Estudo
Um estudo realizado com crianças carenciadas no Equador verificou que as que consumiram ovos registaram uma redução...

Os ovos afetam significativamente o crescimento das crianças e ajudam a reduzir a atrofia em 47% e a reduzir o baixo peso em 74%, revela um novo estudo realizado pela Escola de Brown da Universidade de Washington, EUA.

O efeito observado pela ingestão de ovos foi muito maior do que os já demonstrados em estudos anteriores, revela Lora Iannoti, especialista em nutrição infantil e autora principal da investigação.

O estudo foi realizado junto de bebés carenciados, de 6-9 meses, no Equador. Estes receberam um ovo por dia durante seis meses. O estudo contou com um grupo controle que não recebeu ovos.

Os resultados do estudo mostraram que os ovos aumentam o percentil para a altura e para o peso da idade. As crianças que receberam ovos viram a atrofia reduzida em 47% e o baixo peso reduzido em 74%.

Estas crianças apresentaram uma maior ingestão dietética de ovos e um menor consumo de alimentos açucarados em comparação com o grupo de controlo.

«Os ovos são normalmente baratos e facilmente acessíveis. São também uma boa fonte de nutrientes para o crescimento e desenvolvimento das crianças pequenas e têm potencial para contribuírem para a redução do deficit de crescimento em todo o mundo», explica a especialista.

Os ovos são um alimento completo, embalado de forma segura e indiscutivelmente mais acessível em populações pobres em recursos do que alimentos complementares, como os fortificados.

Campanha Alerta Doença Venosa
No dia 15 de junho, caminhe pela saúde das suas pernas na “Caminhada Contra o Sedentarismo”. A corrida organizada pela...

A iniciativa da SPACV pretende promover a prática de exercício físico junto da população, através de um percurso circular de 5 km, que começa e termina no Complexo Desportivo de Évora. As inscrições podem ser feitas através da plataforma da Câmara Municipal de Évora e no próprio dia, no local da caminhada.

A “Caminhada Contra o Sedentarismo” tem lugar durante o XVII Congresso da SPACV e está integrada no âmbito da Campanha Alerta Doença Venosa, que pretende sensibilizar a população para o elevado impacto que a Doença Venosa Crónica tem no dia-a-dia dos doentes. Trata-se de uma patologia crónica e evolutiva, frequentemente subestimada e subvalorizada. Estima-se que, em Portugal, 2 milhões de mulheres com mais de 30 anos sofram de Doença Venosa e a falta de exercício físico e o sedentarismo são duas das causas desta patologia.

Tratamentos
Um novo tratamento para o cancro do pâncreas, que potencialmente pode dar aos pacientes mais tempo de vida e ser uma...

Neste trabalho, a equipa demonstrou a possibilidade de utilizar exossomas (nanovesículas produzidas por todas as células humanas) como um veículo para "entregar" no pâncreas uma terapia que inibe a proteína KRAS, "sempre ativada" em pacientes com este tipo de cancro, disse à Lusa a investigadora Sónia Melo, do Instituto de Investigação e Inovação em Saúde da Universidade do Porto (i3S).

De acordo com a especialista, cerca de 70% dos pacientes com cancro no pâncreas têm mutação no gene KRAS, que é "muito difícil de desligar", não por falta de ferramentas para o fazer mas devido à "localização anatómica" deste órgão, "não sendo fácil encontrar uma terapia que chegue efetivamente ao local".

Estes exossomas modificados, que carregam a terapia no seu interior, contêm à superfície uma proteína que consegue torná-los "invisíveis" ao sistema imunitário, não sendo assim "destruídos" pelo mesmo.

Sónia Melo indicou que, contrariamente ao que se pensa, o cancro do pâncreas "é tão agressivo como qualquer outro", diferenciando-se dos restantes apenas por ser "silencioso", muitas das vezes só existindo sintomas (dores abdominais) quando a lesão já é "bastante grande", sendo estes são pouco específicos.

"Em mais de 80% dos casos, quando os pacientes chegam à clínica, já têm metástases noutros órgãos, nomeadamente no fígado, na cavidade peritoneal e, muitas vezes, nos pulmões", referiu.

Devido à falta de sintomas, quando descoberto, "a esperança média de vida dos pacientes é de seis meses", mas isso acontece "única e exclusivamente" porque o diagnóstico é tardio, enquanto na maior parte dos outros cancros existem sintomas ou exposições externas que os denuncia e leva a um diagnóstico mais precoce, explicou.

Contudo, quando detetado cedo, "é um tipo de cancro muito fácil de curar", visto tratar-se de um órgão "fácil de remover", havendo ainda a possibilidade de ser realizada uma laparoscopia (um tipo de cirurgia não invasiva) para retirar a parte afetada do órgão, indicou Sónia Melo.

Embora já existam, hoje em dia, terapias dirigidas para a maior parte dos cancros, no caso do pâncreas só há tratamentos genéricos, como a quimioterapia, "que matam não são só as [células] cancerígenas, mas todas aquelas que estejam em divisão", como as do sistema imunitário e as que fazem crescer o cabelo e as unhas.

Para Sónia Melo, desde que surgiram as terapias direcionadas, houve "um decréscimo na mortalidade de quase todos os tipos de cancro", facto que não verifica no pâncreas, podendo este estudo trazer "uma nova esperança" para estes casos.

O método de tratamento desenvolvido pela equipa foi testado primeiramente em ratos, estando neste momento a ser utilizado em macacos para, até ao final do ano, passarem aos ensaios clínicos de fase I em pacientes com cancro do pâncreas.

