Estudantes esperam reunir com a Secretária de Estado Adjunta e da Igualdade
A Associação Nacional de Estudantes de Medicina (ANEM) desenvolveu uma proposta de compromisso para combater as carências...

A iniciativa tem como propósito contribuir para atenuar as despesas dos estudantes com a frequência do Mestrado Integrado em Medicina e prevê a criação de protocolos entre cada Escola Médica, respetivos Hospitais Nuclear e Afiliados, e Associação/Núcleo de Estudantes. Estes poderão ser alargados a outros parceiros estratégicos e sociais da região abrangida.

A ANEM e o CEMP reconhecem que a melhoria das condições de frequência da formação em Medicina se estabelece como um indicador da excelência da prática da Medicina no país.

Para Rita Ribeiro, Presidente da ANEM, as instituições de ensino superior assumem um papel fundamental na formação de jovens capazes, informados e dotados de competências essenciais ao desenvolvimento social e económico do país. “Urge por isso repensar e refletir sobre as implicações financeiras da frequência universitária de um estudante de Medicina que, às despesas basais - propina, habitação (no caso de estudantes deslocados), taxas e emolumentos -, a natureza do curso acrescenta outras bastante consideráveis”, afirmou.

A Associação Nacional de Estudantes de Medicina elaborou um dossier que entregou no Ministério da Juventude e Modernização, do qual fazem parte propostas concretas, mensuráveis e realistas para colmatar os encargos extra do curso de Medicina, suportados pelos estudantes. Na sequência desta exposição, a ANEM deverá reunir em data próxima com a Secretária de Estado Adjunta e da Igualdade, Carla Mouro.

Os encargos de que ninguém fala

Em março, a Associação Nacional de Estudantes de Medicina efetuou uma recolha aprofundada de dados sobre as implicações financeiras da frequência dos estudantes de Medicina no Ensino Superior.

E, em primeiro lugar, a ANEM reteve que, no que respeita à formação teórica, a recomendação para aquisição de material bibliográfico, enquadrado nas diversas unidades curriculares, ultrapassa a oferta disponível nas bibliotecas escolares e municipais, sendo os estudantes obrigados a suportar os custos extra dessa literatura aconselhada.

Por outro lado, a ANEM assinalou também que as despesas acrescidas dos estudantes com os estágios clínicos obrigatórios são suportadas pelos jovens e respetivas famílias. Os estágios requerem equipamento de proteção individual, nomeadamente bata ou farda, e a utilização de estetoscópio individual, cujos custos ficam a cargo dos estudantes, com exceção da Faculdade de Medicina da Universidade do Porto que suporta o valor das batas/fardas.

Por último, o ensino clínico/estágios, imprescindível à formação médica, requer transporte para hospitais e estabelecimentos de prestação de cuidados de saúde primários, cujas distâncias da universidade podem atingir os 90 km (uma hora de distância). Este transporte constitui um custo extra que o estudante deve considerar. Ademais, tendo os estágios clínicos diários uma duração considerável, é expetável que os estudantes se alimentem nestes locais, que não apresentam preços sociais, e que suportem também estes custos extra.

Até 31 de julho
O Prémio de Investigação Noémia Afonso, promovido pela Sociedade Portuguesa de Senologia (SPS), estendeu o prazo de envio dos...

O presidente da SPS, José Carlos Marques, afirma: “É importante que a comunidade veja este momento como uma homenagem a um membro distinto da nossa sociedade, mas também como uma iniciativa que celebra o trabalho desenvolvido neste campo de investigação.”

Os participantes podem submeter a sua candidatura até 31 de julho através do preenchimento de um formulário na página da SPS.

O grande vencedor desta distinção irá receber 20 mil euros para apoio ao desenvolvimento do projeto, e será anunciado nas XXI Jornadas de Senologia, entre os dias 6 e 8 de novembro de 2024.

Pode consultar o regulamento, aqui.

 
Newsletter ‘Em Evidência’ para profissionais e pacientes
‘Em Evidência’ é o nome da mais recente newsletter sobre medicina dentária e faz parte do projeto que a Ordem dos Médicos...

Com periodicidade bimestral, a primeira edição da newsletter ‘Em Evidência’ foi enviada no dia 17 de julho e tem o objetivo de ser uma referência na partilha de conhecimento especializado entre os médicos dentistas.

Em paralelo, o projeto contempla a produção de conteúdos que serão distribuídos por três rubricas, a serem disponibilizadas em breve no canal de Youtube OMDTV.

A primeira, denominada ‘Evidência Vox Pop’, vai apresentar-se com pequenos vídeos nos quais os médicos dentistas respondem a perguntas na perspetiva do utilizador de Evidence-based Dentistry (EBD) e, posteriormente, é apresentada a refutação do CEMDBE.

Já em ‘Vamos falar de Evidência’, o objetivo é fornecer respostas a questões que visam melhorar o apoio à decisão clínica.

Na rubrica ‘Evidência Popular’, a população é o público-alvo. O objetivo consiste em divulgar informação direcionada para o paciente de medicina dentária que, através destes conteúdos, poderá aumentar a sua literacia e desmistificar vários temas relacionados com a saúde oral.

 
Liderado pela ENSP NOVA
O PAFSE (Partnerships for Science Education) é um projeto europeu de educação científica, liderado por Portugal, centrado no...

Liderado pela ENSP NOVA (Escola Nacional de Saúde Pública - Universidade Nova de Lisboa), sob condução da investigadora e Professora Carolina Santos, o PAFSE tem como missão desenvolver as competências, curiosidade e o interesse nos estudantes em seguirem currículos e profissões nesta área, bem como prepará-los para serem embaixadores da saúde pública nos seus ambientes de vida.

O consórcio de nove entidades construiu clusters de educação de ciência com epicentro nas escolas de ensino secundário, que se traduziram em parcerias com universidades, centros de investigação, empresas, fundações, associações e organizações da sociedade civil.  Os parceiros desafiaram as escolas a abrirem-se à comunidade com o objetivo de enriquecer as atividades de educação CTEM e conectar o currículo das ciências com desafios reais da sociedade e das organizações. Os alunos tiveram a oportunidade de interagir com investigadores, empresários, profissionais de saúde, gestores, cientistas de dados, comunicadores de ciência, economistas da saúde, engenheiros, entre outras profissões relevantes da área CTEM, conhecendo melhor o seu percurso académico e trabalho nas organizações que os empregam.

O consórcio preparou ainda professores para explorarem um conjunto alargado de desafios da saúde  pública em sala-de-aula e desenvolveu recursos pedagógicos, promovendo a implementação de projetos de base científica e atividades formais e informais de aprendizagem com os parceiros do cluster, recorrendo-se a ferramentas digitais e ambientes de ensino-aprendizagem dinâmicos para promover o desenvolvimento das 21st century skills (ex.: criatividade, capacidade de resolução de problemas, colaboração), competências de gestão de projeto e recolha/análise/interpretação de evidência científica.

