Instituto Português do Mar e da Atmosfera
Todas as regiões de Portugal continental apresentam hoje risco ‘muito elevado’ de exposição à radiação ultravioleta, de acordo...

Segundo o Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA), também os arquipélagos da Madeira e Açores apresentam risco ‘muito elevado’ de exposição à radiação ultravioleta (UV).

Para as regiões com risco 'muito elevado', o IPMA recomenda o uso de óculos de sol com filtro UV, chapéu, ‘t-shirt’, guarda-sol e protetor solar, além de desaconselhar a exposição das crianças ao sol.

Os índices UV variam entre 1 e 2, em que o UV é 'baixo', 3 a 5 ('moderado'), 6 a 7 ('elevado'), 8 a 10 ('muito elevado') e superior a 11 ('extremo').

No que diz respeito ao estado do tempo, o IPMA prevê para hoje no continente céu pouco nublado ou limpo, apresentando períodos de maior nebulosidade no litoral oeste até meio da manhã.

Está também previsto vento em geral fraco predominando de noroeste, soprando moderado, com rajadas até 55 quilómetros por hora, no litoral a sul do Cabo Carvoeiro, em especial durante a tarde, sendo moderado a forte nas terras altas.

A previsão aponta ainda para neblina ou nevoeiro matinal em especial no litoral da região Centro e pequena subida da temperatura máxima, em especial nas regiões do interior.

Na Madeira prevê-se períodos de céu muito nublado, possibilidade de ocorrência de aguaceiros fracos nas vertentes norte e terras altas e vento fraco a moderado predominando de nordeste, tornando-se moderado a forte nas terras altas a partir do final da tarde.

Para os Açores prevê-se céu geralmente pouco nublado e vento oeste moderado a fresco com rajadas até 50 quilómetros por hora, rodando para sudoeste, e condições para ocorrência de neblinas e chuvisco, especialmente no Faial e Pico (grupo central).

Quanto às temperaturas, em Lisboa vão oscilar entre 16 e 27 graus celsius, no Porto entre 12 e 24, em Braga entre 11 e 27, em Viana do Castelo entre 11 e 24, em Aveiro entre 15 e 23, em Vila Real entre 12 e 29, em Viseu entre 11 e 29, em Bragança entre 11 e 32, na Guarda entre 12 e 27, em Coimbra entre 12 e 27, em Castelo Branco entre 15 e 34, em Portalegre entre 14 e 32, em Santarém entre 14 e 31, em Setúbal entre 15 e 30, em Évora e Beja entre 13 e 34, em Faro entre 19 e 32.

No Funchal as temperaturas vão variar entre 21 e 26 graus, em Ponta Delgada entre 21 e 27, em Angra do Heroísmo entre 21 e 26 e em Santa Cruz das Flores entre 23 e 28.

Secretário de Estado
O secretário de Estado da Saúde defendeu ontem que o novo Hospital Lisboa Oriental irá ter menos camas do que as existentes...

"Sabemos que este novo hospital vai ter menos camas do que o conjunto de hospitais que serão substituídos. Estamos a falar 'a priori' em 875 camas versus 1.340, mas há razões que justificam esta decisão", começou por dizer Manuel Delgado na apresentação pública da nova unidade, que decorreu nos claustros do Santa Marta.

Essas razões, continuou, prendem-se com "as sinergias de ordem clínica que um estabelecimento hospitalar pode permitir estudar", nomeadamente "os tempos de deslocação de doentes" para fazer exames ou procedimentos nos vários hospitais do Centro Hospitalar Lisboa Central (CHLC).

"Sei muito bem como é que as coisas acontecem e as consequências que tudo isto provoca nos atrasos para diagnóstico, nos atrasos para tratamento, nos atrasos consequentes para dar altas", precisou Manuel Delgado.

O secretário de Estado falava na apresentação pública da nova unidade, que deverá entrar em funcionamento em 2023 e irá ocupar "cerca de 130 mil metros quadrados" na zona de Chelas.

O novo Hospital Lisboa Oriental irá ter uma "maior concentração de meios complementares de diagnóstico, que permite também maior celeridade, mais atividade ambulatória".

"Vai ser possível nesta zona de Lisboa criar alternativas de reposta e nem todas as alternativas de resposta em saúde passam pelas camas", advogou Manuel Delgado, elencando que a tendência nos países desenvolvidos "é para diminuir o número de camas".

Assim, "tudo o que seja serviços de proximidade, serviços complementares do ponto de vista da estadia dos doentes em matéria de ambulatório, e não com internamento, são respostas que nós estamos a pensar desenvolver", acrescentou.

Falando em números, o governante referiu que atualmente a "duração média de internamento por doente são 8,4 dias", projetando-se uma redução para "6,4 dias".

Este novo hospital irá substituir um complexo hospitalar "histórico e prestigiado", que "trata cerca de 40 mil doentes por ano, faz mais de 650 mil consultas externas por ano, recebe mais de 160 mil doentes em observação de urgência, faz mais de 30 mil cirurgias por ano e mais de 2.700 partos".

O secretário de Estado estimou também um investimento de "cerca de 100 milhões em equipamento", valor que admitiu poder vir a ser mais elevado.

O novo hospital irá contar também com material já existente nos hospitais da zona central da cidade.

"Temos de fazer um estudo muito apurado dos equipamentos que temos aqui neste conjunto de hospitais, ver os que podem ser transferidos para lá, e em função disso e dos investimentos tecnológicos inovadores que são necessários, fazemos esse plano", referiu o secretário de Estado.

Questionado sobre as declarações da presidente do Conselho de Administração do Centro Hospitalar de Lisboa Central, que admitiu que os equipamentos estão "na sua capacidade limite ou no final da sua vida útil", Manuel Delgado observou que será necessário adquirir mais equipamentos enquanto o novo hospital não entrar em funcionamento.

"Nós estamos a falar de um hospital que está a funcionar. Eu não acredito, e nenhum português acreditará, que o hospital trabalha com equipamentos, eu diria, sem capacidade de fiabilidade, e depois estamos a falar num período de tempo de seis anos", precisou.

Por isso, continuou, alguns dos equipamentos, "comprados para um horizonte temporal de seis anos, com certeza que muitos deles poderão ser transferidos para as novas instalações".

Governo
O secretário de Estado da Saúde considerou que a "ineficiência" dos hospitais da zona central de Lisboa, aliada aos...

"Qual é a justificação para este novo hospital? Bom, está à vista", disse o secretário de Estado, apontando que o Hospital de Santa Marta "é um exemplo" das unidades instaladas em antigas infraestruturas conventuais, "claramente inadequadas para funções assistenciais nos tempos de hoje".

A par disso, "existe uma grande dispersão de edifícios", à qual se junta "inadequação técnica e em matéria de humanização e conforto para os doentes e para os profissionais", o que segundo o responsável resulta numa "larguíssima ineficiência na utilização de recursos".

O secretário de Estado falava na apresentação pública da nova unidade que deverá entrar em funcionamento em 2023 com uma capacidade estimada de 875 camas, e irá ocupar "cerca de 130 mil metros quadrados" na zona de Chelas.

O Estado irá recorrer a uma Parceria Público-Privada (PPP), estando previsto um investimento de 300 milhões de euros para a construção e manutenção da unidade, e 100 milhões para equipamento.

Apesar disso, o que o Estado vai "pagar ao operador privado em termos de construção e manutenção andará à volta dos 16 milhões por ano" e "durante 27 anos", segundo o secretário de Estado.

"A eficiência deste centro hospitalar é a mais baixa no comparador com todos os hospitais centrais do país", vincou o responsável, acrescentando que "os custos por doente padrão neste centro hospitalar são 20% superiores aos custos dos outros hospitais centrais do país".

Assim, o Manuel Delgado advogou que estes dados têm "importância estratégica para a criação do novo hospital".

