Filipe Assoreira
Filipe Assoreira foi eleito Presidente da Direção da Associação Portuguesa de Bioindústria, sucedendo assim a Nuno Arantes...

Com mais de 15 anos de experiência na indústria bio-farmacêutica, Filipe Assoreira, Country Manager da Genzyme - a Sanofi Company, assume a liderança de uma direção que continua a contar com André Faustino (da empresa Gene PreDiT), Simão Soares (SilicoLife) e Carlos Faro (Biocant), e na qual entra agora Sérgio Simões, presidente da Luzitin (grupo Bluepharma).

“É uma solução que garante a continuidade estratégica mas que constitui mesmo assim uma renovação importante, com pessoas que têm provas dadas no sector, tanto no que respeita às empresas multinacionais – capazes de investir seriamente no país sobretudo ao nível dos ensaios clínicos – como às start-ups, que têm sido o enfoque e a principal razão da existência desta associação”, referiu Nuno Arantes-Oliveira, fundador de empresas como a Alfama e a Coimbra Genomics, que liderou a Associação Portuguesa de Bioindústria (P-BIO) entre 2011 e 2015.

Com as entradas recentes das multinacionais Pfizer e Merck, a biotecnológica PTC Therapeutics, e start-ups promissoras como a Magnomics e a BSim2, a P-BIO encontra-se em fase de franca expansão, representando quase toda a biotecnologia presente em Portugal.

A nova direção apresentou como objetivos dar continuidade ao esforço de promoção da biotecnologia portuguesa através da criação de alianças estratégicas com parceiros nacionais e internacionais, o fomento do acesso ao financiamento, o posicionamento como interlocutor de referência na discussão de legislação que, por exemplo, afete as doenças raras e a avaliação de medicamentos, e a promoção o conhecimento e o entendimento do potencial da Bioindústria.

Filipe Assoreira considera que “a P-BIO tem tido um papel crucial na dinamização do empreendedorismo e das empresas de base biotecnológica ajudando a posicioná-las na vanguarda do conhecimento e da inovação Esta será a nossa linha orientadora e a base do nosso trabalho para os próximos 3 anos”.

Durante o último ano a P-BIO destacou-se pela organização de eventos e missões internacionais, em associação com entidades como o Biocant, a Portugal Ventures e a sua congénere espanhola ASEBIO. Com cerca 40 empresas nacionais e multinacionais entre os seus membros, a P-BIO aposta num sector de bioindústrias competitivo, gerador de valor acrescentado e criador de emprego baseado na qualidade científica de nível internacional e na excelência de recursos humanos existentes em Portugal. 

Merck apoia
A Semana Internacional da Tiroide 2015, decorre entre os dias 25 e 31 de maio e este ano tem como tema “Hipotiroidismo –...

O hipotiroidismo é uma doença que afeta milhões de pessoas e que muitas vezes passa despercebida. Os sintomas do hipotiroidismo são muitas vezes confundidos com os de outras condições, como a depressão, doenças cardíacas ou Alzheimer.

A campanha da Semana Internacional da Tiroide visa alertar milhões de pessoas por todo o mundo de que podem estar a viver com uma condição debilitante, sem sequer terem conhecimento. A condição designada por hipotiroidismo afeta 2% da população mundial e ocorre devido a uma inatividade da glândula da tiroide, que deixa de produzir quantidades suficientes das hormonas da tiroide (tiroxina e triiodotironina).

Baixos níveis dessas hormonas podem causar diminuição da frequência cardíaca, cansaço, frio e problemas de obstipação. Depressão e aumento de peso também são sintomas muito comuns. Além disso, a fertilidade também pode ficar afetada.

Ashok Bhassen, Presidente da Federação Internacional da Tiroide, explica: “A doença da tiroide é muito comum, afeta cerca de 300 milhões de pessoas em todo o mundo e coloca um 1,6 biliões de pessoas em risco. Estima-se que 50% dos afetados não têm conhecimento da sua condição”.

“A tiroide é um pequeno órgão, mas tem um grande impacto. O hipotiroidismo causa um grande sofrimento assim que aparecem os sintomas. Pessoalmente, dou as boas vindas a esta campanha de sensibilização por trazer mais informação sobre a doença do hipotiroidismo e reduzir o sofrimento desnecessário que muitos enfrentam todos os dias”, acrescenta Ashok Bhassen.

A campanha pretende enfatizar que o reconhecimento do hipotiroidismo é difícil, uma vez que os sintomas podem facilmente ser confundidos com os de outras doenças. O objetivo passa por encorajar as pessoas a reconhecer os sintomas e a procurar ajuda médica.