Segundo a cientista, o i3S está a colaborar ainda num estudo com o IPO, do Porto para encontrar, também através da utilização de exossomas, um tratamento mais dirigido para o carcinoma renal, cuja mortalidade é "também muito elevada" e para o qual "não há uma terapia com uma vantagem muita clara para os pacientes".

Esta investigação, que iniciou em 2013 e na qual participam, para além das investigadoras do i3S Sónia Melo e Carolina Ruivo, sete profissionais do 'MD Anderson Cancer Center', da Universidade 

Pesquisa
Investigadores da Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro (UTAD) estão a estudar o aproveitamento do engaço da uva, um...

A equipa do Centro de Investigação e de Tecnologias Agroambientais e Biológicas (CITAB), da UTAD, começou a estudar formas de valorização do engaço em 2014.

Ana Barros, diretora do CITAB, disse hoje à agência Lusa que “o engaço é, sem dúvida alguma, uma oportunidade de negócio” para o Douro.

A responsável explicou que este subproduto representa 25% dos resíduos orgânicos da indústria vinícola e estava pouco estudado e caracterizado comparativamente com outros subprodutos como as películas, grainhas, borras ou bagaços.

Segundo a responsável, em 2014 só havia, a nível mundial, 59 artigos publicados sobre o engaço. Desde então a equipa do CITAB já publicou 11.

Após cada vindima, verifica-se um excedente deste produto que “não é tóxico, não é prejudicial, mas que possui um elevado teor de matéria orgânica, o que significa que poderá representar um potencial problema ao nível ambiental”.

Atualmente, os produtores de vinho optam por depositar em aterros, utilizar como fertilizante ou para servir de alimentação animal, embora possa provocar problemas de digestibilidade.

Ana Barros referiu que os estudos de potencialidade do engaço foram sempre direcionados para uma aplicabilidade na indústria e explicou que os investigadores centraram o seu trabalho em sete castas existentes na Região Demarcada do Douro.

Do trabalho realizado é já possível concluir que este subproduto possui características que “ajudam na atividade antibacteriana, anti-inflamatória e antimicrobiana”.

“Conseguimos verificar que, de facto, as potencialidades deste subproduto são enormes (…) e isso leva-nos a crer que, rapidamente, vamos conseguir ter resultados para podermos aplicar esta matriz quer na indústria cosmética, quer farmacêutica quer alimentar”, salientou.

A investigadora destacou que o engaço tem uma “atividade antioxidante extremamente elevada” e concretizou que o objetivo é, por exemplo, desenvolver um creme antirrugas.

“Que é aquele que eu acredito que vai ser a grande potencialidade desde subproduto”, sustentou.

Para o efeito, já foram realizados contactos com uma empresa da região e está a ser preparada uma candidatura a fundos comunitários, até porque, segundo a responsável, os testes de cosmética, a nível de segurança e eficácia, “são extremamente dispendiosos”.

A parte farmacêutica poderá ser a que demorará mais tempo em estudo. No entanto, segundo Ana Barros, a investigação já feita nesta área “leva a crer que a potencialidade de atividade antibacteriana é elevadíssima”.

A responsável explicou que foram testadas bactérias isoladas, do foro gastrointestinal, de pacientes do Centro Hospitalar de Trás-os-Montes e Alto Douro (UTAD), com extratos de engaço e verificou-se que “há castas que conseguem ter uma inibição superior aos próprios antibióticos em termos de crescimento microbiano”.

Foi também já produzido um licor de engaço, um trabalho que vai ser intensificado na próxima vindima e que, segundo a investigadora, se verificou possuir “características sensoriais e visuais, ao fim de 90 dias de maceração, idênticas ao vinho do Porto envelhecido”.

Como se trata de um produto sazonal, Ana Barros referiu que está a ser analisado o que pode acontecer ao engaço ao longo do armazenamento.

“Temos estudos de três meses em que a composição destes compostos se mantém, não é alterada. Isto é extremamente importante também”, concluiu.

Stock em baixo
Dificuldades em aviar medicamentos tornaram-se um problema mais comum nos últimos anos. A diabetes é uma das doenças onde se...

Ir à farmácia e não conseguir aviar à primeira todos os medicamentos. O cenário tornou-se mais comum nos últimos anos e um estudo divulgado em 2016 apurou que mais de metade dos utentes já tinha sido alguma vez afectado pela indisponibilidade da medicação, tendo de regressar mais tarde à farmácia ou procurar outra porta. Apesar de o Infarmed ter aumentado o controlo das ruturas de stock e da exportação de medicamentos, o problema continua a sentir-se. A medicação para a diabetes, doença que afeta um milhão de portugueses, está entre o lote de produtos que obrigam as farmácias a fazer ginástica para responder aos pedidos.

Nesta última semana havia pelo menos três insulinas indisponíveis nos maiores distribuidores. Em caso de necessidade urgente, as farmácias têm a opção de ligar diretamente para os laboratórios. Em falta estavam também antidiabéticos das últimas gerações, que têm sido associados a menores complicações da doença – apesar de os diagnósticos terem aumentado no país, os internamentos  associados a descompensação têm diminuído. Entre estes produtos há dois que têm uma particularidade: além de serem usados no tratamento de diabetes, também são prescritos pelos médicos para emagrecimento.

Fontes do setor ouvidas pelo SOL admitem, ainda assim, que a exportação paralela de medicamentos continua a ser  dos principais fatores a contribuir para algum desabastecimento do circuito de medicamentos: como alguns produtos são mais baratos em Portugal, tende a haver um desvio de parte para comercialização no estrangeiro, onde obtêm melhores margens. E para minorar os danos de ver diminuir o encaixe com o produto lá fora, as multinacionais limitam as quantidades que enviam para os grossistas, o chamado ‘rateio’  de produtos.

