Conselho Metropolitano
O presidente da Câmara do Porto, Rui Moreira, pediu hoje ao Conselho Metropolitano que apoie o “trabalho de diplomacia”...

“A candidatura está a avançar a muito bom ritmo. Ao contrário do que dizem alguns profetas da desgraça – que o Porto só foi escolhido [em vez de Lisboa] porque vai perder - acho que temos uma fortíssima candidatura. Não vai ser fácil, mas temos alguma hipótese”, vincou Rui Moreira, na reunião do Conselho Metropolitano do Porto (CmP).

O autarca indicou que a candidatura vai ser apresentada “dentro de dias”, seguindo-se “um trabalho de diplomacia em que será preciso todos marcarmos alguns pontos, junto das entidades europeias, de embaixadores e decisores”, ao mesmo tempo que o “tecido empresarial da Área Metropolitana do Porto (AMP)” devia envolver-se, “porque também eles têm contactos importantes”.

Moreira revelou que espera falar “ainda hoje com o ministro da Saúde” sobre “algumas iniciativas” relacionadas com o tema, apontando como exemplo o convite que vai ser feito aos embaixadores dos outros 27 países da União Europeia para visitarem o Porto.

“Alguns destes países não são diretamente adversários. Uns não estão interessados e outros têm lógicas diferentes”, observou o independente.

O autarca referiu também que foram resolvidas todas as “questões que eram apontadas limitativas” à candidatura do Porto, “como a identificação de edifícios” que possam acolher a agência.

“Tem havido muito empenho do Governo, do primeiro ministro e ministro da saúde”, disse.

Emídio Sousa, presidente do CmP, afirmou que os autarcas da AMP estão “todos muito satisfeitos” com a escolha do Porto para a candidatura portuguesa à sede da Agência Europeia do Medicamento, que vai deixar o Reino Unido.

“A primeira vitória foi ter conseguido consensualizar posições sobre uma agência muito importante para a região”, disse.

José Manuel Ribeiro, presidente da Câmara de Valongo, indicou que a AMP deve usar “todos os trunfos” que tiver e apontou a escolha do Porto para a candidatura portuguesa como “uma das maiores vitórias contra o centralismo”.

“O facto de, pela primeira vez, Lisboa estar com outra cidade como opção é das maiores vitórias contra o centralismo. Isto nunca tinha acontecido. Por norma, a lógica é nem sequer pensar no resto do país. A partir de agora passa a haver duas localizações no país para acolher qualquer tipo de instituição”, sublinhou.

O Conselho de Ministros decidiu a 13 de julho candidatar a cidade do Porto para acolher a EMA, por considerar ser a cidade portuguesa que "apresenta melhores condições para acolher a sede daquela instituição", após rever a decisão inicial de candidatar Lisboa

Na ocasião, o ministro da Saúde indicou que o Porto tem "todas as condições" para acolher a sede da EMA, incluindo "instalações logísticas" capazes de, com "um pequeno esforço de adaptação", acolher os cerca de 900 funcionários que atualmente trabalham na sede daquela agência em Londres.

Quanto às possíveis localizações na cidade, o ministro da Saúde apontou que está sinalizado "um edifício na praça D. João I, que apresenta condições técnicas muito adequadas".

Inicialmente, Lisboa era a única candidata nacional, mas o Governo reabriu o processo de forma a integrar também o Porto.

Praticamente todos os Estados-membros da União Europeia já apresentaram ou vão apresentar uma candidatura a sede da EMA, relativamente à qual deve existir uma decisão final em outubro ou novembro.

Reclusos
Os profissionais de saúde dos hospitais vão deslocar-se às prisões e centros educativos para prestarem os cuidados hospitalares...

O despacho dos gabinetes da secretária de Estado Adjunta e da Justiça e do secretário de Estado Adjunto e da Saúde determina que a Direção-Geral da Saúde (DGS) apresente em 60 dias uma proposta de rede de referenciação hospitalar do Serviço Nacional de Saúde (SNS) no âmbito da infeção por VIH e das hepatites virais, para a população reclusa.

Com esta medida, os profissionais de saúde do hospital identificado na rede de referenciação “deslocam-se aos estabelecimentos prisionais ou centros educativos, por forma a prestarem os cuidados de saúde hospitalares no âmbito da infeção por VIH e das hepatites virais à população reclusa, obviando procedimentos complexos de segurança na deslocação ao exterior daquela população”.

Segundo o despacho, “os serviços de gastrenterologia, de infeciologia ou de medicina interna de cada hospital designarão os médicos destas especialidades que se deslocarão a cada estabelecimento prisional com vista à realização das consultas”.

Aos reclusos será proposto o rastreio para o VIH e as hepatites virais à entrada do estabelecimento prisional ou centro educativo.

“As consultas a realizar nos estabelecimentos prisionais abrangerão o universo de indivíduos infetados por VHB, VHC e VIH, identificados pelos clínicos responsáveis nos estabelecimentos prisionais”, lê-se no diploma.

A dispensa de medicação no âmbito da infeção por VIH e das hepatites virais é assegurada pelos serviços farmacêuticos hospitalares, sendo que o seu transporte e distribuição será da responsabilidade do estabelecimento prisional ou centro educativo.

Em relação à prescrição de eventuais meios complementares de diagnóstico e terapêutica, esta será feita de acordo com os procedimentos legalmente estabelecidos, através de aplicação informática validada para o efeito ou, no seu impedimento, manualmente, nos impressos adequados, devendo ser validados por vinhetas do Serviço Nacional de Saúde com identificação do prescritor.

No despacho lê-se que “é universalmente reconhecido que as doenças infeciosas, por diversas circunstâncias, apresentam elevadas prevalências na população reclusa”.

“De acordo com a literatura internacional, em 2014 estimava-se que dos 10,2 milhões de pessoas reclusas em todo o mundo, 3,8% tinham infeção crónica por VIH, 15,1% hepatite C crónica e 4,8% hepatite B crónica, valores muito acima dos observados na população em geral”, prossegue o diploma.

