Estudo
Cientistas do Instituto de Medicina Molecular João Lobo Antunes descobriram que a manipulação de um gene ajudou a reverter o...

A equipa coordenada pelos investigadores Bruno de Jesus e Maria do Carmo-Fonseca verificou que de uma lista de genes 'candidatos' um deles exprimia-se mais em células velhas.

A pergunta que colocaram, e que serviu de ponto de partida para a investigação, foi se "a diminuição dos níveis deste gene nas células velhas" se traduziria num "comportamento idêntico" destas células "ao das células novas".

O estudo concluiu que sim, segundo Bruno de Jesus, que trabalha no laboratório de regeneração genética do Instituto de Medicina Molecular (IMM), liderado por Maria do Carmo-Fonseca, igualmente presidente do instituto.

Bruno de Jesus explicou que, à medida que se envelhece, "há uma barreira" na reversão de uma célula adulta para uma célula estaminal (a célula que é capaz de se diferenciar noutras células).

Com uma célula nova, pelo contrário, esse processo de reversão é conseguido, adiantou.

Os investigadores comprovaram este mecanismo ao estudarem células retiradas da pele de ratinhos mais velhos e mais novos.

Ao reduzir o gene expresso nas células dos ratinhos envelhecidos, a equipa conseguiu "reverter células adultas em células estaminais".

Uma vez que as células estaminais têm a capacidade de se diferenciar e autorrenovar, o estudo pode ser útil para, num próximo passo, se perceber, travando a ação desse gene nas células velhas, se estas, ao 'transformarem-se' em células estaminais, podem substituir células destruídas e regenerar tecidos.

"Os resultados são um importante avanço no sentido de virmos a ser capazes de regenerar tecidos doentes em pessoas idosas", sustentou Bruno de Jesus, citado em comunicado pelo Instituto de Medicina Molecular João Lobo Antunes.

Na Finlândia
Um borrifo nas narinas poderá conter o vício de jogar, como se propõe provar um grupo de investigadores finlandeses, que vão...

O medicamento é usado em casos de emergências para reverter overdoses, atuando sobre a produção de dopamina, um neurotransmissor ligado aos centros de prazer do cérebro, centrais nos casos de adição.

"Jogar responde a um comportamento muito impulsivo. A vontade de jogar é imediata e é por isso que procuramos um medicamento que aja rapidamente, o que acontece com o 'spray' nasal", afirmou à France Presse o professor de toxicologia Hannu Alho, do Instituto Nacional de Saúde e Bem-estar de Helsínquia.

Alho pretende juntar cerca de 130 voluntários para fazer experiências com o "spray" durante três meses, sujeitando metade a um placebo, devendo conhecer-se o resultado dentro de um ano e meio.

Gripe
Os centros de saúde da região de Lisboa e Vale do Tejo que abriram em horário adicional devido à atividade gripal realizaram 4...

Tendo em conta "o período de inverno e o esperado pico da gripe", o presidente da Administração Regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo (ARSLVT), Luís Pisco, anunciou na sexta-feira o alargamento dos horários, o que foi aplicado nos 15 Agrupamentos de Centros de Saúde (ACES) da região, sendo que 35 centros de saúde o aplicaram entre segunda e sexta-feira, 47 no sábado e 37 no domingo.

"A procura indica que tem havido bom acolhimento às medidas destinadas a descongestionar as urgências hospitalares", lê-se no comunicado da ARSLVT.

De acordo com os dados da Administração Regional de Saúde, os ACES com maior procura nos dias 06 e 07 de janeiro foram o da Arrábida, com um total de 621 atendimentos, do Oeste Sul, com 563 atendimentos, e o de Loures/Odivelas, com 449 atendimentos.

A ARSLVT indica que aos primeiros sintomas de gripe, como tosse, dores de cabeça, febre, mal-estar e dores musculares, deverá ser contactado o Centro de Contacto do Serviço Nacional de Saúde (SNS 24), através do número 808 24 24 24.

Em comunicado também divulgado hoje, o hospital Fernando Fonseca (Amadora-Sintra) anunciou que abriu mais 71 camas para responder "à necessidade crescente de doentes que precisam de internamento".

"O serviço de urgência de adultos tem atendido cerca de 700 doentes por dia e a taxa de internamento é superior a 10%", acrescenta o gabinete de imprensa do hospital.

Sociedade Portuguesa de Gastrenterologia
Doentes com doenças inflamatórias do intestino estão a ser impedidos de aceder a medicamentos biológicos quando são seguidos em...

Uma portaria do Ministério da Saúde publicada há menos de dois meses impõe que os medicamentos para a doença de Chron e para a colite ulcerosa nas formas mais graves sejam prescritos “apenas por médicos especialistas em gastrenterologia dos estabelecimentos do Serviço Nacional de Saúde (SNS)”.

O presidente da Sociedade Portuguesa de Gastrenterologia considera esta decisão do Ministério da Saúde como discriminatória e imoral, lembrando que é crescente o número de doentes com doença crónica inflamatória do intestino e que cerca de 20% necessitam destes fármacos biológicos específicos, porque não respondem ao tratamento convencional.

