mereceram mais reclamações, enquanto o hospital de Viseu, o IPO (Instituto Português de Oncologia) de Coimbra e o hospital de Castelo Branco recolheram a maior quantidade de elogios.

Nos hospitais privados, o da Luz, o da Cuf Descobertas e o dos Lusíadas (todos em Lisboa) são os três primeiros da lista de reclamações, mas também são dos que merecem mais elogios, até porque são unidades de saúde de grande dimensão, comparativamente com outras deste sector.

No seu site na Internet, a ERS disponibiliza um formulário que os cidadãos podem preencher se pretenderem apresentar uma reclamação, uma sugestão ou um elogio. Mas a maior parte das exposições têm sido efetuadas, até à data, nos livros de reclamações dos estabelecimentos de saúde.

Mas desde 2015 os responsáveis das unidades de saúde passaram a ter que inserir na plataforma gerida pela ERS todas as reclamações, elogios e sugestões que recebem. Através desta plataforma, designada de Sistema de Gestão de Reclamações, a ERS tem a possibilidade de monitorizar o seguimento dado às queixas e sugestões dos cidadãos.

Médico alerta
Embora em regra seja mais evidente um desvio da coluna para um dos lados, a escoliose é uma deformidade tridimensional da...

A escoliose é uma deformidade em que existe uma curvatura lateral da coluna no plano frontal. "Embora a causa da escoliose permaneça desconhecida, o seu desenvolvimento não tem sido relacionado a fatores nutricionais ou posturais, à prática de desporto, ao uso de mochilas ou ao transporte de uma mala pesada", explica o médico Nuno Neves, vice-presidente da Sociedade Portuguesa de Patologia da Coluna Vertebral (SPPCV).

E acrescenta: "O problema mais importante relacionado com a escoliose é a progressão da deformidade e os efeitos colaterais resultantes, como distúrbios respiratórios. Os principais sinais de alerta são os ombros a alturas diferentes, uma das ancas mais levantada, cintura desigual, inclinação do corpo para um dos lados e proeminência da grelha costal (bossa torácica) ao fletir a coluna para a frente".

Após a deteção da doença - na qual os pais e professores desempenham um papel importante -, a criança ou adolescente deve ser seguido por um especialista médico. A confirmação do diagnóstico e o acompanhamento geralmente são feitos por métodos radiológicos, escreve o Sapo. As escolioses com menos de 20-25 graus exigem apenas uma vigilância regular até à conclusão do crescimento da coluna vertebral.

Colete para impedir agravamento
Em escolioses com uma curvatura entre os 20-25 e os 40-45 graus em adolescentes que ainda não terminaram o seu crescimento, o uso de um colete pode ser recomendado para impedir o agravamento da curva.

O tratamento deve ser individualizado e deve ter em conta o risco de progressão da deformidade. O exercício e a fisioterapia não reduzem a magnitude da curva ou o risco de progressão, mas essas opções podem ser usadas como terapia coadjuvante para melhorar a postura e fortalecer os músculos. A cirurgia, quando necessária, destina-se às escolioses mais graves (cerca de 1 em cada 5000 casos). O procedimento cirúrgico é feito com recurso a anestesia geral e geralmente obriga a um regime de internamento entre 4 a 7 dias.

Incêndios do concelho de Pedrogão Grande
O incêndio que deflagrou no passado dia 17 de junho no concelho de Pedrógão Grande fez pelo menos 63 mortos e mais de 135...

A Cruz Vermelha Portuguesa está, desde as 18h30 deste sábado, a prestar apoio a esta situação de emergência através do transporte de vítimas, da colaboração com o INEM, do apoio psicossocial, da distribuição de máscaras e do apoio à mortuária, com o envolvimento de 27 estruturas locais e mais de 220 voluntários.

A instituição está de prevenção, disponível para ativar o seu apoio logístico à sobrevivência (com a distribuição de água, alimentos, camas e mantas), bem como com a montagem de PMAs- Postos Médicos Avançados, alguns com capacidade de internamento temporário.

Também já foi oferecido à Proteção Civil a prestação do serviço de Restabelecimento de Laços Familiares junto das pessoas que foram separadas das suas famílias durante a evacuação ou fuga dos fogos.

Atualização sobre as operações CVP até esta hora

Mobilização

  • Início da acção no dia 17 junho às 18h30
  • 27 estruturas locais envolvidas
  • 40 ambulâncias
  • 3 carros logísticos
  • 2 carros para gestão mortuária
  • 1 posto médico avançado
  • 222 voluntários e funcionários (socorristas, médicos, enfermeiros, 20 psicólogos, 2 assistentes sociais, entre outros); actualmente 102 no terreno

Ação

  • 14 urgências médicas (112 CODU) no teatro de operações
  • 15 pessoas assistidas com primeiros socorros
  • Transporte de 73 pessoas
  • 50 urgências médicas (112 CODU) durante o período do fogo fora do teatro de operações

(As notícias serão atualizadas no site e facebook da CVP)

Angariação de fundos – apelo para o Fundo de Emergência

 

Para que a resposta de emergência da CVP seja rápida e eficiente, apela-se à solidariedade da sociedade em geral para o reforço do nosso Fundo de Emergência de resposta a catástrofes.

Os donativos poderão ser efetuados via:

  • Multibanco/netbanking

Optar "Pagamento de serviços" e inserir entidade 20999, referência 999 999 999

  • Transferência bancária

IBAN PT50 001000003631911000174
CÓDIGO SWIFT BBPIPTPL

Online no site da CVP na página de donativos
http://www.cruzvermelha.pt/donativos/donativo-pontual.html

Online, no facebook CVP, clicar no retângulo azul "Fazer um donativo"
www.facebook.com/cruzvermelhaportuguesa.sede

Sobre o Fundo de Emergência
O Fundo de Emergência da CVP é uma reserva de dinheiro sem afetação especial que está disponível para financiar a resposta de emergência a catástrofes, desastres e a outras situações excecionais, permitindo levar os recursos e a ajuda necessária, de forma rápida e eficiente, junto das pessoas que têm a sua a vida, saúde ou dignidade ameaçadas.

