Laboratório de comunicação em saúde
O “PicNiC com Saúde” @CBR, uma iniciativa do Instituto de Investigação Clínica e Biomédica de Coimbra (iCBR) da Faculdade de...

De carácter informal e com um programa dos menos jovens aos mais jovens, o evento tem como objetivo a promoção e divulgação de ciência e ao mesmo tempo contribuir para a adoção de hábitos e estilos de vida mais saudáveis.

O “PicNiC com Saúde” abordará o ambiente e alterações climáticas, literacia em saúde e inteligência artificial, temas estruturais da sociedade atual que a todos afeta. Ao longo desse sábado terão lugar diversas iniciativas – tertúlias, workshops de culinária – para dar a conhecer o que se faz em investigação na UC ao nível das ciências, nomeadamente a ciência biomédica.

O diretor do iCBR, Henrique Girão convida, por isso, a comunidade a participar neste encontro festivo e de acolhimento, reforçando o papel cívico que a academia tem “enquanto agentes ativos do conhecimento na intervenção e uma reflexão sobre o real impacto destes temas na saúde e na nossa vida”.

Organizado pelo iCBR-FMUC, pelo Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra (CHUC) e pelo Núcleo de Estudantes de Medicina da Secção de Estudantes da Associação Académica de Coimbra (NEM/AAC).

Conta ainda com o apoio do Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra e da Escola de Hotelaria e Turismo de Coimbra, entre outros parceiros institucionais locais do setor da saúde e académico.

“Pitucha - As memórias que um dia tive"
“Pitucha - As memórias que um dia tive" é uma obra de cariz profundamente pessoal, nascida da experiência íntima do autor,...

Este projeto vai além das técnicas fotográficas habituais ao mergulhar nas emoções e no impacto social que a doença traz consigo. Para isso, o autor criou um livro de retratos que se traduz numa verdadeira experiência sensorial, tendo sido cuidadosamente projetado para simular a confusão mental e física que as Pessoas que vivem com Demência podem enfrentar, transportando o leitor para uma jornada única dentro dessa realidade complexa.

Ao escolher o estilo fotográfico inspirado nos grandes pintores da era renascentista barroca, Matteo di Veronesi pretendeu retratar as pessoas com sensibilidade, capturando não apenas as suas características físicas, mas também as suas histórias e conexões emocionais. Cada retrato é uma janela para o mundo dessas famílias que nos convida a contemplar a humanidade de cada pessoa retratada e a olhar para além a doença. Com esta obra honra-se o percurso de cada uma destas famílias e recorre-se ao poder da arte para provocar uma mudança social positiva, fomentando a compreensão e empatia, e contribuindo, assim, para um mundo mais inclusivo para quem vive com Doença de Alzheimer ou outro tipo de Demência e para quem os acompanha.

Os donativos recebidos através da aquisição do livro (efetuada em https://alzheimerportugal.org/donativos-gerais-2/) revertem inteiramente para a Alzheimer Portugal.

A obra será apresentada a 21 de setembro, data em que se assinala o Dia Mundial da Pessoa com Doença de Alzheimer, pelas 18h30, na loja FNAC do CascaiShopping. Nesse mesmo dia e até 29 de setembro, das 10h às 23h, estará patente uma exposição sobre este projeto fotográfico no Piso 1 do referido centro comercial.

A propósito desta iniciativa, o seu autor, Matteo di Veronesi, partilha que: “Este projeto fotográfico artístico sobre a Doença de Alzheimer é um trabalho que nasce de uma motivação profundamente pessoal, baseada na experiência que vivi com a minha própria mãe. Ela lutou corajosamente contra essa doença devastadora, e essa jornada afetou intensamente toda a nossa família. Foi um período de confusão, perda e um gradual desvanecer das memórias mais queridas. O autor relata ainda: “Esse turbilhão de emoções e a necessidade de dar voz a essa realidade conduziram-me à criação deste projeto. Através da arte da fotografia, desejo consciencializar a sociedade sobre os desafios enfrentados por pacientes e famílias que lutam contra a Doença de Alzheimer. Quero mostrar através das histórias destas famílias a resiliência e a força que emergem para ajudar quem amamos”.

E Rosário Zincke dos Reis, Presidente da Direção Nacional da Alzheimer Portugal afirma: “Estamos muito gratos ao autor pelo facto de nos ter envolvido na concretização deste projeto, tão pessoal e tão significativo do ponto de vista da consciencialização social na área das Demências, tendo em conta que a fotografia e as narrativas pessoais constituem um poderoso meio de combate ao estigma e apelo à inclusão. E acrescenta: “Aproveitamos também para agradecer o apoio prestado por diversas entidades parceiras que ajudaram a que este projeto se tornasse numa realidade. O Instituto S. João de Deus e a Santa Casa da Misericórdia de Almada que colaboraram ativamente na identificação de famílias com disponibilidade e motivação para se associarem à iniciativa. Agradecemos ainda à FNAC e ao CascaiShopping que cederam graciosamente os seus espaços e contribuíram para a sua divulgação.

Associação Portuguesa de Bioindústria publica carta aberta
A P-BIO - Associação Portuguesa de Bioindústria anuncia a publicação de uma carta aberta sobre a importância de mobilizar a...

Em todo o mundo, estima-se que existam cerca de 8 mil Doenças Raras (DR), sendo que, a cada semana, são descritas cinco novas doenças. Face a estes números, a P-BIO, na sua carta aberta, refere que é essencial que estas sejam consideradas como uma prioridade para a saúde pública em Portugal, sendo igualmente necessário discutir sobre as dificuldades que as pessoas com DR enfrentam, quer ao nível do diagnóstico, quer ao nível do tratamento e do acesso aos medicamentos órfãos.

A dificuldade no recrutamento de doentes para a realização de ensaios clínicos, bem como a dificuldade em diagnosticar e tratar este tipo de doenças são outros dos principais pontos abordados no documento, que considera que a colaboração e partilha de informação a uma escala global pode dar um importante contributo no processo de caracterização destas patologias, etapa essencial no desenvolvimento de novos tratamentos.

A carta aberta da P-BIO deixa, assim, alguns apelos urgentes às entidades nacionais competentes: garantir um acesso equitativo a medicamentos órfãos seguros e eficazes a todos os cidadãos que deles necessitem; melhorar a informação em português sobre os centros de referência (CR) e as diferentes redes europeias de referência (ERNs), desde os sítios online dos hospitais aos sítios oficiais do portal do Serviço Nacional de Saúde, da Direção Geral de Saúde, da própria Comissão Europeia e da Orphanet; bem como a capacitação e apoio adequado às equipas dos diferentes centros de referência, de forma a que as equipas tenham adequado apoio administrativo, informático ou de execução de ensaios clínicos, entre outros.

Esta carta conta com o apoio de diversas entidades que se encontram igualmente comprometidas com a causa. São, assim, signatárias da carta aberta: a Associação Nacional de Deficiências Mentais e Raras (Raríssimas); a Associação Portuguesa de Farmacêuticos Hospitalares (APFH); a Associação Portuguesa de Neuromusculares (APN); a Federação de Doenças Raras de Portugal (FEDRA); a Ordem dos Enfermeiros; a Ordem dos Nutricionistas; a Sociedade Portuguesa de Farmacêuticos dos Cuidados de Saúde (SPFCS); a Sociedade Portuguesa de Medicina Interna (SPMI); o Núcleo de Estudos de Doenças Raras da Sociedade Portuguesa de Medicina Interna; a Sociedade Portuguesa de Neuropediatria (SPNP); e a União das Associações das Doenças Raras de Portugal (RD-Portugal).