Intervindo na apresentação, a presidente do Conselho de Administração do Centro Hospitalar de Lisboa Central, Ana Escoval, afirmou que "o centro hospitalar tem um parque tecnológico muito, mas mesmo muito envelhecido, com avarias sistemáticas em equipamentos que são fulcrais e alguns com reparações impossíveis".

"Pode dizer-se que toda a infraestrutura hospitalar, quer na sua componente médico-cirúrgica, quer hoteleira, quer em instalações e equipamento diverso, estão na sua capacidade limite ou no final da sua vida útil", admitiu Ana Escoval.

Questionado sobre o futuro dos hospitais que compõem o Centro Hospitalar de Lisboa Central (Hospital de São José, Santa Marta, D. Estefânia, Curry Cabral, Capuchos e Maternidade Alfredo da Costa), cujas valências serão transferidas para a zona oriental, o governante referiu que ainda nada está fechado.

"Precisamos de uma integração muito estreita com as unidades que ficarem nesta zona da cidade", precisou, acrescentando que o Governo tem estado e continuará em "conversa permanente com a Câmara e a Assembleia Municipal de Lisboa (AML)".

Na semana passada, a Administração Regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo informou a AML que o D. Estefânia "será transformado num espaço de apoio à criança", estando também prevista para aquele espaço a construção do novo centro de saúde de Arroios, enquanto a Maternidade Alfredo da Costa "irá deixar as suas atuais funções, mantendo-se, no entanto, ao serviço da saúde", destino que se avizinha também para o Curry Cabral.

No hospital de Santa Marta está prevista a "instalação de uma unidade de cuidados de saúde primários", enquanto o São José passará a "hospital de proximidade, servindo em especial a população do centro histórico com patologias crónicas". Apenas o Hospital dos Capuchos "não está previsto" que continue ligado à saúde.

Estudo
O risco de doenças cardiovasculares aumenta seis vezes durante o primeiro ano após uma pneumonia ou ‘sepsis’ nos adultos,...

“As infeções severas nos adultos estão associadas a um aumento do risco de doença cardiovascular”, afirma Scott Montgomery, um dos autores do estudo, que é igualmente diretor do grupo de epidemiologia clínica na Universidade de Örebro, na Suécia.

Segundo a investigação, o aumento do risco permanece durante pelo menos cinco anos.

O estudo avaliou a relação entre o internamento por pneumonia ou ‘sepsis’ e o aumento do risco de doenças cardiovasculares nos anos seguintes à infeção e se haveria um período de risco particularmente aumentado.

A investigação incluiu 236.739 homens nascidos entre 1952 e 1956, que foram examinados física e psicologicamente aos 18 anos tendo por base exigências militares. Os investigadores obtiveram ainda diagnósticos hospitalares de doenças cardiovasculares e infeções através de um sistema que gravou a informação de pacientes admitidos no hospital desde 1964.

Os homens foram acompanhados desde a adolescência até à idade adulta e o acompanhamento terminou em 2010.

Foram analisadas as relações entre a primeira infeção com ‘sepsis’ ou pneumonia que obrigou a internamento hospitalar com subsequente risco de doença cardiovascular em períodos específicos pós-infeção (entre um ano e cinco anos após).

Durante o período de acompanhamento, um total de 46.754 homens (19,7%) teve um primeiro diagnóstico de doença cardiovascular. Houve 9.987 admissões hospitalares por pneumonia ou ‘sepsis’ entre os 8.534 homens que receberam estes diagnósticos.

Os investigadores descobriram que a infeção estava associada a um aumento de 6,33 vezes do risco de doença cardiovascular durante o primeiro ano após a infeção. No segundo e terceiro ano após a infeção o risco permanecia aumentado em 2,47 e 2,12 vezes, respetivamente.

O risco de doenças cardiovasculares baixava com o tempo, mas permanecia elevado pelo melos durante cinco anos após a infeção.

Resultados idênticos foram alcançados tanto para a doença coronária como para o ataque cardíaco e a doença cardiovascular fatal.

“Os nossos resultados indicam que o risco de doença cardiovascular, incluindo a doença coronária e o ataque cardíaco, aumentou depois da admissão por ‘sepsis’ ou pneumonia” afirmou a coordenadora do estudo, Cecilia Bergh, investigadora associada na Universidade de Örebro.

“O risco permanecia especialmente elevado nos três anos após a infeção e era de cerca de duas vezes mais após cinco anos”, acrescentou.

Quando os investigadores examinaram a relação entre outros fatores de risco, como a tensão alta, sobrepeso, obesidade e fraco desenvolvimento físico, descobriram que a infeção estava relacionada com o mais alto risco de doenças cardiovasculares nos três primeiros anos após a doença.

“Os convencionais fatores de risco continuam a ser importantes, mas a infeção poderá ser a fonte primária deste risco por um período limitado de tempo”, afirmou, por seu lado, Scott Montgomery.

Segundo a investigação, a maior parte dos doentes com ‘sepsis’ ou pneumonia recuperam, mas muitos mantém os marcadores relativos a inflamações circulatórias em níveis elevados mesmo depois da fase aguda da infeção.

Segundo Montgomery, a descoberta “funciona como mais uma razão para a proteção contra infeções e sugere que há uma janela temporal pós-infeção com risco aumentado de doenças cardiovasculares. Não estudámos quaisquer intervenções que se devem iniciar neste período, mas terapias preventivas, como as estatinas, poderão ser analisadas”.

Procriação Medicamente Assistida
Os casais que necessitem de uma gestante de substituição têm de encontrar uma mulher nesta disposição e, em conjunto,...

Em declarações, o presidente do Conselho Nacional de Procriação Medicamente Assistida (CNPMA), a quem caberá autorizar o recurso à gestação de substituição, sublinhou que é o casal que tem de encontrar a sua gestante.

“A relação entre o casal e a gestante tem de se estabelecer previamente, têm de se conhecer, não existindo qualquer limitação a nível familiar ou de amizade”, disse.

Segundo Eurico Reis, já está disponível no ‘site’ do CNPMA o formulário com que o casal e a gestante de substituição se podem candidatar a esta técnica.

A este propósito, o juiz desembargador referiu que também os estrangeiros e os casais de lésbicas podem candidatar-se à técnica, desde que não tenham útero ou um útero funcional para levar a cabo a gestação.

O casal e a gestante terão ainda de assinar um contrato, o qual deverá ser aprovado na próxima reunião do CNPMA, no início de setembro.

Uma declaração de um psiquiatra ou psicólogo favorável à celebração do contrato de gestação de substituição e uma declaração do diretor do centro de PMA no qual a técnica ou técnicas necessárias serão efetuadas, aceitando a concretização nesse centro do ou dos tratamentos a realizar, são igualmente necessárias para o processo avançar.

Esses documentos são enviados para o CNPMA, que tem 60 dias para dar um despacho preliminar de aceitação, reprovação ou de aperfeiçoamento.

Se o despacho for proferido, a documentação médica é enviada para a Ordem dos Médicos que tem 60 dias para emitir um parecer que não é vinculativo.

Segundo Eurico Reis, dentro de 120 dias poderá existir uma candidatura aprovada.

Para o presidente do CNPMA, a entrada em vigor desta lei é “um passo civilizacional extremamente importante de consolidação do conceito de família baseada nas emoções”.

Porto
O Palácio dos Correios, nos Aliados, o Palácio Atlântico, na Praça D. João I, ou instalações novas na Avenida Camilo Castelo...

Nos termos do documento apresentado pela candidatura de Portugal à relocalização da Agência Europeia de Medicamentos (EMA, na sigla inglesa) - uma das duas agências da União Europeia atualmente baseadas no Reino Unido que serão realojadas no espaço europeu após o Brexit – estas foram as “três propostas consideradas mais convenientes para a instalação da Agência” no Porto, de forma a assegurar uma “localização de excelência” na cidade.

