Primeiro Semestre de 2017
O Conselho de Administração da Recordati S.p.A. aprovou os resultados consolidados do Grupo para o primeiro semestre de 2017,...

Estas demonstrações financeiras estarão disponíveis a partir de hoje na sede da companhia e no respetivo website (www.recordati.com) podendo igualmente ser visualizadas no sistema de armazenamento autorizado 1Info (www.1Info.it). O Relatório de Auditoria dos Auditores Externos sobre as demonstrações financeiras semestrais condensadas estará disponível dentro do prazo legal nos escritórios da empresa e no site da empresa (www.recordati.com) podendo também ser consultado no sistema de armazenamento autorizado 1Info (www .1Info.it).

Destaques Financeiros

  • As receitas consolidadas no primeiro semestre de 2017 são de € 650,9 milhões, um aumento de 10,7% em relação ao mesmo período do ano anterior. As vendas internacionais cresceram 9,2%.
  • O EBITDA (1), em 34,4% das vendas, é de € 224,0 milhões, um aumento de 19,1% em relação ao mesmo período do ano anterior.
  • Lucro operacional, em 31,2% das vendas, é de 203,2 milhões de euros, um aumento de 19,4%.
  • Lucro líquido, em 22,6% das vendas, é de 147,0 milhões de euros, um aumento de 19,8% em relação ao primeiro semestre de 2016.
  • A posição financeira líquida (2) a 30 de junho de 2017 regista uma dívida líquida de € 356,3 milhões em relação à divida líquida de € 198,8 milhões a 31 de dezembro de 2016. Durante o período foram distribuídos os dividendos e a aquisição dos direitos de comercialização dos produtos à base de metoprolol da AstraZeneca tendo sido concluído para um valor global de € 324,9 milhões.
  • O património líquido aumenta para 991,1 milhões de euros.

(1) Resultado operacional antes da depreciação, amortização e amortização de ativos tangíveis e intangíveis.

(2) Investimentos financeiros em caixa e curto prazo, menos descobertos bancários e empréstimos de médio / longo prazo que incluem a mensuração ao valor justo.

Até ao final do ano
Quatro unidades de acolhimento em saúde mental para crianças e jovens com problemas, acolhidos em instituições, serão criadas...

Estas unidades fazem parte “das respostas que a Segurança Social tem vindo a procurar encontrar com o Ministério da Saúde ao nível da saúde mental” para apoiar os jovens que chegam ao sistema de acolhimento, disse Ana Sofia Antunes num encontro com jornalistas, na quinta-feira, no Ministério da Solidariedade e Segurança Social.

Segundo uma técnica do Instituto da Segurança Social (ISS), são tipologias que englobam equipas de apoio domiciliário e unidades de internamento e que estão integradas na rede de cuidados continuados integrados de saúde mental.

Segundo o Relatório de Caracterização Anual da Situação de Acolhimento das Crianças e Jovens CASA 2016, divulgado hoje, manteve-se em 2016 um “claro predomínio” de jovens em acolhimento com idades entre os 12 e os 20 anos (69,4%).

Cada vez mais o sistema se acolhimento se caracteriza por “uma forte afluência de adolescentes de jovens”, uma realidade que tem associada “uma problemática adicional”, os problemas de comportamento, disse Ana Sofia Antunes.

Muitos deste jovens chegam com “hábitos de vida muitas vezes algo desregrados e desviantes e que constituem um desafio novo e com o qual todas as casas de acolhimento têm de aprender a lidar”, frisou.

Dos 8.175 crianças e jovens que estavam acolhidas em 2016, 2.227 (27%) apresentavam “problemas de comportamento” e 20% tomavam medicação regular, no âmbito do seu acompanhamento psiquiátrico e/ou psicoterapêutico.

Foi para dar uma resposta “mais especializada” a estes problemas que foram já assinados dois acordos de cooperação com o Ministério da Saúde para a “criação de respostas de acolhimento em saúde mental” e serão assinados outros dois até ao final do ano.

“Passaremos a ter quatro unidades de acolhimento em saúde mental especificamente criadas, pensadas, vocacionadas para receber jovens com este tipo de problemáticas”, frisou a governante.

Por outro lado, salientou, as crianças e os jovens também necessitam de apoio ao nível da educação, assim como os interventores.

“Compete-nos apoiá-los, formá-los no sentido de saberem como fazer face a esta nova realidade que tem tendência para se manter e apoiá-los ao nível da revisão e da remodelação das estratégias de trabalho com estes jovens”, frisou.

Nessa medida e no âmbito do Plano CASA 2017 foi estabelecido um acordo com o Ministério da Educação para “melhorar o apoio prestado a nível educativo” a estas crianças.

No âmbito do protocolo, está a ser criado um modelo técnico para capacitar os professores, interventores e equipas educativas das casas de acolhimento para responderem

O acordo prevê ainda o reforço da adequação do perfil dos professores contratados para apoiar estas crianças, na sequência das necessidades identificada, havendo também a perspetiva do reforço educativo de alguns menores na casa de acolhimento.

“Se conseguirmos melhorar o acompanhamento escolar às crianças mais jovens isso irá condicionar positivamente todo o seu percurso escolar subsequente”, salientou.

Também para os jovens mais velhos que chegam ao sistema é preciso encontrar metodologias alternativas para os reconduzir à escola, o que é um “processo exigente e desafiante” que implica que se tenha novamente que o interessar pela escola.

A generalidade das crianças e jovens em acolhimento estão integrados na escola e a larga maioria frequenta a escola nos seus distintos ciclos de ensino básico e pré-escolar.

Instituto Português do Mar e da Atmosfera
Mais de 50 concelhos de dez distritos do continente estão hoje em risco ‘máximo’ de incêndio, incluindo os de Nisa que está a...

De acordo com o Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA), mais de 50 concelhos dos distritos de Castelo Branco, Faro, Portalegre, Santarém, Coimbra, Leiria, Guarda, Vila Real, Viseu e Bragança estão hoje em risco ‘máximo’ de incêndio.

Entre estes está o concelho de Nisa, no distrito de Portalegre, que está a ser afetado por dois incêndios que mobilizavam, às 06:30, 670 operacionais. Um dos fogos está no entanto em fase resolução.