Desta forma, a CVP pode estar apta a distribuir alimentação adequada, fornecer água potável, instalar sistemas de higiene e saneamento básico e abrigo temporário, bem como prestar cuidados médicos, incluindo apoio psicológico, nas horas imediatamente a seguir à ocorrência de uma catástrofe. E, depois de a ameaça passar, dar o apoio necessário na reabilitação das pessoas e comunidades afetadas.

Da disponibilidade e da capacidade deste fundo podem depender milhares de vidas.

É, assim, vital que este dispositivo de urgência esteja preparado de forma permanente.

Desta forma, apelamos a todos: “Ajude-nos antes, para ajudarmos depois!”

Instituto Português do Mar e da Atmosfera
Os distritos de Leiria, Santarém, Castelo Branco e Coimbra, fortemente afetados por incêndios, vão continuar hoje com...

De acordo com a meteorologista do Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA), para hoje ainda está previsto tempo quente com temperaturas máximas elevadas e, por isso, foram emitidos avisos para todo o território, com exceção de Faro.

“Os avisos são todos amarelos com exceção dos distritos de Braga, Coimbra, Leiria e Santarém que são laranja. Para hoje e amanhã [quarta-feira] nas regiões do interior teremos ainda temperaturas máximas da ordem dos 35 a 40 graus. Amanhã a descida é no litoral oeste e depois na quinta-feira a descida vai estender-se às regiões do interior”, explicou.

Segundo Maria João Frada, as temperaturas vão variar entre os 28 e os 35 graus, sendo que este último será no interior do Alentejo e nordeste transmontano, e as beiras, Leiria e Coimbra vão estar abaixo dos 32 graus.

“No que diz respeito ao vento, hoje vai ser fraco do quadrante oeste. Vai sentir-se um pouco de brisa, nomeadamente em Leiria e Coimbra, mas na quarta-feira vai aumentar de intensidade e soprar moderado de nordeste com intensidade e vai entrar mais na parte no litoral oeste e também nos distritos de Braga, Porto, Coimbra Leiria e Santarém”, contou.

De acordo com Maria João Frada, com a descida das temperaturas vai entrar muita humidade e nebulosidade e na quarta-feira pode estender-se mais para o interior, o que pode favorecer o combate aos incêndios.

“Por um lado, este vento traz um ar mais fresco, por outro lado o aumento da intensidade do vento é prejudicial para os incêndios”, disse.

Assim, segundo a meteorologista do IPMA, o dia de hoje vai ser de céu pouco nublado ou limpo, aumentando de nebulosidade durante a tarde nas regiões do interior, onde há possibilidade de ocorrência de aguaceiros e trovoadas, que a ocorrer serão dispersos e muito frequentes.

“Teremos ainda já para o final do dia de hoje uma mudança. No litoral a sul do Cabo Raso e do Cabo Carvoeiro, o céu vai tornar-se muito nublado e é já um indicador de que o tempo vai mudar principalmente no litoral oeste”, disse.

A partir de quarta-feira, indicou a especialista, vai ocorrer uma descida da temperatura, que será acentuada em alguns locais.

“As descidas podem ser na ordem de 05 a 08 graus e em alguns locais podem atingir os 10/12 graus nomeadamente na região da grande Lisboa e Setúbal” e “no litoral as temperaturas vão rondar os 23 a 26 graus”, disse.

De acordo com Maria João Frada, a descida das temperaturas está associada a uma mudança na massa de ar, que tem um trajeto atual do interior do norte de África e que na quarta-feira tenderá a vir do mar e será mais fria e húmida.

Instituto do Mar e da Atmosfera
Os concelhos de Figueiró dos Vinhos e Castanheira de Pera, em Leiria, palco de um incêndio que já causou 64 mortos, estão hoje...

De acordo com informação disponibilizada na página da Internet do Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA), estes municípios fazem parte da uma lista de concelhos que apresentam durante o dia de hoje em Portugal Continental um risco ‘máximo’ de incêndio.

Em Figueiró dos Vinhos continua a lavrar o incêndio que começou às 13:43 de sábado, em Escalos Fundeiros, concelho de Pedrógão Grande, que alastrou depois aos concelhos vizinhos de Figueiró dos Vinhos e Castanheira de Pera, no distrito de Leiria, e entrou também no distrito de Castelo Branco, pelo concelho da Sertã.

O último balanço oficial dá conta de 64 mortos e 135 feridos. Há ainda dezenas de deslocados, estando por calcular o número de casas e viaturas destruídas.

Além de Pedrógão Grande, existem quatro grandes fogos a lavrar nos distritos de Leiria, Coimbra e Castelo Branco.

Segundo o IPMA, estão hoje em risco ‘máximo’ de incêndio os concelhos de Figueiró dos Vinhos, Castanheira de Pera e Alvaiázere (Leiria), Vila Velha de Ródão, Proença-a-Nova, Vila de Rei, Oleiros e Sertã (Castelo Branco), Penela, Miranda do Corvo, Lousã, Góis, Pampilhosa da Serra, Arganil (Coimbra) e Ferreira do Zêzere, Abrantes e Mação (Santarém).

O Instituto colocou também em risco ‘máximo’ de incêndio os concelhos de Marvão, Nisa, Gavião (Portalegre), Figueira de Castelo Rodrigo, Vila Nova de Foz Coa, (Guarda), Tavira, Castro Marim, Alcoutim, Loulé, Silves, Monchique e Aljezur (Faro), Odemira (Beja) e Freixo de Espada à Cinta, Torre de Moncorvo, Carrazeda de Ansiães, Vila Flor, Alfândega da Fé, Mogadouro, Macedo de Cavaleiros, Vimioso, Bragança e Vinhais (Bragança).

O IPMA colocou também em risco muito elevado e elevado de incêndio vários concelhos dos 18 distritos de Portugal continental.

O risco de incêndio determinado pelo IPMA engloba cinco níveis, que podem variar entre ‘Reduzido’ e ‘Máximo’.

O cálculo é feito com base nos valores observados às 13:00 em cada dia relativamente à temperatura do ar, humidade relativa, velocidade do vento e quantidade de precipitação nas últimas 24 horas.