Para além do Porto, concorrem à relocalização da EMA (que conta atualmente com 890 trabalhadores e recebe anualmente visitas de cerca de 35 mil representantes da indústria) outras 18 cidades europeias: Amesterdão, Atenas, Barcelona, Bona, Bratislava, Bruxelas, Bucareste, Copenhaga, Dublin, Estocolmo, Helsínquia, Lille, Malta, Milão, Sofia, Varsóvia, Viena e Zagreb.

Segundo se lê no texto da candidatura portuguesa, “o cumprimento dos requisitos funcionais e técnicos estabelecidos, a capacidade de expansão e o cumprimento dos prazos para a relocalização da EMA” foram os “principais parâmetros” considerados na escolha das três localizações possíveis no Porto, tratando-se todos de “locais centrais da cidade, servidos por uma densa rede de serviços e equipamentos urbanos, de comércio, hotelaria, restaurantes, estacionamento público, jardins e áreas patrimoniais reabilitadas, em convívio com empresas nacionais e internacionais”.

“Podemos afirmar que qualquer destas três localizações se insere na área mais cosmopolita da cidade do Porto, na proximidade do seu centro histórico, Património Mundial da UNESCO, e do seu centro de serviços, estando, ainda assim, próximas das zonas residenciais mais qualificadas”, destaca.

Por outro lado, refere, “qualquer uma destas opções é acessível pela rede de metro, com estações a menos de três minutos, ligando-se assim a toda a cidade e a infraestruturas fundamentais como o aeroporto, as universidades, os hospitais e outros equipamentos de escala metropolitana”, sendo “igualmente assegurada a facilidade de acesso à rede urbana e interurbana de transporte de superfície, rodoviário e ferroviário”.

Segundo se salienta no texto da candidatura nacional, as três localizações apresentadas no Porto asseguram “uma disponibilidade imediata para o processo de instalação da EMA, já que incluem intervenções previstas, em fase de projeto, sem compromissos executados no terreno”.

“Em todos os casos há total viabilidade para o início imediato das obras de adaptação dos edifícios existentes e de construção nova de áreas necessárias à Agência, podendo por isso garantir-se a conclusão do processo até à data programada de março de 2019”, nota.

Assegurando que “o estado atual dos três projetos” assegura “a disponibilidade de áreas com as características requeridas pela EMA”- nomeadamente para auditórios, salas de reuniões, espaços de acolhimento, refeitórios e arquivos – a candidatura portuguesa adianta que "estes projetos estão já a ser revistos por iniciativa do município, em articulação com os respetivos detentores”.

Em qualquer das três propostas formuladas há já “acordo dos proprietários de cada empreendimento para receber a sede da Agência, alterando o destino previsto para os edifícios” e “garantindo o seu financiamento e a contratualização do seu arrendamento nas condições mais vantajosas para a EMA”, com “preços de arrendamento entre os 16 e os 18 euros por metro quadrado” e “sem mais encargos para a entidade arrendatária, pois estão incluídos os serviços de gestão e manutenção dos edifícios”.

Também previsto para as três localizações está um período de carência de renda durante os primeiros 12 meses após a instalação efetiva da Agência, acautelando a Câmara Municipal do Porto “os custos de estruturação de ligações de alta velocidade, para qualquer das localizações, através da rede da Porto Digital”.

Quanto aos “custos com futuras obras de modernização dos edifícios, para além das propostas apresentadas, serão objeto de negociação entre a Agência e os proprietários”, lê-se no texto apresentado ao Conselho da União Europeia (UE).

Uma vez publicadas as candidaturas à relocalização da EMA e da Autoridade Bancária Europeia (EBA), que é a outra agência europeia a realojar, a Comissão Europeia realiza uma avaliação técnica sobre as cidades, deixando depois a decisão ao Conselho da União Europeia, que representa os Estados-membros da UE.

Os países comunitários terão uma “discussão política” com base na avaliação da Comissão, último passo antes da votação dos ministros, em novembro, para escolher onde se vão localizar as duas agências.

Em primeiro lugar, será decidida a nova sede da EMA e o país que a acolher terá de renunciar à EBA, caso também seja candidato.

O Porto apresentou esta segunda-feira a candidatura à sede da EMA, considerada como “a melhor forma” de a UE trabalhar a coesão no seu território.

O Governo aprovou, em abril, a candidatura de Portugal, pretendendo instalar a sede do organismo europeu na capital, mas a decisão gerou polémica, com outras cidades a reivindicarem a mesma intenção.

Em final de junho, o executivo decidiu reabrir o processo de candidatura, de forma a integrar também representantes do Porto, e o Conselho de Ministros decidiu a 13 de julho candidatar a cidade do Porto para acolher a EMA, por considerar ser a cidade portuguesa que "apresenta melhores condições para acolher a sede daquela instituição".

Lisboa já é sede de duas agências europeias, a da Segurança Marítima e o Observatório Europeu da Droga e da Toxicodependência.

Praticamente todos os Estados-membros da União Europeia já apresentaram ou vão apresentar uma candidatura a sede da EMA, relativamente à qual deve existir uma decisão final em outubro ou novembro.

Indústria reconhece
Associação de produtores defende que o Governo deve reformular imposto e criar novo escalão “isento para bebidas com baixo teor...

A taxa adicional em sede de IABA (Imposto sobre o álcool, as bebidas alcoólicas e as bebidas adicionadas de açúcar ou outros edulcorantes), que o Governo de António Costa introduziu e que passou a vigorar há seis meses (de 1 de Fevereiro a 1 de Agosto), já teve várias consequências, sobretudo ao nível do preço para o consumidor final, garante a indústria.

Embora sublinhe que “é ainda prematuro fazer uma avaliação do impacto” da carga fiscal introduzida em Fevereiro - e que se recusa a designar “taxa de açúcar” porque recai apenas sobre um tipo de produto “independentemente de ter ou não açúcar” - a Associação Portuguesa das Bebidas Refrescantes Não Alcoólicas (Probeb) defende que a medida já provocou um encarecimento extraordinário às bebidas.

O imposto, garantiu Francisco Mendonça, secretário-geral da Probeb, em resposta escrita ao jornal Público, “está a ter um efeito acentuado sobre o consumo devido ao aumento de preços”. “Principalmente”, explica, “no canal alimentar [super e hipermercados e comércio de proximidade]. “Situamos o aumento de preço” na distribuição alimentar “entre 25% e 30% no valor final para o consumidor”, afirma, “após a entrada em vigor do imposto”.

Defende a organização que a evolução do preço “tem um efeito muito significativo em Portugal, dado o poder de compra limitado dos consumidores e o preço relativo destes produtos, também afetado por um IVA a 23%”. Para a Probeb, face aos mesmos seis meses de 2016, “a categoria [na distribuição alimentar] está a ser afetada [em 2017] com uma queda de mercado entre três a cinco pontos percentuais”.

Antevendo “que os consumidores se adaptem ao novo nível de preços”, a associação de produtores acredita que “os consumos estabilizem” e que “a queda do consumo vá diminuindo” e fixando-se, mas “num nível inferior” ao anterior.

Contudo, no canal Horeca (de hotéis, restaurantes e cafés), “com o crescimento do turismo, índices de confiança dos consumidores em crescendo e uma meteorologia favorável, em conjunto com alguma estabilidade nos preços ao consumidor final”, descreve, “temos observado um ligeiro crescimento dos volumes vendidos”. Ainda assim, um aumento “reduzido”, afirma, “por comparação” com o “verificado em outras categorias de bebidas de alta rotação, que registam um crescimento de 8% a 12%”, neste tipo de distribuição.

