Estudo da NOVA IMS
A criação de um modelo de fast-track que possibilite uma rápida avaliação de diagnóstico in vitro tornando possível um maior...

De acordo com o estudo desenvolvido pela NOVA IMS -- que envolveu um painel de peritos nacionais e internacionais da área da saúde representativos das dimensões clínica, doentes, financiamento e sistemas de saúde -- trata-se de uma ação fundamental, pois antevê e demonstra de uma forma sistematizada a proposta de valor de uma dada solução para o diagnóstico in vitro (DIV), possibilita a sua estandardização com, consequentemente, uma melhor alocação de investimento e gestão de recursos.

A criação desta autoridade independente para os DIV teria como objetivo regular e melhorar o acesso a testes de diagnóstico, operando de forma a garantir que existe um acesso qualificado a estes dispositivos, para dar acesso a cidadãos e profissionais de saúde a soluções de diagnóstico que durante anos não são disponibilizadas de forma equitativa no Serviço Nacional de Saúde (SNS).

Como exemplo, o relatório evidencia um caso relacionado com a insuficiência cardíaca (IC), uma doença que afeta cerca de 400 mil portugueses1, considerada a terceira causa mais comum de hospitalização em Portugal2 e cujos internamentos no primeiro ano após alta custam ao Serviço Nacional de Saúde (SNS) cerca de 27 milhões de euros3. De acordo com um estudo publicado na Revista Portuguesa de Cardiologia4, caso um biomarcador (NT-proBNP) pudesse ser disponibilizado nos cuidados de saúde primários poderia gerar-se uma poupança de até 3 milhões de euros para o SNS.

Atualmente, o NT-proBNP, no mercado português desde 2005, não é comparticipado quando requisitado por médicos de família, o que poderá contribuir para o diagnóstico tardio da IC em Portugal. Esta falta de financiamento foi apontada no Consenso Estratégico para a Insuficiência Cardíaca em Portugal como uma das maiores falhas no que respeita a cuidados em IC em Portugal5.

As conclusões do estudo indicam também que a população em geral não tem conhecimento sobre a importância do DIV, recomendando-se a aposta na literacia das tecnologias inovadoras através do reforço da importância do diagnóstico para o futuro da saúde. Os peritos consideram ainda que o DIV é uma componente fundamental do sistema de saúde, quer na prática clínica, quer para a saúde pública, sendo relevante para a gestão do doente, monitorização e rastreio populacional, bem como para a sustentabilidade global do Sistema.

O estudo "Melhor Saúde: o valor do acesso ao Diagnóstico In Vitro" recorreu a ferramentas de Design Thinking, contando com o contributo de peritos nacionais e internacionais de diversas áreas e departamentos dentro do setor da saúde para analisar a importância do Diagnóstico in vitro em relação aos temas de acesso aos diagnósticos; avaliação de tecnologias; e inovação. O resultado passou pela elaboração de três propostas de Modelos de Inovação: Fast-Track; Modelo de Governança; Incubadora de Projetos de Inovação.

A conferência foi organizada pela Roche, numa parceria com a NOVA IMS e Expresso, a qual contou com o apoio científico do Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge (INSA).

Infeções na infância
As doenças exantemáticas são doenças que têm manifestações na pele, como é o caso do sarampo ou da v

Mais frequentes nos dois primeiros anos de vida, as doenças exantemáticas caracterizam-se pelo aparecimento de manchas e/ou erupções, que podem ser acompanhas por febre e outras manifestações clínicas. Estas doenças podem ser provocadas por vírus ou bactérias.

Sarampo

O sarampo é uma infeção provocada por um vírus, caraterizada por febre, tosse, conjuntivite, corrimento nasal e manchas vermelhas na pele. Transmite-se por contacto direto com gotículas infeciosas ou por propagação no ar quando a pessoa infetada tosse ou espirra. O período e incubação da doença é de 8 a 13 dias.

O sarampo é, habitualmente uma doença benigna. No entanto, em alguns casos pode ser grave ou levar à morte.

A vacinação é a principal medida de prevenção do sarampo. Esta é gratuita e universal.

Varicela

Causada pelo vírus varicela zoster, do grupo Herpesvirus, a varicela é uma das doenças transmissíveis mais comuns na infância, sendo bastante contagiosa.

A varicela inicia-se com pequenas manchas que em algumas horas dão origem a pápulas (bolhas) que, posteriormente, rebentam dando lugar a crostas.

A erupção da pele começa no tronco, passando para extremidades como couro cabeludo, axilas, boca, face, trato respiratório ou para áreas com irritação cutânea, como é o caso de queimaduras solares e dermites por fraldas.

Febre ligeira (por vezes grave no adulto), dor de cabeça, mal-estar e falta de apetite são outros sintomas frequentes.

A varicela transmite-se de pessoa para pessoa, por contacto direto, quando alguém toca nas borbulhas ou em objetos contaminados ou por gotículas de saliva existentes no ar da pessoa com varicela, quando espirra, tosse ou fala.

Apesar de ainda não constar do Programa Nacional de Vacinação, a vacina é altamente recomendada, sobretudo entre populações vulneráveis.

Rubéola

A rubéola é uma infeção viral contagiosa que geralmente causa sintomas leves, como dor nas articulações e uma erupção cutânea, que se transmite por contacto com secreções nasofaríngeas por dispersão de gotículas de pessoas infetadas quando, por exemplo, uma pessoa infetada tosse, espirra ou fala, e podem ser inaladas ou pousar na boca, nariz ou olhos de pessoas que estão próximas.

O vírus pode ainda ser transmitido da mãe para o feto, durante a gravidez, através da corrente sanguínea da mãe com infeção da placenta. Estes casos são considerados perigosos, sobretudo quando ocorrem nas primeiras 16 semanas de gestação, uma vez que pode provocar malformações ou até morte do feto.

Por este motivo é recomendada a vacinação. A vacina contra a rubéola é combinada com a vacina contra o sarampo e a parotidite epidémica e faz parte do Programa Nacional de Vacinação.

Escarlatina

A escarlatina é uma doença bacteriana, provocada por uma bactéria: estreptococo do grupo A. É uma forma de amigdalite que se representa também por uma erupção da pele.

Febre alta, calafrios, mal-estar geral, dor de cabeça, vómitos constam dos principais sintomas. Assim, como, dor de garganta, dificuldade em engolir e língua avermelhada (designada por “língua framboesa”). A pele fica áspera e pode descamar.

A escarlatina transmite-se através do contacto direto com doentes ou contacto com portadores assintomáticos (sem sintomas) através de grandes gotículas respiratórias (boca e nariz).

O tratamento consiste na toma de antibiótico.

Eritema Infecioso

O eritema infecioso é provocado por um vírus (Parvovírus B19) e afeta sobretudo as crianças entre os 5 e os 7 anos.

A doença inicia-se através da formação de manchas avermelhas nas bochechas que, após 24 horas se estende a outras zonas do corpo, em particular, aos braços e coxas.

