Infarmed
A empresa responsável por um produto para a celulite com um ingrediente proibido está a recolher os lotes que contêm esse...

A Associação Portuguesa para a Defesa do Consumidor (DECO) anunciou ter pedido ao Infarmed a retirada do mercado do creme ‘Depuralina Celulite’, por conter um ingrediente proibido em cosméticos na União Europeia desde 2015.

De acordo com um comunicado da DECO, o creme é comercializado pelo laboratório TheraLab – Produtos Farmacêuticos e Nutracêuticos, Lda e o ingrediente encontrado (isobutylparaben) é suspeito de ser desregulador endócrino.

Também em comunicado a Autoridade Nacional do Medicamento e Produtos de Saúde (Infarmed) esclareceu esta tarde que já tinha entrado em contacto com a empresa responsável pelo produto, “que está a proceder a uma recolha voluntária de alguns lotes que contém um conservante proibido pela legislação europeia em vigor”.

No comunicado desta manhã a Defesa do Consumidor recomendava que quem tenha o ‘Depuralina Celulite’ não o utilize e aconselhava os consumidores e ler sempre atentamente o rótulo dos produtos para verificar se existem componentes que podem causar reações alérgicas.

Câmara de Lisboa
A Câmara Municipal de Lisboa vai apreciar hoje, em reunião extraordinária do executivo, a atribuição da Medalha Municipal de...

A proposta, assinada pelo vereador dos Direitos Sociais, João Afonso, assinala que "incumbe à Câmara Municipal de Lisboa, enquanto órgão executivo do município, o reconhecimento de que certas instituições e personalidades individualmente consideradas da cidade desempenham e cumprem um importante e meritório papel de interesse público municipal que, como tal, deve ser publicamente reconhecido, evidenciado e agraciado".

O documento que será apreciado pelos vereadores da Câmara de Lisboa lembra também o percurso profissional de Francisco George, que ao fim de uma dúzia de anos como diretor-geral da Saúde deixa a administração pública e termina uma carreira de 44 anos ao serviço do Estado.

Entre os reconhecimentos que já lhe foram atribuídos, destaca-se a condecoração com a Ordem do Infante D. Henrique, Grande-Oficial, pelo Presidente da República, Jorge Sampaio, a 05 de março de 2006.

O vereador assinala também que "a Medalha de Mérito se destina a distinguir as pessoas singulares ou coletivas, nacionais ou estrangeiras, de cujos atos advenham assinaláveis benefícios para a cidade de Lisboa, melhoria das condições de vida da sua população, desenvolvimento ou difusão da sua arte, divulgação ou aprofundamento da sua história, ou outros de notável importância que justifiquem este reconhecimento".

Naquela que é a última reunião do atual executivo de maioria socialista, que cessa funções a 26 de outubro, será também apreciado submeter à apreciação da Assembleia Municipal (AML) a "autorização para aquisição do imóvel sito no Beco dos Toucinheiros, correspondente à designada Vila Dias".

Exercendo o direito legal de preferência, o município pretende adquirir esta vila por 1,3 milhões de euros.

A proposta, assinada pelo vereador do Urbanismo, Manuel Salgado, aponta que esta vila operária com mais de uma centena de anos, localizada na freguesia do Beato, constitui "um conjunto habitacional no qual importa intervir, de forma a dotá-lo de condições de habitabilidade, atento o mau estado de conservação, insalubridade e perigo para a segurança e saúde públicas".

"A regeneração do edificado viável da Vila Dias, por forma a salvaguardar a sua utilização habitacional adaptada aos padrões atuais, procurando manter a maioria dos ocupantes residenciais, introduzindo novos equipamentos de bairro, são objetivos específicos que o município de Lisboa pretende promover no local e que não se coadunam com o atual programa delineado pelos atuais proprietários, estando em risco direitos fundamentais como o direito à habitação", salienta a proposta.

O texto pretende também ratificar um despacho de 29 de agosto, e publicado em Boletim Municipal a 14 de setembro, que dá conta desta aquisição.

A 05 de setembro, o proprietário da Vila Dias marcou presença na AML, onde foi referido que a autarquia iria avançar com uma ação judicial para exercer o direito de preferência.

Na altura, a presidente da AML, Helena Roseta, dirigiu-se diretamente a José Rocha para explicar que a passagem da propriedade "não obedeceu a uma coisa fundamental na lei, que é a Câmara ter a possibilidade de exercer o direito de preferência, que não exerceu".

Incêndios
Quatro dias depois dos incêndios que afetaram o centro e norte do país cortando as comunicações a quase uma centena de...

As falhas nas redes de comunicações e energia elétrica são o maior constrangimento à prestação de serviços farmacêuticos às populações nas zonas afetadas pelos incêndios.

Segundo a Associação Nacional de Farmácias (ANF), a rede de farmácias está cada vez mais próxima do regresso à normalidade e as duas farmácias que arderam nos incêndios retomaram a atividade em tempo recorde.

A Farmácia Central, em Melo, concelho de Gouveia, refere a ANF, está a operar em pleno nas instalações da junta de freguesia desde a manhã desta quinta-feira e a Farmácia da Lajeosa do Dão, no concelho de Tondela, recomeçou o serviço à população na terça-feira, nas instalações da junta de freguesia local.

As centenas de incêndios que deflagraram no domingo, o pior dia de fogos do ano segundo as autoridades, provocaram 42 mortos e cerca de 70 feridos, mais de uma dezena dos quais graves.

Os fogos obrigaram a evacuar localidades, a realojar as populações e a cortar o trânsito em dezenas de estradas, sobretudo nas regiões Norte e Centro.