“São medicamentos que tradicionalmente eram muito caros [mas que foram diminuindo de custo] e que exigem perícia de utilização. O ministro da Saúde resolveu que os doentes que deles precisassem só poderia tê-los prescritos nos hospitais públicos”, comenta Luís Tomé em declarações à agência Lusa.

Para o presidente da Sociedade de Gastrenterologia, os hospitais do SNS não terão capacidade para absorver todos os doentes que são seguidos no privado e que precisam de medicação de forma pronta.

Luís Tomé frisa ainda que há doentes que são seguidos há vários anos pelos mesmos médicos em unidades particulares e que terão de passar para hospitais do SNS para ser seguidos por quem não os conhece.

O gastrenterologista considera também que a medida é discriminatória na medida em que a prescrição dos mesmos medicamentos no âmbito de doenças reumatológicas ou dermatológicas pode ser efetuada em qualquer consulta da referida especialidade, seja pública ou privada, tendo sido criados centros prescritores.

“Na reumatologia e na dermatologia os doentes que precisam desses medicamentos podem tê-los em ambiente privado. Um doente que precisa dos mesmos medicamentos do foro gastrenterológico precisa de fazer fila nos hospitais públicos”, refere Luís Tomé.

Para o especialista, o Ministério da Saúde tomou esta decisão apenas com um intuito de poupar dinheiro. Contudo, lembra que são fármacos apenas administrados a doentes “que verdadeiramente deles precisam”.

Estes medicamentos biológicos são comparticipados a 100% pelo SNS e são apenas de prescrição hospitalar e cedidos pelas farmácias dos hospitais.

A agência Lusa contactou o Ministério da Saúde para obter um comentário sobre esta situação, mas até ao momento não obteve qualquer resposta.

Em Lisboa
Restrição orçamental e a falta de autonomia dos hospitais, e desperdício gerado pelo modelo organizacional motivam aposta em...

‘3F - Financiamento, Fórmula para o Futuro’ é o conceito que define um novo projeto na área da saúde e que junta vários especialistas com o mesmo objetivo: identificar os principais obstáculos operacionais que afetam o financiamento dos hospitais do Serviço Nacional de Saúde e desenvolver possíveis soluções que permitam melhorar e evoluir o modelo de prestação de cuidados de saúde. O foco é garantir o desenvolvimento e aplicação da inovação através de cuidados centrados nos doentes, com um menor custo possível e com os melhores resultados. Esta é uma iniciativa da Associação Portuguesa de Administradores Hospitalares, com o apoio da Roche e da IQVIA e arranca já no próximo dia 10 de janeiro, em Lisboa.

O modelo de organização e financiamento dos hospitais do Serviço Nacional de Saúde tem sido alvo de discussão nos últimos tempos. Muitos intervenientes do setor da saúde acreditam que estes devem ser reformulados. Não existindo mais fundos disponíveis, o foco deverá passar pela a otimização do modelo organizacional impulsionado pela modelo de financiamento, tornando a saúde uma prioridade. Para Alexandre Lourenço, presidente da APAH “O grau de sofisticação alcançado em muitas áreas do setor da saúde, como o medicamento ou os dispositivos médicos, não é acompanhado por um modelo de prestação de cuidados de saúde adequado às necessidades dos doentes, gerando um enorme desperdício. Para este efeito, a forma como alocamos recursos financeiros no sistema de saúde pode contribuir para desenvolver soluções inovadoras que maximizem o conhecimento de forma a melhorar os cuidados de saúde e a experiência do cidadão na sua utilização”.

O 3F conta com a participação de especialistas de diferentes áreas, que se vão juntar em quatro momentos distintos, durante este ano. Nestes workshops serão criados grupos de trabalho com o objetivo de promover a discussão e debate de potenciais soluções de financiamento com vista à criação de valor para os doentes. Será implementado um projeto-piloto num hospital de forma a testar a exequibilidade da solução encontrada. As conclusões do trabalho desenvolvido, assim como a definição dos projeto-piloto, serão apresentadas antes do Verão.

Universidade de Coimbra
Conhecer as condições ambientais hospitalares propícias à colonização e multiplicação de estirpes de bactérias responsáveis por...

A equipa, liderada por Paula Morais, do Departamento de Ciências da Vida da Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade de Coimbra (FCTUC), focou-se em estudar a dispersão das bactérias no ambiente hospitalar com ênfase no grupo de bactérias com elevado impacto nas infeções nosocomiais, designadamente Pseudomonas aeruginosa, a espécie responsável pelo maior número de infeções nosocomiais; estirpes de Klebsiella, conhecidas pelo número de multirresistência que têm vindo a desenvolver ao longo do tempo; e Micobactérias não-tuberculosas, como um novo grupo problemático de bactérias.

Os investigadores analisaram cerca de duas centenas de amostras recolhidas nos serviços de Hematologia, Urologia, Medicina e Transplantes Renais dos dois hospitais, tendo detetado um número elevado de bactérias em equipamentos e superfícies de zonas húmidas. Por outro lado, a diversidade das bactérias estava relacionada com os utilizadores (área dos doentes e área dos profissionais de saúde), mostrando que os utilizadores são importantes contribuidores para a comunidade microbiana do espaço.