O incêndio em Mangualde, distrito de Viseu, que lavra desde quarta-feira, foi dominado esta madrugada, e o de Barreiras, agora designado como Miuzela, na Guarda, foi extinto, de acordo com a página da Autoridade Nacional de Proteção Civil.

Além dos mais de 50 concelhos em risco ‘máximo’ de incêndio, o IPMA colocou também em risco ‘muito elevado’ e ‘elevado’ vários concelhos dos 18 distritos de Portugal continental.

O risco de incêndio determinado pelo IPMA engloba cinco níveis, que podem variar entre "Reduzido" e "Máximo".

O cálculo é feito com base nos valores observados às 13:00 em cada dia relativamente à temperatura do ar, humidade relativa, velocidade do vento e quantidade de precipitação nas últimas 24 horas.

Instituto Português do Mar e da Atmosfera
Cinco distritos de Portugal continental e o arquipélago da Madeira estão hoje sob ‘aviso amarelo’ devido à persistência de...

De acordo com o Instituto, os distritos de Castelo Branco, Portalegre, Évora e Beja vão estar sob ‘aviso amarelo’ devido ao tempo quente até às 21:00 de hoje.

Também o distrito de Faro está sob ‘aviso amarelo’, mas até às 21:00 de sábado, segundo informação do Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA).

O Instituto colocou ainda sob ‘aviso amarelo’ devido ao tempo quente o arquipélago da Madeira até às 21:00 de hoje.

O ‘aviso amarelo’, o terceiro mais grave, significa situação de risco para determinadas atividades dependentes da situação meteorológica.

O IPMA prevê para hoje no continente céu pouco nublado ou limpo, apresentando períodos de maior nebulosidade até ao início da manhã, persistindo em alguns locais do litoral oeste até meio da manhã e possibilidade de ocorrência de períodos de chuva fraca ou chuvisco no litoral das regiões Norte e Centro até ao início da manhã.

A previsão aponta ainda para vento fraco a moderado de noroeste, soprando moderado, por vezes com rajadas até 55 quilómetros por hora, no litoral oeste a sul do Cabo Carvoeiro a partir da tarde e sendo moderado a forte nas terras altas.

Está também prevista neblina ou nevoeiro matinal em alguns locais, pequena subida da temperatura mínima no litoral das regiões Norte e Centro e pequena descida da máxima no interior das regiões Norte e Centro.

Quanto às temperaturas, em Lisboa vão oscilar entre 18 e 29 graus Celsius, no Porto entre 17 e 24, em Viseu entre 14 e 30, em Vila Real entre 15 e 29, em Bragança entre 15 e 33, na Guarda entre 14 e 29, em Coimbra entre 18 e 28, em Castelo Branco entre 18 e 36, em Portalegre entre 19 e 35, em Santarém entre 17 e 32, em Évora entre 16 e 36, em Beja entre 15 e 37 e em Faro entre 20 e 35.

Instituto Português do Mar e da Atmosfera
Todas as regiões de Portugal continental apresentam hoje risco ‘muito elevado’ de exposição à radiação ultravioleta, de acordo...

Segundo o Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA), também os arquipélagos da Madeira e Açores (com exceção de Ponta Delgada, na ilha de São Miguel que está com níveis ‘elevados’) apresentam hoje risco ‘muito elevado’ de exposição à radiação ultravioleta (UV).

Para as regiões com risco 'muito elevado', o IPMA recomenda o uso de óculos de sol com filtro UV, chapéu, ‘t-shirt’, guarda-sol e protetor solar, além de desaconselhar a exposição das crianças ao sol.

Os índices UV variam entre 1 e 2, em que o UV é 'baixo', 3 a 5 ('moderado'), 6 a 7 ('elevado'), 8 a 10 ('muito elevado') e superior a 11 ('extremo').

O IPMA prevê para hoje no continente céu pouco nublado ou limpo, apresentando períodos de maior nebulosidade até ao início da manhã, persistindo em alguns locais do litoral oeste até meio da manhã e possibilidade de ocorrência de períodos de chuva fraca ou chuvisco no litoral das regiões Norte e Centro até ao início da manhã.

A previsão aponta ainda para vento fraco a moderado de noroeste, soprando moderado, por vezes com rajadas até 55 quilómetros por hora, no litoral oeste a sul do Cabo Carvoeiro a partir da tarde e sendo moderado a forte nas terras altas.

Está também prevista neblina ou nevoeiro matinal em alguns locais, pequena subida da temperatura mínima no litoral das regiões Norte e Centro e pequena descida da máxima no interior das regiões Norte e Centro.

Na Madeira prevê-se céu em geral pouco nublado, vento fraco a moderado do quadrante leste e pequena subida da temperatura máxima.

Para os Açores prevê-se períodos de céu muito nublado com boas abertas e vento moderado a bonançoso.

Quanto às temperaturas, em Lisboa vão oscilar entre 18 e 29 graus Celsius, no Porto entre 17 e 24, em Viseu entre 14 e 30, em Vila Real entre 15 e 29, em Bragança entre 15 e 33, na Guarda entre 14 e 29, em Coimbra entre 18 e 28, em Castelo Branco entre 18 e 36, em Portalegre entre 19 e 35, em Santarém entre 17 e 32, em Évora entre 16 e 36, em Beja entre 15 e 37 e em Faro entre 20 e 35.

Deco
Mais de metade das máquinas de venda automática de hospitais e centros de saúde que foram analisadas pela Deco continham...

Em maio, a Deco visitou hospitais e centros de saúde do Serviço Nacional de Saúde e verificou que 36 das 61 máquinas analisadas, uma por cada estabelecimento, vendiam refrigerantes, folhados doces, bolachas com cobertura e recheio de chocolate ou baunilha e sandes de chouriço ou chourição.

A lei permite nas unidades de saúde a venda automática de alimentos como leite simples, iogurtes, pão com queijo, fiambre, carne ou atum, sumos de fruta ou néctares e fruta fresca, impondo como obrigatória a venda de água.