A carta aberta está disponível na íntegra aqui.

Inquérito da APDP avaliou a perceção dos portugueses
Um inquérito da Associação Protectora dos Diabéticos de Portugal (APDP), vem demonstrar que a maioria dos portugueses não sabe...

Responsável por cerca de 8 anos de vida perdida e causa direta de morte de 3,3% de portugueses em 2020, a diabetes é a principal causa de DRC (cerca de 40%), devido ao seu mau controlo. “Portugal é um dos países da Europa que regista uma das mais elevadas taxas de prevalência da diabetes, o que representa um maior risco de DRC. Apesar de esta doença poder ser silenciosa, apresentando poucos ou nenhuns sintomas até estádios avançados, é também verdade que a sua progressão pode ser prevenida ou retardada.”, refere José Manuel Boavida, presidente da APDP. “Prevenir a Diabetes é também prevenir a DRC.”, acrescenta.

A maior parte dos portugueses (87%) conhece a associação entre doença renal e doenças cardiovasculares. Preocupante é que, dos portugueses que sabem o que é a DRC, apenas 35% têm consciência que, se não for tratada, a DRC tem uma progressão acelerada para diálise.

A DRC, segundo João Filipe Raposo, diretor clínico da APDP, “é uma lesão com perda progressiva da função dos rins. Estima-se que esta patologia afete mais de 20 mil portugueses, o que faz de Portugal um dos países com maior número de pessoas em diálise no mundo. Pode afetar pessoas de todas as idades e géneros, embora a sua incidência seja maior nos adultos e nos mais velhos.”

Desenvolvido pela empresa Spirituc, o inquérito da APDP resultou da realização de 1000 inquéritos a portugueses entre os 18 e os 80 anos, com o objetivo de avaliar as perceções dos portugueses relativamente à diabetes.

 

Em parceria com a Unicorn Factory Lisboa e Startup Lisboa
Estão abertas as candidaturas ao Net Zero Health Systems – Accelerating the descarbonization of Patient Care, um programa de...

As candidaturas podem ser submetidas por startups, empresas que estejam a desenvolver um projeto, com menos de cinco anos de existência formal, ou pessoas singulares maiores de 18 anos de qualquer nacionalidade, concorrendo individualmente ou em equipa.

O Programa conta um total de 20.000€ em prémios, divididos em duas fases. Um Júri de mérito reconhecido irá avaliar e eleger o primeiro e segundo projetos mais promissores, atribuindo prémios no valor de 10.000€ e 5.000€, respetivamente. Estas duas Startups, às quais se poderão juntar até mais seis, terão acesso a um programa de aceleração de oito semanas, que contará com sessões de capacitação em temas críticos para o desenvolvimento dos projetos, mentoria com entidades e representantes de instituições de saúde nacionais de relevo, empreendedores e potenciais investidores e apoio à validação do seu projeto no mercado. Findo o programa de aceleração, os projetos serão novamente apresentados ao júri, num Demo Day, que determinará o vencedor da fase de aceleração, que irá receber prémio adicional de 5.000€, e acesso direto e gratuito à incubação na Startup Lisboa, durante seis meses.

“Sabe-se que o setor da saúde tem uma pegada ambiental considerável (representando cerca de 5% da pegada de Co2). Por isso, sendo a AstraZeneca uma entidade ligada a este setor e com preocupações ligadas à sustentabilidade, considerámos que trabalhar e apoiar projetos que possam permitir a redução da pegada do sistema de saúde português, faria todo o sentido”, refere Sérgio Alves, Presidente da AstraZeneca Portugal. A sustentabilidade é, aliás, um dos pilares orientadores dentro da companhia, mas também fora das suas portas, através do desenvolvimento de parcerias com entidades do setor da saúde e outras. Nesse âmbito, “têm sido vários os projetos que temos vindo a desenvolver com o objetivo de contribuir para um sistema de saúde mais sustentável, como a PHSSR (Parceria para a Sustentabilidade e Resiliência dos Sistemas de Saúde), a participação numa comunidade energética envolvendo o Hospital Professor Dr. Fernando da Fonseca, ou o projeto Care Pathway da Unidade de Saúde Local de Matosinhos e Hospital de Braga”.

Gil Azevedo, diretor executivo da Unicorn Factory Lisboa e Startup Lisboa, refere que “é com enorme orgulho que vemos nascer esta parceria com a AstraZeneca. O Programa NetZero Health Systems vem impulsionar o desenvolvimento de soluções inovadoras na área da saúde com foco na sustentabilidade do setor, áreas essenciais para o futuro. Este Programa é mais uma peça fundamental para expandir o ecossistema empreendedor em Portugal, promovendo e apoiando projetos de elevado potencial.”

As candidaturas ao programa estão abertas até dia 29 de setembro de 2023.

Para mais informações sobre o programa Net Zero Health Systems – Accelerating the descarbonization of Patient Care e consulta do regulamento, aceda aqui: www.netzero-health.com.

Plataforma permita que a Ordem dos Enfermeiros esteja mais próxima dos seus membros
A Secção Regional Centro (SRCentro) da Ordem dos Enfermeiros (OE) acaba de lançar a aplicação (APP) EuAlerto, disponível...

A nova aplicação EuAlerto, lançada pela SRCentro para os sistemas iOS e Android, resulta de uma evolução natural da plataforma inicialmente existente, possibilitando o acompanhamento de situações ou denúncias, no sentido de garantir a proximidade e apoio que a SRCentro pretende prestar aos seus membros.

Este desenvolvimento tecnológico, que se iniciou durante o período pandémico, proporcionou a conceção de uma APP muito útil a todos os enfermeiros, de todos os contextos do exercício profissional da Enfermagem.

Assim, as suas principais funcionalidades são:

  • denúncia e/ou exposição de situações que comprometam a dignidade profissional e a qualidade e segurança dos cuidados prestados aos cidadãos, e que necessitem da intervenção da OE;
  • gestão e organização da escala de trabalho de cada enfermeiro, sendo possível associar outro horário ao seu próprio agendamento (p. ex. o horário do cônjuge);
  • acesso a notícias privilegiadas da OE e da SRC;
  • adesão à rede de ELOs (Elementos de Ligação à Ordem) que operam como um agente de mudança e defesa do interesse de profissionais e utentes, cumprindo os desígnios de ambas as partes e uma ponte de interação com o órgão regulador;
  • notificação de suspeitas de reações adversas a medicamentos/vacinas;
  • live Chat com a SRC;
  • acesso a legislação e a documentos relevantes para o desempenho profissional dos enfermeiros.

Para Ricardo Correia de Matos, a nova APP EuAlerto permite que a OE esteja cada vez mais próxima dos seus membros, construindo uma relação de confiança, cooperação e compromisso, elementos necessários para o empoderamento da Enfermagem. “Este é o caminho, contamos convosco e com o vosso interesse nesta solução inovadora apresentada pela SRCentro”, concluiu o Presidente do Conselho Diretivo Regional.

