Objetivo é desmistificar estigmas e promover um espaço seguro para as pessoas autistas
Para celebrar o Dia do Orgulho Autista, o Ispa – Instituto Universitário recebe a Associação Portuguesa Voz do Autista (APVA)...

Além das expressões artísticas, serão oferecidas formações e palestras no Auditório Armando de Castro. O principal objetivo é desmistificar estigmas e promover um espaço seguro e inclusivo para a expressão criativa autista.

“Este dia celebra as características únicas que as pessoas autistas apresentam. O objetivo do Dia do Orgulho Autista é mudar a visão negativa do autismo pelos meios de comunicação e pela sociedade em geral. A essência da comemoração é assegurar que as pessoas com autismo não são doentes. As pessoas com autismo possuem algumas características próprias que lhes trazem desafios e recompensas únicas”, explica Miguel Roque Dias, gestor de comunicação do Ispa.

O Ispa e a APVA organizam este evento com a intenção de apresentar os trabalhos artísticos de pessoas dentro do espetro autista, abrangendo diversas formas de expressão, como fotografia, dança, música, pintura e escrita. Este evento não apenas proporciona um espaço seguro para que pessoas autistas possam expressar a sua criatividade, mas também promove a comunicação e a interação com a comunidade, familiares e profissionais da área.

O Dia Mundial do Orgulho Autista é uma ocasião para celebrar as conquistas das pessoas autistas e destacar a importância da inclusão e aceitação. É uma oportunidade de combater o estigma associado ao autismo, promover a compreensão da Perturbação do Espectro do Autismo (PEA) e reforçar a mensagem de que a diversidade autista é uma parte valiosa da sociedade. Além disso, o dia também é uma oportunidade para educar e informar o público em geral sobre as necessidades e desafios enfrentados pelas pessoas autistas. “Ao aumentar a consciencialização, podemos trabalhar para criar ambientes mais inclusivos e garantir que todos tenham oportunidades iguais de desenvolvimento e realização pessoal”, adianta Miguel Roque Dias.

“Grande parte dos eventos e recursos disponíveis sobre Autismo focam-se nas nossas dificuldades, muitas vezes de forma capacitista e desatualizada, e tende a patologizar a nossa existência. Isso pode ter um efeito negativo na autoestima de pessoas autistas, que estudos mostram terem uma prevalência elevadíssima de problemas de saúde mental. O Dia do Orgulho Autista foi criado para juntarmos a nossa comunidade e celebrarmos quem somos, a nossa criatividade, as nossas experiências e as nossas vidas, através da arte. Queremos mostrar a crianças e adultos autistas que ser autista não significa sermos ‘menos que’, mas que trazemos uma forma de ver o mundo essencial para o mudar para melhor.”, acrescenta Sara Rocha, Presidente da APVA.

O evento realiza-se no dia 22 de junho, das 10h00 às 17h00, no Ispa. As atividades dividir-se-ão entre o Auditório Armando de Castro, dedicado a performances e formações, e a Sala 310, destinada a exposições de arte e partilha de experiências.

21 de junho
A Universidade Europeia e a Lusíadas Knowledge Center voltam a unir esforços para promover a III edição das Jornadas One Health...

Gestão de saúde, boas práticas nos Cuidados de Saúde, Saúde Mental, resistência antimicrobiana e ameaças emergentes no contexto One Health são alguns dos temas em discussão, com foco ainda para a análise dos desafios que esta abordagem pode trazer para a educação e a pesquisa em saúde. Destaca-se ainda a conferência de abertura por Adalberto Campos Fernandes, professor catedrático convidado e consultor da área da Saúde da Universidade Europeia, que fará uma apresentação focada na organização de sistemas de saúde.

“Na Universidade Europeia orgulhamo-nos de estar na linha da frente do ensino e, para tal, é importante anteciparmo-nos às necessidades e tendências do futuro, principalmente em áreas-chave, como é o caso da saúde, uma área na qual a inovação é constante e a multidisciplinaridade essencial. Por isso, nestas jornadas procuramos visões distintas de diferentes quadrantes da sociedade para promover um debate concertado e holístico na promoção do conceito One Health no panorama da saúde pública nacional”, afirma Hélia Gonçalves Pereira, reitora da Universidade Europeia.

"A Lusíadas Saúde reafirma o seu compromisso com a excelência e a inovação em saúde, através da sua contínua aposta na educação e formação de profissionais. A colaboração com a Universidade Europeia, refletida nas III Jornadas One Health, representa um passo significativo para fortalecer a abordagem 'One Health - Uma Só Saúde' no atual contexto do setor. Estamos orgulhosos por participar ativamente no desenvolvimento de um espaço de debate e troca de conhecimentos, onde diferentes perspetivas convergem para promover práticas mais integradas e eficazes. Este evento é um novo marco não só para o Grupo Lusíadas Saúde, mas também para a sociedade, ao sublinhar a relevância de uma visão multidisciplinar e inovadora nos cuidados de saúde", afirma Eduarda Reis, Chief Medical Officer do Grupo Lusíadas Saúde.

Apesar de existir desde os anos 60, só em 2021 é que o conceito One Health passou a ser mais utilizado após uma definição mais ampla do mesmo pela Organização das Nações Unidas para a Alimentação e Agricultura, a Organização Mundial da Saúde Animal, o Programa das Nações Unidas para o Ambiente e a Organização Mundial da Saúde. Este reconhece que a saúde dos seres humanos, animais, plantas e o ambiente em geral (incluindo os ecossistemas) estão intimamente ligados e interdependentes e que, por isso, é fundamental para enfrentar os desafios de saúde pública do século XXI.

Muitas doenças infeciosas que afetam os seres humanos, como a gripe aviária e a SARS, tiveram origem nos animais. A recente pandemia global de Covid-19 veio também realçar a fragilidade desta interconectividade, tornando o conceito de One Health mais compreensível. É por isso, cada vez mais urgente olhar para a saúde como uma só.

O programa completo das III Jornadas de Saúde está disponível aqui.

Prazo para envio de candidaturas até 31 de julho
Estão abertas as candidaturas para a 11ª edição do Prémio Healthcare Excellence, promovido pela Associação Portuguesa de...

Podem candidatar-se ao Prémio Healthcare Excellence equipas de profissionais de saúde que incluam pelo menos um administrador hospitalar e que tenham sido desenvolvidos e implementados, no ano 2023 e/ou 2024.

As candidaturas podem ser apresentadas por organizações públicas, sociais e privadas do Sistema de Saúde, de Portugal Continente e Regiões Autónomas dos Açores e da Madeira.

Os projetos serão avaliados por um júri independente composto por quatro profissionais de mérito reconhecido, incluindo um Administrador Hospitalar, dois membros de reconhecida competência na área da saúde e um jornalista. Para efeitos de avaliação por parte do júri, além do impacto, serão tidos em conta a inovação, a replicabilidade

A reunião final do Prémio Healthcare Excellence realiza-se a 25 de outubro de 2024, no Luso, onde os finalistas farão uma apresentação dos projetos selecionados. No evento será ainda anunciado o grande vencedor, a quem será atribuído um prémio no valor de 5.000 euros destinado à instituição onde o projeto foi desenvolvido e implementado.

Para submeter a candidatura, é necessário preencher o formulário disponível e enviar a declaração da instituição e a apresentação resumida do projeto para o email [email protected].

O regulamento completo do Prémio Healthcare Excellence está disponível no site da APAH em https://apah.pt.

 
Opinião
Este meu artigo de opinião centra-se numa questão muito atual e que importa refletir.

De facto, clarifica-se que o século XXI tem-se constituído como um grande e respeitável desafio para o desenvolvimento das sociedades a nível mundial. Numa sociedade marcada profundamente pelo fenómeno da globalização, este desafio condiciona indubitavelmente uma profunda reflexão acerca do modo como as sociedades estão organizadas, associando-se nos últimos anos a todo um conjunto de alterações sociais, económicas, políticas e culturais, e que influenciam a estrutura das populações e a sua forma de ser e estar em sociedade. Adicionalmente, enunciam-se efetivamente várias exigências para o processo educativo, e que se traduzem nomeadamente no surgimento de novos fenómenos educativos, exigindo uma adequada reflexão no domínio de intervenção das Ciências da Educação, com especial relevância em Educação de Adultos.

