Por ano letivo
O Parlamento Europeu aprovou um quadro comum para a distribuição de fruta e leite nas escolas e o aumento em 20 milhões de...

A proposta debatida e votada no Parlamento Europeu, em Bruxelas, reúne no mesmo quadro a distribuição de leite e de frutas, com vista a simplificar os procedimentos administrativos dos dois programas e reduzir os encargos.

O regime de distribuição de fruta e produtos hortícolas tem uma dotação de 150 milhões de euros e o do leite de 80 milhões. Os deputados aprovaram ainda que este valor passe para 100 milhões de euros por ano letivo.

O regime de distribuição de leite nas escolas foi criado em 1977 e o de distribuição de fruta em 2009, chegando a 30 milhões de crianças da União Europeia por ano, segundo o Parlamento Europeu.

Os deputados aprovaram ainda o reforço da distribuição de laticínios, como queijo ou iogurte, e que seja dada preferência a produtos locais e regionais.

A eurodeputada portuguesa Sofia Ribeiro, do PSD, que foi a relatora-sombra do grupo PPE e que irá participar nas negociações que agora existirão com o Conselho e a Comissão Europeia, afirmou em comunicado que "o futuro programa será mais aliciante para os Estados-membros uma vez que elimina o princípio do co-financiamento e dá preferência a cadeias curtas de abastecimento, logo, aos produtos locais", considerando ainda que incentivará "os jovens europeus a terem hábitos de consumo saudáveis, prevenindo a obesidade".

Os eurodeputados aprovaram ainda, salientou Sofia Ribeiro, "uma majoração de 5% nos fundos atribuídos para as Regiões Ultraperiféricas, acrescida de mais 5% caso estes produtos sejam adquiridos a outras Regiões ultraperiféricas".

Os Açores e a Madeira incluem-se nas regiões ultraperiféricas da União Europeia.

Ordem dos Psicólogos
A Ordem dos Psicólogos manifestou-se surpreendida com o anúncio da criação de uma plataforma para ajudar doentes do Serviço...

A Ordem dos Psicólogos Portugueses (OPP) reagia assim ao anúncio feito pelo psiquiatra e presidente da associação EUTIMIA, Ricardo Gusmão, de que “a partir de setembro, os utentes do Serviço Nacional de Saúde (SNS) com depressão ligeira a moderada vão poder contar com uma plataforma digital de autoajuda prescrita pelo médico de família para combater a doença e prevenir o suicídio”.

Para a OPP, “o aparecimento de notícias como esta servem, infelizmente, para criar expectativas exageradas na população e justificam as políticas de fraco investimento na saúde mental dos cidadãos”.

A Ordem reconhece que a utilização de novas tecnologias como adjuvantes nas intervenções “é um campo promissor” que poderá no futuro “ter um papel mais relevante” para alcançar os resultados pretendidos nas intervenções.

Contudo, considera um “exagero a reificação da plataforma, confiando que a existência de uma tecnologia é substitutiva da intervenção desenvolvida por profissionais que são formados ao longo de vários anos para o efeito”.

“Ainda mais quando os resultados das intervenções demonstram que as técnicas contribuem com uma pequena parte para o resultado final da intervenção”, acrescenta, em comunicado.

Na opinião da OPP, afirmar que a aplicação faz psicoterapia é “um abuso de linguagem” e “uma extrapolação da eficácia para aquilo que pode ser um instrumento útil, mas limitado”.

A complexidade e diversidade das questões da saúde mental exigem – na opinião da Ordem - recursos e profissionais formados “e não se comprazem com visões simplistas”.

A OPP reconhece a necessidade de dotar o SNS dos recursos relevantes à resolução dos problemas da saúde mental dos portugueses, o que passa pela “contratação de psicólogos”, como uma prioridade.

Apesar de esta ser obrigatória
A Associação Nacional das Farmácias esclareceu hoje que a dispensa sem receita de medicamentos de prescrição obrigatória está...

A propósito de um estudo da DECO que indica que 14% dos inquiridos compraram medicamentos sujeitos a receita médica sem esta prescrição, a Associação Nacional das Farmácias (ANF) refere que esta percentagem “revela uma evolução significativa de um indicador importante”.

“Isto revela uma melhoria significativa na educação para a saúde da população”, acrescenta a nota da Associação. Para a ANF, “o padrão de segurança das farmácias portuguesas é muito superior à média europeia”.

“Nalguns casos, a dispensa sem receita justifica-se e está prevista na lei, como, por exemplo, para evitar que os diabéticos ou doentes crónicos interrompam a medicação”, prossegue a nota.

O inquérito da DECO, cujos resultados serão publicados na edição de junho da Teste Saúde, baseou-se na participação de 1.345 inquiridos.

Os farmacêuticos ou técnicos superiores de farmácia são “os primeiros profissionais consultados por 78% dos inquiridos quando surge um problema menor de saúde, como uma dor de cabeça, azia ou constipação”, refere o estudo.

Segundo o inquérito, “as farmácias nem sempre têm o que os consumidores procuram: quatro em cada 10 inquiridos revelaram ter desistido de comprar um fármaco no último ano” por este não existir na farmácia.

“Metade indicou ter esperado mais de 24 horas pela sua chegada ao balcão e a mesma proporção afirmou ter sido obrigada a percorrer vários estabelecimentos à procura”, lê-se na publicação da DECO.

De acordo com a ANF, “as falhas de medicamentos são a maior frustração das farmácias portuguesas”.

“A crise e as medidas de austeridade deixaram 500 farmácias a braços com processos de insolvência e penhora. Como qualquer empresa em risco de falência, essas farmácias têm sérios problemas para se abastecerem junto dos fornecedores. Por isso são urgentes medidas para afastar o risco, real, de rutura da rede de farmácias”.