A aplicação EuAlerto é gratuita e está disponível para download em: https://apps.apple.com/pt/app/eualerto/id1567033639?l=en-GB e https://play.google.com/store/apps/details?id=pt.ordemenfermeiros.eualerto

 

 

Área Curricular da NOVA Medical School destina-se a futuros médicos e nutricionistas
Estão abertas, até ao dia 20 de setembro, as inscrições para a Área Curricular de Políticas de Saúde, na NOVA Medical School....

Parte integrante do Plano de Estudos da Licenciatura em Ciências da Nutrição na NOVA Medical School, esta Área Curricular está agora disponível a estudantes de Medicina e Nutrição de todo o país, promovendo a sinergia entre as áreas de Nutrição e Medicina.

As políticas de saúde desempenham um papel fundamental na construção e sustentação de um sistema de saúde baseado nos princípios do acesso aos cuidados e na promoção da saúde e prevenção de doenças. A NOVA Medical School reconhece a importância de preparar futuros profissionais de saúde para compreender e influenciar essas políticas. Esta iniciativa pioneira visa unir médicos e nutricionistas na discussão, aprendizagem e no desenvolvimento de políticas de saúde que afetam diretamente a prestação de cuidados de saúde à população.

A frequência é gratuita e aos alunos que não estejam a frequentar a Licenciatura em Ciências da Nutrição, da NOVA Medical School, será emitido um Certificado de Participação que pode ser acrescentado ao suplemento ao diploma.

As inscrições podem ser feitas aqui.

 

 

 

Localização estratégica próxima de grandes hospitais do Porto
No dia 21 de setembro é inaugurado um novo Centro Linde Saúde, dedicado ao tratamento de pessoas com distúrbios respiratórios...

No novo Centro Linde Saúde, localizado na Estrada da Circunvalação, próximo de grandes hospitais do Porto, os utentes podem iniciar ventiloterapia, efetuar o acompanhamento terapêutico, resolver problemas técnicos e obter leituras de cartão. Dirigido a pessoas com patologia respiratória do sono, este centro apresenta-se como um complemento à terapia do sono fornecida pelo programa LISA® (Leading Independent Sleep Aide).

“As opções de proximidade e conveniência são cada vez mais solicitadas pela população com condição crónica, como complemento aos Cuidados Domiciliários. Este novo Centro Linde Saúde vai ser mais uma oferta para os nossos utentes da grande área metropolitana do Porto”, afirmou Maria João Vitorino, Diretora da Linde Saúde.

“No Centro Linde Saúde estabelecemos o Plano de Cuidados individual para uma boa adaptação e adesão terapêutica, para que o tratamento seja bem-sucedido”, explica Mariana Abrantes, licenciada em Fisiologia Clínica, na área de Cardiopneumologia e Neurofisiologia, responsável por este Centro do Porto.

O horário de funcionamento deste novo Centro Linde Saúde é de segunda a sexta-feira, das 10h às 13h e das 14h às 19h. Para usufruir dos serviços, os utentes devem realizar agendamento prévio, através do número verde 800 22 00 22 ou do formulário no website da Linde Saúde.

Além desta unidade, a Linde Saúde conta com outros dois centros em Lisboa e Oeiras.

Opinião
Entre várias caraterísticas, as células estaminais apresentam uma enorme versatilidade, capacidade d

O cordão umbilical tem provado ser uma fonte válida e rica em células estaminais, cuja colheita é fácil, indolor, não invasiva e totalmente segura para a mãe e para o bebé. As células estaminais provenientes do cordão umbilical acabam por ter algumas vantagens face a outras fontes de células estaminais como, por exemplo, a facilidade de colheita, a disponibilidade imediata para transplante, a não exigência de uma compatibilidade rigorosa (maior tolerância nos fatores de compatibilidade HLA), assim como um menor risco de desenvolver doença do enxerto contra o hospedeiro, uma complicação potencialmente fatal dos transplantes hematopoiéticos alogénicos (em que o dador e o recetor são pessoas diferentes).

O transplante de células estaminais é já uma realidade de tratamento para alguns tipos de cancro como a leucemia e linfoma. Estes dois tipos de cancro desenvolvem-se quando as células sanguíneas saudáveis ​​começam a dividir-se de forma descontrolada e anormal. A leucemia normalmente desenvolve-se nos linfócitos, mas também se pode desenvolver nas células mieloides. As células cancerosas da leucemia podem assim, espalharem-se por todo o corpo, mas afetam principalmente a medula óssea e o sangue. Existem vários tipos de leucemia. Alguns tipos de leucemias são agudas, o que significa que crescem rapidamente outros tipos são crónicos ou de crescimento lento. De forma semelhante a algumas formas de leucemia, o linfoma começa nos linfócitos. No entanto, ao contrário da leucemia, o linfoma geralmente afeta os gânglios linfáticos e outros órgãos, em vez da medula óssea. O linfoma é dividido em dois tipos principais e vários subtipos. Os principais tipos de linfoma são o linfoma de Hodgkin e o linfoma não-Hodgkin.

Em 2018, de acordo com o Global Cancer Observatory, a leucemia foi destacada como o 15º cancro mais diagnosticado e a 11ª principal causa de mortalidade por cancro em todo o mundo, sendo responsável por 437.033 casos de cancro incidentes e 309.006 mortes por cancro. Relativamente ao linfoma não-Hodgkin, foram diagnosticados 509.590 novos casos e foram estimadas 248.724 mortes por linfoma não-Hodgkin. Os tratamentos destes tipos de cancro variam dependendo do tipo desenvolvido. A taxa de sobrevivência de cinco anos para todos os tipos de leucemia combinados é pouco menos de 66%.

E aqui é quando surge a pergunta: “E o transplante de células estaminais do sangue do cordão umbilical é uma ferramenta considerada para tratar leucemias ou linfomas?”. E, de facto, a resposta é: sim.

Os transplantes de células estaminais com sangue do cordão umbilical têm sido utilizados para curar crianças e adultos com leucemia desde o início da década de 1990. Foram contabilizados mais de 45 mil transplantes de sangue do cordão umbilical, e a maioria deles foi para leucemias e linfomas.  Em 2016, um estudo publicado no New England Journal of Medicine, comparou transplantes de sangue do cordão umbilical com transplantes de medula óssea para pacientes com leucemia. Os dois grupos tiveram uma sobrevivência pós-transplante comparável, mas os pacientes com sangue do cordão umbilical tenderam a viver mais tempo e, mais importante ainda, os pacientes tratados com sangue do cordão umbilical apresentaram menos probabilidade de recaída.

Apesar de ter uma designação associada a um estigma de gravidade, atualmente, o diagnóstico deste tipo de cancros é baseado nos sintomas, e da mesma forma a outros cancros, a deteção precoce e o tratamento da leucemia ou do linfoma conduzem frequentemente a melhores resultados. Os tratamentos variam dependendo do tipo de leucemia ou linfoma, sendo o transplante de células estaminais um deles.

Desta forma, guardar o cordão umbilical em detrimento de o descartar, representa:  facilidade e segurança na colheita das células estaminais, sem risco ou desconforto para a mãe e para o bebé; maior tolerância nos fatores de compatibilidade HLA; menor risco de desenvolver doença doenças graves do tipo do enxerto contra o hospedeiro; acesso imediato às células (uma vez que estas estarão guardadas num banco de células estaminais) e, portanto, consegue-se ter a possibilidade de tratamento mais imediato, o que pode é vantajoso para transplantes urgentes.