Embora a erupção no rosto atenue em poucos dias, as lesões no corpo podem demorar mais tempo a desaparecer.

Febre baixa e um mal-estar ligeiro acompanham o aparecimento da erupção cutânea.

O contágio é feito, por via aérea, através de gotículas eliminadas com a tosse ou espirros, por lenços de papel sujos, copos e talhares.

Exantema Súbito

Também conhecido por Roséola Infantil, esta infeção é causada pelo herpes-vírus humano 6 (HVH6) e 7 (HVH7) e acomete apenas as crianças entre 6 meses e 6 anos de idade.

A sua transmissão ocorre pelo contacto com gotículas contaminadas excretadas da saliva de adultos saudáveis portadores do vírus e caracteriza-se pelo aparecimento de febre muito alta, com duração média de 3 dias, por vezes acompanhada de tosse e obstrução nasal. A erupção cutânea surge pelo 4º dia, quando a febre desaparece, atingindo primeiro o rosto e pescoço, até que se vai estendendo até aos membros inferiores.

Enteroviroses

Os enterovírus correspondem à um género de vírus que têm como principal meio de replicação o trato gastrointestinal, causando sintomas como febre, vômito e dor de garganta. As doenças causadas por enterovírus são altamente infeciosas e mais comuns nas crianças, sendo que a sua transmissão ocorre geralmente de pessoa para pessoa, através da via fecal-oral (fezes-boca) e, às vezes, por via respiratória, através de gotículas de saliva.

Embora as queixas possam ser variáveis, nos casos em que gera exantemas, as manifestações cutâneas mais frequentes são parecidas com as da escarlatina ou da rubéola.

Ocasionalmente ocorrem síndromes clínicos mais característicos, como o síndrome mão-pé-boca, em que há lesões nas mãos, pés e boca, ou a herpangina, caracterizada por pequenas vesículas na boca. Podem coexistir queixas respiratórias e /ou intestinais.

Febre Escaronodular (febre da carraça)

A Febre da carraça (Febre Escaro-Nodular) é uma infeção aguda provocada por Rickettsias, microrganismos que se transmitem através da picada de carraças. Os principais sintomas manifestam-se pelo aparecimento de pequena ferida no local da picada, erupção cutânea e febre.

Esta doença manifesta-se de forma brusca através de febre elevada, acompanhada por arrepios, suores intensos, sensação de fragilidade e dores de cabeça. As manchas maculopapulares e nodulares surgem cerca de cinco dias após o início dos sinais e sintomas com início nos membros inferiores incluindo as palmas das mãos e planta dos pés. As lesões cutâneas não são dolorosas, podem desaparecer de forma espontânea após uma ou duas semanas, sem deixarem marcas.

O tratamento é realizado com antibióticos.

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Acordo engloba a prática clínica e investigação
A Fundação Champalimaud, uma das instituições mais reconhecidas na prevenção, diagnóstico e tratamento do cancro, e a Atrys...

Com sede em Lisboa e pioneira no desenvolvimento de programas de investigação biomédica avançada e técnicas de tratamento de radiação de alta precisão, com destaque para a radioterapia extrema hipofracionada e de dose única (SDRT), a Fundação Champalimaud agrega os melhores cuidados clínicos com uma ambiciosa programação de investigação - atividades que desenvolve no Champalimaud Center for the Unknown (CCU), instalações de vanguarda em termos oncológicos a nível mundial.

A Atrys é uma empresa global, dedicada à prestação de serviços de saúde 360º que vão desde a prevenção e promoção da saúde ao diagnóstico médico e tratamento oncológico de precisão. É líder em telediagnóstico em castelhano e reconhecida em radioterapia de última geração, com uma equipa de mais de 3000 profissionais. A empresa está presente em Espanha, em Portugal, na Suíça e na América Latina.

No âmbito deste acordo, as duas instituições iniciam a aplicação de protocolos conjuntos e metodologias sob a Coordenação Científica do Professor Carlo Greco. Ao abrigo deste acordo, aplicar-se-ão protocolos e metodologias comuns e otimizar-se-á o cuidado ao paciente em cada um dos seus centros. A 6 de Outubro, a Atrys e a Fundação Champalimaud reunirão, em Santa Maria da Feira, para partilha com a comunidade médica da diferenciação clínica afeta ao cuidado dos pacientes, assinalando o arranque oficial da parceria.

O acordo prevê, ainda, a criação de um comité conjunto e internacional de tumores, permitindo que profissionais e especialistas interajam de forma regular e estudem em conjunto os casos mais complexos - oferecendo assim uma visão multidisciplinar e as melhores alternativas aos pacientes.

As duas instituições desenvolvem também uma rede de ensaios clínicos e coordenarão conjuntamente as suas equipas para a realização de estudos multicêntricos que permitam o estabelecimento de evidências clínicas e científicas. A Atrys complementará e atualizará com as últimas inovações a formação dos seus profissionais na Fundação Champalimaud. No próximo dia 27 de setembro, realizar-se-á a primeira reunião científica conjunta, na Atrys Centro Médico Avançado, que contará com a presença de oradores de ambas as instituições, além de outros oradores de relevo, nacional e internacional.

#EuControloOPesoDaMochila
O novo ano letivo traz consigo novas oportunidades de aprendizagem para os mais novos, mas também alguns perigos para a saúde...

Para participar no desafio, basta preencher a calculadora oficial da campanha (aqui) com o peso da criança e o peso da mochila. Depois, a campanha convida-o a partilhar nas redes sociais uma fotografia da mochila com o resultado obtido e a hashtag #EuControloOPesoDaMochila, identificando a página oficial de Instagram/Facebook (@campanhaolhepelassuascostas) da campanha.

“Com o regresso às aulas, é imperativo garantir que as crianças começam já a adotar hábitos saudáveis e benéficos para a saúde das suas costas, evitando problemas futuros”, afirma Bruno Santiago, neurocirurgião e coordenador nacional da Campanha “Olhe pelas Suas Costas”. 

Transportar mochilas com mais de 10% do peso da criança é um dos comportamentos que mais prejudicam a saúde das costas dos mais novos, mas não só. A utilização de alças pouco ergonómicas e não ajustadas ou de mochilas sem acolchoamento e maiores do que as costas da criança são alguns cuidados a ter aquando da escolha da mochila.

Além disto, o peso deve ser distribuído de forma uniforme, sendo que os materiais mais pesados devem ser colocados junto ao corpo, de forma a evitar alterações de postura (existência de vários compartimentos pode ajudar). “Os trolleys, por exemplo, podem ser úteis e ajudar a aliviar o peso nas costas, mas é preciso ter atenção à altura da pega. A criança não deve ficar curvada enquanto puxa a mochila”, alerta Bruno Santiago.

“O desafio #EuControloOPesoDaMochila surge também como forma de alertar os pais, que por vezes podem estar focados noutros comportamentos prejudiciais, para esta questão. É essencial começar a cuidar da saúde das nossas costas desde a infância, de forma a evitar consequências mais graves”, explica, rematando: “Sabe-se que as crianças que desenvolvem lombalgia em idade precoce estão mais propensas a sofrer de lombalgia crónica mais tarde”.