Para a ANF, “o estudo mostra que a competência, a proximidade e a facilidade de acesso aos farmacêuticos têm resultados superiores em Portugal do que na generalidade dos países desenvolvidos”.

“Mais de 90% dos inquiridos dizem-se satisfeitos ou muito satisfeitos com a simpatia dos funcionários e com a facilidade em obter informação sobre saúde e medicamentos”, sublinha a associação.

Arranca amanhã - 28 de maio
Fátima Lopes (apresentadora), Rita Ferro Rodrigues, Sílvia Alberto, Helena Isabel, Iva Domingues, Blaya, Maya e Carla Rocha...

No âmbito do Dia Internacional da Saúde Feminina, celebrado a 28 de maio, a Liga Portuguesa Contra o Cancro vai lançar uma campanha nacional de sensibilização para o cancro do colo do útero, com o apoio da Sociedade Portuguesa de Ginecologia, que alerta a população para a importância do teste de rastreio, uma vez que se for realizado nos intervalos propostos, reduz significativamente o risco da doença.

O evento de lançamento oficial da campanha realizar-se-á no Cinema City Alvalade, no dia 28 de maio, entre as 11h e as 13h, e terá como objetivo apresentar as diversas atividades que fazem parte desta campanha que estará presente em todas as capitais de distrito, meios de comunicação social e redes sociais, durante os meses de Junho e Junho de 2015.

O evento contará com a presença dos seguintes oradores:

  • Francisco Cavaleiro de Ferreira, Presidente da Liga Portuguesa Contra o Cancro - Boas vindas
  • Fernanda Águas, Presidente da Sociedade Portuguesa de Ginecologia – Incidência do cancro do colo do útero; grupos de risco; sintomas; rastreio atual e modelo ideal de rastreio
  • Sónia Rego, Oncologista - Importância da campanha para diminuir a mortalidade; realidade atual do cancro do colo do útero avançado; tratamentos disponíveis
  • Filipe Vale, Professor da Licenciatura de cinema, vídeo e comunicação multimédia da Universidade Lusófona (coordenador de um filme de sensibilização que será divulgado nas televisões e redes sociais) - Importância da sociedade e dos media na divulgação das campanhas de sensibilização e prevenção do cancro
  • Maria Fernanda Ferreira - Testemunho de cancro do colo do útero
  • Sílvia Alberto, Rita Ferro Rodrigues, Iva Domingues, Blaya e Carla Rocha – Embaixatrizes da campanha.

A incidência do cancro do colo do útero é de cerca de 900 novos casos por ano. O seu desenvolvimento é silencioso, pelo que não se deve esperar pelos sinais de alarme – corrimento vaginal anormal, dor e perdas de sangue durante ou após a relação sexual. A prevenção através do rastreio regular (teste de HPV e/ou citologia) é fundamental para evitar este tipo de cancro.

 

29 de Maio - 11h - Tivoli Marina Vilamoura
A qualidade dos cuidados no sistema de saúde vai estar em destaque na abertura do XXI Congresso Nacional de Medicina Interna...

A “qualidade dos cuidados no centro da mudança” é o tema da conferência de Donald Berwick, especialista norte-americano que fez parte da administração de Barack Obama, e um dos assuntos em destaque no primeiro dia do XXI Congresso Nacional de Medicina Interna, um evento que irá decorrer até ao dia 31 de Maio no Hotel Tivoli Marina Vilamoura e que espera a presença de cerca de 1700 profissionais de saúde. A cerimónia de abertura decorre às 11h será presidida por Fernando Leal da Costa, Secretário de Estado Adjunto do Ministro da Saúde.

Este primeiro dia de congresso começará com uma mesa redonda sobre “Medicina Interna, o Sistema de Saúde e a Crise Económica”, com a participação de internistas como José Manuel Silva, António Ferreira, António Vaz Carneiro, Manuel Pizarro e gestores, na área da saúde, como Adalberto Campos Fernandes e Salvador de Mello.

Luís Campos, presidente do congresso defende a importância de promover um debate aberto sobre a qualidade dos cuidados de saúde e realça que "neste contexto de crise económica, em que sabemos que a boa qualidade dos cuidados reduz a despesa na saúde e em que a má qualidade, geralmente, sai muito cara, o envolvimento da Medicina Interna na melhoria dos cuidados de saúde deverá ser um compromisso ético e nós sabemos que subsistem áreas em que temos resultados deficientes a nível nacional”.

Destacam-se também diversas apresentações de estudos e programas clínicos desenvolvidos por internistas em hospitais portugueses, como um estudo do Hospital S. Francisco Xavier sobre os distúrbios do sono nos doentes com insuficiência cardíaca, uma doença muito prevalente na população idosa em Portugal; um estudo sobre a via verde do AVC Centro Hospitalar Tâmega e Sousa que comprova a importância de alertar a população para os sintomas do acidente vascular cerebral; o registo de 9 anos de atividade da unidade de cuidados intermédios no Hospital dos Marmeleiros, na Madeira, que reforça a importância deste tipo de serviço na baixa de mortalidade e o registo de dois anos de experiência de uma equipa de experiência médica intra-hospitalar no Hospital de Castelo Branco, que permitiu diminuição das taxas de paragem cardio-respiratória e da mortalidade em geral.

“Os Elos da Medicina Interna” foi o tema escolhido para este congresso. A ideia dos elos remete a posição nuclear no hospital que a Medicina Interna ocupa enquanto especialidade que coordena e articula a intervenção das outras, a sua capacidade de agregar outras áreas do saber, lembrando também a importância de reforçar os elos com parceiros como as associações de doentes, os clínicos gerais e a academia.