Com esta reflexão, o meu objetivo geral assume realizar de forma sumária um percurso que se inicia no conceito global de Educação, e que se direcione até à contextualização teórica da Literacia Mediática. Adicionalmente, contribuem para suportar este objetivo geral um conjunto de objetivos operacionais: (i) compreender as alterações existentes na sociedade atual e a relevância do conceito de Educação; (ii) compreender o fenómeno educativo da Literacia Mediática; (iii) e analisar a importância que a Educação Mediática pode desempenhar a níveis comunitário e individual.

A Educação, como área nobre de uma e qualquer sociedade, e assumindo-se como condição elementar para incorporar, quer o pensamento teórico quer a atividade reflexiva da governação social, merece uma atenção especial nos dias de hoje, ao potenciar toda uma transformação de perfil individual e comunitária.

Associado ao processo educativo, constatam-se igualmente novos fenómenos educativos e que impõem uma apropriada consideração. Importa clarificar e contextualizar a Educação e Literacia Mediáticas na sociedade atual, o seu propósito, a relação que pode ser estabelecida ou não com o conceito de Educação, bem como os desafios que se colocam, quer numa ótica individual e, sobretudo, em contexto social.

Pressupõe-se que a Literacia Mediática concorre para uma cidadania progressivamente mais ativa e crítica, abrangendo um conjunto transversal de áreas da sociedade e que incluem, entre outras, a literacia de adultos, de idosos, de saúde, assim como as relacionadas com a parentalidade, reintegração e coesão sociais, permitindo a cada indivíduo o seu empoderamento, a capacitação e a sua autonomia individual.

Mas, para uma maior e melhor integração da Literacia Mediática, o conceito de Educação Mediática faz todo o sentido, apresentando-se como um elo facilitador na atualidade. E surge efetivamente porque é necessário credibilizar as formas de comunicação a que diariamente estão sujeitos os indivíduos, numa era profunda e marcadamente digital, em que existe uma invariável convivência diária com diversos órgãos de comunicação ou redes sociais, e onde infelizmente nem todas as informações nelas contidas poderão corresponder à integridade dos factos ou à verdade científica, cultural ou social.

Situa-se esta minha inquietação pensante num outro entendimento. Neste âmbito, neste planeta cada vez mais globalizado, mais digital, intimamente assinalado pela superficialidade dos contactos sociais em detrimento da sua humanização, é igualmente premente uma análise complexa da atual e futura existência dos indivíduos, nos mais diversos espaços e contextos de vida. Algo que seguramente se deve ter em linha de conta, e onde o percurso teórico realizado até ao presente momento na área de Educação de Adultos, pode contribuir consideravelmente de forma a mitigar todo o impacto negativo abordado anteriormente.

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Nota: 
As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico, Enfermeiro, Farmacêutico e/ou Nutricionista.
Oportunidade de joint venture com as principais empresas farmacêuticas da europa
O EIT Health lança o programa InnoStars Connect, uma nova iniciativa de inovação aberta para promover a colaboração...

Em parceria com duas das principais empresas farmacêuticas da Europa, o Grupo Chiesi e a SYNLAB Italy, o EIT Health, uma parte do Instituto Europeu de Inovação e Tecnologia (EIT), um organismo da União Europeia, lançou o novo programa InnoStars Connect. Implementada num formato de inovação aberta, a iniciativa tem como objetivo reunir start-ups, investigadores de PME, universidades e hospitais em Portugal e noutros países moderados e emergentes para colaborar no desenvolvimento e implementação de inovações que mudam a vida. Através da iniciativa, as 10 organizações selecionadas terão acesso à maior rede de inovação no domínio da saúde, a financiamento e a orientação profissional dos líderes da indústria farmacêutica para testar soluções inovadoras que abordem os desafios prementes no domínio dos cuidados da saúde. As três melhores equipas competirão pelo prémio financeiro durante a Grande Final do EIT Health InnoStars. O prazo para a apresentação de candidaturas termina a 30 de junho.

Quais são as vantagens para os inovadores?

“O InnoStars Connect incorpora na perfeição o provérbio muitas vezes referido de que ninguém pode inovar sozinho. Através deste novo e entusiasmante programa, estamos a abrir portas para que os inovadores de Portugal acedam a recursos, conhecimentos e, mais importante ainda, a ligações dentro da nossa rede para desenvolverem soluções promissoras para os desafios mais prementes no domínio dos cuidados de saúde", afirmou Sarah Haddadin, líder de inovação RIS do EIT Health InnoStars e gestora do programa. - Ao alavancar a experiência coletiva de profissionais e instituições de alto nível, o InnoStars Connect não é apenas um programa - é uma plataforma transformadora projetada para impulsionar a inovação nos cuidados de saúde para novos patamares e promover um ecossistema colaborativo para um impacto duradouro”.

Desafio 1 – Grupo Chiesi

O Grupo Chiesi é um grupo global orientado para a investigação biofarmacêutica, impulsionado pelo desejo de aumentar a qualidade de vida humana dos doentes, das suas famílias e das suas comunidades com produtos e serviços inovadores. A empresa, em conjunto com o EIT Health InnoStars, procura soluções inovadoras nas áreas de produtos e serviços que promovam a ventilação, desde os recém-nascidos até às populações adultas (AIR), o tratamento de doentes com doenças raras e ultra-raras (RARE) e produtos e serviços que apoiem os cuidados especiais prestados por profissionais médicos e o autocuidado voltado para o consumidor (CARE) relacionados com:

a)  Abordagens/Soluções Terapêuticas Inovadoras

  • biomarcadores (incluindo os digitais para diagnóstico precoce e monitorização);
  • ferramentas e soluções médicas capazes de melhorar a jornada do doente e a adesão à terapêutica;
  • soluções inovadoras e dispositivos avançados para melhorar a administração de fármacos por inalação, bem como a administração de macromoléculas complexas, e para a CGT (terapias celulares e genéticas);
  • soluções biotecnológicas avançadas para a produção e administração de terapêuticas mais sustentáveis, bem como para terapêuticas dedicadas às doenças RARE.

b)  Soluções inovadoras de saúde digital

  • para melhorar os cuidados de saúde e a experiência de viagem dos doentes;
  • melhorar os ensaios clínicos (desde a identificação dos doentes até à gestão e eventual acompanhamento);
  • desenvolver uma recolha, análise e utilização coordenada de dados do mundo real;
  • melhorar os resultados do tratamento e da reabilitação.

“Estamos à procura de inovadores da indústria exemplares e talentosos entre start-ups, PMEs, hospitais, universidades e instituições de pesquisa em Itália e no estrangeiro para colaborar conosco em oportunidades de inovação aberta. O nosso objetivo é explorar para além dos limites atuais, investigar novas abordagens e desenvolver melhores modelos. Ao combinar a nossa experiência com a InnoStars Connect, prevemos soluções pioneiras que respondam às necessidades em evolução dos doentes e dos sistemas de saúde. Juntos podemos enfrentar os desafios criados pela interconexão entre a saúde do planeta e a saúde humana, promovendo um futuro mais saudável para todos", afirma Fabrizio Conicella, Chefe do Centro de Inovação Aberta e Competência do Grupo Chiesi.

Desafio 2 – SYNLAB Italy

A SYNLAB Italy é a empresa de diagnóstico líder na Europa com uma nova abordagem "integrada" à inovação médica, à prevenção e aos cuidados de saúde em Itália - uma abordagem alinhada com os padrões de qualidade de excelência na Europa. Juntamente com o EIT Health InnoStars, estão à procura de Biomarcadores e Tecnologias de Diagnóstico Avançados:

  • desenvolver biomarcadores de diagnóstico de última geração e tecnologias para aumentar os serviços da SYNLAB Italy, incluindo avanços nas metodologias de ensaio.

“Vemos um enorme potencial nos biomarcadores e tecnologias de diagnóstico inovadores para revolucionar a prestação dos cuidados de saúde. Através do InnoStars Connect, estamos ansiosos por estabelecer parcerias com inovadores de toda a Europa para encontrar soluções criativas que melhorem os nossos serviços e os resultados para os doentes. Ao juntar forças connosco, os inovadores podem ajudar-nos a descobrir novas formas de fornecer diagnósticos de ponta que moldarão o futuro dos cuidados de saúde para milhões de cidadãos europeus”, refere Maurizio Ferrari - CMO Chief Medical Officer SYNLAB Italy.