Nuno Silva, Responsável pela Área da Diabetes e Tiroide da Merck, refere que: “na Merck, a nossa missão é transformar a vida das pessoas doentes, através da medicina. Estamos orgulhosos por poder contribuir e sensibilizar para um problema ainda subdiagnosticado como é o caso do hipotiroidismo. As necessidades dos doentes estão no centro de tudo o que fazemos”.

Números das doenças da tiroide:

  • O hipotiroidismo afeta 10 vezes mais mulheres do que homens.
  • Cerca de 300 milhões de pessoas em todo o mundo são afetadas por problemas de tiroide, mas estima-se que 50% destas ainda deve desconhecer a sua condição. 
Infarmed
Cerca de 12 mil pessoas estão atualmente a participar nos 353 ensaios clínicos que decorrem em Portugal, principalmente nas...

A propósito do Dia Internacional do Ensaio Clínico, que se assinala hoje, o organismo que regula o setor do medicamento revelou à Lusa que estão atualmente a decorrer em Portugal 353 ensaios clínicos.

A Autoridade Nacional do Medicamento e Produtos de Saúde (Infarmed) adiantou que “a grande maioria destes ensaios clínicos decorrem em hospitais e centros de ensaios” e que “as principais áreas terapêuticas de investigação destes ensaios clínicos são a oncologia, doenças do sistema nervoso e doenças infeciosas”.

Dos ensaios clínicos a decorrer, 4% estão na fase um (avaliam a segurança e a tolerabilidade do fármaco e normalmente são feitos em humanos saudáveis) e 20% na fase dois (calculam a eficácia terapêutica de um novo medicamento em doentes com a doença em estudo).

A maior parte dos ensaios em curso (72%) decorre na fase três (comparam a eficácia de um fármaco com outro ou com um placebo) e 4% estão na fase quatro, na qual se avaliam os riscos e os benefícios de um medicamento durante mais tempo e em mais doentes.

Para estes ensaios está prevista a participação de 12 mil pessoas. No entanto, o Infarmed ressalva que “não dispõe da informação relativa ao número de participantes efetivos, notando-se que este não atinge, frequentemente, o valor máximo planeado”.

O Dia Internacional do Ensaio Clínico assinala-se hoje em memória do dia em que James Lind terá começado o primeiro ensaio clínico reconhecido internacionalmente, em maio de 1747, do qual resultou a prova de que os citrinos combatem o escorbuto.

Em 40 serviços de dermatologia
O dia europeu do melanoma assinala-se hoje com o objetivo de alertar para a importância de combater e prevenir esta doença,...

O Dia do Euromelanoma é hoje assinalado em mais de 30 países da Europa, para alertar para a importância da proteção contra os raios ultravioleta, mas também de vigiar mensalmente os sinais, através do autoexame ou de consultas médicas em caso de dúvida.

Por isso mesmo, ao longo de todo o país, além das campanhas de sensibilização desenvolvidas pela Associação Portuguesa de Cancro Cutâneo (APCC) em pareceria com as autarquias, cerca de 40 serviços de dermatologia vão realizar rastreios dos vários tipos de cancros de pele, dirigidos em particular a pessoas de risco.

Este grupo inclui pessoas de pele clara, adultos que sofreram queimaduras solares quando jovens, pessoas expostas ao sol, desde trabalhadores a desportistas, com antecedentes familiares de cancro de pele ou com sinais suspeitos.

Entre os vários serviços que realizam rastreios – que podem ser consultados no site da APCC (www.apcancrocutaneo.pt) – constam-se os três Institutos Portugueses de Oncologia (Lisboa, Porto e Coimbra), os Hospitais Universidade Coimbra, o Hospital de Braga, os Hospitais do Porto e de Santo António (Porto), o Hospital Garcia da Orta (Almada), o Hospital de Santa Maria (Lisboa) e o Centro Hospitalar do Algarve.

Segundo explica a APCC, os sinais que devem ser valorizados são aqueles que mudem de tamanho, cor ou forma, que pareçam diferentes dos outros, que sejam assimétricos, que sejam ásperos ou descamativos, que tenham várias cores, com mais de 6 milímetros, que provoquem comichão, sangrem ou deitem líquido, tenham um aspeto perolado ou que pareçam uma ferida, mas não cicatrizem.

Entre os diferentes cancros de pele existentes, os mais frequentes são o carcinoma basocelular, o carcinoma espinocelular e o melanoma.

Segundo Osvaldo Correia, secretário-geral da APCC, estima-se que os cancros de pele vão continuar a aumentar e a previsão aponta para o surgimento de mais de 12 mil novos cancros de pele e mil novos casos de melanoma (a forma mais perigosa e mortal de cancro de pele) ao longo deste ano.

Em 2014 foram rastreadas 1.663 pessoas, a maioria mulheres, das quais apenas 32% já tinham efetuado anteriormente rastreio e 31% afirmaram ter atividade profissional ao ar livre.

