Investigação da Mayo Clinic
Para compreender melhor a forma como a demência de corpos de Lewy se desenvolve, cientistas da Mayo Clinic criaram modelos de...

A demência de corpos de Lewy (DCL) é uma doença neurodegenerativa progressiva que partilha caraterísticas com a doença de Parkinson e a doença de Alzheimer, mas que pode ser mais difícil de diagnosticar. Os sintomas podem incluir alucinações, perturbações do movimento, problemas cognitivos, problemas de sono e depressão. 

Esta patologia não tem cura e os cientistas afirmam que existem poucos modelos pré-clínicos exactos para a estudar. Uma caraterística que define a doença é uma proteína chamada alfa-sinucleína, que é codificada pelo gene SNCA. Esta proteína encontra-se nas células nervosas do cérebro e pode acumular-se em massas chamadas corpos de Lewy, que podem contribuir para os sintomas de demência.

Para compreender melhor a patologia da doença, uma equipa de investigação da Mayo Clinic, liderada pelo neurocientista e autor sénior, Na Zhao, desenvolveu modelos pré-clínicos de minicérebros utilizando células estaminais de doentes com DCL que tinham cópias extra do gene SNCA, o que pode ter causado a sua doença. Os doentes doaram as suas células da pele após o diagnóstico, enquanto ainda estavam vivos. Os cientistas converteram então as células da pele em células estaminais e utilizaram-nas na investigação. 

Utilizando técnicas genómicas avançadas, como a sequenciação de ARN de uma única célula, que examina o material genético em células individuais, os investigadores provaram que os seus modelos de mini-cérebros reflectiam as alterações observadas nos cérebros humanos de doentes com DCL que doaram os seus cérebros ao Banco de Cérebros da Mayo Clinic, tornando os modelos ferramentas valiosas para estudar a forma como a doença se desenvolve. 

Os investigadores utilizaram o seu novo modelo de sistema para analisar quase 1300 medicamentos aprovados pela Food and Drug Administration, identificando quatro candidatos que poderiam ajudar a prevenir a acumulação de alfa-sinucleína nos neurónios. 

"Este estudo sugere que estes modelos de mini-cérebros podem imitar eficazmente o desenvolvimento da doença, oferecendo uma plataforma potencial para testar tratamentos individualizados para os doentes”, explica Zhao. Os quatro candidatos a fármacos identificados, que têm o potencial de inibir a alfa-sinucleína e restaurar a produção de energia nos neurónios de doentes com DCL, poderão ser aperfeiçoados ou modificados para desenvolver novos tratamentos para a DCL e demências associadas no futuro. 

Os investigadores afirmam que outros estudos poderiam introduzir tipos de células adicionais para melhor imitar a complexidade do cérebro humano. Os investigadores poderiam então utilizar estes modelos melhorados para investigar melhor os mecanismos da doença, por exemplo, explorando a forma como os genes de alto risco influenciam o desenvolvimento da doença. 

 
AVINCIS já perdeu 25% dos seus pilotos em menos de um ano
"O socorro em Portugal continua a ser posto em causa devido às más condições laborais existentes na AVINCIS", alerta...

Segundo o sindicato, desde dezembro de 2023, a AVINCIS já perdeu 25% dos seus pilotos. "Em dezembro de 2023 a AVINCIS, a concessionária que opera os helicópteros de socorro aéreo do INEM, integrava 34 Pilotos nos seus quadros: 22 Pilotos para o modelo AW109 e 12 Pilotos para o AW139. Desde então perdeu 25% dos seus Pilotos em menos de um ano, sendo que na frota de AW109 perdeu mais de 50% dos seus efetivos", revela. 

Na base desta saída "estão as represálias sofridas pelos Pilotos de AW109, apenas por terem denunciado os incumprimentos laborais praticados pela AVINCIS. Esta redução tem causado constrangimentos a nível operacional, principalmente quando acontecem imprevistos".

De acordo com o SPAC, "um desses imprevistos ocorreu no passado fim de semana, em Évora".  "Por falta de Pilotos o helicóptero AW109 baseado em Évora ficou sem voar desde sábado, deixando todo o centro-sul de Portugal sem o socorro aéreo garantido por esta base (e apenas no turno das 8h às 20h) desde janeiro de 2024", afirma. 

Além do ambiente de represálias na empresa, o SPAC alerta também para outros aspetos que, alega,  "estão na origem da saída de Pilotos AVINCIS, em busca de melhores condições laborais"

"Há Pilotos com processos disciplinares instaurados pela AVINCIS apenas por terem cumprido a legislação. A própria ANAC já se pronunciou a dar razão aos Pilotos, sendo que a AVINCIS recusa em dar por terminado esses processos", avança o sindicato. 

Por outro lado, revela que tem havido uma quebra no salários dos pilotos. "Os Pilotos do AW109, devido à redução do serviço de Helicópteros de Emergência Médica, tiveram, desde janeiro de 2024, uma quebra de aproximadamente 30% do seu vencimento mensal, uma vez que o vencimento se baseia numa remuneração por cada dia de trabalho", escreve em comunicado. 

Segundo o SPAC, a Empresa recusa, ainda "implementar o "serviço de assistência" de Pilotos - algo que todas as empresas do sector têm e que poderia resolver muitos dos imprevistos que têm surgido - preferindo não respeitar as escalas e folgas". 

Além de que "em vez de promover a progressão interna e de permitir a progressão dos Pilotos para maior equilíbrio operacional, com a restruturação no serviço, em janeiro de 2024, a Empresa preferiu colmatar as necessidades com Pilotos Espanhóis e Freelancers. Um serviço que deveria ser feito por Pilotos dedicados ao serviço, está a tornar-se num serviço precário o que por diversos motivos coloca em causa a qualidade do serviço, ou até mesmo a segurança de voo". 