Em mais de 50% das amostras colhidas foi verificada a presença de diferentes espécies de Pseudomonas, entre elas Pseudomonas aeruginosa. É conhecido que, em geral, a Pseudomonas aeruginosa é altamente resistente a desinfetantes.

O estudo, já publicado no Journal of Microbiology, evidenciou ainda que os pontos de distribuição de água e biofilmes formados nas torneiras contribuem para a colonização e multiplicação das comunidades microbianas avaliadas.

A coordenadora da investigação, Paula Morais, acentua que este estudo, o primeiro dedicado ao ambiente hospitalar publicado em Portugal, visa essencialmente «conhecer para melhorar o ambiente hospitalar», ou seja, “fornecer conhecimento que apoie a decisão. Sabendo-se que o ambiente hospitalar é um grande ‘armazém’ de microrganismos, onde ocorrem interações complexas, a informação sobre a distribuição e as condições propícias à colonização e multiplicação destas bactérias é essencial para a adoção de medidas adequadas de prevenção e controlo de infeções hospitalares”.

Serviço Nacional de Saúde
O ministro da Saúde, Adalberto Campos Fernandes, disse que “está no momento” de conceber uma nova Lei de Bases da Saúde e que...

“Não só da parte do Governo, mas também seguramente dos partidos da Assembleia da República, estão criadas as condições para se abrir o debate”, afirmou Adalberto Campos Fernandes aos jornalistas, em Coimbra.

Para isso, sublinhou, é necessário que haja “um entendimento, uma conversa o mais alargada possível” na sociedade portuguesa, numa altura em que a Lei de Bases “está a fazer 27 anos”, enquanto o Serviço Nacional de Saúde (SNS) completa 40 anos em 2019, acrescentou.

“É preciso conversar à volta de uma lei que sirva o Estado, que sirva a República e que, sobretudo, sirva o interesse dos cidadãos”, acrescentou.

Para o ministro da Saúde, importa que a Lei de Bases que venha a ser aprovada pelo parlamento “garanta que o SNS se revigora e se relança para mais 40 anos”.

Por outro lado, a futura Lei de Bases da Saúde deverá ser “uma lei que una os portugueses e que não os divida”, preconizou Adalberto Campos Fernandes.

O ministro falava aos jornalistas à margem da apresentação do livro “Salvar o SNS – Uma nova Lei de Bases da Saúde para defender a democracia”, da autoria do advogado e escritor António Arnaut (presidente honorário do PS e um dos seus fundadores) e do médico João Semedo (ex-coordenador do Bloco de Esquerda).

Ministro da Saúde
O ministro da Saúde disse que a divulgação dos tempos de espera nas urgências é um exercício de transparência feito desde 2015...

Adalberto Campos Fernandes reagia às declarações do bastonário da Ordem dos Médicos, que disse duvidar da fiabilidade dos dados publicados sobre os tempos de espera nas urgências e apelou ao Ministério da Saúde para divulgar o tempo real de espera, ajudando os cidadãos a tomar decisões.

Questionado pelos jornalistas sobre estas afirmações, o ministro respondeu que desde que este Governo tomou posse, em novembro de 2015, foi criado em Portugal o maior sistema de transparência de fornecimento de dados em tempo real à população portuguesa, com partilha da informação para que os cidadãos saibam como os recursos são usados.

A divulgação dos tempos de espera nas urgências, sublinhou, foram uma novidade, e o Governo é contra a ideia “de trabalhar numa zona de opacidade ou de falta de informação”.

“Acho que deve haver alguma prudência e decoro quando, de uma forma muito fácil e sem se ter respeito pelo trabalho de quem faz as coisas, se lançam, para chamar a atenção, determinado tipo de insinuações sobre a seriedade dos processos”, disse o ministro no final de uma visita ao centro de contacto SNS 24, em Lisboa, juntamente com o primeiro-ministro, António Costa.

Se há melhorias a fazer, acrescentou, elas serão feitas, “mas os tempos de espera são um exercício de transparência e de responsabilidade do Estado perante os cidadãos”.

Em declarações na sexta-feira, o bastonário Miguel Guimarães considerou que o portal do Serviço Nacional de Saúde (SNS) devia ter uma listagem de todos os centros de saúde abertos e dos seus horários de funcionamento nesta época, bem como informação sobre “o tempo real de espera” nas urgências dos hospitais.

“O Ministério da Saúde e a Direção-Geral da Saúde deviam ter começado há muito tempo uma campanha de habituação relativamente ao recurso aos cuidados de saúde primários. Não o tendo feito, esta informação era importante para as pessoas tomarem decisões”, comentou.

Miguel Guimarães referiu que “o tempo [de espera] que está a ser divulgado não é muitas vezes coincidente com o que está a acontecer”.

“Não sei se o sistema não é devidamente atualizado ou se existe deficiência na transmissão dos dados. Mas tenho dúvidas sobre a fiabilidade dos dados. Tenho informações concretas de pessoas que estão nas urgências que contrariam os dados do portal do SNS”, contou.

Até fim de março
O primeiro-ministro anunciou que o Ministério das Finanças autorizou na sexta-feira "um reforço da contratação de...