O Ministério da Saúde avançou, em Junho, com dados que apontavam para um recuo de 72% dos volumes para as bebidas mais açucaradas entre Fevereiro e Abril - o que significa uma queda de mais de dois terços no trimestre em causa. A Probeb recorda que o alargamento do IABA a bebidas não alcoólicas adicionadas de açúcar a partir de 1 de Fevereiro teve “um regime transitório para os stocks”. Ou seja, as bebidas que os comerciantes já tinham nos seus estabelecimentos - fornecidas antes de 1 de Fevereiro - puderam ser comercializadas sem a taxa adicional até à data-limite de 31 de Março.

Conforme alertou a Ahresp - Associação da Hotelaria, Restauração e Similares de Portugal (Ahresp) em véspera de incidência da nova taxa, até 15 de Abril foi obrigatório “contabilizar e comunicar à Autoridade Tributária” as quantidades dos produtos abrangidos pelo novo imposto que tivessem sido fornecidos aos comerciantes antes da entrada em vigor do novo imposto. Contactado, o Ministério da Saúde não comenta.

Taxa a 70 litros por cabeça
O Ministério das Finanças, contactado, não respondeu sobre qual o valor já cobrado com o “novo” IABA desde Fevereiro. A partir desse mês, passaram a estar abrangidas por uma carga fiscal adicional as bebidas não alcoólicas “adicionadas de açúcar ou de outros edulcorantes” (excecionando-se se a adição era por sumos de frutas ou hortícolas); sidra e hidromel com teor alcoólico entre 0,5% e 1,2%; e concentrados (em xarope ou pó) a serem preparados por retalhistas ou pelos próprios consumidores finais .

Definiu o legislador que haveria, para estas bebidas, dois escalões: para os produtos abaixo de 80 gramas de açúcar por litro, a carga fiscal é de 8,22 euros por cada hectolitro (ou cem litros); e acima de 80 gramas, a taxa duplica, para 16,46 euros por cada hectolitro.

Ou seja, por cada litro de refrigerante comprado o Estado recebe, só com o novo imposto, entre oito a 16 cêntimos, aproximadamente. Medido em latas de 33 cl (o tamanho mais frequente), a carga fiscal varia entre 2,7 a 5,4 cêntimos para cada unidade com aquele volume. 

Se tomarmos a média de consumo anual de refrigerantes referenciada pela Probeb para o mercado nacional, de que cada português ingere 70 litros de refrigerantes por ano (menos de metade da média do Reino Unido), cada consumidor no país terá pago ao Estado, só com aquela categoria de bebidas, em Fevereiro de 2018 - quando passar 12 meses do novo imposto e se o mesmo não for alterado - 5,75 euros ou 11,52 euros (consoante o grau de açúcar de bebida escolhida, com menos ou mais açúcar). E, se quiséssemos mesmo jogar com os números - e não extrapolando para crescimentos adicionais à conta do forte turismo registado no território nacional - diríamos que para uma população de 10 milhões de habitantes a 70 litros per capita, o que estamos a falar é de uma receita adicional, num ano, de 57 a 115 milhões de euros para os cofres públicos. A estimativa inicial, aquando a discussão do Orçamento do Estado para 2017, em Outubro de 2016, era, aliás, de 80 milhões de euros.

Novo escalão, precisa-se
A introdução do imposto “conduziu a uma maior rapidez na redução dos teores energéticos das bebidas”, defende a associação que reúne, entre outros, a Coca-Cola, a Unicer, a Sumol+Compal, a Santál e as duas cervejeiras insulares - Empresa de Cervejas da Madeira e a açoriana Fábrica Melo Abreu.

“Mas o imposto”, acrescenta Francisco Mendonça, com os seus dois escalões “levou a indústria a passar rapidamente todo o volume que conseguiu para o escalão com menor taxa”. Resultado? “No primeiro semestre de 2017”, defende a associação, o teor calórico dos refrigerantes era 18% inferior “face ao ano de 2013”.

O secretário-geral da Probeb alerta contudo que “a atual estrutura do imposto (com os dois escalões) não incentiva a continuação das reformulações”, nomeadamente nas bebidas “que já paguem a taxa menor, porque pagam todas o mesmo, incluindo as que têm baixo teor energético ou mesmo sem calorias”.

É, para a Probeb, “essencial redesenhar o imposto” e o Governo aceitar “a criação de um escalão isento para as bebidas com baixo teor energético”, que, para a indústria, “incentive a reformulação dos produtos” e que “elimine” o que vê como uma “discriminação”.

Ministério da Saúde
Documento final divulgado pelo Ministério da Saúde não inclui referência ao incentivo fiscal que estava nas versões...

“Incentivar fiscalmente o consumo” de alimentos saudáveis passou para “incentivar transversalmente o consumo” de alimentos saudáveis. A primeira versão da frase consta dos documentos preliminares da Estratégia Integrada para a Promoção da Alimentação Saudável. A segunda versão é a que foi enviada aos parceiros que participam nesta iniciativa do Governo e que foi disponibilizada ontem no site do Ministério da Saúde. Entre uma e outra, o documento foi visto e revisto pelos elementos do Grupo de Trabalho constituído para o efeito e que incluem membros de vários ministérios, incluindo Saúde, Educação, Agricultura, Mar, Finanças e Economia.

A primeira referência a um eventual incentivo fiscal para a alimentação saudável foi feita no último sábado, numa notícia do Observador que transcrevia uma das 50 medidas incluídas no draft da Estratégia: “Incentivar fiscalmente o consumo de categorias de alimentos diretamente relacionados com a prevenção da doença crónica, nomeadamente fruta e produtos hortícolas frescos”. Na versão final divulgada ontem, o termo “fiscalmente” passou a “transversalmente”.

Fonte oficial do Ministério da Saúde, liderado por Adalberto Campos Fernandes, confirmou ao jornal Público que o incentivo fiscal fez parte do draft que foi trabalhado no âmbito da Estratégia. Mas, segundo explicou, “todos os ministérios e o grupo de trabalho acharam que fazia sentido” avançar antes com o incentivo transversal ao consumo de alimentos saudáveis. “Foi uma decisão coletiva”, acrescentou.

Um dos principais responsáveis pela elaboração das 50 medidas, Pedro Graça, diretor do Programa Nacional de Alimentação Saudável, da Direção-Geral da Saúde (DGS), confrontado pelo PÚBLICO com a alteração da palavra entre os documentos, mostrou-se algo surpreendido mas remeteu todas as decisões sobre este tema para a esfera política do Grupo de Trabalho. Ainda assim, sublinhou que a estratégia se mantém e que o sistema fiscal deveria, idealmente, evoluir das penalizações sobre consumos nocivos à saúde (como a taxa sobre refrigerantes açucarados) para incentivos a consumos saudáveis.

“O incentivo fiscal é uma das várias medidas que foram pensadas e reflectidas” no âmbito do Grupo de Trabalho, confirmou Pedro Graça, acrescentando que a originalidade desta medida tem a ver com a mudança de filosofia. A tendência “tem sido taxar produtos que fazem mal à saúde. A reflexão que fizemos foi: porque não fazer ao contrário e avançar com um modelo para fomentar consumos saudáveis”, nomeadamente entre a população com menos possibilidades financeiras. O responsável da DGS avança com um exemplo: “a criação de vouchers com descontos para famílias mais desfavorecidas, enquadradas pela Segurança Social, para que possam chegar a produtos que, por barreiras económicas, não conseguem comprar”.

Sobre o futuro deste possível incentivo fiscal, Pedro Graça não se compromete e remete para o processo que irá a partir de hoje iniciar-se, com a consulta pública durante 10 dias. Posteriormente, o Grupo de Trabalho irá recolher todos os contributos de parceiros e desenhar a versão atualizada da Estratégia, já em Setembro. Questionado sobre se está em cima da mesa rever a taxa sobre os refrigerantes açucarados, ou alterar o modelo como reclama a indústria, Pedro Garcia diz que o tema não foi discutido, sem prejuízo de, após os contributos de todos os parceiros, poderem “surgir novas medidas”.