Estudo europeu
Um estudo europeu no qual participaram investigadoras do Porto mostra que cerca 60% das crianças portuguesas são amamentadas...

Os resultados indicam que, no Reino Unido, apenas 35% das crianças são amamentadas depois dos seis meses, enquanto na França esse número fica pelos 26% e na Grécia pelos 23%, indicou à Lusa a investigadora Andreia Oliveira, da Unidade de Investigação em Epidemiologia (EPIUnit) do Instituto de Saúde Pública da Universidade do Porto (ISPUP), entidade envolvida na investigação.

O estudo, desenvolvido no âmbito do projeto europeu HabEat, juntou dados dos projetos Geração XXI (Portugal), ALSPAC (Reino Unido), EDEN (França) e EuroPrevall (Grécia), que acompanham o crescimento e desenvolvimento de crianças, desde o nascimento.

O objetivo era avaliar o efeito da duração do aleitamento materno e da introdução precoce de alimentos, para além do leite materno, na obesidade infantil.

Outra das conclusões do estudo demonstra que apenas 6,4% das crianças portuguesas iniciam diversificação alimentar antes dos quatro meses, enquanto no Reino Unido isso acontece com 72,3% das crianças e na França com 29,1%.

Analisando os estudos individualmente, a equipa verificou que as crianças que fazem parte do projeto francês e que foram amamentadas por períodos inferiores a seis meses, eram menores aos cinco anos, comparativamente àquelas que consumiram leite materno durante mais tempo.

Adicionalmente, constataram que as crianças francesas que consumiram novos alimentos, para além do leite, antes dos quatro meses, apresentaram maior acumulação de gordura aos cinco anos de idade, caso que não se observou nos outros países.

No caso do Reino Unido, as crianças amamentadas por um período inferior a seis meses apresentaram estaturas superiores, situação explicada pelo facto de "se introduzirem muito cedo fórmulas proteicas para substituir o leite materno", indicou a Andreia Oliveira.

De acordo com a especialista, quando as crianças começam a consumir quantidades excessivas de proteína mais cedo, isso leva a um crescimento acelerado durante os primeiros meses de vida e pode estar associado, mais tarde, à obesidade.

Para atenção dos dados para o estudo foram avaliadas as práticas de alimentação infantil nos primeiros meses/anos de vida das crianças, bem como o peso, a estatura, o índice de massa corporal e a quantidade de massa gorda aos quatro e cinco anos de idade, nos quatro países.

Segundo a especialista, alguns estudos mostram que uma maior duração do aleitamento materno parece prevenir o desenvolvimento de obesidade infantil, mas outros trabalhos falham a provar esse efeito protetor.

Neste estudo agora divulgado, os investigadores não encontraram uma "associação consistente" entre uma reduzida duração do aleitamento materno e a introdução precoce de outro tipo de alimentos com parâmetros como a estatura, o excesso de peso e a obesidade e a quantidade de massa gorda, mesmo juntando dados de países diferentes.

"A duração do aleitamento materno e a idade de introdução de outros alimentos, para além do leite, nos primeiros meses de vida, não parecem influenciar de forma consistente o desenvolvimento de obesidade, anos mais tarde", reforçou Andreia Oliveira.

Para as investigadoras, estes resultados apontam para a existência de outros fatores que podem ser mais relevantes para explicar os elevados níveis de obesidade infantil.

O estudo, "The effect of early feeding practices on growth indices and obesity at preschool children from four European countries and UK schoolchildren and adolescents", também com o envolvimento da investigadora do ISPUP Carla Lopes, foi publicado recentemente na revista "European Journal of Pediatrics".

Relatório revela
O tratamento com os novos fármacos para a hepatite C evitou, no primeiro ano de aplicação, 3.477 mortes prematuras e 339...

Os dados foram hoje divulgados durante a apresentação do relatório sobre as hepatites virais em 2016 e início de 2017.

Segundo Isabel Aldir, diretora do Programa Nacional para as Hepatites Virais, estes números revelam “o sucesso da estratégia” contra a hepatite C adotada por Portugal, que já negociou um novo acordo que permite a administração destes novos fármacos aos portadores da doença.

De acordo com esta responsável, foram já iniciados 11.792 tratamentos. Dos 6.880 doentes que já concluíram tratamento, 6.639 estão curados, o que representa uma taxa de sucesso superior a 96%.

Isabel Aldir sublinhou que os tratamentos permitiram ganhos de 62.869 anos de vida, somando o tempo de vida ganho por cada pessoa doente.

Estes tratamentos evitaram ainda 339 transplantes hepáticos, 1.951 carcinomas hepatocelulares e 5.417 casos de cirrose.

Isabel Aldir alertou para a necessidade destes doentes receberem o tratamento mais atempadamente, tendo em conta que 30% dos doentes que o iniciaram já apresentavam cirrose e 18% pré-cirrose.

No Dia Mundial das Hepatites, os dados hoje revelados indicam que, em Portugal se estima que 0,4 a 1% da população seja portadora de hepatite B. Quanto à hepatite C, mais de 17 mil pessoas estão assinaladas como vivendo com a infeção crónica.

No que respeita à hepatite A, o relatório dá conta de 378 casos de janeiro até 30 de junho. A Direção-Geral de Saúde divulgou na quinta-feira novos dados que apontam para 402 casos confirmados da infeção.

Ordem dos Médicos
A Ordem dos Médicos afirma que há várias centenas de doentes em Portugal ainda sem acesso aos tratamentos para a hepatite C, já...

“Salientamos que continuam a existir a nível nacional várias centenas de doentes cujos tratamentos propostos pelos respetivos médicos continuam a aguardar a necessária autorização da Administração Central do Sistema de Saúde (ACSS), sem a qual os doentes não podem ser tratados”, refere o bastonário da Ordem, Miguel Guimarães, numa nota divulgada hoje, Dia Mundial das Hepatites.

A Ordem dos Médicos alerta ainda para o facto de a negociação feita com a indústria farmacêutica ter “aparentemente esquecido” os doentes com genótipo 2, uma das variações do vírus da hepatite C.