Foi feito um diagnóstico clínico de sinais atípicos a 317 pessoas, das quais 112 possuíam queratoses actínicas (percursores potenciais de um tipo de cancro de pele), 16 apresentaram suspeita de melanoma e 73 suspeita de carcinomas.

Constantino Sakellarides
O presidente da Fundação para a Saúde, Constantino Sakellarides, afirmou, em Coimbra, que a “troika” ignorou "por completo...

"Nunca pensámos que haveria uma “troika” que ignorasse por completo" a necessidade de se perceber quais os "efeitos sobre a saúde" das medidas aplicadas em Portugal, apontou Constantino Sakellarides, que falava no debate "Proteger e promover o Capital Humano do Serviço Nacional de Saúde", na Escola Superior de Enfermagem de Coimbra.

Segundo o presidente da Fundação para a Saúde, o fator dos "efeitos na saúde" tem de entrar no momento de se aplicarem políticas, não sendo "compreensível", que esses mesmos efeitos não tenham "peso nenhum nas políticas europeias".

Durante o debate, que decorreu durante a tarde de ontem, foi apresentado um documento "preparatório" do próximo congresso da fundação, que vai ter lugar no Porto, em fevereiro de 2016.

Esse mesmo documento sublinha a importância do capital humano, considerando-o o principal ativo do Serviço Nacional de Saúde (SNS).

Para a fundação, tem-se assistido a uma política de "menosprezo do capital humano do SNS", sublinhando a saída "contínua" de profissionais de saúde "altamente diferenciados" do SNS para o setor privado.

Tal situação, "é reveladora do enorme descontentamento que urge resolver", lê-se no documento, que destaca a redução de quase 6.000 trabalhadores do Ministério da Saúde entre 2009 e 2013.

Serviço Nacional de Saúde
O Ministério da Saúde anunciou a contratação, este ano, de médicos reformados, até um máximo de 400, para suprimir a carência...

O despacho que autoriza a contratação foi publicado ontem, Dia Mundial da Medicina Familiar, em Diário da República, e é assinado pelos ministros da Saúde, Paulo Macedo, e das Finanças, Maria Luís Albuquerque.

Segundo a Associação de Medicina Geral e Familiar, um milhão e 300 mil pessoas não têm médico de família, com Lisboa e Algarve a terem mais carências de clínicos, na ordem dos 30%.

O diploma ontem publicado determina que os médicos aposentados que forem contratados para o Serviço Nacional de Saúde (SNS) possam acumular a pensão com um terço da remuneração que corresponda às funções que vão desempenhar, a tempo inteiro ou parcial.

Em comunicado, o Ministério da Saúde adianta que estão em formação 1.753 médicos da especialidade de Medicina Geral e Familiar, encontrando-se a aguardar colocação 237 recém-formados, que, "tudo indica, entrarão no concurso que está a decorrer".

Para o fim do ano, "está previsto novo concurso para os 112 especialistas que se formam na segunda fase", acrescenta a nota.

De acordo com a tutela, faltam 652 médicos de família, dos quais 421 na região de Lisboa e Vale do Tejo, que, com o Algarve, é a zona com menor número destes profissionais.

O comunicado precisa que, dos dez milhões de utentes inscritos nos centros de saúde, um milhão e 283 mil não têm médico de família.

Administração Regional de Saúde
A Administração Regional de Saúde do Centro anunciou que 60 médicos de medicina geral e familiar deverão ser colocados na...

“Está prevista a progressiva entrada em funções de cerca de 60 médicos de medicina geral e familiar, o que permitirá (…) aumentar substancialmente o número de utentes com médico de família na região, até 2016”, afirma a Administração Regional de Saúde (ARS) em comunicado.

A ARS do Centro “reitera a estratégia prática de contratação de todos os médicos de medicina geral e familiar disponíveis para o efeito”, com o objetivo de “melhorar a cobertura” da região, em especial “nas zonas atualmente mais carenciadas”.

“Atualmente, 7,6% dos utentes inscritos nas unidades de cuidados de saúde primários da Região Centro não têm médico de família atribuído, registando-se maior carência nos agrupamentos de centros de saúde do Pinhal Litoral, com 11,2% de utentes a descoberto, Dão Lafões, com 10,3%, e Baixo Mondego, com 7,3%”, segundo a nota.

Este ano, a ARS do Centro “ultrapassou as 100 unidades funcionais ativas (unidades de saúde familiar e unidades de cuidados na comunidade, UCC) nos seis agrupamentos de centros de saúde da sua área de influência, o que se traduz em mais cuidados de saúde primários de qualidade e em proximidade para as populações”, refere.

A ARS acrescenta que “atingiu as 52 UCC ativas na região, o que representa, no universo dos 1.727.186 habitantes, uma cobertura assistencial na ordem dos 83,3%”.