António Costa falava aos jornalistas, no Hospital de Santa Maria, em Lisboa, onde visitou o Serviço de Urgência acompanhado pelo ministro da Saúde, Adalberto Campos Fernandes.

"Ainda ontem [sexta-feira] foi autorizado por parte do Ministério das Finanças um reforço da contratação de enfermeiros até ao final de março, para termos uma capacidade acrescida de resposta neste momento de crise. E, portanto, necessariamente, estamos a aumentar os meios, de acordo com os planos de contingência, para fazer face à situação", declarou.

O primeiro-ministro, que não adiantou o número adicional de enfermeiros a contratar, defendeu que o Serviço Nacional de Saúde (SNS) "tem demonstrado capacidade de elasticidade e flexibilidade necessária para responder a este aumento de pressão".

Questionado sobre o número de enfermeiros a contratar, António Costa respondeu que "há um diálogo permanente entre o Ministério da Saúde e o Ministério das Finanças tendo em vista responder às necessidades que se colocam em cada momento, de acordo com o plano de contingência e daquilo que é previsível relativamente à evolução da incidência do vírus da gripe e de outras complicações respiratórias".

"Neste momento, temos conseguido responder adequadamente à situação", defendeu.

O primeiro-ministro salientou que, "quer ao nível hospitalar, quer ao nível dos centros de saúde, têm vindo a ser reforçados os meios, e também na linha Saúde 24", acrescentando: "Portanto, estamos preparados o melhor possível para enfrentar esta situação".

"Estamos a aumentar as camas - creio que aqui são 140 camas a mais. Há cerca de 160 centros de saúde que ao longo do fim de semana estarão a funcionar nas diferentes administrações regionais de saúde para dar uma resposta acrescida", referiu.

Segundo o primeiro-ministro, "isto não quer dizer que não haja alguns momentos em alguns dos estabelecimentos onde a pressão excede a capacidade natural de resposta que possa existir", pois "com o nível de incidência que tem existido é impossível de assegurar que assim não é".

António Costa chegou pelas 11:00 de sábado ao Hospital de Santa Maria, onde esteve cerca de meia hora, e de seguida visitou o Centro de Saúde de Sete Rios e o Centro de Contacto do SNS, a antiga linha de Saúde 24.

No Hospital de Santa Maria, esteve acompanhado pela sua secretária de Estado adjunta, Mariana Vieira da Silva, pelo ministro da Saúde e pelo presidente da administração do Centro Hospitalar Lisboa Norte, Carlos Martins.

Cerca de uma dúzia de jornalistas, incluindo uma equipa de televisão em direto, acompanharam o primeiro-ministro no seu percurso pelo Serviço de Urgência, passando pela triagem, pelas salas de espera e de tratamento, até à Sala de Observação, onde já não foi autorizada a presença de comunicação social.

Durante a visita a este hospital, o presidente da administração do Centro Hospitalar Lisboa Norte disse ao primeiro-ministro que os casos de gripe estão "em linha com o ano passado", que a procura está sobretudo relacionada com "infeções respiratórias" e que a grande maioria dos doentes que acorre às urgências tem mais de 75 anos.

O primeiro-ministro enquadrou esta sua visita afirmando que "está prevista uma redução significativa das temperaturas" nesta altura e que tem havido este ano "um aumento significativo da incidência da gripe".

"Os conselhos que temos dado são sempre os mesmos: primeiro, cuidados individuais de proteção, em segundo lugar, contacto sempre através da linha Saúde 24", acrescentou.

Quanto ao Hospital de Santa Maria, "um dos grandes hospitais do país, o maior da região", considerou que "tem estado a demonstrar capacidade de resposta".

ASAE
A Autoridade de Segurança Alimentar e Económica apreendeu frutos secos e produtos à base de carne e de confeitaria, no valor...

Durante o período do Natal e Ano Novo, a Autoridade de Segurança Alimentar e Económica (ASAE) realizou várias ações de fiscalização com “especial enfoque” nos produtos alimentares consumidos nesta época do ano, como bacalhau, borrego, cabrito, leitão, azeite, peru, polvo, doces e frutos secos.

As ações tiveram como objetivo “verificar e garantir a segurança alimentar dos géneros alimentícios ao dispor do consumidor”, adianta a ASAE em comunicado.

Segundo a ASAE, foram fiscalizados 420 operadores económicos, tendo sido instaurados um processo-crime por comercialização de géneros alimentícios deteriorados e 49 processos de contraordenação.

As principais infrações detetadas foram o incumprimento dos requisitos gerais e específicos de higiene, falta de requisitos em géneros alimentícios, deficiência ou inexistência de implementação da HACCC (sistema de gestão de segurança alimentar).

Incumprimento dos requisitos de rotulagem, falta de mera comunicação prévia, incumprimento das regras de rastreabilidade e rotulagem da carne e a falta de preços em bens foram outras infrações detetadas.

Na sequência das inspeções, foi determinada a suspensão de atividade de dois estabelecimentos, por falta de requisitos de higiene, e apreendidas cerca de 6.000 unidades de produtos à base de carne, produtos de confeitaria e frutos secos, no valor aproximado de 9.000 euros.

Lisboa e Porto
A diretora-geral da Saúde manifestou-se satisfeita e tranquila com a capacidade de resposta das cidades de Lisboa e Porto às...