Comportamentos como a adoção de uma má postura na escola ou até ao estudar em casa, dois hábitos comuns de crianças e adolescentes, podem também originar distúrbios musculoesqueléticos.

A obesidade e o sedentarismo são prejudiciais para a saúde das costas, devendo ser contrariados desde a infância através do exercício físico, uma vez que é também nesta altura que podem surgir os primeiros sinais de alerta para doenças na coluna. Os hábitos de vida saudáveis devem, por isso, ser incutidos desde a infância, através da educação para a saúde, do controlo da alimentação e da promoção do exercício físico.

23 milhões de euros a 33 novos projetos de investigação em biomedicina e saúde em Espanha e Portugal
A quinta edição do Concurso CaixaResearch de Investigação em Saúde 2022 dará um impulso a 33 novos projetos de investigação...

O Concurso CaixaResearch de Investigação em Saúde 2022 selecionou 33 novos projetos biomédicos e de saúde promissores promovidos por centros de investigação e universidades de Espanha e Portugal. Deste modo,  a Fundação ”la Caixa”, com a colaboração do BPI, reafirma, uma vez mais, o seu apoio a projetos de excelência que possam ter um impacto positivo na saúde dos cidadãos.

Neste quadro, atribui um total de 23,1 milhões de euros a tais projetos – 20 espanhóis e 13 portugueses –, projetos estes que serão desenvolvidos ao longo dos próximos três anos.

O Concurso, ao qual foram apresentadas nesta edição 546 propostas, tem como objetivo identificar e promover iniciativas de excelência científica e de maior potencial e impacto social, tanto em investigação de base e clínica como translacional e de inovação.

Os 13 projetos portugueses selecionados são provenientes de vários centros de investigação do país: 7 da Área Metropolitana de Lisboa, 3 da Região Norte (Porto e Braga), 2 da Região Centro (Coimbra) e 1 do Algarve.

Entre os projetos nacionais apoiados encontram-se dois projetos do i3S – Instituto de Investigação e Inovação em Saúde da Universidade do Porto e da Universidade NOVA de Lisboa (NMS and ITQB) e da Universidade de Coimbra. O Centro de Ciências do Mar do Algarve (CCMAR), a Católica Biomedical Research Centre, a Faculdade de Farmácia da Universidade de Lisboa, o Instituto de Medicina Molecular, a Fundação Champalimaud o Instituto Gulbenkian de Ciência e a Universidade do Minho vêm apoiado um dos seus projetos de investigação.

 

 

 

 

 

Em conjunto com 6 unidades de saúde e um grupo de pais de crianças com diabetes tipo 1
A Associação Protectora dos Diabéticos de Portugal (APDP) e um conjunto de várias entidades ligadas aos cuidados de saúde...

No texto de enquadramento da petição, explica-se que “o sistema de bombas de insulina híbridas ou automáticas é já uma realidade em Portugal, mas ainda não tem o alcance necessário e implica um valor incomportável para as famílias. Trata-se do sistema cuja performance mais se aproxima do pâncreas artificial, administrando insulina automaticamente e ajustando-a de acordo com as necessidades individuais. É revolucionário na medida em que melhora substancialmente a saúde das pessoas com diabetes, permitindo-lhes viver quase como se não tivessem diabetes. A utilização destas bombas pode proporcionar às crianças e jovens com diabetes melhor compensação, uma redução em 80% do número de picadas nos dedos e 95% do número de injeções que uma pessoa com diabetes tipo 1 tem de dar por ano. Este sistema contribui para uma melhoria significativa da qualidade de vida das crianças, mas também das suas famílias e outros cuidadores”.

José Manuel Boavida, presidente da APDP, explica que a disponibilização das bombas de insulina híbridas a todas as pessoas que poderão beneficiar delas “é uma questão de humanismo e de respeito. Só as pessoas com diabetes tipo 1 poderão utilizar estas bombas e entre elas, cerca de 5.000 são crianças ou jovens que dependem da ajuda de cuidadores, pais, avós, educadores, que serão também muito mais livres e menos sofredores no seu dia a dia. Querendo o essencial da vida, as crianças e jovens com diabetes tipo 1 e suas famílias não podem esperar.” A petição, reclama, assim “ o acesso desta população, sob prescrição de especialista, aos sistemas de bombas de insulina híbridas em todos os centros de colocação de bombas do país”.

Além da APDP, são autores desta petição um grupo de pais de crianças e jovens com diabetes tipo 1, a Consulta de Diabetes Pediátrica do Centro Hospitalar Barreiro-Montijo, a Consulta de Diabetes Pediátrica da Unidade Local de Saúde de Matosinhos, o Serviço de Pediatria do Centro Hospitalar do Oeste – Caldas da Rainha, o Serviço de Pediatria do Hospital de São Francisco Xavier, a Unidade de Diabetes da Criança e Adulto do Centro Hospitalar do Oeste – Hospital de Torres Vedras e Unidade de Endocrinologia e Diabetologia Pediátrica do Centro Hospitalar de Vila Nova de Gaia.

A diabetes tipo 1 é a doença crónica mais frequente das crianças e jovens. Para que estes possam atingir o seu potencial de vida em termos pessoais, familiares e sociais é necessário um excelente controlo metabólico. Este exige, por parte de quem a tem e de quem cuida, uma abordagem muito própria e de grande exigência. As pessoas com diabetes tipo 1 precisam de injetar insulina e monitorizar os níveis de glicemia 24 horas por dia, 7 dias por semana. Sem insulina, não sobrevivem. Se o controlo metabólico não for adequado, têm um risco aumentado de consequências de elevado potencial incapacitante tal como cegueira, insuficiência renal, doenças cardiovasculares, amputações e um risco aumentado de mortalidade precoce, chegando a reduzir 17 anos a sua esperança de vida. Em Portugal calcula-se que serão cerca de 5.000 as crianças e jovens com diabetes tipo 1, sendo que este número tem vindo a aumentar consideravelmente nos últimos anos.

A petição pode ser lida e assinada aqui e em 24 horas foi assinada por mais de 1500 cidadãos.

Dia mundial do Pulmão assinala-se a 25 de setembro
O Dia Mundial do Pulmão, que se assinala a 25 de setembro, foi estabelecido pelo Forum of International Respiratory Societies ...

A propósito do Dia Mundial do Pulmão, a GSK reforça o seu posicionamento “Healthy Planet, Healthy People” e relembra a importância de proteger o planeta para promover a saúde das pessoas, em particular a parte respiratória, em que a GSK é líder. Com mais de 50 anos de inovação nesta área, a GSK está empenhada em ajudar as pessoas que sofrem de doenças respiratórias crónicas a respirar melhor, redefinindo continuamente o tratamento para a asma e para a Doença Pulmonar Obstrutiva Crónica (DPOC), com o objetivo de que vivam com a melhor qualidade de vida possível.