Neste congresso irão também participar os líderes da Medicina Interna de Cabo Verde, Angola, Moçambique, Espanha, Estados Unidos, o presidente da European Federation of Internal Medicine, da Associação Mundial de Educação Médica, da International Foundation for Integrated Care, líderes europeus na área da segurança dos doentes, da geriatria e das doenças raras.

Este é o maior congresso desta especialidade que desenvolve a sua atividade principalmente nos hospitais, nas urgências, nas enfermarias de Medicina, nos cuidados intermédios, nos cuidados intensivos, nos hospitais de dia e nas consultas e, desta forma, é uma especialidade fundamental para o desempenho do sistema de saúde e cada vez mais importante para dar resposta aos doentes do futuro, cada vez mais idosos e com co-morbilidades.

O programa completo pode ser consultado aqui.

Escola Superior de Enfermagem de Coimbra
Encontra-se aberto, na Escola Superior de Enfermagem de Coimbra, o período de candidaturas aos cursos de mestrado e de pós...

Falamos do curso de mestrado em Enfermagem (áreas de “Gestão de Unidades de Cuidados” e de “Supervisão Clínica”) e dos cursos de mestrado e de pós-licenciatura de especialização em Enfermagem de Reabilitação, Enfermagem de Saúde Infantil e Pediatria, Enfermagem de Saúde Materna e Obstetrícia, Enfermagem de Saúde Mental e Psiquiatria e Enfermagem Médico-Cirúrgica (este último com início em março de 2016).

Pelo quarto ano consecutivo, cada uma destas formações disponibiliza quatro vagas para enfermeiros dos PALOP (em Enfermagem de Reabilitação apenas duas), no âmbito da política de crescente cooperação da Escola Superior de Enfermagem de Coimbra (ESEnfC) com instituições de países africanos de expressão portuguesa, refere a instituição em comunicado.

Os termos e requisitos da candidatura a cada curso podem ser conhecidos através da leitura dos editais que constam na página Web da Escola Superior de Enfermagem de Coimbra, em www.esenfc.pt.

Para eventuais esclarecimentos, podem também os interessados contactar a Área Académica da ESEnfC (números de telefone 239 487 257 e 239 802 850, ou e-mail [email protected]).

O período de candidaturas termina a 28 de agosto.

Escola Superior de Enfermagem de Coimbra

A ESEnfC é uma instituição pública de referência nacional e internacional, pela sua tradição – resulta da fusão (em 2006) da Escola Superior de Enfermagem Dr. Ângelo da Fonseca (fundada em 1881) e da Escola Superior de Enfermagem de Bissaya Barreto (instituída em 1971) – e pela sua contínua procura da qualidade e da inovação.

Enquanto centro de criação, desenvolvimento e difusão de ciência no domínio da Enfermagem, a ESEnfC é a maior escola de Enfermagem do país (conta atualmente com 2059 estudantes), estando comprometida com a formação de profissionais socialmente reconhecidos, com a prestação de serviços à comunidade e com a investigação acreditada (pela Fundação para a Ciência e a Tecnologia).

Através de protocolos com universidades portuguesas, a ESEnfC colabora no doutoramento em Ciências da Saúde (Faculdade de Medicina da Universidade de Coimbra), no mestrado em Gestão e Economia da Saúde (Faculdade de Economia da Universidade de Coimbra) e no mestrado de Bioética (Faculdade de Medicina da Universidade do Porto).

 

Ao Encontro dos Doentes “Venha aprender a viver melhor”
A Associação Portuguesa de Leucemias e Linfomas promove no dia 30 de maio, sábado, pelas 14h30, no Edifício da Liga Portuguesa...

Estas são questões cada vez mais atuais numa altura em que os doentes com leucemia, linfoma ou outras situações semelhantes, ultrapassam a fase aguda da doença e conseguem evoluir para uma situação de cronicidade.

São vários os estudos que demonstram que o exercício físico de intensidade moderada, quando praticado de forma regular por doentes oncológicos, produz efeitos benéficos na saúde. O exercício promove um aumento da força e massa muscular, melhorias na função cardiovascular, funciona como protetor ósseo, melhora a flexibilidade/mobilidade e o condicionamento físico geral, que por vezes se encontra bastante diminuído devido ao tratamento a que o paciente é submetido. O exercício físico atua ainda de forma eficaz no bem-estar psicológico, funcionando como uma terapia não farmacológica no combate à depressão e ansiedade.

Adicionalmente, o exercício ajuda a controlar flutuações de peso, uma vez que o ganho de peso durante e após tratamento aumenta o risco da recidiva do cancro, particularmente no cancro da mama, colon e próstata. Quanto mais rapidamente se iniciar o exercício melhor, pois permitirá ao paciente sentir mais rapidamente os efeitos positivos que este induz. Por exemplo, o fortalecimento dos músculos resulta numa significativa diminuição na incidência de linfedema.

E a alimentação, além de ser necessária para satisfazer as nossas necessidades diárias também pode ajudar a ter uma saúde melhor? De facto esta ideia não é recente, há mais de 2500 anos Hipócrates, pai da medicina, dizia “que o vosso alimento seja o vosso primeiro medicamento”. Hoje sabe-se que a alimentação previne doenças, contribui para a melhoria da qualidade de vida, ajuda a tolerar melhor os tratamentos do cancro e os seus efeitos colaterais, diminui o risco de infeções, melhora a cicatrização e ajuda a controlar o peso corporal.