Por todos estes motivos, é importante refletir e avaliar de forma mais atenta o que a criopreservação de células estaminais do cordão umbilical pode representar no combate a problemas de saúde.

Foto: 
Nota: 
As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico, Enfermeiro, Farmacêutico e/ou Nutricionista.
Assinalando o Dia Mundial para a Segurança do Doente
O Centro Hospitalar Universitário de São João (CHUSJ) tem encetado esforços no sentido de envolver utentes e familiares na...

“A segurança é uma das várias dimensões de qualidade em saúde, concretamente ligada à minimização dos riscos associados à prestação de cuidados. A segurança do doente é entendida também numa lógica de Medicina Personalizada, que propõe a adaptação dos cuidados de saúde, isto é, as decisões clínicas, as práticas e tratamentos, a cada pessoa de forma individualizada, colocando-a no centro dos cuidados”, defende Ana Azevedo, diretora do Centro de Epidemiologia Hospitalar do CHUSJ. Neste contexto, as medidas dirigidas à prevenção de complicações e eventos adversos são cada vez mais orientadas por ferramentas de classificação do risco, algoritmos que desde que devidamente validados permitem ajustar as medidas às necessidades de cada doente.

No CHUSJ vão-se multiplicando práticas que promovem o envolvimento do doente e familiares na abordagem terapêutica, nomeadamente no caso das patologias crónicas graves, as quais necessitam de um apoio e orientação contínua. “Quando os doentes são crianças e adolescentes com doenças crónicas, maior é a responsabilidade e esse apoio torna-se ainda mais importante”, afirma Carla Vasconcelos, nutricionista. “O trabalho junto de jovens com doenças raras, como acontece com os doentes com doenças hereditárias do metabolismo proteico, é ainda mais aliciante e absorvente. Eles devem praticar uma alimentação restritiva, onde são excluídos grande parte dos alimentos disponíveis nos nossos mercados, pelo que tentámos, sempre que possível, perceber quais são as principais dificuldades diárias relacionadas com o tratamento, no sentido de dirigirmos a nossa intervenção e contribuirmos para um menor sofrimento e uma melhor orientação terapêutica, com repercussões na qualidade de vida destes utentes e suas famílias”.

Neste contexto em particular, são organizados regularmente encontros de partilha de experiências, dirigidos à preparação e confeção de alimentos, procurando combater o sentimento de incapacidade dos utentes no cumprimento das orientações clínicas e motivando-os. “Num mundo em que a oferta alimentar é cada vez maior e em que a restrição domina o dia-a-dia destas crianças e adolescentes, é extremamente recompensador perceber que, nestes encontros, os sentimentos de incapacidade e de infelicidade se diluem. Com estes encontros conseguimos contribuir para uma maior adesão e segurança no tratamento das suas patologias de base.”.

Outro exemplo é o das entrevistas familiares, muito utilizadas pelos profissionais no CHUSJ em múltiplas áreas, tendo como principal objetivo identificar fatores muito importantes para os cuidados ao doente no hospital bem como recolher informação complementar, mas igualmente importante para a continuidade de cuidados em casa e preparar para a nova fase da vida de readaptação do doente/família. Nestas “entrevistas”, o familiar deixa de ser apenas recetor de informação clínica, mas passa a assumir-se uma parte ativa na perceção do estado clínico, ajudando a equipa a compreender as mudanças ocorridas na pessoa com ou após o início da doença. Este trabalho permite a criação de um plano de intervenção global ao utente/família, desde o ensino e instrução ao treino de atividades diárias na vida do utente e dos cuidadores, mas também aproximar o utente/família ao profissional de saúde e vice-versa, dando mais confiança na relação terapêutica. Para nós não existe um utente e uma família, existe um utente com uma família que atravessam uma situação de crise e que os modelos de transição são mais facilitados se o fizerem em parceria com os profissionais.

A nível institucional transversal, o CHUSJ tem a preocupação de ouvir os seus utentes e acompanhantes, utilizando para isso metodologias diversas e complementares, nomeadamente, de forma mais sistematizada, os questionários de satisfação e a receção e tratamento de reclamações. Estes instrumentos são essenciais para o sistema de gestão da qualidade da organização e a sua aplicação envolve todos os serviços clínicos e áreas transversais dedicadas, como por exemplo o Serviço de Humanização e as áreas da Qualidade do Centro de Epidemiologia Hospitalar.

O CHUSJ é reconhecido como Centro de Referência Nacional em 15 áreas, todos certificados pela Direcção-Geral da Saúde pelo modelo de acreditação ACSA, e é membro de 7 Redes Europeias de Referência, além de ter mais de 20 serviços certificados pela Norma ISO 9001:2015, processos nos quais a avaliação externa tem reiteradamente comprovado as boas práticas nesta matéria da auscultação dos utentes e seus familiares.

Em suma, é possível identificar no São João uma crescente mudança do paradigma de “cuidados projetados para o utente” para “cuidados concebidos com o utente”, onde o envolvimento da pessoa e da sua família é a estratégia para aumentar a segurança nos cuidados prestados.

O Dia Mundial para a Segurança do Doente é assinalado pela OMS a 17 de setembro e, este ano, subordinado ao tema "Engaging patients for patient safety", reconhecendo a importância que a pessoa e a sua família desempenham na Segurança do Doente.

 

Semana Make Sense chega com ações em 11 escolas e rastreios de norte a sul do País.
Depois de dez edições da campanha Make Sense, e à beira do início da 11ª, ainda há muito que os portugueses deviam saber sobre...

É para aumentar o conhecimento sobre estas doenças que se realiza a 11ª Semana de Sensibilização para o Cancro da Cabeça e Pescoço – Make Sense Campaign, uma iniciativa internacional, liderada em Portugal pelo GECCP, que este ano reforça a importância das três fases de prevenção: primária, que passa pela prevenção do desenvolvimento do cancro da cabeça e pescoço através de atividades para alterar os comportamentos de alto risco e a vacinação contra o HPV; secundária, com foco na melhoria do diagnóstico e do tratamento precoces, através da educação para os sinais e sintomas; e terciária, destinada a melhorar a qualidade dos cuidados prestados aos doentes, para prevenir complicações e aumentar a qualidade de vida dos sobreviventes.

Estamos a falar de problemas que são, segundo Ana Joaquim, e “infelizmente para os doentes, frequentemente muito visíveis. A doença causa alterações em funções vitais e sociais, como a alimentação, a fala e a respiração. A necessidade de alimentação por sondas, por não ser possível comer pela boca, pode ser motivo de vergonha e isolamento social/familiar/profissional; a necessidade de respiração por um traqueostoma, com limitação da fala a acompanhar, pode ser, também, causa de stress para o próprio e estranheza para quem rodeia; bem como a ausência de dentes, muitas vezes consequência dos tratamentos cirúrgicos e de radioterapia; a dependência de substâncias nocivas, como o tabaco e o álcool, tornam estes sobreviventes muito vulneráveis”.