Como este conjunto de situações, explica,  aumentou  "o descontentamento dentro da classe dos Pilotos, originando uma diminuição drástica dos efetivos, tem resultado, em consequência e por várias ocasiões nos últimos dois meses, que a AVINCIS não conseguiu assegurar o socorro aéreo do INEM por "falta" de Pilotos". Alertando que esta situação "se irá agravar com o final do ano, se nada for feito até lá". 

De acordo com a nota de imprensa enviada às redações, "o SPAC informou o INEM, em tempo útil, que a continuação reiterada deste tipo de postura por parte da AVINCIS iria culminar na degradação do serviço, tendo proposto colaborar para retomar o serviço H24 em todos os helicópteros, por forma a estancar a saída dos Pilotos, e alertando que se nada fosse feito, podia mesmo estar em causa o futuro do serviço de helicópteros".

E espera que a AVINCIS "reconsidere a sua postura", para "podermos alcançar um acordo para resolver estes problemas e continuarmos a prestar um serviço de excelência ao país, tal como apela ao INEM que, de forma expedita e responsável, lance o concurso para a concessão, para se conseguir em tempo útil garantir o socorro aéreo em Portugal e proporcionar a estabilidade desejada ao serviço".

 
Com ideia inovadora
Em abril deste ano André da Silva Freire foi premiado no Concurso Internacional de Invenção Infantil IDEASforEARS, uma...

Em Innsbruck, o André da Silva Freire apresentou a sua ideia inovadora: um sistema de localização por georreferenciação do dispositivo de processador de áudio do implante coclear, com base num mapa disponível no smartwatch. O jovem, com 11 anos de idade e também ele portador de um implante coclear, decidiu concorrer depois de ter perdido duas vezes o seu processador de áudio e não querer repetir a má experiência. Considerado um exemplo notável da combinação de criatividade e praticidade, o projeto submetido a concurso - além da sua natureza inventiva – significa um impacto positivo na vida de todos os que necessitam de recorrer a implantes cocleares para poderem ouvir e terem uma rotina com normalidade.

Aos 10 anos, o André sofreu uma surdez repentina, causada por uma otite que provocou a surdez total do ouvido direito.  Meses mais tarde, no verão de 2023, foi implantado no Hospital Dª Estefânia (Lisboa), onde também colocou o processador auditivo. O jovem frequenta atualmente o 6.º ano de escolaridade e vive o seu dia a dia sem qualquer limitação, graças ao aparelho que lhe permite ouvir o que o rodeia.

Em Portugal, a primeira cirurgia de implante coclear foi efetuada em 1985, tendo sido um dos países pioneiros. Desde então, já foram colocados mais de 2500 implantes cocleares em Portugal, entre adultos e crianças. O implante coclear é um dispositivo biomédico implantável capaz de fornecer algum grau de perceção auditiva a pacientes com perda auditiva neurossensorial e que veio alterar o paradigma do tratamento da surdez neurossensorial. Atualmente, existem mais de 300.000 pessoas implantadas mundialmente, sendo que o implante coclear na infância, associado ao diagnóstico precoce da surdez neurossensorial profunda, modificou radicalmente o prognóstico de jovens adultos, permitindo-lhes viver sem limitações.

Maior encontro do setor reuniu mais de 300 participantes
No ano em que a Associação Portuguesa de Bioindústria (P-BIO) assinala 25 anos, Oeiras voltou a receber mais uma edição do...

Durante os dois dias de evento, organizado pela P-BIO, com o apoio da Câmara Municipal de Oeiras, os participantes puderam assistir a diversas intervenções e painéis de discussão sobre vários temas ligados ao setor e interagir com empresas e atores do setor da Biotecnologia.

No primeiro dia, durante a sessão de abertura do BIOMEET 2024, o Presidente da P-BIO, Simão Soares, destacou a importância de promover um espaço de partilha para que as empresas possam aprender umas com as outras. Pedro Patacho, Vereador da Câmara Municipal de Oeiras com o pelouro da Ciência e Inovação, reforçou a importância das empresas de biotecnologia para o município. Por sua vez, Rui Lourenço Pereira, da AICEP, sublinhou a necessidade de colocar “entidades públicas, universidades e empresas a trabalhar em conjunto” para potenciar a geração de valor neste setor.

O primeiro dia de evento, que foi dedicado ao financiamento nos setores da Biotecnologia e das Ciências da Vida, terminou com o concurso Pitch Competition #BIOMEET24, uma das grandes novidades deste ano, que premiou o projeto mais inovador na área das ciências da vida e biotecnologia com um prémio monetário de 1.000€. O vencedor, Bac3Gel, terá direito à 1ª anuidade gratuita de quota da P-BIO para o ano de 2025 e acesso gratuito à rede de mentores da P-BIO – BioMentors Club.

No segundo dia, um dos focos foi a sustentabilidade e o papel da biotecnologia para a criação de novas formas de alimentação e na preservação da biodiversidade. Tânia Vinagre, Keynote Speaker e representante da Sociedade Francisco Manuel dos Santos, abordou o potencial dos recursos marinhos para remover poluentes e produzir biomassa. A especialista apelou, ainda, à criação de uma estratégia clara e focada para que Portugal se possa destacar e assumir a liderança no aproveitamento do seu capital sustentável, dada a riqueza dos nossos recursos marinhos.

O desenvolvimento de medicamentos órfãos, destinados a doenças raras, foi outro dos temas em destaque. O painel “Inovação no campo das Doenças Raras: barreiras e desafios”, moderado por Maria do Céu Machado, do Grupo de Trabalho para as Doenças Raras, contou com a participação de vários especialistas, que discutiram as barreiras que ainda persistem, como a dificuldade no recrutamento de doentes para ensaios clínicos e a necessidade de um novo plano nacional para as doenças raras.