“A saúde respiratória faz parte das prioridades de inovação da GSK há mais de meio século. Hoje, levamos este nosso compromisso ainda mais longe. Além de continuarmos a trabalhar na investigação e desenvolvimento de tratamentos para as principais doenças respiratórias crónicas, estamos igualmente empenhados em reduzir a zero a nossa pegada ecológica, o que contribui para a saúde respiratória do planeta e, logo, das pessoas”, defende Neuza Teixeira, Country Medical Manager da GSK em Portugal.

Estudos recentes apontam que a exposição à poluição atmosférica está a ter um impacto significativo na qualidade de vida e saúde das pessoas – principalmente de quem sofre de doenças respiratórias – estando a causar 7 milhões de mortes prematuras por ano1. Este número revela o efeito das alterações climáticas e da poluição no aumento da mortalidade precoce e no agravamento de diversas doenças, como é o caso da asma. A asma é uma doença inflamatória crónica, que afeta 334 milhões de pessoas em todo o mundo, segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS). Em Portugal, estima-se que existam 700 mil pessoas asmáticas.

 

 

Infeções gastrointestinais e neurociências
Duas investigadoras da Universidade de Coimbra (UC) – do Centro de Neurociências e Biologia Celular (CNC-UC) e do Instituto...

Os dois projetos da UC foram escolhidos entre as 546 propostas apresentadas ao concurso CaixaResearch de Investigação em Saúde 2022. Este programa de financiamento tem por objetivo apoiar iniciativas de excelência científica com elevado potencial e impacto social, tanto em investigação de base e clínica, como translacional e de inovação.

Um dos projetos aprovados é coordenado por Manuela Ferreira, investigadora do Centro de Neurociências e Biologia Celular da Universidade de Coimbra. Intitula-se “Qual a influência da dieta no sistema imunitário durante os primeiros anos de vida?” e vai receber cerca de 410 mil euros para estudar os linfócitos T, um tipo de células imunitárias que se encontram no epitélio intestinal (o revestimento do intestino) e que são conhecidas por atuarem como primeira linha de defesa imunitária. Mais concretamente, a investigação vai centrar-se no papel de retinoides (moléculas presentes na dieta e quimicamente relacionadas com a vitamina A) nos linfócitos T e determinar a sua função no intestino durante os primeiros anos de vida. Sobre a relevância desta investigação, Manuela Ferreira explica que “existe grande urgência em compreender melhor o funcionamento do intestino e a relação que se estabelece entre o sistema imunitário e os alimentos ingeridos”. Atualmente, as doenças infeciosas ainda são uma das principais causas de morte entre as crianças com menos de cinco anos, e sabe-se que a desnutrição constitui um fator de risco que agrava o prognóstico. Neste âmbito, este novo projeto pretende vir a “facilitar o desenvolvimento de novas estratégias preventivas, possíveis alvos terapêuticos e ainda tratamentos eficazes contra as infeções gastrointestinais”, salienta a investigadora.

O segundo projeto da UC que vai ser financiado é coordenado por Ira Milosevic, investigadora do Instituto Multidisciplinar do Envelhecimento da Universidade de Coimbra. Chama-se “Rumo a uma melhor compreensão da disfunção da sinapse” e, com o financiamento de cerca de 495 mil euros, vai estudar como é que os neurónios deixam de comunicar corretamente uns com os outros e como isso pode estar na base da neurodegeneração que ocorre no envelhecimento e em doenças neurodegenerativas. Neste projeto, a equipa de investigação vai estudar com detalhe a comunicação entre neurónios, na sinapse, com especial foco nos endossomas. Vai, assim, “contribuir para se conhecer melhor os processos que ocorrem na sinapse, que são relevantes no envelhecimento do cérebro e com impacto nas doenças neurodegenerativas, que pode vir a resultar no desenvolvimento de abordagens terapêuticas inovadoras”, salienta a investigadora.

“Estes dois projetos constituem mais uma demonstração da elevada qualidade e relevância da investigação fundamental na área das neurociências, envelhecimento e ciências biomédicas desenvolvida na Universidade de Coimbra, e vem ainda reforçar a área estratégica da saúde”, destaca a Vice-Reitora da Universidade de Coimbra para a Investigação, Cláudia Cavadas.

Este financiamento da Fundação ”la Caixa”, que vai na 5.ª edição, tem vindo a apoiar projetos que possam ter um forte impacto nos desafios de saúde nas áreas das doenças cardiovasculares, infeciosas e oncológicas, das neurociências, como também projetos que possam originar tecnologias facilitadoras nas áreas mencionadas. O concurso conta com a colaboração da Fundação para a Ciência e a Tecnologia (FCT), que vai financiar três dos treze projetos portugueses selecionados.

Saúde auditiva
As escolas têm um papel essencial e claro na formação das crianças e jovens.

A poluição sonora é um problema que afeta a saúde humana e a qualidade de vida das pessoas. No ambiente escolar, o ruído é considerado um agente que interfere no desempenho e bem-estar do aluno (e também dos professores), colocando em causa todo o processo de aprendizagem. É, assim, essencial que as condições acústicas dos espaços escolares sejam adequadas, proporcionando melhores ambientes de estudo e aprendizagem de forma a aumentar o desempenho, tanto dos alunos como dos docentes.

O tratamento acústico dos edifícios e uma mudança de comportamento das pessoas poderá contribuir para diminuir os efeitos da poluição sonora destes espaços, melhorando assim o ambiente escolar.

A poluição sonora escolar pode ter graves consequências, tais como:

  • Perda de memória;
  • Desregulação do sono;
  • Dores de cabeça;
  • Desconcentração;
  • Nervosismo e agressividade;
  • Surdez.

As perdas de audição são a principal consequência da exposição ao ruído contante. A partir de um determinado nível de ruído, o aparelho auditivo reflete fadiga, que inicialmente pode ter tratamento, no entanto, caso seja uma exposição a longo prazo, pode causar surdez permanente.

Para isso, existem formas de minimizar o ruído, no espaço escolar:

  • Atuação sobre a fonte de ruído

Muito se tem falado sobre este tema. É importante promover conteúdos pedagógicos que captem a atenção dos alunos e os mantenham interessados. Muitas escolas já usam os seus meios audiovisuais para manter os alunos realmente interessados nas matérias. Mas muito há ainda por fazer.

  • Promover atividades menos ruidosas e igualmente profícuas

Em muitas escolas um pouco por todo o mundo já foram adotadas atividades de meditação, mindfullness, ou “my time”, que por apenas alguns minutos ajudam os alunos a concentrarem-se antes de cada período de aula.

  • Atuação sobre as vias de propagação

Isto pode traduzir-se no uso de materiais de isolamento e painéis antirruído;

  • Tratamento acústico das paredes

Tem como objetivo evitar ou diminuir o tempo de reverberação, devendo ser evitadas as superfícies lisas e duras.

