Estudo
Um em cada quatro alunos do 7.º ao 12.º ano apresenta sintomas de depressão, com especial incidência nas raparigas, concluiu um...

O estudo realizado no ano letivo 2017/2018, no âmbito do programa "+Contigo", envolveu cerca de 6.900 alunos, dos quais 6.100 foram validados, segundo o coordenador José Carlos Santos, enfermeiro especialista em saúde mental.

"Há cerca de 26% de adolescentes que tem sintomatologia depressiva, desde leve a moderada e grave, e destes, 600 (cerca de 40%) estão em risco mais elevado de terem comportamentos auto lesivos", disse o responsável à agência Lusa.

No terreno há nove anos, o programa "+Contigo" tem vindo a crescer de forma progressiva ao longo dos anos, abrangendo escolas das regiões Centro e Sul, Algarve e Açores, mas o objetivo é dentro de dois anos ser estendido à região Norte.

De acordo com José Carlos Santos, "há mais vulnerabilidade nas raparigas no que toca à saúde mental, comparativamente com os rapazes, e há mais vulnerabilidade no ensino secundário do que no terceiro ciclo".

"Comparativamente aos anos anteriores não há uma melhoria, há alguma estabilidade em termos de números e há um ligeiro da sintomatologia depressiva, sobretudo moderada e grave na avaliação inicial, embora no final tenhamos conseguido reduzir um pouco essa sintomatologia depressiva", sublinhou.

No entanto, acrescentou, "do ponto de vista da saúde mental não podemos dizer que os indicadores estão melhores, mas sim que houve alguma estabilidade com ligeiro agravamento da sintomatologia depressiva".

"Quem esteve no projeto melhorou o bem-estar, o autoconceito e o coping [processo cognitivo para lidar com situações de stress], resultados muito evidentes de efetividade do programa, sendo de registar que, nas escolas onde o '+Contigo' está implementado, não houve situações de comportamentos suicidários registados", frisou.

José Carlos Santos destacou ainda um outro projeto realizado numa escola do Sul em que a equipa do programa foi chamado a intervir devido à existência de três suicídios no ano letivo 2016/17.

"Estivemos lá a intervir no ano passado e, passado um ano, registamos com muita satisfação que não houve repetição de comportamentos suicidários, o que nos deixa muito felizes por termos prevenido algo que é relativamente comum, particularmente entre adolescentes, que é a repetição dos comportamentos de alunos no mesmo contexto", sublinhou.

O coordenador do programa "+Contigo" revelou ainda que está a causar apreensão o que está a acontecer na Irlanda, onde houve um aumento drástico de suicídios de adolescentes entre os 15 e os 19 anos.

"A história desses adolescentes tinha uma história que é concomitante com a nossa: são adolescentes que fazem cortes, que não têm nenhum acompanhamento do ponto de vista da saúde e que numa adolescência mais tardia cometem suicídio", referiu José Carlos Santos.

"Isso releva a importância deste projeto, o estarmos atentos a estes jovens que não têm contacto com profissionais de saúde, mas que de facto, como a Irlanda demonstrou nestes últimos três anos, são jovens de elevado risco para comportamentos suicidários", concluiu.

O estudo foi apresentado hoje durante o VII Encontro "+Contigo", programa que integra o Plano Nacional de Prevenção de Suicídios, que decorre durante todo o dia na ESE de Coimbra.

Vacinação contra a gripe começa dia 15
A diretora-geral de Saúde garantiu hoje que “não há racionamento da vacina da gripe” e que, em caso de necessidade, os centros...

Graça Feitas refutou assim as afirmações da bastonária dos Enfermeiros, Ana Rita Cavaco, que falou em “racionamento da vacina da gripe” e criticou a gestão dos ‘stocks’ feita pelas administrações regionais de saúde.

“Não se pode falar em racionamento. Pode-se falar em critérios de distribuição para garantir acesso e proximidade à vacinação de todos os cidadãos portugueses”, sublinhou Graça Freitas em declarações à agência Lusa.

A diretora-geral lembrou que num muito curto espaço de tempo – cerca de dois meses – são disponibilizadas 1 milhão e 400 mil doses de vacinas por mais de dois mil pontos de vacinação espalhados por todo o país, além de serem distribuídas também por lares, residências e prisões.

Em entrevista à agência Lusa, Ana Rita Cavaco denunciou casos em que as pessoas ficavam sem acesso à vacinação ao mesmo tempo que, noutros pontos do país, eram deitadas fora milhares de vacinas.

Segundo a representante dos enfermeiros, os profissionais dos centros de saúde fazem os pedidos de vacinas às administrações regionais de saúde consoante as necessidades, mas muitas vezes são enviadas menos vacinas do que as que são solicitadas.

Graça Freitas lembrou que a distribuição das vacinas tem por base critérios muito rigorosos de equidade e justiça, de forma a garantir que chega a toda a gente.

No entanto, caso haja um centro de saúde que fique sem vacinas, este deve contactar a rede para que haja uma permuta e os utentes não fiquem prejudicados, apelou a responsável.

A diretora-geral lembra que a DGS defende que quem está nos pontos de vacinação e unidades locais de saúde deve desencadear mecanismos de permutas que permitam “a um ponto de vacinação ceder a um outro ponto que não tem. Isto é gestão ao nível micro e deve ser feita ao nível micro”.

Graça Freitas sublinha que os utentes são livres para escolher em que dia querem ser vacinados e se o querem ou não fazer. E esta situação pode levar a que num determinado dia, num determinado centro de saúde não haja capacidade para dar resposta a todos os utentes.

“Nós compramos 1 milhão e 400 mil doses de vacinas e fazemos imensas campanhas nacionais, regionais, locais. Fazemos apelos à vacinação, sensibilização para a vacinação, mas a vacinação é um ato voluntário e depende da vontade das pessoas”, recorda.

Depois podem acontecer situações, que se repetem um pouco por todo o mundo, não sendo exclusivas da realidade nacional: Há anos em que, por medo, há uma grande procura e a vacina até pode esgotar. E há outros anos em que os cidadãos optam por não se vacinar e pode haver sobras de ‘stock’.

“Mas isso faz parte da incerteza em relação à gripe e dos mecanismos de procura da vacina. Nós queremos vacinar o maior número de pessoas, mas não temos a vacinação obrigatória”, lembrou.

A vacinação contra a gripe começa dia 15 e no Serviço Nacional de Saúde a vacina é gratuita para quem tem mais de 65 anos, para residentes ou internados em instituições, para os bombeiros e para pessoas com algumas doenças específicas.

A gripe é uma doença contagiosa e que geralmente se cura de forma espontânea. As complicações, quando surgem, ocorrem sobretudo em pessoas com doenças crónicas ou com mais de 65 anos.

A DGS considera a vacinação a melhor forma de prevenir as complicações graves e recomenda que as vacinas sejam administradas de preferência até final do ano.

Distinção internacional
A Liga Portuguesa Contra o Cancro (LPCC) recebeu no Congresso anual do Cancro, em Kuala Lumpur, Malásia, o prémio World Cancer...

Portugal integrava o grupo de quatro finalistas para receber o prémio internacional que contou com a participação de mais de 200 países. Além de Portugal os outros três candidatos eram Chipre, Nigéria e Myanmar (antiga Birmânia).