A legislação entrou em vigor em setembro de 2016, com o Governo a fixar o mês de março de 2017 como prazo-limite para que fossem retirados das máquinas produtos com elevados teores de sal, açúcar e gorduras, como doces, refrigerantes, salgados, refeições rápidas ou com molhos e bebidas alcoólicas.

Contudo, este prazo destina-se apenas às instituições cujos contratos em vigor não impliquem o pagamento de indemnizações ou de outras penalizações.

A Deco - Associação Portuguesa para a Defesa do Consumidor advoga no estudo que a lei deveria ser alargada a escolas, por exemplo, defendendo uma lista apenas para os produtos permitidos, para evitar eventuais dúvidas sobre os alimentos a dispensar nas máquinas.

A lista deveria ser atualizada com regularidade e incluir os valores máximos de lípidos e de hidratos de carbono e também valores de sal, que a lei em vigor não contempla, de acordo com a associação.

No estudo, a Deco assinala uma incongruência, a de que os chocolates com menos de 50 gramas, cuja venda é permitida, têm valores nutricionais, nomeadamente de açúcar e gordura, superiores aos definidos para bolachas e biscoitos.

FallSensing
A Escola Superior de Tecnologia da Saúde de Coimbra defendeu a inclusão de programas de prevenção de quedas de idosos nos...

Esta posição foi assumida pela Escola Superior de Tecnologia da Saúde de Coimbra (ESTeSC), em comunicado, no âmbito do projeto FallSensing, promovido em colaboração com a Administração Regional de Saúde do Centro (ARSC), através do seu Departamento de Saúde Pública.

Envolvendo 120 utentes de diversos agrupamentos de centros de saúde da região, as duas entidades públicas realizaram “um rastreio à população mais idosa que mostra a necessidade de integração de programas de prevenção de quedas" nos cuidados de saúde primários.

“Os resultados indicam que cerca de 40% dos utentes sofreram uma queda nos 12 meses anteriores à realização do rastreio, 53% afirmam ter medo de cair e 40% revelam apresentar um estilo de vida sedentário”, adianta a nota.

Liderado pela docente e investigadora Anabela Correia Martins, o projeto FallSensing “tem vindo a desenvolver um sistema de rastreio de quedas, com a criação de soluções tecnológicas que auxiliam o rastreio do risco de queda e o desenvolvimento de planos de prevenção adaptados ao nível de risco da população”.

A iniciativa é desenvolvida ao abrigo de uma parceria celebrada entre a ESTeSC e a ARSC, em 2014, “para operacionalizar” o Programa Nacional de Prevenção de Acidentes, da Direção-Geral da Saúde, e a Estratégia da Região Centro na prevenção de doenças e acidentes.

O trabalho conjunto, aprovado pela Comissão de Ética da ARSC, visa promover “estratégias para capacitar cidadãos na prevenção de quedas e promoção da saúde”.

O FallSensing, com execução da responsabilidade de investigadores da ESTeSC, arrancou em novembro de 2015, com financiamento do programa Portugal 2020 e do Fundo de Desenvolvimento Regional da União Europeia.

O projeto decorre no âmbito de um consórcio liderado pela empresa Sensing Future Technologies, que integra ainda a Escola Superior de Tecnologia da Saúde de Coimbra e a Fraunhofer Portugal, uma associação sem fins lucrativos que aposta na investigação aplicada.

Neste momento, numa clínica de Coimbra, está a ser testado um programa de exercícios em 15 voluntários com o objetivo de “melhorar a força muscular e o equilíbrio”, contribuindo para a prevenção de quedas.

Opinião
O especialista em Hepatologia, José Velosa, escreve sobre as hepatites víricas.

O conhecimento das hepatites víricas, anteriormente designadas por hepatite epidémica (hepatite A) e hepatite sérica (hepatite B), vem de tempos muito recuados, da Grécia antiga e do império romano, quando as epidemias de icterícia faziam razia nos exércitos imperiais. Nos tempos modernos estão bem identificados os surtos de hepatite originados por produtos derivados do sangue contaminados com vírus como, por exemplo, vacinas ou imunoglobulinas. Uma fonte importante de contágio era, no passado, as transfusões sanguíneas (hepatite C), um flagelo que ensombrou nos anos sessenta as operações de coração aberto, mas que hoje se tornou uma raridade com a adopção da triagem dos dadores nos bancos de sangue. Para se ter a noção do que foi o progresso nesta área refira-se que após a triagem dos dadores de sangue para a hepatite B (pesquisa do AgHBs) e hepatite C (anticorpo contra o vírus da hepatite C), o risco de contrair uma hepatite vírica numa transfusão baixou para 1 caso em 100.000 transfusões.

A descoberta do antigénio s da hepatite B há 50 anos, então designado por antigénio Austrália e hoje conhecido como AgHBs, além de ter o mérito de trazer para a ribalta o agente da hepatite B e de abrir a caixa de Pandora das hepatites víricas, contribuiu de forma decisiva para a afirmação da Hepatologia como especialidade. Posteriormente, foi descoberto o agente da hepatite A, dando azo à então designada hepatite não-A, não-B, a qual após múltiplas peripécias científicas revelou a famigerada hepatite C. Já então tinha sido descoberta a hepatite delta (D), e não muitos anos depois foi isolado o vírus da hepatite E, responsável por uma hepatite aguda (em certas circunstâncias pode tornar-se crónica), cujas epidemias em países em desenvolvimento estão associadas a risco de vida para as grávidas. Estava assim completa a lista das conhecidas hepatites víricas – A, B, C, D, E –, assim designadas por estes vírus possuírem tropismo para o fígado. A sua importância científica, clínica, económica e social é por demais conhecida e não para de crescer.