Uma alimentação saudável deve ser equilibrada, completa e variada. Deve, por isso, privilegiar o consumo de fruta e hortícolas, cereais e derivados e água, ter um consumo moderado de carne, peixe e lacticínios e limitar o consumo de gorduras.

A “Associação Portuguesa de Leucemias e Linfomas” (APLL) tem como principal objetivo apoiar os doentes e os seus familiares, com informação adequada a cada tipo de doença maligna do sangue. É também missão da APLL informar a sociedade civil, através de campanhas de divulgação e artigos de opinião sobre estas doenças.

Pode consultar o programa do evento aqui.

Dia Mundial comemora-se hoje
O Dia Mundial da Esclerose Múltipla é comemorado em todo o mundo por iniciativa da Federação Internacional da Esclerose...

O objetivo do dia comemorativo é sensibilizar a população em geral, os poderes políticos e o tecido empresarial para a causa das pessoas com esclerose múltipla.

Com o lema “Juntos somos mais fortes do que a Esclerose Múltipla”, a campanha internacional do Dia Mundial da Esclerose Múltipla de 2015 pretende gerar um movimento global pelas pessoas com esclerose múltipla. No ano passado a campanha do Dia Mundial da Esclerose Múltipla (EM) chegou a 77 países.

Para participar na campanha, visite o site oficial, disponível em português, e deixe uma mensagem sobre o que o/a faz sentir mais forte que a esclerose múltipla:

www.worldmsday.org/pt-pt/. As mensagens serão publicadas no site do Dia Mundial da Esclerose Múltipla no dia 27 de Maio.

Em Portugal, a Sociedade Portuguesa de Esclerose Múltipla (SPEM) celebra a data com iniciativas promovidas em todo o país que visam sensibilizar a população para a esclerose múltipla. Integradas no tema internacional do Acesso, estas atividades pretendem envolver os doentes e sensibilizar a população para o impacto que a EM tem no quotidiano das pessoas que dela sofrem.

Lisboa, Porto, Coimbra, Faro, Leiria e Portalegre são as cidades que vão acolher as iniciativas das delegações da SPEM, que incluem partilha de experiências, atividade física, exposições, encontros de sensibilização e solidariedade e visitas a doentes, entre outras.

Também a Associação Nacional de Esclerose Múltipla, em parceria com a Associação Portuguesa dos Enfermeiros de Reabilitação e a Mesa do Colégio de Especialidade de Enfermagem de Reabilitação da Ordem dos Enfermeiros comemoram o Dia Mundial da Esclerose Múltipla nas instalações da Faculdade de Desporto da Universidade do Porto.

Para hoje estão previstas diversas atividades entre as 14h30 e as 17 horas, nomeadamente, uma sessão de boas-vindas, uma palestra sobre a esclerose múltipla, uma palestra sobre a importância da atividade física no indivíduo com esclerose múltipla, atividade física adaptada e largada de balões.

A esclerose múltipla (EM) é um dos distúrbios neurológicos mais comuns e uma das principais causas de incapacidade em adultos jovens. Existem casos em todos os países em que há dados epidemiológicos.

Há 2,3 milhões de pessoas com esclerose múltipla no mundo, embora existam milhares de casos não diagnosticados e as vidas de muitas outras pessoas são afetadas de forma indireta ao cuidarem de pacientes portadores da doença.

Ainda não são conhecidas as causas da doença, que ainda não tem cura, embora existam tratamentos que podem ajudar alguns tipos de esclerose múltipla e há muitas coisas que é possível fazer para aliviar os sintomas.

A gravidade e os sintomas da EM podem variar muito. Os sintomas incluem visão desfocada, fraqueza nas pernas, formigueiro, desequilíbrio e fadiga. Para algumas pessoas, a esclerose múltipla é caracterizada por períodos de recaída e remissão, enquanto para outras a doença tem um padrão progressivo. Muitas pessoas se sentem bem e parecem saudáveis durante vários anos depois do diagnóstico, enquanto outras ficam gravemente debilitadas muito rapidamente.

Artigo publicado na revista mBio
Investigadores de uma universidade de Nova Iorque e do exército americano identificaram a proteína que age como “fechadura” e...

O estudo, realizado pelo Colégio Universitário Albert Einstein da Universidade de Yeshiva e pelo Instituto de Pesquisa Médica do Exército dos EUA, identificou o “calcanhar-de-aquiles” do Ébola.

Os pesquisadores determinaram que o vírus precisa de se vincular à proteína Niemann-Pick C1 (NPC1) para conseguir replicar a sua informação genética dentro da célula e estender a infeção.

Quando o vírus do Ébola penetra numa célula saudável, parte a membrana celular o rodeia, os chamados lisossomas, que têm como função digerir com enzimas os corpos estranhos. Se esses lisossomas não contêm na sua membrana a proteína NPC1, o vírus do Ébola não consegue se reproduzir.

Os cientistas conseguiram identificar esta proteína “fechadura” através da análise com ratos com genes do NPC1 e outros que não sintetizam essa proteína.

Os ratos que não possuíam o gene mostraram uma imunidade total ao vírus do ébola, uma descoberta que poderia permitir desenvolver uma cura definitiva.

No entanto, a solução para a mortífera doença não é tão simples, pois a proteína NPC1 é fundamental para a passagem do colesterol para o interior da célula, e a sua carência em humanos é causadora de uma grave doença neurodegenerativa chamada doença de Niemann-Pick.

Os cientistas estão agora a tentar determinar se é possível desenvolver um antídoto contra o Ébola que bloqueie os recetores do NPC1 temporariamente, interrompendo a infecção viral.

“Acreditamos que os pacientes poderiam tolerar o tratamento, já que só seria necessário por um curto período de tempo”, explicou em comunicado Andrew S. Herbert, investigador de imunologia viral do instituto médico do exército.