Esta é a segunda situação mais grave de incêndios com mortos este ano, depois de Pedrógão Grande, em junho, em que um fogo alastrou a outros municípios e provocou, segundo a contabilização oficial, 64 mortos e mais de 250 feridos. Registou-se ainda a morte de uma mulher que foi atropelada quando fugia deste fogo.

Parlamento
A Assembleia da República debate na sexta-feira uma petição e uma recomendação ao Governo para que adote medidas que visem a...

A petição pública "Contra o peso excessiva das mochilas escolares em Portugal”, que tem como primeiro subscritor o ator José Wallenstein, foi lançada em janeiro e reuniu cerca de 48 mil assinaturas, tendo sido entregue na Assembleia da República a 17 de fevereiro.

O documento, que tem o apoio dos diretores das escolas, pais, especialistas em ortopedia, entre outros, é hoje discutido em plenário no Parlamento, que analisa também uma recomendação do partido Pessoas Animais e Natureza (PAN) que propõe várias medidas para resolver “uma situação preocupante”.

Na petição defende-se a obrigatoriedade de as escolas pesarem as mochilas das crianças semanalmente, de forma a avaliarem “se os pais estão conscientes desta problemática e se fazem a sua parte no sentido de minimizar o peso que os filhos carregam”.

“Para tal, cada sala de aula deverá contemplar uma balança digital, algo que já é comum em muitas escolas, devendo ser vistoriada anualmente”, precisam os signatários.

A existência de cacifos em todas as escolas públicas e privadas para que os alunos possam deixar alguns livros e cadernos, evitando transportar tanto peso nas mochilas, e a utilização por parte das editoras de papel de menor gramagem na elaboração dos manuais são algumas das propostas apresentadas na petição.

É também proposto no documento que as editoras possam criar livros escolares divididos em fascículos retiráveis segundo os três períodos escolares e que os conteúdos dos manuais sejam o mais conciso e sintético possível.

Na recomendação, o PAN afirma que “é consensual” que as mochilas escolares não devem ultrapassar os 10% a 15% do total do peso corporal, entre crianças e adolescentes.

“Todavia, não raras vezes, o peso das mochilas é superior ao clinicamente recomendado, tendo sido já divulgados diversos estudos que demonstram esta situação”, afirma o deputado do PAN André Silva.

Segundo um estudo realizado pela associação de defesa do consumidor DECO, mais de metade das crianças do 5.º e 6.º ano de escolaridade transporta peso a mais nas suas mochilas escolares.

Foram pesadas 360 crianças e as respetivas mochilas em 14 escolas, tendo o estudo revelado que 53% das crianças transportavam mochilas com uma carga acima do recomendável pela Organização Mundial de Saúde (OMS), tendo sido identificada uma criança que com 11 anos e 32 kg transportava uma mochila de 10 kg.

O mesmo estudo indica que 61% dos estudantes com 10 anos transportavam cargas excessivas, o mesmo acontecendo com 44% dos alunos com 12 anos.

Recentemente, a DECO fez um novo estudo e, pesadas 174 crianças e as respetivas mochilas, chegou-se à conclusão de que 66% dos miúdos da amostra transportava às costas mais peso do que o recomendável.

Escola Superior de Tecnologia da Saúde de Coimbra
Um estudo da investigadora Carla Matos Silva sobre a compreensão da fala, por via auditiva, de palavras e de frases, é...

Docente da Escola Superior de Tecnologia da Saúde de Coimbra (ESTeSC), Carla Matos Silva considera que este estudo "pode ser uma mais-valia na prática clínica, tanto nas Perturbações do Processamento Auditivo Central, como na reabilitação auditiva, ao introduzir indicadores de processamento semântico que não são habitualmente utilizados".

Segundo nota da ESTeSC divulgada hoje, o trabalho da investigadora centra-se na compreensão da fala, por via auditiva, de palavras e de frases, "e a forma como o cérebro faz o processamento linguístico em situações de congruência e incongruência semântica".

Segundo a investigadora, o estudo do processamento da linguagem pode considerar desde as unidades linguísticas mais elementares, os simples fonemas, até à frase, como unidade mais ou menos complexa.

"O presente estudo centra-se na compreensão da fala por via auditiva de palavras e de frases. Nesta linha de investigação é comum usar, em simultâneo com os registos comportamentais, indicadores da atividade do Sistema Nervoso Central, como os Potenciais Evocados Relacionados, que têm sido relacionados com aspetos específicos dos processos envolvidos na compreensão da linguagem", adianta a ESTeSC.

Ainda segundo a mesma fonte, a investigação avaliou o processamento linguístico, em três situações distintas, comparando condições de congruência com condições de incongruência semântica, denominadas fases experimentais.

Para cada uma das fases, incluiu um estudo com indicadores comportamentais e um estudo com indicadores eletrofisiológicos (ERPs), numa população saudável e ainda em casos de Perturbações do Processamento Auditivo Central (PPAC), que se manifestam por uma perda auditiva funcional caracterizada pela incapacidade de realizar uma ou mais aptidões do processamento auditivo.

O lançamento do livro está marcado para as 15:00 de sexta-feira, nas instalações da Escola Superior de Tecnologia da Saúde de Coimbra (ESTeSC).

Em Lisboa
O presidente do Sindicato de Jogadores Profissionais de futebol apresentou hoje, no Museu do Desporto, em Lisboa, o novo &quot...

Trata-se de uma nova parceria estabelecida entre o SJPF, a Sociedade Portuguesa de Psicologia no Desporto e a Federação Portuguesa de Futebol, que pretende ajudar todos os futebolistas que sofram de perturbações mentais e não só.

"Estamos muito atentos aos problemas que afetam os jogadores. Daí o facto de já termos feito diversas parcerias com outras entidades. Precisamos de estabelecer um plano para a saúde mental do jogador", anunciou hoje Joaquim Evangelista em conferência de imprensa.