A Liga Portuguesa Contra o Cancro foi vencedora pelo seu trabalho efetuado em termos locais, regionais e nacionais, nomeadamente no âmbito do Dia Mundial do Cancro, que se assinala a 04 de fevereiro, organizado mundialmente pela UICC.

A LPCC dinamiza atividades em todo o país em parceria com várias entidades e instituições de diversos setores da sociedade.

“O sucesso e impacto alcançado ano após ano justifica o reconhecimento deste prémio”, sublinha a Liga.

Em comunicado, a Liga dá também conta da eleição de uma portuguesa, pela primeira vez, para a direção da UICC, maior organização mundial de luta contra o cancro, tendo sido selecionada entre uma centena de candidatos.

“Este reconhecimento europeu e internacional é de extrema importância, nomeadamente pela possibilidade que oferece de enquadrar todo o trabalho desenvolvido numa escala global, potencializando assim a mensagem a transmitir”, acrescenta.

A UICC reúne mais de mil organizações de apoio aos doentes oncológicos, entre ligas, institutos de investigação, centros de tratamento e hospitais, entre outras, de 162 países.

As organizações que integram a UICC funcionam como um movimento internacional que visa colocar a luta contra o cancro no topo da agenda global de saúde.

Estudo confirma alerta da OMS
De acordo com uma pesquisa internacional o consumo regular de carne processada, como o bacon ou salsichas, pode aumentar o...

Uma revisão de vários estudos vem demonstrar que as mulheres que comeram mais carne processada viram aumentar para 9% o risco de desenvolverem a doença, em comparação aquelas que consumiam menos.

O estudo vem confirmar o alerta já deixado pela Organização Mundial de Saúde. No entanto, os especialistas recomendam alguma cautela e referem que o risco real em mulheres saudáveis é “muito pequeno”.

Estas conclusões são de confiança?

Esta revisão, que analisou dados de mais de 1 milhão de mulheres, mostra uma ligação entre o consumo de carne processada e risco de cancro de mama, mas não deixa claro se estes alimentos estão na base do desenvolvimento da doença.

Por outro lado, existem outras armadilhas a considerar. Os 15 estudos utilizados nesta análise apresentavam diferentes definições do que são “consumos elevados” de carne processada. Por exemplo, um dos estudos classificava de “alto consumo” a ingestão de mais de 9g por dia - o equivalente a apenas duas ou três fatias de bacon por semana -, enquanto outros, apontavam valores mais elevados.

Na maioria destes estudos, as consumidoras eram seguidas pelos especialistas até desenvolverem a doença. No entanto, para além da quantidade de carne processada que era ingerida, não foram analisados outros comportamentos de risco associados à doença.

Qual é o risco?

No Reino Unido, 14 em cada 100 mulheres vai desenvolver cancro de mama em algum momento das suas vidas. Isto significa que um aumento de 9% no risco nessa população seria esperado para traduzir um caso extra de cancro em cada 100 mulheres.

Segundo a Cancer Research UK, cerca de 23% dos cancros da mama são evitáveis. Estimando-se que cerca de 8% dos casos estão associados ao excesso de peso e 8% ao consumo de álcool.

Os autores deste estudo, publicado no International Journal of Cancer, afirmam que a relação que eles encontraram diz respeito apenas à carne de carne processada e não à carne vermelha.

De acordo com a OMS as carnes processadas são classificadas como cancerígenas, devido a evidências científicas que as associam a um maior risco de cancro no intestino. Quanto à carne vermelha ela é apontada como "provavelmente cancerígena".

O que é processada a carne?

A carne processada foi modificada para prolongar sua vida útil ou alterar o sabor. Geralmente é fumada, curada, ou salgada, repleta de conservantes para esse fim. Bacon, salsichas, salsichas, salame, carne enlatada, carne seca e presunto são alguns alimentos processados que se devem evitar.

O buraco macular atinge 3 em cada 1000 pessoas
Resultados de um ensaio clínico piloto revelam que os exossomas derivados de células estaminais mesenquimais (MSCs, do inglês...

No ensaio, que pretendeu avaliar os efeitos da injeção de MSCs do tecido do cordão umbilical e dos seus exossomas (Exos-MSCs) no fecho de buracos maculares após procedimento cirúrgico, foram incluídos sete doentes, maioritariamente do sexo feminino, com idades compreendidas entre 51 e 77 anos, que apresentavam buracos maculares com tamanhos superiores a 400 µm, há mais de um ano.

Estes doentes foram submetidos às cirurgias habituais para o tratamento desta lesão, efetuando-se, de seguida, a injeção de MSCs a dois dos doentes, tendo aos restantes sido administrados apenas Exos-MSCs. Nos doentes tratados com MSCs o buraco macular fechou, contudo, num deles formou-se uma membrana fibrótica na superfície da retina, o que poderá ter consequências graves para a mesma (como deslocamento da retina). Nos doentes que receberam Exos-MSCs ocorreu o fecho do buraco macular, sem complicações. Os doentes revelaram ainda uma melhoria da função visual.

“Este estudo evidencia que é a transferência de conteúdo entre os exossomas e as células da retina, e não propriamente a integração celular das MSCs, que promove a regeneração do tecido lesionado. Desta forma, a utilização de exossomas de MSCs do tecido do cordão umbilical poderá ser uma estratégia promissora para o tratamento de doenças da retina”, afirma Maria João Rocha, Investigadora no Departamento de I&D da Crioestaminal.

As MSCs são atualmente reconhecidas pelas suas capacidades anti-inflamatórias, imunomodeladoras, neuroprotetoras e de regeneração de tecidos danificados. Estudos recentes sugerem que as capacidades terapêuticas destas células se devem, em parte, à libertação de pequenas vesículas (“bolsas/bolhas”). Estas vesículas, cientificamente referidas como exossomas, contêm no seu interior moléculas bioativas (proteínas e RNAs) passíveis de serem transferidas entre células, o que constitui um mecanismo importante na reparação de tecidos.

É na macula (zona central da retina) que se encontra a maior concentração de células visuais, tornando-a essencial para a definição e nitidez necessárias em atividades como a leitura, a escrita e a condução automóvel. Esta lesão ocorre quando o humor vítreo (estrutura gelatinosa que ocupa cerca de 80% do conteúdo do globo ocular) se desloca formando um buraco na fóvea (área central da mácula). Ainda não são conhecidas as suas causas, no entanto, fatores como idade, miopia severa e traumas físicos violentos poderão estar na origem da contração do humor vítreo separando-o assim da mácula. O procedimento cirúrgico mais comumente utilizado para tratar este problema é a vitrectomia (termo geral para designar um grupo de operações que visam remover parte ou a totalidade do vítreo). Atualmente, esta técnica permite fechar 98% dos buracos maculares com um tamanho inferior a 400 µm. Contudo, para buracos maculares com tamanho superior e/ou de longa duração (> 6 meses) este procedimento demonstra pouca eficácia.

