Estará (mesmo) bem protegido?
Para alertar sobre os perigos da radiação solar, a campanha de sensibilização 'Proteção em Boas Mãos' aliou-se ao...

Proteger a pele da ação intensa e nociva da radiação solar é um dos aspetos mais importantes para a saúde. O uso de um protetor solar adequado às necessidades cutâneas de cada pessoa é um dos requisitos indispensáveis para se ter uma pele saudável e protegida, contudo, tal nem sempre acontece e muitas pessoas continuam a expor-se ao sol de forma arriscada e até mesmo irresponsável.

Entre os dias 28 de julho e 6 de agosto, das 10h00 às 18h00, a Praia de Monte Gordo, Praia de Quarteira, Praia da Rocha, Meia Praia, Praia do Farol, Praia de São João da Caparica, Praia da Rainha, Praia de Buarcos e Praia de Matosinhos vão ser o palco da campanha de sensibilização 'Proteção em Boas Mãos', que tem como objetivo mostrar a todas as pessoas como um protetor solar faz realmente toda a diferença para proteger a pele.

Além da câmara ultravioleta, no espaço de sensibilização vai ser possível esclarecer as dúvidas existentes acerca da proteção solar e dos fatores que podem desencadear um cancro cutâneo.

Uma vez que a exposição solar desprotegida e/ou exagerada está fortemente associada ao aparecimento de cancro da pele, o IPO do Porto aproveita esta campanha para deixar um alerta à população: a radiação ultravioleta tem sido associada a 67% dos melanomas malignos e nove em cada 10 novos casos de cancro da pele derivam de uma exposição excessiva ao sol.

“A aplicação de um protetor solar, diariamente, é imperativa para a promoção da saúde da pele, mesmo nos dias nublados, pois as nuvens só bloqueiam uma parcela dos raios solares. Um protetor solar adequado deve garantir proteção eficaz contra as radiações UVA e UVB, ter uma textura agradável e ser fácil de aplicar”, explica Cristina Abreu, Product Specialist da Oriflame Portugal. Lembre-se sempre de evitar as horas de maior calor e proteja-se com protetor solar. Venha ter connosco e aprenda a conquistar um tom de pele saudável durante a exposição solar!

A campanha de sensibilização 'Proteção em Boas Mãos’ vai percorrer nove praias de sul a norte do país, entre os dias 28 de julho e 6 de agosto, das 10h às 18h, nomeadamente:

28 julho - Praia de Monte Gordo (Vila Real de Santo António)
29 julho - Praia de Quarteira (Loulé)
30 julho - Praia da Rocha (Portimão)
31 julho - Meia Praia (Lagos)
2 agosto - Praia do Farol (Odemira, Vila Nova de Milfontes)
3 agosto - Praia de São João da Caparica (Almada)
4 agosto - Praia da Rainha (Almada)
5 agosto - Praia de Buarcos (Figueira da Foz)
6 agosto - Praia de Matosinhos (Porto)

Estudo
A indicação clínica de que os antibióticos devem ser tomados até ao fim da prescrição revela um efeito perverso, ao potenciar a...

A indicação é invariavelmente a mesma: “Tem de tomar o antibiótico, sem interrupções, durante o período prescrito”, dizem os médicos aos seus doentes. Problema: segundo um novo estudo publicado no British Medical Journal, o “período prescrito” vai muito para lá daquilo que seria necessário e isso acaba por ter um efeito perverso, ao potenciar a resistência do corpo humano a bactérias — precisamente a justificação apresentada para que o antibiótico seja tomado até ao fim.

“Historicamente, as terapêuticas de antibióticos eram guiadas pelo receio de um subtratamento, havendo menos preocupações com o consumo excessivo”, diz Martin Llewelyn, professor de doenças infecciosas da Brighton and Sussex Medical School, no sul de Inglaterra. Num discurso que desafia as práticas médicas tradicionais e generalizadas, o principal autor do estudo considera que “a ideia de que parar os tratamentos de antibiótico mais cedo encoraja a resistência aos antibióticos não é suportada por factos, ao passo que tomar antibióticos por períodos mais longos que o necessário aumenta esse risco de resistência”, diz Llewelyn, citado pelo Telegraph. “Nós encorajamos os responsáveis políticos, educadores e médicos a deixar de advogar a ‘toma completa’ quando comunicam com o público”, pede o especialista.

No estudo que desenvolveram, escreve o Observador, os especialistas concluíram que a toma prolongada de antibióticos potencia a formação de bactérias perigosas que crescem na pele e no estômago e que podem vir a causar problemas mais tarde. A ideia é simples, ainda que esteja na antítese da convenção: quanto mais prolongada for a toma, mais se fortalece essa resistência.

A conceção de que a toma mais curta de antibióticos enfraquece a resistência a bactérias tem mais de 70 anos. Foi Alexander Fleming, prémio Nobel da Medicina, lembra o Telegraph, quem sublinhou, no próprio discurso da cerimónia em que recebeu a distinção, a importância de se fazerem tomas completas: “Se tomarem penicilina, tomem o suficiente”.

O diário espanhol El Mundo avança com alguns exemplos de tomas excessivas — à luz do estudo liderado por Martin Llewelyn — e que em alguns casos pode ser até quatro vezes superior ao necessário. É o caso das infeções intra-abdominais: a regra diz que o antibiótico deve ser tomado entre sete a 14 dias. Mas, segundo o estudo, quatro dias de toma de antibióticos é suficiente para resolver a infeção.

Noutros casos, a diferença é menos significativa. Por exemplo, para uma otite, os dez dias habitualmente recomendados para a toma deviam ser substituídos por apenas cinco. E, para as amigdalites o antibiótico não deveria ser tomado além dos seis dias (com um mínimo de três), quando as prescrições atuais são de 10 dias.

Fisioterapia
Os centros de saúde do Douro Norte estão a implementar o projeto “Caminhar a sorrir” que disponibiliza serviço de fisioterapia...