Segundo o SOL apurou, as insulinas  glargina, detemir e humana  (nomes comerciais Lantus, Levemir e Humulin), usadas tanto por doentes com diabetes do tipo 1 como do tipo 2, estão com os stocks em baixo ou indisponíveis nos armazenistas, não havendo porém registo de rutura de stock nos laboratórios nem nota de doentes afetados.

É também este o cenário para os antidiabéticos dapagliflozina  e liraglutido, sendo que é nestes casos que a dupla procura (diabetes e perda de peso) poderá também estar a contribuir para a escassez de produto nos armazéns. No caso do liraglutido (nome comercial Victoza), desde 2015 que está autorizada no mercado uma apresentação destinada a ser usada como complemento de uma dieta reduzida em calorias, em situações de excesso de peso e obesidade, e o produto já está disponível em Portugal, só que não  é comparticipado pelo Estado e aparece no site do Infarmed como tendo um PVP de 257,23 euros. A apresentação indicada para a diabetes sai mais em conta: tem comparticipação de 90%, o que a um custo de 105,65 euros a embalagem, fica a 10 euros para os doentes.

Luís Cunha, diretor técnico da Farmácia Duque de Ávila, em Lisboa, disse ao SOL ter todas as insulinas em stock, mas admite que a interrupção na disponibilidade neste tipo de produtos é frequente. A estratégia para manter stocks acaba por envolver várias vertentes, explica. «Atualmente trabalhamos em rede, num grupo de farmácias, o que torna mais fácil gerir quando existe alguma falta de medicamento num lado mas ainda está disponível noutro».

A utilização de ‘vias verdes’ abertas junto dos laboratórios, que decorrem do historial da farmácia e da confiança entre as partes, é outra forma de gerir o desabastecimento do circuito de medicamentos. «Uma das situações de que nos orgulhamos é de ter conseguido resolver um problema que tínhamos em relação a um medicamento para o sistema nervoso central que costumava faltar, o aripiprazol. Acabámos por criar uma linha SOS com o laboratório para dar resposta aos pedidos». Mas as negociações acabam por ser feitas farmácia a farmácia ou grupo a grupo, o que pode levar a assimetrias na resposta aos doentes. «Penso que este é o caminho mas a iniciativa de controlo da quota disponível para Portugal devia partir das autoridades».

José Manuel Boavida, presidente da Associação Protectora dos Diabéticos de Portugal, disse ao SOL que não tem havido mais queixas da parte dos doentes relativamente a falhas da medicação e não tinha conhecimento de falhas nas insulinas na distribuição. O especialista explica que, no caso da farmácia da APDP, que tem todas as insulinas disponíveis, a relação é feita diretamente com os laboratórios. O responsável defende que as dificuldades finaceiras das farmácias nos últimos anos, que contribuíram para stocks menores do que no passado, é um factor a ter em conta neste tipo de perturbações, mas aponta o impacto da exportação paralela no circuito dos medicamentos como um dos principais contributos para o desabastecimento de mercado que de vez em quanto surge, salientando não ter sinais que neste momento haja doentes a ser afectados. «A exportação paralela por parte dos distribuidores e de algumas farmácias leva a que as quotas sejam limitadas pelas casas mãe e o fornecimento seja feito a conta-gotas», diz Boavida. «A solução seria uniformizar os preços dos medicamentos a nível da União Europeia. Na Alemanha, os preços de alguns produtos chegam a ser o dobro de Portugal, nos EUA são quatro ou cinco vezes mais.» Em caso de falha no avio de medicação nas farmácias, a APDP recomenda aos doentes que recorram à associação.

Combate à exportação paralela

Desde 2014 que os distribuidores estão obrigados a notificar ao Infarmed vendas de medicamentos para o estrangeiro que possam comprometer as quantidades e variedade disponível a nível nacional. A lista de produtos sujeitos a esta regra foi atualizada pela última vez em abril do ano passado. Inclui quatro insulinas, entre elas a detemir, que esta semana estava com os stocks em baixo nos armazéns. Os restantes produtos que o SOL apurou estarem com falhas não constam da lista.

Estudo
A garantia é dada por um estudo israelita e acaba de ser corroborada por especialistas do Departamento de Agricultura dos EUA....

Muitas pessoas reduzem o consumo de leito e derivados quando iniciam uma dieta de emagrecimento, uma opção que segundo uma nova investigação pode não ser a mais correta. De acordo com um estudo israelita, «um maior aporte de cálcio provoca uma perda de peso mais acentuada». Os investigadores descobriram que as pessoas que ingerem mais laticínios por dia perdem mais peso quando comparadas com as que ingerem menos.

Os indivíduos que consumiram mais cálcio e registaram um consumo médio de leite e derivados equivalente a 580 miligramas de cálcio perderam mais seis quilos do que os que se ficaram por uma média de 150 miligramas de cálcio. Nas últimas semanas, especialistas do Departamento de Agricultura dos EUA emitiram também um relatório que defende a ingestão de laticínios por pessoas que pretendam perder peso.

«O leite é uma grande fonte de proteínas e de outros nutrientes necessários à nossa saúde, como é o caso do cálcio, indispensável aos ossos. Muitas vezes, vem reforçado com vitamina D, essencial à sua absorção», sublinham os especialistas, que alertam, contudo, para a necessidade de não exagerar. «As versões mais gordas são das primeiras coisas a abolir numa dieta», defendem.

«Se usa leite gordo e natas, deve deixar de o fazer, nem que seja de uma forma gradual. Em relação ao queijo, a mesma coisa», aconselham os especialistas norte-americanos. «Se não consegue prescindir dos queijos, opte por variedades mais light, como é o caso do queijo feta, de alguns queijos de cabra e do queijo ricota ou ainda do chedar light. A ideia é continuar a ingerir laticínios mas cortar na gordura», sublinham.