O BIOMEET é dirigido a profissionais, investigadores, empreendedores, investidores, decisores políticos e entidades públicas ligadas ao setor e já está confirmada a nova edição, em 2025, com a ambição de continuar a promover a partilha de conhecimento e a cooperação entre os vários agentes do setor da Biotecnologia.

 
"Back to The Future: Driving diagnostic certainty for life-changing decisions in Oncology”
A Roche vai realizar, no dia 18 de outubro, entre as 10h e 16h30, no Auditório lateral ao Museu dos Coches, o evento “Back to...

Com o objetivo de explorar as inovações no rastreio oncológico e na caracterização molecular dos tumores, este evento pretende ser um espaço de reflexão e de projeção de novas abordagens para a melhoria dos cuidados de saúde em oncologia.

O evento vai contar ainda com uma palestra sobre o panorama atual do cancro hereditário e uma mesa redonda onde se "irá discutir, com representantes das sociedades científicas e associações de doentes, de que forma podemos acelerar a implementação da Estratégia Nacional de Luta contra o Cancro".

"O debate destes temas não se limitará ao presente, procurando-se também olhar para o futuro, analisando a forma como as tecnologias emergentes, como a inteligência artificial, poderão transformar a prática clínica nos próximos anos", escreve em comunicado.

 
Com foco na Literacia Alimentar, Saúde Pública e Prevenção de Doenças
Na semana de 16 de outubro (Dia Mundial da Alimentação), a Faculdade de Medicina da Universidade de Lisboa (FMUL) promove um...

Sob o mote “Direito à Alimentação, para um Futuro Melhor”, todas as ações planeadas têm como foco a promoção da literacia alimentar e a sensibilização para os desafios e oportunidades atuais na área da nutrição.

Nos dias 14, 15 e 17 de outubro, uma equipa constituída por elementos do Laboratório de Nutrição da FMUL vai realizar uma ação de literacia alimentar dirigida à comunidade académica em 11 das instituições da Universidade de Lisboa. Durante um dia, consoante a faculdade, esta equipa vai realizar várias atividades, como o “NUTRI”VIAL, uma adaptação do jogo Trivial Pursuit; uma prova cega; um questionário de “mito ou verdade” em alimentação; e ainda um desafio com realidade virtual sobre como procurar apoio nutricional na Universidade de Lisboa.

Catarina Sousa Guerreiro, Professora da FMUL e coordenadora da Semana da Nutrição, afirma que "esta iniciativa é uma oportunidade para promover a reflexão sobre o papel da alimentação saudável no contexto atual e para capacitar os cidadãos a tomarem decisões mais informadas e conscientes no seu dia alimentar".

Segundo João Eurico Cabral da Fonseca, Diretor da FMUL, "temos assistido a um crescente interesse pelo curso de Ciências da Nutrição, o que reflete um aumento significativo da consciência alimentar entre a população. Este interesse demonstra uma maior procura por profissionais qualificados, capazes de orientar a sociedade no caminho de uma alimentação equilibrada e sustentável, essencial para a promoção da saúde pública e para enfrentar os desafios globais relacionados com a nutrição".

 
Dia 29 de outubro, mediante inscrição
A Sociedade Portuguesa de Medicina Interna (SPMI) organiza, dia 29 de outubro às 18H00, uma sessão de esclarecimento online...

Esta iniciativa insere-se no âmbito do processo de valorização da Medicina Interna como especialidade essencial ao Serviço Nacional de Saúde (SNS) numa altura em que se aproxima mais um concurso para escolha de especialidade médica.

“Pretendemos em primeiro lugar desmistificar muitas ideias pré-concebidas negativas que envolvem o trabalho dos Internistas, como o excesso de horas, a falta de tempo para a família e amigos entre outras” afirma Luís Duarte Costa, Presidente da SPMI.

“Pretendemos igualmente mostrar como a Medicina Interna terá um papel relevante na reorganização dos serviços e dos hospitais face às exigências atuais do sistema de saúde. Os internistas compreendem o doente como um todo, e conseguem dar respostas a diversas patologias como AVC, diabetes, obesidade, doença vascular pulmonar, geriatria, cuidados paliativos, hospitalização domiciliária, doenças autoimunes, insuficiência cardíaca e muitas outras”, concluí o Presidente da SPMI.

Esta sessão de esclarecimento conta com a participação, António Martins Baptista, Diretor Serviço de Medicina Interna ULS Santa Maria, Nuno Bernardino Vieira, Diretor Serviço de Medicina Interna ULS do Algarve – Unidade Portimão, Ana Rita Ramalho, Coordenadora do Núcleo de Internos de Medicina Interna, Sofia Couto Rocha – Head of Innovation & Head Virtual Client na Lusíadas Saúde e Luís Duarte Costa, Presidente da SPMI.

 
Inserida no Outubro Rosa
O MAR Shopping Matosinhos e Liga Portuguesa Contra o Cancro (LPCC) unem esforços na luta contra o cancro da mama. De 11 a 21 de...

Com base em dados da Liga Portuguesa Contra o Cancro anualmente são detetados cerca de 9.000 novos casos de cancro da mama em Portugal e 2.000 mulheres morrem com esta doença. Esta é uma das doenças com maior impacto na nossa sociedade, não só por ser muito frequente, e associada a uma imagem de grande gravidade, mas também porque atinge um órgão cheio de simbolismo, na maternidade e na feminilidade.

Com um compromisso contínuo com a responsabilidade social, o bem-estar e a sustentabilidade da comunidade em que se insere, durante o mês de outubro, o MAR Shopping Matosinhos associa-se e apoia a iniciativa “Outubro Rosa”, reforçando o seu papel ativo na comunidade. Esta ação está alinhada com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da ONU, nomeadamente, ODS 3: Saúde e Bem-Estar — Promover a saúde para todas as idades; ODS 4: Educação de Qualidade — Oferecendo atividades educativas e informativas; ODS 17: Parcerias e Meios de Implementação — Colaborando com a LPCC e outras entidades.