Poder-se-ia dizer que são todas iguais e, simultaneamente, todas diferentes. Se pouco diferem nas suas manifestações clínicas agudas, quase passando incógnitas, já o mesmo não se pode dizer dos respectivos vírus. São todos diferentes e com particularidades muito curiosas: os vírus da hepatite A e E são transmitidos por via fecal-oral e dão origem a doenças agudas, autolimitadas, enquanto os vírus das hepatites B (o único vírus DNA), delta e C são transmitidos por via parentérica e podem originar doenças crónicas. O vírus da hepatite B é o vírus mais pequeno que infecta o homem, tem um DNA circular, de dupla cadeia incompleta, e produz através de um mecanismo engenhoso proteínas únicas com uma extensão superior em 50% a extensão do seu DNA; o vírus delta é um vírus defectivo que usa o invólucro do vírus da hepatite B (AgHBs) para formar o seu próprio invólucro, o que significa que a hepatite D não ocorre na ausência de hepatite B. A descoberta do vírus da hepatite C, em 1989, é um caso único na história da virologia, dado que foi clonado sem nunca ter sido isolado.

As complicações provocadas pelos vírus de transmissão parentérica (B,C,D), nomeadamente a cirrose e o temível cancro do fígado, são responsáveis por centenas de milhar de mortes anualmente em todo o mundo: a hepatite B, sobretudo na Ásia e África, e a hepatite C, também nesses continentes mas com particular relevância nos países ocidentais. Pese embora este cenário negro, começa a divisar-se uma janela de esperança com a redução de portadores do vírus da hepatite B, agora estimados em 240 milhões, e a possibilidade de eliminar a hepatite C. Justifica-se, portanto, o objectivo da OMS em reduzir até 2030 a incidência em 90% e a mortalidade em 65% destas duas hepatites.

Até há pouco tempo, presumo que ainda seja verdade, a hepatite vírica constituía a área da Medicina onde mais se investigava e mais se publicava. Tamanha produção científica teve o seu epílogo no conhecimento pormenorizado da biologia e do ciclo de vida dos vírus, o que levou ao desenvolvimento de vacinas protectoras (hepatites A, B, E) e de medicamentos eficazes, sobretudo para a hepatite C.

Neste momento, a luta contra a hepatite vírica passa essencialmente por duas frentes: vacinação e terapêutica antivírica. A vacina para a hepatite B é uma realidade com três décadas de existência e com resultados notáveis. Constitui seguramente um marco na história da Medicina porque, além do mais, é uma vacina anti-oncogénica. A vacina para a hepatite A ganha cada vez mais terreno na medida em que a infecção, ao contrário do que acontecia no passado, afecta grupos etários mais idosos e com maior risco de complicações. A vacina para a hepatite E já está disponível e em vias de ser aplicada em larga escala. No caso da hepatite C o controlo da infecção passa pela massificação do rastreio e da terapêutica antivírica. Sendo o homem o único reservatório do vírus e considerando a eficácia dos medicamentos disponíveis, com taxas de cura da infecção próximas dos 100%, é possível ambicionar um mundo sem hepatite C.

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Nota: 
As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico, Enfermeiro, Farmacêutico e/ou Nutricionista.
A partir de sexta-feira
Todos os 278 concelhos de Portugal continental passam a dispor de uma ambulância do INEM a partir de sexta-feira, após a...

Segundo informação do INEM, a assinatura de 17 protocolos para constituição de novos Postos de Emergência Médica (PEM) vai realizar-se no quartel dos Bombeiros Voluntários da Golegã, numa cerimónia presidida pelo ministro da Saúde, Adalberto Campos Fernandes.

“Num esforço conjunto entre o INEM e os corpos de bombeiros, estas novas Ambulâncias vão permitir uma cobertura de 100% do território continental e, consequentemente, uma resposta adequada aos pedidos de socorro recebidos pelo INEM”, lê-se no comunicado do instituto.

Estas ambulâncias de socorro destinam-se à estabilização e transporte de doentes que necessitem de assistência durante o transporte até às unidades de saúde.

Para a concretização da rede de ambulâncias PEM, o INEM vai investir 850 mil euros para subsidiar a aquisição e o equipamento das ambulâncias, a que se juntam cerca de 500 mil euros anuais para funcionamento destes 17 postos.

O INEM vai ainda pagar “um prémio de saída aos corpos de bombeiros por cada vez que estas ambulâncias forem acionadas para acudir a situações de emergência médica”.

Organização Mundial da Saúde
Os novos dados da Organização Mundial da Saúde provenientes dos 28 países que contabilizam 70% dos casos de hepatite indicam...

Estes dados, publicados a propósito do Dia Mundial contra as Hepatites, que se assinala sexta-feira, revelam que quase todos os países criaram comités nacionais de alto nível para a eliminação das hepatites, assim como planos e objetivos associados, e que mais de metade consignou fundos específicos para este fim.

A Organização Mundial da Saúde (OMS) insta os países a continuarem a concretizar os seus compromissos e a aumentarem os serviços destinados a eliminar esta doença.

Para o diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus, “é compensador observar que os países estão a concretizar os seus compromissos em medidas para fazer frente às hepatites”.

“Escolher as intervenções com maior repercussão é um passo em frente fundamental para pôr fim a esta doença devastadora. Muitos países conseguiram aumentar a cobertura da vacinação contra a hepatite B e, agora, devemos reforçar os esforços para aumentar o acesso ao diagnóstico e ao tratamento”, disse.

Para este Dia Mundial, que se celebra com o lema “eliminar a hepatite”, pretende-se intensificar as medidas dirigidas a alcançar as metas sanitárias dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável para 2030.

Em 2016, a Assembleia Mundial de Saúde aprovou o primeiro projeto de estratégia mundial do setor da saúde contra as hepatites víricas para ajudar os países a aumentar a sua resposta a estas infeções.

Segundo os novos dados da OMS, em 86% dos países avaliados estabeleceram-se metas nacionais de eliminação da hepatite e mais de 70% estão empenhados a elaborar planos nacionais nesta esfera para oferecer acesso a serviços eficazes de prevenção, diagnóstico, tratamento e atenção.

Quase metade dos países analisados aspira ao objetivo da eliminação mediante o acesso universal ao tratamento da hepatite. Contudo, a OMS considera que se deve avançar mais rapidamente.

Em 2015 existiam 325 milhões de pessoas com hepatites víricas e, entre estas, 257 milhões e 71 milhões infetados, respetivamente pelos vírus das hepatites B e C.

No mesmo ano, as hepatites víricas causaram a morte de 1,34 milhões de pessoas.