Como embaixador deste novo projeto foi convidado Bernardo Tengarrinha, jogador que abandonou recentemente a atividade profissional, com apenas 28 anos, após lhe ter sido detetado um linfoma de Hodgkin, uma doença que tem sintomas parecidos aos da leucemia.

"Sinto-me orgulhoso por fazer parte deste projeto e de integrar a família do Sindicato de Jogadores. A partir de agora os jogadores têm um canal próprio dentro do Sindicato onde podem relatar os seus problemas mentais, contando com técnicos especializados que os podem ajudar", sublinhou Tengarrinha, futebolista formado nas escolas do FC Porto e Benfica e que passou por diversos clubes europeus antes de terminar a carreira na equipa romena do Iasi.

De acordo com Joaquim Evangelista, Tengarrinha “será o interlocutor direto dos jogadores”, mas o Sindicato tem vários delegados e membros da direção que “farão os contactos diretos com os clubes e os atletas dentro do maior sigilo profissional"

O responsável do SJPF enumerou as causas que provocam diretamente perturbações mentais aos futebolistas que estão no ativo e que passam por finais abruptos de carreira, desemprego, salários em atraso, problemas de relacionamento com dirigentes e treinadores, divórcios litigiosos e muitas outras questões.

"Os jogadores têm tendência para se isolarem, sentem vergonha em revelar os seus problemas. Acabam por cair no isolamento e, em muitos casos, nem interagem com os familiares e amigos mais chegados", disse ainda Joaquim Evangelista.

Segundo dados apurados pela Sociedade Portuguesa de Psicologia no Desporto, cerca de 43% por cento dos futebolistas ainda no ativo sofrem de ansiedade ou depressão, 33% apresentam perturbações do sono e 18% acusam problemas de stress.

"Os jogadores não podem ser deixados ao acaso. Precisam de mais informação e acompanhamento. A psicologia faz parte da saúde mental e humana. Se os atletas não revelarem os seus problemas, será muito complicado receberem a ajuda adequada dos técnicos", acentuou Duarte Araújo, presidente da Sociedade Portuguesa de Psicologia no Desporto.

ValorMar
A Sonae MC, em parceria com dois centros de investigação do Porto, está a liderar um projeto que visa criar novos produtos...

O projeto ValorMar, liderado pela Sonae MC em parceria com o Centro Interdisciplinar de Investigação Marinha e Ambiental da Universidade do Porto (CIIMAR) e com Fórum Oceano, agrega outras 29 entidades académicas e empresariais portuguesas e tem um investimento superior a oito milhões de euros, cofinanciado programa Portugal 2020.

O objetivo deste projeto é valorizar os recursos marinhos através da investigação e do desenvolvimento de novos produtos, tecnologias e processos produtivos, recorrendo a métodos sustentáveis e eficientes, disse à Lusa fonte da Sonae MC.

A equipa, que envolve especialistas de diversas áreas, pretende criar produtos para as indústrias alimentar, biomédica, farmacêutica e cosmética, utilizando o pescado, as macroalgas, as microalgas e similares, bem como a biomassa de outros recursos marinhos, como os bivalves, contou a mesma fonte.

"Os produtos da pesca e da aquacultura raramente são aproveitados na sua totalidade, como acontece com as conservas de peixe ou de filetes, nas quais é aproveitado essencialmente o músculo, e na venda bivalves, que descarta depois as conchas", indicou o investigador do CIIMAR Vitor Vasconcelos.

Outro dos objetivos do ValorMar passa pelo desenvolvimento e otimização de novos produtos, tecnologias e processos para produção aquícola em Portugal e na Europa, contou Vitor Vasconcelos, também professor na Faculdade de Ciências da Universidade do Porto (FCUP).

A criação de uma plataforma tecnológica de suporte à informação de rastreabilidade, que permita a disponibilização de informação a empresas e ao consumidor final de um modo integrado e de um novo adsorvente ambiental para eliminação de contaminantes aquáticos, são outras das finalidades do projeto, indicou o investigador.

Segundo a Sonae MC, o consumidor português procura cada vez mais alternativas alimentares saudáveis, mas de fácil preparação face à "exigente azáfama do dia-a-dia".

"Ao mesmo tempo, muitos acreditam que o peixe é mais difícil de cozinhar ou de preparação mais demorada, daí estarmos a apostar, por exemplo, na criação de preparados de peixe prontos a cozinhar", explicou a entidade.

Nesse sentido, continuou, os parceiros envolvidos no projeto vão desenvolver "conservas inovadoras ou novas formas de fazer uma alimentação rápida, conveniente e saudável à base de recursos do mar".

"Ao olharmos para tecnologias inovadoras poderemos encontrar novas condições para assegurar uma frescura prolongada dos recursos marinhos, trabalhando no sentido de reduzir o desperdício alimentar com claros impactos ambientais e societais", informou ainda.

Ao utilizarem "uma abordagem de economia circular", os responsáveis tencionam explorar igualmente a valorização de subprodutos ou excedentes de recursos marinhos dos quais se possam obter compostos bioativos para outras aplicações, salientou.

O projeto, que iniciou em outubro tem a duração de três anos, começará a produzir resultados durante o seu próprio decurso, sendo expectável que em alguns casos os resultados cheguem antes do seu término, que está previsto para 2020.

"Esperamos que no final do primeiro ano já seja possível obter resultados para cada uma das quatro atividades, alguns dos quais com visibilidade pública quer através de artigos científicos quer através de atividades de divulgação dirigidas ao público em geral", acrescentou Vitor Vasconcelos.

Parlamento
As regras de rotulagem para os organismos geneticamente modificados e o direito dos consumidores a serem informados sobre a...