A iniciativa do Agrupamento de Centros de Saúde Douro I - Marão e Douro Norte quer levar os tratamentos de fisioterapia a mais utentes e evitar as deslocações à sede de distrito, Vila Real.

Segundo informou o ACES, a osteoartrose (do joelho ou anca) é uma doença crónica, progressiva e degenerativa, muito prevalente na população do Douro Norte, pela sua interioridade e ruralidade.

O agrupamento abrange os municípios de Alijó, Mesão Frio, Murça, Peso da Régua, Santa Marta de Penaguião, Sabrosa e Vila Real.

Este é um território com uma população muito envelhecida e cuja atividade principal se centra no trabalho agrícola, o que representa uma “sobrecarga músculo-esquelética, provocando diminuição da resistência óssea”.

Através deste projeto, que foi premido pela iniciativa “Missão Sorriso” com cerca de 26 mil euros, foram adquiridos equipamentos e, nos centros de saúde, são disponibilizados tratamentos por parte da equipa de fisioterapeutas do ACES Douro Norte.

O objetivo é “promover a qualidade dos cuidados de saúde” e “reduzir a morbilidade associada a esta patologia”.

Através da fisioterapia pretende-se atrasar o início das complicações e reduzir a sua incidência, reduzir a ingestão de fármacos, minimizar ou adiar o recurso à cirurgia, diminuir o absentismo laboral, promover a autonomia dos utentes e transmitir conhecimentos para o autocuidado.

Esta doença é caraterizada pela rutura da cartilagem articular, causando dor e incapacidade. O sintoma mais proeminente é a dor, seguindo-se a redução do equilíbrio, fraqueza muscular, diminuição da amplitude e instabilidade articular, afetando a capacidade de realização das atividades da vida diária.

A dor crónica resultante da osteoartrose é uma condição comum nestes utentes, a partir dos 50 anos.

De acordo com dados do ACES, o projeto prevê beneficiar cerca de 6.500 utentes com diagnóstico de osteoartrose de joelho e 3.000 com diagnóstico de osteoartrose de anca.

Proteção Civil
A Proteção Civil espera hoje um dia “muito trabalhoso” no combate aos fogos em Portugal, que contará com mais um meio aéreo...

De acordo com a adjunta do comando nacional da Autoridade Nacional de Proteção Civil (ANPC), Patrícia Gaspar, a ligeira descida da temperatura prevista para hoje “não terá impacto na evolução da situação operacional no terreno”.

“Continuamos a ter condições meteorológicas muito desfavoráveis e mantemos todo o dispositivo atento e vigilante mesmo depois dos incêndios dominados”, afirmou Patrícia Gaspar, sublinhando que a maior preocupação das autoridades é sempre o período da tarde, com maio calor, por causa das reativações.

Das 146 ocorrências registadas pela ANPC na quarta-feira, 143 foram apagadas.

No combate aos seis incêndios ativos em Portugal, o maior dos quais na Sertã, no distrito de Castelo Branco, estão um total de 2.094 operacionais e 659 meios terrestres.

A ANPC estava ao início da manhã a definir prioridades para a distribuição dos meios aéreos no combate às chamas.

Apesar de não haver "qualquer situação critica em curso", as chamas obrigaram ao corte de diversas estradas municipais, sobretudo nos concelhos de Nisa (Estrada Nacional 18), Sertã (EN 359, entre outras) e Gavião (Portalegre).

Os incêndios de Sertã e Proença-a-Nova (Castelo Branco), Nisa e Gavião (Portalegre), Mangualde (Viseu) e Penacova (Coimbra) eram os que mais preocupavam as autoridades ao início da manhã.

Sobre as críticas quanto ao combate às chamas, vindas tanto dos bombeiros como de autarcas, sobretudo sobre a falta de experiência de comando e a falta de profissionais no primeiro ataque ao fogo, Patricia Gaspar afirmou que a Proteção Civil tem "total confiança em todo o dispositivo que está no terreno", desde os bombeiros aos militares, passando também pelas forças policiais.

"O dispositivo tem sido inexcedível no teatro de operações e é isso que tem permitido dominar as ocorrências que vão aparecendo", disse a adjunta de operações da Proteção Civil, sublinha do que na quarta-feira foram registadas mais de 140 ocorrências e que a maior parte foi apagada.

"Este é o momento de combate. É essa a nossa prioridade", acrescentou.

Direção-Geral da Saúde
Portugal tem 402 casos confirmados de hepatite A, num total de 425 notificados desde o início do ano, segundo o último balanço...

Há um mês, Portugal tinha 322 casos confirmados de hepatite A, num total de 378 notificados desde o início do ano.

De acordo com os dados do último balanço da Direção-Geral da Saúde (DGS), este surto, que começou no início do ano e afeta outros países europeus, atingiu sobretudo homens (88%) e em mais de metade dos casos (52%) o contágio deu-se por contacto sexual.

A maioria dos casos notificados ocorreram na região de Lisboa e Vale do Tejo (318) e, de todos os casos confirmados, em 204 o Instituto Nacional Ricardo Jorge identificou a mesma estirpe de vírus.

A DGS, tendo em conta o surto de hepatite A, reforçou da vacinação antes dos grandes festivais de verão e aconselha a adoção de medidas de prevenção durante estes eventos e, após, a vigilância de sintomas compatíveis com os da hepatite A.

No passado mês de maio, a DGS atualizou a norma sobre a hepatite A e os viajantes deixaram de precisar de submeter o pedido de vacinação à Direção-geral da Saúde, bastando ter a prescrição do médico.

Em abril, com o país em pleno surto de hepatite A, os viajantes com destino a países endémicos para a doença só eram elegíveis para vacinação a título excecional e o médico prescritor da vacina tinha de contactar previamente a autoridade de saúde.

Esta medida prendeu-se, na altura, com uma necessidade de controlar o ‘stock’ de vacinas, de modo a que chegassem aos grupos prioritários, como contactos íntimos ou familiares de infetados e homens que têm sexo com homens de forma desprotegida.

No que respeita a estes grupos prioritários continua a não ser necessária qualquer validação da vacina por parte da DGS, sendo a imunização gratuita, a cargo do Serviço Nacional de Saúde.