Infarmed
Dos 6.880 tratamentos contra a hepatite C finalizados, 6.639 resultaram na cura dos doentes, segundo dados do instituto que...

O Infarmed autorizou 17.591 tratamentos contra a hepatite C, tendo sido iniciados 11.792 tratamentos.

Dos tratamentos finalizados (6.880), 6.639 doentes ficaram curados (96,5%) e 241 (3,5%) não.

A propósito do Dia Mundial Contra as Hepatites, que se assinala na sexta-feira, a Organização Mundial da Saúde (OMS) divulgou dados que mostram que as hepatites virais provocaram 1,34 milhões de mortos em 2015.

Este número é comparável ao das mortes causadas pela tuberculose e é maior do que os provocados pelo VIH.

A OMS ressalva que, enquanto o número de mortos provocadas por hepatites virais tem vindo a crescer, os causados pela tuberculose e o VIH estão a descer.

O Dia Mundial Contra as Hepatites é uma oportunidade para impulsionar as iniciativas com vista à aplicação da primeira estratégia mundial do setor da saúde contra as hepatites víricas (2016-2021) e ajudar os Estados-membros a conseguir o objetivo final: eliminar as hepatites.

Onze países concentram quase metade da carga mundial de hepatites crónicas: Brasil, China, Egito, India, Indonésia, Mongólia, Birmânia, Nigéria, Paquistão, Uganda e Vietname.

Outros 17 países apresentam uma alta prevalência da doença: Camboja, Camarões, Colômbia, Etiópia, Filipinas, Geórgia, Quirguistão, Marrocos, Nepal, Perú, Serra Leoa, África do Sul, Tailândia, Tanzânia, Ucrânia, Uzbequistão, Zimbabué.

Os 28 países têm 70% da carga destas doenças.

Em Portugal, o Dia Mundial Contra as Hepatites será assinalado com a apresentação do relatório do Programa Nacional para as Hepatites Virais (2016-2017) e das linhas estratégicas do Programa Nacional para as Hepatites Virais (2017-2018).

Na sessão participará o cantor Rui Reininho, para a apresentação do testemunho «Hepatite C na primeira pessoa».

Durma bem, desfrute a vida
A campanha foi feita numa perspetiva positiva: como nos corre a vida se dormirmos bem? Melhor!!! O eixo central foi a produção...

A Associação Portuguesa do Sono (APS) recebeu uma menção honrosa da organização World Sleep Society pelo conjunto de atividades que promoveu em torno das comemorações do Dia Mundial do Sono, este ano subordinado ao lema ‘Durma bem, desfrute a vida’.

O Dia Mundial do Sono é assinalado na sexta-feira anterior ao equinócio da Primavera. Surge como uma data que pretende sensibilizar para a importância do sono, em particular alertar para que a qualidade de vida dos que têm perturbações do sono pode ser melhorada, mas que para o conseguir é fundamental o prévio reconhecimento da importância do sono para a saúde e bem-estar.

A campanha da APS em torno do lema ‘Durma bem, desfrute a vida’ foi feita numa perspetiva positiva: como nos corre a vida se dormirmos bem? O eixo central foi a produção de um video sobre os cuidados do sono com as crianças, adolescentes e adultos em aspetos tão diversos como o brincar, aprender, trabalhar, conduzir ou namorar. E, das quase 200 iniciativas de todo o globo sujeitas a apreciação, a proposta apresentada foi distinguida com uma Menção Honrosa e será uma das apresentadas na Cerimónia Mundial a ter lugar no Congresso World Sleep 2017, no dia 8 de outubro, em Praga, onde se reúnem todos os grandes especialistas da área.

Para a APS, uma associação sem fins lucrativos que tem por fim todas as ações que visem a investigação, desenvolvimento e divulgação dos temas relativos ao estudo do sono e das suas perturbações, esta Menção Honrosa constitui um verdadeiro incentivo para a continuidade do trabalho que tem vindo a desenvolver no sentido de aumentar a sensibilização geral para a enorme importância do sono ao longo do ciclo da vida.

A APS produziu um vídeo com uma forte mensagem de sensibilização para as consequências do dormir bem ou mal, que foi divulgado junto da população em geral, por canais televisivos generalistas, em hospitais, centros de saúde e outros prestadores de cuidados de saúde, na rede de Farmácias Holon e em redes sociais.

Ainda no âmbito da efeméride, foi distribuída informação validada cientificamente pela APS, como um guia sobre a Apneia do Sono (produzido com o apoio da Vitalaire) com indicação dos fatores de risco, diagnóstico, complicações e tratamento da apneia do sono nos adultos e crianças; distribuíram-se cartazes e flyers sobre a higiene do sono da criança e adolescente; foram produzidos e distribuídos, pelo Grupo Farmácias Holon, flyers sobre a higiene do sono que incluíam um questionário sobre sono.

Durma bem, desfrute a vida.
O sono, tão importante quanto a nutrição ou o exercício físico, tem impacto sobre todos os aspetos da vida e a sua má qualidade pode ser responsável pelo aparecimento de várias doenças orgânicas ou psicológicas.

A qualidade do sono tem impacto desde as doenças naturais, às perturbações psicológicas e sendo um pilar fundamental da saúde, vai ter consequências na energia com que se enfrenta cada dia. A importância de um bom sono, está presente na necessidade de dormir bem para poder aproveitar plenamente os momentos bons da vida.

Desde que se é um recém-nascido até às idades mais velhas, quando se brinca ou trabalha, na companhia da família ou de amigos, em viagem de lazer ou de negócios,... a qualidade de vida de quem dorme bem, é maior.

Mas há esperança! Muitos dos problemas relacionados com perturbações do sono podem ser tratados ou minimizados e o primeiro passo para desfrutar a vida é reconhecer a importância de um bom sono.

Veja o vídeo aqui.

Estará (mesmo) bem protegido?
Para alertar sobre os perigos da radiação solar, a campanha de sensibilização 'Proteção em Boas Mãos' aliou-se ao...