Os deputados vão debater em plenário três projetos de lei do partido Pessoas Animais e Natureza (PAN), do Bloco de Esquerda (BE) e do Partido Ecologista Os Verdes (PEV), que defendem mais transparência nas regras de rotulagem e de fiscalização relativas à presença de organismos geneticamente modificados, assegurando aos consumidores o acesso à informação.

Para o PAN “todos os estabelecimentos comerciais que operem com alimentos não pré-embalados” devem prestar informação aos consumidores sobre a utilização destes produtos, “uma vez que a rotulagem com referência a organismos geneticamente modificados (OGM) já é obrigatória e conhecida pelas empresas que confecionam alimentos”.

No projeto de lei, o PAN “aponta uma lacuna na lei” relativamente ao consumo de carne, leite e ovos, cujos animais foram alimentados com rações que contenham OGM, e pede que a informação sobre estes organismos introduzidos na cadeia alimentar através das rações dos animais chegue a quem mais interessa: o consumidor final.

Adicionalmente e por “razões de transparência e de confiança nos rótulos”, o PAN propõe ainda que deve ser apresentado e divulgado anualmente um relatório das fiscalizações efetuados pelas entidades competentes, devendo ainda serem identificados publicamente os infratores.

No seu projeto de lei, o PEV defende “a obrigatoriedade de todos os produtos que contêm OGM, independentemente da percentagem, serem devidamente identificados na rotulagem, mesmo no caso de produtos relativamente aos quais não seja de excluir existência fortuita e tecnicamente inevitável de vestígios” de transgénicos.

“É igualmente obrigatória a rotulagem, com indicação de presença de OGM, de produtos e subprodutos com origem em animais alimentados com produtos transgénicos”, defendem os Verdes na proposta.

Os deputados do BE realçam, no seu projeto de lei, a necessidade de “rever a legislação relativa à rotulagem, de forma a garantir o direito à informação dos consumidores”, uma vez que a comercialização de organismos geneticamente modificados já é uma realidade no país.

“Existem ainda fundadas preocupações que o Tratado Transatlântico (de comércio livre) possa levar a liberalizar o cultivo e importação de OGM, bem como a normas que impeçam a rotulagem obrigatória destes produtos. É assim essencial garantir um enquadramento legal que garanta a informação a toda a população sobre a existência ou possibilidade de existência de OGM nos alimentos à venda”, afirma o BE no documento.

Opinião
As novas tecnologias são um tema da atualidade, sendo tanto a nova realidade como uma inevitabilidad

A tecnologia tem gerado um olhar mais introspetivo do “eu”, criando um fechar das pessoas nas suas casas, alcançando cada vez mais informação e conhecimento do conforto do seu sofá. De uma forma generalizada, verifica-se uma desumanização global, em que tudo é feito através de ecrãs de computadores, tablets ou smartphones.

Mas o ser humano é um ser social, e ele necessita desta humanização, de um sentido de comunidade. E por isso as tecnologias desenvolvem-se cada vez mais no sentido de criar um equilíbrio entre o real e o digital. As novas tecnologias dos “wearables” que permitem uma maior monitorização dos parâmetros e indicadores de saúde são um excelente exemplo dessa tendência. E são uma distinta forma de monitorização e acompanhamento médico, desde que do outro lado do monitor se encontre um profissional de saúde, capaz de analisar os dados que lhe são entregues por via digital, mas olhando para estes da forma como apenas um humano consegue analisar, tendo em consideração o contexto e as condições circundantes.

Gerar dados de saúde é fácil, analisar os mesmos é um pouco mais complicado. Poder dispor duma tecnologia que analisa os dados e lhes dá algum significado, é algo complexo mas exequível, dando um output através de um algoritmo previamente trabalhado e adaptado à patologia em questão. Este é um dos exemplos do futuro das novas tecnologias. Robots dotados de inteligência artificial que são capazes de auxiliar os profissionais de saúde no diagnóstico e seleção de tratamento para um doente com um conjunto de parâmetros introduzidos. Mas este trata-se apenas disso mesmo, um robot que auxilia o profissional de saúde, de modo semelhante aos meios complementares de diagnóstico que são isso mesmo, meios complementares e não meios de diagnóstico. O lugar do médico não poderá ser substituído por tecnologia, pois à inteligência artificial falta-lhe a intuição, e a capacidade de gerir informação sensível que poderá ser relevante para o diagnóstico e o tratamento do doente. É necessário assegurar que não existe confusão neste facto.

Podemos, e devemos, no entanto, aproveitar as tecnologias que temos à nossa disposição para humanizar as nossas relações médico/doente. Um exemplo é o uso da tele-saúde. Um serviço que permite ao profissional de saúde estar mais próximo do doente, sem se verificar a necessidade de o doente sair do conforto do seu lar. Com o envelhecimento global das populações, assiste-se a um somatório progressivo de doenças crónicas passíveis de serem acompanhadas à distância, depois duma avaliação inicial completa presencial. Deste modo, a tele-saúde poderá não fazer sentido em todas as consultas, mas é uma forma de assegurar uma monitorização e acompanhamento mais próximo do doente, sem este necessitar de se deslocar ao centro de saúde ou hospital em todas as visitas.

Estes são apenas alguns exemplos de como a evolução do mundo digital está a impactar a Medicina e a área da Saúde em geral.

É pois imperioso, cada vez mais, que a medicina se adapte ao mundo digital, não podendo agarrar-se ao convencional, mantendo a importância do momento de diálogo entre o médico e o doente, chave-mestra para assegurar que é efetuado o diagnóstico correto e definido o melhor tratamento possível para cada doente individual.