Entre as diversas atividades planeadas para o “Outubro Rosa” no MAR Shopping Matosinhos, destaca-se um passatempo lançado às escolas da zona norte, desafiando a criatividade dos alunos para a construção de tabuleiros de xadrez rosa; sessões de Biblioteca Humana, com testemunhos de voluntárias do Movimento Vencer e Viver, que enfrentam ou enfrentaram o cancro da mama; oficinas criativas dinamizadas pelos utentes do Centro de Dia da LPCC; atuação do Coro da Liga; um hora do conto com apresentação do livro infantil “Os Superpoderes da Júlia”, destinado a crianças do primeiro ciclo do ensino básico; demonstração do Laboratório de Investigação Pedagógica da LPCC-NRN e palestras no FNAC Café sobre o cancro na mama e os benefícios do xadrez para colmatar lacunas no tratamento do cancro.

“A iniciativa “Outubro Rosa” é muito relevante para aumentar a sensibilização sobre a prevenção e o diagnóstico precoce do cancro de mama. Através do conjunto de atividades planeadas, o nosso Meeting Place vai contribuir para a disseminação de informações vitais e apoio emocional às mulheres afetadas pela doença.” explica Sandra Monteiro, diretora do MAR Shopping Matosinhos.

A responsável acrescenta “Somos um Meeting Place comprometido com causas sociais e queremos contribuir para a sensibilização dos nossos visitantes e comunidade local. Ao apoiarmos o movimento “Outubro Rosa” estamos a ajudar a promover um futuro mais saudável e sustentável, com mulheres mais informadas e preparadas.”

 
Ação de sensibilização decorre no MAR Shooping Algarve
O MAR Shopping Algarve promove, de 21 a 25 de outubro, a 4.ª edição da campanha Breast Friends, em parceria com a Associação...

Desde 2021, a campanha Breast Friends, que complementa a Agenda de Rastreios do Meeting Place, já permitiu a realização de 133 rastreios (ecografias) realizados no âmbito da parceria com a Clínica HPA do MAR Shopping Algarve. Este ano, além dos visitantes regulares, o evento visa também alcançar comunidades mais vulneráveis, como indivíduos institucionalizados, migrantes e residentes em áreas mais isoladas.

De recordar que o MAR Shopping Algarve assegura com regularidade oportunidades para que os seus visitantes e colaboradores tenham acesso de forma facilitada a rastreios, em parceria com diversas entidades que operam no setor da saúde. O projeto 'Agenda de Rastreios' reafirma o compromisso do centro em maximizar o seu impacto social e ambiental, alinhando-se com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da Agenda 2030 da ONU e contribuindo ativamente para o bem-estar da comunidade e alcance de um futuro mais saudável e sustentável.

 
No âmbito do Dia Mundial da Menopausa que se assinala a 18 de outubro
A perimenopausa e a menopausa trazem várias mudanças físicas e hormonais na vida de uma mulher, impactando significativamente o...

1. Que alimentos consumir? 

Adotar uma alimentação equilibrada é essencial, pois não só contribui para o bem-estar geral e o controlo do peso, como também promove uma boa saúde digestiva.

2. Que exercícios fazer?

Praticar exercício físico regularmente também é fundamental. Manter uma vida ativa pode ajudar a aliviar sintomas como dificuldades em dormir e o aumento de peso. É importante adaptar a atividade física a esta nova fase e consultar um profissional de saúde antes de iniciar qualquer programa de exercícios.

3. Como gerir o stress?

Gerir o stress é outra estratégia importante. O stress pode agravar os sintomas típicos desta fase. Explorar técnicas como meditação, respiração profunda ou atividades relaxantes pode fazer uma grande diferença.

4. Como controlar a temperatura corporal?

Manter uma boa hidratação é essencial, pois traz benefícios tanto para a saúde da pele como para o controlo da temperatura corporal, aliviando sintomas como as ondas de calor.

5. Como procurar ajuda?

Seja através de orientação médica para lidar com os sintomas da menopausa, ou apenas para compreender melhor o que está a acontecer, consultar profissionais de saúde é crucial durante este período de grandes mudanças, pois cada mulher é única e um acompanhamento médico personalizado é essencial para uma menopausa com mais qualidade de vida.

 
Para grávidas
A “Mamãs Sem Dúvidas” organiza no próximo dia 19 de outubro, entre as 10h30 e as 11h15, mais uma edição do evento online ...

A sessão vai ser conduzida por Joana Pereira, Personal Trainer e especialista em Exercício na Gravidez e Pós-Parto, que irá partilhar estratégias eficazes para a realização de exercício físico durante a gravidez, de forma segura e adaptada às necessidades desta fase.

"Praticar exercício de forma ajustada e com o acompanhamento adequado durante a gravidez, além de fortalecer a musculatura e o assoalho pélvico, contribui para a melhoria da postura, aumenta a flexibilidade, reduz dores e inchaços, e diminui a produção da hormona do stress (cortisol), que é prejudicial tanto para a grávida como para o bebé", explica em comunicado. 

A inscrição para o evento é gratuita, mas obrigatória. 

Plataforma da Medicare já foi apresentada
A plataforma Mastercare vai disponibilizar conteúdos exclusivos de saúde e bem estar da autoria de cerca de 200 especialistas...

O evento contou com a presença de especialistas de renome na área da saúde, como Tânia Gaspar, Filipa Jardim, Filipe Pinto e  Almeida Nunes, apresentador do programa "Médico em Casa".

A mesa redonda, moderada por Almeida Nunes, incluiu intervenções de especialistas na área da saúde mental, que discutiram a importância da educação nesta área. Durante este momento de partilha, sublinhou-se a relevância de abordar os desafios e as soluções associadas à saúde mental em Portugal. “Temos que normalizar a presença do psicólogo na vida das pessoas e não reservar este profissional apenas para as fases de doença", afirmou Filipa Jardim.