O IPMA prevê para hoje no continente continuação de tempo quente com céu pouco nublado ou limpo, tornando-se geralmente muito nublado no litoral oeste a sul do cabo da Roca a partir do final do dia.

Durante a tarde, está previsto um aumento temporário de nebulosidade no interior Norte e Centro, com possibilidade de ocorrência de aguaceiros e trovoadas dispersos.

A previsão aponta ainda para vento fraco, soprando moderado de sueste no Baixo Alentejo e Algarve até meio da tarde e temporariamente forte nas serras algarvias, sendo fraco a moderado do quadrante oeste no litoral oeste durante a tarde.

O IPMA prevê ainda uma pequena descida de temperatura no litoral a sul do cabo Carvoeiro.

Quanto às temperaturas, em Lisboa vão variar entre 23 e 36, no Porto entre 17 e 32, em Leiria entre 19 e 36, em Coimbra entre 19 e 37, em Santarém entre 22 e 41, em Vila Real entre 20 e 35, em Viseu entre 20 e 34, em Bragança entre 18 e 35, na Guarda entre 21 e 31, em Castelo Branco entre 21 e 38, em Portalegre entre 24 e 37, em Évora entre 20 e 40, em Beja entre 22 e 37 e em Faro entre 22 e 29.

Especialista recomenda
O verão está a chegar e todos desejamos uns dias descansados.

O intestino está carregado de biliões micróbios, bactérias, fungos e vírus. Constituem a nossa microbiota. No entanto, estamos saudáveis porque todos estes micróbios vivem em equilíbrio entre si e com o nosso corpo.

Os alimentos também estão cheios de micróbios, diferentes dos do intestino, que vivem e crescem na nossa comida. Mas, para crescerem e se multiplicarem, os micróbios precisam de calor. Por isso preservamos os alimentos no frio. Quando chega o calor as bactérias podem multiplicar-se com facilidade nos alimentos mal conservados e podemos ingerir bactérias que rompem o equilíbrio do intestino e provocam diarreias.

No verão, vivemos fora de casa, com visitas à praia e passeios pelo campo mas isto gera contacto com agentes capazes de provocar diarreias, presentes na areia ou na terra.

Por outro lado, os alimentos são consumidos durante o dia, depois de horas de calor. Os alimentos passam de mão-em-mão através de pessoas que levam todo o dia sem lavar as mãos.

Como podemos evitar estas situações preparando os nossos passeios?

Devemos levar bebidas engarrafadas ou água da rede pública, que é de excelente qualidade. Levar fruta lavada e sanduiches feitas com alimentos que não necessitam frigorífico são boas opções, numa caixa térmica para se manter fresca.

Antes de comer devemos lavar as mãos, no local onde for possível. A pessoa que fica encarregada de distribuir a comida deve ter particular cuidado com a higiene. Devemos procurar bares e restaurantes com boa higiene. Comprar a vendedores ambulantes, apenas quando transportam os alimentos numa caixa frigorífica.

Mesmo com cuidado, uma gastroenterite é possível.

A maioria das diarreias dura poucos dias mas, enquanto não passam, podem levar à desidratação. A reposição pode ser feita com água ou chá açucarados. As farmácias têm disponíveis suplementos em pó, para misturar com água e produzir líquidos de hidratação equilibrados. Múltiplas dejecções podem irritar o ânus. A pele perianal pode ser protegida com pomadas com vitamina A e Zinco.

Para reduzir a diarreia, use uma dieta pobre em fibra e em gordura. Probióticos com efeito antidiarreico são recomendados para crianças e adultos. Estes probióticos, bactérias e fungos saudáveis, são dispensados nas farmácias sem necessidade de receita e pode pedir orientação ao farmacêutico sobre a forma de os tomar. Se conhecermos os probióticos, podemos levá-los para férias como precaução.

Se formos para uma zona que nos deixe dúvidas em relação à qualidade dos alimentos ou à pureza da água, podemos contactar previamente o médico ou farmacêutico e tomar probióticos como precaução, mas estes devem ser casos especiais.

Certos sinais de alarme, diarreia com sangue, febre elevada, desidratação não controlada, exigem que se procure ajuda médica.

Diarreias mais graves necessitam de hidratação intensa, de fármacos antidiarreicos e antibióticos.

Se durar mais de 4-5 dias é sensato obter conselho médico. Provavelmente, será apenas um caso um pouco mas longo de uma diarreia simples mas é preferível ser prudente…

Prepare as suas férias. Tenha em atenção as medidas de higiene. Se não estiver seguro da qualidade da água ou alimentos leve probióticos consigo ou tome-os preventivamente com orientações do médico ou farmacêutico. E passe um período de descanso muito tranquilo. 

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Nota: 
As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico, Enfermeiro, Farmacêutico e/ou Nutricionista.
Veterinário
Centena de animais terão morrido no incêndio que começou no sábado em Pedrógão Grande, distrito de Leiria, disse o médico...

Face aos relatos que têm chegado dos clientes que foram à procura dos seus animais e encontraram "dez ou vinte" mortos, principalmente cabras, ovelhas, vacas e porcos, Hélder Valente, médico veterinário na clínica VetFigueiró, disse acreditar que centenas de animais terão morrido durante o incêndio no interior norte do distrito de Leiria.

À clínica, já chegaram cerca de uma dezena de animais domésticos - cães e gatos - feridos pelas chamas, disse o veterinário.

A maioria dos casos são quadros respiratórios graves, desidratação, queimaduras de pele, em especial "dos membros, das patas, que em contacto com as temperaturas altas ficaram com queimaduras de elevado grau", explanou Hélder Valente.

O trabalho tem sido feito em articulação com os veterinários municipais de Figueiró dos Vinhos, Castanheira de Pera e Pedrógão Grande, que têm percorrido o território, acrescentou.

Nas redes sociais, a clínica veterinária apressou-se a mostrar a sua disponibilidade para ajudar "todos os animais que precisarem de assistência" e tem divulgado imagens de cães aparentemente perdidos dos seus donos.