Estudo
O “krokodil”, a droga mais destrutiva do planeta, tem na sua composição 95 analgésicos, alguns deles com grande potencial para...

Este resultado acaba de ser publicado na "Chemical Research in Toxicology", a revista científica da Academia Americana de Química, e é da autoria da mesma equipa de investigadores portugueses que desenvolveu o único método existente para detetar o “krokodil” no sangue e na urina.

O Krokodil é uma droga 10 vezes mais potente que a heroína e que está a amputar e matar milhares de pessoas, escreve o Sapo.

A equipa que fez a descoberta é liderada por Ricardo Dinis-Oliveira, professor e investigador de ciências biomédicas na CESPU, especializado em ciências forenses.

Droga pode provocar amputação de membros
“Ao estudarmos a parte má de uma droga tão viciante como o ‘krokodil” – que é mais ácida, agressiva e corrosiva do que qualquer outra no mercado, podendo levar à amputação de membros –, interrogámo-nos sobre o que leva as pessoas que o injetam a tolerar a dor e, ao mesmo tempo, a ter prazer na administração”, afirma Ricardo Dinis-Oliveira.

“Foi assim que identificámos 95 moléculas que, pelo facto de serem semelhantes à morfina, poderão ser também excelentes ferramentas terapêuticas no tratamento e alívio da dor severa, sobretudo quando os tratamentos clássicos deixam de ter eficácia”, acrescenta o autor do estudo.

Félix Carvalho e Carlos Afonso, professores da Faculdade de Farmácia do Porto, são outras duas assinaturas importantes no artigo agora editado por uma das mais importantes publicações mundiais dedicada ao estudo da toxicologia e da química medicinal. Este trabalho insere-se também na tese de doutoramento de Emanuele Alves, quadro da Polícia Federal do Rio de Janeiro.

Ainda antes do artigo ter sido publicado pela revista da Academia Americana de Química, a 30 de maio, a equipa submeteu à Fundação para a Ciência e Tecnologia (FCT) um projeto de investigação para estudar qual (ou quais) das moléculas analgésicas se mostrará mais promissora para o tratamento de vários casos de dor severa: queimados, enfarte agudo do miocárdio, politraumatizados, dor oncológica, cuidados paliativos e cuidados terminais.

O projeto apresentado à FCT tem o valor de 240 mil euros e prevê dois investigadores a tempo inteiro, durante três anos. O trabalho de investigação será feito no Instituto Universitário de Ciências da Saúde da CESPU, no Grande Porto, e na Faculdade de Farmácia da Universidade do Porto no âmbito de doutoramentos em Ciências Biomédicas e Forenses.

A candidatura sustenta que a dor há muito deixou de ser considerada um sintoma que se tem de suportar, havendo que encontrar terapêuticas adequadas para a reduzir, aumentando desta forma a qualidade de vida dos doentes. Ainda esta semana, a FCT atribuiu uma bolsa de doutoramento a um estudante que se focará no estudo da farmacologia destes compostos.

“As moléculas estão todas caracterizadas em termos de estruturas químicas”, afirma Ricardo Dinis-Oliveira. “O que a investigação nos vai dizer é quais são aquelas que têm melhor potencial analgésico para o tratamento da dor severa”. Segundo o coordenador da investigação, o “krokodil” poderá “estar oferecer, de forma inesperada, um arsenal terapêutico para dor até à data verdadeiramente incomparável”.

Um caso em Portugal
O “krokodil” é uma droga altamente destrutiva que ganhou este nome por provocar uma aparência esverdeada e escamosa na pele dos consumidores. Muito difundida em países asiáticos e nos Estados Unidos, tem como principal componente psicoactivo um opioide semissintético, a desomorfina. Detetada há uma década na Rússia, em Portugal o Serviço de Intervenção nos Comportamentos Aditivos e nas Dependências (SICAD) só tem registo de um caso de consumo no país.

Investigação revela
O aquecimento do planeta em dois graus até final do século, uma meta que é referida como passível de evitar, pode mais do que...

A comunidade internacional concordou, no chamado Acordo de Paris, combater o aquecimento global (limitando a emissão de gases com efeito de estufa) de forma a que esse aumento de temperatura não ultrapasse os 1,5 graus celsius (e não os 02 graus, que era a meta anterior).

No entanto, segundo o Sapo, a investigação agora divulgada considera como muito provável que o planeta exceda essa meta. O estudo usa ferramentas estatísticas as quais indicam que há apenas 05% de probabilidades de a Terra aquecer apenas 02 graus ou menos até final do século. E a possibilidade de aquecer 1,5 graus ou menos é de 01%.

 “A nossa análise mostra que o objetivo dos 02 graus é o melhor cenário”, disse o autor principal do trabalho, Adrian Raftery, acrescentando que para isso era necessário um grande e sustentando esforço, em todas as frentes, nos próximos 80 anos.

Ao contrário, as projeções indicam 90% de hipóteses de que as temperaturas aumentem, neste século, entre 02 e 4,9 graus celsius. “A nossa análise é compatível com estimativas anteriores, mas conclui que as projeções mais otimistas são improváveis de acontecer”, disse Raftery, acrescentando que o planeta está mais perto “da margem” do que as pessoas pensam.

Os responsáveis pela investigação trabalharam sobre três cenários de emissões de gases com efeito de estufa e usaram projeções estatísticas sustentadas em 50 anos de dados de países de todo o mundo. E encontraram um valor médio de aquecimento de 3,2 graus até 2100, com 90% de hipóteses de que o aquecimento global seja neste século entre 02 e 4,9 graus.

Observatório do Afogamento
Sessenta e nove pessoas morreram afogadas em Portugal desde o início do ano, quase todas em zonas não vigiadas, segundo dados...

Segundo o Observatório, morreram 69 pessoas afogadas, quase metade no mar e uma em cada quatro em zonas de rio. Os restantes afogamentos ocorreram em rios, poços, tanques de rega, piscinas (particulares ou de hotéis), valas e marinas.

O relatório do primeiro semestre do Observatório do Afogamento regista um total de 62 mortos (mais sete no mês de julho), quase metade (29 casos) no mar e apenas dois casos foram registados em zonas vigiadas. Um em cada quatro casos (16) foram registados em zonas fluviais. O maior número de casos ocorreu no distrito do Porto (12), seguido de Faro (11) e Lisboa (nove), escreve o Sapo.

O mês de junho foi o que mais mortes por afogamento registou, com 17 casos, seguido de fevereiro (11), março e maio (10) e janeiro, abril e julho (sete casos cada). Na lista das causas determinadas para o afogamento incluem-se pesca lúdica, tentativa de salvamento, arrastamento por correntes (mar e rio), passeio junto ao mar, embriaguez, queda de carro ao rio ou ritual religioso. Quase metade dos casos não tem causa determinada.

O Observatório do Afogamento foi fundado em 2017 pela Federação Portuguesa de Nadadores-Salvadores para "contabilizar as mortes por afogamento em Portugal, de forma a serem criadas estratégias de prevenção".

A maioria das praias portuguesas iniciou a época balnear durante o mês de junho, um período que se estende até 15 de outubro para efeitos da “exploração e funcionamento de concessões de apoio balnear e seus serviços acessórios”. Contudo, houve locais onde a época balnear arrancou a 01 de maio, uma vez que compete às câmaras municipais definir a época balnear em cada praia do seu concelho.

Este verão brinde às coisas boas da vida, mas beba menos
É tempo de férias, de praia, de sol, de jantaradas, amigos, festas e, é tempo de esquecer as obrigações e a rotina! É por isso...

As doenças cardiovasculares, as doenças do aparelho digestivo e órgãos anexos, particularmente, a doença hepática crónica e as neoplasias, as perturbações neuropsiquiátricas e os acidentes de viação, estão todos associados a um consumo excessivo das bebidas alcoólicas.