O PAFSE fomentou a utilização da metodologia de Aprendizagem Baseada em Projeto (PBL) dada a extensa evidência sobre a sua efetividade na educação das ciências, tecnologia, engenharia e matemática. Através da metodologia de PBL, os estudantes foram estimulados a desenvolver projetos de base científica que promovem a sua saúde e previnem doença na comunidade. Os projetos de investigação encontram-se enquadrados em cenários de aprendizagem desenvolvidos no primeiro ano de projeto, testados em 40 escolas no ano seguinte e escalados na sua implementação em 2024 através da formação de professores.

O cenário de aprendizagem é uma estrutura que promove a aprendizagem eficaz através da identificação de objetivos de aprendizagem, combinação de atividades dinâmicas em ambientes formais e informais, dentro e fora da sala de aula, prevendo a exploração pelos alunos de objetos digitais de aprendizagem desenvolvidos pelo consórcio e a navegação em plataformas digitais desenhadas para o efeito. 

"Em cada escola, os desafios da saúde pública foram explorados de forma multidisciplinar, através da constituição de equipas com professores de diferentes disciplinas - ciências, matemática, tecnologias da informação, física, química, geografia, inglês, cidadania. Diversos desafios foram trabalhados – desde as doenças zoonóticas, à preparação para futuras pandemias, ao cancro, doença cardiovascular, diabetes, resistência a antibióticos, sistemas de inteligência artificial na saúde pública, objetivos de desenvolvimento sustentável. No final do processo de ensino-aprendizagem, os alunos sob mentoria dos professores, organizaram eventos públicos de apresentação das suas aprendizagens e, particularmente, da evidência gerada pelos seus projetos de investigação, trazendo propostas e recomendações que beneficiam a saúde e bem-estar da comunidade", explica Carolina Santos, investigadora principal do projeto e coordenadora do consórcio. 

O PAFSE – Partnerships for Science Education iniciou em 1 setembro 2021 e termina em 31 agosto de 2024, financiado pelo Horizon 2020 Framework Programme – programa de apoio à inovação e investigação da Comissão Europeia, com um montante de financiamento no valor de 1.46 milhões de euros. O PAFSE integrou uma montra de 100 projetos selecionados para apresentação no New European Bahaus Festival, em 2022, e um conjunto de 16 projetos selecionados para apresentação na conferência de alto nível da European Research Agency, 18-19 setembro, em Bruxelas, pelo seu carácter inovador e impacto na sociedade.

A conferência final PAFSE 2024, de apresentação dos resultados, teve como tema “Open Schooling Innovations for Public Health Education”  decorreu dia 12 de julho na reitoria da Universidade de Lisboa com acesso gratuito. 

 
Beeta nasceu na Faculdade de medicina da universidade de Lisboa
Já é conhecido o vencedor do prémio Born from Knowledge atribuído pela Agência Nacional de Inovação (ANI), no âmbito da...

Este reconhecimento da ANI é conferido ao projeto nascido do conhecimento académico que mais se destaca pela sua base tecnológica e potencial inovador. Além da distinção, a equipa receberá a “Árvore do Conhecimento”, um prémio monetário de 1 000 € e um voucher para cobrir a viagem da equipa à feira SIAL Paris em Paris, França, que irá decorrer em outubro 2024. O troféu, a Árvore do Conhecimento, relaciona a arte com a tecnologia, expressando os valores da excelência científica e da relevância social e económica.

A Beeta é uma barra nutritiva que combina laranja, beterraba desidratada, figo seco e farinha de alfarroba. Com um formato retangular, de cor roxa e aspeto granulado, oferece um sabor frutado que complementa o típico sabor terroso da beterraba. Este snack contém aproximadamente 400 mg de nitratos, substância que, comprovadamente, melhora o rendimento desportivo, devendo ser consumida 2 a 3 horas antes do esforço físico ou diariamente nos dias que antecedem o esforço.

Ao contrário das barras existentes no mercado, a Beeta não é uma barra energética. O seu objetivo é equipara-se a suplementos alimentares, mas sendo mais agradável de consumir, garantindo o teor de nitratos necessário para ter impacto no rendimento desportivo.

A Beeta nasce enquanto um projeto de licenciatura em ciências da nutrição em outubro de 2023, onde quatro colegas foram desafiados a desenvolver um produto inovador e sustentável. João Cabral, um dos fundadores, teve a ideia de avançar com um produto que tivesse na sua base a beterraba. "Enquanto atleta e futuro nutricionista sei o quanto a nutrição pode potenciar o desempenho desportivo. A Beeta nasce pela necessidade de ter um produto com a dose certa de nitratos, uma formulação baseada na evidência, prática e saborosa, tudo isto a um preço acessível”, referiu João Cabral e acrescentou ainda que “o prémio Born from Knowledge é um grande orgulho, pois reconhece todo o esforço realizado ao longo dos últimos meses para que a Beeta fosse efetivamente baseada no conhecimento e com impacto na vida dos consumidores, os atletas. Estamos confiantes que, com o apoio da ANI, o nosso produto e futura StartUp serão muito bem-sucedidos e reconhecidos por todos os atletas."

A Beeta aposta igualmente na sustentabilidade e inovação, utilizando matérias-primas que não são passíveis de venda em superfícies de retalho alimentar e embalagens feitas de PBAT ou PLA, materiais provenientes de fontes renováveis e recicláveis. O transporte das Beeta será realizado em caixas de plástico rígido reutilizáveis, promovendo a redução do desperdício.

"Este prémio é um testemunho da capacidade de inovação e da excelência dos nossos jovens talentos. A Beeta é um exemplo inspirador de como a investigação e o desenvolvimento tecnológico podem criar produtos sustentáveis e benéficos para a saúde e serem inovadores num mercado em expansão, tanto em Portugal como fora do país.," salienta António Grilo, presidente da ANI.

Desde 2017, a ANI já premiou mais de 50 projetos e start-ups, nascidos da investigação académica, em concursos e prémios de inovação nacionais promovidos por entidades como Altice, Crédito Agrícola, BPI, Glintt, PortugalFoods e Associação Portuguesa para o Desenvolvimento das Comunicações (APDC) através do programa Born from Knowledge. Muitos deles são já símbolos da inovação nacional em Portugal e internacionalmente.

 
Parceria com o Comité Olímpico de Portugal e o Comité Paralímpico de Portugal
A Lusíadas Saúde mantém a sua parceria com o Comité Olímpico de Portugal e o Comité Paralímpico de Portugal para os Jogos...

Os atletas que representarão Portugal tanto nos Jogos Olímpicos como nos Paralímpicos em Paris, recorreram à prestação de cuidados de saúde, tratamentos e monitorização da condição física nas unidades do Grupo durante os programas de preparação. A Lusíadas Saúde assegura, assim, que os atletas estão na sua melhor forma física e mental, proporcionando-lhes os cuidados necessários para alcançarem o seu máximo potencial competitivo.

Esta parceria de impacto sublinha a importância da saúde como alicerce para a performance desportiva e reforça o posicionamento do Grupo Lusíadas Saúde no apoio ao desporto nacional de uma forma transversal.