“Relativamente às unidades de saúde familiar (USF), foi ultrapassado, em 2014, o meio milhão de utentes inscritos, número que tem vindo progressivamente a aumentar com a abertura de seis novas unidades, elevando para 52 as USF atualmente em funcionamento na região”, destaca ainda a ARS.

Na segunda-feira, a Secção Regional do Centro da Ordem dos Médicos (SRCOM) alertou para a falta de médicos de família e para problemas no exercício da profissão em várias unidades de saúde da região.

“Há uma grande desmotivação dos profissionais de saúde por causa das condições de trabalho”, disse o presidente da SRCOM, Carlos Cortes, indicando que a falta de médicos de família na região afeta especialmente os distritos de Leiria, Guarda e Castelo Branco.

No Centro, há “entre 130 mil e 150 pessoas sem médico de família”, o que corresponde à necessidade de colocar pelo menos 70 destes profissionais, afirmou Carlos Cortes, que visitou diversos centros de saúde, nos distritos de Aveiro e Coimbra, no âmbito de um programa para assinalar o Dia Mundial do Médico de Família.

Também a organização não-governamental Saúde em Português e a Unidade Curricular de Medicina Geral e Familiar da Universidade de Coimbra assinalaram ontem o Dia Mundial do Médico de Família.

“O médico de família faz com que a saúde seja mais importante que a doença, que o conhecimento técnico e científico seja adaptado às necessidades, que a família cuide melhor”, afirma o médico Hernâni Caniço, numa proclamação conjunta daquelas entidades, intitulada “Nós somos médicos de família”.

Saiba como
Para minimizar o risco de desenvolvimento de cancro da pele, aproveite o sol com sensatez.
cancro da pele

Os primeiros sintomas de cancro da pele poderão manifestar-se nos sinais da pele, após longos períodos de exposição à radiação uv sem protector solar.

Quem está em risco?
O cancro da pele é mais comum em pessoas com mais de 50 anos ou em pessoas com exposição solar intensa ou prolongada.

 

Conselhos:

  • No que diz respeito às crianças maximize as medidas de protecção solar. Utilização regular de um protector solar com um factor de protecção elevado (30 a 50), t-shirt e chapéu.
  • Procure a sombra e não se exponha ao sol nas horas de maior calor (entre as 11h e as 17h)
  • Proteja a sua pele e os seus olhos (chapéu, t-shirt, óculos de sol)
  • Habitue gradualmente a sua pele ao sol. Evite as queimaduras solares!
  • Aplique protector solar com um factor de protecção elevado (≥ 30) a cada 2 horas.
  • Evite os solários.
  • Se, após a exposição solar, a sua pele ficar vermelha, significa que ficou efectivamente com uma queimadura solar.
  • Quando há presença de bolhas ou dor durante pelo menos dois dias, a queimadura solar é considerada grave.

Pessoas mais vulneráveis:

  • Pessoas com pele clara ou propensa a queimaduras solares;
  • Pessoas que sofreram queimaduras solares durante a infância;
  • Pessoas que passam muito tempo ao sol (por exemplo, por trabalho ou lazer);
  • Pessoas expostas a um sol intenso durante curtos períodos de tempo (por exemplo, nas férias);
  • Pessoas que utilizam solários;
  • Pessoas com mais de 50 sinais no corpo;
  • Pessoas com antecedentes familiares de cancro da pele;
  • Pessoas com mais de 50 anos de idade;
  • Pessoas que se submeteram a um transplante de órgão.

Mesmo que não pertença ao grupo de pessoas mais vulneráveis, examine regularmente a sua pele pois qualquer pessoa pode desenvolver cancro da pele.

O que procurar?
Examine a sua própria pele e a dos seus familiares uma vez por mês. Esteja atento à presença de sinais ou manchas que:

  • Mudem de tamanho, cor e/ou forma;
  • Pareçam diferentes dos outros;
  • Sejam assimétricos;
  • Sejam ásperos ou descamativos;
  • Tenham várias cores;
  • Tenham mais de 6mm;
  • Provoquem comichão;
  • Sangrem ou deitem líquido;
  • Tenham um aspecto perolado;
  • Pareçam uma ferida mas não cicatrizem.

O que fazer a seguir?
Tem um sinal ou mancha que o preocupa? Não sabe se poderá ser um problema?

É sempre melhor prevenir do que remediar. Mostre-o ao seu dermatologista.

Para mais informações sobre sinais e manchas cutâneas, bem como sobre os diferentes tipos e o que significam, vá a www.apcancrocutaneo.pt ou www.euromelanoma.org/portugal.