Apesar de ser um subtipo minoritário, a Ordem considera que “os seus portadores não podem ter menos direitos ao tratamento adequado”, sublinhando que isso coloca “problemas de índole ética e legal insustentáveis” e que “podem ter graves repercussões” sobre a saúde desses doentes.

“É impensável não tratar estes doentes tal como os restantes”, escreve o bastonário Miguel Guimarães.

A Ordem dos Médicos lamenta ainda que, “por um esquecimento” na negociação, a disponibilização desses medicamentos a estes doentes “venha onerar diretamente os hospitais com custos muito superiores aos que teriam” se a negociação tivesse previsto esta situação.

“Esta situação deve ser reduzida rapidamente”, apela Miguel Guimarães.

A Ordem dos Médicos sublinha ainda a necessidade de se realizar um rastreio nacional de modo a conhecer a realidade do país quanto ao número de doentes com hepatite C, por haver uma aparente disparidade entre o número de infetados assumido pelo Governo e aquele que os especialistas estimam.

Vários peritos, grupos de médicos e representantes de doentes têm defendido há uns anos um rastreio nacional à hepatite C.

Administração Central do Sistema de Saúde
Alemanha, Cabo Verde, Angola e Guiné-Bissau devem às unidades de saúde públicas portuguesas quase 146 mil euros.

Alemanha, Cabo Verde, Angola e Guiné-Bissau devem às unidades de saúde públicas portuguesas quase 146 mil euros pela prestação de cuidados de saúde a estrangeiros em 2015 e 2016, segundo dados oficiais.

De acordo com informação da Administração Central do Sistema de Saúde (ACSS), em 2015 as dívidas das embaixadas totalizavam 113.326,85 euros: Alemanha (3.269,90 euros), Cabo Verde (6.778,73 euros), Angola (103.230,92 euros) e Guiné-Bissau (47,30 euros).

No ano passado, a dívida da Alemanha foi de 123 euros, a de Cabo Verde ascendia a 2.238,08 euros e a angolana a 30.277,55 euros, escreve o Observador.

O tipo de cuidados mais procurados por doentes oriundos destes países foi o internamento.

Segundo a ACSS, “a maior proporção da despesa é de internamento e os hospitais com maior volume de faturação são também os de maior dimensão, caso do Centro Hospitalar Universitário de Coimbra e o Centro Hospitalar de Lisboa Central”.

Ao abrigo de acordos entre o Estado português e países terceiros, a faturação hospitalar resultante da prestação de cuidados de saúde a estrangeiros foi de 1,6 milhões de euros em 2015 e 3,5 milhões de euros em 2016.

Nos EUA
Investigadores norte-americanos conseguiram alterar, pela primeira vez no país, genes defeituosos em embriões humanos. CRISPR é...

Investigadores da Universidade de Ciência e Saúde de Oregon, nos Estados Unidos da América, modificaram, pela primeira vez no país, genes defeituosos de embriões humanos. CRISPR é como se chama a técnica de edição genética que permitiu o feito, avança a MIT Technology Review.

Segundo a publicação, os testes realizados permitiram demonstrar que é possível corrigir, eficazmente e sem riscos, defeitos genéticos responsáveis por doenças hereditárias, escreve o Observador. Os embriões modificados desenvolveram-se apenas durante uns dias e nunca houve qualquer intenção de os implantar num útero, ressalvaram de imediato os responsáveis pela investigação, para conterem potenciais críticas e polémicas associadas à utilização da técnica, que foi utilizada pela primeira vez para alterar embriões humanos 2015, por cientistas chineses (os resultados foram na altura publicados na Nature).

A pesquisa foi liderada pelo diretor do Centro para Células Embrionárias e Terapia de Genes da Universidade de Ciência e Saúde de Oregon, Shoukhrat Mitalipov. Por agora, pouco mais se sabe sobre a experiência feita com recurso à tecnologia CRISPR, uma espécie de “tesoura molecular” que permite o corte das piores partes dos genomas e a sua substituição por novas porções de ADN.

Os resultados deste estudo devem ser publicados em breve em uma revista científica”, disse Eric Robinson, o porta-voz da universidade onde foi feita a investigação. “Infelizmente, não podemos oferecer mais informações nesta etapa”, acrescentou.

Porque temem a eficácia do método, apontado como a mais que provável causa para o fim de uma série de doenças genéticas mas também como uma porta para o perigoso mundo dos “bebés criados à medida”, alguns países assinaram uma convenção que proíbe este tipo de manipulação. Os Estados Unidos, onde em 2015 um grupo internacional de cientistas e especialistas em ética decidiu que seria “irresponsável” avançar para experiências em embriões humanos antes de serem resolvidas as questões legais, de segurança e de ética inerentes, não são um deles.

Em março deste ano, especialistas da Academia Nacional de Ciências (NAS) e da Academia de Medicina norte-americanas concluíram porém que as novas técnicas de modificação genética “abrem possibilidades realistas que merecem sérias considerações”. E autorizaram finalmente a realização de estudos em embriões humanos.

‘Correr para Respirar’
Inscreva-se na Rock ’n’ Roll Meia Maratona e na Mini Maratona do próximo dia 15 de Outubro através da Associação Nacional de...

Em conjunto com a organização da Rock ’n’ Roll Meia Maratona, a Associação Nacional de Fibrose Quística (ANFQ) está a organizar e promover um grande evento de angariação de fundos na luta contra a Fibrose Quística.

Com a campanha ‘Correr para Respirar’, a ANFQ espera juntar o maior número de participantes possíveis no próximo dia 15 de Outubro para a Rock ‘n’ Roll Meia Maratona e para Mini Maratona EDP, duas provas que se realizam em simultâneo, com início na Ponte Vasco da Gama.

Inscreva-se através da ANFQ e parte do valor será um contributo direto para melhorar a vida das pessoas com FQ em Portugal.

O preço por participante na Rock ’n’ Roll Meia Maratona é de 25€ e na Mini Maratona é de 20€. 