Raios UV
As regiões de Vila Real, Bragança e Guarda apresentam hoje um risco ‘extremo’ de exposição à radiação ultravioleta (UV),...

De acordo com o instituto, as regiões de Vila Real, Bragança e Guarda estão hoje com níveis ‘extremos’, por isso, "recomenda à população que evite o mais possível a exposição ao sol".

As regiões de Beja, Viana do Castelo, Braga, Castelo Branco, Coimbra, Évora, Faro, Penhas Douradas, Leiria, Lisboa, Portalegre, Santarém, Setúbal, Sines, Viseu, Aveiro, Porto, Funchal e Porto Santo (Madeira), Ponta Delgada (ilha de São Miguel), Angra do Heroísmo (Terceira) e Horta (Faial) e Santa Cruz das Flores (ilha das Flores) estão hoje em risco ‘muito elevado’ de exposição à radiação UV.

Para as regiões com risco 'muito elevado' e 'elevado', o instituto recomenda o uso de óculos de sol com filtro UV, chapéu, ‘t-shirt’, guarda-sol e protetor solar, além de desaconselhar a exposição das crianças ao sol.

Os índices UV variam entre menor do que 2, em que o UV é 'Baixo', 3 a 5 ('moderado'), 6 a 7 ('elevado'), 8 a 10 ('muito elevado') e superior a 11 ('extremo').

Temperaturas altas
Nove distritos de Portugal continental estão hoje sob ‘aviso amarelo’ devido à previsão de tempo quente, com persistência dos...

De acordo com o Instituto, os distritos de Braga, Vila Real, Bragança, Guarda, Castelo Branco, Portalegre, Évora, Beja e Setúbal estão sob ‘aviso amarelo’ devido ao tempo quente desde as 11:43 de domingo e até às 22:00 de terça-feira.

O ‘aviso amarelo’ é emitido sempre que há uma situação de risco para determinadas atividades dependentes da situação meteorológica.

O IPMA prevê para hoje no continente céu pouco nublado ou limpo, apresentando-se geralmente muito nublado e com neblina ou nevoeiro no litoral Centro até ao início da manhã.

Durante a tarde, está previsto um aumento de nebulosidade nas regiões do interior Norte e Centro, e Alto Alentejo, onde há possibilidade de ocorrência de aguaceiros e trovoada.

A previsão aponta também para vento fraco, soprando moderado de nordeste nas terras altas até ao início da manhã, de noroeste no litoral oeste e de sueste na costa Sul do Algarve, em especial durante a tarde.

O IPMA prevê ainda uma pequena subida da temperatura mínima nas regiões do interior e subida da máxima.

No que diz respeito às temperaturas, em Lisboa vão oscilar entre 18 e 34 graus celsius, no Porto entre 15 e 28, em Vila Real entre 18 e 35, em Viseu entre 17 e 35, em Bragança entre 17 e 36, na Guarda entre 17 e 33, em Castelo Branco entre 22 e 38, em Coimbra entre 14 e 33, em Santarém entre 16 e 36, em Portalegre entre 22 e 38, em Évora entre 16 e 39, em Beja entre 19 e 40, em Faro entre 21 e 32 e em Setúbal entre 16 e 38.

Transferência EMA
A Associação Portuguesa da Indústria Farmacêutica, Apifarma, apelou hoje ao apoio dos esforços do Governo para trazer para...

A Apifarma “apela a todos as instituições nacionais para que apoiem e reforcem os esforços do Governo português” na candidatura para a transferência da sede da EMA “para Portugal e para Lisboa”, diz a entidade em comunicado hoje divulgado.

Só a união de esforços em torno de uma candidatura forte permitirá a Portugal ter sucesso, diz a Apifarma, acrescentando: “o setor económico da saúde e a inovação ganhariam muito com a vitória da nossa candidatura”.

Portugal decidiu em abril candidatar-se a receber a EMA, atualmente instalada no Reino Unido.

Em entrevista à Lusa, o ministro da Saúde, Adalberto Campos Fernandes, disse que Portugal é considerado um dos cinco candidatos mais fortes para receber a Agência.

O Governo considera Lisboa a cidade apropriada para acolher a sede da EMA, algo que tem sido criticado por entidades da zona norte do país, como a Área Metropolitana do Porto, a Câmara e a Santa Casa da Misericórdia do Porto ou a Secção Regional do Norte da Ordem dos Médicos.

Nova unidade de Saúde
O ministério da Saúde esclareceu que a gestão clínica do futuro Hospital Oriental de Lisboa será exclusivamente pública,...

O futuro Hospital Oriental de Lisboa, que deverá abrir as portas até 2024, será construído em Parceria Público-Privada e manterá um polo no Hospital de São José, estando por definir o destino do edifício da Maternidade Alfredo da Costa (MAC).

Em entrevista à agência Lusa, o ministro da Saúde revelou que o concurso público internacional para este hospital será lançado no segundo semestre deste ano e que a sua construção será assegurada por um privado, no âmbito de uma Parceria Público-Privada (PPP).

A nova unidade deverá englobar cinco hospitais: São José, Curry Cabral, Capuchos, Dona Estefânia e MAC.

Contudo, Adalberto Campos Fernandes revelou que não serão desativadas totalmente as áreas relacionadas com a saúde.

“Uma parte do São José ficará como hospital de proximidade, para servir aquela população mais idosa e que beneficiará muito de estar nos bairros antigos à volta” desta unidade de saúde.

Em relação ao Hospital Dona Estefânia, é ideia deste Governo “consagrar aquele espaço, em parceria com a Câmara Municipal de Lisboa (CML), a uma fruição de funções relacionadas com a criança e a adolescência”.

