Estudo

Apenas 26% dos portugueses se esforçam para aumentar a longevidade e ganhar anos de vida

O estudo “A Saúde dos Portugueses: um BI em nome próprio", retrato sociológico sobre a saúde em Portugal, realizado no âmbito dos 25 anos da Médis, revelou o nível de empenho dos portugueses em ter um estilo de vida mais saudável. A investigação teve a coordenação da Return On Ideas e o acompanhamento da Professora Doutora Maria do Céu Machado, Presidente do Conselho Disciplinar da Ordem dos Médicos, Professora Catedrática Jubilada da Faculdade de Medicina da Universidade de Lisboa e ex-Presidente do Infarmed.

Segundo o estudo, no que respeita à gestão pessoal da idade e ciclo de vida, verifica-se um maior esforço de potenciação – isto é, um maior empenho pessoal na manutenção ou melhoria do estado de saúde - entre os 65 e os 74 anos de idades (6.56, acima da média que é de 6.03). Isto significa que a potenciação da saúde é mais forte no momento em que a começamos a perder. Para 44% dos inquiridos, a principal motivação para se ser saudável é "envelhecer com saúde", sendo que, para estes, é mais importante "envelhecer de uma forma saudável" do que atingir uma "idade avançada sem saúde". O estudo revela ainda que apenas 26% dos portugueses se esforçam para aumentar a longevidade e ganhar anos de vida.

A relação com o envelhecimento e com a morte é algo que se vai alterando ao longo do ciclo de vida. 34% dos inquiridos reconhecem ter dificuldade em lidar com o envelhecimento. A partir dos 45 anos o tema é inquietante, depois dos 75 anos a perspetiva suaviza-se, aumentando o grau de reconciliação com essa realidade incontornável.

Quando questionados até que idade gostavam de viver, 38% dos inquiridos referem que gostavam de viver "até se sentirem bem e com saúde" e 22% admitem que "gostavam de viver até aos 90 anos".

No estudo, 46% dos inquiridos sabem indicar a idade em que sentiram pela primeira vez que estavam a envelhecer.  Quase metade destes indica que tal terá acontecido entre os 20 e os 40 anos.

 

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