Nota: 
As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico, Enfermeiro, Farmacêutico e/ou Nutricionista.
Infarmed
A Associação Portuguesa para a Defesa do Consumidor pediu ao Infarmed a retirada do mercado do creme ‘Depuralina Celulite’, por...

De acordo com um comunicado da Associação Portuguesa para a Defesa do Consumidor (DECO), o creme é comercializado pelo laboratório TheraLab – Produtos Farmacêuticos e Nutracêuticos, Lda e o ingrediente encontrado (isobutylparaben) é suspeito de ser desregulador endócrino.

“O Comité Científico da Segurança dos Consumidores, devido à falta de informação, considerou que o risco deste composto para a saúde humana não podia ser avaliado e, por isso, recomendou que este ingrediente fosse proibido em todos os produtos cosméticos”, explica a DECO.

A Defesa do Consumidor recomenda que quem tenha o ‘Depuralina Celulite’ não o utilize e aconselha os consumidores e ler sempre atentamente o rótulo dos produtos para verificar se existem componentes que podem causar reações alérgicas.

Diz ainda que informou a Autoridade Nacional do Medicamento e Produtos de Saúde (Infarmed) sobre esta matéria e solicitou a retirada do produto do mercado.

7.º Congresso de Cuidados Paliativos
O Instituto Português de Oncologia do Porto anunciou hoje que vai lançar a sua primeira pós-graduação em cuidados paliativos...

Este curso, que será apresentado durante o 7.º Congresso de Cuidados Paliativos, que se realiza na sexta-feira e no sábado, pretende satisfazer as necessidades formativas dos profissionais que trabalham em cuidados paliativos e incidirá numa vertente prática que dará a conhecer os principais desafios que se colocam aos profissionais desta área.

“A experiência adquirida ao longo de 23 anos permite-nos organizar um curso intensivo que satisfaça em pleno as necessidades formativas, sobretudo, dos profissionais que já trabalham em cuidados paliativos ou dos serviços da Rede Nacional de Cuidados Continuados Integrados”, explicou Ferraz Gonçalves, diretor do Serviço de Cuidados Paliativos do Instituto Português de Oncologia do Porto (IPO-Porto).

Segundo Ferraz Gonçalves, a “chamada de atenção” do presidente da República, no Dia Mundial dos Cuidados Paliativos, “foi importante para estimular o desafio da igualdade social perante os cuidados paliativos”.

Na sessão de encerramento do seminário "Vida com dignidade e qualidade até ao fim", na data em que se assinalou o Dia Mundial dos Cuidados Paliativos (14 outubro), Marcelo Rebelo de Sousa fez "uma chamada de atenção" aos responsáveis políticos para "que se empenhem mais no domínio dos cuidados paliativos", uma "causa fundamental" que se quer alargar a todo o país.

No 7.º Congresso de Cuidados Paliativos, a realizar no Auditório Principal do IPO-Porto serão também debatidos temas como Dispneia, Investigação, Ética, Ventilação não invasiva na Esclerose Lateral Amiotrófica, Burnout, Luto nos Profissionais e A Morte e as Religiões, entre outros.

O Instituto Português de Oncologia do Porto dispõe de um serviço de cuidados paliativos desde 1994. Atualmente tem 40 camas de internamento e, para além da consulta externa e equipa intra-hospitalar, dispõe de um serviço de assistência domiciliária.

Em 2016, registaram-se 1.043 internamentos, 1.241 consultas externas, 1.757 consultas internas e na assistência domiciliária cerca de 1.084 visitas de enfermagem e 557 visitas médicas.

Na sexta-feira
As terceiras jornadas técnicas das Residências Montepio, que se realizam na sexta-feira em Coimbra, vão debater a reabilitação...

Depois de Lisboa e Porto, Coimbra recebe cerca de 100 profissionais de saúde para debater o papel e as técnicas de reabilitação na melhoria da qualidade de vida da população, numa iniciativa intitulada "Reabilitação - Pontes com a sociedade".

"A reabilitação tem muito a ver com o aumento da esperança média de vida, embora depois a qualidade de vida não seja assim tão boa, pelo que o nosso objetivo é reabilitar as pessoas [com necessidades] para que possam sair das nossas residências com maior mobilidade", disse o diretor executivo das Residências Montepio.

Segundo António Gouveia, a instituição aposta muito na reabilitação e nas unidades de cuidados continuados, com equipas multidisciplinares, "no sentido de as pessoas saírem melhor do que quando entraram".

O responsável exortou as pessoas com mais de 65 anos a manterem-se ativas e a preocuparem-se com a alimentação e a preparação mental, de forma a manterem a qualidade de vida na terceira idade.

"Com estas jornadas pretende-se também que os profissionais de saúde possam sair mais enriquecidos com as novas tendências e transmitir às pessoas o trabalho de reabilitação que é feito", sublinhou.

Abertas à sociedade, as terceiras jornadas técnicas pretendem igualmente refletir sobre os contributos da reabilitação para a integração social, a articulação dos diversos agentes na promoção da reabilitação e como conceptualizar uma relação de reabilitação.

As Residências Montepio gerem seis unidades nacionais, com várias tipologias em unidades da rede nacional de cuidados continuados integrados, com 820 utentes, em que trabalham 520 profissionais de saúde.

Universidade de Coimbra
Maria João Rodrigues, professora da Faculdade de Medicina da Universidade de Coimbra, foi eleita presidente da European Academy...

Trata-se da mais prestigiada organização europeia desta área do saber que reúne membros de 20 países e cuja admissão, para além da apreciação curricular, decorre de duas provas públicas.

Para a docente da Faculdade de Medicina da Universidade de Coimbra (FMUC), a eleição para presidente da European Academy of Craniomandibular Disorders, que muito a honra, resulta do reconhecimento da sua capacidade «para dar continuidade ao prestígio e respeito que esta Academia granjeou entre os pares da comunidade científica internacional».