A clínica lançou também um apelo para a angariação de alimentos para animais, especialmente de espécies pecuárias, "o grupo de animais mais atingido" pelo incêndio que fustigou a região.

De acordo com a VetFigueiró, necessita-se de fardos de palha e ração, bem como de alimento húmido para cães e gatos.

As entregas podem ser feitas na Santa Casa da Misericórdia de Pedrógão Grande ou nas próprias instalações da clínica veterinária.

O incêndio que começou em Pedrógão Grande provocou pelo menos 64 mortos e 135 feridos, segundo o balanço provisório mais recente, divulgado na segunda-feira.

O fogo deflagrou no sábado à tarde, em Escalos Fundeiros, concelho de Pedrógão Grande, e alastrou depois aos concelhos vizinhos de Figueiró dos Vinhos e Castanheira de Pera, no distrito de Leiria.

Desde então, as chamas chegaram ao distrito de Castelo Branco, através do concelho da Sertã, e de Coimbra, pelo município de Pampilhosa da Serra.

Governo
Mais de metade dos corpos das 64 vítimas mortais do incêndio que começou no sábado em Pedrógão Grande já foram identificados,...

"Já estão a realizar-se há várias horas as autópsias médico-legais, que vão continuar a ser feitas durante toda a noite. O processo não pára", disse fonte do Ministério da Administração Interna (MAI), não revelando o número concreto de corpos já identificados.

As autópsias médico-legais decorrem no Instituto Nacional de Medicina Legal de Coimbra, para onde foram os 64 corpos resultantes do incêndio de grandes dimensões que começou no sábado, no interior norte do distrito de Leiria.

O fogo, que deflagrou às 13:43 de sábado, em Escalos Fundeiros, concelho de Pedrógão Grande, alastrou depois aos concelhos vizinhos de Figueiró dos Vinhos e Castanheira de Pera, no distrito de Leiria, e entrou também no distrito de Castelo Branco, pelo concelho da Sertã.

O último balanço oficial dá conta de 64 mortos e 135 feridos.

Há ainda dezenas de deslocados, estando por calcular o número de casas e viaturas destruídas.

Além de Pedrógão Grande, existem quatro grandes fogos a lavrar nos distritos de Leiria, Coimbra e Castelo Branco.

Ministro dos Negócios Estrangeiros
O ministro dos Negócios Estrangeiros afirmou que o Governo decidiu reabrir o processo de candidatura nacional a sede da Agência...

“O que o Governo decidiu foi examinar também os argumentos apresentados pela cidade do Porto e, portanto, considerar também a cidade do Porto juntamente com a cidade de Lisboa como localizações possíveis para a candidatura nacional portuguesa. Esse processo far-se-á a tempo de nós apresentarmos uma única candidatura nacional até ao fim de julho, e essa candidatura será a mais forte que nós pudermos apresentar”, declarou Augusto Santos Silva, no Luxemburgo.

O ministro falava aos jornalistas à margem de um Conselho de Negócios Estrangeiros, na véspera do Conselho de Assuntos Gerais – onde Portugal estará representado pela secretária de Estado dos Assuntos Europeus, Margarida Marques – onde se vão discutir os critérios formais de apreciação das candidaturas a acolher as agências da UE atualmente com sede em Londres, uma das quais a do Medicamento (EMA, na sigla em inglês), com vista à sua adoção pelo Conselho Europeu, que se reúne na quinta e sexta-feira em Bruxelas.

Questionado sobre a reabertura do processo de candidatura portuguesa, Santos Silva apontou que “a discussão foi viva e teve dois momentos”, recordando que, “num primeiro momento, o Governo aprovou uma candidatura e constituiu uma comissão de candidatura e o parlamento endossou por unanimidade a decisão do Governo”, mas entretanto, “num segundo momento, houve a expressão de outros interesses e no próprio parlamento surgiram vozes a pedir a reabertura do processo”.

“O Governo decidiu reabrir o processo de forma a que todos os argumentos possam ser examinados e nenhuma dúvida fique sobre os méritos da candidatura a apresentar. Parece-me que é um trabalho absolutamente normal em democracia”, disse.

Questionado sobre as possibilidades de Portugal de vencer a “corrida”, o ministro disse que “o jogo vai começar”, havendo “21 ou 22 países que já manifestaram a sua intenção de apresentarem candidaturas”, pelo que a tarefa não será fácil.

“Entendemos que este é um processo muito difícil, até porque há pelo menos um critério em que Portugal não será um beneficiário, felizmente para Portugal, visto que já estão localizadas hoje em Portugal duas agências, e um dos critérios há-de ser a distribuição geográfica das agências. Mas em todos os outros critérios Portugal tem argumentos muito fortes a apresentar”, disse, acrescentando que resta esperar por outubro, pela decisão final do Conselho Europeu.

Para o próximo biénio
A Sociedade Portuguesa de Gastrenterologia elegeu o Prof. Luís Tomé para presidente da Direção do próximo biénio (2017-2019)....

Na tomada de posse, Luís Tomé fez votos para que no seu mandato a Gastroenterologia “continue forte e pujante com o propósito de facultar a melhor assistência possível a toda a comunidade”. 

O novo presidente da Sociedade Portuguesa de Gastrenterologia (SPG) realçou o ceticismo com que encara o modo como se efetua o rastreio do carcinoma colorectal no nosso País no qual se utiliza um teste para pesquisa de sangue oculto das fezes cujas características não são conhecidas dos Gastroenterologistas. Indicou estranhar que a Direção-Geral da Saúde (DGS) “seja muito parca em comentários a respeito deste assunto”. Mais tarde afirmou que ainda é um dado assente que a pesquisa de sangue oculto perde um considerável número de adenomas do cólon, sendo estes adenomas os percursores dos tumores malignos colo rectais. Realçou também, que as consequências médico-legais desta insuficiência são imprevisíveis.