Doença afeta mais de 8 mil portugueses
A fraqueza muscular, dormência ou formigueiro, a par de alterações no equilíbrio, são alguns dos pri

“Após 48h do nascimento da minha filha fiquei com formigueiro nas pernas e as mesmas rastejavam…era como se estas, ao andar, se encaixassem e desencaixassem dos ossos da anca”, começa por contar Telma Salsinha, a protagonista portuguesa da campanha internacional #ExigeMais que pretende alertar as pessoas com Esclerose Múltipla a tomar uma atitude positiva perante a vida. “Porém, nesta altura, associou-se estes sintomas ao parto, visto que foi efetuado a ferros e levei epidural”, acrescenta.

Um ano depois, no entanto, passou a ter dores na coluna e mostrava dificuldade em movimentar a perna. “Fui ao médico e fiz uma ressonância magnética que não acusou nada. O tratamento que me deram, na altura, consistia apenas em injeções de cortisona para as dores”, recorda.

A perda de sensibilidade nos dedos da mão esquerda e fortes dores no pulso fizeram, mais tarde, soar o alerta. “O formigueiro passou para «agulhadas» e estendeu-se a todo o braço e à omoplata esquerda, evoluindo para a parte interna da perna esquerda e a dois dedos do pé”, afirma acrescentando que depois de observada nas urgências do Hospital de Faro o diagnóstico mostrou-se inconclusivo. “Indicaram-me que, caso não melhorasse, deveria ir ao meu médico de família”, refere.

Por indicação do especialista em Medicina Geral e Familiar realizou vários exames para despistar tendinite e Síndrome do Túnel Cárpico. “Andei, inclusivamente, a fazer fisioterapia até que fiz uma ressonância magnética à cervical e, posteriormente, ao crânio”, tendo obtido o diagnóstico da doença no segundo semestre de 2015. Tinha 32 anos e uma filha pequena.

“Recebi esta notícia como se o mundo tivesse acabado naquele instante… Sabia que havia uma doença que se chamava esclerose múltipla mas tinha um profundo desconhecimento sobre a mesma…”, recorda admitindo que pensava que esta patologia e a Esclerose Lateral Amiotrófica eram exatamente a mesma coisa.

Foi o médico que a apaziguou, esclarecendo as inúmeras dúvidas que a tomaram de assalto. “Mesmo assim, andei em modo «automático» durante muito tempo”, confessa.

«É extremamente importante educar, informar e consciencializar para a nossa patologia»

Estima-se que, em todo o mundo, esta patologia afete cerca de 2,5 milhões de pessoas. Em Portugal são mais oito mil os que convivem com uma doença inflamatória degenerativa crónica, de origem autoimune, que afeta o Sistema Nervoso Central.

De causa desconhecida, sabe-se apenas que é consequência da destruição da substância lipídica – a mielina - que reveste as fibras nervosas do cérebro e medula espinhal, atingindo sobretudo o sexo feminino e com um pico de incidência entre os 20 e os 40 anos de idade.

Há, no entanto, algumas evidências científicas que relacionam o seu desenvolvimento com a genética e algumas infeções desenvolvidas durante a infância.

Os sintomas podem variar consoante a sua gravidade, indo desde a fraqueza muscular, dormência ou formigueiro, às alterações da visão e do equilíbrio ou às dificuldades cognitivas, como a falha de memória.

De acordo com os especialistas, a imprevisibilidade das suas manifestações clínicas é um dos principais problemas no que diz respeito à gestão da doença.

O tipo mais comum da EM caracteriza-se por surtos seguidos de remissão com recuperação total ou parcial dos efeitos sentidos. Na sua forma Secundária Progressiva, a doença manifesta-se inicialmente com surtos mas, à medida que o tempo passa, instala-se a perda gradual das funções, sendo a sua recuperação incompleta.

A Esclerose Múltipla Primária Progressiva não apresenta surtos mas, como se pode ler na página da Sociedade Portuguesa de Esclerose Múltipla, “num período de anos vai-se instalando uma perda gradual e insidiosa das funções do corpo”. Quando a doença se mostra “praticamente inexistente ou muito reduzida” anos depois do surto-remissão que levou ao seu diagnóstico, classifica-se como benigna.

A esclerose múltipla não tem cura e os medicamentos disponíveis podem somente “modificar” ou retardar a sua evolução, reduzir a frequência e a gravidade dos surtos, reduzir a acumulação de zonas lesadas no sistema nervoso e ajudar os pacientes a lidarem com os sintomas.

Telma começou o seu tratamento com “injetáveis dia sim, dia não”, no entanto, sem reação. “Após uma avaliação com a neurologista, optámos por experimentar uma outra medicação oral que, até há data, está a funcionar”, explica acrescentando que, atualmente, já existem outras alternativas de tratamento que permitem ao doente viver com a maior qualidade possível.

“Aceitar a patologia foi a fase mais complicada (…) não sabia se ia ficar paralisada, se podia ter uma boa qualidade de vida, não sabia rigorosamente nada. O meu maior medo era não poder acompanhar o crescimento da minha filha!”, revela reforçando a necessidade de manter a população, em geral, devidamente informada e sensibilizada para esta patologia.

Doentes com mobilidade reduzida lutam contra barreiras físicas e emocionais

Aceitar a doença é sempre o mais difícil. Telma admite que essa foi, aliás, a fase mais complicada da sua jornada. “Mas após perceber que a vida é bastante curta e que tenho de aproveitar enquanto estou cá, vou vivendo sempre um dia de cada vez”, afirma admitindo que a fadiga e o cansaço são o seu grande calcanhar de Aquiles. “Tento controlar com a prática de exercício físico controlado. Tenho sempre em atenção ao meu cansaço para não levar o corpo ao limite uma vez que, dessa forma estará a provocar o efeito contrário, mesmo praticando Crossboxing”, explica.

Apesar de ter sido “obrigada” a fazer pequenas alterações no seu dia-a-dia, como é o caso da alimentação, a doença não a impediu de trabalhar. Por opção, decidiu não renovar um contrato numa empresa de telecomunicações onde trabalhava como gestora comercial e abraçou um novo desafio no Município de Olhão. “Felizmente, no aspeto social, se eu não disser nada, não sinto qualquer tipo de constrangimento. Isto porque aparento ser uma pessoa saudável”, revela quando confrontada com a questão da discriminação. No entanto, admite que quando refere que é portadora desta doença as reações nem sempre são simpáticas. “Por vezes ouvimos frases que nos incomodam, como por exemplo: «tão nova e já com a vida desgraçada» ”, comenta.

“Porém, há portadores de EM que sofrem muito preconceito”, afiança. “Há portadores que têm o equilíbrio afetado e são intitulados na rua como alcoólicos, outros que têm a mobilidade reduzida lutam, diariamente, contra as barreiras físicas e emocionais que a sociedade lhe coloca”, acrescenta.

Já no meio laboral, considera que a falta de informação gera preconceito, levando a que muitos portadores decidam omitir o seu estado de saúde com medo de “represálias”. “Devemos ter em atenção que estamos a falar de pessoas em idade ativa e que são tão capazes como as outras… Simplesmente têm de ir mais vezes ao hospital (para ir buscar medicação) ou, às vezes, têm uma quebra de fadiga e cansaço”, explica.