Segundo a DGS, desde 03 de abril foram administradas cerca de 3.000 vacinas, das quais 80% na região de Lisboa e Vale do Tejo, a quase totalidade em contexto de pré-exposição.

Na Unidade Móvel de vacinação (campanha em Lisboa, Bairro Alto e Terreiro do Paço) foram administradas 150 vacinas nos dias 27, 28 e 29 de abril, 164 nos dias 05 e 06 de maio e 130 no dia 24 de junho.

A hepatite A é, geralmente, benigna e a letalidade é inferior 0,6% dos casos. A gravidade da doença aumenta com a idade, a infeção não se torna crónica e dá imunidade para o resto da vida.

Instituto Português do Mar e da Atmosfera
Seis distritos de Portugal continental e o arquipélago da Madeira estão hoje sob ‘aviso amarelo’ devido à previsão de tempo...

De acordo com o Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA), os distritos de Bragança, Guarda, Castelo Branco, Portalegre, Évora e Beja estão sob ‘aviso amarelo’ entre as 06:00 e as 21:00 de hoje devido à persistência de valores elevados da temperatura máxima.

Também sob ‘aviso amarelo’ e devido ao tempo quente está o arquipélago da Madeira. Este aviso vai estar em vigor entre as 09:00 de hoje e as 21:00 de sexta-feira.

O ‘aviso amarelo’, o terceiro mais grave, significa situação de risco para determinadas atividades dependentes da situação meteorológica.

O IPMA prevê para hoje no continente céu pouco nublado ou limpo, apresentando-se geralmente muito nublado no litoral a norte do Cabo Raso até meio da manhã e para o final do dia, nebulosidade que pode persistir em alguns locais da faixa costeira.

A previsão aponta ainda para vento fraco a moderado de noroeste, soprando moderado, por vezes com rajadas até 55 quilómetros por hora, no litoral oeste a sul do Cabo Carvoeiro, em especial a partir da tarde e sendo moderado a forte nas terras altas.

Está ainda previsto neblina ou nevoeiro matinal em alguns locais do litoral Norte e Centro e pequena descida de temperatura, em especial da máxima e no litoral oeste.

Na Madeira prevê-se céu em geral pouco nublado, apresentando períodos de maior nebulosidade até meio da manhã nas vertentes norte da ilha e no Porto Santo e vento fraco a moderado do quadrante leste.

Quanto às temperaturas, em Lisboa vão oscilar entre 17 e 28 graus Celsius, no Porto entre 15 e 24, em Vila Real entre 17 e 31, em Viseu entre 15 e 31, em Bragança entre 15 e 34, na Guarda entre 16 e 30, em Castelo Branco entre 21 e 37, em Coimbra entre 14 e 28, em Santarém entre 16 e 31, em Portalegre entre 18 e 35, em Évora e Beja entre 18 e 37, em Faro entre 22 e 33 e no Funchal entre 20 e 28.

Instituto Português do Mar e da Atmosfera
Mais de 50 concelhos de dez distritos do continente estão hoje em risco ‘máximo’ de incêndio, incluindo a Sertã, que está a ser...

De acordo com o Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA), mais de 50 concelhos dos distritos de Castelo Branco, Faro, Portalegre, Santarém, Coimbra, Leiria, Guarda, Vila Real, Viseu e Bragança estão hoje em risco ‘máximo’ de incêndio.

Entre estes estão os concelhos de Vila Velha de Ródão, Proença-a-Nova, Vila de Rei, Sertã, Oleiros e Covilhã, no distrito de Castelo Branco, onde continuam por dominar dois fogos, e Coimbra com um incêndio com cinco frentes ativas em Penacova.

Às 06:30, a Autoridade Nacional de Proteção Civil (ANPC) indicava que mais de dois mil operacionais combatiam incêndios no distrito de Castelo Branco, Portalegre e Coimbra, sendo que o fogo da Sertã é o que mobilizava mais meios, 1.158.

O incêndio que mais preocupava é o que lavra na Sertã, que começou no domingo e se estendeu aos concelhos de Proença-a-Nova e Mação, no distrito de Santarém (que chegou a ameaçar a sede do concelho e casas e que já está desde a madrugada de hoje em fase de rescaldo).

Também no distrito de Castelo Branco, está por controlar um incêndio em Malhadal, no concelho de Proença-a-Nova, que deflagrou na quarta-feira às 20:28 e que mobiliza 177 operacionais, com o auxílio de 56 veículos.

Por dominar estava também o incêndio que deflagrou quarta-feira em São Mamede, na freguesia de Lorvão, concelho de Penacova, que tem cinco frentes ativas e mobiliza 506 operacionais, com o auxílio de 162 veículos.

Além dos mais de 50 concelhos em risco ‘máximo’ de incêndio, o IPMA colocou também em risco ‘muito elevado’ e ‘elevado’ vários concelhos dos 18 distritos de Portugal continental.

O risco de incêndio determinado pelo IPMA engloba cinco níveis, que podem variar entre "Reduzido" e "Máximo".

O cálculo é feito com base nos valores observados às 13:00 em cada dia relativamente à temperatura do ar, humidade relativa, velocidade do vento e quantidade de precipitação nas últimas 24 horas.

Estudo
Uma equipa de investigadores chineses desenvolveu um possível inibidor do vírus Zika baseado em moléculas, que foi testado em...

Segundo o jornal Shanghai Daily, a equipa é constituída por cientistas da Universidade de Fudan e do Instituto de Microbiologia e Epidemiologia de Pequim. Os resultados do estudo foram publicados na terça-feira no portal na internet Nature Communications.

A equipa desenvolveu um péptido sintético, moléculas biológicas constituídas por uma cadeia de aminoácidos, derivado da proteína de envelope do Zika, designada Z2, que pode inibir a infeção com o vírus.

A equipa descobriu que o Z2 pode interagir com a proteína de superfície do Zika e perturbar a integridade da membrana viral.