Para o edifício da MAC, que continuará a manter a sua identidade e marca e passará a integrar uma grande unidade materno-infantil no novo Hospital Oriental de Lisboa, ainda não existem planos.

Os edifícios onde funcionam o Curry Cabral e os Capuchos terão “destinos independentes da saúde”.

O novo hospital terá mais de 800 camas e será um hospital geral e polivalente.

Segundo o ministro, o programa funcional foi revisto e o modelo de caderno de encargos está praticamente finalizado.

No conjunto, o futuro Hospital Oriental de Lisboa terá um custo de 500 milhões de euros.

Será um financiamento de médio-prazo, que poderá envolver o Banco Europeu de Investimento, e a PPP para o financiamento e construção deverá ter uma maturidade de 30 anos.

EMA
A Ordem dos Médicos do Norte defendeu hoje que o Porto reúne todas as condições para acolher a Agência Europeia do Medicamento,...

“Neste momento, o Norte reúne todas as condições que Lisboa tem, acrescidas do facto de as principais faculdades de medicina estarem no Norte, bem como a principal faculdade de farmácia, as principais indústrias farmacêuticas portuguesas e os principais centros de investigação clínica”, disse à agência Lusa o presidente do Conselho Regional Norte da Ordem dos Médicos, António Araújo.

O responsável frisou que trazer a sede daquele organismo para Portugal é o principal desígnio, mas que o Porto tem infraestruturas, neste momento, que “chegam e sobram” para acolher a Agência Europeia.

“Não vemos nenhuma justificação para que se esteja a defender, mais uma vez, a centralidade de Lisboa, até porque Lisboa já é sede de duas agências europeias”, afirmou.

Segundo o mesmo responsável, “não se justifica” defender Lisboa apenas pelas condições hoteleiras ou de espaço, porque o Porto “preenche todos esses requisitos”.

Portugal é considerado um dos cinco candidatos mais fortes para receber a Agência Europeia do Medicamento e a candidatura está a ser tratada como um objetivo nacional, segundo o ministro da Saúde.

Adalberto Campos Fernandes enfatizou, em entrevista à Lusa, que Portugal tem de ter “uma candidatura ganhadora”, esperando que os portugueses se “unam em torno de um objetivo nacional”.

“É um objetivo importante porque se trata de uma Agência relevante (…). Atrairá para Portugal uma grande atenção, numa área que mobiliza muitos recursos no mundo. O setor farmacêutico, com medicamentos e dispositivos, é provavelmente, a par da indústria petrolífera e do armamento, do mais pujante em termos internacionais. Do ponto de vista económico, atrairíamos centenas, milhares de eventos, de reuniões, de interações”, afirmou o ministro.

Campos Fernandes frisou que a candidatura é “de Portugal”, tendo a escolha de Lisboa surgido por “requisitos específicos” que fazem a candidatura mais forte.

Uma das razões teve a ver com o facto de a agência portuguesa do medicamento – o Infarmed – estar sediado na capital.

Há cerca de mais duas dezenas de interessados em receber a Agência Europeia do Medicamento, que vai abandonar o Reino Unido na sequência do “Brexit”.

Inspeção
A Autoridade de Segurança Alimentar e Económica apreendeu, em Lamego, 38 toneladas de carne, suspendeu a atividade do...

"Foram apreendidas 35 toneladas de carne, por falta de licenciamento, ausência de Número de Controlo Veterinário (NCV) e de número de operador e recetor, e ainda três toneladas de carne imprópria para consumo e com falta de rastreabilidade", representando um valor de mais de 61 mil euros, é referido num comunicado da Autoridade de Segurança Alimentar e Económica (ASAE).

Este foi o resultado de uma ação de fiscalização realizada esta semana, após a investigação num armazém de produtos alimentares congelados e refrigerados, no concelho de Lamego.

A atividade do estabelecimento, aponta a ASAE, "foi suspensa e foi detido um responsável da firma pelo crime de comercialização de produtos anormais avariados".

Os técnicos da Autoridade verificaram que caixas de alguns produtos tinham rótulos com data de validade ultrapassada e uma segunda etiquetagem com nova data de congelação e de validade para "assim poderem ser novamente colocados no mercado".

Doença contagiosa
Um homem que deu entrada na Cardiologia do Hospital de Viseu foi diagnosticado com sarna, uma doença de pele contagiosa, que...

De acordo com o presidente do Centro Hospitalar Tondela Viseu, Cílio Correia, o doente - proveniente de um lar de idosos - está internado e em tratamento desde quarta-feira.

"O diagnóstico foi feito na sequência de um desequilíbrio da patologia cardíaca que o doente possui. No contexto de um exame clínico, os enfermeiros verificavam que o doente apresentava lesões, que depois foram confirmadas pelo dermatologista como sendo escabiose, sendo logo colocado num quarto de quarentena para fazer tratamento", explicou.

Sobre os cerca de 20 profissionais de saúde envolvidos neste episódio, o presidente do Centro Hospitalar Tondela Viseu informou que "não têm escabiose" e estão "a trabalhar normalmente", tendo feito o tratamento de profilaxia para a doença, que se transmite em contexto de contacto físico e pode vir a desenvolver-se em três a seis semanas.

"Contactei a Autoridade de Saúde, no sentido de ir ao lar respetivo de onde este doente veio, para se informar sobre os outros utentes", acrescentou.

Também em maio foram diagnosticados três doentes com sarna no hospital de Viseu, o que levou a que fosse feito tratamento de profilaxia a perto de uma centena de pessoas.