Luís Tomé manifestou preocupação com a impossibilidade de conseguir garantir assistência conveniente aos portadores de doenças inflamatórias crónicas do intestino. “O Ministério da Saúde já foi avisado de que não é possível continuar a atender esses doentes apenas nos Hospitais Públicos dado o número crescente de casos diagnosticados. O atendimento num ambiente privado encontra-se bloqueado pela dispensa hospitalar exclusiva de medicamentos indispensáveis ao tratamento desses doentes”, afirmou.

Manifestou ainda muita preocupação pelas “condições absurdas com que a ACSS deseja enquadrar a actividade dos gastroenterologistas, nomeadamente na sua vertente endoscópica. A ACSS pretende que os gabinetes de endoscopia sejam equiparados a salas de operações nas suas condições de ventilação e filtração. A ACCS mantém-se igualmente fiel a um fundamentalismo higiénico completamente despropositado”. Luís Tomé acentuou ainda, que “seria interessante saber o que pensam as autoridades da transplantação de fezes que se pratica cada vez com mais frequência nos Hospitais Portugueses”.

Anemia de células falciformes
Dor severa e anemia são os sintomas mais frequentes de uma doença que afeta cerca de 4 milhões de pe

Apresentando uma evolução variável, que pode cursar com complicações agudas que afetam vários órgãos, a Drepanocitose é uma doença genética que afeta cerca de 4 milhões de pessoas em todo o mundo.

Segundo a explicação da pediatra Anabela Ferrão, esta doença “causa uma Hemoglobina anormal – Hemoglobina S – resultando daí anemia crónica e falciformação dos eritrócitos”.

“Este processo de falciformação causa a oclusão vascular, base fisiopatológica da doença”, acrescenta.

As suas manifestações podem surgir logo no primeiro ano de vida. Dor severa, anemia e infeções são as formas de apresentação mais frequente.

Manuel Pratas tinha três anos quando lhe foi diagnosticada a patologia. “O aparecimento de uma coloração meio esverdeada da esclera do olho e dores abdominais fortes” levaram-no ao médico.

“A médica que me acompanhava na altura decidiu realizar exames para poder chegar a um diagnóstico”, revela o presidente da APPDH admitindo que, na época, pouco se sabia sobre a doença.

“Até conseguirmos perceber o que era a Drepanocitose e como ela teria chegado até mim, foi um período bastante complicado...”, afirma.

“Passei a ser acompanhado no Hospital Pediátrico Dona Estefânia onde já havia conhecimento, ainda que muito reduzido, sobre estas doenças”, recorda.

Com uma evolução variável, a Drepanocitose tem como principais complicações, para além das crises dolorosas ou infeção, a síndrome torácica aguda ou acidente vascular cerebral, em resultado das sucessivas oclusões micro e macrovasculares. Por outro lado, pode dar ainda origem a problemas ósseos, pulmonares, cardíacos, pancreáticos ou hepáticos.

“Quem tem esta doença sabe que corre sempre alguns riscos, nomeadamente o do aparecimento rápido de crises de dor. Mas um doente com esta patologia tem de ter alguns cuidados a monitorizar o seu organismo”, alerta o presidente da APPDH.

De acordo com Anabela Ferrão, pediatra no Centro Hospitalar Lisboa Norte, “existem tratamentos específicos dirigidos para as complicações e tratamentos mais gerais dirigidos para a doença”, como a utilização de hidroxiureia, as transfusões sanguíneas e a transplantação de células hematopoiéticas progenitoras.

No entanto, adverte, “todas as terapêuticas têm benefícios e indicações mas não são isentas de riscos”.

A hidroxiureia, por exemplo, pode causar doenças hematológicas malignas e infertilidade. “As transfusões sanguíneas podem causar doença hepática crónica por sobrecarga de Ferro e os transplantes de medula óssea devem ser realizados em Centros de referência pela morbilidade associada”, refere a especialista que enumera os principais cuidados a ter. “O doente deve seguir com rigor o plano de vigilância determinado pelo seu médico. Existem recomendações de seguimento em consultas de especialidade, realização de exames complementares periódicos e indicações para terapêuticas que devem ser cumpridas”, aconselha.

“Ao longo da vida vamos aprendendo a conviver com a doença”

“Quando me foi diagnosticada a doença, e segundo a experiência que havia na altura, as três décadas de vida seriam um limite de tempo a que deveria estar preparado, contudo, os avanços das terapêuticas, das novas técnicas clínicas e um acompanhamento multidisciplinar mais regular mudou completamente esse panorama temporal”, recorda Manuel Pratas quanto ao seu prognóstico clínico.

Tratando-se de uma doença crónica, cujos sintomas variam de doente para doente, o dia-a-dia de quem dela padece é afetado de forma distinta.  

“Esta patologia tem uma característica que é a de ser diferente na sua manifestação de doente para doente... No meu caso, e ao longo dos anos, ela tem variado nomeadamente nos fatores que desencadeam as crises, sendo a desidratação, o esforço físico e as mudanças significativas e constantes do clima as principais causas do aparecimento das crises”, começa por explicar.

De acordo com o presidente da APPDH, o stress, os estados de ansiedade e “outros aspetos do foro psicológico” são ainda algumas das complicações de uma doença que, em Portugal, afeta cerca de 600 pessoas, de todas as idades.

“Ao longo da vida vamos sabendo e aprendendo a conviver com esta doença complicada e que causa um desgaste físico e psicológico bastante acentuado”, afirma apelando a olhar o futuro com “otimismo e esperança”.

“Como doente há mais de quatro décadas, e que já ultrapassou muitas fases na sua vida, gostaria de sublinhar que viver com esta doença não é fácil (mesmo nada!)”, no entanto, refere que a vida tem muito mais para lhes dar do que dor.

“Há alturas muito complicadas, mas estes doentes são especiais! É fundamental que o seu olhar esteja sempre na esperança de um futuro melhor e que, com mais ou menos dificuldade, conseguirão atingir os sonhos que procuram”, afirma.

APPDH a unir doentes

A Associação Portuguesa de Pais e Doentes com Hemoglobinopatias foi constituída com o objetivo de “unir as pessoas, os doentes, as famílias e com eles procurar encontrar a resolução dos problemas que os afetam diariamente”.

A troca de experiências e informação ajuda a que  “a doença seja entendida” e que cada doente não se sinta tão “só” na sua condição.