"Estamos muito satisfeitos, bastante tranquilos", afirmou Graça Freitas, ao referir-se à "resposta preventiva integrada" de Lisboa e Porto aos sem-abrigo.

Graça Freitas visitou, em Lisboa, a Unidade de Atendimento a Pessoas Sem-Abrigo, criada em 2015 numa parceria entre a Santa Casa da Misericórdia, autarquia e Segurança Social e envolvendo mais 23 entidades de apoio aos sem-abrigo.

Face à descida acentuada da temperatura, várias medidas serão tomadas para apoiar as pessoas que vivem na rua em Lisboa, como a abertura mais cedo dos centros de acolhimento temporário e o reforço da distribuição de roupa, comida e bebidas quentes e da vigilância das condições de saúde.

O plano de contingência da autarquia para os sem-abrigo só será acionado caso se registem temperaturas de 3ºC ou inferiores durante três dias, o que, de acordo com a meteorologia, não está previsto para Lisboa.

Misericórdia e Câmara estimam que vivam nas ruas da capital 300 a 350 pessoas, metade das que estavam nas mesmas condições em 2015.

Para a diretora da Unidade de Emergência da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa, Celeste Brissos, os números refletem "o esforço" das várias entidades que trabalham com os sem-abrigo.

Em junho, estavam a ser acompanhadas em Lisboa 2.090 pessoas sem-abrigo, das quais mais de 700 estavam alojadas num quarto e 354 em centros de acolhimento.

Na Unidade de Atendimento a Pessoas Sem-Abrigo, valência da Unidade de Emergência, é feito o acompanhamento dos casos, assegurando que as pessoas nestas condições tenham necessidades básicas garantidas, como habitação, alimentação, cuidados de saúde e higiene e medicação.

A unidade, que funciona no Cais do Sodré, tem equipas de técnicos direcionadas para as dependências (álcool e droga), saúde mental, empregabilidade, idosos, refugiados e requerentes de asilo.

Urgências
O Centro Hospitalar do Médio Ave abriu 23 camas suplementares e reforçou as equipas de profissionais para "dar resposta...

Em comunicado, o Centro Hospitalar do Médio Ave (CHMA) refere que na última semana os atendimentos no Serviço de Urgência Básica (Unidade de Santo Tirso) aumentaram cerca de 30% face à média anual e no Serviço de Urgência Médico-cirúrgica e no Serviço de Urgência Pediátrica (Unidade de Vila Nova de Famalicão) aumentaram cerca de 15%.

O CHMA explica ainda que "apesar do reforço das equipas, a resposta ao crescimento da procura tem sido garantida pela disponibilidade e empenho dos profissionais do CHMA que, por vezes em condições difíceis, procuram prestar os melhores cuidados a todos os que deles necessitam".

No texto, o centro hospitalar, que junta os hospitais de Santo Tirso e de Vila Nova de Famalicão, refere que "os tempos máximos de resposta nos Serviços de Urgência do CHMA só pontualmente têm sido ultrapassados", pedindo a "melhor compreensão dos utentes".

O Plano de Contingência - Módulo Inverno do CHMA está também em vigor desde 04 de dezembro, prevendo o recurso a várias medidas excecionais (reforço das equipas de profissionais, abertura de camas suplementares, suspensão de férias), que poderão ser tomadas em função da variação da procura de cuidados de saúde.

Desde 2015
O projeto ‘Braga a Sorrir', iniciado em 2015 para "disponibilizar e reforçar" cuidados básicos de saúde oral a...

Em comunicado a Câmara Municipal de Braga adianta que o executivo vai em 2018 apoiar novamente o ‘Braga a Sorrir' com uma verba de 39 mil euros, um valor inferior face a anos anteriores.

A descida no apoio é justificada com a aprovação de uma candidatura apresentada ao programa "Parcerias para o Impacto", do Portugal Inovação Social, que representa um apoio de 70% das despesas do projeto para dois anos, o que permite a redução do montante da comparticipação municipal.

O ‘Braga a Sorrir' é desenvolvido em parceria com o município de Braga e "tem como principal objetivo disponibilizar e reforçar o acesso aos cuidados básicos de saúde oral dos munícipes de Braga em situação de vulnerabilidade socioeconómica".

Desde abril de 2015, data de início de atividade, o programa, através do Centro de Apoio à Saúde Oral, "já realizou mais de 12.400 consultas e 545 reabilitações orais", sendo que no total "já são mais de 1.500 os beneficiários, perfazendo um número superior a 16.000 tratamentos".

Atualmente, refere o texto, o ‘Braga a Sorrir’ "foca-se na assistência médico dentária e no acompanhamento psicossocial, com um reforço bastante significativo na área da reabilitação oral".

A autarquia esclarece ainda que o processo de sinalização dos beneficiários do projeto desenvolve-se através das parcerias estabelecidas com instituições sociais (IPSS's, Cooperativas, etc.) do concelho de Braga e pela sinalização por parte do Gabinete de Ação Social do município.

A proposta para atribuição daqueles 39 mil euros ao ‘Braga a Sorrir' vai ser analisada na reunião do executivo camarário marcada para o dia de hoje.