Proteger a pele da ação intensa e nociva da radiação solar é um dos aspetos mais importantes para a saúde. O uso de um protetor solar adequado às necessidades cutâneas de cada pessoa é um dos requisitos indispensáveis para se ter uma pele saudável e protegida, contudo, tal nem sempre acontece e muitas pessoas continuam a expor-se ao sol de forma arriscada e até mesmo irresponsável.

Entre os dias 28 de julho e 6 de agosto, das 10h00 às 18h00, a Praia de Monte Gordo, Praia de Quarteira, Praia da Rocha, Meia Praia, Praia do Farol, Praia de São João da Caparica, Praia da Rainha, Praia de Buarcos e Praia de Matosinhos vão ser o palco da campanha de sensibilização 'Proteção em Boas Mãos', que tem como objetivo mostrar a todas as pessoas como um protetor solar faz realmente toda a diferença para proteger a pele.

Além da câmara ultravioleta, no espaço de sensibilização vai ser possível esclarecer as dúvidas existentes acerca da proteção solar e dos fatores que podem desencadear um cancro cutâneo.

Uma vez que a exposição solar desprotegida e/ou exagerada está fortemente associada ao aparecimento de cancro da pele, o IPO do Porto aproveita esta campanha para deixar um alerta à população: a radiação ultravioleta tem sido associada a 67% dos melanomas malignos e nove em cada 10 novos casos de cancro da pele derivam de uma exposição excessiva ao sol.

“A aplicação de um protetor solar, diariamente, é imperativa para a promoção da saúde da pele, mesmo nos dias nublados, pois as nuvens só bloqueiam uma parcela dos raios solares. Um protetor solar adequado deve garantir proteção eficaz contra as radiações UVA e UVB, ter uma textura agradável e ser fácil de aplicar”, explica Cristina Abreu, Product Specialist da Oriflame Portugal. Lembre-se sempre de evitar as horas de maior calor e proteja-se com protetor solar. Venha ter connosco e aprenda a conquistar um tom de pele saudável durante a exposição solar!

A campanha de sensibilização 'Proteção em Boas Mãos’ vai percorrer nove praias de sul a norte do país, entre os dias 28 de julho e 6 de agosto, das 10h às 18h, nomeadamente:

28 julho - Praia de Monte Gordo (Vila Real de Santo António)
29 julho - Praia de Quarteira (Loulé)
30 julho - Praia da Rocha (Portimão)
31 julho - Meia Praia (Lagos)
2 agosto - Praia do Farol (Odemira, Vila Nova de Milfontes)
3 agosto - Praia de São João da Caparica (Almada)
4 agosto - Praia da Rainha (Almada)
5 agosto - Praia de Buarcos (Figueira da Foz)
6 agosto - Praia de Matosinhos (Porto)

Estudo
A indicação clínica de que os antibióticos devem ser tomados até ao fim da prescrição revela um efeito perverso, ao potenciar a...

A indicação é invariavelmente a mesma: “Tem de tomar o antibiótico, sem interrupções, durante o período prescrito”, dizem os médicos aos seus doentes. Problema: segundo um novo estudo publicado no British Medical Journal, o “período prescrito” vai muito para lá daquilo que seria necessário e isso acaba por ter um efeito perverso, ao potenciar a resistência do corpo humano a bactérias — precisamente a justificação apresentada para que o antibiótico seja tomado até ao fim.

“Historicamente, as terapêuticas de antibióticos eram guiadas pelo receio de um subtratamento, havendo menos preocupações com o consumo excessivo”, diz Martin Llewelyn, professor de doenças infecciosas da Brighton and Sussex Medical School, no sul de Inglaterra. Num discurso que desafia as práticas médicas tradicionais e generalizadas, o principal autor do estudo considera que “a ideia de que parar os tratamentos de antibiótico mais cedo encoraja a resistência aos antibióticos não é suportada por factos, ao passo que tomar antibióticos por períodos mais longos que o necessário aumenta esse risco de resistência”, diz Llewelyn, citado pelo Telegraph. “Nós encorajamos os responsáveis políticos, educadores e médicos a deixar de advogar a ‘toma completa’ quando comunicam com o público”, pede o especialista.

No estudo que desenvolveram, escreve o Observador, os especialistas concluíram que a toma prolongada de antibióticos potencia a formação de bactérias perigosas que crescem na pele e no estômago e que podem vir a causar problemas mais tarde. A ideia é simples, ainda que esteja na antítese da convenção: quanto mais prolongada for a toma, mais se fortalece essa resistência.

A conceção de que a toma mais curta de antibióticos enfraquece a resistência a bactérias tem mais de 70 anos. Foi Alexander Fleming, prémio Nobel da Medicina, lembra o Telegraph, quem sublinhou, no próprio discurso da cerimónia em que recebeu a distinção, a importância de se fazerem tomas completas: “Se tomarem penicilina, tomem o suficiente”.

O diário espanhol El Mundo avança com alguns exemplos de tomas excessivas — à luz do estudo liderado por Martin Llewelyn — e que em alguns casos pode ser até quatro vezes superior ao necessário. É o caso das infeções intra-abdominais: a regra diz que o antibiótico deve ser tomado entre sete a 14 dias. Mas, segundo o estudo, quatro dias de toma de antibióticos é suficiente para resolver a infeção.

Noutros casos, a diferença é menos significativa. Por exemplo, para uma otite, os dez dias habitualmente recomendados para a toma deviam ser substituídos por apenas cinco. E, para as amigdalites o antibiótico não deveria ser tomado além dos seis dias (com um mínimo de três), quando as prescrições atuais são de 10 dias.

Fisioterapia
Os centros de saúde do Douro Norte estão a implementar o projeto “Caminhar a sorrir” que disponibiliza serviço de fisioterapia...

A iniciativa do Agrupamento de Centros de Saúde Douro I - Marão e Douro Norte quer levar os tratamentos de fisioterapia a mais utentes e evitar as deslocações à sede de distrito, Vila Real.

Segundo informou o ACES, a osteoartrose (do joelho ou anca) é uma doença crónica, progressiva e degenerativa, muito prevalente na população do Douro Norte, pela sua interioridade e ruralidade.

O agrupamento abrange os municípios de Alijó, Mesão Frio, Murça, Peso da Régua, Santa Marta de Penaguião, Sabrosa e Vila Real.