Quem se pode candidatar e como?

Start-ups, PME, hospitais, universidades e instituições de investigação de toda a Europa dos países elegíveis com soluções inovadoras relevantes para os desafios acima referidos são incentivados a candidatar-se ao programa InnoStars Connect. Os candidatos elegíveis devem ter uma solução com um nível de maturidade entre TRL 5 (tecnologia validada num ambiente relevante) e TRL 7 (demonstração de protótipo de sistema num ambiente operacional) e estar preparados para colaborar num quadro de inovação aberta. As organizações individuais que não são atualmente parceiras do EIT Health devem tornar-se parceiras do EIT Health InnoStars. Ao aderirem ao programa, terão acesso a uma rede e a recursos alargados, oferecendo colaborações transformadoras com os principais inovadores da área da saúde.

As organizações interessadas em candidatar-se podem obter mais informações e candidatar-se aqui.

 
29 de junho
A Associação Portuguesa Contra a Leucemia (APCL), organiza no dia 29 de junho, entre as 09h00 e as 18h00, um seminário focado...

O evento vai abrir com algumas palestras centradas em aspetos mais práticos dos linfomas, como os diferentes tipos de linfomas, as suas causas e os seus sintomas, o diagnóstico e a apresentação de um estudo sobre "Preferências, expectativas e impacto das doenças Hemato-oncológicas em Portugal". Serão abordadas as atuais e novas terapêuticas e será dado destaque ao doente no que diz respeito às suas expetativas e ao seu papel na decisão da escolha da terapêutica.

A segunda parte do seminário abordará questões como a educação e capacitação, tanto dos doentes como dos cuidadores, as melhores práticas para lidar com a doença e a forma como o exercício e a nutrição podem potenciar uma melhor recuperação. Para terminar, será dinamizada uma conversa entre uma hematologista, uma psicóloga e uma doente focada em recidivas, seguida de três testemunhos marcantes de um doente, um sobrevivente e um cuidador.

Este seminário procura ser uma oportunidade de aprendizagem e promoção do conhecimento sobre esta área, de forma a oferecer um suporte eficaz a doentes, cuidadores e profissionais de saúde da área. O evento da APCL conta com o apoio da Abbvie, AstraZeneca, Kite (A Gilead Company), Janssen, Kyowa Kirin Group, Lilly, Roche e Takeda.

A participação é livre, mediante inscrição prévia, que pode ser feita através do preenchimento do formulário, enviando email para [email protected] ou através do contacto telefónico 213 422 205.

 
 
Internacional português junta-se ao Programa abem: Rede Solidária do Medicamento
O avançado português João Félix junta-se ao Programa abem: Rede Solidária do Medicamento, ao doar uma camisola oficial do...

Para participar neste leilão basta aceder à plataforma digital eSolidar e apresentar uma licitação à camisola assinada pelo internacional português que joga no Barcelona. A licitação mais elevada levará para casa a camisola autografada, e simultaneamente estará a gerar saúde na vida de quem mais precisa.

O Programa abem: já apoiou mais de 37 000 beneficiários, tendo já contribuído para a dispensa de mais de 2,7 milhões de embalagens de medicamentos. Juntos, continuaremos a trabalhar para que o acesso ao medicamento seja uma realidade de todos.

Os beneficiários do Programa abem: são cidadãos que se encontram em situação de comprovada carência socioeconómica, referenciados por entidades parceiras locais, como autarquias, IPSS, Cáritas e Misericórdias que integram uma rede colaborativa presente em todos os distritos e Regiões Autónomas da Madeira e dos Açores. Os beneficiários abem: têm acesso a um cartão abem:, através do qual podem adquirir os medicamentos comparticipados que lhes forem prescritos, sem custos.

Dia 21 de junho
A Associação Portuguesa de Esclerose Lateral Amiotrófica - APELA comemora o Dia Mundial da ELA que se assinala no dia 21 de...

De manhã, a partir das 09h30 irá decorrer no Auditório do Edifício Egas Moniz da Faculdade de Medicina da Universidade de Lisboa, o Evento Científico “iMM-HomeSense ALS”, que pretende demonstrar os desafios da ELA para os doentes, bem como abordar o tema da Saúde Digital na doença e novas oportunidades neste campo de investigação. É um evento gratuito, presencial, e caso queira participar deverá realizar a sua inscrição previa,  clicando aqui.

Na tarde do Dia Mundial da ELA, a APELA convida todas as pessoas a participarem num evento direcionado aos doentes, familiares e cuidadores, para um lanche partilhado, de convívio e animação. Este momento de celebração irá decorrer em duas localizações distintas: em Lisboa na Casa do jardim, Fundação do GIL (com o apoio da VitalAire®), das 15h00 às 17h00 e no Porto, nas instalações da APELA, no C.H. Conde Ferreira, das 15h00 às 17h00

Ao final do dia as pessoas serão ainda desafiadas a dar continuidade à celebração, no lançamento de uma edição especial de cerveja “ALE | ELA”, especialmente produzida pela Barona, com o apoio da Beerfreaks. Este evento decorrerá no Armazém da Cerveja e em O Catraio, no Porto; Flor do Lúpulo, Lisboa e no Barona Craft Beer House em Castelo de Vide.

Com a realização deste evento, parte dos lucros reverterão para apoiar a APELA.

“Estas iniciativas pretendem sobretudo aumentar a consciencialização para uma doença que afeta pessoas de um modo extremamente impactante e disruptivo dos planos de vida, independentemente das idades. Procuramos apoiar os doentes e as suas famílias, e continuar a lutar por melhores tratamentos, porque acreditamos e queremos, juntos, fazer a diferença, que se inicia com pequenos gestos, e numa sociedade mais atenta e consciente das elevadas necessidades que advêm desta doença grave. Estamos a falar de uma doença que a sobrevida média é de cerca de 3 a 5 anos. Acreditamos e mantemos a esperança no que o Futuro nos possa trazer, assente no trabalho de investigação, em novas tecnologias, e num apoio clínico, social e comunitário, para as melhores e mais atempadas respostas a todos os que de tanto delas precisam”, sublinha Teresa Moreira, Diretora Executiva da APELA.

Relatório apresentado na conferência “Cuidar em Sociedade na Atrofia Muscular Espinhal (AME) 2024”
Os adultos que vivem com atrofia muscular espinhal em Portugal têm de percorrer longas distâncias para ir a consultas com...

Estes são alguns dos pontos negativos do relatório europeu que avalia a forma como são prestados cuidados a adultos com atrofia muscular espinhal (AME) em 22 países europeus.

Contudo, dos 19 indicadores avaliados, Portugal tem 9 classificados como razoáveis, 5 que são positivos e outros cinco considerados “nada bons”.

“É desanimador ver adultos que vivem com AME terem de passar por múltiplas visitas hospitalares para se encontrarem com diferentes especialistas, sendo que alguns deles chegam a viajar 400 quilómetros de cada vez”, refere uma representante da Associação Portuguesa de Neuromusculares (APN) que participou na avaliação feita pela SMA (Spinal Muscular Atrophy) Europe.

Como pontos positivos, o relatório indica que um adulto com AME tem acesso gratuito a “quase todos os serviços de saúde de que possa necessitar”, assim como a ”todos os dispositivos e equipamentos assistenciais que sejam prescritos pelos seus médicos para assistência em casa, no local de trabalho ou de mobilidade.” Tem também “acesso a terapêuticas modificadoras da doença” independentemente da sua idade ou tipo de AME.

Em relação aos 19 indicadores especificamente avaliados, Portugal teve nota “boa” precisamente no acesso a terapêuticas, na continuidade dos cuidados, no reembolso de consultas com profissionais de saúde, no apoio social para a educação e emprego e ainda nos assistentes pessoais/profissionais.

No entanto, o relatório sublinha que se os adultos com AME não preencherem os critérios para ser elegíveis para aceder a assistentes pessoais com formação específica, os seus principais cuidadores “tendem a ser familiares próximos, que continuam sem apoio significativo por parte do governo”.