"O primeiro, que foi o vetor, foi diagnosticado a 19 de maio, tendo surgido posteriormente um outro doente que estava confinado ao quarto onde estava o primeiro doente. E agora surgiu um terceiro doente que estava na enfermaria da ortopedia A, no serviço de Medicina Física e Reabilitação, dado que é um internamento comum", explicou.

Na altura, Cílio Correia referiu que foi chamada a comissão de controle de infeção e "feita a profilaxia no conjunto dos profissionais identificados que tiveram contacto e exposição não controlada com estes doentes".

"Foi feita a profilaxia em 54 enfermeiros, 22 assistentes operacionais e nos 22 doentes" da ortopedia A, disse.

Segundo Cílio Correia, o Hospital de Viseu "é uma porta aberta", podendo vir a aparecer novos casos de doentes com sarna que se dirijam aquela unidade de saúde.

Conheça a relação
Estima-se que cerca de 7,1% da população mundial sofra de fobia social.

Os jovens que sofrem de fobia social têm maior dificuldade em superar as provas orais na época de exames escolares. Muitos preferem faltar aos exames orais ou desistir para não serem confrontados com o medo de falar em público, de serem avaliados negativamente ou de se sentirem humilhados. A fobia social é muito frequente em idade escolar, no entanto continua a ser desvalorizada, comprometendo o diagnóstico precoce.

Os sintomas mais frequentes da fobia social são o medo persistente, intenso e extremo, a necessidade irracional de fuga, em situações que envolvam uma interação com outras pessoas. Podem surgir também, acompanhados destes sintomas: palpitações, tremores, transpiração excessiva, falta de ar, tensão muscular, boca seca, gaguez, náuseas, dor de cabeça, urgência urinária, rubor facial ou rosto avermelhado.

A fobia social pode ser entendida como uma forma extrema de ansiedade na qual o medo da interação social é tão forte que interfere na capacidade de agir, de falar, de pensar, afetando a qualidade de vida diariamente. Estima-se que cerca de 7,1 por cento da população mundial sofre deste tipo de fobia.

As principais causas para esta doença estão relacionadas com um conjunto de fatores interligados entre o ambiente externo, a origem genética e as experiências complexas de vida, como situações de bullying, rejeição ou conflitos familiares.

As pessoas com fobia social têm também maior propensão a desenvolver depressão ou abuso de substâncias nocivas; evitam, com frequência, as relações interpessoais e procuram o isolamento. Estudos recentes revelam que os jovens com este tipo de fobia têm maior probabilidade de chumbar o ano letivo ou abandonar a escola antes da licenciatura.

Geralmente, a fobia social manifesta-se logo na infância. Os pais devem estar atentos quando as crianças demonstram preocupação em excesso em ir para a escola ou sentem ansiedade exagerada na véspera dos exames escolares.

A deteção atempada e o diagnóstico desta fobia pode ajudar as crianças e jovens a enfrentar o problema e continuar com sucesso os seus estudos. Quando não tratada, esta fobia pode limitar gravemente a autonomia da pessoa. O tratamento deste tipo de fobia envolve uma abordagem cognitivo-comportamental, com acompanhamento psicológico e psiquiátrico.

A Associação Cérebro & Mente tem como principal objetivo promover a saúde mental na população. Para mais informações consulte: http://cerebroemente.pt/

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Nota: 
As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico, Enfermeiro, Farmacêutico e/ou Nutricionista.
Em 2018/2019
Médicos e enfermeiros dos centros de saúde vão ter telemóveis de serviço a partir de 2018/2019, o que pode facilitar contactos...

O Ministério da Saúde vai lançar um concurso público internacional para reformular as redes informáticas e vai integrar neste âmbito telefones e telemóveis, disse o presidente dos Serviços Partilhados do Ministério (SPMS).

O Serviço Nacional de Saúde tem uma rede informática própria, que liga hospitais e centros de saúde, e que tem uma capacidade e largura de banda que começa a ser necessário aumentar. Além disso, o concurso do atual operador chega ao fim dentro de um ano, havendo necessidade de se lançar outro.

Segundo explicou o presidente dos SPMS, este contrato vai aproveitar para integrar a rede de telefone.

“Utiliza-se este contrato para dar um telemóvel a praticamente todos os médicos do SNS, sobretudo nos cuidados de saúde primários. Queremos que em 2018, 2019 a maior parte dos centros de saúde e unidades de saúde família, em vez de funcionarem com telefones fixos e centrais telefónicas obsoletas e contratos aparte, toda esta tecnologia de rede informática e de telefones passe a estar no contrato”, afirmou Henrique Martins.

Os SPMS pensam ainda que podem poupar dinheiro com este novo contrato. Atualmente gastam-se dois milhões por ano na rede informática da Saúde e 3,5 milhões em serviços telefónicos. O concurso vai ser lançado por seis milhões por ano mas, com concorrência, espera-se poder fechar o contrato por menos de 5,5 milhões.

A integração num único contrato da parte informática e telefónica pode ainda facilitar o serviço do futuro centro de contacto do SNS, sucessor da linha Saúde 24, que manterá o mesmo número mas com funcionalidades adicionais e que passa a estar sob a alçada dos SPMS.

“[Servirá] Para aproximarmos o serviço do centro de contacto e, no limite, temos esse objetivo, podemos redirecionar a chamada em tempo real ou em diferido para um profissional de saúde”, indicou Henrique Martins.

Contudo, o presidente dos SPMS avisa que a ideia de falar ou não com os utentes através dos telemóveis de serviço é sempre uma decisão que cabe a cada profissional de saúde.

“Nem todos quererão essa facilidade”, reconheceu Henrique Martins.