Este é um território com uma população muito envelhecida e cuja atividade principal se centra no trabalho agrícola, o que representa uma “sobrecarga músculo-esquelética, provocando diminuição da resistência óssea”.

Através deste projeto, que foi premido pela iniciativa “Missão Sorriso” com cerca de 26 mil euros, foram adquiridos equipamentos e, nos centros de saúde, são disponibilizados tratamentos por parte da equipa de fisioterapeutas do ACES Douro Norte.

O objetivo é “promover a qualidade dos cuidados de saúde” e “reduzir a morbilidade associada a esta patologia”.

Através da fisioterapia pretende-se atrasar o início das complicações e reduzir a sua incidência, reduzir a ingestão de fármacos, minimizar ou adiar o recurso à cirurgia, diminuir o absentismo laboral, promover a autonomia dos utentes e transmitir conhecimentos para o autocuidado.

Esta doença é caraterizada pela rutura da cartilagem articular, causando dor e incapacidade. O sintoma mais proeminente é a dor, seguindo-se a redução do equilíbrio, fraqueza muscular, diminuição da amplitude e instabilidade articular, afetando a capacidade de realização das atividades da vida diária.

A dor crónica resultante da osteoartrose é uma condição comum nestes utentes, a partir dos 50 anos.

De acordo com dados do ACES, o projeto prevê beneficiar cerca de 6.500 utentes com diagnóstico de osteoartrose de joelho e 3.000 com diagnóstico de osteoartrose de anca.

Proteção Civil
A Proteção Civil espera hoje um dia “muito trabalhoso” no combate aos fogos em Portugal, que contará com mais um meio aéreo...

De acordo com a adjunta do comando nacional da Autoridade Nacional de Proteção Civil (ANPC), Patrícia Gaspar, a ligeira descida da temperatura prevista para hoje “não terá impacto na evolução da situação operacional no terreno”.

“Continuamos a ter condições meteorológicas muito desfavoráveis e mantemos todo o dispositivo atento e vigilante mesmo depois dos incêndios dominados”, afirmou Patrícia Gaspar, sublinhando que a maior preocupação das autoridades é sempre o período da tarde, com maio calor, por causa das reativações.

Das 146 ocorrências registadas pela ANPC na quarta-feira, 143 foram apagadas.

No combate aos seis incêndios ativos em Portugal, o maior dos quais na Sertã, no distrito de Castelo Branco, estão um total de 2.094 operacionais e 659 meios terrestres.

A ANPC estava ao início da manhã a definir prioridades para a distribuição dos meios aéreos no combate às chamas.

Apesar de não haver "qualquer situação critica em curso", as chamas obrigaram ao corte de diversas estradas municipais, sobretudo nos concelhos de Nisa (Estrada Nacional 18), Sertã (EN 359, entre outras) e Gavião (Portalegre).

Os incêndios de Sertã e Proença-a-Nova (Castelo Branco), Nisa e Gavião (Portalegre), Mangualde (Viseu) e Penacova (Coimbra) eram os que mais preocupavam as autoridades ao início da manhã.

Sobre as críticas quanto ao combate às chamas, vindas tanto dos bombeiros como de autarcas, sobretudo sobre a falta de experiência de comando e a falta de profissionais no primeiro ataque ao fogo, Patricia Gaspar afirmou que a Proteção Civil tem "total confiança em todo o dispositivo que está no terreno", desde os bombeiros aos militares, passando também pelas forças policiais.

"O dispositivo tem sido inexcedível no teatro de operações e é isso que tem permitido dominar as ocorrências que vão aparecendo", disse a adjunta de operações da Proteção Civil, sublinha do que na quarta-feira foram registadas mais de 140 ocorrências e que a maior parte foi apagada.

"Este é o momento de combate. É essa a nossa prioridade", acrescentou.

Direção-Geral da Saúde
Portugal tem 402 casos confirmados de hepatite A, num total de 425 notificados desde o início do ano, segundo o último balanço...

Há um mês, Portugal tinha 322 casos confirmados de hepatite A, num total de 378 notificados desde o início do ano.

De acordo com os dados do último balanço da Direção-Geral da Saúde (DGS), este surto, que começou no início do ano e afeta outros países europeus, atingiu sobretudo homens (88%) e em mais de metade dos casos (52%) o contágio deu-se por contacto sexual.

A maioria dos casos notificados ocorreram na região de Lisboa e Vale do Tejo (318) e, de todos os casos confirmados, em 204 o Instituto Nacional Ricardo Jorge identificou a mesma estirpe de vírus.

A DGS, tendo em conta o surto de hepatite A, reforçou da vacinação antes dos grandes festivais de verão e aconselha a adoção de medidas de prevenção durante estes eventos e, após, a vigilância de sintomas compatíveis com os da hepatite A.

No passado mês de maio, a DGS atualizou a norma sobre a hepatite A e os viajantes deixaram de precisar de submeter o pedido de vacinação à Direção-geral da Saúde, bastando ter a prescrição do médico.

Em abril, com o país em pleno surto de hepatite A, os viajantes com destino a países endémicos para a doença só eram elegíveis para vacinação a título excecional e o médico prescritor da vacina tinha de contactar previamente a autoridade de saúde.

Esta medida prendeu-se, na altura, com uma necessidade de controlar o ‘stock’ de vacinas, de modo a que chegassem aos grupos prioritários, como contactos íntimos ou familiares de infetados e homens que têm sexo com homens de forma desprotegida.

No que respeita a estes grupos prioritários continua a não ser necessária qualquer validação da vacina por parte da DGS, sendo a imunização gratuita, a cargo do Serviço Nacional de Saúde.

Segundo a DGS, desde 03 de abril foram administradas cerca de 3.000 vacinas, das quais 80% na região de Lisboa e Vale do Tejo, a quase totalidade em contexto de pré-exposição.

Na Unidade Móvel de vacinação (campanha em Lisboa, Bairro Alto e Terreiro do Paço) foram administradas 150 vacinas nos dias 27, 28 e 29 de abril, 164 nos dias 05 e 06 de maio e 130 no dia 24 de junho.