E há muito a fazer para o evitar. A começar pela informação. “Um dos motivos para o atraso no diagnóstico é o facto de os sintomas de alerta serem comuns a muitas doenças benignas e autolimitadas. Falamos de aftas, feridas ou lesões na boca, dor de garganta, rouquidão, sangramento pelo nariz e inchaços no pescoço. A chave é a duração destas queixas: quando são persistentes durante 2-3 semanas, é altura de procurar o médico.”

Os atrasos no diagnóstico e no tratamento custam vidas. De acordo com a evidência, “quando este tipo de cancro é diagnosticado precocemente, ou seja, em fases iniciais, é muito mais curável, e com poucas sequelas dos tratamentos. A taxa de cura dos casos iniciais é de 80 a 90%. Ou seja, por cada 10 pessoas diagnosticadas em fase inicial, 8 a 9 são curadas (este número baixa para 4 a 5 na doença avançada). Isto só é possível se as pessoas que têm os sintomas procurarem o médico a tempo”. 

É, por isso, essencial, a sensibilização, que passa também pelo conhecimento dos fatores de risco. “O tabagismo e o consumo crónico de bebidas alcoólicas são os principais fatores de risco para o cancro de cabeça e pescoço. Infelizmente, são hábitos frequentes na população portuguesa. Se é verdade que se espera uma redução do tabagismo com as políticas e informação antitabágica, também é verdade que a infeção por HPV (vírus que se transmite pelo contacto de mucosas e pele e que é um fator de risco importante para um subtipo de cancro da cabeça e pescoço, o da orofaringe) tem vindo a ganhar mais expressão no nosso país. Esperamos, contudo, que consigamos prevenir estes casos no futuro, com a vacina anti HPV que faz parte do Plano Nacional de Vacinação para ambos os géneros”, refere a especialista.

Alertas que, este ano, e no âmbito da campanha, vão chegar aos jovens, através de ações de informação em cerca de 11 escolas. O ano passado foram realizadas ações de formação em 16 escolas do ensino secundário, o que permitiu chegar a 830 estudantes. 

Para além das sessões de informação nas escolas, vão realizar-se rastreios e sessões de diagnóstico precoce de norte a sul do país, em unidades hospitalares e em universidades, tentando, desta forma, chegar às populações de risco (Porto, Coimbra, Lisboa e Algarve). Esta será mais uma oportunidade para saber mais sobre a doença e avaliar algum dos possíveis sintomas. 

Haverá ainda espaço para uma corrida de sensibilização para o tema, em Leiria, no dia 26 e sessões de formação nos centros de saúde (ACES).

Ana Joaquim aproveita ainda para chamar a atenção para a necessidade de melhorar a qualidade de vida dos doentes. “Infelizmente, também quem nos governa e decide as políticas de saúde ainda não deu o devido valor à recuperação e reabilitação das pessoas que vivem com e para além do cancro de cabeça e pescoço. Prova disso é o DESPACHO N.º 15135/2016, uma legislação que visa melhorar a reabilitação oral de doentes tratados com cancro de cabeça e pescoço, que ainda não foi implementado desde que foi publicado em 2016, apesar de todos os anos o GECCP pedir esclarecimentos e ação.”

Técnica cirúrgica ecoguiada
O Centro Hospitalar Universitário Cova da Beira foi o primeiro hospital público português, a implementar uma técnica cirúrgica...

Combinando a técnica WALANT (wide awake local anesthesia no tourniquet) através da qual o doente permanece acordado ao longo da cirurgia, com a técnica percutânea ecoguiada para o “dedo em gatilho”, o doente é tratado com o conforto e benefícios de uma anestesia local, em regime de ambulatório. Além disso, sai do procedimento cirúrgico com plena capacidade para usar a mão intervencionada, podendo regressar às suas atividades diárias e laborais, num curto espaço de tempo.

O “dedo em gatilho”, também conhecido como dedo em mola, é uma condição que afeta a qualidade de vida de muitos indivíduos, causando inflamação na bainha dos tendões da mão, que leva a ressaltos dolorosos e limitações na mobilidade. A primeira linha de tratamento requer o uso de anti-inflamatórios e infiltrações, mas quando essas abordagens não são eficazes, a cirurgia torna-se necessária.

Tradicionalmente, a cirurgia consistia numa incisão na palma da mão que, apesar de eficaz, resultava frequentemente em cicatrizes duras e dolorosas, que poderiam demorar meses a resolver, limitando a capacidade dos utentes para realizar tarefas quotidianas ou retornar ao trabalho.

Com esta técnica inovadora e minimamente invasiva, designada de técnica percutânea ecoguiada, os cirurgiões podem realizar a intervenção através de um pequeno orifício na pele, evitando pontos (suturas) cutâneos e cicatrizes cirúrgicas. Durante todo o procedimento têm a capacidade de visualizar, em tempo real, todas as estruturas anatómicas envolvidas, utilizando o ecógrafo e garantindo assim a eficácia e segurança da intervenção.

Esta inovação representa um avanço significativo na abordagem de tratamento para doentes com “dedo em gatilho”, pois oferece uma solução mais rápida, eficaz, segura e esteticamente agradável para aqueles que sofrem com esta condição debilitante.

Relatório
A meio caminho dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) de 2030, dois terços dos indicadores relacionados com...

O relatório "Progressos no bem-estar das crianças: Centrar os direitos da criança na Agenda 2030" alerta que, até à data, apenas 6% da população infantil – ou seja, 150 milhões de crianças – que vive em apenas 11 países ter alcançado 50% das metas relacionadas com as crianças – o nível mais alto de realização a nível global.

Se os progressos previstos se mantiverem, apenas um total de 60 países – que abrigam apenas 25% da população infantil – terão alcançado as suas metas até 2030, deixando para trás cerca de 1,9 mil milhões de crianças em 140 países.

"Há sete anos, o mundo comprometeu-se a erradicar a pobreza, a fome e a desigualdade, e a garantir que todos – especialmente as crianças – tenham acesso a serviços básicos de qualidade," afirmou a Diretora Executiva da UNICEF, Catherine Russell. "Mas a meio caminho da Agenda 2030, estamos a ficar sem tempo para transformar a promessa dos ODS em realidade. As consequências do não cumprimento dos objetivos serão medidas na vida das crianças e na sustentabilidade do nosso planeta. Temos de voltar ao caminho certo, e isso começa por colocar as crianças no centro da ação acelerada para alcançar os ODS."

O relatório – emitido antes da Semana de Alto Nível da 78ª sessão da Assembleia Geral das Nações Unidas (AGNU) e da Cimeira dos ODS em Nova Iorque – fornece uma visão geral do progresso até à data sobre os indicadores específicos para crianças nos ODS*, que foram adotados pelos Estados-Membros da ONU em 2015 com o objetivo de acabar com a pobreza, reduzir a desigualdade e construir sociedades mais pacíficas e prósperas até 2030.

A análise reúne mais de 20 anos de dados relativos a mais de 190 países, comparando a situação atual dos países com o que pretendem alcançar nos próximos sete anos, identificando os desafios e oportunidades para uma ação acelerada. Os resultados mostram um cenário variado de progressos e retrocessos face aos objetivos globais.