Aliás, o ponto dos cuidadores informais é um dos cinco indicadores considerados “nada bons”, em conjunto com o financiamento público de organizações de doentes e políticas de doenças raras, cuidados multidisciplinares, navegação no sistema de saúde e orientações de tratamento.

No campo dos indicadores avaliados como “razoáveis”, surge a transição dos cuidados pediátricos para os cuidados de adultos, o acesso a centros de tratamentos de AME, o registo de doentes a nível nacional ou o suporte a dispositivos e equipamentos assistenciais que são fundamentais para os doentes.

O relatório sobre o desempenho de Portugal nos cuidados prestados a adultos com AME vai ser apresentado no sábado numa Conferência em Lisboa.

A Conferência “Cuidar em Sociedade na Atrofia Muscular Espinhal (AME) 2024” é promovida pela APN, pela Sociedade Portuguesa de Estudos de Doenças Neuromusculares e pela Roche.

Na Conferência, o Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge (INSA) foi apresentado um balanço do rastreio neonatal (teste do pezinho) em relação à atrofia muscular espinhal.

O estudo piloto que incluiu a AME no teste do pezinho começou em outubro de 2022. Ainda nesse ano, o rastreio neonatal permitiu detetar um caso de atrofia muscular espinhal. Em 2023 foram detetados seis casos, segundo dados oficiais do INSA.

O rastreio neonatal é considerado essencial para permitir o tratamento dos doentes desde o nascimento, mesmo nos casos em que a doença só se manifesta mais tarde. Quanto mais cedo for o diagnóstico, mais rapidamente pode ser travada a progressão da doença, melhorando a qualidade de vida e, nas formas mais graves, evitando até mortes tão precoces.

A Atrofia Muscular Espinhal é uma doença genética rara, progressiva, que retira força física às pessoas, podendo afetar a capacidade de andar, comer e até de falar. Apesar de rara, é a principal causa genética de morte em bebés. É sobretudo diagnosticada durante a infância, mas pode afetar pessoas com qualquer idade.

Em 2019, a prevalência da AME em Portugal foi estimada em 147 doentes: 18 com tipo 1, 46 com tipo 2 e 83 com tipo 3.

“A realização desta segunda conferência, sobre a importância e o valor que deve ser atribuído ao conjunto de cuidados de que necessitam as pessoas afetadas pela Atrofia Muscular Espinhal, e a proteção que é devida às suas famílias, também pretende demonstrar a importância crescente do papel das organizações que as representam, que as defendem e que têm conseguido dar relevo à evolução da ciência e às suas implicações sociais”, afirma Joaquim Brites, Presidente da APN.

“Esta conferência é um momento  de reflexão e debate sobre o caminho já percorrido e aquele a percorrer na jornada do melhor cuidado das pessoas com AME. Com a participação de intervenientes envolvidos a diversos níveis na abordagem da AME, esperamos uma visão abrangente do cuidado em sociedade nesta doença”, destaca Luís Braz, neurologista e membro da Direção da Sociedade Portuguesa de Estudos de Doenças Neuromusculares”

 
Em 2023, a APAV apoiou, em média, 4 pessoas idosas por dia
A Associação Portuguesa de Apoio à Vítima (APAV) lançou uma nova campanha de sensibilização para combater a violência contra os...

Em 2023, a APAV apoiou um total de 1.671 pessoas idosas vítimas de crime e de violência, das quais 1 283 (76,8%) do sexo feminino e 375 (22,4%) do sexo masculino. Este número representa um aumento de 9,4% em relação a 2022, refletindo a crescente incidência deste fenómeno. Em média, a APAV apoiou quatro pessoas idosas por dia no último ano.

"Em 2023, a APAV apoiou, em média, 4 pessoas idosas por dia, e tem vindo a alertar para o fenómeno da violência contra pessoas idosas que é crescente, e não se limita àquelas formas de violência que possam ser mais visíveis ou facilmente identificáveis. Passa, também, por comportamentos muitas vezes não considerados violentos, mas que retiram às pessoas idosas poder de decisão, autonomia, liberdade e dignidade. Esses atos são, em si mesmo, violações de direitos humanos, abrem caminho para formas mais graves de violência e podem, até, constituir ou levar à prática de crimes”, explica Marta Carmo, da APAV.

A nova campanha da APAV tem como objetivo aumentar a consciencialização sobre todas as formas de violência contra os idosos e mobilizar a sociedade para atuar na proteção dos direitos dos mesmos. A APAV apela a todos para que assumam um papel ativo na denúncia e combate a estes crimes, garantindo que os idosos possam viver com dignidade e segurança.

A Linha de Apoio à Vítima, 116 006, funciona de segunda a sexta, entre as 8h00 e as 23h00, e está disponível através do e-mail [email protected].

 
Doença genética hereditária
A Doença de Wilson é um distúrbio genético herdado que afeta o metabolismo do cobre no organismo, co

O que é Doença de Wilson?

A Doença de Wilson deve-se a uma mutação do gene ATP7B. Este gene codifica uma proteína que tem a função de exportar o cobre de dentro das células através da excreção biliar. Sem que esta função há uma acumulação de cobre nas células que conduz a uma lesão dos tecidos.

Embora a apresentação clínica possa variar amplamente, as principais características da doença de Wilson são a doença hepática e cirrose, distúrbios neuropsiquiátricos, anéis de Kayser-Fleischer na membrana de Descemet da córnea e episódios agudos de hemólise, muitas vezes associados a insuficiência hepática aguda.

De acordo com a Associação Europeia para o Estudo do Fígado (EASL, sigla em inglês), o sintoma mais característico desta patologia é o anel Kayser–Fleischer, que se encontra presente “em 95% dos doentes com sintomas neurológicos e pouco mais de metade dos mesmos sem sintomas neurológicos”. Estes resultam da deposição de cobre na membrana Descemet da córnea e tendem a desaparecer com o tratamento adequando.

Quanto aos sinais neurológicos, estes são variáveis. No entanto, os tremores, a ataxia e a distonia estão entre os mais frequentes. Estes habitualmente surgem após as manifestações hepáticas e podem surgir de forma subtil ou intermitente durante vários anos ou desenvolverem-se muito rapidamente, levando à incapacidade total num curto espaço de tempo.

Quanto às manifestações de doença hepática presentes neste distúrbio, estas podem ser amplamente variáveis, indo desde cirrose, icterícia, hepatite ou insuficiência hepática aguda.

Os sintomas comportamentais e psiquiátricos são comuns e alguns deles podem preceder sinais e sintomas neurológicos ou hepáticos.

Segundo a Associação Europeia para o Estudo do Fígado, “cerca de um terço dos doentes apresentam anomalias psiquiátricas inicialmente”.

Nas crianças em idade escolar é frequente ser observada diminuição do desempenho escolar, alterações de personalidade, humor instável e comportamentos inapropriados.

“Em pessoas mais velhas, podem ser observadas características psicóticas que se assemelham a paranoia, esquizofrenia ou depressão, mas as mudanças comportamentais também são comuns. A deterioração cognitiva grave é observada nos doentes com doença neurológica avançada, mas, no geral, a função cognitiva não é marcadamente prejudicada”, descreve a EASL.

Apesar de não tem cura e poder ser fatal, a Doença de Wilson tem tratamento. O tratamento desta doença tem como objetivo diminuir o depósito de cobre, podendo ser feito com o uso de substâncias quelantes, dieta e uso de antioxidantes. Em alguns casos, dependendo do grau de comprometimento hepático, pode ser necessário a realização de um transplante de fígado.

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APDPI apela à ação
A propósito da Semana Mundial da Continência, que se assinala de 17 a 23 de junho, e no âmbito da campanha de sensibilização ...

Segundo o manifesto ‘An Urge to Act’ da Associação Europeia de Urologia, em 2023, a incontinência urinária teve um impacto de 69,1 mil milhões de euros nos sistemas de saúde europeus, o que equivale a metade da carga económica da diabetes, que custou à União Europeia (UE) cerca de 149 mil milhões de euros em 2019, e dois terços do custo   do cancro, que teve um valor de 100 mil milhões em 2020.