Primeiro Semestre de 2017
O Conselho de Administração da Recordati S.p.A. aprovou os resultados consolidados do Grupo para o primeiro semestre de 2017,...

Estas demonstrações financeiras estarão disponíveis a partir de hoje na sede da companhia e no respetivo website (www.recordati.com) podendo igualmente ser visualizadas no sistema de armazenamento autorizado 1Info (www.1Info.it). O Relatório de Auditoria dos Auditores Externos sobre as demonstrações financeiras semestrais condensadas estará disponível dentro do prazo legal nos escritórios da empresa e no site da empresa (www.recordati.com) podendo também ser consultado no sistema de armazenamento autorizado 1Info (www .1Info.it).

Destaques Financeiros

  • As receitas consolidadas no primeiro semestre de 2017 são de € 650,9 milhões, um aumento de 10,7% em relação ao mesmo período do ano anterior. As vendas internacionais cresceram 9,2%.
  • O EBITDA (1), em 34,4% das vendas, é de € 224,0 milhões, um aumento de 19,1% em relação ao mesmo período do ano anterior.
  • Lucro operacional, em 31,2% das vendas, é de 203,2 milhões de euros, um aumento de 19,4%.
  • Lucro líquido, em 22,6% das vendas, é de 147,0 milhões de euros, um aumento de 19,8% em relação ao primeiro semestre de 2016.
  • A posição financeira líquida (2) a 30 de junho de 2017 regista uma dívida líquida de € 356,3 milhões em relação à divida líquida de € 198,8 milhões a 31 de dezembro de 2016. Durante o período foram distribuídos os dividendos e a aquisição dos direitos de comercialização dos produtos à base de metoprolol da AstraZeneca tendo sido concluído para um valor global de € 324,9 milhões.
  • O património líquido aumenta para 991,1 milhões de euros.

(1) Resultado operacional antes da depreciação, amortização e amortização de ativos tangíveis e intangíveis.

(2) Investimentos financeiros em caixa e curto prazo, menos descobertos bancários e empréstimos de médio / longo prazo que incluem a mensuração ao valor justo.

Até ao final do ano
Quatro unidades de acolhimento em saúde mental para crianças e jovens com problemas, acolhidos em instituições, serão criadas...

Estas unidades fazem parte “das respostas que a Segurança Social tem vindo a procurar encontrar com o Ministério da Saúde ao nível da saúde mental” para apoiar os jovens que chegam ao sistema de acolhimento, disse Ana Sofia Antunes num encontro com jornalistas, na quinta-feira, no Ministério da Solidariedade e Segurança Social.

Segundo uma técnica do Instituto da Segurança Social (ISS), são tipologias que englobam equipas de apoio domiciliário e unidades de internamento e que estão integradas na rede de cuidados continuados integrados de saúde mental.

Segundo o Relatório de Caracterização Anual da Situação de Acolhimento das Crianças e Jovens CASA 2016, divulgado hoje, manteve-se em 2016 um “claro predomínio” de jovens em acolhimento com idades entre os 12 e os 20 anos (69,4%).

Cada vez mais o sistema se acolhimento se caracteriza por “uma forte afluência de adolescentes de jovens”, uma realidade que tem associada “uma problemática adicional”, os problemas de comportamento, disse Ana Sofia Antunes.

Muitos deste jovens chegam com “hábitos de vida muitas vezes algo desregrados e desviantes e que constituem um desafio novo e com o qual todas as casas de acolhimento têm de aprender a lidar”, frisou.

Dos 8.175 crianças e jovens que estavam acolhidas em 2016, 2.227 (27%) apresentavam “problemas de comportamento” e 20% tomavam medicação regular, no âmbito do seu acompanhamento psiquiátrico e/ou psicoterapêutico.

Foi para dar uma resposta “mais especializada” a estes problemas que foram já assinados dois acordos de cooperação com o Ministério da Saúde para a “criação de respostas de acolhimento em saúde mental” e serão assinados outros dois até ao final do ano.

“Passaremos a ter quatro unidades de acolhimento em saúde mental especificamente criadas, pensadas, vocacionadas para receber jovens com este tipo de problemáticas”, frisou a governante.

Por outro lado, salientou, as crianças e os jovens também necessitam de apoio ao nível da educação, assim como os interventores.

“Compete-nos apoiá-los, formá-los no sentido de saberem como fazer face a esta nova realidade que tem tendência para se manter e apoiá-los ao nível da revisão e da remodelação das estratégias de trabalho com estes jovens”, frisou.

Nessa medida e no âmbito do Plano CASA 2017 foi estabelecido um acordo com o Ministério da Educação para “melhorar o apoio prestado a nível educativo” a estas crianças.

No âmbito do protocolo, está a ser criado um modelo técnico para capacitar os professores, interventores e equipas educativas das casas de acolhimento para responderem

O acordo prevê ainda o reforço da adequação do perfil dos professores contratados para apoiar estas crianças, na sequência das necessidades identificada, havendo também a perspetiva do reforço educativo de alguns menores na casa de acolhimento.

“Se conseguirmos melhorar o acompanhamento escolar às crianças mais jovens isso irá condicionar positivamente todo o seu percurso escolar subsequente”, salientou.

Também para os jovens mais velhos que chegam ao sistema é preciso encontrar metodologias alternativas para os reconduzir à escola, o que é um “processo exigente e desafiante” que implica que se tenha novamente que o interessar pela escola.

A generalidade das crianças e jovens em acolhimento estão integrados na escola e a larga maioria frequenta a escola nos seus distintos ciclos de ensino básico e pré-escolar.

Instituto Português do Mar e da Atmosfera
Mais de 50 concelhos de dez distritos do continente estão hoje em risco ‘máximo’ de incêndio, incluindo os de Nisa que está a...

De acordo com o Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA), mais de 50 concelhos dos distritos de Castelo Branco, Faro, Portalegre, Santarém, Coimbra, Leiria, Guarda, Vila Real, Viseu e Bragança estão hoje em risco ‘máximo’ de incêndio.

Entre estes está o concelho de Nisa, no distrito de Portalegre, que está a ser afetado por dois incêndios que mobilizavam, às 06:30, 670 operacionais. Um dos fogos está no entanto em fase resolução.