O tratamento demonstrou ser eficaz em ratos e os cientistas esperam desenvolver um tratamento antiviral para seres humanos.

O Zika é um vírus transmitido por mosquitos que, entre outras patologias, pode causar febre, erupções e a microcefalia nos fetos, quando infeta uma grávida.

Não existe atualmente um tratamento terapêutico ou vacina específica, pelo que os esforços estão focados no desenvolvimento de fármacos antivirais e vacinas para o tratamento e prevenção.

A epidemia de Zika preocupou o Brasil e o mundo no final de 2015, quando médicos começaram a relacionar a doença com o aumento exponencial de nascimento de bebés com microcefalia ou com graves alterações neurológicas.

Instituto Português do Mar e da Atmosfera
Os distritos de Évora e Beja, bem como o arquipélago da Madeira, apresentam hoje um risco ‘extremo' de exposição à...

O risco 'extremo' corresponde a uma situação de "perigo" aconselhando o Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA) a que se evite o mais possível a exposição ao Sol. No caso de risco 'muito elevado' é recomendado o uso de óculos de sol com filtro ultravioleta (UV), chapéu, ‘t-shirt’, guarda-sol e protetor solar, além de desaconselhar a exposição das crianças ao sol.

Os índices UV variam entre 1 e 2, em que o UV é 'baixo', 3 a 5 ('moderado'), 6 a 7 ('elevado'), 8 a 10 ('muito elevado') e superior a 11 ('extremo').

Para hoje, o IPMA prevê para o continente céu pouco nublado ou limpo, apresentando-se geralmente muito nublado no litoral Norte e Centro, aguardando-se uma pequena descida de temperatura.

Para o grupo Ocidental dos Açores é esperado céu geralmente pouco nublado, para o grupo Central céu pouco nublado com boas abertas, existindo a possibilidade de aguaceiros fracos. Para o grupo Oriental está também previsto céu muito nublado com abertas, mas com períodos de chuva fraca pela manhã.

As previsões para a Madeira apontam para céu em geral pouco nublado, apresentando períodos de maior nebulosidade até meio da manhã nas vertentes norte da ilha da Madeira e na ilha de Porto Santo. O vento soprará fraco a moderado.

As temperaturas vão chegar aos 26 graus em Ponta Delgada, 28º no Funchal, 28º em Lisboa, 37º em Castelo Branco, Évora e Beja, os três últimos distritos com previsão de temperatura mais alta para hoje.

EUA
Os senadores republicanos demonstraram na quarta-feira que não têm capacidade para revogar a lei de acesso aos cuidados de...

Com efeito, o Senado rejeitou ontem, por 55 votos contra 45, a anulação de vastas partes daquela lei, designada ObamaCare, sem a substituir.

Sete republicanos juntaram-se aos democratas na rejeição de uma emenda do senador Rand Paul, eleito pelo Estado do Kentucky, que teria revogado a maior parte do ObamaCare no prazo de dois anos, mas sem a substituir pelo que quer que fosse.

O Congresso tinha aprovado uma legislação similar em 2015 e enviou-a a Obama que, sem surpresa, a vetou.

Mas desta vez, com um presidente da Casa Branca que teria assinado tal legislação, a medida foi rejeitada no Senado.

A agência do Congresso para o Orçamento (CBO, na sigla em Inglês) estimou que revogar o ObamaCare sem o substituir implicaria que 30 milhões de norte-americanos perdessem a sua cobertura de saúde, o que foi um fator chave para vários senadores republicanos se oporem a tal.

O resultado da votação não surpreendeu num Senado que já mostrou que a unidade partidária é uma ilusão quando se trata de revogar o ObamaCare.

As implicações no mundo real de tal revogação impuseram-se aos senadores republicanos, quando discutiam com os seus eleitores que beneficiaram entretanto da expansão da cobertura da assistência na doença sob o ObamaCare.

Os republicanos que votaram contra foram Dean Heller (Nevada), John McCain (Arizona), Susan Collins (Maine), Lisa Murkowski (Alaska), Shelley Moore Capito (Virginia Occidental), Robert Portman (Ohio) e Lamar Alexander (Tennessee).

Várias especialidades
O Centro Hospitalar Lisboa Norte vai assinar hoje contratos com 17 jovens médicos para reforçar a resposta assistencial daquele...

De acordo com um comunicado do Centro Hospitalar Lisboa Norte (CHLN), estas novas contratações elevam para 51 novos médicos nos seus quadros neste primeiro semestre do ano, no quadro de um planeamento em curso "para o rejuvenescimento e reforço do quadro da carreira médica".

Este reforço do quadro médico do CHLN, visa, segundo o centro, "continuar a responder à crescente procura desta instituição", com o aumento da complexidade dos casos clínicos, o aumento da taxa de internamento em 96% e da taxa de crescimento nas suas urgências de 6% no primeiro semestre.

No comunicado, recorda que, desde o início do ano, o CHLN registou a saída de 19 médicos especialistas do seu quadro.

Os novos 51 médicos, segundo o centro, estão distribuídos pelas especialidades de Anestesiologia, Cardiologia, Cirurgia Geral, Cirurgia Plástica e Reconstrutiva, Gastrenterologia, Cirurgia Torácica, Cirurgia Vascular, Ginecologia e Obstetrícia, Hematologia, Medicina Interna, Nefrologia, Neurocirurgia, Nefrologia, Oftalmologia, Oncologia, Otorrinolaringologia, Patologia Clínica, Pediatria, Pneumologia, Psiquiatria, Radiologia e Urologia.

Procriação Medicamente Assistida
O Presidente da República promulgou ontem o diploma que regulamenta o acesso à gestação de substituição, através da qual é...

“O Presidente da República promulgou hoje o diploma do Governo que regulamenta o acesso à gestação de substituição”, lê-se numa nota divulgada ontem no ‘site’ da Presidência da República.

O diploma, aprovado em Conselho de Ministros em 22 de junho, define “o procedimento de autorização prévia a que se encontra sujeita a celebração de negócios jurídicos de gestação de substituição”.