Os números:
Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), o consumo abusivo de álcool:

- provoca 3.3 milhões de mortes, no mundo, o que representa 5.9% da mortalidade mundial;
- está associado a mais de 200 doenças;
- aproximadamente 25% da mortalidade mundial, está associada ao consumo de álcool, nos indivíduos entre os 20 e os 39 anos e existe uma relação entre o consumo excessivo de álcool e a doença mental.

A Doença Cardíaca:
O abuso de álcool provoca várias alterações no organismo que afetam muitos órgãos, incluindo o coração: O músculo cardíaco danificado não consegue bombear sangue suficiente para o resto do corpo. Quando o ventrículo esquerdo não consegue bombear todo o sangue, o coração dilata para acolher o sangue extra. A frequência cardíaca aumenta para compensar a redução da contração cardíaca. Isso produz ainda mais pressão sobre o coração e os vasos sanguíneos. Finalmente, o músculo cardíaco pode falhar, devido aos danos e excesso de esforço.

Segundo a Sociedade Portuguesa de Cardiologia, consumir álcool em excesso aumenta o risco de desenvolver Hipertensão Arterial, Obesidade, Colesterol e Diabetes e pode provocar doenças como o Acidente Vascular Cerebral, Insuficiência Cardíaca, Arritmias Cardíacas, Morte Súbita Cardíaca e Cardiomiopatia Dilatada Alcoólica.

Nas palavras do Prof. João Morais, Presidente da SPC, “o Verão é um bom período para iniciar práticas de exercício, comer melhor e até para deixar de fumar”. Mais acrescenta que esta é também “uma ótima altura para relembrar que o consumo de álcool, em excesso, está associado a graves doenças cardíacas, as quais podem levar à morte prematura". O Presidente da SPC aconselha: "bebam naquele jantar especial, ou naquela refeição que só nestas alturas fazemos. Evitem o consumo sistemático de álcool a todas as refeições ou mesmo todos os dias.”

Associação Zero
A associação ambientalista Zero revelou que a partir de quarta-feira a humanidade atinge o limite e recursos disponíveis para...

De acordo com a Zero, o último ano em que a humanidade respeitou o "orçamento natural anual", fazendo com que os recursos existentes no planeta chegassem para o ano inteiro, foi há quase 50 anos, em 1970.

A Zero sublinha também o peso da pegada ecológica de Portugal, lembrando que eram precisos mais do que um planeta se todos os países atingissem os níveis portugueses, escreve o Jornal de Notícias.

"Se todos os países tivessem a mesma pegada ecológica do que nós, seriam necessários 2,3 planetas", lembra.

Para os ambientalistas da Zero, o consumo de alimentos (32% da pegada global do país) e a mobilidade (18%) são as atividades humanas diárias que mais contribuem para a Pegada Ecológica de Portugal.

"Num mundo onde persiste uma enorme desigualdade em termos de distribuição de rendimentos e acesso a recursos naturais, estes dados são claros sobre a necessidade de se produzir e consumir de forma muito diferente", defendem.

O chamado de Overshoot Day, quando os recursos se esgotam, "indica-nos que estamos a forçar os limites do planeta cada vez com maior intensidade, uma tendência que é urgente mudar para bem da Humanidade e da sua qualidade de vida", acrescenta.

Entre as várias propostas da Zero para reduzir o défice ambiental está a aposta numa economia circular, onde "a utilização e reutilização de recursos é maximizada" e que segundo os ambientalistas deverá ser "uma prioridade transversal a todas as políticas públicas".

"O ponto fulcral deverá ser a redução no uso de materiais, a promoção da reutilização e a extensão dos tempos de vida dos bens e equipamentos. Para ser eficaz, teremos que mudar o paradigma de 'usar e deitar fora', muito assente na reciclagem, incineração e deposição em aterro, para um paradigma de 'ter menos, mas de melhor qualidade'", defende a associação.

A promoção de uma dieta alimentar saudável e sustentável, com a redução do consumo de proteína de origem animal e um aumento significativo do consumo de hortícolas, frutas e leguminosas secas, é outra das propostas da Zero.

"Trará enormes benefícios à saúde de todos e uma redução significativa do impacto ambiental associado à alimentação", sublinham os ambientalistas, lembrando que, em Portugal, tal significará uma aproximação da balança alimentar portuguesa com o que é defendido no padrão alimentar da roda dos alimentos.

A Zero propõe ainda a promoção da mobilidade sustentável assente em diferentes estratégias, designadamente a melhoria do acesso e das condições em que operam os transportes públicos, a disponibilização de condições e infraestruturas que estimulem a "mobilidade suave" e a partilha do transporte ('car-sharing').

"Evitar usar o cartão de crédito ambiental é um investimento no nosso bem-estar e qualidade de vida. Viver com pleno respeito pelos generosos limites do Planeta Terra é a única forma de garantirmos um melhor futuro para todos", defende a Zero.

Na Europa
Foram apreendidos 140 milhões de cigarros de contrabando e 32 pessoas detidas em seis países no último trimestre. A...

O Organismo Europeu de Luta Contra a Fraude (OLAF) e os Estados membros da União Europeia apreenderam 140 milhões de cigarros de contrabando e detiveram 32 pessoas em seis países, no último trimestre, escreve o Observador.

O comunicado do organismo destaca uma operação, no princípio de julho, na cidade espanhola de Valencia em que foram apreendidos nove milhões de cigarros dissimulados numa carga, proveniente dos Estados Unidos e que indicava transporte de sapatos. Nove pessoas foram presas e acusadas de contrabando pelas autoridades espanholas, em Valencia.

Nas últimas semanas, o OLAF transmitiu também, aos serviços alfandegários espanhóis, informações sobre um envio suspeito, procedente dos Emirados Árabes Unidos, com destino ao aeroporto de Barcelona-El Prat e que permitiu apreender um milhão e 800 mil cigarros.

O mesmo comunicado refere-se também à operação que ocorreu no porto belga de Amberes onde 90 milhões de cigarros de contrabando, vindos do Egito, foram detetados pelas autoridades. A polícia fronteiriça da Roménia deteve seis pessoas e retirou de circulação um milhão e 200 mil cigarros de contrabando no princípio do mês.

Na Grécia foram confiscados pelas autoridades 14 milhões de cigarros, em Salónica, apesar das tentativas dos contrabandistas que insistiam que a carga correspondia a sacos de plásticos. O Organismo Europeu de Luta Contra a Fraude e a polícia holandesa desmantelaram uma fábrica ilegal de cigarros, numa operação que conduziu à detenção de 14 indivíduos e à apreensão de cinco milhões de cigarros. Na Ucrânia, em virtude do intercâmbio de informações com a União Europeia, sobre contrabando, as autoridades de Kiev impediram a circulação de 15 milhões de cigarros.

9ª. Edição da Geração Depositrão
As cerca de 900 escolas e entidades que participaram na 9ª. Edição da Geração Depositrão recolheram 413 toneladas de resíduos...

Entre os resíduos recolhidos ao longo do ano letivo contamos mais de 850 frigoríficos, 1700 grandes eletrodomésticos ou 5200 televisores/monitores, entre outros.

A tabela dos vencedores no critério de peso total recolhido é liderada pelas escolas: EB23 Damião de Odemira (Beja), líder a nível nacional, com mais de 16 500 kg; EB1 de Loução–Venade (Viana do Castelo) que ultrapassou os 14 500 kg; Escola Secundária de Ponte de Sor (Portalegre) com peso superior a 13 000 kg; Escola Secundária com 3.º Ciclo do Fundão (Castelo Branco) que reuniu mais de 10 000 kg e a EBI/S Cardeal Costa Nunes (Região Autónoma dos Açores) que somou mais de 8 900 kg.

