Dados Infarmed

Notificadas mais de 8000 mil suspeitas de reações adversas à vacina contra a Covid-19

Segundo o Infarmed, foram notificadas cerca de 8.500 suspeitas de reações adversas às vacinas contra a Covid-19 em Portugal.

Desde o início da campanha de vacinação e até ao dia 26 de junho, refere o «Relatório de Farmacovigilância – Monotorização da Segurança das Vacinas contra a Covid-19 em Portugal», já foram registadas 8.470 notificações de reações adversas (RAM), num total de 8.470.118 doses administradas, 3.290 (39%) classificadas como graves e 5.180 (61%) como não graves.

Das reações notificadas como graves, 1.947 foram classificadas como «clinicamente importantes» (23%), 943 geraram incapacidade (11%), 252 motivaram hospitalização (3%), 93 representaram “risco de vida” (1%) e 51 morte (0,6%)..  

Do total de reações adversas, 5.561 são referentes à vacina da Pfizer/BioNtech (Comirnaty), num total de 5.865.276 doses administradas, 2.133 da Astrazeneca (1.493.560 doses inoculada), 556 da Moderna (842.545 doses) e 130 da Janssen (268.737 doses).

O Infarmed ressalva que estes dados “não permitem a comparação dos perfis de segurança entre vacinas, uma vez que estas foram utilizadas em subgrupos populacionais distintos (idade, género, perfil de saúde, entre outros) e em períodos e contextos epidemiológicos distintos”.

A reação mais notificada é a mialgia (2.638), seguida de dores de cabeça (2.341) dor no local de injeção (2.203), febre (2.156), calafrios (958), fadiga (948), náusea (939), dores musculares ou nas articulações (752), alterações/aumento dos gânglios (591), tonturas (455), dor (445), astenia (430) mal-estar (422), vómitos (406) e diarreia (333).

“Na maioria dos casos, o desconforto causado pela dor ou febre é um sinal normal de que o sistema imunitário está a reagir e estas reações resolvem em poucas horas ou dias, sem necessidade de intervenção médica, e não deixando sequelas. As situações não resolvidas ou agravadas nesse período ou de natureza clínica mais grave poderão requerer avaliação clínica”, pode ler-se.

Segundo o Infarmed os casos de morte “ocorreram num grupo com uma mediana de idades de 78 anos e não pressupõem necessariamente a existência de uma relação causal com a vacina administrada, uma vez que podem também decorrer dos padrões normais de morbilidade e mortalidade da população portuguesa”.

 

 

Fonte: 
Infarmed
Nota: 
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