Por tudo isto considera importante falar da doença. “A nossa luta é diária. Temos de ter cuidado com a alimentação, praticar exercício físico ou fisioterapia, mas acima de tudo, e o mais importante, é aceitar a doença”, acrescenta referindo que muita da força que transmite vem de quem a rodeia. “Sei que não é fácil lidar com alguém que tem Esclerose Múltipla. As diferenças de humor por vezes são enormes, principalmente na altura em que se descobre a patologia…”, justifica.

No seu caso, agradece sobretudo ao marido e à filha por não a deixarem cruzar os braços. “Foram inúmeras as vezes que me obrigaram a reagir, que me questionaram se não havia alternativa, que me confrontaram e me perguntaram se me ia entregar ou lutar”, explica.

“Foram eles que me deram o «clique» para passar a #ExigirMais hoje porque amanhã pode ser tarde demais”, conclui fazendo referência à campanha internacional que apela aos portadores da doença a reagir e da qual diz, com orgulho, ter feito parte. “Nós somos uns guerreiros por natureza porque aguentamos todas as condicionantes que a doença nos impinge (…) depois de aceitar a doença temos de agradecer porque estamos vivos e ainda podemos ser felizes”, conclui.

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As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico, Enfermeiro, Farmacêutico e/ou Nutricionista.
68% da população tem falta de dentes
Há quem lhe chame espelho da alma, mas o sorriso é hoje um verdadeiro cartão-de-visita, capaz de abrir portas na vida pessoal e...

 A propósito do Dia Mundial do Sorriso, que se assinala no próximo dia 5, o especialista considera que “a saúde oral dos portugueses tem melhorado”. Mas teme pelo futuro. “Apenas 32% da população apresentava dentição completa em 2017 e, se considerarmos que 60% das crianças com seis anos nunca consultou o médico dentista, o futuro não deverá trazer uma realidade muito diferente”.

A ausência de cuidados é, de resto, bem visível e com consequências. “Atualmente, 68% da população tem falta de dentes e 30% destes têm falta de seis ou mais dentes, o que se traduz numa diminuição significativa da qualidade da mastigação”, explica o médico. “Apenas cerca de metade destes desdentados procurou reabilitação (tratamento de substituição dos dentes ausentes) e apenas 6,7% o fizeram com recurso a tratamentos fixos, que permitem atingir uma capacidade mastigatória semelhante à dentição natural. Isto quer dizer que 11% da população portuguesa vive com uma diminuição efetiva da qualidade mastigatória e que 50% apresenta um compromisso mastigatório mais ou menos satisfatoriamente compensado.”

Mas os reflexos dos maus cuidados não se ficam por aqui. De acordo com o especialista, “há uma relação entre algumas patologias sistémicas e a saúde oral, entre a diabetes e a doença periodontal, mas também um aumento do risco em pacientes com patologia cardiovascular e com compromisso da saúde oral”.

A isto juntam-se as alterações nutricionais, uma vez que uma má saúde oral pode “induzir alteração de hábitos alimentares, como aumento da ingestão de dietas moles e açucaradas e consequente risco de obesidade. Para além disso o sistema estomatognático (complexo-oro-facial) participa ativamente na fonação e encontra-se no centro da expressão facial, sendo por isso determinante na comunicação e no relacionamento interpessoal. A boca, os dentes (o sistema estomatognático) não se encontra fora do corpo humano!”

 De resto, tendo em conta a definição de saúde da Organização Mundial de Saúde, que inclui o bem-estar físico, psíquico e social do indivíduo, “é óbvio que uma boa saúde oral é também reflexo e reflete uma boa saúde”. Por isso, não só o sorriso “traduz um estado anímico positivo, de confiança e otimismo, como também estimula o bem-estar, ao induzir alterações endócrinas. Sorrir é bom e sorrir faz bem!”, refere João Paulo Tondela.

O que justifica o aumento da procura de tratamentos estéticos. Mas, aqui, o especialista deixa um alerta: “a recuperação funcional e estética do sorriso é apenas o primeiro passo de uma caminhada que os pacientes devem compreender desde o início: nada poderá ser feito, alcançado ou mantido sem o seu compromisso e empenho”.

O que significa que a aposta não pode ser apenas no lado da cosmética. “Com os tratamentos cosméticos há a possibilidade de apenas camuflar o problema, mantendo o compromisso funcional muitas vezes subjacente e que mais tarde sobressairá”. Por isso, o médico dentista chama a atenção para “tratamentos aparentemente fáceis e pouco invasivos, como alguns tratamentos protéticos, que garantem resultados rápidos e imediatos, mas assentam apenas no tratamento da parte estética visível com recurso a técnicas irreversíveis para a estrutura dentária”.

A receita para um sorriso bonito e saudável continua a ser a mesma: a prevenção. “Um sorriso bonito adquire-se e começa a preservar-se em criança e com corretos tratamentos de manutenção, de ortodoncia intercetiva e corretiva. Os tratamentos restauradores e reabilitadores protéticos (reparação e substituição de dentes) a ocorrer em idade adulta devem merecer o mesmo empenho e dedicação, com o foco centrado na motivação e instrução de uma correta e eficaz higiene oral”. E, claro, “as visitas regulares ao médico dentista são essenciais para adquirir e preservar estes sorrisos... temos que semear para colher, mas quem semeia ventos colhe tempestades”.

Gestão de stocks
A bastonária dos Enfermeiros apela a que não haja este ano “racionamento da vacina da gripe”, indicando que a gestão dos ...

Em entrevista à agência Lusa, Ana Rita Cavaco considera que a forma como as administrações regionais de saúde têm gerido os ‘stocks’ de vacinas da gripe não é correta e indica que chega a haver “pessoas em lista de espera para serem vacinadas nos centros de saúde”.

“Que não se repita o que se repete todos os anos, que é um racionamento da vacina da gripe, sistematicamente. Depois, no final da época gripal, quando não é necessário vacinar tanta gente, é que se escoa para os centros de saúde o resto do ‘stock’ e depois as vacinas vão para o lixo e é um desperdício de dinheiro”, afirma a bastonária.

Segundo a representante dos enfermeiros, os profissionais dos centros de saúde fazem os pedidos de vacinas às administrações regionais de saúde consoante as necessidades, mas muitas vezes são enviadas menos vacinas do que as que são solicitadas.

“Os mesmos erros ocorrem ano após ano”, refere Ana Rita Cavaco, para quem a gestão dos ‘stocks’ é feita por pessoas que não estão “no terreno”, mas que já deviam saber que os enfermeiros que estão nos serviços de vacinação é que sabem quais as necessidades.

Além de um correto planeamento dos recursos materiais, a bastonário pede um “planeamento na contratação de enfermeiros”, sublinhando a necessidade de ter um contingente extraordinário de profissionais para fazer face à época gripal.

A vacinação contra a gripe vai começar dia 15 deste mês e o Serviço Nacional de Saúde terá 1,4 milhões de doses de vacinas para administrar.

A vacinação vai começar cerca de duas semanas depois do que tem sido habitual, para garantir uma “melhor e maior proteção durante o período da epidemia de gripe”, que em Portugal tem início habitualmente na segunda quinzena de dezembro, explicou a Direção-geral da Saúde numa nota divulgada na semana passada.