Para mudar este paradigma, é necessário uma ação conjunta de todas as entidades de saúde. Joana Oliveira, presidente da APDPI, sublinha: “Os dados do relatório europeu revelam um cenário alarmante: entre 55 a 60 milhões de europeus sofrem, atualmente, de problemas de saúde relacionados com a incontinência. Quando falamos de disfunções pélvicas ou incontinência é inevitável mencionar o peso emocional que os doentes carregam consigo diariamente para onde quer que vão. Em Portugal, apontamos para cerca de 600 mil pessoas com incontinência urinária e entre  5 a 18% da população deve sofrer de algum tipo de incontinência fecal. Se não agirmos, estes números vão crescer e teremos ainda mais pessoas com a qualidade de vida comprometida.”

Embora os principais sintomas físicos sejam associados à incontinência, existem outras repercussões que são ainda amplamente desconhecidas. Além do impacto económico que foi referido anteriormente, acarga emocional que as patologias do pavimento pélvico acarretam é também motivo de preocupação. O medo, a vergonha, o estigma e a insegurança levam a que quase metade dos doentes que vivem com incontinência não procurem ajuda, apesar de ser uma doença que tem tratamento.

“Na APDPI trabalhamos diariamente para apoiar as pessoas diagnosticadas com incontinência e outras disfunções pélvicas. Quando uma pessoa é diagnosticada com incontinência, a sua vida dá uma volta de 180 graus. Muitos de nós, que vivemos com esta doença, carregamos muito mais do que mudas de roupa ou produtos de higiene. Carregamos também uma mochila cheia de medos, vergonha e inseguranças. O peso desta mochila pode ser aliviado através de apoio e empatia por parte de todos nós”, acrescenta Joana Oliveira.

Para mais informações sobre estas condições, visite o Facebook da APDPI e o Instagram da APDPI.

Com a presença de profissionais de saúde dos “três grandes” do futebol nacional
A Faculdade de Medicina da Universidade do Porto (FMUP) organiza amanhã as Jornadas de Medicina do Exercício e Desporto, um...

Entre o painel de especialistas, estarão presentes profissionais de saúde do Futebol Clube do Porto, do Sporting e do Benfica, bem como o ortopedista Manuel Gutierres, a nutricionista Conceição Calhau e a médica Helena Fernandes. As sessões vão contar ainda com a partilha de experiências de diversos desportistas, como o antigo jogador de futebol Derlei.

“Esta iniciativa é extremamente importante para fomentar a troca de experiências e a atualização de conhecimentos, tanto mais com a participação de dezenas de profissionais com elevada experiência na área do desporto e da saúde”, revela a organização.

A terceira edição das jornadas decorre no âmbito da formação pós-graduada de Reabilitação no Exercício e Desporto e são presididas pelo professor da FMUP Manuel Gutierres.

Mais informações em www.med.up.pt.

 
‘A Realidade dos Cancros Ginecológicos: um drama físico e psicológico’ realiza-se dia 18 de junho
Realiza-se no próximo dia 18 de junho, às 17h00, a conferência ‘A Realidade dos Cancros Ginecológicos: um drama físico e...

A abertura do evento fica a cargo de Eric King, diretor-geral da GSK Portugal, para abordar o compromisso da GSK no combate aos cancros ginecológicos. Em seguida, será feita uma breve apresentação sobre o impacto psicológico dos Cancros Ginecológicos, por Catarina Ramos da 2Logical, com o comentário final de Mariana Coutinho, psicologia e representante da associação EVITA – Cancro Hereditário.

A primeira mesa redonda do evento é sobre ‘A importância da saúde mental no cancro: uma abordagem multidisciplinar’ e conta com a participação de Cláudia Fraga – presidente do Movimento Cancro do Ovário e outros Cancros Ginecológicos (MOG), Miguel Barbosa – diretor do serviço de Oncologia da ULS São João e Susana Almeida – diretora do serviço de psiquiatria do IPO do Porto.

Segue-se um momento de reflexão sobre o ‘Cancro Ginecológico: um desafio para além do diagnóstico’ que ficará a cargo de Sérgio Barroso – Diretor Clínico e Coordenador da Unidade de Oncologia do Hospital Lusíadas da Amadora.

Em seguida, tem lugar o debate ‘Facilitar a jornada do Cancro Ginecológico: qual o caminho?’ que conta com a participação de Miriam Brice – presidente da associação Careca Power, Diana Ferreira – médica de medicina integrativa na AIM Cancer Center, Adriana Cardoso – farmacêutica e Filipa Silva – médica oncologista da Fundação Champalimaud.

 
Cuidados com a pele
Ao contrário das versões químicas, que não bloqueiam a penetração dos raios solares na pele (os UV q

Três principais diferenciais do protetor solar mineral

O produto também é ideal para peles sensíveis - Como não há reação química, os filtros físicos tornam-se alternativas ideais para todos os tipos de pele, principalmente para aquelas que apresentam algum tipo de sensibilidade, como rosácea, dermatite, alergias ou estão a recuperar de procedimentos dermatológicos, como peeling e laser.

Peles oleosas podem beneficiar do protetor mineral - Durante muito tempo, os filtros físicos não eram indicados para pessoas com pele oleosa pois estes aumentavam a acne ao obstruir parcialmente os poros. Atualmente, existem opções de filtros minerais que possuem ativos micronizados, ou seja, por estarem na forma de micropartículas, não obstruem os poros e não causam acne. Fotoprotetores minerais, que oferecem textura mousse, sílica - absorvedora de oleosidade - e efeito de disfarce óptico das imperfeições, conferem muitos benefícios para quem tem tendência ao brilho e oleosidade.

Protege a pele contra a luz visível e previne manchas - Além de manter a pele protegida dos raios UVA, UVB e radiações GAMA, os produtos minerais ajudam na proteção contra a luz visível emitida por telemóveis, tabletes e computadores, por exemplo, e que constituem uma das principais responsáveis pelo surgimento de manchas na pele, como melasma.

O que fazer quando vamos para a praia ou nos expomos ao sol?

  • Reduzir a exposição ao sol – Após 20 minutos de sol devemos proteger-nos das radiações e privilegiar a sombra.
  • Vestir T-shirt ou outra roupa protetora
  • Utilizar filtros minerais - Ao contrário dos homólogos sintéticos que permitem que os raios solares penetrem na pele (os UV que penetram na pele e só depois transformados pelos químicos), os protetores minerais - compostos por minerais como o dióxido de titânio e o óxido de zinco – atuam como um espelho e refletem e dispersam os raios solares, criando uma película "física" na pele mais segura. Permitem, assim, uma maior proteção contra os raios visíveis e infravermelhos e invisíveis UVB e UVA

Não aplique na pele produtos que contenham os seguintes ingredientes nos rótulos:

  • Ethylhexyl methoxyinnamate
  • Oxibenzona / Oxybenzone – responsável por alterações hormonais e alergia.
  • Palmitato de retinol - derivado “mau” da vitamina A, estes retinóis também usados como antirrugas, são fotocancerigenos e aceleram lesões.
  • Xenoestrogenios - Substâncias com efeitos estrogénicos que se acumulam na gordura visceral com a capacidade de ativar receptores estrogénicos implicados em cancros hormonodependentes, como o da mama, útero, ovário e da próstata. Como por exemplo: Alumínio / Aluminium / Hidróxido de alumínio
  • Parabenos
  • Substâncias que aumentam a oxidação da pele (manchas escuras) por ação do sol
  • Fragrâncias alergénicas

Que alimentos e nutrientes devo ingerir para proteger a pele da radiação solar?

Gorduras - Omega 3, Omega 6, Óleo de Borragem e Óleo de Onagra – peixes gordos, sementes, algas, frutos secos.

Carotenoides – alimentos com pigmento laranja – cenoura, algas, salmão, laranja

Astaxantina – Poderoso antioxidante. Salmão selvagem, truta e crustáceos em geral (Camarão, lagosta etc.)  

Licopeno – Componente existente no tomate. Atenção que para melhor ação deve ingerir tomate cozinhado.
 