O incêndio em Mangualde, distrito de Viseu, que lavra desde quarta-feira, foi dominado esta madrugada, e o de Barreiras, agora designado como Miuzela, na Guarda, foi extinto, de acordo com a página da Autoridade Nacional de Proteção Civil.

Além dos mais de 50 concelhos em risco ‘máximo’ de incêndio, o IPMA colocou também em risco ‘muito elevado’ e ‘elevado’ vários concelhos dos 18 distritos de Portugal continental.

O risco de incêndio determinado pelo IPMA engloba cinco níveis, que podem variar entre "Reduzido" e "Máximo".

O cálculo é feito com base nos valores observados às 13:00 em cada dia relativamente à temperatura do ar, humidade relativa, velocidade do vento e quantidade de precipitação nas últimas 24 horas.

Instituto Português do Mar e da Atmosfera
Cinco distritos de Portugal continental e o arquipélago da Madeira estão hoje sob ‘aviso amarelo’ devido à persistência de...

De acordo com o Instituto, os distritos de Castelo Branco, Portalegre, Évora e Beja vão estar sob ‘aviso amarelo’ devido ao tempo quente até às 21:00 de hoje.

Também o distrito de Faro está sob ‘aviso amarelo’, mas até às 21:00 de sábado, segundo informação do Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA).

O Instituto colocou ainda sob ‘aviso amarelo’ devido ao tempo quente o arquipélago da Madeira até às 21:00 de hoje.

O ‘aviso amarelo’, o terceiro mais grave, significa situação de risco para determinadas atividades dependentes da situação meteorológica.

O IPMA prevê para hoje no continente céu pouco nublado ou limpo, apresentando períodos de maior nebulosidade até ao início da manhã, persistindo em alguns locais do litoral oeste até meio da manhã e possibilidade de ocorrência de períodos de chuva fraca ou chuvisco no litoral das regiões Norte e Centro até ao início da manhã.

A previsão aponta ainda para vento fraco a moderado de noroeste, soprando moderado, por vezes com rajadas até 55 quilómetros por hora, no litoral oeste a sul do Cabo Carvoeiro a partir da tarde e sendo moderado a forte nas terras altas.

Está também prevista neblina ou nevoeiro matinal em alguns locais, pequena subida da temperatura mínima no litoral das regiões Norte e Centro e pequena descida da máxima no interior das regiões Norte e Centro.

Quanto às temperaturas, em Lisboa vão oscilar entre 18 e 29 graus Celsius, no Porto entre 17 e 24, em Viseu entre 14 e 30, em Vila Real entre 15 e 29, em Bragança entre 15 e 33, na Guarda entre 14 e 29, em Coimbra entre 18 e 28, em Castelo Branco entre 18 e 36, em Portalegre entre 19 e 35, em Santarém entre 17 e 32, em Évora entre 16 e 36, em Beja entre 15 e 37 e em Faro entre 20 e 35.

Instituto Português do Mar e da Atmosfera
Todas as regiões de Portugal continental apresentam hoje risco ‘muito elevado’ de exposição à radiação ultravioleta, de acordo...

Segundo o Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA), também os arquipélagos da Madeira e Açores (com exceção de Ponta Delgada, na ilha de São Miguel que está com níveis ‘elevados’) apresentam hoje risco ‘muito elevado’ de exposição à radiação ultravioleta (UV).

Para as regiões com risco 'muito elevado', o IPMA recomenda o uso de óculos de sol com filtro UV, chapéu, ‘t-shirt’, guarda-sol e protetor solar, além de desaconselhar a exposição das crianças ao sol.

Os índices UV variam entre 1 e 2, em que o UV é 'baixo', 3 a 5 ('moderado'), 6 a 7 ('elevado'), 8 a 10 ('muito elevado') e superior a 11 ('extremo').

O IPMA prevê para hoje no continente céu pouco nublado ou limpo, apresentando períodos de maior nebulosidade até ao início da manhã, persistindo em alguns locais do litoral oeste até meio da manhã e possibilidade de ocorrência de períodos de chuva fraca ou chuvisco no litoral das regiões Norte e Centro até ao início da manhã.

A previsão aponta ainda para vento fraco a moderado de noroeste, soprando moderado, por vezes com rajadas até 55 quilómetros por hora, no litoral oeste a sul do Cabo Carvoeiro a partir da tarde e sendo moderado a forte nas terras altas.

Está também prevista neblina ou nevoeiro matinal em alguns locais, pequena subida da temperatura mínima no litoral das regiões Norte e Centro e pequena descida da máxima no interior das regiões Norte e Centro.

Na Madeira prevê-se céu em geral pouco nublado, vento fraco a moderado do quadrante leste e pequena subida da temperatura máxima.

Para os Açores prevê-se períodos de céu muito nublado com boas abertas e vento moderado a bonançoso.

Quanto às temperaturas, em Lisboa vão oscilar entre 18 e 29 graus Celsius, no Porto entre 17 e 24, em Viseu entre 14 e 30, em Vila Real entre 15 e 29, em Bragança entre 15 e 33, na Guarda entre 14 e 29, em Coimbra entre 18 e 28, em Castelo Branco entre 18 e 36, em Portalegre entre 19 e 35, em Santarém entre 17 e 32, em Évora entre 16 e 36, em Beja entre 15 e 37 e em Faro entre 20 e 35.

Deco
Mais de metade das máquinas de venda automática de hospitais e centros de saúde que foram analisadas pela Deco continham...

Em maio, a Deco visitou hospitais e centros de saúde do Serviço Nacional de Saúde e verificou que 36 das 61 máquinas analisadas, uma por cada estabelecimento, vendiam refrigerantes, folhados doces, bolachas com cobertura e recheio de chocolate ou baunilha e sandes de chouriço ou chourição.

A lei permite nas unidades de saúde a venda automática de alimentos como leite simples, iogurtes, pão com queijo, fiambre, carne ou atum, sumos de fruta ou néctares e fruta fresca, impondo como obrigatória a venda de água.