No Serviço Nacional de Saúde a vacina vai continuar gratuita para pessoas com mais de 65 anos, para residentes ou internados em instituições, para os bombeiros e para pessoas com algumas doenças específicas. Nestes casos, a vacina não necessita de receita médica e dispensa também pagamento de taxa moderadora.

Além das 1,4 milhões de doses adquiridas para o Serviço Nacional de Saúde, haverá também vacinas dispensadas nas farmácias através de prescrição médica, com uma comparticipação de 37%.

As receitas médicas específicas para a vacina da gripe passadas desde o dia 1 de julho terão validade até final do mês de dezembro.

A gripe é uma doença contagiosa e que geralmente se cura de forma espontânea. As complicações, quando surgem, ocorrem sobretudo em pessoas com doenças crónicas ou com mais de 65 anos.

A DGS considera a vacinação a melhor forma de prevenir as complicações graves e recomenda que as vacinas sejam administradas de preferência até final do ano.

Alerta Ordem
O Serviço Nacional de Saúde precisa de contratar mais 600 enfermeiros só para suprir a passagem às 35 horas semanais que...

Em entrevista à agência Lusa, a bastonária dos Enfermeiros, Ana Rita Cavaco, fez um balanço da passagem de milhares de profissionais das 40 para as 35 horas semanais de serviço ocorrida há três meses, dando conta de que foram contratados 1.100 enfermeiros.

“Foram contratados cerca de 1.100 enfermeiros para fazer face às 35 horas. Seriam precisos 1.700, além da carência que já existia. Faltam 600. Esta carência nota-se muito nalguns serviços, que já tinham uma carência que foi agravada pelas 35 horas”, afirma Ana Rita Cavaco.

A bastonária apela ao Ministério da Saúde e ao Governo para avançarem para uma nova vaga de contratação já este mês, recordando que a tutela se comprometeu em julho a fazer uma avaliação das necessidades e a reforçar profissionais no outono.

A falta de profissionais motivada pela passagem de mais trabalhadores, a 1 de julho, às 35 horas de trabalho semanais veio juntar-se, segundo Ana Rita Cavaco, à “carência estrutural de enfermeiros” no SNS, que coloca Portugal “na cauda da Europa”, com 4,2 enfermeiros por mil habitantes.

O hospital do Litoral Alentejano é uma das unidades que tem enfrentado problemas com a carência de pessoal de enfermagem.

Segundo a Ordem, faltam 21 enfermeiros só na equipa do serviço de urgência do hospital do Litoral Alentejano.

“Estamos a falar de situações graves. Por exemplo, não se transportam doentes para Lisboa para fazer tratamentos de que precisam na sequência de um AVC e que vão impactar na vida dessas pessoas. Se aquela pessoa não fizer aquele tratamento, o resultado não vai ser o mesmo. Muitas vezes não se transporta esses doentes porque não há enfermeiros. O enfermeiro tem de escolher: ou faz o transporte desse doente ou fica na urgência com o doente que lá tem. Isso não é aceitável”, relata Ana Rita Cavaco.

Também o serviço de urgência do hospital S. José, em Lisboa, tem “manifestamente falta de enfermeiros”, diz a bastonária, alertando para uma “equipa desfalcada e exausta”.

O hospital de Gaia é outro “foco de grandes preocupações”, segundo a Ordem, que lamenta que a administração deste Centro Hospitalar insista em negar os problemas.

Uma realidade semelhante ocorre no hospital de Faro, acrescenta Ana Rita Cavaco, que diz não compreender como as administrações “negam à tutela os problemas”.

Para a bastonária, a resolução dos problemas e da carência de profissionais está também muito ligada à forma como as administrações hospitalares gerem a informação que dão ao Ministério.

“Em todos os casos que reportámos e em que as administrações admitiram falhas conseguiu-se arranjar mais contratações. Negar o que acontece é uma forma errada de gerir”, refere Ana Rita Cavaco.

Quanto aos custos da passagem dos enfermeiros das 40 para as 35 horas semanais, a Ordem considera que “as contas são simples”, uma vez que está definido que contratar três mil enfermeiros custa por ano 65 milhões de euros, que representa 0,6% do orçamento para a Saúde.

A agência Lusa já tentou saber junto do Ministério da Saúde qual o impacto financeiro da passagem às 35 horas semanais de trabalho em julho, bem como quando avançarão novas contratações, mas até ao momento não obteve resposta.

Ministério
Mais de 20 hospitais públicos vão passar a ter hospitalização domiciliária no próximo ano, permitindo aos doentes que estariam...

O Ministério da Saúde lança hoje uma estratégia para a hospitalização domiciliária e há pelo menos 23 hospitais ou centros hospitalares que vão assinar um compromisso para terem a hospitalização no domicílio a funcionar durante o próximo ano, segundo informação fornecida à agência Lusa por fonte oficial do Ministério.

A hospitalização domiciliária é uma prática recente em Portugal e está apenas desenvolvida em pleno num hospital. O Hospital Garcia de Orta foi o primeiro a ter uma unidade de hospitalização domiciliária, um modelo usado em vários países e que traz vantagens, como evitar infeções hospitalares multirresistentes ou reduzir os custos de internamento.

Um despacho da secretária de Estado da Saúde, que também será publicado hoje, refere a hospitalização domiciliária como “uma alternativa ao internamento convencional”, mas com assistência contínua, que permite reduzir complicações e infeções hospitalares, além de permitir gerir melhor as camas disponíveis para o tratamento de doentes agudos no Serviço Nacional de Saúde (SNS).

Genericamente, a hospitalização domiciliária servirá como uma alternativa ao internamento convencional, mediante assistência contínua, tendo de ter a concordância do doente e da família.

De acordo com o despacho, a que a agência Lusa teve acesso, os hospitais que tiverem financiamento para constituir unidades de hospitalização domiciliária terão de assegurar a atividade assistencial até final de março do próximo ano, 2019.

As unidades de hospitalização domiciliária vão funcionar 24 horas por dia e todos os 365 dias do ano, “com apoio médico e de enfermagem em permanência” e prevenção à noite.

O doente que esteja hospitalizado no domicílio tem acesso aos medicamentos exatamente como se estivesse internado no hospital.

Até final deste ano, as administrações regionais de saúde devem apresentar um plano de alargamento das unidades de hospitalização domiciliária nos restantes hospitais e que deve ser executado até junho de 2019.

Caberá à Direção-Geral da Saúde criar uma norma de orientação clínica que defina a lista de doenças tipicamente elegíveis para a hospitalização domiciliária e os critérios de inclusão ou exclusão de doentes.

Este modelo de assistência é diferente do apoio social no domicílio que já existe no SNS, uma vez que incide sobre a fase aguda de uma doença ou sobre a agudização da doença crónica.

A estratégia para a hospitalização domiciliária vai ser apresentada em Lisboa numa cerimónia que contará com a presença do ministro da Saúde.

 

A Médicos Sem Fronteiras (MSF) inaugura hoje a exposição “Da Ação à Palavra” com o objetivo de sensibilizar para as crises...

“O objetivo é aproximar-nos da sociedade civil”, salientou João Antunes, acrescentando que a “exposição marca aquilo que é o carácter da organização em dois âmbitos. Primeiro, como organização médica; segundo, como trabalho de testemunho e denúncia, em certas ocasiões”.