O surto de Ébola que atingiu vários países de África Ocidental no início do ano passado contaminou quase 27 mil pessoas e causou a morte de mais de 11 mil, segundo dados da Organização Mundial da Saúde.

Farmácias
14% dos inquiridos para um estudo sobre os serviços das farmácias compraram medicamentos sujeitos a receita médica sem esta...

O inquérito, cujos resultados serão publicados na edição de junho da Teste Saúde, baseou-se na participação de 1.345 inquiridos.

Destes, 14% dos afirmaram ter “comprado fármacos sujeitos a receita médica sem apresentar a respetiva prescrição e em locais onde não os conheciam”.

Entre os fármacos adquiridos desta forma, “destacam-se os ansiolíticos e os anti-hipertensivos". Em 21 casos (dois por cento da amostra), os inquiridos compraram antibióticos sem prescrição.

Conforme os autores do artigo referem, “os ansiolíticos, em particular as benzodiazepinas, devem ser tomados com precaução, por curtos períodos e sempre com acompanhamento médico, dado o risco de habituação”.

De acordo com este inquérito, os farmacêuticos ou técnicos superiores de farmácia são “os primeiros profissionais consultados por 78% dos inquiridos quando surge um problema menor de saúde, como uma dor de cabeça, azia ou constipação”.

“Cerca de metade dos que têm dificuldades com medicamentos (não saber como tomar, efeitos secundários, indicações, etc.) segue o mesmo caminho, porque o farmacêutico é um grande conhecedor na matéria”, lê-se no artigo.

Segundo o inquérito, “as farmácias nem sempre têm o que os consumidores procuram: quatro em cada dez inquiridos revelaram ter desistido de comprar um fármaco no último ano” por este não existir na farmácia.

“Metade indicou ter esperado mais de 24 horas pela sua chegada ao balcão e a mesma proporção afirmou ter sido obrigada a percorrer vários estabelecimentos à procura”, lê-se na publicação da DECO.

Em relação ao preço dos produtos vendidos na farmácia, sem ser medicamentos, este é considerado “demasiado elevado para 36% dos inquiridos”.

Dezasseis por cento dos inquiridos afirmaram que “estes estabelecimentos só deveriam comercializar medicamentos”.

“Para um quarto dos inquiridos, o atendimento não é suficientemente personalizado e um quinto manifestou insatisfação com o tempo de espera e a ausência de certos medicamentos”.

OCDE
A Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico considera que o sistema de saúde português respondeu bem à pressão...

Esta conclusão consta do relatório da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE) que é hoje apresentado em Lisboa e que faz uma revisão sobre a qualidade dos cuidados de saúde em Portugal que foi solicitada pelo Ministério da Saúde no ano passado.

“O sistema de saúde português tem respondido bem às pressões financeiras dos últimos anos , equilibrando com êxito as prioridades de consolidação financeira e de melhoria contínua da qualidade “, referem as conclusões do relatório.

Como bons exemplos, a OCDE aponta, por exemplo, os indicadores de internamentos hospitalares por asma, doença pulmonar obstrutiva crónica e diabetes, sublinhando que “são das mais baixas taxas da OCDE”.

É ainda frisada a acentuada redução na mortalidade por doença isquémica do coração desde 1990, que atualmente é a quarta mais baixa entre os países membros da OCDE.

Contudo, a OCDE lembra que a mortalidade por AVC isquémico é mais elevada do que a média da OCDE, que as infeções associadas aos cuidados de saúde parecem ser mais comuns em Portugal do que nos outros países e que também nas cesarianas Portugal é o quinto país com taxas mais elevadas.

Em relação ao financiamento, o relatório considera que apesar da quebra acentuada depois de 2008, com a crise financeira global, Portugal ainda gasta mais percentagem do PIB em saúde do que a maioria dos países da OCDE. No entanto, os gastos ‘per capita’ continuam abaixo da média da OCDE.

Sobre o sistema de saúde no seu todo, a OCDE considera que “Portugal tem uma arquitetura de qualidade robusta que, ao invés de muitos países, cobre todo o sistema de saúde”.

Ainda assim, a organização recomenda uma “reflexão estratégica” na área dos cuidados de saúde primários, sobretudo no que respeita ao equilíbrio entre os tradicionais centros de saúde e as unidades de saúde familiar, de forma a garantir que a “os cuidados de elevada qualidade são acessíveis a toda a população portuguesa”.

Numa análise do Ministério da Saúde ao relatório da OCDE que hoje é apresentado, o governo considera que o estudo “dá nota positiva aos sistemas de monitorização”, que destaca boas práticas e sublinha as “múltiplas iniciativas de melhoria global do Serviço Nacional de Saúde”.

“Reconhece este relatório que Portugal tem feito um progresso sustentado na melhoria da qualidade de cuidados de saúde conseguindo, no entanto, manter a contenção da despesa”, refere o Ministério.

Ministério Público
O Ministério Público acusou quatro arguidos dos crimes de falsificação de documento, burla qualificada e uso e passagem de...

Segundo informação divulgada pelo Departamento Central de Investigação e Ação Penal (DCIAP), o encerramento do inquérito culminou ainda com um pedido de indemnização contra os quatro arguidos, em nome da Administração Regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo de e valor não inferior a 166 mil euros.

Os acusados são um médico, uma farmacêutica, um delegado de informação médica e uma sociedade comercial. Outros médicos investigados no processo supostamente implicados no crime de passagem e uso de atestados médicos falsos não foram acusados, por falta de indícios suficientes, informa ainda o DCIAP.