A European Academy of Craniomandibular Disorders (EACD) tem propósitos científicos e pedagógicos, promovendo o desenvolvimento da área de dor orofacial e disfunções craneomandibulares com base em evidência científica.

Durante o mandato de Maria João Rodrigues, a exercer em 2018, decorrerá o congresso mundial promovido pela EACD em conjunto com as suas congéneres mundiais, designadamente: American Academy of Orofacial Pain; Asian Academy of Craniomandibular Disorders; Australia & New Zealand Academy of Orofacial Pain Academia Ibero Latinoamericana de Disfuncion Craneo-mandibular Y Dolor Facial.

Corrida e Caminhada Vital Contra o AVC
Este ano, a Sociedade Portuguesa do Acidente Vascular elegeu a atividade física como tema central das atividades de...

“Além dos já conhecidos efeitos sobre o corpo, como a redução da massa gorda, melhoria cardiorrespiratória e controlo de tensão arterial, o exercício físico promove a libertação de substâncias químicas cerebrais que aportam uma sensação de bem-estar e felicidade” destaca a Dr.ª Carla Ferreira, coordenadora da Unidade de Acidente Vascular Cerebral (AVC) do Hospital de Braga e membro da comissão organizadora. No que toca à prevenção do Acidente Vascular Cerebral (AVC), primeira causa de mortalidade e incapacidade no nosso país, a prática regular de atividade física é uma das medidas preventivas a adotar, a par com escolhas alimentares saudáveis, controlo do peso corporal e dos valores de pressão arterial, entre outras medidas.

Desta 4.ª edição, cujo mote volta a ser “Seja mais rápido que um AVC”, espera-se “um sucesso, com participação de atletas, público em geral e pessoas que tenham sofrido um AVC, sensibilizando para esta patologia e para a importância não apenas de a prevenir, mas de detetar os principais sinais de alarme”, comenta a neurologista. Face ao aparecimento de um dos sinais de alerta, os chamados 3 F’s (falta de força num braço, dificuldade na fala e desvio da face), deve ser acionado de imediato o número de emergência através da chamada para o 112. Responder rapidamente aos sinais de alerta pode fazer a diferença entre a recuperação e a incapacidade, pois o sucesso do tratamento de fase aguda depende do tempo entre o início dos sintomas e a chegada do doente ao hospital.

No próximo dia 29, para além da corrida de 9km e da caminhada de 3km, haverá uma sessão de rastreio de fatores de risco vascular. Todas as pessoas estão convidadas a participar na caminhada, sendo que as inscrições na corrida estão limitadas a maiores de 18 anos.

A atividade é coorganizada pelo Hospital de Braga, o Núcleo de Estudantes de Medicina da Universidade do Minho (NEMUM), a Sociedade Portuguesa do Acidente Vascular Cerebral (SPAVC) e a Câmara Municipal de Braga.

500 000 portugueses afetados
No dia 20 de outubro assinala-se o Dia Mundial da Osteoporose e a Sociedade Portuguesa de Reumatologia relembra: A osteoporose...

Para o Presidente da Sociedade Portuguesa de Reumatologia, Dr. José Canas da Silva, “é importante alertar para o facto de a Osteoporose ser uma doença esquecida, apesar de continuarem a morrer muitas pessoas com fraturas associadas à mesma.”

A osteoporose é uma doença do esqueleto, causada pela diminuição da densidade óssea e alterações da qualidade do tecido ósseo, o que leva a uma maior fragilidade do esqueleto e, consequentemente, a um maior risco de fratura. Estas fraturas podem ocorrer após um pequeno traumatismo, que o doente pode sofrer sem que tenha consciência, por exemplo, a estender roupa molhada muito pesada ou a pegar nos sacos das compras. De forma geral, as fraturas que mais ocorrem são as vertebrais, da anca e do punho, embora possam acontecer em qualquer osso do corpo.

Os principais fatores de risco modificáveis para esta doença são o tabagismo, consumo excessivo de álcool, baixo índice de massa corporal, tratamento com corticoides, e doenças inflamatórias crónicas como a artrite reumatóide.

Assim, os principais cuidados a ter para prevenir o aparecimento da osteoporose passam por fazer uma dieta equilibrada (rica em cálcio e proteína), praticar exercício regularmente (sempre adaptado ao grau de gravidade da doença) e expor-se ao sol nas horas recomendadas, para haver produção de vitamina D por parte do organismo.

O tratamento da osteoporose passa por adotar medidas que previnam as fraturas e, simultaneamente, fazer terapêutica farmacológica.

Unicef
Cerca de 15 mil crianças com menos de cinco anos morreram em 2016 em todo o mundo, e 46% destas morreram nos primeiros 28 dias...

Apesar de se ter registado uma descida da mortalidade nos primeiros cinco anos de vida, de 9,9 milhões de mortes em 2000 para 5,6 milhões em 2016, a proporção de recém-nascidos entre os falecidos aumentou de 41% para 46% neste período.

“Desde o ano 2000 salvou-se a vida de 50 milhões de crianças com menos de cinco anos, um testemunho do sério compromisso em lidar com as mortes infantis que podem ser evitadas”, indicou em comunicado o chefe de saúde da Unicef, Stefan Swartling Peterson.

“No entanto, a menos que façamos mais para evitar que bebés morram no dia do seu nascimento, este progresso permanecerá incompleto. Temos o conhecimento e a tecnologia necessária, apenas precisamos que chegue aos que mais precisam”, acrescentou.

O relatório prevê que, se se manterem estas tendências, 60 milhões de crianças com menos de cinco anos vão morrer entre 2017 e 2030.