A exposição, que se insere no evento Conexões Lisboa, está patente até 31 de outubro na Galeria da Junta de Freguesia de Santa Maria Maior, em Lisboa.

Alguns membros dos MSF apresentarão na ocasião projetos de ajuda humanitária em que esta organização não-governamental (ONG) esteve envolvida.

A par da exposição, João Antunes destacou realização de outras atividades, designadamente a projeção de um documentário sobre a intervenção dos MSF em contexto de epidemia, uma mesa-redonda com o diretor-geral da organização para debater os desafios que enfrentam e uma sessão de esclarecimento sobre o recrutamento dos trabalhadores.

Os MSF vão aproveitar os eventos para desconstruir algumas ideias e divulgar que não recrutam simplesmente médicos, que representam apenas 21% dos funcionários da organização e cujo trabalho não é voluntário.

“Contratamos profissionais na área da saúde e por isso, pedimos que tenham experiência, que falem inglês e francês e que tenham disponibilidade a trabalhar neste tipo de contexto”, explicou o coordenador do evento.

Num total de 3.500 trabalhadores, cerca de 70 a 80 são portugueses, número que João Antunes considerou “insuficiente face à quantidade de pessoas com preparação” que se podem encontrar em Portugal.

Esse é um dos motivos da realização do evento em Portugal, acrescentou.

A exposição já foi apresentada noutros países, designadamente Espanha e Brasil.

“Da Ação à Palavra” apresenta aos visitantes 15 momentos ilustrados com vídeos e fotografia, permitindo conhecer o percurso feito desde as origens dos MSF, em 1971, na guerra de Biafra, passando pela Etiópia, Somália, Ruanda, Bósnia, Chechénia até à atual crise na Síria, Iémen e ao Mediterrâneo.

Paralelamente a exposição divulga também o trabalho da organização em outras catástrofes, não relacionadas com violência, como o tsunami de 2004, na Indonésia, e o terramoto de 2010, no Haiti.

 

Dificuldades na contratação
A Ordem dos Enfermeiros (OE) alertou hoje para a “grave carência” de enfermeiros no serviço de urgência da Unidade Local de...

“Onde deveria existir uma equipa de 63 enfermeiros, 37 para a urgência e 26 para o serviço de observação, existe uma equipa de 47 enfermeiros, sendo que se verifica a existência de quatro ausências prolongadas e um enfermeiro a chefiar”, denuncia a OE num ofício enviado ao ministro da Saúde, Adalberto Campos Fernandes.

Considerando que faltam 21 profissionais, a OE diz que “não é possível garantir a segurança na prestação de cuidados” com uma equipa de 42 enfermeiros no serviço de urgência do Hospital do Litoral Alentejo (HLA), em Santiago do Cacém, distrito de Setúbal, que está integrado na ULSLA,

Segundo a bastonária da Ordem dos Enfermeiros, Ana Rita Cavaco, na ULSLA também “não existe estratégia e organização” quanto ao transporte de doentes críticos do litoral alentejano para unidades de saúde em Lisboa.

“Na sequência de AVC, que vai ter impacto na vida das pessoas, muitas vezes, não se transportam esses doentes [para Lisboa], porque não há enfermeiros, que são obrigados a escolher entre o transporte ou a permanência na urgência”, exemplificou, em declarações à agência Lusa.

Confrontado pela Lusa com as críticas da OE, o presidente da ULSLA, Luís Matias, assegurou que as equipas de enfermagem "estão equilibradas" e que “não faltam 21 enfermeiros” no serviço de urgência.

“Temos tido dificuldades na contratação de profissionais, mas a situação tem vindo a melhorar desde maio, com a publicação do novo decreto-lei de execução orçamental, e as substituições, que são lentas, melhoraram e as coisas estão equilibradas”, garantiu o responsável.

De acordo com Luís Matias, os cálculos da OE são feitos com base na dotação segura, aprovada pela Ordem, que estabelece um máximo de profissionais por serviço e que, no caso da urgência da ULSLA, aponta para um total de 21 enfermeiros.

“Atualmente, temos as equipas completamente equilibradas para responder à urgência, embora não esteja a ser cumprida a dotação segura, que a Ordem dos Enfermeiros estabeleceu como limite máximo, mas não está aqui e em nenhum sítio do país”, acrescentou.

Aplicando a fórmula “para cálculo único”, segundo Luís Matias, “faltam efetivamente sete enfermeiros para atingir a dotação segura, aquela que é real e não a deles [OE], que fizeram dois cálculos, um para as camas de observações e outro separado para o serviço de urgência” da ULSLA.

“Por lei todos os trabalhadores da administração pública podem fazer 150 horas extraordinárias/ano e isso significa que, dos 43 enfermeiros, se cada um fizer esse número de horas, vão cobrir cinco dos sete enfermeiros que nos faltam”, esclareceu o presidente do conselho de administração da ULSLA.

OMS
A Organização Mundial de Saúde (OMS) alerta que fumar, além de matar sete milhões de pessoas por ano, tem um impacto devastador...

Num novo relatório divulgado, especialistas alertam que a pegada ambiental deixada pela produção de tabaco é comparável à de países inteiros.

Diz o documento que produzir seis triliões de cigarros por ano é mais prejudicial para o planeta do que a produção em massa de alimentos.

Nicholas Hopkinson, um dos autores do relatório, diz que os cigarros devem ser considerados um “produto antiético”, dado o seu impacto sobre o meio ambiente.

Os especialistas calculam que uma pessoa que fume um maço de cigarros por dia (20 cigarros) durante 50 anos é responsável pelo gasto de 1,4 mil milhões de litros de água.

 

Terapia tem vindo a ganhar adeptos
Muito conhecida no "mundo dos adultos", esta técnica da Medicina Tradicional Chinesa, tem

A acupuntura não apresenta contra indicações e essa é uma segurança que os pais que já conhecem os benefícios da Medicina Tradicional Chinesa acabam por ter também. Por outro lado, a acupuntura pode ser feita a partir de qualquer idade, mediante avaliação, pelo que há de facto um aumento crescente, sobretudo porque os pais querem contrariar a utilização dos fármacos e fugir das suas contraindicações sempre que possível. Além disto, podemos usar os mesmos princípios da acupuntura mas através de acupressão (estimulação de pontos de acupuntura através de massagem) ou laser. Estas técnicas, mais suaves, podem ser utilizadas em casos em que as crianças, por alguma razão, não possam fazer acupuntura tradicional.

Quais as principais vantagens da acupunctura para as crianças?