A legislação entrou em vigor em setembro de 2016, com o Governo a fixar o mês de março de 2017 como prazo-limite para que fossem retirados das máquinas produtos com elevados teores de sal, açúcar e gorduras, como doces, refrigerantes, salgados, refeições rápidas ou com molhos e bebidas alcoólicas.

Contudo, este prazo destina-se apenas às instituições cujos contratos em vigor não impliquem o pagamento de indemnizações ou de outras penalizações.

A Deco - Associação Portuguesa para a Defesa do Consumidor advoga no estudo que a lei deveria ser alargada a escolas, por exemplo, defendendo uma lista apenas para os produtos permitidos, para evitar eventuais dúvidas sobre os alimentos a dispensar nas máquinas.

A lista deveria ser atualizada com regularidade e incluir os valores máximos de lípidos e de hidratos de carbono e também valores de sal, que a lei em vigor não contempla, de acordo com a associação.

No estudo, a Deco assinala uma incongruência, a de que os chocolates com menos de 50 gramas, cuja venda é permitida, têm valores nutricionais, nomeadamente de açúcar e gordura, superiores aos definidos para bolachas e biscoitos.

FallSensing
A Escola Superior de Tecnologia da Saúde de Coimbra defendeu a inclusão de programas de prevenção de quedas de idosos nos...

Esta posição foi assumida pela Escola Superior de Tecnologia da Saúde de Coimbra (ESTeSC), em comunicado, no âmbito do projeto FallSensing, promovido em colaboração com a Administração Regional de Saúde do Centro (ARSC), através do seu Departamento de Saúde Pública.

Envolvendo 120 utentes de diversos agrupamentos de centros de saúde da região, as duas entidades públicas realizaram “um rastreio à população mais idosa que mostra a necessidade de integração de programas de prevenção de quedas" nos cuidados de saúde primários.

“Os resultados indicam que cerca de 40% dos utentes sofreram uma queda nos 12 meses anteriores à realização do rastreio, 53% afirmam ter medo de cair e 40% revelam apresentar um estilo de vida sedentário”, adianta a nota.

Liderado pela docente e investigadora Anabela Correia Martins, o projeto FallSensing “tem vindo a desenvolver um sistema de rastreio de quedas, com a criação de soluções tecnológicas que auxiliam o rastreio do risco de queda e o desenvolvimento de planos de prevenção adaptados ao nível de risco da população”.

A iniciativa é desenvolvida ao abrigo de uma parceria celebrada entre a ESTeSC e a ARSC, em 2014, “para operacionalizar” o Programa Nacional de Prevenção de Acidentes, da Direção-Geral da Saúde, e a Estratégia da Região Centro na prevenção de doenças e acidentes.

O trabalho conjunto, aprovado pela Comissão de Ética da ARSC, visa promover “estratégias para capacitar cidadãos na prevenção de quedas e promoção da saúde”.

O FallSensing, com execução da responsabilidade de investigadores da ESTeSC, arrancou em novembro de 2015, com financiamento do programa Portugal 2020 e do Fundo de Desenvolvimento Regional da União Europeia.

O projeto decorre no âmbito de um consórcio liderado pela empresa Sensing Future Technologies, que integra ainda a Escola Superior de Tecnologia da Saúde de Coimbra e a Fraunhofer Portugal, uma associação sem fins lucrativos que aposta na investigação aplicada.

Neste momento, numa clínica de Coimbra, está a ser testado um programa de exercícios em 15 voluntários com o objetivo de “melhorar a força muscular e o equilíbrio”, contribuindo para a prevenção de quedas.

Opinião
O especialista em Hepatologia, José Velosa, escreve sobre as hepatites víricas.

O conhecimento das hepatites víricas, anteriormente designadas por hepatite epidémica (hepatite A) e hepatite sérica (hepatite B), vem de tempos muito recuados, da Grécia antiga e do império romano, quando as epidemias de icterícia faziam razia nos exércitos imperiais. Nos tempos modernos estão bem identificados os surtos de hepatite originados por produtos derivados do sangue contaminados com vírus como, por exemplo, vacinas ou imunoglobulinas. Uma fonte importante de contágio era, no passado, as transfusões sanguíneas (hepatite C), um flagelo que ensombrou nos anos sessenta as operações de coração aberto, mas que hoje se tornou uma raridade com a adopção da triagem dos dadores nos bancos de sangue. Para se ter a noção do que foi o progresso nesta área refira-se que após a triagem dos dadores de sangue para a hepatite B (pesquisa do AgHBs) e hepatite C (anticorpo contra o vírus da hepatite C), o risco de contrair uma hepatite vírica numa transfusão baixou para 1 caso em 100.000 transfusões.

A descoberta do antigénio s da hepatite B há 50 anos, então designado por antigénio Austrália e hoje conhecido como AgHBs, além de ter o mérito de trazer para a ribalta o agente da hepatite B e de abrir a caixa de Pandora das hepatites víricas, contribuiu de forma decisiva para a afirmação da Hepatologia como especialidade. Posteriormente, foi descoberto o agente da hepatite A, dando azo à então designada hepatite não-A, não-B, a qual após múltiplas peripécias científicas revelou a famigerada hepatite C. Já então tinha sido descoberta a hepatite delta (D), e não muitos anos depois foi isolado o vírus da hepatite E, responsável por uma hepatite aguda (em certas circunstâncias pode tornar-se crónica), cujas epidemias em países em desenvolvimento estão associadas a risco de vida para as grávidas. Estava assim completa a lista das conhecidas hepatites víricas – A, B, C, D, E –, assim designadas por estes vírus possuírem tropismo para o fígado. A sua importância científica, clínica, económica e social é por demais conhecida e não para de crescer.