“No Grupo Lusíadas, consideramos a saúde como a base de todas as conquistas, tanto na vida como no desporto. Com esta parceria com o Comité Olímpico de Portugal e o Comité Paralímpico de Portugal, garantimos que os atletas portugueses estão preparados para competir nos Jogos Olímpicos de Paris 2024, ajudando-os a alcançar as suas metas e a trazer medalhas para o nosso País”, afirma Dr. Bernardo Paes de Vasconcelos, Coordenador de Medicina Desportiva do Hospital Lusíadas Lisboa.

 
Alimentos recomendados e cuidados a ter
Desenvolvida nos Estados Unidos, a dieta DASH foi inicialmente concebida para ajudar a combater a hi

Princípios da Dieta DASH

A dieta DASH é caracterizada por um alto consumo de frutas, vegetais, grãos integrais, proteínas magras e laticínios com baixo teor de gordura, e pela redução do consumo de sódio, açúcares adicionados e gorduras saturadas. 

Entre os benefícios desta dieta destacam-se: 

  • Redução da pressão arterial: vários estudos mostram que a dieta DASH pode reduzir significativamente a pressão arterial em pessoas com hipertensão e pré-hipertensão. Um estudo realizado pelo National Heart, Lung, and Blood Institute dos Estados Unidos mostrou que esta dieta pode baixar a pressão arterial em apenas duas semanas.
  • Prevenção de doenças cardiovasculares: Ao promover um padrão alimentar saudável, a dieta DASH pode ajudar a reduzir o risco de doenças cardíacas. A redução de sódio e a inclusão de alimentos ricos em potássio, magnésio e cálcio são cruciais para a saúde do coração.
  • Controlo ou perda de peso: A dieta DASH, por ser rica em alimentos nutritivos e baixos em calorias vazias, pode auxiliar na perda de peso ou na manutenção de um peso saudável. Um maior consumo de frutas, vegetais e grãos integrais ajuda a promover a saciedade, reduzindo o desejo por alimentos menos saudáveis.
  • Melhoria da saúde metabólica: A dieta pode melhorar outros parâmetros metabólicos, como níveis de colesterol e triglicerídeos, contribuindo para uma melhor saúde geral.

Alimentos e porções recomendadas na Dieta DASH

  • Frutas e Vegetais: São recomendadas de quatro a cinco porções diárias de frutas e a mesma quantidade de vegetais. Estes alimentos são ricos em fibras, vitaminas e minerais essenciais. As frutas recomendadas são: banana, maçã, laranja, frutas vermelhas e uvas. Quanto aos vegetais, recomenda-se o consumo de espinafres, cenoura, brócolos, abóbora, pimento.
  • Grãos Integrais: É incentivado o consumo de seis a oito porções diárias de grãos integrais, como arroz integral, quinoa, aveia e pão integral.
  • Proteínas Magras: A dieta sugere duas ou menos porções diárias de carne magra, aves ou peixe. Leguminosas (como o feijão ou lentilhas), nozes e sementes (de girassol ou chia) também são excelentes fontes de proteínas.
  • Laticínios com Baixo Teor de Gordura: São recomendadas duas a três porções diárias de leite, iogurte ou queijo com baixo teor de gordura.
  • Gorduras e Óleos: A ingestão de gorduras deve ser controlada, com foco em gorduras saudáveis provenientes de peixes, nozes e azeite.
  • Doces e Açúcares: São permitidas no máximo cinco porções semanais de doces, mantendo um controlo rigoroso sobre açúcares adicionados.
  • Ervas e Especiarias: É aconselhado que use alho, gengibre, ervas frescas e secas para temperar os alimentos, reduzindo assim a necessidade de sal.

Cuidados a ter

Embora a dieta DASH seja amplamente reconhecida como segura e saudável, alguns cuidados devem ser considerados:

  • Cada pessoa tem necessidades nutricionais únicas. É importante adaptar a dieta DASH às suas circunstâncias específicas, especialmente se sofre de condições de saúde pré-existentes.
  • Para algumas pessoas, reduzir drasticamente o sódio pode ser um desafio. A transição deve ser gradual para permitir a adaptação do paladar e garantir que a ingestão de sódio seja suficiente para as necessidades corporais, mas sem ser em excesso. 
  • Deve sempre considerar o recurso ao acompanhamento por um nutricionista ou médico, de modo a que possa personalizar a sua dieta, garantindo que todas as necessidades nutricionais são atendidas. 
 
Referências Blibliográficas: 
National Heart, Lung, and Blood Institute. (2020). "DASH Eating Plan". Disponível em: https://www.nhlbi.nih.gov/health-topics/dash-eating-plan
Sacks, F. M., Svetkey, L. P., Vollmer, W. M., et al. (2001). "Effects on Blood Pressure of Reduced Dietary Sodium and the Dietary Approaches to Stop Hypertension (DASH) Diet". The New England Journal of Medicine, 344(1), 3-10. Disponível e: https://www.nejm.org/doi/full/10.1056/NEJM200101043440101
Appel, L. J., Moore, T. J., Obarzanek, E., et al. (1997). "A Clinical Trial of the Effects of Dietary Patterns on Blood Pressure". The New England Journal of Medicine, 336(16), 1117-1124. Disponível em: https://www.nejm.org/doi/full/10.1056/NEJM199704173361601
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Nota: 
As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico, Enfermeiro, Farmacêutico e/ou Nutricionista.
Artigo publicado numa revista científica exalta a dedicação demonstrada em tempos de guerra
O Prof. Doutor Joaquim Ferreira, Diretor Clínico do CNS-Campus Neurológico e Professor da Faculdade de Medicina da Universidade...

Este ensaio clínico que avaliou o benefício de um medicamento para o tratamento da Doença de Parkinson, foi realizado em 74 centros de investigação na Europa, incluindo sete centros ucranianos localizados em Kharkiv, Zaporizhzhia, Dnipro, Vinnytsia, Lviv e Kyiv. O ensaio incluiu 35 doentes ucranianos, representando cerca de 10% do total de participantes no estudo.

Apesar do contexto dramático e perigoso da guerra, apenas quatro doentes ucranianos (11,4%) não completaram o estudo. Joaquim Ferreira descreve, num artigo publicado numa revista científica, alguns dos episódios que demonstram o compromisso e coragem de todos os envolvidos: médicos, outros profissionais de saúde, doentes e familiares. “A resiliência, o compromisso e a coragem dos médicos e doentes ucranianos foi verdadeiramente inspiradora. Parece-nos sempre complexo realizar um ensaio clínico nas melhores condições de um país sem guerra, mas o que acontece num país em guerra é de outro mundo. Em algumas ocasiões, médicos atravessaram rios em barcos a remos para garantir a continuidade do ensaio clínico, visto que muitas das pontes foram destruídas. Este esforço é inigualável, é uma busca incessante pelo avanço médico, mesmo nas condições mais adversas”, afirma Joaquim Ferreira.

Este testemunho tem como objetivo enaltecer o enorme exemplo de dedicação e coragem de todos os envolvidos neste ensaio clínico, que decorreu em circunstâncias dramáticas. O ensaio contou com a participação do CNS-Campus Neurológico, bem como de três outros centros nacionais.

 
O alerta é da APDP
No âmbito das celebrações do Dia Mundial do Cérebro, que se assinala a 22 de julho, a Associação Protectora dos Diabéticos de...