Gripe
O Centro Hospitalar de Trás-os-Montes e Alto Douro, com sede em Vila Real, anunciou que ativou o plano de contingência, com o...

A administração do Centro Hospitalar de Trás-os-Montes e Alto Douro (CHTMAD) referiu, em comunicado, que o plano de contingência se encontra ativo desde o final de dezembro para “salvaguardar, eficaz e atempadamente, a resposta aos cuidados de saúde prestados à população”.

Após a ativação deste plano, foram acionadas algumas medidas a nível do alargamento de profissionais médicos na observação médica e na maior capacidade de internamento suplementar, com a abertura de mais camas, nomeadamente 20 em Vila Real, 06 em Lamego e 14 em Chaves.

Medidas tomadas devido ao pico da gripe e ao aumento da procura dos serviços de urgência.

De acordo com o CHTMAD, verifica-se, este ano, um aumento de número de acessos que rondam os 03% e mais 05% nos internamentos, comparativamente com o período homólogo anterior (plano de contingência 2016).

A administração da unidade hospitalar garantiu que, até ao momento, o plano de contingência “está a revelar-se suficiente, quer para o aumento dos acessos, quer para o aumento dos internamentos”.

No entanto, o conselho de administração ressalvou que “continua atento às necessidades da população” e fará reajustamentos “sempre que necessário”.

Com sede social em Vila Real, o CHTMAD agrega ainda os hospitais de Chaves e Lamego.

Administração Regional de Saúde do Centro
Os Centro de Saúde de Coimbra vão funcionar aos fins de semana durante o mês em janeiro, entre as 10:00 e as 18:00, devido ao...

Em comunicado, a Administração Regional de Saúde do Centro (ARSC) adianta que, desde sábado, estão abertas as unidades de Celas, Eiras, Fernão Magalhães, Norton de Matos e São Martinho, com uma equipa para atendimento de situações de doença aguda.

A abertura dos centros de saúde nos períodos anunciados insere-se nas medidas preconizadas no Plano de Contingência para Temperaturas Extremas Adversas - Módulo Inverno 2017/2018, que, na região Centro, é coordenado pelo Departamento de Saúde Pública da ARSC.

Já na véspera de Ano Novo, os mesmos Centros de Saúde estiveram a funcionar, tendo realizado, no total, 43 consultas.

A ARSC recomenda ainda à população que, em caso de necessidade, aceda à linha Saúde 24, através do número 808242424, que faz a triagem, aconselhamento e encaminhamento para o serviço de saúde mais adequado às necessidades de cada situação.

Perante as previsões de temperaturas baixas e queda de neve nas terras altas da região Centro, alerta-se os cidadãos para a necessidade de adotarem um conjunto de procedimentos que, mantendo o seu conforto térmico, previnam os efeitos do frio na saúde.

De acordo com a ARSC, os centros de saúde de Coimbra mantém o seu horário normal durante a semana, mas, em caso de necessidade, estão preparados para se proceder ao alargamento.

Acrescenta ainda que o alargamento de horários e reforço de equipas está previsto para todos os Agrupamentos de Centros de Saúde (ACES) da região Centro, em caso de necessidade.

Nutrição e saúde
A Organização Mundial de Saúde felicitou o Governo português pelos esforços na promoção da alimentação saudável, nomeadamente...

Numa carta enviada ao secretário de Estado Adjunto e da Saúde, Fernando Araújo, a diretora da Organização Mundial de Saúde (OMS) para a Europa, Zsuzsanna Jakab, refere-se concretamente à Estratégia Integrada para a Promoção da Alimentação Saudável (EIPAS), publicada em Diário da República a 29 de dezembro e que quer reduzir o consumo de sal, restringir determinadas vendas e incentivar outras mais saudáveis.

“Dietas pouco saudáveis são responsáveis por uma parcela importante de mortes e doenças cardiovasculares, diabetes e cancro. E também afetam negativamente a qualidade de vida nos últimos 10 anos de vida”, diz a responsável na carta, divulgada pelo Ministério da Saúde.

A propósito das restrições de venda de alimentos nas máquinas automáticas, prevista na EIPAS, Zsuzsanna Jakab diz na carta que os alimentos disponíveis em locais como creches, escolas, hospitais e instituições públicas “afetam fortemente os padrões de consumo”.

No documento, a responsável lembra iniciativas dos governos europeus para melhorar o “ambiente alimentar”, atuando na alimentação para crianças, rotulagem, incentivos à alimentação saudável e tributação de sal, açúcar e gorduras.

Nos últimos anos, nas palavras da diretora da OMS, houve grandes progressos na Europa em áreas como a alimentação escolar, mudanças nos produtos alimentares, abordagens fiscais e vigilância da obesidade infantil.

“Portugal é um país líder em algumas dessas áreas”, diz-se na carta, na qual se elogiam medidas como a de controlar do marketing da alimentação para crianças ou de tributar os refrigerantes açucarados e incentivar a atividade física.

“Além das conquistas recentes Portugal está, no nosso ponto de vista, bem posicionado para assumir um papel de liderança em muitas das frentes mencionadas, e as propostas políticas no novo Programa de Nutrição estão fortemente alinhadas com as orientações e recomendações da OMS, incluindo a nova iniciativa para restringir alimentos não saudáveis em instituições pertencentes ao Ministério da Saúde”, diz-se na carta.