Em suma, para que uma sala de aula seja tenha boas condições é necessário que esteja assegurada a compreensão do que o emissor diz. Às vezes basta começar por criar as condições certas para que a comunicação de faça de uma forma regular.

 

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Na área da biomedicina, nacional e internacional
Apoiar a investigação científica, na área da biomedicina, nacional e internacional, através da recolha e armazenamento de...

Criado pelo Centro Académico Clínico de Coimbra CHUC-UC (CACC CHUC-UC), um consórcio constituído pelo Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra, E.P.E. (CHUC) e a Universidade de Coimbra (UC), o Biobanco irá permitir que investigadores em ciências biomédicas possam ter acesso a amostras e dados associados, para desenvolver atividades científicas com relevo para o incremento do conhecimento na área da saúde humana.

Segundo Carlos Robalo Cordeiro, Diretor da Faculdade de Medicina da Universidade de Coimbra (FMUC) e Presidente do conselho directivo do CACC “esta é uma importante unidade de apoio ao desenvolvimento da medicina e da investigação translacional. Acreditamos que constitui uma importante oportunidade para promover relações de cooperação nacional e internacional entre investigadores, instituições promotoras da investigação.

Num futuro próximo, o Biobanco do CACC terá ainda a capacidade de proceder à caracterização celular e molecular das amostras, tornando estas coleções ainda mais atrativas para a comunidade científica e reforçando ainda mais a investigação clínica e translacional, de elevada qualidade, em associação com a formação superior e a prestação de cuidados de saúde de excelência.

A atividade do Biobanco está aprovada pela Comissão de Ética do CHUC, cumprindo todas as normas éticas e de proteção de dados. No desenvolvimento da sua atividade, o Biobanco do CACC assim como os seus colaboradores regem-se pelos valores de respeito pela dignidade da pessoa, confidencialidade, responsabilidade e participação.

O Biobanco está localizado num dos edifícios de Celas do Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra, estando dotado de uma área aproximada de 160 m2, e integrado na Unidade de Inovação e Desenvolvimento do CHUC.

 

 

O estado da arte na saúde física, mental e auditiva dos músicos
Ergonomia e saúde, ansiedade e performance, formação musical e ensino saudável, a condição auditiva dos profissionais de música...

Organizado pelo Departamento de Música e Saúde deste espaço multicultural, que engloba uma unidade hoteleira com especial predileção pela cena musical, o encontro tomará pulso à realidade física, mental e auditiva dos músicos, bem como ao ensino saudável na formação de instrumentistas. Destina-se, por isso, especialmente a profissionais de música, estudantes, professores, clínicos e demais interessados pelas áreas em debate.

É um tema – ainda frequentemente – tabu. Mas, por causa da paragem profissional que a pandemia ditou a muitos artistas, e das realidades clínicas que os desconfinamentos foram revelando, a saúde dos músicos está gradualmente a sair dos bastidores e da discrição dos consultórios para ganhar importância pública.

“A saúde e a longevidade dos performers no exercício de sua arte requerem não apenas a adequação dos cuidados de saúde que lhes são prestados, por profissionais que conheçam e considerem suas necessidades específicas, mas também - e talvez de forma fundamental - atenção à sua formação, para que a construção da saúde ocorra juntamente com a aquisição das habilidades necessárias à performance”, sublinha Flora Vezzá, dínamo do evento e responsável pelo Departamento de Música e Saúde do M.Ou.Co., que tem na Clínica da Performance a sua face mais visível.

Esta doutorada em Saúde Pública e especialista em Fisioterapia Preventiva e Ergonomia (orientada para o desempenho musical) assevera que o atual contexto fornece a rampa certa para o “desenvolvimento de formações orientadas para a capacitação de profissionais de saúde, mas também para a dos próprios performers em todas as suas valências: artistas profissionais e amadores, iniciantes e proficientes”.

Graças ao reconhecimento da necessidade de uma abordagem especializada e sistematizada sobre a prevenção de problemas e a promoção da saúde e bem-estar dos músicos, “assiste-se um pouco por todo o mundo ao desenvolvimento de várias redes de conservatórios e escolas de música e artes voltadas para o ensino saudável”, lembra Flora Vezzá.

Para fazer o diagnóstico da especialidade e apontar caminhos, em Portugal, as 1.ª Jornadas de Música e Saúde do M.Ou.Co. reúnem um lote de profissionais com trabalho profícuo no atendimento de artistas e em diversos domínios (fisioterapia, ergonomia, audiologia, psicologia e musicologia), entre os quais pós-graduandos da Universidade de Aveiro, bem como professores da Escola Superior de Música e Artes do Espetáculo e da Católica do Porto.

A excelência requer do artista dedicação, prática constante e a capacidade física para a recriação do gesto a cada performance, enuncia Flora Vezzá, enfatizando que, “quando um problema de saúde afeta o seu desempenho, o apoio de profissionais que estejam cientes das exigências da sua atividade é fundamental”.  O que significa que abordagens especializadas que ofereçam técnicas de tratamento e recomendações adequadas às habilidades tão especiais desenvolvidas na performance podem ser a diferença entre uma recuperação plena e rápida, com retorno ao nível de desempenho anterior. Ou dificuldades e prejuízos no desempenho a médio e longo prazo.

A jornada, que ocupa toda a tarde de 15 de outubro, termina com um concerto comentado da especialidade, às 19h00.

22 de setembro pelas 19h
No dia 22 de setembro, das 19h00 às 20h30, a Academia Linde Saúde promove um webinar que tem como objetivo ajudar os...

O benefício clínico da oxigenoterapia está intrinsecamente dependente da sua correta aferição e da adesão ao tratamento, mas estes requisitos exigem um conhecimento aprofundado desta terapia por forma a equacionar as possibilidades técnicas existentes versus as expectativas e contexto do doente. Nuno Cortesão, pneumologista e intensivista no Hospital da Luz Arrábida, é o especialista convidado deste webinar e durante 90 minutos irá desconstruir vários conceitos e dúvidas relativos à oxigenoterapia.

No final da sessão os formandos deverão ser capazes de dominar o conceito de oxigenoterapia, indicações e características; compreender os critérios major a ter em conta na adequação da oxigenoterapia às necessidades e caraterísticas do doente e ser capaz de traduzir os conhecimentos teóricos apreendidos para a prática.

O webinar tem como público alvo médicos, médicos internos, estudantes de medicina, enfermeiros e fisioterapeutas. Para emissão de certificado de participação é necessário aceder à sessão através do link exclusivo que receberá após a inscrição e assistir a mais de 75% do período total da sessão.

 

Inaugurada em 2007
A CUF, com 77 anos de experiência e líder na prestação de cuidados de saúde em Portugal, comemora 15 anos da sua chegada ao...