O caso relaciona-se com uma fraude no Serviço Nacional de Saúde que consistia na emissão de receitas médicas forjadas que depois eram aviadas.

“Tais medicamentos, ao invés de se destinarem aos utentes identificados nas receitas, eram aviados por terceiros que posteriormente os comercializavam, obtendo assim avultados proventos e acarretando, inerentemente, um prejuízo patrimonial do Estado Português – Serviço Nacional de Saúde”, explica o DCIAP.

E lembra que um dos arguidos acusados é um médico que chegou a estar em prisão domiciliária.

No ano passado, num processo idêntico de falsificação de receitas médicas, foram condenados 16 de 18 arguidos, 13 deles com penas de prisão efetiva.

Ordem dos Médicos
O presidente da Secção Regional do Centro da Ordem dos Médicos, Carlos Cortes, defendeu em Coimbra uma alteração do quadro...

Carlos Cortes quer iniciar um movimento que "possa agregar todas as organizações", desde associações de utentes a outras ordens profissionais, para se combater a violência contra profissionais de saúde e criar mecanismos de proteção dos mesmos.

Segundo o presidente da Secção Regional do Centro da Ordem dos Médicos (SRCOM), "tem de haver uma alteração legislativa profunda para corresponder às necessidades", assim como uma "maior preocupação" por parte do Ministério da Saúde e dos responsáveis dos hospitais para com esta temática.

Neste momento, o profissional de saúde "está completamente sozinho", quando tem de lidar com uma situação de agressão física ou psicológica, não havendo "nada que obrigue as instituições a defender os seus profissionais como o deveriam fazer", sublinhou Carlos Cortes, que falava durante uma conferência de imprensa, em Coimbra, de apresentação de uma campanha de prevenção e intervenção sobre o ‘burnout' e sobre a violência contra profissionais de saúde no local de trabalho.

A SRCOM já realizou duas reuniões no sentido de organizar um movimento, assegurando o dirigente que "não é uma questão corporativa".

Segundo o presidente da secção regional, os hospitais veem-se obrigados a cortar "nalguns itens, sendo um deles a segurança", não há acompanhamento por parte das instituições, nada impede o agressor de continuar "a utilizar o local" de trabalho do profissional e há também o "surgimento de uma nova violência".

"Os utentes e acompanhantes têm mais propensão para exteriorizar a sua insatisfação nos hospitais, porque a sua situação global não está bem, e também porque os cuidados de saúde estão mais degradados hoje e o acesso é mais difícil", apontou.

A secção regional está a avançar com "uma campanha inédita e pioneira no país", procurando trabalhar na prevenção e sensibilização junto dos profissionais de saúde em temas como o ‘burnout' (exaustão), a violência contra profissionais de saúde e mediação de conflitos.

Entre uma das medidas, a SRCOM pretende "ir a todos os hospitais e ACES [Agrupamentos de Centros de Saúde]" da região abordar a questão do ‘burnout' junto dos profissionais.

O psiquiatra João Redondo, do Centro de Prevenção e Tratamento do Trauma Psicogénico de Coimbra, sublinhou que esta campanha permite que os profissionais possam saber "como agir" em casos de violência ou de 'burnout', sendo importante que as ações de sensibilização cheguem também "à gestão" das instituições.

Em 2014, a Direção-Geral da Saúde registou 531 sinalizações de violência contra profissionais de saúde, mais do dobro do que em 2013, em que foram realizadas 202 notificações.

Estudo
O Protocolo de Montreal é um tratado da ONU ratificado por 196 países que se comprometeram em eliminar a produção de gases...

O tratado internacional para proteger a camada de ozono, negociado na década de 1980 no seio das Nações Unidas, terá prevenido o aumento de casos de cancro de pele em várias regiões do mundo, referiu um estudo.

Essa prevenção, segundo o estudo, foi registada sobretudo na Austrália, Nova Zelândia e no norte da Europa.

De acordo com o estudo, publicado no jornal especializado Nature Communications, se o Protocolo de Montreal não tivesse sido aprovado em 1987, o buraco da camada de ozono na Antártica teria aumentado em 40% até 2013.

Com base na mesma premissa, o documento indicou que os níveis de radiação ultravioleta na Austrália e na Nova Zelândia, países que têm atualmente as taxas de mortalidade mais altas por cancro de pele, teriam aumentado entre oito a 12%.

No norte da Europa, a diminuição da camada de ozono no Ártico poderia ter representado um aumento dos níveis de radiação ultravioleta na Escandinávia e no Reino Unido em cerca de 14%, acrescentou a investigação, que foi coordenada por Martyn Chipperfield, professor da Universidade britânica de Leeds.

“A nossa investigação confirma a importância do Protocolo de Montreal e mostra que já tivemos benefícios reais”, afirmou Chipperfield.

“Sabíamos que o protocolo iria salvar-nos de uma grande perda de ozono no futuro, mas na verdade já ultrapassamos a fase em que as coisas iriam ser visivelmente piores”, reforçou o investigador.

As concentrações de gases que destroem a camada de ozono estão atualmente cerca de 10% abaixo dos níveis máximos registados em 1993.

Mesmo assim, será preciso esperar até 2050 para que o buraco da camada de ozono na Antártica tenha a mesma amplitude que apresentava em 1980.

O Protocolo de Montreal, também ratificado pela União Europeia (UE), tornou-se no primeiro tratado na história das Nações Unidas a conseguir uma ratificação universal.

Instituto Nacional de Estatística
Os suicídios foram responsáveis por 1.053 mortes em Portugal em 2013, menos 23 face ao ano anterior, a grande maioria homens...