O responsável adianta ainda que dar telemóveis aos profissionais de saúde terá muita utilidade nos serviços ao domicílio, uma tendência que se quer crescente nos serviços de saúde.

Ministério da Saúde
Os utentes do Serviço Nacional de Saúde vão passar a poder marcar uma consulta através da televisão de casa, um projeto que o...

O presidente dos Serviços Partilhados do Ministério da Saúde (SPMS) explicou que o novo concurso público que vai ser lançado para a rede informática do Ministério vai integrar uma nova função que é a de disponibilizar nas televisões funcionalidades da área do Portal do Cidadão do SNS.

Servirá sobretudo para cidadãos que não têm ou não sabem usar computador, podendo aceder na televisão, usando de forma simples o controlo remoto, a serviços da área do cidadão que atualmente só estão disponíveis em computador.

O presidente dos SPMS, Henrique Martins, considera que há uma faixa de população que não sabe usar o computador mas tem televisão por cabo e pode com alguma facilidade aceder à área do cidadão do SNS pela televisão.

Serviços como marcar uma consulta ou ver uma informação na área do cidadão são alguns dos que estarão disponíveis.

Os SPMS estão ainda a preparar a produção de conteúdos multimédia de saúde para passar nas televisões disponíveis nas unidades do SNS ou nas televisões das casas dos utentes. Pretendem passar informações ligadas à literacia em saúde e também à literacia digital.

Ao mesmo tempo que é preparado o concurso para a rede informática própria do Ministério da Saúde, os SPMS continuam a instalar computadores novos nas unidades de saúde.

Foram instalados até agora mais de 3.100 computadores e até fim de junho estima-se que sejam preparados mais outros 1.142.

Contudo, ficam a faltar mais de oito mil novos computadores, que se encontram ainda parados por problemas jurídicos no procedimento de compra, questão que o presidente dos SPMS espera resolver ainda este mês.

Além de computadores antigos e obsoletos, Henrique Martins refere que um dos problemas dos cuidados de saúde primários está nas redes informáticas locais.

O Governo já autorizou o investimento de 8,7 milhões de euros nas regiões de saúde para a rede interna das unidades de saúde, um investimento que vai ocorrer sobretudo em 2018.

O objetivo é conseguir que os centros de saúde também tenham redes internas modernizadas.

“Não vale de nada termos uma autoestrada com oito faixas, que é a rede informática nacional, e depois desembocar num caminho de cabras. Temos de alargar a rede nacional, mas nos próprios edifícios [das unidades de saúde] ter redes melhoradas”, comparou Henrique Martins.

Fundos europeus
Doze projetos relativos a intervenções em centros hospitalares vão ser apoiados por cerca de 20 milhões de euros de fundos da...

O Programa Operacional Regional do Centro - Centro 2020 aprovou este novo pacote da área da saúde, que integra projetos de remodelações físicas e aquisição de equipamentos, entre outras intervenções.

Segundo a Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Centro (CCDRC), “estes projetos envolvem um investimento de cerca de 32 milhões de euros e terão um apoio do Centro 2020, através do Fundo Europeu de Desenvolvimento Regional (FEDER), de cerca de 20 milhões de euros”.

Na opinião da presidente da CCDRC, Ana Abrunhosa, “estes projetos têm um impacto muito significativo na qualidade de vida das populações, por um lado, pela melhoria dos serviços de saúde de proximidade, através da requalificação e dos equipamentos dos centros de saúde”.

A responsável frisou que, por outro lado, haverá também a “melhoria das condições de trabalho e de atendimento dos centros hospitalares, que têm um âmbito de intervenção territorial mais abrangente e onde as áreas de saúde são mais amplas e de maior complexidade, carecendo, por isso, de contínuos investimentos de modernização tecnológica”.

O projeto “Solução Integrada de Tratamentos de Radioterapia”, do Instituto Português de Oncologia de Coimbra, é o que recebe o maior apoio FEDER, 3.924.754 euros, de um investimento total de 4.617.358 euros.

Entre os apoios mais elevados estão também os 3.220.140 euros (de um investimento total de 3.821.000 euros) atribuídos à Unidade Local de Saúde de Castelo Branco para remodelação e ampliação do Hospital Amato Lusitano e os 2.613.750 euros (de um investimento total de 4.202.233 euros) que o Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra vai receber para ampliação e remodelação do serviço de urgência do polo dos Hospitais da Universidade de Coimbra.

Dos doze projetos, aquele que implica um investimento total mais elevado é o do alargamento e remodelação das instalações da urgência polivalente do Centro Hospitalar Tondela Viseu, de 5.649.039 euros, que terá um apoio FEDER de 1.338.425 euros.

De acordo com a CCDRC, o Centro 2020 já aprovou, no total, 33 projetos na área da saúde, que totalizam um investimento de 44 milhões de euros e um valor de fundos europeus de cerca de 30 milhões de euros.

Administração Regional de Saúde
A Administração Regional de Saúde do Algarve abriu concurso para contratar temporariamente médicos de várias especialidades,...

A contratação de médicos especialistas de medicina interna, geral e familiar, anestesiologia, ortopedia, ginecologia/obstetrícia, pediatria, cirurgia geral, nefrologia e oncologia, decorre no âmbito do modelo excecional de mobilidade de pessoal médico aprovado pelo Governo, com vista a reforçar os cuidados de saúde no Algarve, até 30 de setembro.

Em declarações, o presidente da Administração Regional de Saúde (ARS) do Algarve assegurou que, no processo de recrutamento especial que decorre em conjunto com o Centro Hospitalar do Algarve (CHA), “serão também aceites candidaturas de clínicos de outras especialidades, além das indicadas no concurso”.