O estudo foi elaborado pelo Grupo Interinstitucional para a Estimativa da Mortalidade Infantil das Nações Unidas, que inclui a Unicef, a Organização Mundial de Saúde e o Banco Mundial.

“Apesar do progresso, ainda existem amplas disparidades na sobrevivência infantil entre regiões e países. No entanto, muitas das mortes nestas idades podem evitar-se com intervenções rentáveis, antes, durante e depois do nascimento”, disse o subsecretário para os Assuntos Económicos e Sociais da ONU, Liu Zhenmin.

As disparidades entre países ficaram refletidas na concentração de mortes de recém-nascidos, com 39% na região do sudeste asiático, das quais 24% na Índia e 10% no Paquistão.

A África subsariana, por seu lado, representou 38% das mortes de recém-nascidos no mundo, das quais 9% ocorreram na Nigéria. Nesta região, estimou-se que morreu um recém-nascido em cada 36, enquanto nos países mais ricos morre um em cada 333.

Entre os menores de cinco anos as principais causas de morte foram a pneumonia e a diarreia, responsáveis por 16 %e 8% das mortes, respetivamente.

Perante este cenário, o relatório indica que as soluções passam por melhorar o acesso a profissionais de saúde durante a gravidez e o nascimento, por intervenções em matéria de imunização, aleitamento, medicina de baixo custo, além de aumento o acesso a água e instalações de saúde.

Cirurgia Estética
O peeling químico é uma técnica ancestral bem conhecida para tratar diversas alterações ou imperfeiç

Atrasar o envelhecimento, manter a jovialidade e um aspeto saudável são os principais motivos que levam muitas mulheres (e também muitos homens!) a recorrer a tratamentos de estética para corrigir imperfeições.

O facto de não necessitarem de um bloco operatório para que possam ser realizados e não deixarem marcas, faz com que os tratamentos não invasivos associados à medicina estética sejam cada vez mais procurados.

No entanto, a especialista em Cirurgia Estética e Reconstrutiva, Ana Silva Guerra, alerta para a necessidade de escolher profissionais reconhecidos e com larga experiência na área, a fim de evitar complicações. “Muitas vezes erroneamente associadados à ausência de risco, estes procedimentos comportam riscos como qualquer técnica ou intervenção e por isso a importância de serem realizados por profissionais qualificados e certificados para o efeito”, afirma.

Os peeling químicos, que consistem na aplicação de substâncias químicas sobre a pele que induzem uma renovação celular, são um dos tratamentos indicados para tratar diversas alterações da pele. “Fotoenvelhecimento, manchas pigmentadas, cicatrizes de acne, flacidez cutânea, estrias, poros dilatados, rugas finas”, enumera a especialista.

Para além de estimularem o crescimento de uma nova pele, os peelings melhoram a textura e a aparência do rosto.  No entanto, “os resultados variam com o tipo de peeling. Peelings profundos e médios podem ter uma longevidade de anos enquanto o peeling superficial deve ser renovado várias vezes ao ano”, esclarece Ana Silva Guerra.

Do mesmo modo, o  tempo de recuperação depende da profundidade de ação do tratamento. “Mas há sempre um tempo de recuperação, quanto mais não seja porque a pele fica mais sensível depois da ação química”, afiança.

O que deve saber sobre os peelings

A pele cai sempre depois de um peeling?

Nem sempre, e se assim for não significa que os componentes químicos do peeling não tenham atuado.

O peeling pode causar queimaduras no rosto?

Pode. Uma má preparação da pele a tratar, a escolha incorreta do produto aplicado (tipo de formulação química, concentração) e uma má técnica podem causar problemas graves. É fundamental que estes tratamentos sejam realizados por profissionais certificados e experientes. Só assim as condições de segurança ficam garantidas.

Os peelings só servem para rejuvenescer o rosto?

Os peelings são uma arma terapêutica importante no rejuvenescimento facial, porém podem ser uma ferramenta terapêutica quando há hiperpigmentações cutâneas e cicatrizes.

Não posso apanhar sol depois de fazer um peeling?

Não. É fundamental a evicção solar nos primeiros 15 dias depois de um peeling, assegurando sempre a colocação de protetor solar fator 50 quando ocorrer a exposição solar.

Os peelings só são indicados para quem tem uma pele mal tratada?

Os peelings têm uma ação preventiva muito eficaz no processo de envelhecimento e quando devidamente aplicados, por profissionais certificados e experientes são ótimos aliados da saúde da pele.

Os peelings são permanentes?

Não. Nunca deverão ser agressivos ao ponto de causar resultados permanentes.

Qualquer um pode fazer um peeling?

Atualmente existem formulações muito seguras e por isso podemos dizer que sim, qualquer um pode fazer um peeling.

Basta uma sessão de peeling para alcançar resultados?

Uma sessão já permite que se vejam alguns resultados mas é o trabalho cumulativo, ao longo de algumas sessões que nos traz o resultado pretentido. Como já foi dito, estes tratamentos são temporários e não queremos uma agressividade tal que deixe marcas permanentes por isso, é mais seguro e correto uma abordagem gradual e controloda.

O peeling deixa cicatrizes?

Se for realizado por profissionais certificados e experientes não.

Limpeza de pele e peeling são a mesma coisa?

São incomparáveis.

                                                                                     

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Nota: 
As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico, Enfermeiro, Farmacêutico e/ou Nutricionista.
Relatório revela
A Beira Baixa é uma das regiões mais envelhecidas dos países da OCDE, segundo um relatório que retrata Portugal como um dos...

O relatório “Prevenir o Envelhecimento de Forma Desigual”, da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE), revela que a população está a envelhecer de forma cada vez mais acelerada e que as gerações mais jovens irão viver situações de maior desigualdade na velhice.