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Nota: 
As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico e/ou Farmacêutico.
Saiba identificar
Todos temos sinais e manchas cutâneas.
Sinais e manchas pele

Existem 4 grupos principais de lesões que deverá conhecer:

Queratose actínica

Estas manchas cutâneas ásperas, descamativas e vermelho acastanhadas surgem mais comummente nos idosos e nas áreas expostas ao sol, como a cara, o pescoço, as orelhas, as costas das mãos e o couro cabeludo (nos homens calvos). Estas lesões aparecem com regularidade muitas vezes apontam para uma exposição solar intensa. São lesões pré-cancerosas, que em 10 a 15% dos casos se podem transformar em carcinomas espinocelulares.

Carcinomas basocelulares

São a forma mais comum de cancro da pele, mas felizmente também a menos perigosa. Assumem tipicamente a forma de um nódulo saliente com bordo brilhante e de aspecto perolado; uma ferida que não cicatriza; ou, num estado mais avançado, um nódulo com uma pequena crosta que cresce lentamente ao longo do tempo. Este tipo de cancro da pele não alastra para outras partes do corpo, mas, se não for tratado atempadamente, pode ulcerar e invadir tecidos mais profundos.

Carcinomas espinocelulares

Estes constituem a segunda forma mais comum de cancro da pele, surgindo tipicamente em áreas da pele sujeitas a grande exposição solar, como a cara e o couro cabeludo. Assumem a forma de um nódulo com crosta, mas podem crescer mais rapidamente e, nesse caso, podem ulcerar e deitar líquido. Ainda que raramente, podem alastrar, sobretudo nos lábios, orelhas, dedos ou se o doente for imunodeprimido, pelo que o tratamento é essencial.

Melanomas

Estes são os tumores menos frequentes, mas são os mais perigosos, já que podem alastrar. Podem surgir em grupos etários mais jovens, em comparação com carcinomas anteriormente descritos. Apresentam-se como lesões pigmentadas que escurecem ou desenvolvem extremidades irregulares ou cores diversas ao longo de semanas ou meses. Em casos raros evidenciam-se como um nódulo cor-de-rosa ou vermelho sem pigmentação de crescimento normalmente mais acelerado. Exigem tratamento imediato.

Procurar sinais e manchas cutâneas potencialmente perigosos é rápido, fácil e até pode salvar vidas.

Como detectar um melanoma através do método ABCDE:

A - O sinal ou mancha é assimétrico?

B - Tem um bordo irregular?

C - Apresenta-se com cores diferentes?

D - O diâmetro é superior a 6mm?

E - Há alguma evolução no crescimento? Trata-se de uma nova lesão ou de uma alteração numa lesão já conhecida?

Como e onde procurar?

Habitue-se a examinar a sua pele uma vez por mês. Nem todos os sinais ou manchas suspeitas aparecem em áreas expostas ao sol ou visíveis. Por isso examine o seu corpo todo, atrás e à frente, de preferência utilizando um espelho de corpo inteiro.

Saiba como:

  1. Examine o seu rosto, incluindo o nariz, lábios, boca, orelhas e área atrás das orelhas.
  2. Examine o seu couro cabeludo, utilizando um pente para dividir o cabelo em madeixas. Homens: em caso de calvície, examine o seu couro cabeludo minuciosamente.
  3. Examine as suas mãos, de ambos os lados e entre os dedos.
  4. Dobre o cotovelo para examinar a parte superior do braço e as axilas.
  5. Depois, centre-se no pescoço, no peito e na parte superior do corpo. Mulheres: examine a zona entre e por baixo dos seios.
  6. Utilize um espelho pequeno para examinar a nuca e as costas.
  7. Examine as suas nádegas e a parte de trás das pernas. Termine com os pés, examinando as zonas entre os dedos e as plantas dos pés.

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Faça regularmente:
Observar regularmente a sua pele permite que conheça o aspecto normal dos seus sinais ou manchas e s
Auto-exame pele

O papel do auto-exame no diagnóstico precoce do cancro da pele é muito importante. O cancro da pele é o mais comum de todos os cancros, e a sua ocorrência está a aumentar rapidamente. A cura pode ser conseguida se diagnosticado e tratado precocemente. Porém quando não detectado precocemente, a sua progressão pode resultar em desfiguração e mesmo na morte, nomeadamente no caso de melanoma.

Assim, todas as pessoas devem fazer o auto-exame. As crianças devem observar os adultos a efectuar o auto-exame e podem ser treinadas desde cedo de modo a que possam fazê-lo por si próprias quando chegarem à adolescência.

Pessoas com factores de risco para cancro de pele devem efectuar consultas anuais com um médico, de preferência um dermatologista. Isso, juntamente com o auto-exame a cada dois meses, é a melhor maneira de garantir o diagnóstico precoce do cancro de pele.