Poder-se-ia dizer que são todas iguais e, simultaneamente, todas diferentes. Se pouco diferem nas suas manifestações clínicas agudas, quase passando incógnitas, já o mesmo não se pode dizer dos respectivos vírus. São todos diferentes e com particularidades muito curiosas: os vírus da hepatite A e E são transmitidos por via fecal-oral e dão origem a doenças agudas, autolimitadas, enquanto os vírus das hepatites B (o único vírus DNA), delta e C são transmitidos por via parentérica e podem originar doenças crónicas. O vírus da hepatite B é o vírus mais pequeno que infecta o homem, tem um DNA circular, de dupla cadeia incompleta, e produz através de um mecanismo engenhoso proteínas únicas com uma extensão superior em 50% a extensão do seu DNA; o vírus delta é um vírus defectivo que usa o invólucro do vírus da hepatite B (AgHBs) para formar o seu próprio invólucro, o que significa que a hepatite D não ocorre na ausência de hepatite B. A descoberta do vírus da hepatite C, em 1989, é um caso único na história da virologia, dado que foi clonado sem nunca ter sido isolado.

As complicações provocadas pelos vírus de transmissão parentérica (B,C,D), nomeadamente a cirrose e o temível cancro do fígado, são responsáveis por centenas de milhar de mortes anualmente em todo o mundo: a hepatite B, sobretudo na Ásia e África, e a hepatite C, também nesses continentes mas com particular relevância nos países ocidentais. Pese embora este cenário negro, começa a divisar-se uma janela de esperança com a redução de portadores do vírus da hepatite B, agora estimados em 240 milhões, e a possibilidade de eliminar a hepatite C. Justifica-se, portanto, o objectivo da OMS em reduzir até 2030 a incidência em 90% e a mortalidade em 65% destas duas hepatites.

Até há pouco tempo, presumo que ainda seja verdade, a hepatite vírica constituía a área da Medicina onde mais se investigava e mais se publicava. Tamanha produção científica teve o seu epílogo no conhecimento pormenorizado da biologia e do ciclo de vida dos vírus, o que levou ao desenvolvimento de vacinas protectoras (hepatites A, B, E) e de medicamentos eficazes, sobretudo para a hepatite C.

Neste momento, a luta contra a hepatite vírica passa essencialmente por duas frentes: vacinação e terapêutica antivírica. A vacina para a hepatite B é uma realidade com três décadas de existência e com resultados notáveis. Constitui seguramente um marco na história da Medicina porque, além do mais, é uma vacina anti-oncogénica. A vacina para a hepatite A ganha cada vez mais terreno na medida em que a infecção, ao contrário do que acontecia no passado, afecta grupos etários mais idosos e com maior risco de complicações. A vacina para a hepatite E já está disponível e em vias de ser aplicada em larga escala. No caso da hepatite C o controlo da infecção passa pela massificação do rastreio e da terapêutica antivírica. Sendo o homem o único reservatório do vírus e considerando a eficácia dos medicamentos disponíveis, com taxas de cura da infecção próximas dos 100%, é possível ambicionar um mundo sem hepatite C.

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As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico, Enfermeiro, Farmacêutico e/ou Nutricionista.
A partir de sexta-feira
Todos os 278 concelhos de Portugal continental passam a dispor de uma ambulância do INEM a partir de sexta-feira, após a...

Segundo informação do INEM, a assinatura de 17 protocolos para constituição de novos Postos de Emergência Médica (PEM) vai realizar-se no quartel dos Bombeiros Voluntários da Golegã, numa cerimónia presidida pelo ministro da Saúde, Adalberto Campos Fernandes.

“Num esforço conjunto entre o INEM e os corpos de bombeiros, estas novas Ambulâncias vão permitir uma cobertura de 100% do território continental e, consequentemente, uma resposta adequada aos pedidos de socorro recebidos pelo INEM”, lê-se no comunicado do instituto.

Estas ambulâncias de socorro destinam-se à estabilização e transporte de doentes que necessitem de assistência durante o transporte até às unidades de saúde.

Para a concretização da rede de ambulâncias PEM, o INEM vai investir 850 mil euros para subsidiar a aquisição e o equipamento das ambulâncias, a que se juntam cerca de 500 mil euros anuais para funcionamento destes 17 postos.

O INEM vai ainda pagar “um prémio de saída aos corpos de bombeiros por cada vez que estas ambulâncias forem acionadas para acudir a situações de emergência médica”.

Organização Mundial da Saúde
Os novos dados da Organização Mundial da Saúde provenientes dos 28 países que contabilizam 70% dos casos de hepatite indicam...

Estes dados, publicados a propósito do Dia Mundial contra as Hepatites, que se assinala sexta-feira, revelam que quase todos os países criaram comités nacionais de alto nível para a eliminação das hepatites, assim como planos e objetivos associados, e que mais de metade consignou fundos específicos para este fim.

A Organização Mundial da Saúde (OMS) insta os países a continuarem a concretizar os seus compromissos e a aumentarem os serviços destinados a eliminar esta doença.

Para o diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus, “é compensador observar que os países estão a concretizar os seus compromissos em medidas para fazer frente às hepatites”.

“Escolher as intervenções com maior repercussão é um passo em frente fundamental para pôr fim a esta doença devastadora. Muitos países conseguiram aumentar a cobertura da vacinação contra a hepatite B e, agora, devemos reforçar os esforços para aumentar o acesso ao diagnóstico e ao tratamento”, disse.

Para este Dia Mundial, que se celebra com o lema “eliminar a hepatite”, pretende-se intensificar as medidas dirigidas a alcançar as metas sanitárias dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável para 2030.

Em 2016, a Assembleia Mundial de Saúde aprovou o primeiro projeto de estratégia mundial do setor da saúde contra as hepatites víricas para ajudar os países a aumentar a sua resposta a estas infeções.

Segundo os novos dados da OMS, em 86% dos países avaliados estabeleceram-se metas nacionais de eliminação da hepatite e mais de 70% estão empenhados a elaborar planos nacionais nesta esfera para oferecer acesso a serviços eficazes de prevenção, diagnóstico, tratamento e atenção.

Quase metade dos países analisados aspira ao objetivo da eliminação mediante o acesso universal ao tratamento da hepatite. Contudo, a OMS considera que se deve avançar mais rapidamente.