Uma das partes mais aguardadas do evento foi a apresentação do estudo "Saúde Geral dos Portugueses", realizado pela Marktest para a Medicare, onde foram discutidas as perceções e preocupações dos cidadãos sobre a saúde mental. “O stress está presente numa geração (18-34) muito mais jovem do que seria de esperar. Trata-se de uma geração muito mais voltada para o imediato e para a urgência do momento. É fundamental cuidar desta geração do futuro", revelou a porta-voz da Marktest.

“Pretendemos ter em pouco tempo cerca de 200 especialistas a falar de temas de saúde, através de conteúdos com uma linguagem descomplicada, acessíveis a todos e de forma gratuita. Muito se fala em fazer algo pela saúde mental, mas uma iniciativa como a Mastercare é algo de muito concreto – uma verdadeira ferramenta que pode fazer a diferença na qualidade de vida das pessoas", afirmou Rodrigo Castro, fundador e CEO da Educa-te, parceira da Medicare no projeto.

Catarina Real, Head of People and Wellbeing da Medicare, encerrou o evento destacando a importância de iniciativas como a Mastercare para promover o bem-estar da população. “As empresas devem preocupar-se em cuidar das suas equipas, o que implica uma abordagem atualizada ao contexto social atual, com desafios muito específicos", afirmou.

 
Financiamento de 850 mil euros
A Fundação ”la Caixa” concluiu o concurso 2024 do programa CaixaImpulse Inovação em Saúde, através do qual apoia 29 projetos...

Em Portugal, o concurso é realizado em colaboração com o BPI e em parceria com a Fundação para a Ciência e a Tecnologia (FCT) . Do total de projetos premiados, nove são projetos de centros de investigação, hospitais e universidades portuguesas, que receberam um financiamento global de 850 mil euros. Nesta edição, a FCT financia um dos projetos portugueses selecionados na fase .

Entre os projetos portugueses financiados, destacam-se o desenvolvimento de um novo tipo de imunoterapia, baseada em linfócitos T de memória, para tratar tumores sólidos; o desenvolvimento de um dispositivo médico feito de nanocelulose bacteriana para regenerar a cartilagem e tratar a osteoartrite; e desenvolvimento de um método de diagnóstico preciso e não invasivo para o cancro da bexiga, com a integração de ultrassons e da imagiologia e recurso a inteligência artificial (IA).

Os projetos vencedores - de entre mais de 400 candidaturas recebidas - foram avaliados por seis painéis de especialistas e profissionais internacionais no domínio das ciências da vida e da saúde.

Por área de negócio, 12 do total de projetos selecionados pertencem ao domínio das terapias, 9 de diagnóstico, 7 de dispositivos médicos e 1 ao domínio da saúde digital. Em termos de financiamento, os projetos apoiados recebem, consoante o grau de maturidade do projeto, entre 50.000 e 500.000 euros para o desenvolverem nos próximos dois anos. Nesta convocatória, 16 projetos integram a fase 1 (até 50.000 euros); 11, a fase 2 (até 150.000 euros), e 2, a fase 3 (até 500.000 euros).

O programa é organizado em 3 fases para melhor responder às necessidades dos projetos, dependendo da sua natureza e maturidade:

Fase 1: destina-se a apoiar projetos que estejam a gerar uma prova de conceito da hipótese de valor de descobertas científicas para um ou mais potenciais ativos e a iniciar a procura de proteção dos direitos de PI.

Fase 2: destina-se a apoiar projetos que já tenham identificado e caracterizado o(s) ativo(s) y que necessitem de validação e desenvolvimento adicionais, e que estejam a aperfeiçoar o design do protótipo através da validação da utilização pretendida.

Fase 3: destina-se a apoiar projetos que estejam no caminho do registo regulamentar e necessitem de uma caracterização avançada do(s) ativo(s), devam aperfeiçoar estratégias de viabilidade financeira e/ou estejam a explorar modelos de exploração.

O programa permite que os projetos avancem para fases subsequentes, com apoio financeiro adicional, quando atingem marcos de desenvolvimento específicos e após uma avaliação pelo comité de avaliação.

Formação e apoio especializado a projetos

O CaixaImpulse Inovação em Saúde apoia projetos biomédicos na área da inovação e transferência, apoiando os investigadores na validação e definição da sua estratégia de exploração e valorização para aproximar os resultados da investigação do mercado. Além do apoio financeiro, os investigadores têm também acesso a mentoring, consultoria e apoio de especialistas internacionais em diferentes áreas do ecossistema de inovação.

Adicionalmente, os investigadores que lideram os projetos da fase 2 receberão 4 semanas de formação especializada em transferência de tecnologia, legislação de propriedade intelectual, apresentação a investidores e concretização de acordos comerciais.

Em 2015, a Fundação ”la Caixa” lançou este programa de apoio à inovação e transferência em biomedicina e saúde. Desde então, a Fundação ”la Caixa” atribuiu 24,7 milhões de euros para apoiar 231 projetos, que levaram à criação de 44 spinoffs, que por sua vez obtiveram cofinanciamento adicional, através de outros concursos ou de investidores privados, no valor de mais de 100 milhões de euros.

De 16 a 18 de outubro
De 16 a 18 de outubro, a Fundação Champalimaud (FC), em Lisboa, vai acolher o Simpósio Champalimaud 2024 (#CRSy24), intitulado ...