  1. Prevenção: Que é a base do nosso trabalho. A Medicina Tradicional Chinesa procura sempre reger-se pela prevenção da doença, pelo que mais do que a cura, procuramos prevenir que a criança ou bebé fiquem doentes.
  2. Cólicas e dores de cabeça: Amplamente reconhecida pelos seus benefícios para os adultos, a MTC pode ajudar a diminuir as dores relacionadas com cefaleias, enxaquecas e cólicas.
  3. Asma: A acupuntura tem um efeito anti-inflamatório no organismo, aumentando as suas defesas e ajudando a prevenir os ataques de asma e, simultaneamente, a melhorar as crises alérgicas. 
  4. Hiperatividade: Sintomas como a impulsividade, irritabilidade, falta de autocontrolo, bem como falta de atenção são tratados através da estimulação de pontos específicos no corpo da criança relacionados com a falha na gestão da energia. Em MTC, a maior parte das vezes o órgão mais utilizado no tratamento é o Rim.
  5. Ansiedade / dificuldade em dormir ou descansar:  a estimulação dos pontos de acupuntura certos tem um grande efeito no estado emocional dos mais novos. Além de combater várias patologias deste foro, é comum haver melhorias no rendimento escolar. 
  6. Obesidade: Através de pontos de Acupuntura que ajudam a equilibrar o apetite, mas sobretudo através do tratamento da sintomatologia da ansiedade que acaba por ser uma das principais responsáveis pela ingestão de comida em excesso.
  7. Otites: muitas vezes as crianças têm otites recorrentes sem causa aparente ou então temos a tendência de culpar os dentes, os culpados do costume. A MTC tem técnicas que podem melhorar muito este tipo de problemas. Além disto, o especialista em Medicina Tradicional Chinesa tem ao seu dispor técnicas de diagnóstico distintas podendo assim abordar o problema de outra perspectiva no caminho da solução.
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Nota: 
As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico, Enfermeiro, Farmacêutico e/ou Nutricionista.
Internistas querem melhor conhecimento sobre doença
A Sociedade Portuguesa de Medicina Interna (SPMI) pretende consciencializar os profissionais de saúde e a população em geral...

“A trombose venosa profunda ocorre quando se forma um coágulo numa veia profunda, geralmente nas pernas, dificultando o correto fluxo sanguíneo. Em certos casos, esse coágulo pode desprender-se ou fragmentar-se e, por sua vez, deslocar-se até aos pulmões, provocando uma embolia pulmonar”, explica João Araújo Correia, presidente da Sociedade Portuguesa da Medicina Interna.

Atualmente, acrescenta o internista, “uma em cada quatro pessoas em todo o mundo morre de doenças relacionadas com a trombose, das quais se destacam o enfarte agudo do miocárdio, o acidente vascular cerebral e o tromboembolismo venoso. A identificação dos doentes em risco, mediante a recolha de um conjunto dirigido de informações, permite determinar um risco elevado, moderado ou baixo de desenvolver coágulos nas veias das pernas e/ou no pulmão”.

Para assinalar o Dia Mundial da Trombose, o Núcleo de Estudos de Doença Vascular Pulmonar (NEDVP) da Sociedade Portuguesa de Medicina Interna vai realizar no dia 13 de outubro, no Hotel Olissippo Oriente, em Lisboa, a sua 4ª Reunião Anual, que terá como tema central as “Convergências na Doença Vascular Pulmonar”. A “Trombose e cancro” e a “Hipertensão Pulmonar Tromboembólica Crónica” são alguns dos assuntos em discussão nesta iniciativa que junta internistas e outros profissionais de saúde.

 

A Associação Portuguesa de Cuidados Paliativos (APCP) lança a Campanha de Sensibilização «Vamos continuar a escrever esta...

No âmbito do Mês dos Cuidados Paliativos, que se comemora em Outubro, a APCP irá lançar uma campanha com o mote «Vamos continuar a escrever esta história» que versa sobre a desmistificação dos cuidados paliativos e dos cuidados paliativos pediátricos como cuidados de fim de vida.

“A campanha «Vamos continuar a escrever esta história» pretende elucidar sobre o verdadeiro sentido dos cuidados paliativos na prevenção e alívio do sofrimento, promovendo a melhor qualidade de vida possível para a pessoa e criança doente e sua família, e ainda reconhecer a importância dos cuidadores no processo de doença crónica, complexa e limitante.

É errado pensarmos que estes cuidados só deverão ser aplicados na fase terminal de um doente. Os cuidados paliativos devem ser parte integrante no processo de cura e tratamento de uma doença, desde o seu diagnóstico.

Estes cuidados asseguram, para além do cuidado em saúde, estabilidade familiar, social e espiritual. Quando admitimos a necessidade de cuidados paliativos não estamos a desistir da pessoa nem do processo de cura, mas estamos a minimizar o sofrimento, a vários níveis, provocados pela doença”, explica Duarte Soares, Presidente da APCP.

 

E você, olha por elas?
Adelaide Sousa, Lídia Franco, Ricardo Carriço e Vanessa Martins aceitaram o desafio da Liga Portuguesa Contra o Cancro (LPCC) e...

A campanha, de nome ‘Olhe para elas, olhe por elas’, pretende reforçar a mensagem da importância da informação, rastreio e diagnóstico precoce. É uma campanha destinada a todas as mulheres e homens, independentemente da sua idade. A iniciativa sublinha a necessidade de cada pessoa ter um papel ativo em relação ao cancro da mama. Este é um assunto que diz respeito a todos.

O vídeo será lançado, nas redes sociais e no site da LPCC, no decorrer do mês de outubro, no âmbito do Mês de Sensibilização para o Cancro da Mama.

 

No âmbito do Dia Mundial da Saúde Mental
Iniciativa pretende promover a inclusão e a saúde e faz parte de uma parceria solidária assinada entre a Associação de Pais e...

Um grupo de pessoas com síndrome de Down, em conjunto com familiares sem essa anomalia genética, vão testar os benefícios da massagem tailandesa, com técnicas que promovem a elasticidade e resistência e na qual as terapeutas utilizam os polegares, mãos, antebraços, pés, joelhos e até o queixo para pressionar e esticar os membros, de forma a obter os benefícios desejados. 

A iniciativa realiza-se no próximo dia 10 de outubro com utentes da Associação de Pais e Amigos do Cidadão Deficiente Mental (APPACDM) e respetivos pais ou outros familiares, a propósito do Dia Mundial da Saúde Mental.

A ação, que visa destruir preconceitos e sensibilizar para a inclusão, enquadra-se numa parceria solidária assinada recentemente entre a  APPACDM de Lisboa e o Thai Way Spa.  Desde o início de Setembro, este espaço disponibiliza, de forma solidária, os seus serviços àquela instituição sem fins lucrativos.

Conscientes dos problemas com que estas famílias se deparam, o Thai Way Spa quer ajudar a aliviar a pressão do quotidiano, potenciar a saúde e mostrar que é possível usufruírem de bons momentos em conjunto.

A obesidade está entre as principais questões de saúde com que se deparam pessoas com síndrome de Down. O excesso de peso provoca cansaço, lentidão e desequilíbrio, desmotivando para a realização de várias atividades.

A massagem tradicional tailandesa beneficia mente e espírito como um todo e auxilia o pleno desenvolvimento, em particular dos portadores de necessidades especiais, como a síndrome de Down.

O Thai Way Spa é um espaço de bem-estar e relaxamento que cumpre com rigor os princípios da tradição da massagem tailandesa. A funcionar em Cascais, conta com cinco terapeutas tailandesas, que provêm das melhores escolas da Tailândia, certificadas internacionalmente.