“A prevenção é essencial para garantir que os casos de demência em pessoas com diabetes não aumentam drasticamente ao longo dos anos. Por isso, devem ser adotados comportamentos, no dia-a-dia da pessoa com diabetes, que ajudam a prevenir a demência e a cuidar da saúde em geral”, explica José Manuel Boavida, presidente da APDP.

Para ajudar a manter a função cerebral e a combater o declínio cognitivo, “é importante apostar numa dieta rica em vitaminas D, B6 e B12, folato e alimentos nutritivos, bem como hábitos que levem a uma vida socialmente ativa. Também a prática de exercício físico e mental, como jogos de memória, são comportamentos que devem fazer parte da rotina de uma pessoa com diabetes de forma a prevenir o aparecimento de demência”, reforça José Manuel Boavida.

O risco de demência aumenta consoante o tempo que passou desde que a pessoa desenvolveu diabetes e a gravidade desta, pelo que é importante garantir o diagnóstico precoce e o tratamento adequado desde o início.

Estudos demonstraram que a diabetes pode ser um fator de risco para vários tipos de demência, como a vascular e a doença de Alzheimer. “Isto acontece porque os mesmos problemas cardiovasculares que aumentam o risco de diabetes tipo 2 contribuem também para o risco de demência. Exemplo disto, é o facto de a glicemia descontrolada poder causar danos nos vasos sanguíneos, incluindo os que afetam o cérebro, contribuindo para um declínio cognitivo acelerado”, revela José Manuel Boavida. 

 
Candidaturas decorrem até dia 10 de setembro
A candidaturas ao Programa Gilead GÉNESE, um dos maiores programas de Responsabilidade Social Corporativa na área da saúde em...

No ano da sua 10ª edição, o Programa Gilead GÉNESE conta de novo com o Alto Patrocínio de Sua Excelência, o Presidente da República, reforçando a importância da iniciativa que visa apoiar projetos nacionais de iniciativa comunitária e de natureza científica que promovam a inovação e a geração de conhecimento.

Criado em 2013 com a ambição de incentivar a investigação, a produção e a partilha de conhecimento científico a nível nacional, e de promover iniciativas que conduzam à implementação de boas práticas no acompanhamento dos doentes, o Programa Gilead GÉNESE é hoje uma referência na área da Responsabilidade Social Corporativa, devido ao impacto que tem gerado através da viabilização de mais de 100 projetos em cerca de 50 Instituições, num total de financiamento que já ultrapassou os 2,5 milhões de euros.

“Sinto-me muito orgulhosa que a nossa empresa promova, por mais um ano, o Programa Gilead GÉNESE em Portugal. Esta 10ª edição continuará a apostar firmemente na Investigação e nos cuidados de saúde na sociedade portuguesa com a qual nos sentimos tão comprometidos. Esperamos, como sempre, que este Programa se traduza em iniciativas e projetos que resultem na saúde e no cuidado dos doentes a quem dirigimos todos os nossos esforços”, afirmou María Río, Vice-Presidente e Diretora-Geral da Gilead Portugal e Espanha.

O Programa Gilead GÉNESE tem como objetivo apoiar projetos de investigação e de iniciativa comunitária com bolsas até 40 mil euros nas áreas em que a Gilead desenvolve a sua investigação, especificamente Oncologia e Virologia. No campo da Oncologia, são abrangidos projetos de Hemato-oncologia, especificamente Linfomas Não-Hodgkin de células B (linfoma difuso de grandes células B, linfoma primário do mediastino, linfoma de células do manto e linfoma folicular), e Cancro de Mama. Na área de Virologia, são apoiados projetos dedicados às hepatites virais crónicas e à infeção por VIH.

Todas as candidaturas apresentadas serão avaliadas por Comissões Externas de Avaliação, formadas por peritos de renome e reconhecida experiência nas várias áreas do conhecimento. Estas comissões têm a responsabilidade de avaliar a qualidade, relevância e inovação dos projetos candidatos, com base em critérios de avaliação previamente estabelecidos.

Na vertente de Investigação, o Programa Gilead GÉNESE dá prioridade a projetos que promovam a geração de resultados em saúde, a investigação com aplicação clínica e a implementação de sistemas de informação em saúde. Na vertente Comunidade, o foco recai sobre projetos que promovam a qualidade de vida, o diagnóstico e a ligação aos cuidados de saúde, bem como a participação cívica e cidadania de forma inovadora e com impacto na vida dos doentes.

Para mais informações sobre a 10ª edição do Programa Gilead GÉNESE consultar o regulamento em  www.gileadgenese.pt.

Bolsa vai apoiar a formação de 30 médicos especialistas
A Novo Nordisk é parceira da NOVA Medical School na criação de uma bolsa destinada a apoiar a frequência de 30 médicos na 1.ª...

A obesidade é uma epidemia global que, em Portugal, é reconhecida como doença desde 2004. O excesso de peso, que inclui a pré-obesidade e a obesidade, atinge 67,6% da população adulta portuguesa e a obesidade apresenta uma prevalência de 28,7%.

A obesidade é uma doença crónica e progressiva, de base neurobiológica, que resulta da complexa interação entre a suscetibilidade genética individual e fatores ambientais, psicossociais e comportamentais. Tem consequências importantes em termos de perda de qualidade de vida e está relacionada com mais de 200 doenças, incluindo diabetes mellitus tipo 2, doença cardiovascular, várias formas de cancro, patologia osteoarticular, entre outras.

A “Formação Avançada em Obesidade: da Fisiopatologia ao Tratamento” aborda os vários aspetos da fisiopatologia da doença e das suas comorbilidades, bem como os vários níveis de intervenção disponíveis para o tratamento da obesidade, tendo como objetivo capacitar os profissionais de saúde para tratar eficazmente e de acordo com a mais recente evidência científica as pessoas que vivem com a doença. O curso é coordenado pelo Prof. Doutor José Silva Nunes e terá a duração de 60 horas, divididas em 16 sessões, com um total de 8 ECTS, que decorrerão entre 20 de setembro e 14 de dezembro de 2024, em formato online.

A bolsa atribuída pela NOVA Medical School em parceria com a Novo Nordisk destina-se a médicos especialistas em Endocrinologia, Medicina Interna, Medicina Geral e Familiar ou Cirurgia Geral, que exerçam atividade clínica e que cumpram os requisitos de assiduidade e aproveitamento. Para se candidatarem, os interessados devem fazer a sua inscrição no site da NOVA Medical School até ao dia 10 de setembro de 2024.

Informação adicional sobre a formação e o regulamento da bolsa de formação da NOVA Medical School criada em parceria com a Novo Nordisk pode ser consultada aqui.

A par desta iniciativa, a NOVA Medical School e a Novo Nordisk têm vindo a colaborar nos últimos anos em diversos projetos que se destinam a melhorar a saúde em Portugal.

 
Nutricionista mostra os cuidados a ter
A menopausa é um processo natural da mulher onde ocorre a cessação da menstruação por 12 meses conse

De forma a aumentar a qualidade de vida na menopausa e minimizar os sintomas, a nutricionista Daniela Cação, sugere uma série de dicas para uma boa reeducação alimentar e que se adaptem às mudanças no metabolismo.