“Sabemos hoje que os tumores são mais do que apenas um aglomerado de células anormais”, afirma Ana Luísa Correia, co-Chair do Simpósio Champalimaud 2024 e investigadora principal do Laboratório de Dormência e Imunidade do Cancro na FC. “São na realidade populações celulares extremamente dinâmicas, que estão intrinsecamente ligadas ao resto do nosso corpo através de vasos, nervos, células imunitárias e hormonas. Estas ligações permitem que os tumores exerçam efeitos de longo alcance na sua progressão. Um tumor é como um bairro problemático de uma cidade: embora as condições locais determinem o que ali acontece, a área está também em constante comunicação com o resto da cidade”.

Tal como os bairros urbanos dependem de sistemas interligados – auto-estradas, redes eléctricas e pessoas – os tumores dependem do apoio externo dos sistemas do corpo: vasos sanguíneos (para nutrientes e oxigénio), sistema imunitário (muitas vezes manipulado pelos tumores para evitar serem detetados), sistemas nervoso e endócrino para crescerem, sobreviverem e se espalharem. Como salienta Correia, “para intervir eficazmente, temos de compreender melhor a forma como os tumores interagem com o corpo como um todo”.

A perspetiva ecológica também serve para perceber o aparecimento de metástases. “Tal como as comunidades humanas migram quando os recursos se tornam escassos, os tumores espalham-se para novos habitats quando o seu ecossistema local deixa de os sustentar”, explica Carlos Minutti, co-Chair do Simpósio e investigador principal do Laboratório de Imunorregulação na FC. “Esta complexidade é ainda influenciada por factores como a idade do doente, o sexo, a composição do seu microbioma e as influências externas como a dieta e o stress”.

Klaas van Gisbergen, investigador principal do Laboratório de Imunidade dos Tecidos na FC, explica o objetivo mais vasto do simpósio: “Este evento irá aprofundar a nossa compreensão da biologia complexa do cancro, tanto a nível local como sistémico. O nosso objetivo é desenvolver uma visão mais integrada da oncologia, que melhore a qualidade de vida dos doentes e reduza a mortalidade. Acreditamos firmemente que enfrentar este desafio multidimensional exige uma colaboração interdisciplinar e tecnologias avançadas, desde a edição genética e a análise de célula única até à biologia dos tecidos e as mais modernas abordagens computacionais”.

O CRSy24 reúne cientistas de renome internacional e mais de 270 participantes de 12 países vão apresentar os últimos avanços na investigação das interações cancro-corpo, promovendo a colaboração entre as comunidades de investigação básica e clínica. Para além de um vasto programa de palestras, o CRSy24 inclui sessões de posters, oportunidades de networking e atividades sociais.

 
"Grémio Nacional das Farmácias - Corporativismo e Saúde"
A Associação Nacional das Farmácias (ANF) promove, no dia 15 de outubro, pelas 10h00, o lançamento do livro "Grémio...

A obra leva-nos por uma viagem sobre o movimento associativo farmacêutico para, “através do estudo e análise da ação Grémio Nacional das Farmácias, organismo regulador que integrou a organização corporativa do Estado Novo a partir do final da década de 30, compreender a importância económica, social e política das farmácias em Portugal”.

O livro é uma parceria entre a Associação Nacional das Farmácias, a Faculdade de Ciências Sociais e Humanas (FCSH) da Universidade Nova de Lisboa, o Arquivo Histórico das Farmácias e o Museu da Farmácia, e nasce de um projeto de investigação suportado no tratamento arquivístico do acervo documental do Grémio Nacional das Farmácias existente na ANF.

Ana Paula Pires, autora da obra é doutorada em história pela Universidade Nova de Lisboa e professora na Universidade dos Açores. É membro da direção do Instituto de História Contemporânea da NOVA FCSH e coordenadora do grupo “Economia, Sociedade, Património e Inovação” da mesma instituição.

O lançamento marca o arranque das Comemorações dos 50 anos da ANF, com a abertura da Cápsula do Tempo “Farmácia 2075”.

Durante um ano, até outubro de 2025, a cápsula irá recolher a visão, amplamente participada, do que será a farmácia daqui a 50 anos e será aberta em 2075, no Museu da Farmácia.

"Grémio Nacional das Farmácias – Corporativismo e Saúde" está disponível para aquisição na loja do Museu da Farmácia, em Lisboa, e também online.

 
Sessão informativa organizada em parceria com a SPEM
“Desmitificar a Esclerose Múltipla” é o mote da próxima sessão informativa do Projeto Saúde Mental 360º Algarve, promovido pela...

A iniciativa pretende sensibilizar a comunidade para esta doença crónica, dando a conhecer os seus sintomas, como procurar um diagnóstico e os diferentes tratamentos, de forma a contribuir para uma melhoria da qualidade de vida de quem vive com Esclerose Múltipla.

António Cunha, representante da SPEM, conduzirá esta sessão, que pretende aumentar o conhecimento da comunidade sobre a doença e assim contribuir para o bem-estar de quem vive com esclerose múltipla, bem como os seus familiares e cuidadores.

Ricardo Valente Santos, psicólogo e gestor do projeto Saúde Mental 360º Algarve, explica: “Há um ano que estamos no terreno a contribuir para uma maior literacia em saúde no Algarve. Esta sessão pretende ajudar a população a lidar com doenças crónicas de forma responsável, contribuindo para melhorar a saúde mental e a qualidade de vida dos doentes”.

Desde setembro do ano passado, o Projeto Saúde Mental 360º Algarve já chegou a quase 300 pessoas dos concelhos de Faro, Loulé e Olhão, em mais de 600 atividades.

O principal objetivo é colmatar a ausência de respostas na área da saúde mental no Algarve e assegurar que os idosos mais vulneráveis têm o apoio de que necessitam para a promoção da sua saúde física e mental.

Neste âmbito, as sessões informativas “Saúde em Dia” pretendem esclarecer a população algarvia sobre importantes temas relacionados com a área da saúde e prevenção e gestão da doença, através de uma comunicação simples e objetiva que desmitifica alguns conceitos. Para isso, contam com o importante apoio de profissionais de saúde e de associações de doentes associadas à Plataforma Saúde em Diálogo, que se juntam nesta missão de promover a qualidade de vida e o bem-estar da comunidade idosa do Algarve.