Esta regulamentação também determina as condições em que será firmado “o próprio contrato de gestação de substituição, cuja supervisão compete ao Conselho Nacional de Procriação Medicamente Assistida”.

Devem prevalecer “os interesses da criança sobre quaisquer outros e ser tidos em consideração os interesses da mulher gestante”.

O decreto destaca “a importância de ao longo do processo de gestação de substituição se privilegiar a ligação da mãe genética com a criança, circunscrevendo ao mínimo indispensável a relação da gestante de substituição com a criança nascida, pelos potenciais riscos psicológicos e afetivos que essa relação comporta, sem prejuízo das situações em que a gestante de substituição é um familiar próximo”.

A lei que regula o acesso à gestação de substituição nos casos de ausência de útero, de lesão ou de doença deste órgão que impeça de forma absoluta e definitiva a gravidez, foi publicada em Diário da República em 22 de agosto de 2016.

O diploma determina que as técnicas de procriação medicamente assistidas (PMA), incluindo as realizadas no âmbito das situações de gestação de substituição, devem respeitar a dignidade humana de todas as pessoas envolvidas, bem como proíbe a discriminação com base no património genético ou no facto de se ter nascido em resultado da utilização de técnicas de PMA.

28 de julho - Dia Mundial de Luta contra as Hepatites
Os portugueses não estão despertos para o problema das hepatites ou tão pouco informados. A garantia é dada por Arsénio Santos,...

“Há, hoje em dia, maior interesse das pessoas por estes temas mas a informação que têm é muitas vezes incompleta e distorcida”, reforça o especialista da Sociedade Portuguesa de Medicina Interna (SPMI) que, entre as maiores lacunas na população nacional, destaca “o conhecimento muito genérico e superficial destas coisas, havendo ainda grande desconhecimento acerca dos riscos e formas de transmissão das hepatites. Esse desconhecimento é grande, sobretudo nos jovens, podendo a solução passar por um ensino destes temas mais profundo, preciso e rigoroso, a nível das escolas. Na divulgação que é feita para a população em geral é preciso que sejamos mais diretos, claros e assertivos, pois constato que nem sempre a mensagem que passa é a mais correta”.

A hepatite viral é uma das principais causas de morte no mundo, responsável por 1,34 milhões de óbitos por ano, tantos quanto os provocados pelo VIH/sida, a tuberculose ou a malária. Contas feitas, Hepatite B e Hepatite C são responsáveis por 80% dos casos de cancro do fígado em todo o mundo. Por cá, a Hepatite A “tem atualmente uma incidência mais baixa do que no passado, devido à melhoria das condições higieno-sanitárias”, refere o especialista. No caso das hepatites B e C, “segundo o último estudo realizado entre nós, estima-se que, em Portugal, tenham Hepatite B cerca de 1,4% das pessoas e 0,5% tenham hepatite C. Embora o número de novos casos diagnosticados tenha vindo a diminuir nos últimos anos, o nosso objetivo deverá ser a redução ao mínimo de novas infeções”.

Reconhecido pela Organização Mundial da Saúde, o Dia Mundial de Luta contra as Hepatites une organizações de doentes, governos, profissionais de saúde, indústria e público em geral à volta do mesmo objetivo: divulgar informações sobre as doenças e ajudar na sua eliminação. No entanto, Arsénio Santos considera que “pensar na erradicação da Hepatite C a médio prazo é uma perspetiva demasiado otimista. Isto porque, apesar dos programas de rastreio, do maior número de diagnósticos e do aumento progressivo dos doentes tratados, será por enquanto impossível impedir que haja novos casos de infeção”. Apesar de tudo, espera “que venhamos a verificar na próxima década uma diminuição drástica do número de novos casos de infeção e de complicações da doença crónica”.

Aqui, “um rastreio universal a toda a população seria a melhor forma de conseguir identificar a maioria dos casos de infeção, pois é a única que permite diagnosticar os casos em que aparentemente não existem fatores de risco ou os mesmos não são assumidos ou valorizados pelo próprio”. Mas porque, assinala o especialista, “esta medida teria custos dificilmente comportáveis pelo Serviço Nacional de Saúde e teria provavelmente um rendimento relativamente baixo”, em alternativa, defende a continuação do rastreio junto dos “grupos em que a infeção tem elevada prevalência mas que são de abordagem difícil”, como os utilizadores ativos de drogas injetáveis e a população prisional”.

Torna-se necessário, segundo o especialista, fazer uma atuação de “forma mais sistemática e organizada no sentido de atingir o maior número possível de indivíduos no mais curto espaço de tempo, em conjugação com uma maior sensibilização dos médicos para a suspeita diagnóstica”. No fundo, para todas as hepatites, o mais importante é “diagnosticar o mais possível, tratar todos os casos, impedir a transmissão!”.

Sociedade Portuguesa de Pneumologia
Através da Comissão de Trabalho de Fisiopatologia Respiratória e DPOC, a Sociedade Portuguesa de Pneumologia divulgou um...

“A exposição prolongada a temperaturas elevadas é prejudicial à saúde, em geral, e, em particular, ao aparecimento ou descompensação das doenças respiratórias. A agudização de doenças respiratórias crónicas é frequente neste período, constatando-se também o aparecimento de doenças agudas, como as broncopneumonias, que não acontecem somente no Inverno”, esclarece a coordenação da Comissão de Trabalho de Fisiopatologia Respiratória e DPOC.

Vários estudos demonstram que, nos dias de calor excessivo, ocorre um aumento da mortalidade, sobretudo por doenças respiratórias e cardiovasculares.

“Na época de Verão, principalmente nos dias de temperaturas muito elevadas, associada à poluição automóvel, é produzida uma grande quantidade de ozono (O3) que contribui para a descompensação das doenças respiratórias crónicas em ambientes urbanos”.

Já nos meios rurais, esta altura do ano é marcada por incêndios “que libertam grandes quantidades de poluentes com repercussões importantes na qualidade do ar e com consequências gravosas na saúde das populações expostas”.