Por outro lado, esta associação “dentro dos seus parcos recursos financeiros e humanos”, tenta possibilitar aos seus doentes o acesso à cultura, ao desporto, ao trabalho e a uma escolaridade “normal”.

“Foi através da Associação que se conseguiu o despacho de isenção de pagamento dos medicamentos comparticipados ou a isenção do pagamento das taxa moderadoras” (entretanto retirada à maioria dos doentes crónicos por decisão governamental em 2012), explica o presidente da APPDH.

“Sem a existência da Associação cada doente estaria hoje a lutar sozinho com todos os seus problemas e com todo o sofrimento inerente a quem tem uma doença física muito difícil”, refere Manuel Pratas.

 

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As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico, Enfermeiro, Farmacêutico e/ou Nutricionista.
Sistema de Apoio à Investigação Científica e Tecnológica
O Instituto Politécnico da Guarda obteve um financiamento de 900 mil euros do Sistema de Apoio à Investigação Científica e...

Segundo uma nota do Instituto Politécnico da Guarda (IPG), foi obtido financiamento europeu "para o desenvolvimento de investigação e de transferência de conhecimento, suportadas em equipas multidisciplinares, cujos objetivos são valorizar e potenciar o conhecimento e a economia em áreas relevantes".

Foram aprovados projetos em áreas como atividade física dos idosos, saúde, desporto, geologia, águas termais e monitorização de árvores.

Um dos projetos, denominado "Trails4health", incide sobre "a prática desportiva saudável, criando rotas e avaliando esforços".

O IPG adianta que, no âmbito do mesmo, "serão avaliados indicadores fisiológicos (esforço cardíaco e gasto energético) e biomecânicos (impacto articular e muscular) discriminadores do esforço requerido, em função das etapas e dos utentes, de acordo com a sua idade e/ou nível de aptidão física".

Será também desenvolvido o "GMove +", um programa de intervenção "para promover a atividade física" de pessoas idosas da Guarda.

O projeto pretende contribuir "para um envelhecimento saudável e para uma vida independente mais prolongada", implementando um programa de intervenção multidisciplinar apoiado por tecnologias de informação e de comunicação.

Outra linha de investigação será desenvolvida no "Projeto geologia como base da qualidade de vida - A sustentabilidade do Lítio na povoação de Gonçalo", no concelho da Guarda.

Será efetuado um trabalho "orientado para a gestão sustentável dos recursos geológicos, em especial do minério litinífero promovendo a sua valorização e associação de novas funções e usos, entre elas o turismo", refere a fonte.

O quarto projeto liderado pelo IPG está relacionado com aplicações biomédicas e com o desenvolvimento de produtos com base em recursos naturais e endógenos.

"Diz respeito à biotecnologia associada aos recursos naturais e à valorização das águas termais, promovendo novos produtos com base nas suas propriedades, em especial os dermocosméticos", é explicado.

A monitorização da saúde das árvores por termografia por infravermelhos, "promovendo o diagnóstico para a inspeção, monitorização e deteção precoce de manifestações patológicas", enquadra o projeto "Monitorização & Manutenção Avançada de Árvores".

A última candidatura do IPG aprovada pelo Sistema de Apoio à Investigação Científica e Tecnológica (SAICT) relaciona-se com o projeto "MediElderly-Polimedicação do idoso".

Trata-se de um plano de "intervenção educativa para melhorar o uso de medicamento pelos idosos e a disponibilização de informação adequada, incidindo nos problemas relacionados com medicamentos, quer devido ao uso elevado de medicamentos quer devido ao declínio das funções cognitiva e física".

Para além da liderança destes seis projetos que têm financiamento de fundos comunitários, o IPG também assegurou a participação em mais nove que envolvem instituições de ensino congéneres.

Estudo
Três quartos da população mundial estará exposta a ondas de calor mortíferas em 2100, se as emissões de gases com efeito de...

Um estudo hoje publicado na revista científica Nature Climate Change conclui que "74% da população mundial estará exposta a ondas de calor mortíferas em 2100, se as emissões de gases com efeito de estufa continuarem a subir nas atuais taxas".

"Mesmo se as emissões descerem drasticamente, é expetável que a percentagem de população humana afetada atinja 48%", aponta também o trabalho, liderado pelo professor de Geografia do departamento de Ciências Sociais da Universidade do Havai em Manoa, Camilo Mora.

No que respeita a ondas de calor, cuja maior frequência é relacionada com as alterações climáticas, "estamos a ficar sem opções para o futuro", salienta o investigador, citado numa informação divulgada pela Universidade, defendendo que as alternativas "são agora entre o mau e o terrível".

Camilo Mora recordou que atualmente muitas pessoas em todo o mundo já estão a sofrer as consequências das ondas de calor e as previsões sugerem que a tendência irá continuar, e "poderá ser muito pior se as emissões não forem consideravelmente reduzidas".

"Cerca de 30% da população humana de todo o mundo está exposta a estas condições mortíferas em cada ano", referem os cientistas.

O corpo humano, explica o estudo, só funciona se estiver a temperaturas à volta de 37 graus. "As ondas de calor colocam um risco considerável à vida humana pois o tempo quente, agravado pela alta humidade, pode aumentar a temperatura do corpo, levando a condições que ameaçam a vida".

A equipa liderada por Camilo Mora fez um levantamento de dados existentes e encontrou 1.900 casos de locais onde as elevadas temperaturas causaram mortes desde 1980 e, analisando as condições climáticas de 783 episódios letais, em 164 cidades de 36 países, identificou um limite a partir do qual as temperaturas e o grau de humidade se tornam mortíferas.

A área do planeta em que este limite é ultrapassado em 20 ou mais dias por ano tem vindo a crescer e "estima-se que aumente mesmo com cortes nas emissões de gases com efeito de estufa", segundo o estudo.

Entre os exemplos listados pelos especialistas, está a onda de calor de 2003, na Europa, que provocou a morte de cerca de 70 mil pessoas, ou a de Moscovo em 2010, que provocou 10 mil mortes, sendo ainda referidas cidades como Nova Iorque, Washington, Los Angeles, Toronto, Londres, Tóquio, Sydney ou São Paulo que também registaram aquele fenómeno.