A sessão “Desmitificar a Esclerose Múltipla” é gratuita e aberta ao público em geral.

 
Recomendações
Desde o surgimento do primeiro dente, entre os 6 e 8 meses, é importante criar uma rotina de cuidado

Primeiros dentes: Como aliviar o desconforto?

Os primeiros dentes, geralmente, começam a surgir entre os 6 e os 8 meses de vida. Para muitos bebés, esta fase traz desconforto, mas existem formas de aliviar esses sintomas:

  • Mordedores.
  • Gaze molhada: Passar uma gaze molhada nas gengivas 2-3 vezes por dia pode ajudar a reduzir a inflamação e proporcionar algum alívio.

A primeira consulta no dentista deve ocorrer logo após o aparecimento do primeiro dente ou, caso não surja até ao primeiro ano de vida, deve ser feita uma avaliação obrigatória por um médico dentista.

Higiene oral: Quando começar e como fazê-lo corretamente?

Desde que o primeiro dente nasce, é importante que os pais comecem a cuidar da higiene oral do bebé.

Segundo as recomendações da Direção-Geral da Saúde, os cuidados com a escovagem variam conforme a idade:

  • Até aos 3 anos: A escovagem deve ser feita pelos pais, duas vezes por dia, com uma escova macia e uma pequena quantidade de pasta de dentes com flúor (1000-1500 ppm). A quantidade de pasta deve ser equivalente ao tamanho da unha do dedo mindinho da criança.
  • Dos 3 aos 6 anos: Nesta fase, as crianças começam a desenvolver a coordenação motora e podem praticar a escovagem sozinhas, mas sempre sob a supervisão dos pais. A quantidade de pasta de dentes continua a ser pequena, semelhante ao tamanho da unha do quinto dedo.
  • A partir dos 6 anos: A criança já pode escovar os dentes sozinha, embora os pais devam monitorizar se necessário. A quantidade de pasta aumenta para o tamanho de uma ervilha, mantendo a concentração de flúor recomendada (1000-1500 ppm).

O papel do flúor e o uso do fio dentário

O flúor presente nas pastas de dentes é fundamental para prevenir cáries. A sua aplicação regular através da escovagem é suficiente na maioria dos casos. No entanto, em situações mais graves, um dentista poderá recomendar a administração de gotas ou comprimidos de flúor, mas isso só deve acontecer após os 3 anos de idade e com indicação médica.

O fio dentário é outra ferramenta importante na higiene oral, pois ajuda a remover resíduos alimentares e placa bacteriana que se acumulam entre os dentes. A partir dos 8-10 anos, as crianças já possuem a destreza manual necessária para usarem o fio dentário sozinhas, os pais devem ensinar e acompanhar o processo.

Visitas regulares ao dentista

As consultas regulares ao dentista são fundamentais para garantir que a saúde oral das crianças está em dia. O acompanhamento desde cedo permite não só a prevenção de problemas como cáries, mas também o estabelecimento de uma relação de confiança entre a criança e o médico dentista, reduzindo possíveis medos.

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Nota: 
As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico, Enfermeiro, Farmacêutico e/ou Nutricionista.
V Conferência SEM IR
Com o crescente impacto das alterações climáticas e a urgência de transitar para soluções energéticas mais sustentáveis, é...

A SEM IR, enquanto empresa de referência no setor das energias renováveis e climatização, vai realizar a sua 5ª Conferência no dia 24 de Outubro, sob o tema “Sustentabilidade – O Futuro Depende de Nós”.

Este evento contará com especialistas do setor e será uma plataforma importante para discutir as soluções mais recentes em eficiência energética e sustentabilidade. As inscrições podem ser realizadas no nosso site, onde estão também disponíveis mais informações detalhadas sobre a agenda e os oradores. Gostaríamos de solicitar o vosso apoio na divulgação desta conferência, uma vez que acreditamos que eventos desta natureza são cruciais para fomentar a transição energética em Portugal, trazendo impacto não só para o setor empresarial, mas também para a sociedade em geral.

A SEM IR é uma empresa de referência no setor das energias renováveis e climatização, dedicada a oferecer soluções sustentáveis para reduzir a pegada ecológica e promover a eficiência energética. Com uma vasta experiência no mercado, a SEM IR tem implementado projetos inovadores tanto a nível residencial como industrial, sempre com foco na sustentabilidade e na transição energética.

A V Conferência SEM IR, com o tema “Sustentabilidade – O Futuro Depende de Nós”, realiza-se no dia 24 de Outubro, na Quinta de Vale dos Mouros, em Aveiras. Este evento é uma importante plataforma de debate e partilha de conhecimento no setor das energias renováveis em Portugal. Esta edição contará com três painéis de discussão dedicados à transição energética, à inovação tecnológica e às oportunidades de financiamento e apoios para projetos sustentáveis.

São onze oradores de renome, entre especialistas e empresas de destaque, a conferência tem como objetivo explorar as soluções mais recentes e discutir os desafios e oportunidades no caminho para a autonomia energética. O evento reunirá os principais intervenientes do setor, proporcionando um espaço único de networking e reforço de parcerias, focado na promoção de um futuro mais sustentável e eficiente para empresas e indivíduos.

Pode consultar todas as informações em 

https://semir.pt/vconferencia.html

 

Idoso de 94 anos partiu de Macedo de Cavaleiros para uma Via Verde AVC
O novo Heliporto São João recebeu no final do dia de ontem, 10 de outubro, o primeiro doente emergente helitransportado. Vindo...