“As partículas tóxicas presentes no fumo, dependendo do vento, podem dispersar-se a grande distância, podendo atingir povoações a 300 km. Sobretudo as partículas muito pequenas, penetram profundamente nas vias respiratórias e são potencialmente indutoras de lesão pulmonar”. O monóxido de carbono (CO), o dióxido de enxofre (SO2), o dióxido de nitrogénio (NO2) e o Ozono (O3) produzidos nos incêndios são responsáveis pela redução da qualidade do oxigénio que o pulmão fornece aos órgãos e tecidos do corpo, potenciando e agravando as doenças respiratórias, com o aparecimento de tosse, pieira, falta de ar, respiração acelerada, irritação do nariz, da garganta ou da traqueia.

Para prevenir complicações respiratórias nos dias de temperaturas mais elevadas e durante os incêndios, a Comissão de Trabalho de Fisiopatologia Respiratória e DPOC divulgou um conjunto de recomendações para a população.

10 Conselhos para minimizar os riscos respiratórios durante os incêndios:

1. Proteja boca e nariz com máscara ou lenços húmidos.
2. Permaneça no interior das habitações, mantendo as portas, janelas e tampas de lareiras fechadas. Se necessário, tapar frinchas existentes com panos molhados.
3. Utilize sistemas de purificação de ar, se os tiver. Se tem ar condicionado, deve acionar a opção de recirculação de ar (não utilize aparelhos elétricos se o incêndio é na sua habitação ou no seu prédio. Nesse caso, saia imediatamente da habitação).
4. Se precisar de ir para a rua, numa zona com fumo, utilize um pano molhado para tapar o nariz e a boca.
5. Se a temperatura estiver muito elevada dentro de casa e se não tiver ar condicionado, procure outro abrigo ou tente ser evacuado para uma zona com menos fumo.
6. Se permanecer em casa, não fume, não acenda velas nem qualquer aparelho que funcione a gás ou a lenha. Evite tudo o que puder aumentar a poluição dentro de casa.
7. Se tem de atravessar de carro uma zona com fumo, mantenha as janelas e os ventiladores fechados. Se o carro tiver ar condicionado, ligue-o em recirculação.
8. Perante uma atmosfera com fumo, respire devagar, controle-se e não entre em pânico.
9. Deve ter consigo a medicação de socorro (SOS) e usá-la, caso necessário. Se tiver ou mantiver as queixas, deve recorrer ao médico ou ao serviço de urgência mais próximo.
10. As pessoas que sofrem de doença grave ou de outra situação que as debilite nas situações de calor, não devem colaborar no combate aos incêndios.

5 Conselhos para os dias de temperaturas elevadas:

1. Evite permanecer no exterior e exposto ao sol, sobretudo entre as 11 e as 17 horas.
2. Use roupas frescas e largas, sem grande exposição da superfície corporal ao sol.

a) opte por tecidos naturais, como algodão, e cores claras. Tecidos sintéticos não são recomendados

3. Hidrate-se bem (atenção às crianças e aos idosos).

a) Sobretudo água ou sumos de fruta natural, bebendo mesmo sem ter sede.
b) Evitar bebidas alcoólicas, gaseificadas, com cafeína, ou ricas em açúcar.
c) Evitar também bebidas quentes

4. Faça atividade física com reservas e nunca se esqueça da hidratação.

a) Os exercícios devem ser feitos em horários com menos intensidade de radiação e em local fresco.
b) Reponha os sais minerais e o sal.

5. Esteja atento aos sintomas de agudização de doença crónica de que sofra.

a) Tome diária e corretamente a sua medicação e siga os conselhos do seu médico.
b) Consulte o seu médico se houver agravamento das queixas.

28 de julho - Dia Mundial das Hepatites
O Centro Europeu de Prevenção e Controlo de Doenças solicitou hoje aos países que alarguem a realização dos testes de...

Em vésperas do Dia Mundial das Hepatites, a agência, com sede em Estocolmo, estimou que 4,7 milhões de europeus vivam com hepatite B crónica e 3,9 milhões com hepatite C crónica, embora grande parte deles desconheçam que estão infetados, porque não foram diagnosticados.

Alargar os testes permitiria tratar as pessoas infetadas e reduzir o risco de transmissão, defende em comunicado o Centro Europeu de Prevenção e Controlo de Doenças (CEPCD), alertando que as hepatites virais são “uma doença silenciosa”, que se não forem tratadas podem evoluir para cirrose ou cancro do fígado.

"São necessários grandes esforços para reduzir o sofrimento e os custos resultantes das hepatites na Europa", afirma o Comissário Europeu da Saúde e da Segurança Alimentar, Vytenis Andriukaitis, no comunicado.

Vytenis Andriukaitis adianta que a Comissão Europeia está empenhada em ajudar os Estados-Membros da UE a acabar com o VIH/Sida e a tuberculose e reduzir as hepatites virais até 2030, o que exige ampliar em grande escala os programas de diagnóstico e prevenção e combinar instrumentos sanitários, sociais e educativos.

"Existem medicamentos muito eficazes para tratar as pessoas infetadas com hepatite B e C”, mas o principal problema na Europa é a deteção de casos”, afirma o diretor do centro europeu, sublinhando que “há demasiadas infeções com hepatites virais que permanecem sem diagnóstico".

Segundo estimativas do CEPCD, a prevalência da hepatite B nos países da União Europeia, na Noruega, na Suíça e no Liechtenstein é de cerca de 0,9%, enquanto no caso da hepatite C ronda os 1,1%, mas estes números podem ser mais elevados

Em 2015 foram reportados ​cerca de 60.000 novos casos de hepatites virais nestes países e, embora tenham aumentado as pessoas diagnosticadas pelo aumento da triagem, o centro adverte que há grandes diferenças entre os países.

A taxa de notificações graves de hepatite B tem diminuído nos últimos anos, especialmente entre os jovens, o que poderá refletir o impacto positivo dos programas de vacinação, salienta o centro.

Contudo, essa taxa não é representativa da incidência de uma doença que, reiterou a agência, pode ser assintomática durante muitos anos.