Paulo Morgado considerou que este regime de exceção concedido pelo Governo “é muito importante, pois permite que médicos de outras regiões do país possam prestar serviços” durante um período em que a população do Algarve aumenta significativamente.

O responsável da ARS/Algarve acredita que o regime de mobilidade de exceção possa ser aliciante para alguns médicos, perspetivando que as necessidades para o reforço de verão sejam preenchidas.

“À semelhança do que aconteceu no ano passado, acredito que consigamos ter médicos interessados. Os médicos não precisam de ter autorização das instituições de origem, o que é muito importante, bastando apenas a vontade de vir”, sublinhou.

O regime de mobilidade de exceção vigora até 30 de setembro e pretende atrair médicos qualificados que possam reforçar os serviços de saúde algarvios e garantir a cobertura de cuidados, bem como para assegurar a constituição de escalas de urgência.

A adesão ao Reforço à Assistência Médica no Algarve durante o período de verão é voluntária, dependendo sempre da apresentação de candidatura dos clínicos, mediante preenchimento do formulário disponibilizado pela ARS/Algarve.

As candidaturas dispensam o acordo das instituições hospitalares de origem e conferem ao médico o direito ao pagamento das ajudas de custo e eventuais despesas de transporte.

DiabPT United
A equipa portuguesa de futsal DiabPT United está em preparação para o Campeonato Europeu para pessoas com Diabetes – DiaEuro...

Constituída por elementos do Núcleo Jovem da Associação Protetora dos Diabéticos de Portugal (NJA) e da Associação de Jovens Diabéticos de Portugal (AJDP), a DiabPT United irá participar, pela quinta vez consecutiva, no campeonato internacional dedicado às pessoas com diabetes.

Alexandra Costa, Coordenadora do NJA, comenta: “Este tipo de iniciativas tem o propósito de incentivar à prática de atividade física, fator determinante para a terapia da diabetes tipo 1 e prevenção e tratamento da diabetes tipo 2. As pessoas com uma boa gestão da diabetes podem ter uma vida ativa e saudável, e estes jogadores são exemplo disso mesmo. São uma inspiração para todas as crianças e jovens com diabetes tipo 1”.

Paula Klose, presidente da AJDP, refere: “É com muito orgulho que participamos mais uma vez no DiaEuro, estas conquistas têm sido fruto do esforço e dedicação da equipa que conta já quase com 30 elementos. Acreditamos que a diabetes não nos limita e praticar desporto, como o futsal, é a prova disso. Por acréscimo, a atividade física também contribui para a partilha, trabalho em equipa e a autoconfiança”.

Ferramenta 'online'
Investigadores do Porto estão a participar num projeto europeu para desenvolver uma ferramenta 'online' onde os...

"A nanotecnologia e a utilização de nanomateriais tem um maior impacto no setor dos plásticos, onde a sua utilização como aditivos em matrizes poliméricas (resinas) é generalizada, a fim de proporcionar novas propriedades" a esses produtos, disse a investigadora Natália Cordeiro, do Departamento de Química e Bioquímica da Faculdade de Ciências da Universidade do Porto (FCUP).

Os nanomateriais, explicou a especialista, são materiais ou substâncias químicas cujas partículas têm um tamanho muito pequeno (abaixo dos 100 nanómetros, isto é, de 0,0000001 metros), utilizados em pilhas, revestimentos, vestuário antibacteriano (que inibe o crescimento de bactérias), cosméticos e produtos alimentares, por exemplo.

Ao aceder a esta plataforma, "de livre acesso e fácil utilização", e cuja informação estará disponível em português, espanhol, francês e inglês, o utilizador poderá escolher o setor industrial ao qual pertence ou que lhe interessa, bem como a propriedade que deseja melhorar ou conferir a um dado produto, por meio do uso de nanomateriais, explicou.

Nessa fase, "diferentes fatores podem influenciar tal escolha", como, por exemplo, "o preço, a disponibilidade no mercado e o nível de segurança do nanomaterial", dados que são facultados pela aplicação.

De acordo com a investigadora, todos esses aspetos constituem o ponto de partida para definir um conjunto de critérios de seleção específicos, quantificados pela aplicação, que atribui uma pontuação a cada nanomaterial considerado e sugere ao utilizador as melhores opções para o setor industrial e produto selecionado.

"Nos últimos anos os nanomateriais têm vindo a revolucionar todos os setores industriais", tendo o seu uso aumentando "imenso".

No entanto, segundo Natália Cordeiro, a informação que se tem sobre os mesmos "é muito superior à que se tem sobre os seus efeitos para a saúde humana ou ambiental".

Embora ofereçam "novas oportunidades técnicas e comerciais", podem "apresentar riscos para o ambiente e suscitar preocupações de saúde e segurança para os seres humanos e animais", acrescentou.

Ao longo do projeto será ainda desenvolvido um observatório de segurança, que permitirá ao utilizador pesquisar informação sobre as propriedades tóxicas dos nanomateriais que lhe interessem e que possam afetar os trabalhadores e o ambiente, em diferentes cenários de exposição.

Para além da FCUP, participam no projeto o 'International Iberian Nanotechnology Laboratory' (INL), de Portugal, o 'Instituto Tecnológico del Embalaje, Transporte y Logística' (ITENE), a 'ProtoQsar 2000 SL', a 'Universitat Rovira I Virgili' (URV) e o 'Instituto Valenciano de la seguridad y la salud en el trabajo' (INVASSAT), de Espanha, e o 'Centre National de la Recherche Scientifique' (CNRS-CEMES), de França.

Financiado pelo Fundo Europeu de Desenvolvimento Regional (FEDER), o "NanoDesk - Ferramentas Web avançadas para a aplicação segura da nanotecnologia no setor dos plásticos", finaliza em agosto de 2019.

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