Em 2015 existiam 325 milhões de pessoas com hepatites víricas e, entre estas, 257 milhões e 71 milhões infetados, respetivamente pelos vírus das hepatites B e C.

No mesmo ano, as hepatites víricas causaram a morte de 1,34 milhões de pessoas.

Infarmed
Dos 6.880 tratamentos contra a hepatite C finalizados, 6.639 resultaram na cura dos doentes, segundo dados do instituto que...

O Infarmed autorizou 17.591 tratamentos contra a hepatite C, tendo sido iniciados 11.792 tratamentos.

Dos tratamentos finalizados (6.880), 6.639 doentes ficaram curados (96,5%) e 241 (3,5%) não.

A propósito do Dia Mundial Contra as Hepatites, que se assinala na sexta-feira, a Organização Mundial da Saúde (OMS) divulgou dados que mostram que as hepatites virais provocaram 1,34 milhões de mortos em 2015.

Este número é comparável ao das mortes causadas pela tuberculose e é maior do que os provocados pelo VIH.

A OMS ressalva que, enquanto o número de mortos provocadas por hepatites virais tem vindo a crescer, os causados pela tuberculose e o VIH estão a descer.

O Dia Mundial Contra as Hepatites é uma oportunidade para impulsionar as iniciativas com vista à aplicação da primeira estratégia mundial do setor da saúde contra as hepatites víricas (2016-2021) e ajudar os Estados-membros a conseguir o objetivo final: eliminar as hepatites.

Onze países concentram quase metade da carga mundial de hepatites crónicas: Brasil, China, Egito, India, Indonésia, Mongólia, Birmânia, Nigéria, Paquistão, Uganda e Vietname.

Outros 17 países apresentam uma alta prevalência da doença: Camboja, Camarões, Colômbia, Etiópia, Filipinas, Geórgia, Quirguistão, Marrocos, Nepal, Perú, Serra Leoa, África do Sul, Tailândia, Tanzânia, Ucrânia, Uzbequistão, Zimbabué.

Os 28 países têm 70% da carga destas doenças.

Em Portugal, o Dia Mundial Contra as Hepatites será assinalado com a apresentação do relatório do Programa Nacional para as Hepatites Virais (2016-2017) e das linhas estratégicas do Programa Nacional para as Hepatites Virais (2017-2018).

Na sessão participará o cantor Rui Reininho, para a apresentação do testemunho «Hepatite C na primeira pessoa».

Durma bem, desfrute a vida
A campanha foi feita numa perspetiva positiva: como nos corre a vida se dormirmos bem? Melhor!!! O eixo central foi a produção...

A Associação Portuguesa do Sono (APS) recebeu uma menção honrosa da organização World Sleep Society pelo conjunto de atividades que promoveu em torno das comemorações do Dia Mundial do Sono, este ano subordinado ao lema ‘Durma bem, desfrute a vida’.

O Dia Mundial do Sono é assinalado na sexta-feira anterior ao equinócio da Primavera. Surge como uma data que pretende sensibilizar para a importância do sono, em particular alertar para que a qualidade de vida dos que têm perturbações do sono pode ser melhorada, mas que para o conseguir é fundamental o prévio reconhecimento da importância do sono para a saúde e bem-estar.

A campanha da APS em torno do lema ‘Durma bem, desfrute a vida’ foi feita numa perspetiva positiva: como nos corre a vida se dormirmos bem? O eixo central foi a produção de um video sobre os cuidados do sono com as crianças, adolescentes e adultos em aspetos tão diversos como o brincar, aprender, trabalhar, conduzir ou namorar. E, das quase 200 iniciativas de todo o globo sujeitas a apreciação, a proposta apresentada foi distinguida com uma Menção Honrosa e será uma das apresentadas na Cerimónia Mundial a ter lugar no Congresso World Sleep 2017, no dia 8 de outubro, em Praga, onde se reúnem todos os grandes especialistas da área.

Para a APS, uma associação sem fins lucrativos que tem por fim todas as ações que visem a investigação, desenvolvimento e divulgação dos temas relativos ao estudo do sono e das suas perturbações, esta Menção Honrosa constitui um verdadeiro incentivo para a continuidade do trabalho que tem vindo a desenvolver no sentido de aumentar a sensibilização geral para a enorme importância do sono ao longo do ciclo da vida.

A APS produziu um vídeo com uma forte mensagem de sensibilização para as consequências do dormir bem ou mal, que foi divulgado junto da população em geral, por canais televisivos generalistas, em hospitais, centros de saúde e outros prestadores de cuidados de saúde, na rede de Farmácias Holon e em redes sociais.

Ainda no âmbito da efeméride, foi distribuída informação validada cientificamente pela APS, como um guia sobre a Apneia do Sono (produzido com o apoio da Vitalaire) com indicação dos fatores de risco, diagnóstico, complicações e tratamento da apneia do sono nos adultos e crianças; distribuíram-se cartazes e flyers sobre a higiene do sono da criança e adolescente; foram produzidos e distribuídos, pelo Grupo Farmácias Holon, flyers sobre a higiene do sono que incluíam um questionário sobre sono.

Durma bem, desfrute a vida.
O sono, tão importante quanto a nutrição ou o exercício físico, tem impacto sobre todos os aspetos da vida e a sua má qualidade pode ser responsável pelo aparecimento de várias doenças orgânicas ou psicológicas.

A qualidade do sono tem impacto desde as doenças naturais, às perturbações psicológicas e sendo um pilar fundamental da saúde, vai ter consequências na energia com que se enfrenta cada dia. A importância de um bom sono, está presente na necessidade de dormir bem para poder aproveitar plenamente os momentos bons da vida.

Desde que se é um recém-nascido até às idades mais velhas, quando se brinca ou trabalha, na companhia da família ou de amigos, em viagem de lazer ou de negócios,... a qualidade de vida de quem dorme bem, é maior.

Mas há esperança! Muitos dos problemas relacionados com perturbações do sono podem ser tratados ou minimizados e o primeiro passo para desfrutar a vida é reconhecer a importância de um bom sono.

Veja o vídeo aqui.

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