Com um elevado perfil tecnológico, o Instituto CUF Porto é uma das maiores unidades de ambulatório em Portugal e conta com uma vasta oferta de consultas de especialidade e exames de diagnóstico e tratamento de apoio a todas as especialidades. Esta unidade de saúde caracteriza-se pela sua forte componente de apoio ao diagnóstico e tratamento, dispondo de uma ampla área de exames especiais e meios complementares de diagnóstico tecnologicamente avançados, bem como tratamentos diferenciados ao nível, nomeadamente, da Cardiologia, Gastrenterologia, Oftalmologia, Medicina Física e de Reabilitação e Radioterapia.

Ao longo deste percurso de consolidação e crescimento, o Instituto CUF Porto realizou mais de 1 milhão de consultas e 8 milhões de exames de diagnóstico.

Em conjunto com o Hospital CUF Porto, inaugurado em 2010, as duas unidades constituem um marco na saúde da área metropolitana do Grande Porto, disponibilizando cuidados de saúde de elevada qualidade e diferenciação, em estreita articulação com as restantes unidades da Rede CUF no país.

 

Até 10 de outubro
A APAH, Exigo, Gilead Sciences e IASIST anunciam que o prazo para submissão de candidaturas à 2.ª edição das Bolsas Mais Valor...

As Bolsas Mais Valor em Saúde - Vidas que Valem irão distinguir 4 projetos de carácter interdisciplinar, com o valor de 50.000 euros cada em serviços de consultoria, que visem implementar melhorias nos processos, contribuam para alcançar melhores resultados para o doente e para cimentar a cultura de Gestão da Saúde com Base no Valor. O regulamento das Bolsas pode ser consultado aqui

O Programa Mais Valor em Saúde – Vidas que Valem, é uma parceria APAH, Exigo, Gilead Sciences e IASIST, à qual se junta a Altice como parceiro tecnológico, que pretende contribuir para cimentar a cultura de Value Based Heathcare (VBHC) através da análise dos problemas atuais do Sistema Nacional de Saúde, da capacitação dos intervenientes na tomada de decisão, do rigor na avaliação de resultados e da transparência na sua divulgação. O propósito é a implementação de estratégias que permitam melhorar os resultados clínicos, a satisfação dos doentes e a afetação de recursos financeiros.

A avaliação das candidaturas estará a cargo de um Júri composto por personalidades de reconhecido mérito, experiência profissional e/ou académica, presidido por Maria de Belém Roseira e que conta com Miguel Guimarães, Bastonário da Ordem dos Médicos, Rui Pinto, da Direção Nacional da Ordem dos Farmacêuticos, Ana Rita Cavaco, Bastonária da Ordem dos Enfermeiros, Pedro Pita Barros, Economista da Saúde, Xavier Barreto, Presidente da APAH e Vera Arreigoso, jornalista especialista em temas da saúde.

As Bolsas Mais Valor em Saúde – Vidas que Valem contam com o apoio institucional da Ordem dos Enfermeiros, da Ordem dos Farmacêuticos e da Ordem dos Médicos, vendo assim reconhecida a relevância desta iniciativa.

28º Congresso Nacional de Medicina Interna
O 28º Congresso Nacional de Medicina Interna vai realizar-se, em formato híbrido, de 2 a 5 de outubro, em Vilamoura, com a...

“É uma honra para o serviço de Medicina Interna de um pequeno hospital poder organizar tão grandioso evento” afirma Amélia Pereira, Presidente do Congresso.

Para Lèlita Santos, Presidente da SPMI "o Congresso Nacional de Medicina Interna é um momento de atualização científica e discussão de assuntos de interesse para a especialidade incluindo aspetos estruturais e operacionais do SNS, tão importantes no contexto atual. Este Congresso, a exemplo de todos os anteriores, tem o sucesso garantido e será mais uma demonstração da importância da Medicina Interna como especialidade estruturante nos hospitais."

O encontro científico terá como tema «Da nascente à foz: Medicina Interna» e pretende transmitir a ideia de movimento, crescimento e evolução, que por analogia com o correr do rio Mondego, mostre o papel do internista no seguimento do doente em toda a sua vida adulta.

No programa do 28º CNMI serão debatidos múltiplos temas, grande parte resultado do trabalho desenvolvido ao longo do ano pelos núcleos da sociedade, mas também outros temas científicos que pela sua atualidade, especificidade ou controvérsia serão importantes pontos de discussão, partilha e sedimentação de conhecimentos.

Durante os quatro dias vão realizar-se 17 mesas-redondas, seis conferências e diversos Encontros com Especialista, Comunicações Orais e Simpósios. A tarde do terceiro dia do Congresso será dedicada aos Jovens Internistas e aos Orientadores de Formação de Medicina Interna.

“Queremos refletir sobre a importância da Medicina Interna ao longo dos tempos, dentro e fora do Serviço Nacional de Saúde. A Medicina Interna tem tido uma ação central no desenvolvimento, evolução e garantia de padrões de qualidade da atividade assistencial nos hospitais portugueses, mas também na atividade formativa, na análise e reflexão do trabalho realizado através da investigação” conclui Amélia Pereira.

As inscrições encerram dia 20 de setembro. Após esta data só serão aceites inscrições no próprio Congresso. Inscrições aqui: https://cnmi.spmi.pt/

O programa está disponível em:  https://cnmi.spmi.pt/wp-content/uploads/2016/05/28oCNMI_PROGRAMA-COM-NOMES_V20.pdf

Iniciativa da Sociedade Portuguesa de Cefaleias (SPC)
A TEVA Portugal está a apoiar o programa de webinars 365: MEET THE ONLINE HEADACHE EXPERT, uma iniciativa da Sociedade...

As sessões são gratuitas, com duração de 60 minutos e ocorrem na terceira sexta-feira de cada mês, pelas 17 horas. Os interessados, podem optar por participar com partilha de conteúdos para discussão (sob a forma de slides com informação clínica ou artigos científicos) ou por chat ou vídeo sem partilha de conteúdos (participação simples)

As cefaleias encontram-se entre as doenças mais comuns do Sistema Nervoso afetando cerca de metade da população mundial. Segundo a Organização Mundial de Saúde, as cefaleias estão identificadas como a doença neurológica mais frequente nos cuidados primários e encontram-se entre as 10 mais incapacitantes. Estima-se que 1,7% a 4% da população adulta tem em média 15 dias de cefaleias por mês1.

Na opinião de Marta Gonzalez Casal, diretora geral da TEVA Portugal, “este projeto constitui uma importante aposta na dinamização e desenvolvimento de novas competências, com vista a fortalecer a formação dos profissionais de saúde e ajudá-los a melhorar a qualidade de vida dos doentes com cefaleias”.