A equipa do INEM aterrou com o doente pelas 18h45, tendo o percurso demorado apenas 35 minutos. De acordo com o INEM, foram poupados 45 minutos neste trajeto que, anteriormente era feito sem o recurso a esta plataforma com ligação direta à Urgência.

Segundo Maria João Baptista, Presidente do Conselho de Administração da ULS São João, “é uma vitória do São João, dos profissionais, da cidade, do INEM, de todos nós. E para o bem de todos!”.

O Heliporto São João garante o acesso rápido e eficiente a cuidados altamente diferenciados, crucial na resposta a casos de trauma grave, sépsis, neurocríticos, entre outras situações. Nestes casos, seja em idade adulta ou pediátrica, os serviços de Urgência e Medicina Intensiva do São João são referência para a zona Norte do país, pelo que é necessário reduzir os tempos de transporte e diminuir os riscos associados à transferência de doentes. Além disso, o São João está integrado no plano de Proteção Civil regional e nacional, como componente central de resposta médica em casos de catástrofes naturais, acidentes de elevada dimensão, entre outros.

“Trata-se de uma doença em que tempo é vida. Todo o tempo perdido é órgão (neste caso, cérebro) que se vai perder, uma vez que, quando privadas de oxigénio pelo coágulo, as células cerebrais morrem. Todo o processo tem, por isso, de ser muito rápido e coordenado.”, explica Cristina Marujo, Diretora do Serviço de Urgência.

A infraestrutura recebeu há apenas uma semana a autorização emitida pela ANAC para operar voos de emergência médica. Construída de raiz em plataforma elevada, a infraestrutura possui ligação direta ao Serviço de Urgência e destina-se à operação de helicópteros de emergência médica, disponível 24 horas por dia, 365 dias/ano. 

O projeto de construção do Heliporto São João representa um investimento superior a 1 milhão e meio de euros e é cofinanciado pela União Europeia, através do Fundo Europeu para o Desenvolvimento Regional, com o apoio da CCDR-Norte. 

Dia Mundial da Trombose assinala-se a 13 de outubro
Criado em 2014 pela Sociedade Internacional de Trombose e Hemostase (SITH) o Dia Mundial da Trombose

O que é a trombose e qual a sua importância?

A trombose resulta da formação de um coágulo (trombo) dentro de um vaso sanguíneo que pode bloquear parcial ou totalmente o fluxo sanguíneo. Pode ocorrer tanto em veias (trombose venosa) quanto em artérias (trombose arterial) e o coágulo pode soltar-se e migrar, embolizar. Geralmente ocorre em áreas onde a circulação é mais lenta, como as veias profundas das pernas (trombose venosa profunda), mas também pode atingir orgãos essenciais como pulmão, coração ou cérebro causando embolia pulmonar, enfarte agudo do miocárdio ou acidente vascular cerebral. Estima-se que as complicações da trombose sejam responsáveis por 1 em cada 4 mortes a nível Mundial.

Quem tem risco de desenvolver trombose?

A trombose pode afetar pessoas de todas as idades, géneros, raças e etnias. Existem fatores de risco hereditários, mas as principais causas são preveníveis. Entre estas encontram-se as viagens longas, a desidratação, os anticoncecionais, a obesidade e o tabagismo. Também têm risco elevado doentes com cancro, insuficiência cardíaca, vítimas de trauma, doentes operados ou acamados durante muito tempo. Estima-se que 60% dos casos de trombose ocorrem durante ou após internamento hospitalar, afetando cerca de 10 milhões de doentes por ano e, por isso, a trombose é considerada uma das principais causas evitáveis de morte hospitalar.

Quando devo suspeitar de trombose?

No caso da trombose venosa profunda, os sintomas mais comuns incluem dor e edema numa das pernas, rubor e calor. Se tiver embolia pulmonar, os doentes podem desenvolver dispneia, dor no peito, palpitações e, em casos mais graves, tosse com sangue e perda de consciência.

Infelizmente, muitos casos podem evoluir de forma silenciosa. Por isso, é fundamental que os doentes com fatores de risco mantenham um seguimento regular junto do seu médico assistente.

Quando existe suspeita, podemos avaliar os D-dímeros no sangue (marcador da formação de coágulos no sangue) e o diagnóstico pode ser confirmado com um exame de imagem, com um ecodoppler para visualizar o coágulo no vaso, ou com uma angio-TAC do tórax se a suspeita for de embolia pulmonar.

Como posso prevenir a trombose?

Sendo os principais fatores de risco modificáveis, a prevenção é um dos pilares fundamentais no combate à trombose. Assim, as alterações do estilo de vida afiguram-se como muito importantes para evitar a trombose. Beber bastante água, não fumar e manter uma dieta saudável e equilibrada são formas de reduzir o risco. Para além disso, devemos manter-nos ativos e evitar longos períodos na posição sentado ou deitado. Estes são hábitos simples e eficazes, principalmente em viagens prolongadas, em doentes internados com capacidade para a marcha ou após cirurgias. Nestes doentes hospitalizados, pode mesmo ser necessário utilizar fármacos anticoagulantes para evitar a formação de coágulos.

Qual é a terapêutica da trombose?

O tratamento envolve o uso de anticoagulantes para impedir a sua recorrência. Em casos mais graves, podem ser necessários trombolíticos ou trombectomia. Quando existe contra-indicação à anticoagulação pode colocar-se um filtro na veia cava inferior para evitar embolia.

O Dia Mundial da Trombose é uma oportunidade para todos refletirmos sobre a importância da sua prevenção e diagnóstico precoce. Desde a sua criação têm sido realizadas diversas campanhas em todo o mundo para disseminar informações essenciais e este ano, sob o mote “Move Against Thrombosys” a SITH desafia-nos a ser mais ativos, a caminhar, a dançar, a correr contra a trombose. Vamos a isso então!

Nota: 
As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico, Enfermeiro, Farmacêutico e/ou Nutricionista.

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