Estudo
Um estudo sobre a utilização da Profilaxia Pré-Exposição (PrEP) na Europa, revelou que apenas 8% das pessoas com comportamentos...

O estudo “Flash! PrEP na Europa”, apresentado hoje na conferência internacional sobre investigação em VIH/sida, que decorre em Paris, visou avaliar o conhecimento, o interesse e a utilização na Europa deste tratamento numa população alvo, como homens que fazem sexo com homens e transsexuais.

Realizado pelas organizações não-governamentais AIDES e Coalition PLUS, em parceria com a Universidade de Amesterdão e 15 associações europeias envolvidas na luta contra o VIH/sida, o estudo foi realizado simultaneamente em 12 países, entre os quais Portugal, entre 15 de junho e 15 de julho de 2016, e envolveu 16 mil pessoas.

“Este estudo revela um verdadeiro problema de informação sobre a Profilaxia Pré-Exposição entre aqueles estão mais expostos, mas também mostra que, quando as pessoas conhecem esta nova ferramenta e têm informação de qualidade, dizem que estão interessadas em usá-la”, disse a presidente da AIDES, Aurélien Beaucamp, na conferência.

A investigação revelou que apenas 55% dos entrevistados com comportamentos de risco conhecem este tratamento que visa evitar que o VIH entre no sistema imunitário da pessoa, se instale e reproduza.

Perante estes dados, o estudo defende que “é urgente aumentar esse nível de informação”, uma vez que que, entre as pessoas que que conhecem o tratamento, 73% mostraram interesse em usá-lo.

Devido ao acesso autorizado a este tratamento ser limitado na Europa, algumas dessas pessoas obtêm-no através da internet, de amigos ou usando prescrições de profilaxia pós-exposição para obter o ‘Truvada’.

Para os autores do estudo, “a aceitação da PrEP ainda é muito fraca devido à falta de acesso autorizado a informações de qualidade”.

“Apenas 8% daqueles que declararam comportamentos de risco usam ou já utilizaram a Profilaxia Pré-Exposição e metade deste utilizaram-na no âmbito de estudos de pesquisa”, sublinham.

O maior estudo europeu nesta área revelou “as principais barreiras”, tanto individuais como estruturais, ao acesso a tratamento de prevenção do VIH e defende “o acesso harmonizado ao tratamento na Europa”.

As barreiras identificadas a nível individual no estudo incluíram problemas de preço e não comparticipação dos medicamentos, medos relacionados com os efeitos colaterais do tratamento e a necessidade de ir ao hospital para obter os comprimidos.

O estudo defende que “essas barreiras podem ser facilmente ultrapassadas, melhorando a qualidade da informação e alterando os métodos de obtenção dos comprimidos (por exemplo, promovendo a sua prescrição).

No entanto, a principal barreira à aceitação do medicamento é estrutural: “Sem autorização oficial na maioria dos países europeus, sem reembolso no sistema de seguro de saúde e sem cuidados orientados para as necessidades das populações, o acesso ao tratamento permanecerá extremamente complicado”.

A PrEP está autorizada e disponível nos Estados Unidos desde 2012 e em França desde 2016.

Na Europa, alertam as organizações, só quatro países (Bélgica, Escócia, França e Noruega) autorizaram a utilização deste tratamento, apesar das recomendações internacionais e de os medicamentos pré-infeção terem sido recentemente integrados na lista de medicamentos essenciais da Organização Mundial da Saúde e autorizado pela Agência Europeia do Medicamentos há um ano.

“Se quisermos ter um impacto real sobre a epidemia, a política europeia em matéria de VIH/sida precisa ser rapidamente harmonizada, integrando esta nova ferramenta em todos os lugares”, defendeu Aurélien Beaucamp.

Cruz Vermelha alerta
A Cruz Vermelha alertou hoje que 90% das pessoas com hepatite crónica não sabem que têm a doença por falta de diagnóstico,...

Nas vésperas do Dia Mundial da Hepatite, a organização indicou que vírus são a causa mais frequente da hepatite, embora o consumo de álcool, drogas e certos medicamentos também podem provocar a doença.

Existem cinco vírus da hepatite: o A e o E , que se apanham com água ou alimentos contaminados e pela via sexual, e os B, C, e D, que se apanham em contacto com sangue ou outros fluidos corporais.

Sintomas como pele e olhos amarelados, urina escura, cansaço intenso, náuseas, vómitos ou dores abdominais podem indicar a presença da infeção, que se pode tornar crónica e evoluir para cancro do fígado.

Em 2015, morreram 1,34 milhões de pessoas com hepatite em todo o mundo.

Comer fruta e verduras pouco cozidas, beber pelo menos dois litros de água por dia, evitar alimentos com gorduras saturadas, como fritos, enchidos ou queijos curados, e controlar o consumo de álcool são alguns dos conselhos para evitar a doença.

Estudo
A produção de espermatozoides dos homens ocidentais teve um decréscimo para mais de metade nos últimos 40 anos, revelou um...

"Os resultados são chocantes", referiu Hagai Leveine, epidemiologista e responsável máximo pelo estudo da Universidade Hebraica de Jerusalém.

As últimas descobertas apontam para que entre 1973 e 2011, a concentração de espermatozoides na ejaculação dos homens ocidentais tenha baixado em média 1,4% ao ano, o que significa uma quebra global de 52% neste período, escreve o Diário de Notícias.

Leveine lembrou ainda que esta situação poderá ser um indicador de uma saúde mais débil dos homens em geral. "Este é um enorme problema de saúde pública que está a ser verdadeiramente negligenciado", sublinhou.

Especialista
A Doença Pulmonar Obstrutiva Crónica (DPOC) é uma doença progressiva e irreversível que afeta os brô

A doença evolui ao longo de vários anos para a insuficiência respiratória, surgindo sintomas como a perturbação da memória e a dificuldade de concentração entre outros. Muitas vezes a vida destes doentes resume-se a ficar em casa, sem fazer esforços, o que tem repercussões na vida social e profissional, o que está associado a uma pior evolução da doença.