Raquel Gil-Gouveia, presidente da SPC refere que “Este projeto visa aproveitar as oportunidades que o contacto digital permite para construir uma ponte entre os profissionais de saúde que estão na primeira linha de tratamento dos doentes com cefaleias e enxaqueca em Portugal e os neurologistas especialistas em cefaleias de todo o território nacional. O principal objetivo é que os colegas médicos e internos de medicina geral e familiar, mas também qualquer outro colega de medicina interna, pediatria, medicina do trabalho ou outros, que naturalmente cuidam de pessoas que sofrem de cefaleias, tenham regularmente uma possibilidade de discutir casos complexos, questionar sobre dúvidas de terapêutica, diagnóstico ou mesmo referenciação ou obter informação sobre a inovação - como novas terapêuticas, técnicas, estudos ou ensaios. Do estreitar desta relação interpares só pode resultar em benefício para as pessoas que sofrem de enxaqueca ou outras cefaleias, em Portugal”

Nuno Jacinto, presidente da APMGF acrescenta “Esta colaboração permite criar redes de comunicação entre Neurologistas e Médicos de Família, melhorando a articulação entre as duas especialidades.

O caráter regular e informal das sessões torna-as mais apelativas e possibilita um aprofundar de conhecimentos e partilha de experiências que, em última análise, originarão uma melhoria dos cuidados de saúde prestados aos doentes com cefaleias.”.

As sessões do programa 365: MEET THE ONLINE HEADACHE EXPERT vão decorrer até fevereiro de 2023 conduzidas por um painel de neurologistas peritos na área das Cefaleias.

20 maio | Filipe Palavra (Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra – Hospital Pediátrico)

17 junho | Henrique Delgado (Hospital das Forças Armadas e Hospital da Luz Lisboa)

15 de julho – Renato Oliveira (Hospital da Luz Lisboa)

19 de agosto – Carlos Andrade (Centro Hospitalar e Universitário do Porto)

16 de setembro – Sónia Batista (Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra)

21 de outubro – Sara Machado (Hospital Professor Doutor Fernando da Fonseca)

18 de novembro – Paulo Simões Coelho (CUF Porto)

16 de dezembro – Elsa Parreira (Hospital Professor Doutor Fernando da Fonseca)

20 de janeiro – Manuela Palmeira (Centro Hospitalar da Cova da Beira)

17 de fevereiro – Paula Esperança (Centro Hospitalar de Lisboa Central)

A participação nos webinars 365: MEET THE ONLINE HEADACHE EXPERT é gratuita, mas sujeita a inscrição prévia em:  https://cefaleias.efk.pt/

Centro de Ecologia Funcional da Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade de Coimbra
Um estudo publicado na revista “Marine Pollution Bulletin” aponta a necessidade da criação de uma metodologia universal para...

A bioacessibilidade traduz-se no que o organismo humano pode absorver a partir dos alimentos que ingerimos e é um instrumento particularmente relevante para determinar quais os valores máximos de contaminantes que podem ser consumidos ao longo da vida sem risco para a saúde. Em concentrações muito baixas, o mercúrio não representa perigo para a saúde humana, mas a sua acumulação a longo prazo pode ter efeitos prejudiciais.

Este estudo, liderado por Filipe Costa, do Centro de Ecologia Funcional da Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade de Coimbra (FCTUC), avaliou a fração de mercúrio bioacessível em peixes e mariscos presentes na dieta mediterrânica, designadamente peixe-espada-preto, atum, espadarte, tubarão azul, salmão e tainha; mexilhão e amêijoa.

A escolha das espécies foi baseada nos principais peixes e mariscos consumidos no sul da Europa e incluiu espécies capturadas no oceano (peixe-espada-preto, atum, espadarte e tubarão azul), espécies de aquacultura (salmão e mexilhões) e espécies estuarinas (tainha e amêijoas). Para avaliar o nível de bioacessibilidade das espécies em estudo, a equipa, que integra também Pedro Coelho e Cláudia Mieiro, da Universidade de Aveiro (UA), recorreu a três formas distintas de extração in vitro, que «simulam em laboratório o efeito da saliva, suco gástrico e da bílis durante o processo de digestão», explica Filipe Costa,

referindo que, no caso do peixe-espada-preto, foram ainda utilizados três diferentes métodos de confeção: cozer, fritar e grelhar, para avaliar o impacto dos processos culinários na bioacessibilidade do mercúrio.

O estudo conclui que a estimativa da bioacessibilidade do mercúrio no peixe e marisco depende do método aplicado, já que cada método de extração apresentou resultados diferentes, o que, para o investigador da FCTUC, «salienta a falta de uma metodologia universal para estimar a bioacessibilidade do mercúrio (Hg) nessas matrizes. As frações de Hg bioacessíveis variavam entre 10% e quase 90% do mercúrio total (T-Hg) e aumentaram nas espécies consideradas predadoras (espadarte, tubarão azul e atum). Entre os três métodos de extração testados, o Método Unificado de Bioacessibilidade (UBM) forneceu a estimativa mais elevada de bioacessibilidade de Hg para os consumidores».

No que respeita aos métodos de confeção utilizados, «todos eles reduziram consideravelmente a fração de Hg bioacessível», ou seja, observou-se uma «diminuição no teor deste contaminante», avança Filipe Costa, esclarecendo que, de uma forma geral, os resultados do estudo indicam que o «Hg bioacessível encontrado nestas espécies de peixe e marisco, especialmente após a confeção, está muito abaixo dos níveis estabelecidos pela legislação atual de avaliação de risco de segurança. Estes resultados destacam a importância da integração de medidas de bioacessibilidade na legislação de segurança alimentar».

A legislação de segurança alimentar atual apenas considera a concentração total de contaminantes em peixes e mariscos, não tendo em conta a bioacessibilidade contaminante durante o processo de digestão nem o efeito dos modos de confeção na solubilização digestiva do contaminante. O artigo científico pode ser consultado em: https://doi.org/10.1016/j.marpolbul.2022.113736

Dor cervical
A dor no pescoço é também conhecida como dor cervical e pode variar de muito leve, a grave ou até a

Causas

A maioria das dores cervicais estão relacionadas com distúrbios na coluna, como contraturas musculares, artroses e artrite, distúrbios do disco intervertebral como as hérnias discais e ainda por lesões causadas por traumatismo, como o golpe de chicote provocado por acidentes de viação.

  1. Contraturas musculares: O uso excessivo de músculos, a preocupação, stress, adormecer numa posição desconfortável ou mesmo o uso prolongado de um teclado de computador são alguns dos motivos que podem provocar tensão nos músculos do pescoço. Esta tensão provoca a redução de mobilidade, desconforto e dor.
  2. Artroses: A idade é amplamente aceite como causa, pois as articulações do pescoço também tendem a deteriorar-se como outras articulações.
  3. Distúrbios do disco intervertebral: Os discos de amortecimento entre as vértebras ficam desidratados, estreitando os espaços de saída dos nervos na coluna vertebral. A degeneração dos discos pode ainda levar a que estes se fragmentem e acabem por sair do espaço intradiscal, provocando a compressão do nervo e, portanto, dor.
  4. Lesões traumáticas: Os traumatismos da região cervical, comuns em acidentes de viação, provocam alterações no disco intravertebral e nas articulações da coluna, resultando muitas vezes em dor crónica.

Sintomas

A dor pode ser contínua ou intermitente.