Portugal não é exceção e surge como uma das regiões com mais idosos mas também um dos cinco países onde a população está a envelhecer mais rapidamente, ao lado da Coreia do Sul, Grécia, Itália e Espanha, revela o estudo onde o Japão é apontado como o mais envelhecido.

“As regiões da OCDE com maior percentagem de idosos, que excede as médias nacionais, são a Evrytania, na Grécia (33%), Akita, no Japão (32%), Halliburton, no Canada (31%), Orense, em Espanha (39%), Beira Baixa, em Portugal (29%), e Savona, em Italia (28%)”, lê-se no documento hoje divulgado.

Os futuros idosos vão viver mais tempo mas estarão em situações mais diversas: haverá quem tenha estado desempregado em algum momento da sua vida e vivido com salários baixos, enquanto outros terão desfrutado de rendas mais altas e empregos mais estáveis.

O relatório analisou também as pensões e descobriu que em um terço dos países da OCDE mais de 85% das desigualdades salariais acabam por se refletir nas pensões. Portugal surge neste grupo ao lado de países como a Turquia, Finlândia, Itália, Espanha, França ou Alemanha.

Além de rendimentos díspares, os relatores falam também em desigualdades na educação, saúde e emprego que começam a aumentar a partir de idades precoces: “Um homem de 25 anos com formação universitária pode esperar viver quase mais oito anos do que alguém com a mesma idade mas com menos formação académica”.

Portugal volta a surgir no capítulo sobre saúde para ser apresentado como um dos cinco países que em 2014 apresentava maiores disparidades regionais de camas hospitalares, juntamente com o Canada, Polónia, Turquia e os EUA.

“A região do Alentejo tem muito poucas camas e médicos - respetivamente, nove e dez por cada mil idosos”, lê-se no documento que aponta como medida positiva os programas educacionais para os adultos que foram lançados nos últimos anos.

'Waves of Drawings'
Um grupo de estudantes da Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto criou uma plataforma online que agrega desenhos da...

Os desenhos ilustram a visita do papa Francisco a Fátima por ocasião do centenário das aparições, no passado dia 13 de maio.

"De fácil navegação e bastante intuitivo", o ‘site’ está preparado para ser apresentado em cinco diferentes línguas (português, inglês, francês, italiano e espanhol) e possibilita a consulta dos desenhos através da navegação do mapa de Portugal dividido em distritos, explica a Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto (FEUP), em comunicado.

O projeto, denominado 'Waves of Drawings', foi desenvolvido por sete estudantes da FEUP, cinco do Mestrado Integrado em Engenharia Informática e Computação e dois do Mestrado em Multimédia, que realizaram todo o trabalho em regime extra curricular. O grafismo da plataforma ficou a cargo da ‘designer’ Emília Dias da Costa.

A FEUP esclarece que “o pontapé de saída do 'Waves of Drawings', projeto nacional agregador de todas as pediatrias do Serviço Nacional de Saúde (SNS), foi dado pelo Centro Hospitalar de São João”, do Porto, que coordena.

“Após ter organizado, em 2015, uma exposição de desenhos de 28 serviços de pediatria dos estados-membros da União Europeia (UE), decidiu organizar uma outra, desta vez com desenhos de todas as pediatrias do SNS, apresentada no passado mês de setembro, à presidente do Hospital ‘Bambino Gesù’, Mariella Enoc, em Roma”, refere.

O Bambino Gesú, também conhecido como o ‘Hospital do Papa’, é um hospital pediátrico tutelado administrativamente pela Secretaria do Estado do Vaticano e é considerado “um ponto de referência no tratamento de crianças não só de Roma como de toda a Itália”.

Em Berlim
O reitor da Universidade de Coimbra e o presidente do conselho de administração do Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra...

Em comunicado, a Universidade de Coimbra (UC) adianta que o reitor João Gabriel Silva e o presidente do Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra (CHUC), Fernando Regateiro, tomaram posse dos respetivos cargos na terça-feira, em Berlim, na Alemanha.

"O posicionamento da UC como universidade global fica mais sólido, sendo um grande reforço da necessidade de usarmos sempre patamares de qualidade global", destacou o reitor.

Por seu lado, Fernando Regateiro salientou "o reforço da projeção internacional do CHUC, a par do reconhecimento do elevado nível dos seus profissionais e dos cuidados de saúde que prestam".

Portugal, representado pelo consórcio CHUC e UC, foi admitido a 11 de outubro de 2015 na Aliança M8, considerado o G8 da Saúde, cuja rede é a base académica de excelência e na qual está assente a organização da Cimeira Mundial de Saúde, fórum anual para o diálogo sobre os cuidados de saúde.

A Aliança M8 tem como missão principal a melhoria da saúde a nível global, promovendo a investigação translacional, bem como a inovação na abordagem da prestação de cuidados, almejando o desenvolvimento de sistemas de saúde eficazes na prevenção da doença.

A conferência intercalar da Cimeira Mundial de Saúde de 2018 vai realizar-se em Coimbra, a 19 e 20 de abril, dedicada ao tema da "Medicina de Fronteira".

De acordo com o consórcio português CHUC/UC, são esperados na conferência intercalar de abril de 2018 cerca de 700 especialistas provenientes de todo o mundo, da Europa à Ásia, passando pela África, Médio Oriente, América do Norte, Central e do Sul, que se vão reunir no Convento São Francisco.

Os tópicos principais em análise serão as abordagens das doenças infecciosas nos países em desenvolvimento; as políticas globais de saúde que melhor respondem às necessidades desses países; os desafios e as oportunidades associadas à translação da inovação para os cuidados de saúde; e ainda, num mundo em mudança, o melhor modo de fazer educação médica e biomédica.

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