Os sinais de alerta
Deve estar alerta para alguns aspectos que pode indiciar o desenvolvimento do cancro ou outro tipo de problema de pele. Em qualquer uma das situações abaixo descritas deve consultar um dermatologista.

- Especial atenção para um sinal na pele que aumenta de tamanho e aparece perolado, translúcido, de cor bege, castanho, preto ou multicolor;
- Um nevo congénito ou qualquer mancha castanha que muda de cor, aumenta de tamanho ou espessura, sofre mudanças na textura, é irregular no contorno ou tem mais de 5 mm e/ou sofreu alterações recentemente;
- Uma mancha ou ferida que causa comichão, dor, forma crosta, sofre erosão ou sangra;
- Uma ferida aberta que não cicatriza no espaço de três semanas;

 
Auto-exame passo a passo
Para fazer o auto-exame deve ter à mão: uma luz forte, um espelho de corpo inteiro, um espelho de mão, duas cadeiras, um secador de cabelo, mapas do corpo e um lápis, ou, idealmente, uma câmara digital.

Pode apontar as datas em que examinou a sua pele, e até tirar notas sobre o seu aspecto. Se o médico tiver tirado fotografias da sua pele, pode compará-las com a sua própria pele para o ajudar a detectar alterações.

1. Examine o seu rosto, especialmente o nariz, lábios, boca e orelhas – à frente e atrás. Use espelhos para conseguir uma melhor observação.

2. Inspeccione o couro cabeludo, usando um secador de cabelo e espelho para expor cada área em observação. Se possível, peça a um amigo ou familiar, até mesmo uma criança, para o ajudar.

3. Verifique as suas mãos: as palmas e as costas, entre os dedos e sob as unhas. Examine a parte da frente e de trás dos seus antebraços.

4. Coloque-se em frente ao espelho de corpo inteiro, comece a nível dos cotovelos e verifique ambos os lados dos seus braços.

5. Observe o pescoço e o peito. As mulheres devem levantar os seios para examinar por baixo.

6. De costas para um espelho de corpo inteiro, use o espelho de mão para examinar a parte de trás do pescoço, ombros, parte superior das costas e qualquer zona da parte de trás dos braços.

7. Usando os espelhos ainda, não se esqueça da parte inferior das costas, nádegas e parte de trás de ambas as pernas.

8. Sente-se, coloque uma perna de cada vez sobre a cadeira. Use o espelho de mão para examinar os órgãos genitais. Verifique a parte da frente e os lados de ambas as pernas, da coxa à canela, tornozelo, parte superior dos pés, entre os dedos e sob as unhas dos pés. Examine a planta dos pés e os calcanhares.

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Em Viseu
A cidade de Viseu vai acolher, a partir de sábado, o projeto “Café Memória”, que tem como objetivo ajudar pessoas com problemas...

Este será o nono “Café Memória” de Portugal, no âmbito de um protocolo hoje assinado. O espaço funcionará um sábado de manhã por mês, na biblioteca municipal.

O projeto, promovido pela Alzheimer Portugal e pela Sonae Sierra, tem como parceiros locais a Câmara e as suas Obras Sociais, a Escola Superior de Educação e a Novartis Farma.

A presidente da delegação da região Centro da Associação Alzheimer Portugal, Isabel Gonçalves, explicou que estes encontros servem para troca de experiências entre as pessoas com demência ou problemas de memória e seus cuidadores.

Cada sessão tem duas horas, sendo que, à chegada, cada participante é acolhido individualmente. Depois de uma hora de atividades lúdicas (que podem ser substituídas por conversas com especialistas), há um momento final para tomar café e conversar.

A diretora de sustentabilidade e comunicação da Sonae Sierra, Elsa Monteiro, admitiu que, há cerca de três anos, quando decidiram avançar com o projeto em Portugal, não havia a certeza de que seria viável e que teria a adesão das pessoas.

“A realidade tem excedido as nossas melhores expectativas”, frisou, contando que tem havido muitos parceiros a acreditar no projeto.

José Correia, das Obras Sociais de Viseu, disse que, quando foi feito o apelo para a inscrição de voluntários, apareceram imediatamente 25 pessoas a manifestar disponibilidade.

O vice-presidente da Câmara de Viseu, Joaquim Seixas, admitiu que a necessidade de um projeto deste género já era sentida no concelho “há algum tempo”.

“Só quem não conhece aquilo por que passa o familiar e o doente de Alzheimer é que pode ter alguma dificuldade em perceber a importância” do projeto, frisou.

Joaquim Seixas garantiu que a autarquia não se quer ficar só pelo “Café Memória”, estando disponível para investir numa investigação sobre esta problemática ou até participar numa experiência-piloto.

A partir de 5ª feira
A estratégia de combater o desperdício alimentar formalizada no ano passado tem a partir de quinta-feira mais 10 novos...