O trabalho também refere que o maior risco para a vida humana vindo das ondas de calor regista-se nas regiões tropicais, que são quentes e húmidas, enquanto em latitudes mais altas o risco de morte se limita ao verão.

"Ações como a retirada do Acordo de Paris (decidida pelo Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump) são um passo na direção errada que vai inevitavelmente atrasar a resolução de um problema para o qual não há simplesmente tempo a perder", alertou Camilo Mora.

Pedrógão Grande
O Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra anunciou que recebeu, entre sábado e hoje, 60 pessoas no serviço de urgência...

Em comunicado, o hospital revelou que “18 doentes encontram-se no Serviço de Cirurgia Plástica e Reconstrutiva e Queimados do Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra (CHUC)”, sete dos quais na Unidade de Queimados - cinco a serem ventilados, com prognóstico reservado - e dois em situação estável.

Os outros 11 doentes estão na Cirurgia Plástica e encontram-se estáveis.

Neste Centro Hospitalar está ainda internado um doente no Serviço de Cirurgia, quatro doentes foram transferidos para Serviços do Polo HG do CHUC e dois doentes encontram-se ainda em observações no Serviço de Urgência A, acrescentou a unidade de saúde.

O CHUC anunciou, ainda, que “deram também entrada quatro crianças no Serviço de Urgência do Hospital Pediátrico - CHUC”, uma das quais mantinha-se ventilada nos Cuidados Intensivos Pediátricos, outra está estável no Serviço de Urgência e duas tiveram alta entretanto.

No domingo, fontes hospitalar e governamental tinham informado que estavam hospitalizados 11 feridos em unidades de queimados de hospitais de Lisboa, Coimbra e Porto, em consequência do incêndio que deflagrou no sábado em Pedrógão Grande.

O ministro da Saúde, Adalberto Campos Fernandes, disse no domingo à Lusa que nas unidades de queimados de hospitais de Lisboa estavam internados dois feridos em Santa Maria e um no São José, além de outros sete no Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra (CHUC).

Um bombeiro também deu entrada, na madrugada de domingo, no Hospital da Prelada, no Porto, “com queimaduras na face e nos membros superiores e inferiores”, informou fonte oficial da unidade.

O ferido, oriundo de Castanheira de Pera, foi assistido no local e transportado para a unidade portuense devidamente estabilizado e apresentava, durante a tarde, “prognóstico reservado”.

Seis dos feridos internados no CHUC estavam em estado grave, disse o presidente da unidade hospitalar, Fernando Regateiro, durante um balanço efetuado ao final da manhã de domingo.

O incêndio que deflagrou ao início da tarde de sábado numa área florestal em Escalos Fundeiros, em Pedrógão Grande (distrito de Leiria), alastrou-se aos municípios vizinhos de Castanheira de Pera e Figueiró dos Vinhos, obrigando a evacuar povoações ou deixando-as isoladas, e provou pelo menos 62 mortos, segundo o último balanço oficial.

Relatório revela
Disparos de armas de fogo mataram ou provocaram ferimentos a pelo menos 19 crianças, diariamente, nos Estados Unidos afetando...

Os dados que foram analisados referem-se ao período entre 2002 e 2014, nos Estados Unidos, e confirmam as conclusões de outras pesquisas sobre o assunto sublinhando, de acordo com os investigadores, que a violência armada abriu uma “crise que afeta a saúde pública”.

O relatório do Centers for Disease Control and Prevention (CDC, na sigla oficial), publicado hoje na revista norte-americana Pediatrics, estuda o envolvimento de crianças e adolescentes até aos 17 anos de idade com armas de fogo e analisa as certidões de óbito e relatórios de emergência médica.

O documento concluiu que, no período estudado, registaram-se 1.300 mortes por ano e cerca de seis mil ferimentos provocados por armas de fogo em atos quase sempre intencionais.

Assim, o relatório indica que morreram duas em cada 100 mil crianças, nos Estados Unidos, sendo que a proporção é o dobro no caso das crianças afro-americanas.

Por outro lado, todos os anos, oito em cada 100 mil crianças ficaram feridas ao serem atingidas por disparos.

A maior parte das mortes em causa são homicídios e suicídios e os ferimentos ocorreram na sequência de assaltos à mão armada.

O número de suicídios com armas de fogo aumentou no período entre 2007 e 2014 (de 325 para 532).

A taxa de suicídios aumentou 60 por cento no mesmo período sendo que um terço das crianças e jovens que se mataram com armas de fogo sofriam de depressão ou experiências “de crise” incluindo problemas na escola ou o rompimento de relações sentimentais.

O estudo refere também que, no período entre 2007 e 2014, o número de homicídios diminuiu de 1.038 para 699, correspondendo a uma baixa de 36 por cento.

As mortes por acidente por armas de fogo entre crianças ocorreram durante brincadeiras e por disparos não intencionais.

No caso das mortes, cerca de 40 por cento do grupo com menos de dez anos foi atingida por disparos por acidente efetuados pela própria criança que manuseava a arma.

O estudo nota que as mortes por disparos acidentais não são devidamente notificados junto das autoridades, facto que já tinha sido noticiado pela Associated Press e pelo jornal USA Today.

Os dois órgãos de comunicação social tinham publicado dados que indicavam que, nos primeiros seis meses de 2016, houve uma média de um caso por dia de menores de dez anos atingidos acidentalmente por armas de fogo, disparadas pelas próprias ou por outras crianças ou mesmo adultos.

Os dados são superiores às estatísticas fornecidas pelas autoridades federais norte-americanas, no mesmo período de 2016.

O Congresso dos Estados Unidos tinha proibido o CDC do uso de fundos federais em campanhas de controlo de uso de armas de fogo.

A porta-voz do CDC, Courtney Lenard, disse que a diretiva do Congresso não proibia a instituição de efetuar uma pesquisa sobre saúde pública e a violência provocada por armas e que, por isso, a agência decidiu concluir o relatório.