Para além da dor localizada no pescoço, outros sintomas associados são:

  • Irradiação da dor para os ombros, braços, mãos, omoplata e cabeça
  • Sensação de formigueiro e dormência
  • Diminuição da força muscular
  • Dificuldade nos movimentos do pescoço

Diagnóstico

Obter o diagnóstico correto é essencial para individualizar o plano de tratamento.

A Paincare utiliza investigações radiológicas para identificar a origem da dor como raio-x, TAC e ressonância magnética, que permite investigar com pormenor a causa da dor.

Para complementar, oferece

  • Uma avaliação completa por um dos nossos especialistas no tratamento da dor
  • Uma história médica detalhada, incluindo avaliação de enfermagem, concentrando-se na sua dor
  • Um exame completo da coluna vertebral e avaliação neurológica

Tratamentos

As principais formas de tratamento incluem:

  • Farmacoterapia
  • Injeções epidurais, facetárias e articulares
  • Radiofrequência cervical
  • Nucleólise da hérnia discal com ozono e fibra ótica
  • Neuroestimulação elétrica transcutânea (TENS)

A dor no pescoço também pode ser um sintoma de meningite quando acompanhado por outros sintomas: febre alta repentina, forte dor de cabeça, pescoço rígido, vómitos em jato, náusea, confusão mental e dificuldade de concentração, convulsões, sonolência, fotossensibilidade e falta de apetite.

Foto: 
Nota: 
As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico, Enfermeiro, Farmacêutico e/ou Nutricionista.
Estudo “Caraterização das Unidades de AVC em Portugal 2021”
O trabalho que pretende compreender o funcionamento da Via Verde de AVC (VVAVC) e das Unidades de AVC (UAVC) nos...

Os coordenadores da edição, Miguel Rodrigues e José Mário Roriz, recordam que “o aparecimento das UAVC e a implementação da VVAVC tiveram um papel determinante na diminuição da mortalidade por AVC na última década e na melhoria dos cuidados no AVC agudo em Portugal”. No entanto, alertam os especialistas em Neurologia, “o funcionamento da VVAVC e a estrutura e organização das UAVC é díspar a nível nacional”, isto é, os vários hospitais adotam modelos de funcionamento e recursos humanos variados. Adicionalmente, as UAVC “nunca foram formalmente reconhecidas nem integradas numa rede nacional”, colocando limitações à sua organização e funcionamento.

Este trabalho nasceu da necessidade de “identificar, no nosso País, as estruturas existentes para tratamento agudo e subagudo do AVC, bem como caracterizálas num formato mais sistemático, detalhado e objetivo”, centrado nos critérios estabelecidos pela European Stroke Organisation (ESO), construindo tabelas de classificação fáceis de interpretar objetivamente.

Outro objetivo deste estudo, em colaboração com a Sociedade Portuguesa de Medicina Física e Reabilitação, passou por “descrever as estruturas disponíveis para a reabilitação pós-AVC”, referem os médicos.

Esta análise abrangente permitiu ao grupo de trabalho elencar dificuldades e necessidades dos vários centros e traduzi-las em recomendações comuns. “Estas recomendações finais estão em linha com os objetivos do Action Plan for Stroke”, um plano internacional para combater o AVC na Europa, que desafia os países signatários (incluindo Portugal) a alcançar metas estratégicas e faseadas até 2030.

Em traços gerais, o estudo demonstrou que as redes de referenciação existentes para terapêutica aguda de revascularização não seguem um plano nacional concertado e devidamente organizado, “para a criação de uma rede geograficamente equitativa”. Da mesma forma, “há uma distribuição claramente desigual das UAVC pelo território português”.

“Os dados continuam a revelar que a maioria das UAVC apresenta constrangimentos importantes na infraestrutura e capital humano – algumas em consequência de reestruturações decorrentes da pandemia COVID-19”, pode lerse nas conclusões do documento. Concretizando, é referido que “3 em 35 UAVC Mais informações: [email protected] | 914 737 275 reconhece não ter equipa própria de enfermeiros, 5 em 35 admite não ter fisioterapeutas dedicados e 3 em 35 refere não ter terapeutas da fala na equipa da UAVC – sendo que 1 em 35 UAVC não realiza ainda pesquisas protocoladas sistemáticas de disfagia”. O reforço de médicos, enfermeiros, terapeutas e assistentes operacionais foi uma das principais e mais preocupantes necessidades listadas como comuns às diferentes UAVC analisadas.

4.ª edição do MOVING ON SERIES
O Porto vai acolher, no próximo dia 15 de outubro, a 4.ª edição do MOVING ON SERIES, evento que marca o calendário da...

O MOVING ON SERIES é um programa de educação médica contínua na doença de Parkinson e que tem contado com a colaboração de vários neurologistas especialistas nas doenças do Movimento. Esta edição é organizada em conjunto pela BIAL, Sociedade Portuguesa de Neurologia (SPN) e Sociedade Portuguesa das Doenças do Movimento (SPDMov).

Este programa científico tem como principal objetivo contribuir para a formação contínua de neurologistas e internos da especialidade, que pretendam consolidar e alargar o seu conhecimento na gestão da doença de Parkinson, fomentando a discussão das mais diversas abordagens terapêuticas com especialistas nacionais e internacionais na área das doenças do movimento.

Para além da discussão de temas críticos na Doença de Parkinson, esta edição pretende desafiar os neurologistas e internos da especialidade a submeter casos clínicos e dar a conhecer alguns projetos de inovação que estão a ser desenvolvidos a nível nacional e internacional. Dos resumos submetidos, três serão selecionados para apresentação, premiação e podem ser posteriormente publicados numa edição da SINAPSE, revista da SPN.

Com um painel diversificado que inclui mais de uma dezena de especialistas, o MOVING ON SERIES contará com um workshop direcionado para a otimização do diagnóstico e intervenção na Doença de Parkinson, com o qual se pretende contribuir para uma melhor prestação de cuidados de saúde a estes doentes.

Para Bruno Fidalgo Dias, responsável do Departamento Médico da BIAL em Portugal, “refletindo o compromisso da BIAL com o conhecimento e formação na área das neurociências e com a comunidade de Parkinson, o MOVING ON SERIES tem vindo a afirmar-se como uma referência médica e científica, estimulando o debate e a partilha de experiências, com os quais todos os doentes poderão beneficiar no futuro próximo. Este ano contamos com uma sessão denominada Brain Corner, em que serão apresentados projetos inovadores na Doença de Parkinson em Portugal, assim como a abertura de um espaço de submissão de casos clínicos e um workshop dedicado ao diagnóstico e intervenção na doença de Parkinson”.

Estima-se que em Portugal 20 mil pessoas sofram de Doença de Parkinson, atingindo já 1,2 milhões de europeus, número que potencialmente duplicará nas próximas duas décadas.

A submissão de resumos de casos clínicos decorre até dia 23 de setembro e as normas e regulamento podem ser consultados aqui: Submissão de Abstracts – MOVING ON SERIES.

Para mais informações consulte: MOVING ON SERIES

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