Bibliografia
https://www.ewg.org/sunscreen/

https://www.drrondo.com/spf-protetor-solar/
https://www.health.harvard.edu/staying-healthy/the-science-of-sunscreen
http://visao.sapo.pt/actualidade/sociedade/2019-07-11-Risco-de-cancro-
https://www.sciencedirect.com/science/article/pii/S2214750017300288
https://wellnessmama.com/55366/sunscreen-is-harmful/
https://vitaminadbrasil.org/2013/02/19/7-coisas-surpreendentes-que-voce-deve-nao-saber-sobre-a-exposicao-de-luz-solar-e-protetor-solar/
http://www.naturalnews.com/023317_skin_chemicals_products.html#
http://visao.sapo.pt/actualidade/sociedade/2019-07-11-Risco-de-cancro-o-consumo-de-sumos-naturais-pode-ser-tao-mau-como-o-de-refrigerantes?f bclid=IwAR1kim232vcA2BM6GxQ2UDD1evsWbYnZWWaiP6sfchO8aG17IxkyYoFjNIQ
https://amp.ecycle.com.br/2226-oxibenzona-protetor-solar

https://www.conasi.eu/blog/consejos-de-salud/alimentacion-para-la candidiasis/minuto.com/lifestyle/1247517/quimicos-cancerigenos-nos-protetores-solares-sao absorvidos-pelo-sangue

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Dra. Alexandra Vasconcelos 
Farmacêutica, Naturopata e Fitoterapeuta
Especialista em Medicina Natural Integrativa, Biorressonância e Medicina Bioreguladora.
Pós graduada em Nutrição Oncológica, Nutrição Ortomolecular e Medicina Integrativa e Humanista
Membro de:
ASEPROIM - Associcion Española Profesional en Nutricion y Medicina Integrativa
AEMI - Associacion Española de Microimunoterapia
Associação Internacional de Homeopsinetologia

Foto: 
Nota: 
As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico, Enfermeiro, Farmacêutico e/ou Nutricionista.
Enfermeiros recebem em função do número de chamadas atendidas
A Linha SNS 24 vive uma situação “explosiva” e, entre os enfermeiros que prestam serviço nesta linha de atendimento, já se fala...

Segundo as informações enviadas ao Sindicato, e que foram ainda enviadas a todos os partidos políticos, bem como a diferentes órgãos de comunicação social, fala-se numa falta de estabilidade profissional, na forma aleatória como os turnos são atendidos, a inexistência de uma carreira profissional e uma remuneração em função do número de chamadas atendidas por hora e não tendo em conta o tempo de serviço, experiência ou sequer formação dos enfermeiros que fazem o atendimento à população na Linha SNS 24, estão entre as principais queixas recebidas.

“Pode estar em causa a qualidade do atendimento e da informação prestada aos cidadãos, pois perante a pressão exercida, muitos colegas, para não perderem tempo, deixam de fazer um apuramento mais exaustivo do estado de saúde de quem está do outro lado da linha”. Pedro Costa adianta que a pressão exercida pela empresa “está, desde logo, relacionada com o facto de existirem multas para a gestora da Linha SNS 24 caso existam chamadas em espera”.

O recente reforço de competências do 808242424 apenas veio agudizar a situação. “Muitas unidades de saúde, nomeadamente a nível hospitalar, só pretendem aceitar doentes que sejam referenciados pela Linha SNS 24”, frisa.

“A situação é muito preocupante, os relatos que nos chegam, denunciam colegas muito desgastados, sentem-se constantemente pressionados para fazerem mais turnos pela empresa privada que gere a linha”, salienta o presidente do Sindicato dos Enfermeiros. “Não existindo uma carreira associada à Linha SNS 24, a maioria dos enfermeiros que ali trabalham, não tem experiência profissional, é um mero prestador de serviços, que tem emprego principal numa outra unidade de Saúde”, acrescenta Pedro Costa, que justifica este acumular de empregos com “a precariedade da profissão de enfermeiro no SNS e os baixos salários pagos, nomeadamente para quem está em início de carreira”.

Segundo as denúncias que chegaram ao SE, “os turnos são atribuídos de forma aleatória e, em condições normais, um enfermeiro pode ter 8 a 12 turnos por mês”. Contudo, salienta, a aleatoriedade desta atribuição obriga a que os próprios enfermeiros tenham, depois, de andar a trocar turnos entre si, “pois nem sempre têm disponibilidade por estar de serviço no emprego principal”.

“Há um descontentamento muito grande entre os enfermeiros que ali trabalham, e nos relatos que nos fazem, muitos já falam na possibilidade de uma paralisação, sem atender nenhuma chamada, o que, naturalmente, iria bloquear por completo a Linha SNS 24 e provocar o colapso no atendimento à população”, sustenta Pedro Costa.

O presidente do Sindicato dos Enfermeiros alerta o Governo para esta situação e apela “à ministra da Saúde para que, com carácter de urgência, tome medidas sobre a situação que se vive na Linha SNS 24”. “Esperamos que na próxima reunião com o Ministério da Saúde, no dia 20 de junho, tenhamos o problema circunscrito e soluções imediatas”, acrescenta. “Sabemos que os colegas fizeram chegar as denúncias à tutela, mas é urgente uma intervenção do Ministério, pois, no limite, é toda a linha que pode ficar paralisada”.

Consequentemente, alerta Pedro Costa, é o próprio atendimento nas unidades hospitalares, em particular no Serviço de Urgência, que pode ser colocado em risco uma vez que se esta paralisação avançar, “sem qualquer tipo de apoio ou resposta da Linha SNS 24, à população apenas resta a possibilidade de ir para as urgências hospitalares na esperança de serem atendidas, mas sem uma noção mínima de se o seu estado de saúde justifica, ou não, essa deslocação”. No limite, “seria o colapso de todo o SNS, ainda para mais numa altura em que muitos enfermeiros estão a entrar em período de férias e, com isso, há menos recursos humanos para o atendimento aos portugueses”, alerta o presidente do Sindicato dos Enfermeiros.

Educação sexual
A sexualidade masculina é complexa e, numa sociedade inundada de informação, é comum surgirem mitos

Para atenuar os mitos mais prevalecentes e capacitar os homens e as pessoas com pénis a abraçarem a sua sexualidade com confiança e realização, Megwyn White, Diretora de Educação da Satisfyer, quer ajudar a desmistificar 10 ideias preconcebidas:

1. Maior tamanho significa maior prazer - Falso

Historicamente, o tamanho do pénis tem sido associado à masculinidade, virilidade e desempenho sexual. Com tudo isto, as pressões sociais e a pornografia levaram à crença de que um órgão genital grande é a única solução para desfrutar do sexo, criando muitos complexos e expetativas irrealistas sobre o que é considerado um tamanho "ideal".  A realidade é que um pénis maior não é sinónimo de mais prazer.

"A pornografia apresenta muitas vezes a imagem de uma penetração profunda e intensa que se traduz em prazer para a mulher", diz Megwyn White. "No entanto, embora algumas pessoas possam achar isso prazeroso, a maioria das mulheres precisa de preliminares adequados. Isto permite que o sangue flua para os órgãos genitais e ajuda a relaxar o canal vaginal para a inserção do pénis. Se o pénis for demasiado grande, ou se a penetração for demasiado rápida, pode ser bastante dolorosa". 

Por outro lado, as posições sexuais podem fazer a diferença quando o tamanho é mais pequeno. "Escolher uma posição em que a vagina esteja mais fechada do que aberta pode ajudar a intensificar as sensações à volta do primeiro terço da vagina e permitir uma maior fricção", afirma a sexóloga.

Também é importante lembrar que a penetração é apenas um tipo de prazer sexual. A parte mais sensível do corpo de uma mulher é a glande do clitóris, que pode ser estimulada externamente, bem como o primeiro terço da vagina, onde o clitóris interno ladeia o canal vaginal. Esta zona, também conhecida como ponto G, é muito sensível e pode ser facilmente alcançada por um pénis de tamanho mais pequeno, pelos dedos ou por um brinquedo sexual. 

2. A forma do pénis tem um impacto maior do que o tamanho do pénis - Verdadeiro e falso

Embora o tamanho não influencie necessariamente a experiência sexual, é verdade que a forma do pénis pode ter um impacto maior. "A glande, que é a parte mais sensível do pénis, pode proporcionar mais prazer se tiver uma forma pronunciada, porque um pénis (reto ou curvo) tem diferentes capacidades para atingir o ponto G da mulher", explica Megwyn.