Segundo a publicação do Instituto Nacional de Estatística (INE) “Causas de morte 2013”, as mortes por doença representaram 96% do total de óbitos registados no país em 2013 (106.876) e as causas externas de lesão e envenenamento foram responsáveis por 4% dos óbitos.

No conjunto das causas de morte externas de lesão e envenenamento, evidenciaram-se as lesões auto provocadas intencionalmente (suicídios), que provocaram 1.053 mortes em 2013, menos 2,1% face a 2012, correspondendo a 1% do total de mortes no país.

Cerca de 80% das mortes por suicídio “foram de homens (812), apurando-se uma relação de 336,9 óbitos masculinos por 100 femininos, e correspondendo a 1,5% do total de óbitos de homens no país”, refere o INE.

Quanto à região onde os suicídios foram cometidos, verificou-se que o maior número de óbitos ocorreu na Área Metropolitana de Lisboa (24,1%).

A idade média ao óbito foi de 59,9 anos, semelhante para os dois sexos (59,6 para os homens e 60,7 para as mulheres).

Os dados do INE indicam também que as mortes por perturbações mentais e do comportamento corresponderam a 2,1% da mortalidade no país em 2013.

Nesse ano, foram registados 2.223 óbitos por perturbações mentais e do comportamento, com maior expressão nas mulheres (60%).

A idade média das pessoas que faleceram devido a estas causas foi de 83 anos, mais elevada nas mulheres (85,1 anos) do que nos homens (79,8 anos).

O INE refere que este conjunto de doenças atinge sobretudo as idades mais avançadas - apenas 9% dos óbitos ocorreram antes dos 70 anos em 2013 – o que explica o número de anos potenciais de vida perdidos ser relativamente baixo (2.528 anos), correspondendo a uma taxa de 28,2 anos por 100 mil habitantes.

No conjunto das mortes provocadas por perturbações mentais e do comportamento, 91,4% corresponderam a mortes por demência (2.032 óbitos).

As causas de morte externas de lesão e envenenamento causaram 4.227 óbitos em 2013, o que representou um aumento de 6,9% face a 2012 (3 955).

Quase 70% do total destas mortes foram de homens, com uma relação de 200,9 óbitos masculinos por 100 femininos.

A idade média ao óbito devido a estas causas foi de 65 anos, bastante mais elevada para as mulheres (72,3 anos) do que para os homens (61,4 anos).

Por outro lado, sublinha o INE, “trata-se de um conjunto de causas que, quando comparado com as restantes, afeta relativamente mais as idades prematuras (43,4% dos falecidos tinham menos de 65 anos)”.

O número de anos potenciais de vida perdidos foi 46.519 e a taxa de anos potenciais de vida perdidos foi de 518,6 anos por 100 mil habitantes.

Instituto Nacional de Estatísticas
Portugal registou 106.876 óbitos em 2013, menos 1.093 face ao ano anterior, mais de metade devido a doenças do aparelho...

As doenças do aparelho circulatório continuaram a ser a principal causa básica de morte, tendo originado 31.528 óbitos, representando 29,5% da mortalidade total ocorrida no país, menos 4,1% face a 2012.

No conjunto destas doenças, destacaram-se as mortes devido a acidentes vasculares cerebrais (AVC), que representaram 11,5% do total (12.273 óbitos), contra 12,5% no ano anterior, refere a publicação do Instituto Nacional de Estatísticas (INE) “Causas de morte 2013”.

Já a doença isquémica do coração provocou 6.936 óbitos em 2013 (6,5%) e o enfarte agudo do miocárdio 4.568 mortes (4,3%).

Em média, as doenças do aparelho circulatório atingiram os homens cinco anos mais cedo, com uma idade média ao óbito de 78,5 anos, contra 83,5 anos das mulheres.

Segundo o INE, estas doenças mataram mais mulheres (55,7%) do que homens (44,3%) e causaram uma mortalidade prematura de 12,3% [proporção de indivíduos falecidos com menos de 70 anos no total de mortes por esta causa] e 40.956 anos potenciais de vida perdidos no país em 2013.

Os tumores malignos foram a segunda causa de morte em 2013, provocando 25.920 óbitos, o que correspondeu a 24,3% do total da mortalidade, mais 0,6% relativamente a 2012.

De entre os tumores malignos, evidenciaram-se 4.010 mortes causadas por cancro da traqueia, brônquios e pulmão, mais 9,1% do que em 2012, enquanto os tumores malignos do cólon, reto e ânus foram responsáveis por 3.848 óbitos (3,6%).

O cancro matou mais homens (59,7%) do que mulheres (40,3%), tendo a idade média ao óbito se situado nos 72,4 anos, mais elevada para as mulheres (73,7 anos) do que para os homens (71,6 anos).

A mortalidade prematura situou-se em 9,2%, mais elevada para os homens (11,7%) do que para as mulheres (6,7%), referem os dados do INE, acrescentando que foram perdidos 113.408 anos potenciais de vida em 2013 devido aos tumores malignos.

As mortes por cancro do cólon, reto e ânus ocorreram em média cinco anos mais tarde (74,6 anos) do que as devidas a cancro da traqueia, brônquios e pulmão (69,3 anos).

No caso das mulheres, o cancro da mama provocou 1.646 óbitos, menos 6,4% face a 2012, tendo sido a idade média ao óbito de 70,5 anos, mais 1,2 anos do que em 2012.

Já o cancro da próstata causou 1.717 óbitos em 2013, menos 5,3% do que em 2012, mantendo-se a idade média ao óbito próxima dos 80 anos.

O cancro do estômago foi responsável por 2,1% do total de óbitos, menos 4,6% face a 2012, e o cancro do pâncreas por 1,3%, um aumento de 5,9% face ao ano anterior.