De acordo com o relatório, o desenvolvimento acelerado é possível com um forte compromisso nacional, políticas eficazes e financiamento adequado, com alguns países de baixo e médio-baixo rendimento a registarem a taxa de progresso mais rápida. Por exemplo, com base nos dados disponíveis até 2021, países como o Camboja, Índia, Marrocos, Ruanda e Uganda, entre outros, apresentaram um desempenho consistente em vários ODS relacionados com crianças, principalmente quando os esforços foram investidos em áreas que produziram resultados em vários indicadores. No entanto, mesmo estes países ainda têm muito caminho a percorrer para alcançar as metas e devem manter o seu ritmo ou acelerar ainda mais.

O mundo ainda está a lidar com os efeitos de várias crises – COVID-19, alterações climáticas, conflitos e crises económicas – que interromperam ou reverteram anos de progresso. Notavelmente, nos últimos anos, a pandemia contribuiu diretamente para uma quebra histórica nos serviços de imunização, e a pobreza na aprendizagem aumentou um terço nos países de baixo e médio rendimento. Os objetivos relacionados com a proteção contra danos, aprendizagem e uma vida sem pobreza são os que estão mais distantes das suas metas.

Para alcançar as metas de 2030, os países que atualmente estão atrasados terão de acelerar o progresso para níveis historicamente sem precedentes. Os dados mostram que investir nos direitos da criança impulsiona e sustenta resultados para todas as sociedades, pessoas e planeta, uma vez que as intervenções nos primeiros anos de vida das crianças são as que mais contribuem para erradicar a fome, pobreza, falta de saúde e desigualdade.

Numa altura em que os líderes mundiais se preparam para reunir esta semana para debater a metade do caminho percorrido pelos ODS, a UNICEF apela aos países para que coloquem os direitos da criança no centro das suas agendas e tomem medidas históricas para acelerar o progresso, nomeadamente:

Criar um compromisso político a nível nacional. Os governos devem aumentar significativamente e salvaguardar as despesas sociais em áreas como a saúde, a educação e a proteção social.

Definir metas ambiciosas e realistas e tomar medidas. Adaptar as metas globais aos contextos locais, considerando as capacidades técnicas, políticas, de governação e financeiras, para ajudar a garantir ações exequíveis e mudar o arco da trajetória no sentido de uma maior aceleração em direção aos ODS.

Dar prioridade ao conhecimento e às evidências para as crianças. Promover parcerias sólidas e a colaboração entre os stakeholders para facilitar a recolha, a partilha e a utilização de dados, a fim de determinar as ações concretas necessárias para alcançar as metas dos ODS.

Reforçar o compromisso na construção de um planeta habitável para todas as crianças. Os governos e a comunidade internacional devem aumentar os investimentos para desenvolver e implementar estratégias de mitigação e adaptação às alterações climáticas.

Garantir que os sistemas de financiamento funcionam para acelerar o progresso. Explorar opções inovadoras de financiamento nacional e internacional que deem prioridade aos resultados, realcem a equidade e a eficácia e orientem o investimento para áreas transversais.

"Muito pode acontecer em sete anos", acrescenta Catherine Russell. "Podemos renovar e redirecionar os nossos esforços e tornar o mundo um lugar mais justo e saudável para todos. Mas, para o conseguir, os líderes mundiais têm de se tornar defensores das crianças e colocar os direitos da criança no centro das suas agendas políticas e orçamentais nacionais."

13 dicas para utilização adequada do carrinho
A Easywalker, marca de carrinhos e cadeirinhas de bebé que é referência em design, inovação e qualidade, uniu-se à Enfermeira...

As mães e os pais têm muitas dúvidas na hora de escolher e utilizar o melhor carrinho de bebé para os seus pequenos. Qual é o modelo que melhor se adapta? Quando devem mudar da alcofa para a cadeira? O que devem ter em conta para garantir a melhor postura dos pequenos? O novo guia da Easywalker ajuda a resolver estas e outras questões.

Este projeto conjunto tem como objetivo sensibilizar mães e pais de todo o mundo e oferecer-lhes as informações necessárias, seguindo os conselhos de uma profissional de saúde, para que possam fazer uma utilização adequada de qualquer carrinho de bebé.

"Cada vez mais as famílias necessitam de poder deslocar-se facilmente e sem barreiras. É por isso que estamos a unir forças com a Enfermeira Núria: para que as mães e os pais tenham toda a informação e equipamento de que necessitam para realizar os seus sonhos com os mais pequenos," comentou Daniel de Lange, CEO & Owner da Easywalker.

13 dicas para a utilização adequada de um carrinho de bebé:

  1. Nos primeiros seis meses de vida, passear o bebé na alcofa e virado para os pais. Sendo tão pequeno, o bebé ainda não possui a capacidade de se sentar ou aguentar-se sentado durante o passeio – é necessário ter força no pescoço, e esta competência vai sendo adquirida ao longo dos meses.
  2. Evitar colocar brinquedos, almofadas ou outros objetos dentro da alcofa. A alcofa e o berço devem estar livres de objetos, pois estes podem inadvertidamente ir para cima do rosto do bebé enquanto dorme e sufocá-lo.
  3. Colocar o bebé deitado na alcofa de barriga para cima. A posição correta para deitar o bebé é de barriga para cima e com o pescoço para o lado. O lado do pescoço deve ser alternado, e deve virar apenas o pescoço, e não o corpo do bebé.
  4. Durante os passeios na alcofa, evitar o sobreaquecimento do bebé. Uma das causas que pode levar a um maior risco de Síndrome de Morte Súbita no bebé é o seu sobreaquecimento. Os pais normalmente têm sempre receio de que o bebé tenha frio, mas muitas vezes acontece o contrário.
  5. Ter cuidados adicionais durante os passeios se o bebé sofre de alterações gastrointestinais. Se o bebé estiver a passar por uma fase de cólicas – normais nos primeiros três meses de vida pela imaturidade do seu intestino –, colocar-lhe um rolo por baixo dos joelhos aliviará a tensão no abdómen.
  6. Durante o passeio, interagir com o bebé. Desta forma, ele sentirá que está conectado com os pais – e, afinal de contas, o vínculo entre ambos é fundamental para o desenvolvimento saudável e feliz das crianças.
  7. Mudar o bebé da alcofa para o carrinho só quando ele estiver pronto. Enquanto o bebé não é capaz de se manter sentado – ou seja, enquanto não segura o pescoço e fica sentado direito –, é sinal de que pode ainda não estar preparado para a passagem para o carrinho.
  8. Passear com o bebé virado para a frente no carrinho. A partir do momento em que transita para o carrinho, o bebé pode ir virado para a frente para poder desfrutar mais do que o rodeia. Contudo, esta é outra mudança que não deve ser radical, porque até aos 9-10 meses o bebé pode sofrer de ansiedade de separação dos pais.
  9. Apertar sempre o cinto de segurança quando o bebé está no carrinho. Mesmo em locais fechados, ou que o carrinho esteja parado, o cinto deve estar sempre apertado – nunca sabemos quem poderá colidir connosco.
  10. Quando o carrinho está parado, travá-lo sempre. Por segurança, deve travar-se sempre o carrinho quando este está parado e verificar com frequência se o sistema de bloqueio das rodas funciona corretamente, sobretudo em planos inclinados.
  11. Afastar o bebé quando tiver de fechar ou abrir o carrinho. Se estiver próximo, podemos correr o risco de o atingir e magoar durante estes movimentos.
  12. Não utilizar as escadas rolantes com o bebé no carrinho. As escadas rolantes não oferecem estabilidade e podem desequilibrar o carrinho, correndo o risco de magoar o bebé com gravidade (ou até os pais).
  13. Ao circular com o carrinho de noite, aplicar refletores. À noite, a visibilidade é reduzida, pelo que devem aplicar-se refletores que tornem o carrinho visível para todos – e sobretudo se se circular numa zona com carros por perto.