A EIPAS prevê restrições nas vendas de alimentos em máquinas automáticas, a redução de sal na alimentação, o incentivo da produção biológica, a redução na distribuição de açúcar (pacotes), ou limitações a publicidade de alimentos para menores com excesso de sal, açúcar e gorduras.

Administração Regional de Saúde
A Administração Regional de Saúde do Algarve anunciou hoje um reforço do atendimento nos três Agrupamentos de Centros de Saúde...

No âmbito do Plano de Contingência Sazonal de Inverno, a Administração Regional de Saúde (ARS) do Algarve adiantou que procedeu ao “reforço de recursos humanos e ao alargamento do horário de atendimento nos centros de saúde da região, nas consultas de recurso dos centros de saúde de Lagoa, de Monchique, de Portimão, de Silves, de Faro, de Olhão, de São Brás de Alportel, de Tavira e de Alcoutim”.

O objetivo, justificou a ARS, é “garantir desta forma a prestação de cuidados de saúde à população nos casos de doença aguda como gripe e infeções respiratórias”, nestas unidades dos três ACES que estão sob sua tutela (Barlavento, Central e Sotavento).

“Todas as unidades de saúde da região, quer as urgências hospitalares do Centro Hospitalar Universitário do Algarve (CHUA), quer os Centros de Saúde, estão preparadas para, em caso de necessidade, responder de forma articulada a um eventual aumento da afluência de utentes aos seus serviços”, assegurou a ARS no comunicado em que anunciou o reforço.

A Administração Regional de Saúde algarvia destacou que, ao nível hospitalar, o CHUA “procedeu ao reforço de profissionais nas urgências” e, “em caso de necessidade”, 20 das 40 camas acionadas no âmbito do plano de contingência da gripe “já estão a ser utilizadas para receber doentes”.

Os Agrupamentos de Centros de Saúde (ACES) estão a “monitorizar diariamente” a afluência de utentes aos cuidados de saúde primários, permitindo que “os horários dos centros de saúde, nomeadamente da consulta aberta (consulta do recurso do dia), sejam adaptados a um eventual aumento de número de utentes”, referiu ainda a ARS.

A entidade tutelada pelo Ministério da Saúde pede, no entanto, aos utentes que comecem a sentir sintomas de gripe – tosse, dores de cabeça, febre, mal-estar e dores musculares – para contactarem primeiro a linha de atendimento telefónico Saúde 24.

Ao ligar para o número telefónico (808 24 24 24), os técnicos que fazem o atendimento vão encaminhar o utente para o “serviço de saúde mais adequado” para prestar os cuidados, acrescentou.

A ARS adiantou que no ACES Barlavento funcionam consultas de recurso do dia nos centros de saúde de Lagoa (14:00 às 20:00, todos os dias, com alargamento até às 22:00, quando e se necessário), Monchique (12.00 às 18.00h, de segunda a sexta-feira, e 08:30 às 14:30, aos fins de semana e feriados), Portimão (08:00 às 22:00, todos os dias) e Silves (08:00 às 20:00, todos os dias, com alargamento até às 22:00, quando e se necessário).

No ACES Central, referiu, as consultas de recurso do dia funcionam nos centros de saúde de Faro (09:00 às 18:00, todos os dias do ano, e 18:00-20:00 para todos os utentes com episódios de doença aguda, independentemente do local onde se encontram inscritos), Olhão (09:00 às 18:00, todos os dias do ano, e 18:00-20:00 para todos os utentes com episódios de doença aguda, independentemente do local onde se encontram inscritos) e São Brás de Alportel (09:00 às 15:00h, aos fins de semana e feriados).

Por último, no ACES Sotavento haverá serviço de atendimento complementar nos centros de saúde de Tavira (09:00 às 17:00) e de Alcoutim (09:00 às 16:00, aos sábados).

Administração Regional de Saúde
A Administração Regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo anunciou hoje o alargamento de horário de centros de saúde durante a...

Em horário alargado durante a semana vão funcionar 35 centros de saúde, ao sábado 47 e ao domingo 37, segundo o presidente da Administração Regional de Saúde (ARS) de Lisboa e Vale do Tejo que, em declarações aos jornalistas, apresentou o “reforço dos centros de saúde”, tendo em conta o período de inverno e o esperado pico da gripe.

Segundo a lista divulgada pela ARS de Lisboa e Vale do Tejo, estarão abertos durante a semana entre as 20:00 e as 22:00 os centros de saúde de Lumiar, Sete Rios, Paço d’Arcos, Algés, Cascais, S. João do Estoril, Parede, Alcabideche, S. Domingos de Rana, Amadora, Póvoa de Stº Adrião, Moscavide, Póvoa de Santa Iria, Alverca, Almada, Seixal, Bombarral, Caldas da Rainha, Torres Vedras, Abrantes, Alcanena, Mação, Torres Novas, Ourém, Cartaxo e Santarém.

Ainda durante a semana estarão abertos das 20:00 às 24:00 os centros de Algueirão, Monte Abraão, Agualva Cacém e Nazaré.