Os novos parceiros do “Desperdício Alimentar – Um compromisso de todos!” são associações ligadas à luta contra o desperdício alimentar mas também a Associação da Hotelaria, Restauração e Similares de Portugal, a Associação Portuguesa de Nutricionistas, a Confederação do Comércio e Serviços de Portugal, a Confederação do Turismo Português ou a Fundação Oriente.

Todos vão assumir a prioridade de educar, informar, sensibilizar, responsabilizar, agilizar e regular no combate ao desperdício alimentar.

“O interesse manifestado em assinar este compromisso demonstra que estas entidades se reveem nos seus princípios e reconhecem a importância e a urgência de reduzir o desperdício alimentar e consideram que o envolvimento organizado, estruturado, coordenado e comprometido de todos, contribuirá para o sucesso desta estratégia conjunta rumo ao desperdício zero”, diz a secretaria de Estado em comunicado.

O compromisso sobre desperdício alimentar foi apresentado e assinado por diversas entidades em 2014, no Dia Mundial da Alimentação.

Nele se citava a Organização das Nações Unidas para a Agricultura e Alimentação (FAO) para dizer que em 2050 a população mundial deve rondar os nove mil milhões, o que obrigará a aumentar a produção de alimentos em 70%.

Num mundo onde um sexto da população passa fome, em 2012, a nível mundial, cada habitante desperdiçava em média 300 quilos de alimentos. E no ano seguinte o total de alimentos desperdiçados representava cerca de 30% da superfície agrícola útil mundial, segundo o documento assinado na altura.

A nível da Europa, estima-se que se desperdice entre 30 a 50% dos alimentos ao longo da cadeia alimentar até chegar ao consumidor, representando uma perda anual de 89 milhões de toneladas na União Europeia, o equivalente a 179 quilos por habitante.

Em Portugal o desperdício calculado é de 17% da produção, um milhão de toneladas.

A cerimónia de assinatura do “Compromisso” decorre no Centro de Congressos de Lisboa, no âmbito da sessão de abertura do XIV Congresso de Nutrição e Alimentação.

Durante dois dias, o Congresso “vai” discutir temas como alimentação saudável, a literacia alimentar, o futuro da nutrição, a cafeína e a neuroprotecção, o consumo do iogurte, a obesidade ou os novos consumos alimentares.

Entregue na próxima semana
O cirurgião António Gentil Martins é o vencedor da segunda edição do prémio Miller Guerra, instituído pela Ordem dos Médicos e...

Segundo a Ordem dos Médicos (OM), Gentil Martins, médico, ex-professor da Faculdade de Ciências Médicas da Universidade de Lisboa e antigo bastonário da OM, foi escolhido como vencedor da segunda edição do prémio Miller Guerra de Carreira Médica, a primeira dedicada à carreira hospitalar.

Gentil Martins, 84 anos, é especialista em cirurgia pediátrica e cirurgia plástica, sendo autor de várias técnicas cirúrgicas inovadoras.

O júri do prémio escolheu Gentil Martins pela sua “carreira exemplar dedicada ao serviço dos doentes e ao progresso da assistência médica em Portugal, não só na sua vertente tecnológica mas também, e sobretudo, pela prática humanista no exercício da medicina, como era apanágio de Miller Guerra”, de acordo com uma nota da Ordem.

Instituído pela Fundação Merck Sharp Dohme e pela OM, esta é a segunda edição do prémio, no valor de 50 mil euros, e que em 2013, na primeira edição, consagrada à medicina familiar, escolheu Mário Moura, clínico geral que se dedicou à medicina familiar e clínica geral em Setúbal.

Nesta segunda edição, das 18 candidaturas apresentadas, a de Gentil Martins foi para o júri a que melhor se adequava ao espírito do prémio para a carreira hospitalar.

O júri foi composto pelo bastonário da Ordem, José Manuel Silva, pelo presidente da Fundação Merck Sharp Dohme, Toscano Rico, pelos presidentes das secções regionais do Norte, Centro e Sul da Ordem e por um outro membro da direção da Fundação Merck Sharp Dohme.

O antigo ministro da Saúde António Correia de Campos foi o membro escolhido pela Fundação para representar a sociedade civil.

O júri contou também com um membro médico da comunidade académica indicado pelo Conselho de Reitores e com os presidentes da Associação dos Médicos de Medicina Geral e Familiar e da Associação dos Médicos de Carreira Hospitalar.

O galardão será entregue a Gentil Martins numa cerimónia, na próxima terça-feira, na sede da Ordem dos Médicos, em Lisboa, que contará com a presença do ministro da Saúde.