A hepatite A é, geralmente, benigna e a letalidade é inferior 0,6% dos casos. A gravidade da doença aumenta com a idade, a infeção não se torna crónica e dá imunidade para o resto da vida.

Instituto Português do Mar e da Atmosfera
Seis distritos de Portugal continental e o arquipélago da Madeira estão hoje sob ‘aviso amarelo’ devido à previsão de tempo...

De acordo com o Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA), os distritos de Bragança, Guarda, Castelo Branco, Portalegre, Évora e Beja estão sob ‘aviso amarelo’ entre as 06:00 e as 21:00 de hoje devido à persistência de valores elevados da temperatura máxima.

Também sob ‘aviso amarelo’ e devido ao tempo quente está o arquipélago da Madeira. Este aviso vai estar em vigor entre as 09:00 de hoje e as 21:00 de sexta-feira.

O ‘aviso amarelo’, o terceiro mais grave, significa situação de risco para determinadas atividades dependentes da situação meteorológica.

O IPMA prevê para hoje no continente céu pouco nublado ou limpo, apresentando-se geralmente muito nublado no litoral a norte do Cabo Raso até meio da manhã e para o final do dia, nebulosidade que pode persistir em alguns locais da faixa costeira.

A previsão aponta ainda para vento fraco a moderado de noroeste, soprando moderado, por vezes com rajadas até 55 quilómetros por hora, no litoral oeste a sul do Cabo Carvoeiro, em especial a partir da tarde e sendo moderado a forte nas terras altas.

Está ainda previsto neblina ou nevoeiro matinal em alguns locais do litoral Norte e Centro e pequena descida de temperatura, em especial da máxima e no litoral oeste.

Na Madeira prevê-se céu em geral pouco nublado, apresentando períodos de maior nebulosidade até meio da manhã nas vertentes norte da ilha e no Porto Santo e vento fraco a moderado do quadrante leste.

Quanto às temperaturas, em Lisboa vão oscilar entre 17 e 28 graus Celsius, no Porto entre 15 e 24, em Vila Real entre 17 e 31, em Viseu entre 15 e 31, em Bragança entre 15 e 34, na Guarda entre 16 e 30, em Castelo Branco entre 21 e 37, em Coimbra entre 14 e 28, em Santarém entre 16 e 31, em Portalegre entre 18 e 35, em Évora e Beja entre 18 e 37, em Faro entre 22 e 33 e no Funchal entre 20 e 28.

Instituto Português do Mar e da Atmosfera
Mais de 50 concelhos de dez distritos do continente estão hoje em risco ‘máximo’ de incêndio, incluindo a Sertã, que está a ser...

De acordo com o Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA), mais de 50 concelhos dos distritos de Castelo Branco, Faro, Portalegre, Santarém, Coimbra, Leiria, Guarda, Vila Real, Viseu e Bragança estão hoje em risco ‘máximo’ de incêndio.

Entre estes estão os concelhos de Vila Velha de Ródão, Proença-a-Nova, Vila de Rei, Sertã, Oleiros e Covilhã, no distrito de Castelo Branco, onde continuam por dominar dois fogos, e Coimbra com um incêndio com cinco frentes ativas em Penacova.

Às 06:30, a Autoridade Nacional de Proteção Civil (ANPC) indicava que mais de dois mil operacionais combatiam incêndios no distrito de Castelo Branco, Portalegre e Coimbra, sendo que o fogo da Sertã é o que mobilizava mais meios, 1.158.

O incêndio que mais preocupava é o que lavra na Sertã, que começou no domingo e se estendeu aos concelhos de Proença-a-Nova e Mação, no distrito de Santarém (que chegou a ameaçar a sede do concelho e casas e que já está desde a madrugada de hoje em fase de rescaldo).

Também no distrito de Castelo Branco, está por controlar um incêndio em Malhadal, no concelho de Proença-a-Nova, que deflagrou na quarta-feira às 20:28 e que mobiliza 177 operacionais, com o auxílio de 56 veículos.

Por dominar estava também o incêndio que deflagrou quarta-feira em São Mamede, na freguesia de Lorvão, concelho de Penacova, que tem cinco frentes ativas e mobiliza 506 operacionais, com o auxílio de 162 veículos.

Além dos mais de 50 concelhos em risco ‘máximo’ de incêndio, o IPMA colocou também em risco ‘muito elevado’ e ‘elevado’ vários concelhos dos 18 distritos de Portugal continental.

O risco de incêndio determinado pelo IPMA engloba cinco níveis, que podem variar entre "Reduzido" e "Máximo".

O cálculo é feito com base nos valores observados às 13:00 em cada dia relativamente à temperatura do ar, humidade relativa, velocidade do vento e quantidade de precipitação nas últimas 24 horas.

Estudo
Uma equipa de investigadores chineses desenvolveu um possível inibidor do vírus Zika baseado em moléculas, que foi testado em...

Segundo o jornal Shanghai Daily, a equipa é constituída por cientistas da Universidade de Fudan e do Instituto de Microbiologia e Epidemiologia de Pequim. Os resultados do estudo foram publicados na terça-feira no portal na internet Nature Communications.

A equipa desenvolveu um péptido sintético, moléculas biológicas constituídas por uma cadeia de aminoácidos, derivado da proteína de envelope do Zika, designada Z2, que pode inibir a infeção com o vírus.

A equipa descobriu que o Z2 pode interagir com a proteína de superfície do Zika e perturbar a integridade da membrana viral.

O tratamento demonstrou ser eficaz em ratos e os cientistas esperam desenvolver um tratamento antiviral para seres humanos.

O Zika é um vírus transmitido por mosquitos que, entre outras patologias, pode causar febre, erupções e a microcefalia nos fetos, quando infeta uma grávida.

Não existe atualmente um tratamento terapêutico ou vacina específica, pelo que os esforços estão focados no desenvolvimento de fármacos antivirais e vacinas para o tratamento e prevenção.

A epidemia de Zika preocupou o Brasil e o mundo no final de 2015, quando médicos começaram a relacionar a doença com o aumento exponencial de nascimento de bebés com microcefalia ou com graves alterações neurológicas.

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