A funcionar 24 horas estão os serviços permanentes de Benavente, Mafra e Coruche. Das 20:00 às 21:00 funciona o centro de saúde de Sesimbra e das 20:00 às 23:00 o de Rio Maior.

Nos sábados, estarão abertos os seguintes centros de saúde: Lumiar, Sete Rios, Lapa, Olivais, Paço d’Arcos, Algés, Cascais, Parede, Amadora, Brandoa, Buraca, Algueirão, Monte Abraão, Agualva Cacém, Rio de Mouro, Sintra, Póvoa de Stº Adrião, Moscavide, Alverca, Alenquer, Azambuja, Arruda, Benavente, Almada, Seixal, Alcochete, Alhos Vedros, Barreiro, Sesimbra, Palmela, S. Sebastião, Nazaré, Bombarral, Caldas da Rainha, Mafra, Torres Vedras, Lourinhã, Cadaval, Sobral de Monte Agraço, Ferreira do Zêzere, Mação, Ourém, Cartaxo, Chamusca, Coruche, Rio Maior e Santarém.

Os horários destes centros abertos ao sábado é diverso, mas a generalidade está aberta entre as 10:00 e as 18:00, havendo algumas unidades abertas até às 20:00 ou às 22:00.

Aos domingos vão estar abertos em Lisboa e Vale do Tejo os seguintes centros de saúde: Sete Rios, Lapa, Paço d’Arcos, Algés, Cascais, Parede, Amadora, Monte Abraão, Póvoa de Stº Adrião, Moscavide, Alverca, Azambuja, Benavente, Almada, Seixal, Alcochete, Moita, Barreiro, Sesimbra, Palmela, S. Sebastião, Nazaré, Bombarral, Caldas da Rainha, Mafra, Torres Vedras, Lourinhã, Cadaval, Sobral de Monte Agraço, Ferreira do Zêzere, Mação, Ourém, Cartaxo, Chamusca, Coruche, Rio Maior e Santarém.

Também aos domingos há ligeiras diferenças nos horários consoante as unidades, mas a maioria está aberta até às 18:00 ou até às 20:00.

Em 2016
O Serviço Nacional de Saúde gastou 2,2 mil milhões de euros com medicamentos em 2016, mais de um quarto do seu orçamento, e que...

Segundo as estatísticas do medicamento de 2016, hoje divulgadas, o Serviço Nacional de Saúde (SNS) continua a ser o maior cliente, dominando 74,6% do mercado dos 16.421 medicamentos com autorização de venda, dos quais 9.639 são comparticipados, especialmente os que tratam doenças cardiovasculares e do sistema nervoso central.

No ambulatório (doentes que não são internados), foram gastos 1.189 milhões de euros, mais sete milhões que em 2015, e os encargos dos doentes diminuíram 1,8%, atingindo 697 milhões de euros.

Foram dispensadas 155,9 milhões de embalagens, um aumento de quase um milhão em relação ao ano anterior.

A venda de genéricos no SNS atingiu 64,5 milhões de embalagens, mais cerca de 500 mil do que em 2015, representando a maior fatia das 72,1 milhões de embalagens vendidas em Portugal no ano passado.

A maior parte destes genéricos custa menos de 10 euros.

De 2015 para 2016, o número de locais de venda de medicamentos sem receita aumentou de 1.134 para 1.221, segundo as estatísticas do medicamento, mas só se juntou uma farmácia nova ao total de farmácias, que chegou a 2.774.

Nos números encontra-se uma diminuição do número de habitantes por farmácia, que passou de 3.548 em 2015 para 3.536 em 2016.

No capítulo da fiscalização, entre 2012 e 2016 foram analisados 1.930 medicamentos químicos, dos quais 1.211 genéricos, e foram levantados 536 processos por suspeita de falsificação.

Publicado em Diário da República
Os reclusos vão passar a estar abrangidos por uma rede de referenciação de prestação de cuidados de saúde hospitalares em casos...

O despacho conjunto dos ministérios da Justiça e da Saúde, que entra em vigor a 04 de fevereiro, estabelece um modelo que permite a deslocação dos profissionais de saúde dos hospitais aos estabelecimentos prisionais e aos centros educativos para prestarem cuidados de saúde à população reclusa.

Esta rede de referenciação surge como modelo de prevenção, diagnóstico e tratamento dos reclusos enquanto utentes do Serviço Nacional de Saúde (SNS), em matéria de doenças infecciosas, como a infeção pelo vírus da imunodeficiência humana (VIH) e pelos vírus da hepatite.

O despacho determina também a celebração, no prazo de 45 dias a contar da sua entrada em vigor, de um protocolo entre os estabelecimentos hospitalares e prisionais para permitir que os reclusos passem a realizar testes de rastreio de VIH e hepatites virais.

Nesse sentido, os reclusos vão passar a realizar testes de rastreio de VIH e hepatites virais “à entrada do estabelecimento prisional no momento da avaliação clínica inicial, assim como anualmente, ao longo da execução da pena ou medida privativa da liberdade, e ainda no momento anterior à sua libertação”.

A realização destes testes de rastreio é da responsabilidade das respetivas prisões e a sua atividade deve ser registada nos sistemas de informação do SNS.

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