Afinal, a menopausa engorda?

A menopausa por si só, não potencia o aumento de peso. No entanto, o envelhecimento, as mudanças hormonais e o estilo de vida ao longo dos anos, contribuem para o aumento de peso, principalmente na zona abdominal, potenciando o aumento do risco cardiovascular. Portanto, torna-se fundamental adquirir um peso saudável, principalmente após a menopausa, de forma a reduzir o risco cardiovascular, prevenir doenças cardio-metabólicas (doenças cardíacas, diabetes…) e controlar vários sintomas da menopausa. A adoção da dieta mediterrânica, caracterizada pelo consumo elevado de vegetais, frutas, cereais integrais e leguminosas, aumento do consumo de gorduras vegetais insaturadas em detrimento de gorduras saturadas e considerável ingestão de compostos com propriedades anti-inflamatórias e antioxidantes, é recomendada.

  • Consuma alimentos ricos em proteína

Com o envelhecimento, há perda gradual de massa muscular e de densidade mineral óssea, dessa forma, aumenta o risco de fraturas ósseas. Principalmente após a menopausa, em que existe o declínio da produção de estrogénios e as necessidades proteicas aumentam, no entanto, o seu consumo diminui. Realize uma ingestão regular de alimentos ricos em proteína (carne, peixe, ovos, leguminosas, tofu, seitan e laticínios com baixo teor de gordura), dessa forma, potencia a redução da progressão da perda de massa muscular, firmeza e elasticidade da pele e a diminuição do risco de osteoporose. Contribui ainda para a regulação do sono e do humor e do peso saudável. Se necessário, informe-se junto do seu Nutricionista, para complementar a sua alimentação com suplementos hiperproteicos.

  • Consuma alimentos com vitamina D e cálcio

As necessidades nutricionais de cálcio e vitamina D durante a menopausa aumentam, sendo de fulcral importância não descurar o consumo de alimentos que contêm vitamina D (peixes gordos, frutos oleaginosos, ovos, …) e a exposição solar com proteção, que desempenham um papel importante na fixação do cálcio e ajudam a reforçar o sistema imunitário. Complemente, com o consumo de alimentos ricos em cálcio (laticínios, sardinhas, legumes verdes folhosos, …), que cooperam na redução do risco de osteoporose, de fraturas ósseas e na preservação da densidade mineral óssea.

  • Consuma alimentos com ácidos gordos ómega 3

O consumo de gorduras “saudáveis” e essenciais, como os ácidos gordos ómega-3, distinguem-se como fundamentais nesta fase da vida, dado que contribuem para a redução da frequência de afrontamentos e suores noturnos, ansiedade e stress, além de possuírem propriedades anti-inflamatórias e contribuírem para uma normal função cerebral e a manutenção do colesterol HDL e redução do colesterol LDL. Portanto, enriqueça a sua alimentação com azeite, frutos oleaginosos, sementes e peixes gordos.

  • “Descasque mais, desembale menos”

Uma alimentação rica em frutas, vegetais, leguminosas e cereais integrais, contribui para a manutenção da saúde óssea, um peso saudável e consequente menor risco cardiovascular. As vitaminas e compostos antioxidantes, nomeadamente a vitamina C, contribuem para a formação de colagénio que coopera no funcionamento normal dos ossos, cartilagens e pele. Portanto, o consumo de citrinos, frutos vermelhos, legumes verdes folhosos, pimento e cenoura não deverão faltar na sua alimentação diária.

  • Evite bebidas alcoólicas e/ou com cafeína e alimentos com elevado teor de sal, açúcar e gorduras saturadas

O consumo regular de bebidas alcoólicas e com teor elevado de cafeína poderão interferir com a regulação dos ciclos de sono, com os sintomas vasomotores (afrontamentos…) e os níveis de ansiedade. Além disso, alimentos ricos em sal, tendem a acentuar a redução da densidade mineral óssea, pelo elevado consumo de sódio e reduzido consumo de potássio, presente em frutas e vegetais. Os hábitos alimentares desequilibrados, com elevado teor de ácidos gordos saturados e açúcares simples, promovem o aumento de peso e do perímetro abdominal. Dessa forma, incrementam a resistência à insulina, o risco cardiovascular e de osteoporose e a frequência dos sintomas (afrontamentos, ansiedade e depressão).

  • Hidrate-se

A redução dos níveis de estrogénio provoca desidratação ao nível da pele e das mucosas, portanto, fará todo o sentido, não descurar a hidratação nesta fase da vida. Ingira entre 1,5l a 2,0l de água por dia, além de controlar a temperatura corporal, auxilia nos afrontamentos e na manutenção do peso corporal saudável.

  • Pratique exercício físico

A prática regular de exercício físico, durante trinta minutos de treino cardiovascular moderado, três vezes por semana, combinado com dois treinos de musculação, contribui para a otimização da saúde cardiovascular, óssea e articular, reduz os níveis de ansiedade e stress, o risco de doenças cardiometabólicas e osteoporose.

Estes são pontos fulcrais para aumentar a qualidade de vida, no entanto, por vezes, dado o estilo de vida desregulado de vários anos, poderá ser necessário um acompanhamento clínico, com terapêutica hormonal.

Fonte: 
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Nota: 
As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico, Enfermeiro, Farmacêutico e/ou Nutricionista.
"Quando os festivais acabam, nem todos deixam o acampamento"
A Cruz Vermelha Portuguesa (CVP) lança esta semana uma campanha de sensibilização que alerta para o aumento de pessoas em...

Recorrendo a uma imagem de tendas numa rua e com a mensagem forte "Quando os festivais acabam, nem todos deixam o acampamento", a campanha mostra o contraste entre quem pode escolher acampar e usufruir dos festivais de verão e quem o faz todo o ano devido ao agravamento da sua situação social e condições de vida.

Além de chamar a atenção para esta realidade crítica, esta campanha de sensibilização procura igualmente robustecer a capacidade de resposta da Cruz Vermelha Portuguesa que, em 10 estruturas locais, apoiou perto de 2 mil pessoas em 2023.

“O aumento no número de pessoas em situação de sem-abrigo apoiadas pela Cruz Vermelha Portuguesa demonstra que esta é uma realidade que está a crescer nas ruas do nosso país, nomeadamente com os custos com habitação e outras despesas. Só com o incremento da capacidade de resposta conseguiremos acolher e ajudar a autonomizar e reintegrar mais pessoas”, refere António Saraiva, Presidente Nacional da CVP.

A CVP presta apoio alimentar (através das suas cantinas sociais e distribuição na rua), acolhe em respostas de emergência social e promove a autonomia em apartamentos partilhados e no projeto Housing First.

A par destas respostas, a CVP realiza um acompanhamento psicossocial de proximidade, que procura contribuir para o acesso das pessoas em situação de sem-abrigo a serviços e recursos locais, como a saúde, e oferece um conjunto de respostas técnicas integradas que pretendem contribuir para o desenvolvimento de competências que promovem a autonomização pessoal e a integração social.

Com criatividade da COMON, a campanha estará presente nas cidades através de uma rede de mupis, publicidade digital e também anúncios de imprensa.