No entanto, há muitas formas de adaptar a posição para ajudar a intensificar as sensações, independentemente da forma do pénis. A utilização de adereços como uma almofada, a aproximação das pernas para intensificar o ângulo para uma zona mais sensível e uma boa comunicação entre os parceiros pode ser uma estratégia eficaz para aumentar o conforto e o prazer na intimidade.

3. O pénis não é a única (ou mesmo a principal) fonte de prazer - Verdade

Tradicionalmente, a pornografia e as representações culturais do sexo têm enfatizado formas falocêntricas de prazer. Isto pode levar os homens a sentirem-se pressionados a satisfazer expetativas irrealistas, o que pode limitar a sua capacidade de se relacionarem intimamente com a sua parceira e ter um impacto negativo na autoestima. Mas, na verdade, o pénis é apenas um dos fatores envolvidos no prazer sexual.

É importante salientar que os orgasmos não são da responsabilidade do parceiro. Por isso, a masturbação é um ingrediente essencial para uma vida sexual saudável, pois permite explorar a própria sexualidade sem a necessidade de outra pessoa. Esta consciência pode ajudar os homens a aprender a desfrutar do sexo não só pela libertação final, mas também pela totalidade da experiência, que também inclui a ligação emocional, a colaboração criativa que ocorre e o desenvolvimento natural do prazer e do orgasmo.

4. Masturbação consciente, um aliado para manter um pénis "saudável" - Verdade

O estado de saúde sexual de um homem depende da sua saúde física geral, bem como da sua capacidade de praticar formas saudáveis de sexualidade. "Masturbar-se regularmente pode ser muito útil para aumentar o fluxo sanguíneo, o que pode ajudar a nutrir os tecidos do pénis, juntamente com os nervos, músculos e vasos sanguíneos. Praticar um toque consciente, ou seja, mais ancorado na consciência de cada momento, também pode ajudar a aprofundar o relaxamento e a fortalecer a relação com a parceira. No entanto, se os homens tiverem o hábito de se libertarem demasiado depressa e com demasiada frequência, isso pode reforçar um padrão de habituação que pode contribuir para a disfunção sexual.", diz Megwyn.

A higiene também desempenha um papel essencial na manutenção de um pénis saudável. É importante lavar-se regularmente com água e sabão e tratar imediatamente qualquer irritação ou infeção para evitar o desenvolvimento de potenciais problemas. Além disso, os cuidados com a alimentação e a saúde mental também desempenham um papel importante.

5. O que comemos e bebemos é importante - Verdade

O consumo de alimentos naturais e não processados ricos em óxido nítrico pode melhorar as ereções e a qualidade do esperma. Alimentos como folhas verdes, beterraba e nozes são conhecidos por aumentar os níveis de óxido nítrico no corpo, melhorando o fluxo sanguíneo e a saúde sexual em geral. Além disso, a incorporação de alimentos ricos em antioxidantes, como bagas e chocolate preto, também pode apoiar a função erétil e a qualidade do esperma.

6. Ereções noturnas, uma indicação de boa saúde sexual - Verdade

As ereções noturnas podem fazer parte de sonhos eróticos, mas também podem ser parte de uma resposta fisiológica natural à fase REM do sono. Nesta fase, a atividade cerebral aumenta, o que se junta ao facto de os níveis de testosterona serem mais elevados durante as primeiras horas da manhã. As ereções noturnas são consideradas um sinal de boa saúde, uma vez que refletem o estado saudável dos sistemas vascular e nervoso. Para aqueles que, por exemplo, sofrem de disfunção erétil, verificar se alguém tem ereções noturnas pode ser útil para excluir um problema físico subjacente em vez de um problema psicológico.

7. A masturbação diária reduz a contagem de espermatozóides - Falso

A masturbação diária não afeta necessariamente a fertilidade nos homens. No entanto, a masturbação focada na libertação pode afetar a contagem de espermatozóides, uma vez que os espermatozóides precisam normalmente de alguns dias para se desenvolverem. Na maioria das vezes, masturbar-se ocasionalmente ou mesmo regularmente não esgota esta reserva nem afeta a fertilidade a longo prazo.

8. A abstinência pode melhorar a vida sexual - Falso

Nos últimos anos, nas redes sociais e nos fóruns da Internet, nasceram movimentos como o "No Fap", que promovem a abstinência da masturbação como forma de melhorar a vida sexual, a energia e as relações interpessoais. No entanto, quando se trata de melhorar os níveis de testosterona, ainda não há provas conclusivas que sugiram que a abstinência possa ter um impacto significativo a longo prazo. "Alguns estudos descobriram que os níveis de testosterona sobem um pouco após um período de abstinência, mas este aumento é geralmente pequeno e de curta duração", explica Megwyn White, Diretora de Educação da Satisfyer.

9. Os homens ou pessoas com pénis não podem usar brinquedos sexuais - Falso

Apesar do crescente interesse pelo tema, os brinquedos sexuais continuam a ser um tabu, especialmente para os homens. Isto deve-se a uma série de fatores, incluindo a perceção de que ameaçam a masculinidade e as normas e estereótipos sociais que implicam a necessidade de os homens serem auto-suficientes no sexo. "Os homens são frequentemente desencorajados de explorar a sua sexualidade com brinquedos sexuais. E quando o fazem, são muitas vezes menosprezados. O que é lamentável nestes estigmas e estereótipos é que, em última análise, podem impedir os homens de atingirem todo o seu potencial sexual e de se envolverem num leque mais vasto de jogos eróticos com as suas parceiras", observa Megwyn.

Além disso, a investigação mostra que os homens que exploram com brinquedos sexuais são geralmente mais propensos a participar em atividades de promoção da saúde sexual, como exames testiculares regulares, e relatam níveis mais elevados de satisfação sexual, bem como de função erétil.

10. Os brinquedos sexuais ajudam a fortalecer e a manter as ereções - Verdade

Os brinquedos sexuais podem ser benéficos de muitas formas para os homens. Em primeiro lugar, podem ajudar a aumentar o fluxo sanguíneo, o que também ajuda a aumentar a sensibilidade das terminações nervosas e a desbloquear novas sensações de prazer que podem ser perdidas com formas mais tradicionais de masturbação. Isto, por sua vez, produz uma maior estimulação.

Além disso, podem ajudar a fortalecer e a manter as ereções.

Fonte: 
Nota: 
As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico, Enfermeiro, Farmacêutico e/ou Nutricionista.
De 13 a 15 de junho
A Associação Portuguesa de Pessoas que vivem com Obesidade (ADEXO) acolhe reunião da Coligação Europeia de Pessoas quem vivem...

A ECPO (Coligação Europeia para as Pessoas que Vivem com Obesidade), lançada oficialmente a 29 de abril de 2019 no Congresso Europeu sobre Obesidade, em Glasgow, agrupa Associações de 35 países europeus dedicadas ao tratamento da obesidade, à investigação da doença e à redução do estigma pelo qual todas as pessoas com obesidade passam no seu dia a dia, ajudando a comunidade científica e clínica europeia a compreender melhor a experiência dos doentes ao longo do percurso de cuidados.

Carlos Oliveira, presidente da ADEXO e Vice-Presidente do Conselho de Administração da ECPO, dará as boas vindas a representantes de diferentes países da Europa, nomeadamente Irlanda, Reino Unido, Suécia, Espanha e Hungria. Os participantes vão debater estratégias para impulsionar a criação de associações em países onde estas ainda não existam e consolidar o reconhecimento da obesidade como doença crónica em todos os países europeus.

"É com grande entusiasmo que acolhemos os representantes das associações congéneres europeias na nossa sede. Juntos, podemos fortalecer a nossa rede de apoio e trabalhar para o reconhecimento da obesidade como uma doença crónica em toda a Europa. Não posso deixar de referir que Portugal foi o primeiro país da Europa a reconhecer a obesidade como doença crónica, faz este ano 20 anos. A colaboração e a troca de conhecimentos que ocorrerão durante estes dois dias são essenciais para avançarmos na nossa missão comum!"  refere Carlos Oliveira.

 
28 e 29 de junho
A Sociedade Portuguesa de Dermatologia e Venereologia (SPDV) promove a Reunião de Verão nos próximos dias 28 e 29 de junho, no...