"Este guia serve para ajudar os papás e mamãs tanto na escolha do carrinho, como a fazer uma utilização adequada dele. A Easywalker, tal como o seu nome indica (‘andar é fácil’), é uma marca de referência em inovação, design e qualidade, e estou muito orgulhosa por me poder unir a ela para facilitar as viagens em família e, sobretudo, o quotidiano dos papás e mamãs,” afirmou a Enfermeira Núria Durães.

16 de setembro
A Escola Superior de Enfermagem de Coimbra (ESEnfC) e um conjunto de parceiros institucionais levam a cabo, amanhã (16 de...

Associando-se a esta data comemorativa – anualmente, o World Cleanup Day junta milhões de voluntários, organizações e governos, com o objetivo de «enfrentar a crise global de resíduos mal geridos» e contribuir «para ajudar a criar um mundo mais sustentável» – os voluntários da ESEnfC, apoiados por outros cidadãos e parceiros de várias entidades, têm encontro marcado para as 9h30, junto ao Coimbra Stand Up Paddle/Centro Náutico, no Choupalinho (margem esquerda do Mondego).

Da ação de limpeza do Mondego realizada, na habitual extensão entre a ponte de Santa Clara e a ponte pedonal Pedro e Inês, onde, habitualmente, se acumulam plásticos, garrafas de vidro e outros desperdícios, resultará a construção de uma “obra de arte”, como forma de consciencializar, com diversão e criatividade, sobre este problema ambiental, e que será candidata ao concurso The Trash Art Awards (https://thetrashtraveler.org/the-trash-art-awards/

Organizada pelo Gabinete de Apoio ao Voluntariado (GAV) da ESEnfC, a atividade inicia com a ação de sensibilização "Água: o nosso maior Património" (9h45), dinamizada por Rita de Almeida (mestre em Gestão e Regulação de Recursos Hídricos e doutoranda, na Universidade de Coimbra, em Território, Risco e Políticas Públicas), havendo, ainda, uma sessão de ritmos afro-latinos (10h00), pela Tribo da Dança (Centro Norton de Matos), à qual se segue a limpeza, a pé ou em prancha de paddle, das margens e do leito do rio.

Nesta edição da iniciativa de voluntariado ambiental, a ESEnfC conta com o apoio de várias organizações e entidades: Coimbra Stand Up Paddle, Tribo da Dança (Centro Norton de Matos), projeto des.Liga (Liga Portuguesa contra o Cancro), Mercado Abastecedor da Região de Coimbra/Programa 5 ao Dia, Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Coimbra, Associação Mãos à Obra Portugal, Agência para a Promoção da Baixa de Coimbra, Grupo Alves Bandeira, Águas de Coimbra e União das Freguesias de Coimbra (Sé Nova, Santa Cruz, Almedina e São Bartolomeu). Do interior da instituição associam-se, também, a esta ação o projeto Convidas (que visa conciliar a vida profissional com a vida familiar em espaços de convívio, conhecimento e bem-estar), a Associação de Estudantes da ESEnfC e o grupo do programa Eco-Escolas.

Nesta edição da iniciativa de voluntariado ambiental, a ESEnfC conta com o apoio de várias organizações e entidades: Coimbra Stand Up Paddle, Tribo da Dança (Centro Norton de Matos), projeto des.Liga (Liga Portuguesa contra o Cancro), Mercado Abastecedor da Região de Coimbra/Programa 5 ao Dia, Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Coimbra, Associação Mãos à Obra Portugal, Agência para a Promoção da Baixa de Coimbra, Grupo Alves Bandeira, Águas de Coimbra e União das Freguesias de Coimbra (Sé Nova, Santa Cruz, Almedina e São Bartolomeu). Do interior da instituição associam-se, também, a esta ação o projeto Convidas (que visa conciliar a vida profissional com a vida familiar em espaços de convívio, conhecimento e bem-estar), a Associação de Estudantes da ESEnfC e o grupo do programa Eco-Escolas.

Candidaturas até 30 de setembro de 2024
A APCP lançou este ano a primeira edição do Prémio Reportagem em Cuidados Paliativos, que conta com o patrocínio institucional...

Consciente da importância dos meios de comunicação social na promoção da literacia em cuidados de saúde e, muito em particular, no esclarecimento e sensibilização da sociedade para o tema dos cuidados paliativos, a APCP ambiciona incentivar a produção de trabalhos jornalísticos dedicados aos Cuidados Paliativos, através da criação deste prémio.

A Associação entende que o estímulo à profusão de peças jornalísticas que mostrem a realidade de pessoas com doença complexa, dos seus familiares e dos profissionais que atuam no âmbito dos Cuidados Paliativos, constituirá um importante contributo para a desconstrução de alguns mitos que enevoam o entendimento sobre o que são estes cuidados e qual o seu lugar no SNS.

Este prémio é atribuído aos jornalistas, com carteira profissional válida, autores do melhor trabalho publicado, durante o ano anterior à entrega da distinção, em qualquer meio de comunicação social registado em Portugal – imprensa, rádio, televisão ou digital –, que procure esclarecer e sensibilizar a sociedade para o tema dos cuidados paliativos, assim como, estudantes de cursos superiores de Comunicação Social ou Jornalismo, com trabalhos desenvolvidos no âmbito puramente académico e que tenham sido objeto de avaliação.

As candidaturas estão abertas até 30 de setembro de 2024. Pode consultar o regulamento deste prémio em https://apcp.com.pt/

 

“Seja herói da Liga. Seja um voluntário no Peditório”
A Liga Portuguesa Contra o Cancro (LPCC) vai voltar para a rua entre 1 e 5 de novembro com o Peditório Nacional. Este ano, para...

Com o mote “Seja herói da Liga. Seja um voluntário no peditório”, a iniciativa surge com o objetivo de recrutar, de forma voluntária, todos os interessados em participar no Peditório Nacional, a principal fonte de financiamento da Instituição e importante elo de ligação na sua relação com a comunidade.

Este momento relevante, na procura do apoio dos portugueses, permite dar seguimento a todas as iniciativas que a Liga promove, em prol do doente oncológico e do seu cuidador.

“O Peditório Nacional da LPCC é a imprescindível forma de poder dar resposta às muitas necessidades, a vários níveis, que os doentes oncológicos e respetivas famílias enfrentam. Permite ainda apostar na prevenção da doença e na investigação científica através da atribuição de bolsas, apoio a centros de investigação e formação em Oncologia. Por isso, seja voluntário no Peditório Nacional. Seja um herói da LPCC”, clarifica o Presidente da Liga Portuguesa Contra o Cancro, Eng.º Francisco Cavaleiro de Ferreira.

Este ano, a campanha dá ênfase a um inimigo perigoso que anda à solta e a solução passa pela ajuda de um grupo superpoderoso: Os heróis da Liga Portuguesa Contra o Cancro. Homens e mulheres corajosos, que angariam donativos para dar continuidade ao trabalho diário no combate ao cancro e apoio a doentes e familiares.