Hoje sabe-se que a atividade física deve ser parte integrante da nossa vida, sempre. Todos os estudos demonstram que a integração de uma pessoa com DPOC (com ou sem compromisso importante da função pulmonar) num plano de exercício ou a inserção em um programa de Reabilitação Respiratória apresenta excelentes resultados e dá esperança a todos os que se preocupam com a qualidade de vida destas pessoas. No entanto, os últimos dados revelaram uma triste realidade – apenas menos de 1% destes doentes têm acesso a este tipo de recurso, o que é muito, muito insuficiente. A grande esperança é que com uma maior exposição pública da doença, a pouco e pouco, seja possível aumentar a oferta disponível no Sistema Nacional de Saúde e Entidades Privadas, de forma a que seja cada vez mais acessível a toda a população. Este foi um dos nossos grandes objetivos quando iniciamos o nosso site, DPOC.pt.

A Reabilitação Respiratória é uma intervenção multidisciplinar integrada e dirigida a um conjunto de problemas inerentes ao estado de saúde físico e psicológico do doente em que a terapêutica farmacológica, por si só, é incapaz de abordar adequadamente. Consiste em um conjunto de medidas, desde conselhos, a cuidados de nutrição, medidas de conforto ou treino específico que visam reduzir sintomas, otimizar a autonomia e capacidade funcional, aumentar a participação social e reduzir custos, através da reabilitação e recuperação da função respiratória que a DPOC atinge, melhorando a sua qualidade de vida. Estes resultados são melhores se a pessoa fizer parte de um plano em que exista treino dedicado a fortalecer os músculos respiratórios, de modo a atrasar o avanço da doença, tornar os seus músculos mais fortes e funcionais, melhorando a capacidade de realizar mais esforços com menor cansaço e com menos falta de ar. E ainda há mais, alguns estudos sugerem mesmo uma melhoria da performance cognitiva, possivelmente devido ao aumento de irrigação sanguínea cerebral.

Segundo a Direção-Geral da Saúde os custos associados aos internamentos por doenças respiratórias atingiram 213 milhões de euros em 2013 e o custo médio de um internamento por doença respiratória foi, em 2013 de 1.892 Euros. Então, se o doente realizar exercício ou estiver na Reabilitação Respiratória estará melhor e assim poupará anos de sofrimento e a sua saúde, mas também permitirá que os recursos de saúde não sejam gastos desnecessariamente.

Para finalizar relembremos a frase de Alvan Barach “Remember to cure the patient as well as the disease” (lembre-se de curar o doente tão bem quanto a doença) que apresenta em 1952, pela primeira vez, o treino de exercício no doente com enfisema.

Nota: 
As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico, Enfermeiro, Farmacêutico e/ou Nutricionista.
No Porto
Um novo método "simples e prático" para proteger as mulheres contra a transmissão do VIH (Vírus da Imunodeficiência...

O método, desenvolvido no âmbito do projeto ARNanoFilm, consiste numa película transparente, denominada filme, que as mulheres podem introduzir no interior da vagina, antes do ato sexual, de forma a prevenir a infeção pelo vírus, explicaram os investigadores do Instituto de Investigação e Inovação em Saúde da Universidade do Porto (i3S) José das Neves e Bruno Sarmento.

Esta tecnologia, que se encontra em fase de testes em células e animais, incorpora nanopartículas antirretrovirais (moléculas capazes de bloquear o ciclo de vida do VIH) que contêm drogas em filmes poliméricos.

Os filmes polímeros, por sua vez, são películas muito finas (com cerca de um décimo de milímetro), mais ou menos transparentes, suaves e flexíveis, que podem ser administradas facilmente pela mulher, sem necessidade de nenhum tipo de aplicador.

Quando em contacto com os fluídos naturais da vagina, o filme dissolve-se e liberta as nanopartículas, que se distribuem de forma uniforme e prolongada na cavidade vaginal, libertando os fármacos antirretrovirais de modo lento e contínuo, criando uma barreira extensa contra a invasão do vírus.

A utilização deste método de proteção, que pode ser utilizado com ou sem conhecimento por parte do parceiro, permite conferir à mulher "um total controlo no que diz respeito à sua proteção", referiram os investigadores.

A necessidade de desenvolver novas estratégias de prevenção da transmissão sexual do VIH atraiu a atenção da equipa de investigação há vários anos, devido à urgência registada de proteção das mulheres consideradas mais vulneráveis e expostas a situações de desigualdade de género.

No entanto, os esforços realizados durante as últimas duas décadas na obtenção de um produto microbicida anti-VIH "altamente eficaz" revelaram-se infrutíferos, estando os problemas, em larga medida, relacionados com as dificuldades tecnológicas que não permitem manter níveis suficientes de fármacos antirretrovirais na vagina.

De acordo com os investigadores, até ao momento não existe nenhum produto microbicida anti-VIH disponível no mercado, estando a ser criados um gel e um anel vaginal, este último com previsão de licenciamento, em alguns países, em 2018.

Contudo, segundo indicaram, ambos os produtos demonstraram uma eficácia relativamente baixa, tendo reduzido a ocorrência de novas infeções em mulheres em cerca de 27% a 39%.

Participaram no desenvolvimento da tecnologia mais de uma dezena de investigadores do i3S, em colaboração com a Cooperativa de Ensino Superior Politécnico e Universitário (CESPU) e com a Faculdade de Farmácia da Universidade do Porto.

Desde abril, o projeto tem sido apoiado pelo RESOLVE, um programa do i3S que auxilia a transferência de conhecimento científico e tecnológico de projetos inovadores na área da saúde, que estejam em estágio inicial.

Embora o desenvolvimento da tecnologia tenha iniciado em 2014, os estudos do grupo de investigação com nanopartículas carregadas com fármacos antirretrovirais começaram em 2009.

Para além do RESOLVE, os vários projetos associados ao desenvolvimento dos filmes têm recebido o apoio financeiro da Fundação para a Ciência e a Tecnologia (FCT) e do Programa Gilead GÉNESE.

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