“O choque de realidades serve como pano de fundo para uma mensagem poderosa: da comunidade de pessoas em situação de sem-abrigo à comunidade festivaleira vai uma longa distância e é importante não passar ao lado desta situação cada vez mais alarmante”, refere Ricardo Lourenço, Diretor Criativo da COMON.

 
Estudo liderado pela Universidade de Coimbra
Um novo estudo, liderado pela Universidade de Coimbra (UC), revela um mecanismo que pode ajudar a explicar alguns dos fenómenos...

No artigo científico Rapid effects of tryptamine psychedelics on perceptual distortions and early visual cortical population receptive fields – recentemente publicado numa das revistas de maior renome da área da imagem cerebral, a NeuroImage – a equipa de investigação liderada pelo docente da Faculdade de Medicina da Universidade de Coimbra (FMUC) e coordenador científico do Centro de Imagem Biomédica e Investigação Translacional (CIBIT) do Instituto de Ciências Nucleares Aplicadas à Saúde (ICNAS) da UC, Miguel Castelo-Branco, estudou a ação da dimetiltriptamina (de forma inalada, com ação breve), conhecida como DMT, em diversos participantes. A DMT é uma substância psicadélica natural que simula os efeitos de um neurotransmissor cerebral, a serotonina (que regula o humor, a sensibilidade sensorial, o sono, o apetite, a sexualidade, a resposta ao stress, a memória e outras funções cognitivas).

Na alteração da perceção que os cientistas identificaram, “o centro do campo visual pode aparecer como definido de forma muito precisa e a periferia de forma obscura e difusa”, explica Miguel Castelo-Branco. É como se “as pessoas com ação deste psicadélico tivessem pixels maiores no cérebro visual, o que diminui a resolução, que gera, por exemplo, distorção de objetos, sobretudo na periferia”, acrescenta.

Para conduzir esta investigação, foi usada a ressonância magnética funcional, técnica para estudar a atividade cerebral e as alterações funcionais das regiões que processam informação visual. Desta forma, os investigadores conseguiram “mapear modificações das propriedades de resposta das regiões do cérebro que respondem a estímulos visuais”, avança o neurocientista.


Imagens de ressonância magnética mostram  o “alargamento” dos “pixels” com a DMT

“A identificação de uma relação entre alterações dos mapas visuais e experiências percetuais surpreendentes, como a que aconteceu neste nosso estudo, abre as portas para relacionar alterações precisas dos mapas sensoriais com a emergência de fenómenos, como determinadas formas de alucinação incluindo alterações da perceção do espaço”, elucida Miguel Castelo-Branco.

Este estudo original no contexto português – que tem como primeira autora a estudante de doutoramento e investigadora do ICNAS, Marta Lapo Pais – insere-se num trabalho de investigação que Miguel Castelo-Branco lidera, que tem procurado “estudar os mecanismos de ação dos psicadélicos, a fenomenologia da perceção, os estados mentais envolvidos, e os seus potenciais efeitos terapêuticos”, avança o neurocientista.

“Pretendemos com esta investigação abrir novos caminhos para o entendimento do impacto dos psicadélicos nas dimensões afetivas, espirituais e cognitivas das pessoas, as respostas cerebrais que originam e os seus possíveis impactos do ponto de vista terapêutico”, sublinha o docente da UC.

Colaboraram também neste artigo outras investigadoras: Marta Teixeira (CIBIT e ICNAS), Carla Soares (CIBIT e ICNAS), Gisela Lima (ICNAS, FMUC e Universidade de Maastricht), Célia Cabral (Centro de Inovação em Biomedicina e Biotecnologia, Instituto de Investigação Clínica e Biomédica de Coimbra, FMUC e Centro de Ecologia Funcional do Departamento de Ciências da Vida da UC) e Patrícia Rijo (Instituto de Investigação do Medicamento - Faculdade de Farmácia da Universidade de Lisboa e Centro de Investigação em Biociências e Tecnologias da Saúde e da Universidade Lusófona de Humanidades e Tecnologias).

O artigo científico está disponível em https://doi.org/10.1016/j.neuroimage.2024.120718.

Divulgação e investigação em dermatite atópica e psoríase
Os dermatologistas Paulo Ferreira, da CUF Descobertas, e José Ramos, do Hospital Garcia de Orta, EPE, foram distinguidos na 2.ª...

O poster da autoria do Dr. Paulo Ferreira, dermatologista do Hospital CUF Descobertas venceu o 1.º Prémio na vertente Utilização de Brodalumab na Psoríase – Série de Casos. O trabalho publicado em poster diz respeito a um estudo de coorte de 4 anos com brodalumab numa população de doentes portugueses com psoríase moderada a grave.

O poster do Dr. José Ramos, do Hospital Garcia de Orta, EPE, foi distinguido com o 3.º prémio na vertente Utilização de Brodalumab na Psoríase – Caso. O poster apresenta um caso clínico com brodalumab num doente bionaive, obeso e com múltiplas comorbilidades cardiometabólicas que apresentava psoríase em placas grave e instável desencadeada por fototerapia NB UVB.

O valor dos prémios conquistados corresponde ao apoio a um congresso na área da Dermatologia, elegido por cada vencedor, tanto na categoria de Caso Clínico como de Série de Casos.

Do comité científico, responsável pela coordenação e avaliação dos trabalhos, fazem parte o Dr. Pedro Mendes Bastos, médico especialista em Dermatologia e Venereologia, Centro de Dermatologia de Lisboa, Hospital CUF Descobertas, o Dr. Juan Escalas Taberner, Hospital Universitari Son Espases, Palma de Maiorca, Espanha, o Dr. José Carlos Ruiz Carrascosa, Hospital Universitário Clínico San Cecilio, Granada, Espanha, a Dr. Laura Salgado, Complejo Hospitalario Universitario de Pontevedra, Espanha.

“Nesta segunda edição dos Prémios Dermadvance queremos destacar o nível dos casos e séries submetidos, que demonstram o interesse e vontade dos profissionais de saúde candidatos em disponibilizar tratamentos e soluções para doenças da pele que que respondam a necessidades específicas dos doentes”, refere Juan Fran Cuello de Oro, Diretor Geral da LEO Pharma Ibéria.

Ação decorre nos dias 27 e 28 de julho
Em colaboração com a Rituals, o MAR Shopping Algarve realizará uma iniciativa de sensibilização gratuita sobre a importância da...

A inclusão da proteção solar no ciclo de atividades do MAR Shopping Algarve destaca o compromisso do espaço em promover a saúde e o bem-estar através de abordagens preventivas. Durante esta ação, o staff da Rituals irá oferecer aconselhamento personalizado sobre como proteger adequadamente a pele e prevenir os danos causados pelos raios UV, sublinhando a importância da proteção solar como medida fundamental para evitar doenças de pele e outras complicações resultantes da exposição excessiva ao sol.

Além de reduzir o risco de cancro da pele, a proteção solar ajuda a prevenir o envelhecimento precoce, queimaduras solares e outras lesões cutâneas. Com as temperaturas elevadas e o aumento das atividades ao ar livre durante o verão, é essencial adotar medidas de segurança, como a aplicação regular de protetor solar, o uso de roupa adequada e a procura de sombra nas horas de maior intensidade solar, para aproveitar a estação de forma segura e saudável. A Associação Oncológica do Algarve, através da Campanha ‘Verão sem Escaldão’, da qual o MAR Shopping Algarve é parceiro, reforça a importância destas práticas para a proteção da saúde da pele.