“O relatório sobre saúde pública é fundamental para o entendimento do problema e para o desenvolvimento de soluções com caráter científico” disse a coordenadora do estudo, Katherine Fowler do CDC.

Um editorial que acompanha o estudo publicado hoje refere que o relatório é importante para os médicos que queiram abordar a problemática das armas de fogo junto dos pais das crianças e, sobretudo, com aqueles que mantêm guardam armamento em casa.

Estudo
Menos de 10 por cento dos jovens angolanos que vivem em meio rural têm conhecimento abrangente da prevenção da transmissão do...

Os dados constam do Inquérito de Indicadores Múltiplos e de Saúde (IIMS), realizado entre 2015 e 2016 pelo Instituto Nacional de Estatística (INE) de Angola e cujas conclusões foram agora reveladas, estimando que apenas 32% (média ponderada entre ambientes rural e urbano) dos jovens de 15 a 24 anos "têm conhecimento abrangente" sobre a prevenção do VIH/Sida.

Conclui ainda que o conhecimento sobre a doença e forma de transmissão "é mais baixo na área rural", que no caso das mulheres é de 9,4%, subindo para 41,5% no meio urbano.

Por conhecimento abrangente do VIH o estudo refere conhecer as formas para evitar a transmissão sexual, como "fidelidade" e "uso de preservativo", enquanto o desconhecimento aponta conceções erradas como "aparência saudável" como fator de confiança ou a transmissão através de mosquitos ou pela partilha de alimentos.

"Quanto mais baixa é a escolaridade, menor o conhecimento sobre o VIH", referem ainda as conclusões do estudo do INE.

Além disso, o IMSS refere que 1,7% das mulheres tiveram relações sexuais com dois ou mais parceiros nos últimos 12 meses, percentagem que desce para 0,7% no meio rural (2,1 no meio urbano). À mesma pergunta, cerca de 18,5% dos homens inquiridos confirmaram o mesmo, num peso semelhante entre meios urbano e rural.

Ainda assim, apenas 24,3% das mulheres com mais de um parceiro admitem usar preservativo nas relações sexuais, enquanto nos homens o uso é de 29,5% dos casos.

O levantamento realizado pelo INE conclui igualmente que 30% de mulheres e 20% de homens fizeram o teste de VIH nos últimos 12 meses e receberam os resultados.

Pedrógão Grande
Mais de uma centena de médicos voluntariou-se já para ajudar as vítimas dos incêndios na zona centro do país e também os...

O bastonário da Ordem dos Médicos (OM) lançou no domingo um apelo aos profissionais e disse hoje que mais de cem clínicos se ofereceram para ajudar, além dos que estão no terreno a trabalhar.

Miguel Guimarães vai hoje, ao início da tarde, às áreas mais afetadas pelos incêndios, mostrar apoio aos profissionais de saúde e populações, bem como contactar com as autoridades que estão no terreno.

“Temos de salvar vidas, apoiar as famílias e os traumatizados e conseguir resolver os casos das pessoas que morreram”, disse Miguel Guimarães à Lusa, lembrando que estão disponíveis para contribuir a ajudar mais rapidamente na identificação dos corpos.

“É um momento especial em que o país tem de mostrar uma grande solidariedade. É uma verdadeira catástrofe de graves dimensões com perda de vidas e consequências psicológicas para as famílias”, comentou.

O bastonário disse, ainda, que os médicos militares estão disponíveis para ajudar e acreditam que podem dar um “contributo válido”, uma vez que têm formação específica neste tipo de cenários.

“Eu sou médico e se for preciso arregaço as mangas e vou lá trabalhar”, afirmou.

O fogo, que deflagrou na tarde de sábado, em Escalos Fundeiros, concelho de Pedrógão Grande, alastrou depois aos concelhos vizinhos de Figueiró dos Vinhos e Castanheira de Pera, no distrito de Leiria, e entrou também no distrito de Castelo Branco, pelo concelho da Sertã.

O último balanço dá conta de 62 mortos civis e 62 feridos, dois deles em estado grave. Entre os operacionais, registam-se dez feridos, quatro em estado grave. Há ainda dezenas de deslocados, estando por calcular o número de casas e viaturas destruídas.

O Governo decretou três dias de luto nacional, até terça-feira.

Oncologia
O Instituto Português de Oncologia do Porto anunciou hoje que já disponibiliza a pesquisa de mutações tumorais através de uma...

“Trata-se de mais um passo na medicina personalizada que permitirá escolher o melhor tratamento nos doentes com cancro colorretal avançado de uma forma mais rápida, menos invasiva e muito sensível”, sublinha o Instituto Português de Oncologia do Porto (IPO-Porto).

A instituição hospitalar esclarece que, “por exemplo, se o doente tiver sido inicialmente operado noutra instituição, ou apresente um diagnóstico de doença avançada, não é necessário recorrer a amostras do tumor”.

“Cerca de 55% dos doentes com cancro colorretal metastático têm mutação nos genes KRAS ou NRAS e respondem de forma distinta aos tratamentos existentes, nomeadamente à terapia com anticorpos monoclonais que atacam especificamente o recetor do fator de crescimento epidérmico (EGFR). Deste modo, torna-se importante utilizar tecnologias de grande sensibilidade para detetar estas mutações”, explica.

Este novo teste pode também ser usado para monitorizar a resposta do tumor ao tratamento.

“Com efeito, os tumores podem mudar com o tempo e com o tratamento prescrito, pelo que a possibilidade de realizar esta análise em amostras de sangue possibilita fazer uma avaliação ao longo do tempo, quer da resposta, quer do mecanismo de uma eventual resistência ao tratamento”, sustenta o IPO.

Acrescenta que “este novo teste poderá desde já ser utilizado em doentes na decisão clínica, de usar ou não terapia anti-EGFR, uma vez que foi aprovada como teste de diagnóstico (marcação CE-IVD)” e o Serviço de Genética do IPO Porto foi certificado para realizar esta análise.

Ainda segundo o instituto, “este novo equipamento poderá ser usado em investigação de novas aplicações clínicas, nomeadamente para outros tipos de cancro”.

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