No que respeita à categoria peso total por aluno, destacam-se as escolas: Jardim de Infância de Casais de São Clemente e EB1 de Lamas (ambas de Miranda do Corvo), EB1 de Loução-Venade (Viana do Castelo), EB1 de Cabanas de Tavira (Faro) e a Escola Básica de Paiva (Évora). A escola que ocupa o primeiro lugar desta categoria (Jardim de Infância de Casais de São Clemente) recolheu mais de 445 kg por aluno.

Para além da atividade de recolha, as escolas responderam a desafios criativos, segmentados por níveis de escolaridade.

Neste contexto, foram apuradas as escolas:

EB23 Dr. Acácio de Azevedo (Aveiro)
Escola Básica e Secundária Pedro da Fonseca (Castelo Branco)
EB/JI João Beare (Leiria)
Jardim de Infância do Cacém Nº1, Escola Básica e Secundária Gama Barros e Escola Superior de Tecnologia da Saúde de Lisboa (Lisboa)
EB23 Sophia de Mello Breyner (Porto)
Escola Secundária da Ribeira Grande e Escola Rui Galvão de Carvalho (Região Autónoma dos Açores)
Escola EB1/PE e Creche do Porto Moniz e EB23 Dr. Horácio Bento de Gouveia (Região Autónoma da Madeira)
EB1 Nº 6 do Barreiro (Setúbal)

Filipa Moita, Responsável de Comunicação da ERP Portugal, conclui que “o compromisso assinado pelas escolas e entidades que participaram é motivo de orgulho e satisfação, pois a recolha destes resíduos, muitos deles perigosos, tem sido uma causa defendida por todos e abraçada com muita energia e dedicação! Parabéns a todos os cidadãos que revelaram, novamente, a sua preocupação com a sustentabilidade, este ano traduzida, também, no donativo a entregar à Operação Nariz Vermelho.”

Magda Ferro, Diretora de comunicação da Operação Nariz Vermelho acrescenta: “Agradecemos a todas as escolas e entidades Geração Depositrão que contribuíram arduamente para ajudar os Doutores Palhaços a levar alegria a mais de 41 000 crianças hospitalizadas, em 14 hospitais pediátricos do nosso país! Um forte abraço de palhaço a todos os agentes da reciclagem!”

Esta campanha da ERP Portugal é implementada em parceria com a ABAE (Associação Bandeira Azul da Europa), através do Programa Eco-Escolas, e conta com o apoio das marcas LG, Orima, Pingo Doce, Science4You e Worten.

Estudo
Uma equipa de investigação do Centro de Neurociências e Biologia Celular da Universidade de Coimbra desenvolveu um teste que...

Este novo teste propõe uma alternativa aos atuais testes pré-natais que, além de serem realizados exclusivamente em animais, apresentam limitações quando testados em contexto clínico.

A solução, desenvolvida no âmbito de um estudo publicado na revista científica Proceedings of the National Academy of Sciences, irá permitir avaliar a toxicidade dos medicamentos num sistema “humanizado” e poderá contribuir para a redução de defeitos no desenvolvimento do sistema vascular do embrião.

O sistema é “humanizado” porque as células não são testadas em animais, mas colocadas numa plataforma microfluídica e expostas a condições de fluxo arterial que permite uma avaliação toxicológica em condições semelhantes ao que acontece in vivo.

Numa primeira fase, a equipa desenvolveu uma metodologia para obter células endoteliais humanas a partir de células estaminais pluripotentes (CEP) – que podem originar todos os tecidos do organismo – e avaliou o impacto de 1280 químicos, identificando dois particularmente perigosos.

Helena Vazão, autora do artigo científico publicado, esclarece que “o grupo desenvolveu uma plataforma capaz de analisar e relacionar muitos dados simultaneamente de forma mais rápida (high-throughput) baseada em CEP humanas”.

Por seu lado, a investigadora Susana Rosa, outra das autoras do artigo científico, sublinha que “identificámos dois compostos, aflufenazina (um anti-psicótico) e o 7-Cyclo (um anti-inflamatório), que interferem na formação da vasculatura embrionária. Os compostos foram posteriormente testados num modelo animal de embriões de peixe zebra confirmando-se a sua toxicidade”.

A análise é baseada em células endoteliais (células que revestem os vasos sanguíneos e que estão em contacto direto com o sangue) embrionárias, obtidas a partir das células pluripotentes. A equipa descobriu que estes dois químicos apresentam uma maior toxicidade nas células endoteliais embrionárias quando comparados com as células endoteliais pós-natais.

Os problemas vasculares do embrião estão associados à morte do feto, malformações e deficiência cognitiva à nascença, podendo ser causadas pelo ambiente ou pela exposição a fármacos, sendo necessário um teste fiável que possa despistar químicos nocivos.

O estudo foi financiado pela Fundação para a Ciência e Tecnologia (FCT) e por fundos europeus através dos programas COMPETE, QREN e FEDER.

Prova de ciclismo inicia-se a 4 de agosto em Lisboa
A Volta a Portugal em Bicicleta arranca a 4 de agosto em Lisboa, na Praça do Império e a Sociedade Portuguesa de Esclerose...

Também nas cidades de chegada (Lisboa, Setúbal, Castelo Branco, Bragança, Mondim de Basto, Viana do Castelo, Fafe, Santo Tirso, Oliveira de Azeméis, Guarda e Viseu), vai ser possível visitar a Casa da Esclerose Múltipla (EM) e conhecer as experiências que permitem aos visitantes sentir e viver por um momento as dificuldades e limitações que uma pessoa com EM enfrenta no seu dia a dia. Entre as experiências o visitante poderá sentir a falta de equilíbrio, ao andar com barbatanas sobre um tapete desnivelado; a fadiga e cansaço excessivo, através da colocação de perneiras que tornam os membros pesados ou da poltrona baixa que torna particularmente difícil levantar; as dificuldades de memória, através do Livro da Alice, que os visitantes da Casa da EM vão dar por si a ler a mesma página vezes sem conta; entre outras.

Além da Casa da EM, a Sociedade Portuguesa de Esclerose Múltipla (SPEM) terá um quiosque onde disponibiliza mais informação sobre as suas atividades e projetos e haverá um espaço dedicado ao projeto EM’FORÇA. A área onde se encontra este espaço está aberta ao público entre as 13h30 e as 18h00.

Alexandre Dias, que foi diagnosticado com EM há cerca de 5 anos atrás, é um dos representantes da SPEM neste espaço e atleta do EM’FORÇA, que este ano se prepara para participar numa das provas mais duras do planeta: o IRONMAN, a realizar-se em Barcelona no dia 30 de setembro, e que compreende 3,8 Km de natação, 180 Km de ciclismo e 42 Km de corrida.

No dia 11 de agosto, em dia de descanso para os ciclistas profissionais, Alexandre e uma equipa de ciclistas amadores lançam-se numa etapa de ciclismo de cerca de 80 Km, com partida e chegada à cidade de Fafe. Esta prova faz parte dos treinos de preparação física que Alexandre Dias desenvolve regularmente até ao IRONMAN.

Sobre a Casa da EM o atleta explica, “Ao trazer a Casa da EM da Merck, para a Volta a Portugal, a nossa principal preocupação foi criar um espaço em que todas as pessoas possam ter uma experiência tão aproximada quanto possível do que é viver com EM e sensibilizar os que desconhecem a doença. Queremos interagir com estas pessoas e passar o nosso testemunho. A EM é a doença do foro neurológico mais incapacitante entre jovens adultos, mas é importante mostrar que é possível viver e enfrentar desafios com EM.”