De recordar que o Meeting Place assegura com regularidade oportunidades para que os seus visitantes e colaboradores tenham acesso de forma facilitada a rastreios, em parceria com diversas entidades que operam no setor da saúde. O projeto 'Agenda de Rastreios' reafirma o compromisso do centro em maximizar o seu impacto social e ambiental, alinhando-se com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da Agenda 2030 da ONU e contribuindo ativamente para o bem-estar da comunidade e alcance de um futuro mais saudável e sustentável.

Para participar nesta iniciativa, não é necessária marcação prévia. Os visitantes poderão encontrar as sessões de aconselhamento no MAR Shopping Algarve durante todo o fim de semana, podendo desfrutar de uma experiência positiva e relevante para o seu bem-estar, reforçando a importância da proteção solar na rotina diária.

Opinião | José Miguel Correia, Presidente da APIR
Silenciosa, progressiva e incapacitante.

A doença apresenta um impacto fortíssimo na qualidade de vida dos doentes que, nas fases mais avançadas os obriga a transplante renal ou diálise; no sistema de saúde, dado o consumo de recursos e os os custos dos tratamentos; na economia devido ao número de faltas ao trabalho de doentes e cuidadores; no ambiente, uma vez que os tratamentos de diálise geram grande quantidade de resíduos; nos cuidadores, que acabam por ter uma carga logística e emocional pesada.

Razões mais do que suficientes para que se dê mais atenção à doença, de modo a que a mesma seja reconhecida numa fase inicial, evitando a evolução para fases mais avançadas onde a hemodiálise e o transplante renal são as soluções para quem está em falência renal.

O acompanhamento regular pelo médico de família para avaliação da saúde dos rins é fundamental para que a patologia possa ser diagnosticada na fase inicial, sobretudo nos doentes de risco, como são as pessoas com diabetes, obesidade, hipertensão e idosos.

E nunca é demais lembrar que uma alimentação cuidada, a prática regular de exercício físico e a ingestão de muita água são recomendações que os especialistas nos deixam e que são importantes tanto para prevenir a doença renal, como outras patologias.

A APIR é membro fundador da Global Aliance for Kidney Health, uma entidade que agrega associações de doentes de vários países com o intuito de alertar para a importância de priorizar a doença renal nas políticas de saúde pública. Esta entidade lançou globalmente a campanha Faça a Diferença na Doença Renal, que em Portugal conta com o apoio da APIR, da Sociedade Portuguesa de Nefrologia, da Sociedade Portuguesa de Medicina Interna, da Associação Portuguesa de Medicina Geral e Familiar e da AstraZeneca. Pode saber mais sobre a campanha em: https://globalkidneyalliance.org/make-the-change-pt/.

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As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico, Enfermeiro, Farmacêutico e/ou Nutricionista.
Até 31 de agosto
A NOVA Medical School tem as inscrições abertas para a 7.ª edição do Mestrado em Nutrição Humana e Metabolismo, até ao dia 31...

O Mestrado em Nutrição Humana e Metabolismo cruza a nutrição e alimentação humanas com o metabolismo, capacitando os estudantes através de modelos pedagógicos inovadores, para identificar as causas e consequências associadas a hábitos alimentares inadequados, reconhecer os mecanismos moleculares da doença envolvidos e desenvolver o espírito critico aninhado em qualidade técnica e científica na investigação em nutrição clínica e de translação.

Assente nos pilares da Medicina dos estilos de vida e com um corpo docente de excelência e de referência na investigação em nutrição clínica, o Mestrado em Nutrição Humana e Metabolismo tem um programa curricular progressivo em conhecimento, desde a prevenção das doenças, sobretudo as crónicas não transmissíveis, passando pelas alterações metabólicas como consequência de exposição a fatores ambientais desde a vida in útero até ao envelhecimento ativo e saudável.

As inscrições decorrem até ao próximo dia 31 de agosto e podem ser efetuadas no site da NOVA Medical School. A formação realiza-se a partir de janeiro de 2025.

O curso é coordenado pelas Professoras Conceição Calhau e Diana Teixeira.

Pressão ou irritação no nervo ciático
A ciática caracteriza-se por uma dor aguda que irradia da região lombar ao longo da perna, muitas ve

O que é a Ciática?

A ciática resulta de uma pressão ou irritação no nervo ciático, que é o maior nervo do corpo humano. Esse nervo estende-se da região lombar, sendo formado por várias raízes, passando pela região nadegueira e descendo pela parte posterior da perna até ao pé. Quando comprimido ou irritado em qualquer um dos seus pontos, pode causar uma série de sintomas, incluindo dor, formigueiros, dormência e fraqueza muscular na área afetada.

Em média, estima-se que a ciática afete aproximadamente 5% da população em algum momento da vida. A prevalência de ciática varia significativamente de acordo com a região geográfica, a população estudada e outros fatores como estilo de vida, ocupação profissional, historial médico e genética.

Causas de Ciática

A ciática pode ser causada por várias condições subjacentes, tais como:

  1. Hérnias discais: uma das causas mais comuns de ciática são as hérnias discais. Quando o material que se encontra dentro do disco intervertebral se desloca para fora e pressiona uma das raízes nervosas que constituem o nervo ciático, gera-se a dor característica;
  2. Estenose lombar: a estenose lombar é o estreitamento do canal vertebral por onde passam as raízes nervosas que constituem o nervo ciático;
  3. Espondilolistese: é o deslizamento anormal de uma vertebra sobre a outra, podendo causar compressão do nervo;
  4. Síndrome facetário: As articulações facetárias são pequenas articulações nas vértebras da coluna vertebral. Quando inflamadas ou danificadas, podem causar dor nas costas que irradia para a parte posterior da perna;
  5. Síndrome do Piriforme: o musculo piriforme, localizado na região glútea, podem causar compressão no nervo;
  6. Fraturas da coluna lombar: perante alguns traumatismos da região lombar, os fragmentos ósseos podem causar compressão aguda sobre os nervos;
  7. Gravidez: algumas mulheres grávidas experimentam ciática devido à pressão adicional sobre o nervo durante a gestação;
  8. Tumores ou infeções: embora menos comuns, tumores ou infeções na área lombar podem comprimir o nervo ciático.

Existem várias condições que podem causar sintomas semelhantes à ciática, como dor nas costas, dor nas nádegas e dor irradiando para as pernas. É importante diferenciar essas condições para que o tratamento adequado possa ser administrado. São exemplos:

  1. Síndrome miofascial: A fáscia lombar é um tecido que envolve os músculos lombares. Quando inflamada, pode causar dor lombar que se estende para a nádega e pernas;
  2. Sacroileíte: é a inflamação das articulações sacroilíacas, localizadas na base da coluna lombar;
  3. Lesões musculares e ligamentares da coluna;
  4. Coxartrose (artrose da articulação da anca) e outras doenças da anca.