Seja também um super-herói, troque a capa por um colete, e ajude como voluntário no Peditório Nacional, de 1 a 5 de novembro, que decorre no Continente e nas ilhas da Madeira e Açores.

Inscreva-se como voluntário no Peditório Nacional da Liga Portuguesa Contra o Cancro em https://www.ligacontracancro.pt/peditorio.

As doenças oncológicas continuam a registar uma alta incidência em Portugal, em número de novos casos, com cerca de 60.000 novos diagnósticos a cada ano, constituindo-se como uma das principais causas de morbilidade, incapacidade e mortalidade no país, com profundo impacto nos doentes, nas famílias e na sociedade. 

As únicas, em Portugal, distinguidas por melhores práticas de segurança e proteção radiológica
Numa altura em que o uso de radiação ionizante na imagiologia médica tem aumentado muito, sendo a exposição médica responsável,...

O tema da radiação, e o seu impacto na saúde, nomeadamente no aumento do risco de desenvolvimento de doenças oncológicas ao longo da vida dos doentes, tem sido alvo de muita atenção, sendo várias as organizações que procuram reduzir e controlar a exposição global às radiações. É o caso da Comissão Europeia, com a Diretiva Europeia 2013/59/EURATOM, que estabelece as normas básicas de segurança para a proteção contra os perigos decorrentes da exposição a radiações ionizantes e, segundo a qual, qualquer exposição médica justificada deve ser otimizada em termos de qualidade de imagem e dose de radiação, estabelecendo o enquadramento para a gestão dessa mesma dose.

Na Affidea, a preocupação com a segurança do paciente traduziu-se na criação e implementação de um Programa de Gestão da Dose que monitoriza a dose de radiação em todos os exames e identifica oportunidades de redução da dose de radiação, otimizando-a e garantido a qualidade da imagem médica obtida. Uma aposta ganha, dado o reconhecimento desta iniciativa pela Sociedade Europeia de Radiologia. Na Europa, a Affidea representa mais de 90% da totalidade de unidades reconhecidas com 5 estrelas no EuroSafe Imaging Wall of Stars. 

Luís Rosa, Diretor Clínico da Affidea Portugal, afirma: “o nosso objetivo é realizar exames de TC (tomografia computorizada) obtendo imagens de alta qualidade diagnóstica, mas com a menor dose de radiação possível para o paciente. A implementação do nosso Programa de Gestão de

Dose nas clínicas, permite-nos controlar a dose de radiação em cada exame de TC e reduzi-la tanto quanto possível sem compremeter a qualidade diagnóstica. Os dados dos exames são controlados e a dose de radiação é registada numa plataforma dedicada que está ligada aos equipamentos de tomografia, sendo os resultados comunicados mensalmente a cada clínica".

Acrescenta ainda que “É com grande satisfação que vemos as nossas clínicas premiadas com a distinção 5 estrelas do 'Eurosafe Imaging – Wall of Stars'. O nosso objetivo é que todas as clínicas onde realizamos TC recebam este prémio e estamos a trabalhar para isso. Acreditamos que a proteção radiológica é a base do nosso compromisso com a segurança dos pacientes.”

Global Health Forum
Políticas de Saúde, Saúde Digital, Inteligência Artificial, Urbanismo, Alterações Climáticas, Desenvolvimento &...

A conferência decorre nos dias 29 e 30 de setembro, no Centro de Congressos do Estoril, e vai contar com a participação do Ministro da Saúde, Manuel Pizarro, do Diretor Executivo do SNS, Fernando Araújo, e do Presidente da Câmara de Cascais, Carlos Carreiras.

“O Global Health Forum visa ser o maior evento do ano na área da saúde em Portugal, com um leque variado e amplamente reconhecido de especialistas nacionais e estrangeiros que têm o propósito de, em conjunto, encontrarem soluções para os principais desafios que pessoas e Governos terão de enfrentar nos próximos anos. Com esta conferência o Fórum Saúde XXI pretende criar um verdadeiro ‘movimento transformador’ da sociedade civil em Portugal”, afirma Andrea Lima, Diretora Executiva do Fórum Saúde XXI.

O “Diálogo de Abertura”, no dia 29, junta Luís Marques Mendes e Fernando Araújo num debate sobre o atual estado da Saúde e o caminho para o futuro. A troca de ideias marca o arranque deste evento de dois dias onde vão ser discutidos os temas que influenciam o futuro da saúde numa perspetiva multidisciplinar e integrada, tendo em vista assegurar uma “Saúde para Todos”. O segundo dia, 30 de setembro, arranca com a visão de Paulo Portas sobre “Saúde Global num Mundo Global”.

Esta conferência, que contará com 8 sessões plenárias e 28 sessões paralelas, tem o intuito despertar a consciência individual e coletiva sobre o papel da saúde enquanto elemento fundamental do desenvolvimento económico, da coesão social, do bem-estar e segurança dos cidadãos.

O programa completo pode ser consultado aqui.

O Global Health Forum terá lugar nos dias 29 e 30 de setembro, no Centro de Congressos do Estoril, a partir das 9h.

“Coloquemo-nos na sua pele”
A Kyowa Kirin lança a campanha “Coloquemo-nos na sua pele” em parceria com a Associação Portuguesa Contra a Leucemia (APCL), no...

“Colocamo-nos na sua vida, colocamo-nos na sua pele” é o mote desta iniciativa que, através de curtas explicações científicas e um documentário “Para além da pele”, permite dar a conhecer o que é esta condição, alertando e sensibilizando para o seu diagnóstico.

A campanha é composta por dois vídeos explicativos sobre a doença, protagonizados por duas profissionais de saúde: Renata Cabral, do Serviço de Hematologia do Centro Hospitalar Universitário de Santo António, que explica o que são os linfomas cutâneos de células T (LCCT) e Mariana Cravo, do Serviço de Dermatologia do Instituto Português de Oncologia de Lisboa Francisco Gentil, que fala sobre o Síndrome de Sézary.

Os LCCT são uma forma rara, por vezes grave e potencialmente fatal de linfoma não-Hodgkin. Ocorrem principalmente na pele, mas podem afetar o sangue, gânglios linfáticos e vísceras, de forma secundária. Este grupo de doenças caracteriza-se pela acumulação de linfócitos T malignos na pele, manifestando-se na forma de manchas, placas ou tumores.

Esta forma rara representa cerca de 4% de todos os casos de linfomas não-Hodgkin e até 80% de todos os linfomas cutâneos primários7. Afetam cerca de 240 pessoas por 1 milhão na Europa.

Os LCCT podem ter um impacto profundo na qualidade de vida e bem-estar psicológico dos doentes. As manifestações cutâneas e o prurido podem levar à depressão, distúrbios do sono e fadiga.

 Embora seja indolente, a doença está associada a taxas elevadas de recidiva e poderá progredir para formas mais avançadas, envolvendo tumores, eritrodermia e afeção do sangue ou dos órgãos internos.

Os doentes que sofrem de LCCT referem que a doença afeta negativamente a realização das suas atividades quotidianas, o seu estado emocional e social e interfere com a vida profissional, resultando em absentismo laboral.

Toda a informação está disponível no site: www.lcctcoloquemonosnasuapele.com

Páginas