Com 56 anos de existência, a APPACDM foi criada para dar resposta às necessidades e potencialidades das pessoas com deficiência intelectual e incapacidade e das suas famílias. 

A massagem tradicional tailandesa é uma técnica com mais de 2.000 anos. Trata-se de  uma mistura de conhecimento médico indiano com a Medicina Tradicional Chinesa.

Em sessões que duram entre uma a duas horas, o paciente está  vestido com um pijama de algodão e, sem recorrer a óleos, a massagem consiste na aplicação de pressões e alongamentos, por vezes, intensos, em determinadas partes do corpo, conduzindo a uma profunda sensação de leveza e desbloqueio de emoções.

Eis alguns benefícios da massagem tailandesa:

  • reforça o sistema imunitário
  • dissolve os bloqueios de energia
  • melhora a respiração
  • ajuda na artrite e dores nas costas
  • tonifica o corpo e reforça as articulações
  • diminui o processo de envelhecimento
  • alivia o stresse e a ansiedade
  • ajuda a desintoxicar o corpo
  • aumenta a flexibilidade

A massagem tailandesa é cada vez mais procurada para relaxamento global e para alívio das tensões causadas pelo stresse do quotidiano.

Esta parceria entre a  APPACDM e o Thai Way Spa  acontece numa altura em que se assinalam os 500 anos da assinatura do Tratado de Amizade, Comércio e Navegação entre Portugal e a Tailândia.

Tumores
Graças a este estudo genómico, foi possível prever a origem do tumor em 80% dos doentes analisados, e detetaram-se mutações...

A empresa especializada em medicina de precisão para o tratamento e diagnóstico do cancro OncoDNA mostrou-se novamente um importante ativo no congresso anual da Sociedade Espanhola de Oncologia Médica, SEOM18, que acaba de terminar em Madrid.

Foi publicado um cartaz, mostrando os resultados preliminares do projeto de pesquisa realizado com o produto molecular OncoDEEP CUP, desenvolvido pela divisão que a OncoDNA tem na Península Ibérica, cujo objetivo era criar um novo protocolo e diretrizes de desempenho para a teranóstica (diagnóstico e tratamento) de doentes com cancro avançado de origem desconhecida, através da caracterização genómica dos tumores.

“Os resultados obtidos foram muito positivos, já que graças ao estudo genómico foi possível predizer a origem do tumor em 80% dos doentes analisados, e foram detetadas mutações potencialmente acionáveis em 61% daqueles que eram candidatos potenciais a receber um tratamento específico. Além disso, testes adicionais de sensibilidade a quimioterapias e imunoterapias permitiram que o tratamento fosse personalizado na maioria dos doentes que iniciaram uma nova terapia após o estudo”, assegura Vega Iranzo, coautora do poster e porta-voz da equipa de trabalho do departamento de Oncologia do Hospital Geral Universitário de Valência que liderou o projeto.

Trabalho conjunto

Financiado pelo ICEX (Espanha Exportação e Investimento) e pelo Fundo Europeu de Desenvolvimento Regional (FEDER), a iniciativa contou também com a colaboração de vários centros de referência. "Com este projeto, queremos demonstrar que há uma nova maneira de melhorar o diagnóstico da origem primária do tumor e detetar as alterações genéticas que podem abrir opções de tratamento direcionadas. Dessa forma, a maioria dos doentes que participaram conseguiu beneficiar de uma terapia sistémica específica e melhorar o seu prognóstico", afirma Iranzo.

Muitos desses doentes ainda estão em acompanhamento "para avaliar o benefício clínico dos tratamentos que receberam com base nos resultados do estudo genómico e sua sobrevivência", confirma a diretora OncoDNA para a Espanha e Portugal, Adriana Terrádez. Acrescenta ainda que "Com este trabalho, vimos que o estudo OncoDEEP CUP é capaz de identificar novas opções terapêuticas mais personalizadas. Além disso, destaca a necessidade de eliminar barreiras ao acesso a terapias direcionadas para esse tipo de doentes, com opções limitadas e pior prognóstico".

90% dos adultos com mais de 50 anos não estão vacinados contra a Pneumonia
A Liga Portuguesa Contra a Sida (LPCS) recebe hoje, nas suas instalações, a primeira Ação de Formação sobre Vacinação...

Aberta a colaboradores e utentes, esta é a primeira de um conjunto de formações cujo objetivo é a sensibilização sobre importância da prevenção da Pneumonia. Ações que se destinam, não só a quem está mais vulnerável à doença, como também a quem lida diariamente com co-morbilidades que potenciam a Pneumonia, como é o caso do VIH. Maria Eugénia Saraiva, presidente da LPCS, e Isabel Saraiva, fundadora do MOVA, serão as anfitriãs da sessão-piloto.

Sabemos que 90% dos adultos com mais de 50 anos não estão vacinados contra a Pneumonia, e que a maioria não o faz por falta de aconselhamento médico. Isto apesar de existir, desde 2015, uma Norma da Direção Geral da Saúde (011/2015) que recomenda a vacinação dos grupos mais vulneráveis.

Para inverter esta tendência, o MOVA lança agora um conjunto de ações de formação que visam sensibilizar população, profissionais de Saúde e decisores para a importância da prevenção, reconhecendo em associações como a Liga Portuguesa Contra a SIDA, os parceiros fundamentais para o fazer.

“É necessário dotar a população de informação, principalmente aqueles que estão em maior risco. Para isso, o melhor que temos a fazer é ir ao seu encontro. Começamos com a Liga Portuguesa contra a Sida, membro do MOVA desde abril deste ano, disponível desde o primeiro momento em falámos destas ações”, afirma Isabel Saraiva, fundadora do Movimento Doentes pela Vacinação. “As pessoas estão pouco informadas. Mesmo no caso de quem está recomendado e pertence aos grupos de alto risco, as taxas de vacinação são extremamente baixas”.

“Contribuir para uma maior literacia na saúde e para uma consciencialização das pessoas sobre a importância da vacinação é fundamental, para que possamos nos prevenir de infecções e doenças. Esta sessão é mais uma oportunidade de passar a mensagem a utentes e colaboradores para que se sintam mais informados, preparados e esclarecidos, na sua tomada de decisão face à sua saúde.”, acrescenta Maria Eugénia Saraiva, presidente da Liga Portuguesa Contra a SIDA.

A ação de formação de hoje é a primeira de um conjunto de ações que integram uma campanha de sensibilização mais alargada. Depois do encontro na Liga Portuguesa Contra a SIDA, estão na calha visitas a outras instituições, a par de outras entidades como Centros de Dia, Lares e outros locais frequentados por quem está em situação de maior fragilidade perante a doença.

A vacinação antipneumocócica esteve na base do lançamento do MOVA, movimento de cidadania que defende o acesso à informação e a vacinação como bases de uma boa prevenção. A par da Respira, associação que fundou o MOVA, as associações recém-chegadas ao MOVA, como a Liga Portuguesa Contra a SIDA, a Associação Portuguesa de Asmáticos e a Associação Portuguesa de Insuficientes Renais, quiseram juntar-se pelos seus utentes e co-morbilidades, tendo em conta o risco acrescido de contrair doenças graves e potencialmente fatais, como a Pneumonia, uma das principais causas de morte em Portugal.

 

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