No conjunto das doenças do aparelho respiratório, a pneumonia com 5.935 óbitos e a doença pulmonar obstrutiva crónica com 2.537 óbitos, foram as causas com maior número de mortes (representando, respetivamente, 5,6% e 2,4% do total de óbitos no país).

As doenças endócrinas, nutricionais e metabólicas causaram 5.775 óbitos em 2013, menos 4,6% do que no ano anterior, tendo a diabetes mellitus sido a causa que provocou mais mortes (4.548 óbitos), embora tendo baixado 6,7% relativamente a 2012.

Em Gaia
A Associação das Doenças da Tiroide organiza um Encontro na Marina da Afurada, em Gaia, onde decorrem várias atividades com o...

Numa parceria com o Holmes Place, a corrida e a caminhada, de 12 e 6 Km respetivamente, contam com um aquecimento prévio, ao qual se segue a distribuição de um lanche antes do início da corrida.

No programa estão também previstos rastreios, nomeadamente, à tensão arterial, colesterol, índice de massa corporal (IMC) e glicemia.

O tema central da 7ª Semana Internacional da Tiroide é o hipotiroidismo – o tipo mais frequente de doença da tiroide e que afeta 10 vezes mais mulheres do que homens, mas que muitas vezes é subdiagnosticado já que os seus sinais e sintomas se confundem facilmente com os de outras condições, como a depressão.

OMS
A Organização Mundial de Saúde, o maior órgão decisor na política de saúde, aprovou hoje um plano de ação para lutar de forma ...

O anúncio foi feito hoje, no final de uma reunião da Organização Mundial de Saúde (OMS), e a decisão foi tomada após oito dias de deliberações, no sentido atuar decisivamente contra um problema crescente.

Antes de começar a reunião, a OMS apresentou um estudo que revela que as infeções que nas últimas décadas se tornaram curáveis graças aos antibióticos podem começar a matar novamente, devido ao aumento das bactérias resistentes a estes medicamentos.

A OMS alertou que, sem medidas que o evitem, o mundo dirige-se a “uma era pós-antibióticos”, em que doenças comuns e ferimentos leves possíveis de tratar com estes medicamentos durante as últimas décadas podem voltar a matar.

O plano de ação estabelece cinco objetivos: melhorar a consciência e conhecimento sobre a resistência antimicrobiana, reforçar a vigilância e a investigação, reduzir a incidência da infeção, otimizar a utilização de medicamentos antimicrobianos e assegurar um financiamento duradouro.

A resolução apela aos Estados para implementar rapidamente o plano de ação nos seus próprios contextos nacionais e a procurarem fontes de financiamento adicionais.

Ao adotarem este plano, os países comprometem-se a implementá-lo, nacionalmente, antes de maio de 2017, de acordo com a OMS, citada pela agência noticiosa Efe.

Os planos nacionais têm que cobrir tanto a resistência antimicrobiana em humanos, como em animais e na agricultura.

O uso prolongado de antibióticos e outros antimicrobianos gera, naturalmente, um processo de resistência, mas este acelera quando se utilizam de forma excessiva, inapropriada ou quando são de má qualidade, refere a OMS.

Um dos principais problemas encontrados é que a venda de antibióticos e outros medicamentos antimicrobianos sem prescrição médica é habitual em muitos países, ao que se junta ainda a disponibilidade de os encontrar na Internet.

A OMS sublinha que, através da Internet, as pessoas têm acesso a medicamentos que não poderiam comprar numa farmácia sem receita médica, inclusive em países onde existe uma boa regulação nesse aspeto.

Para esta situação contribui também a carência de diretivas de tratamento em muitos países, o que aumenta não só a automedicação, como também o mau uso ou escolha do antibiótico por parte dos médicos.

Outro fator que incrementa a resistência é o tratamento não ser completado.

O terceiro problema encontrado são os medicamentos de baixa qualidade e que não contêm a quantidade apropriada do ingrediente ativo, o que resulta numa dose menor do que a necessária. Esta situação agrava-se no caso dos fármacos falsificados.

Além disto, os delegados da OMS aprovaram outra resolução para melhorar o acesso a vacinas a preços acessíveis.

O maior problema regista-se nos países menos desenvolvidos, pois estes não contam com a ajuda de instituições como o GAVI (Aliança Mundial para Vacinas e Imunização), nem possuem o dinheiro necessário para vacinar toda a população, como deveria acontecer, vinca a OMS.

Em 2012, os delegados da OMS adotaram o Plano Global para a Vacinação, que pretende a vacinação universal para 2020, mas cuja implementação não está a dar os resultados desejados.

Infarmed
O Infarmed emitiu um comunicado sobre a recolha voluntária de vários lotes do medicamento Diclofenac Sandoz 50 mg comprimidos...

A empresa Sandoz Farmacêutica, Lda. irá proceder à recolha voluntária dos lotes aqui listados, do medicamento Diclofenac Sandoz 50 mg comprimidos revestidos, nas apresentações de 60 unidades (5670898) e 10 unidades (5762299), por terem sido detetados resultados fora de especificação nos ensaios de desintegração e dissolução.

Assim, o Infarmed determina a suspensão imediata da comercialização destes lotes.

Face ao exposto:
- As entidades que possuam estes lotes de medicamento em stock não os podem vender, dispensar ou administrar, devendo proceder à sua devolução.
- Os doentes que estejam a utilizar medicamentos pertencentes a estes lotes não devem interromper o tratamento. Logo que possível, devem adquirir outro lote ou outra marca de Diclofenac 50 mg comprimidos revestidos, desde que tenham receita médica válida.

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