É fundamental que qualquer pessoa que experimente sintomas semelhantes aos da ciática procure um médico ortopedista especialista em patologia da coluna para um diagnóstico preciso. O tratamento adequado depende da causa subjacente, e um diagnóstico correto é essencial para determinar a melhor abordagem terapêutica.

Durante a consulta, o médico ira fazer uma serie de perguntas sobre os sintomas, como a natureza da dor (intensidade, localização, tipo), quando os sintomas começaram, quais atividades ou movimentos agravam ou aliviam a dor, histórico médico anterior e qualquer lesão ou evento recente que possa ter desencadeado os sintomas. Segue-se o exame físico completo, que pode incluir testes de força muscular, reflexos, sensibilidade e amplitude de movimento. Eles também podem procurar sinais físicos específicos, como fraqueza muscular ou dor ao tocar áreas específicas da coluna vertebral.

Em muitos casos, o médico solicitará exames de imagem para visualizar a estrutura da coluna vertebral e verificar se há anormalidades. Isso pode incluir radiografias, ressonância magnética (RM) ou tomografia computadorizada (TC). Esses exames podem ajudar a identificar a causa subjacente dos sintomas.

Tratamento da Ciática

O tratamento da dor ciática depende da(s) causa(s) subjacente(s). Após o médico especialista ter feito o diagnóstico adequado, irá propor o tratamento. As opções de tratamento incluem:

  1. Medicamentos: anti-inflamatórios, analgésicos e relaxantes musculares podem ajudar a aliviar a dor e a inflamação.
  2. Fisioterapia: pode ser necessário prescrever um programa de exercícios e alongamentos para fortalecer os músculos e aliviar a pressão sobre o nervo ciático.
  3. Injeções lombares: injeções de fármacos diretamente na área afetada podem reduzir a inflamação e aliviar a dor de uma forma segura e eficaz, evitando assim a necessidade de cirurgia.
  4. Cirurgia lombar: em casos extremos ou quando outras opções de tratamento não têm sucesso, a cirurgia pode ser necessária para corrigir a causa subjacente da ciática.

Cirurgia à coluna

A cirurgia da coluna vertebral é um procedimento médico extremamente seguro e eficaz para tratar uma variedade de condições na coluna. No entanto, a segurança e a eficácia da cirurgia da coluna dependem de vários fatores, incluindo a condição específica do paciente, a experiência do cirurgião e a escolha adequada do procedimento.

Nem todos os pacientes com problemas na coluna precisam de cirurgia. A decisão de realizar uma cirurgia deve ser baseada numa avaliação cuidadosa da condição do paciente e considerar opções de tratamento menos invasivas quando apropriado. Cada caso é único, e a decisão de realizar uma cirurgia deve ser feita em consulta com um médico especializado.

A experiência e a habilidade do cirurgião desempenham um papel fundamental na segurança da cirurgia da coluna. É importante procurar um cirurgião de coluna altamente qualificado e experiente para minimizar os riscos.

Prevenção da Ciática

Embora nem sempre seja possível prevenir a ciática, existem algumas medidas que podem ajudar a reduzir o risco de desenvolvê-la:

  1. Manter um peso adequado: reduz a pressão sobre a coluna e os seus nervos;
  2. Postura adequada;
  3. Exercícios de fortalecimento: incluir exercícios que fortalecem a musculatura das costas pode ajudar a proteger a coluna. Os centros de tratamento de patologia da coluna normalmente dispõem de profissionais adequados para a prescrição de exercício físico;
  4. Evitar ficar sentado por períodos prolongados.
 
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As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico, Enfermeiro, Farmacêutico e/ou Nutricionista.
Dia 19 de julho
A Sociedade Portuguesa de Transplantação (SPT) e o Instituto Português do Sangue e da Transplantação (IPST) juntam-se, no dia...

Este ano, a conferência pretende sensibilizar para a importância dos hábitos de vida saudáveis, como a prática do exercício físico, hábitos de alimentação saudável, controlo do stress, do tempo e qualidade do sono, para o sucesso do transplante, recuperação e a qualidade de vida dos transplantados.

55 anos após o marco histórico do primeiro transplante renal em Portugal, a conferência será também palco de discussão sobre o papel cada vez mais crucial da Inteligência Artificial (IA) nesta área da saúde. Explorando o seu potencial para o aperfeiçoamento de aplicações tecnológicas da especialidade, e contributo para o progresso da doação e transplantação de órgão, evidenciando o impacto da inovação neste campo. A IA poderá ser uma ferramenta muito útil na prevenção da necessidade de transplante (detetando a lesão do órgão numa fase precoce), na melhoria do processo de avaliação da compatibilidade entre dador e recetor, no aumento dos órgãos disponíveis para transplante, na prevenção da rejeição dos órgãos transplantados e na melhoria dos cuidados pós transplante.

“O objetivo desta iniciativa é sensibilizar a população para a importância da doação de órgãos, como um gesto solidário que pode salvar ou melhorar a vida de milhares de pessoas. A transplantação permite doar vida, tanto em quantidade como em qualidade, permitindo até, em muitos casos, o retorno dos doentes a uma vida socialmente ativa e produtiva. Resulta de um grande avanço da medicina do século XX, e Portugal encontra-se entre os melhores neste campo”, afirma Cristina Jorge, Presidente da SPT.

De acordo os últimos dados da SPT, em 2023, Portugal foi o 3º país numa escala mundial, em colheitas de órgãos de dador falecido por milhão de habitante, e os números da transplantação de órgãos de dador falecido atingiram os valores mais elevados de sempre. Foram transplantados 547 rins, 249 fígados, 87 pulmões, 52 corações e 28 pâncreas, o que corresponde a um crescimento global de 15% de órgãos transplantados em relação ao ano de 2022. No entanto, cerca de 1900 doentes ainda aguardam por um transplante de rim.

Em Portugal, a colheita só é permitida nos dadores em morte cerebral, ou seja quando a morte foi verificada por critérios neurológicos, e nos falecidos por paragem cardiocirculatória não controlada, em que a morte, súbita, foi verificada por ausência de função cardiocirculatória em doentes submetidos a manobras de reanimação sem sucesso. Também o transplante de dador vivo, só é possível em alguns órgãos, sendo o renal o mais comum.

A Presidente da SPT, sublinha ainda que, “estes resultados são ainda mais relevantes porque Portugal não tem uma abordagem tão abrangente em relação à doação de órgãos, comparativamente a outros países.  Além de que o contexto destes resultados é no âmbito do Serviço Nacional de Saúde que padece de constrangimentos significativos tanto em termos de recursos humanos, com falta de profissionais e sobrecarga horária, como de carência e falta de atualização de muitas instalações e equipamentos”.

As comemorações do Dia Nacional da Doação de Órgãos e da Transplantação vão contar com a intervenção de profissionais de saúde, dadores e recetores de órgãos, representantes de associações de doentes e elementos da força aérea portuguesa. A convite da SPT e o IPST, também estará presente o Grupo Desportivo dos Transplantados de Portugal, a propósito dos Jogos Europeus dos Transplantados (European Tansplant Sports Championships 2024), que têm lugar em Lisboa entre 21 e 28 de julho. 

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