“Teremos oportunidade para partilhar conhecimentos, debatermos os últimos avanços da especialidade e reforçamos laços entre os pares”, afirma o presidente da SPDV, Professor Doutor Paulo Filipe, destacando que a preparação deste evento teve em conta uma “gama ampla de temas”.

“Estarão presentes as habituais comunicações e casos clínicos de livre submissão que são o espelho do árduo e profícuo trabalho dos dermatologistas portugueses ao serviço da medicina e dos doentes. São igualmente o espelho dos internatos de excelência que se praticam no Serviço Nacional de Saúde português”, realça.

No primeiro dia, destaque para um simpósio científico de atualização na área das infeções sexualmente transmissíveis e uma mesa-redonda dedicada à inteligência artificial (IA) na dermatologia, prós e contras. “Esta mesa surge na sequência do início de um novo projeto-piloto que terá lugar no Serviço Nacional de Saúde”, explica o Professor Doutor Paulo Filipe.

Tendo consciência do contributo que o passado tem para o presente, terá lugar uma sessão sobre a história da dermatologia preparada pelo grupo de história da SPDV com a colaboração da antropóloga Cristiana Bastos, autora do livro “Clínica, arte e sociedade - a sífilis no Hospital do Desterro e na Saúde Pública”.

Ainda no primeiro dia do evento e tendo em atenção o valor arquitetónico da cidade que acolhe a reunião, terá lugar a sessão “Mens Sana in Locus Sano”, com Paula Maria Simões (arquiteta paisagista e professora na Universidade de Évora). Pretende-se aqui refletir de que modo um local saudável e bem projetado pode contribuir significativamente para uma mente saudável.

O segundo dia está reservado para uma homenagem ao médico dermatologista Manuel Virgílio Murta, falecido no final do ano passado. Será também dedicado a alguns dos simpósios satélites organizados pelos parceiros da indústria farmacêutica, à apresentação dos três posters selecionados e ao anúncio de bolsas e prémios promovidos pela SPDV.

O evento é exclusivo para profissionais de saúde.

Para mais informações, consulte: https://www.spdv.pt/_reuniao_do_verao.

Seminário “Rastreio à Saúde: Promover o Futuro Sustentável”
A GS1 Portugal promoveu no passado dia 05 de junho, no Auditório do Hospital da Luz, em Lisboa, a 10.ª edição do seu Seminário...

Após uma sessão de abertura com intervenções do Diretor-Executivo da GS1 Portugal, João de Castro Guimarães, e da Presidente da Comissão Executiva do Grupo Luz Saúde, Isabel Vaz, a primeira intervenção de enquadramento do Seminário foi dedicada à “Relevância dos Estudos Real World Evidence, em Portugal”.

Sobre este tema, Tânia Caseiro, Engagement Manager da IQVIA Portugal, afirma: “Cada vez mais, as entidades regulamentares tomam decisões baseadas em incertezas, pelo que existe uma necessidade urgente de complementar a informação dos estudos clínicos com a informação dos estudos Real World Evidence”. “É importante apostar na qualidade e na interoperalidade dos dados, bem como nos recursos humanos. É premente que exista uma legislação que contemple e regule a investigação, tornando o processo mais uniforme e ágil para todos os intervenientes”, conclui.

Inovação e Rastreabilidade Hospitalar

Seguiu-se o primeiro painel de debate, dedicado ao tema “Inovação e Rastreabilidade Hospitalar: da recepção do medicamento à dispensa ao doente”, que contou com a participação de Carlos Neves Martins, Board Chairman da Unidade Local de Saúde de Santa Maria; Patrícia Eirinha, Diretora de Qualidade e Segurança do Doente do Hospital dos Lusíadas; Dulce Cachata Gonçalves, Chief Innovation Officer do Hospital de Cascais; e Pedro Líbano Monteiro, Administrador do Hospital da Luz.

Nestas intervenções, moderadas por Raquel Abrantes, Diretora de Standards da GS1 Portugal, enfatizou-se a importância da interoperabilidade e da rastreabilidade para agregar estruturas, pessoas e processos, bem como a relevância da partilha e da envolvência de todas as equipas para a integração da tecnologia no setor da saúde e, consequentemente, para a inovação e a eficiência do mesmo.

Nesse contexto, Carlos Neves Martins, da Unidade Local de Saúde de Santa Maria, destaca a importância da interoperabilidade e fiabilidade, referindo que “a tecnologia de informação e rastreabilidade são a nossa orientação desde o primeiro dia. (...) Nunca estamos verdadeiramente satisfeitos e procuramos inovar nas nossas ferramentas.” “As instituições têm de trabalhar sempre no limite da excelência, e não apenas fazer mais do mesmo.”, sublinha.

De acordo com Patrícia Eirinha, que apresenta a perspetiva do grupo privado, “a rastreabilidade permite aumentar a segurança de processos desde a aquisição até à administração do medicamento, através de um sistema que consegue pôr a tecnologia ao serviço da segurança do doente.”.

Por sua vez, Dulce Cachata Gonçalves reforçou as funções dos Standards GS1 no meio hospitalar, nomeadamente para a construção de pontes para a eficiência. Neste âmbito, explica que “a tecnologia está cá para nos ajudar, mas temos de a saber usar para sermos mais eficientes e, além disso, temos de envolver as nossas equipas para que isso aconteça”.

Pedro Líbano Monteiro sublinhou que o objetivo do Hospital da Luz é “ser um operador de referência, com elevada especialidade e complexidade” e, por isso, pretende “inovar bem, e não inovar apenas por inovar”.

Ainda no âmbito deste Painel Debate, Pedro Lima, CEO da GLSMED Trade SA, protagonizou uma intervenção sobre o poder da logística sustentável na eficiência dos cuidados de saúde, referindo que “a desglobalização é, atualmente, uma tendência” e reforçando “a importância da rastreabilidade do doente e dos processos para promover a eficiência e a sustentabilidade nos seus três pilares: ambiental, social e económico”.

Contributos para a melhoria da Informação nos Cuidados de Saúde

O último Painel de Debate deste Seminário contou com a moderação de Mário Macedo, Presidente da Comissão Setorial para a Saúde do Instituto Português da Qualidade, e com os contributos de António Vaz Carneiro, Presidente do Instituto de Saúde Baseada na Evidência; de Joana Pinto, Gestora da Área de Informação Técnico-Científica da Associação Nacional de Farmácias; de Carla Diogo, Técnica de Assuntos Profissionais da Ordem dos Farmacêuticos;  e de Raquel Abrantes, Diretora de Standards da GS1 Portugal, para discutir os “Contributos para a melhoria da Informação nos Cuidados de Saúde”.

António Vaz Carneiro destacou que “as clinical pathways têm muitas vantagens, tais como: a translação do conhecimento e a uniformização da prática clínica suportada na evidência, contribuindo assim para uma melhoria dos cuidados de saúde e para a segurança do paciente.”.

Sobre o mesmo tema, Joana Pinto reforçou que é fundamental “suportar as decisões na literatura que vai sendo publicada e nas orientações práticas do que vai sendo público, de forma a ter a certeza de que estamos a trabalhar de uma forma sincronizada com os restantes profissionais.”.

Carla Diogo afirma que “é essencial que o profissional de saúde tenha toda a informação de que precisa quando está a tomar a decisão” e, nesse sentido, destaca as vantagens do GS1 DataMatrix, por permitir incluir informação adicional e associa-la às clinical pathways.

Raquel Abrantes complementou referindo que “as normas GS1 são Standards que permitem identificar de forma única, inequívoca e global todos os medicamentos sujeitos a receita médica e permitem aceder a informação adicional útil para os profissionais e para o utente, sem ter de criar novos suportes de informação”.

Por fim, Mário Macedo resumiu este Painel de Debate explicando que “os clinical pathways contribuem para a segurança do doente e permitem diminuir o burnout dos profissionais de saúde, melhorando a recolha dos dados.”. Por isso, reforçou a “vantagem de ter qualquer dispositivo que nos permita identificar de forma automática o medicamento e aceder a toda a informação sobre o mesmo, o que ajuda os profissionais a tomar melhores e mais rápidas decisões, baseadas nas boas práticas”.

O evento terminou com uma visita ao Centro de Simulação do Hospital da Luz.

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