A Volta a Portugal em Bicicleta encontra-se na sua 79ª Edição e este ano decorre entre 4 e 15 de agosto. De seguida deixamos listada a calendarização da prova:

04 de agosto: Lisboa - Lisboa
05 de agosto: Vila Franca de Xira - Setúbal
06 de agosto: Reguengos - Castelo Branco
07 de agosto: Figueira de Castelo Rodrigo - Bragança
08 de agosto: Boticas - Sr.ª Graça
09 de agosto: Macedo Cavaleiros - Viana do Castelo
10 de agosto: Braga - Fafe
11 de agosto: Descanso
12 de agosto: Lousada - Santo Tirso
13 de agosto: Gondomar - Oliveira de Azeméis
14 de agosto: Lousã - Guarda
15 de agosto: Viseu - Viseu

Estudo
Investigadores do Porto concluíram que a doença autoimune ‘miastenia gravis’, que pode levar à paralisia de vários grupos...

Embora esta investigação não determine as causas que levam a esta mudança de paradigma, estudos realizados noutros países apontam os fatores ambientais e a toma de determinados medicamentos por parte da população idosa como possíveis causas, disse a investigadora Ernestina Santos, do Instituto de Ciências Biomédicas Abel Salazar da Universidade do Porto (ICBAS), uma das entidades responsáveis pelo projeto.

A ‘miastenia gravis’ (MG) é uma doença rara, de causa desconhecida, que afeta, em Portugal, 288 idosos num milhão, com cerca de 22 novos casos por ano e que pode levar à paralisia dos músculos dos movimentos dos olhos, da mastigação, da deglutição, dos movimentos dos membros e, em casos mais graves, dos músculos respiratórios.

De acordo com a investigadora da Unidade Multidisciplinar de Investigação Biomédica (UMIB) do ICBAS, tradicionalmente, esta patologia, que tem tratamento quando diagnosticada, era mais comum nas mulheres e nos jovens.

As conclusões deste estudo, no entanto, vieram demonstrar que o número de novos casos registados anualmente tem ocorrido, sobretudo, em doentes do sexo masculino, acima dos 65 anos, referiu.

Para a investigadora, estes resultados são de extrema importância para que se possa antecipar e contemplar o diagnóstico numa faixa etária que não era habitual, permitindo identificar e tratar os novos doentes idosos com esta patologia.

Durante o projeto, foram ainda estudados os fatores de suscetibilidade genética nos doentes com início da doença em idade jovem e nos de início tardio, tendo-se percebido que esses fatores diferem, embora o tratamento seja o mesmo para qualquer idade, através de medicação.

"A grande mensagem é que esta doença é mais frequente no idoso do que aquilo que se pensava e que se deve estar alerta para esse facto", referiu a também médica do Serviço de Neurologia do Centro Hospitalar do Porto, outra das instituições envolvidas na investigação.

Com a duração de cinco anos, é o primeiro estudo a nível nacional nesta área, tendo englobado todos os hospitais do Norte de Portugal que tratam a doença.

A equipa responsável pelo projeto venceu, em junho, o Prémio Orlando Leitão/Biogen, que distingue anualmente o melhor trabalho apresentado durante o Congresso da Sociedade Portuguesa de Neurologia.

Instituto Português do mar e da Atmosfera
Dezoito concelhos dos distritos de Faro, Portalegre, Castelo Branco, Guarda e Santarém estão hoje em risco ‘máximo’ de incêndio...

Segundo o Instituto Português do mar e da Atmosfera (IPMA), estão em risco 'máximo' de incêndio os concelhos de Monchique, Silves, Loulé, São Brás de Alportel, Tavira, Alcoutim e Castro Marim (Faro), Abrantes, Mação (Santarém), Gavião, Nisa, Marvão (Portalegre), Vila Velha de Ródão, Vila de Rei, Proença-a-Nova, Oleiros (Castelo Branco), Guarda e Sabugal (Guarda).

O IPMA colocou ainda vários concelhos dos 18 distritos de Portugal continental em risco ‘elevado’ e ‘muito elevado’.

O risco de incêndio determinado pelo IPMA engloba cinco níveis, que podem variar entre o "reduzido" e o "máximo".

O cálculo é feito com base nos valores observados às 13:00 em cada dia relativamente à temperatura do ar, humidade relativa, velocidade do vento e quantidade de precipitação nas últimas 24 horas.

Às 06:30, a Autoridade Nacional de Proteção Civil dava conta de três incêndios, nenhum de grandes dimensões, que estavam em fase de conclusão.

No que diz respeito ao estado do tempo, o IPMA prevê para hoje no continente céu pouco nublado ou limpo, apresentando períodos de maior nebulosidade na região Norte e litoral Centro até meio da manhã.

A previsão aponta também para vento em geral fraco predominando de noroeste, sendo moderado a forte nas terras altas das regiões Centro e Sul e soprando moderado durante a tarde no litoral a sul do Cabo Carvoeiro.

Está também previsto neblina ou nevoeiro matinal no litoral Norte e Centro e pequena subida da temperatura máxima no interior Norte e Centro.

Quanto às temperaturas, em Lisboa vão variar entre 16 e 25 graus celsius, no Porto entre 13 e 23, em Braga entre 12 e 27, em Viana do Castelo entre 13 e 23, em Vila Real entre 11 e 26, em Viseu entre 10 e 25, em Bragança entre 12 e 29, na Guarda entre 10 e 23, em Coimbra entre 12 e 25, em Aveiro entre 15 e 23, em Castelo Branco entre 14 e 30, em Leiria entre 13 e 23, em Santarém entre 14 e 27, em Portalegre entre 13 e 28, em Évora entre 15 e 30, em Beja entre 14 e 30, em Setúbal entre 15 e 28, em Faro entre 20 e 31.

Instituto Português do Mar e da Atmosfera
Todas as regiões de Portugal continental apresentam hoje risco ‘muito elevado’ de exposição à radiação ultravioleta, de acordo...

Segundo o Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA), também os arquipélagos da Madeira e Açores apresentam hoje risco ‘muito elevado’ de exposição à radiação ultravioleta (UV).

Para as regiões com risco 'muito elevado', o IPMA recomenda o uso de óculos de sol com filtro UV, chapéu, ‘t-shirt’, guarda-sol e protetor solar, além de desaconselhar a exposição das crianças ao sol.

Os índices UV variam entre 1 e 2, em que o UV é 'baixo', 3 a 5 ('moderado'), 6 a 7 ('elevado'), 8 a 10 ('muito elevado') e superior a 11 ('extremo').

O IPMA prevê para hoje no continente céu pouco nublado ou limpo, apresentando períodos de maior nebulosidade na região Norte e litoral Centro até meio da manhã.

A previsão aponta também para vento em geral fraco predominando de noroeste, sendo moderado a forte nas terras altas das regiões Centro e Sul e soprando moderado durante a tarde no litoral a sul do Cabo Carvoeiro.

Está também previsto neblina ou nevoeiro matinal no litoral Norte e Centro e pequena subida da temperatura máxima no interior Norte e Centro.

Na Madeira preveem-se períodos de céu muito nublado, aguaceiros em geral fracos, em especial nas vertentes norte e terras altas e vento fraco a moderado de noroeste, tornando-se gradualmente do quadrante leste a partir da tarde.

Para os Açores prevê-se céu geralmente pouco nublado, neblinas e chuvisco e vento fraco a bonançoso.

Quanto às temperaturas, em Lisboa vão variar entre 16 e 25 graus celsius, no Porto entre 13 e 23, em Braga entre 12 e 27, em Viana do Castelo entre 13 e 23, em Vila Real entre 11 e 26, em Viseu entre 10 e 25, em Bragança entre 12 e 29, na Guarda entre 10 e 23, em Coimbra entre 12 e 25, em Aveiro entre 15 e 23, em Castelo Branco entre 14 e 30, em Leiria entre 13 e 23, em Santarém entre 14 e 27, em Portalegre entre 13 e 28, em Évora entre 15 e 30, em Beja entre 14 e 30, em Setúbal entre 15 e 28, em Faro entre 20 e 31.

No Funchal as temperaturas vão oscilar entre 21 e 26 graus, em Ponta Delgada e Angra do Heroísmo entre 20 e 26 e em Santa Cruz das Flores entre 22 e 28.

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