Este prémio deve o seu nome ao médico e professor Miller Guerra, neurologista e discípulo de Egas Moniz, que foi responsável pelo Relatório das Carreiras Médicas, publicado em 1961, que esteve na génese das atuais carreiras médicas. Segundo a Ordem, “contribuiu para um progresso decisivo na formação técnico-científica dos médicos e na qualidade dos cuidados de saúde em Portugal”.

Centro Professor Albuquerque e Castro
O Centro Professor Albuquerque e Castro, criado em 1956 no Porto para a impressão de obras em Braille, aposta agora na dupla...

O objetivo passa por produzir materiais impressos “em simultâneo em Braille e a negro”, ou seja, de dupla leitura, afirmou o diretor do centro, João Belchior.

Livros infantis e o mapa de rede do Metro do Porto, por exemplo, estão já ser produzidos em dupla leitura naquele centro de impressão em Braille da Santa Casa da Misericórdia do Porto (SCMP).

Segundo o diretor, havia uma grande lacuna no mercado relativamente a estes produtos inclusivos, tendo o Centro Professor Albuquerque e Castro (CPAC) iniciado “timidamente este trabalho há três anos”.

“No último ano investimos seriamente nesta dupla leitura”, disse, acrescentando que tal motivou mesmo a contratação de uma designer.

Com uma equipa de 15 pessoas, o CPAC ocupa agora novas instalações na rua de Costa Cabral, no Porto, nas quais, além da impressão em Braille dispõe de um espaço de acolhimento ao público, com venda de produtos, como azeite e biscoites, cujas etiquetas dispõem de dupla leitura.

Esta aposta na dupla leitura complementa o trabalho realizado há anos diretamente para cegos, como a produção de livros e outros materiais editados em Braille.

Teresa Mesquita, que trabalha há 25 anos no CPAC, tem atualmente em mãos a obra de Sérgio Luís de Carvalho “Dicionário de Insultos”.

O trabalho consiste em transcrever as 215 páginas do livro para Braille, uma tarefa trabalhosa que demorará cerca de dois meses a ficar concluída e que, no final, se traduzirá em “sete volumes”.

Para isso, é necessário scanear página a página, trabalhar o documento no ‘word’ para “limpar eventuais erros da digitalização” e formatar todo o texto para Braille, explicou.

A impressora é depois programada para reconhecer os caracteres enviados, de modo a que a obra fique então em Braille.

Depois de tantos anos a trabalhar ali, Cristina Mesquita consegue ler o Braille, “mas não com os dedos, com os olhos”, por reconhecer todos os pontos dispostos nas páginas.

A seu lado, um colega está a fazer o mesmo trabalho mas para um dicionário de português de bolso, sendo que assim que ambos terminarem as suas tarefas do momento já se seguem outras duas obras na lista: “A Rainha Descalça”, de Ildefonso Falcones, e “Segredos de Amor e Sangue”, de Moita Flores.

Naquele centro também são feitas “as transcrições de 50 livros por ano”, justificou João Belchior, acrescentando que a listagem das obras é criada em conjunto com quem lê as produções do centro.

João Belchior explicou ainda que “qualquer obra tem três revisões feitas por cegos, para minimizar os erros”.

Mensalmente o CPAC produz ainda as revistas “Poliedro” e “Rosa dos Ventos”, que são distribuídas por países de todo o mundo, desde que usem o português.

A página na internet da SCMP refere que a Imprensa Braille foi fundada em 1956 por José de Albuquerque e Castro, professor no Instituto de S. Manuel, a quem a American Foundation for Overseas Blind ofereceu uma máquina de estereotipar e outra de imprimir, bem como grande quantidade de zinco para a estereotipia e de papel para a impressão.

Todo esse material foi doado à SCMP para criação, numa sala daquele Instituto, do Centro de Produção do Livro para o Cego, de que o Professor veio a ser o primeiro diretor até 1967, data do seu falecimento.

Acrescenta que, em 1972, por proposta da Comissão Permanente de Braille e em homenagem ao seu fundador, esse estabelecimento passou a chamar-se “Centro Professor Albuquerque e Castro – Edições Braille”.

Debate visa repensar a formação dos enfermeiros
A Escola Superior de Enfermagem de Coimbra inicia, dia 20 de maio, um ciclo de debates intitulado “Repensar a formação de...

“Sociedade, Saúde e Enfermagem em 2030” é o tema do primeiro de um conjunto de três debates previstos, que terá lugar (a partir das 09h30) no Polo B da instituição, em S. Martinho do Bispo, e para o qual foram convidadas personalidades reconhecidas na área da saúde.

Constantino Sakellarides (ex-diretor da Escola Nacional de Saúde Pública, que integra o Comité de ex-presidentes da Associação Europeia de Saúde Pública), Gilles Dussault (professor do Instituto de Higiene e Medicina Tropical da Universidade Nova de Lisboa e coordenador do Centro Colaborador da Organização Mundial de Saúde para as Políticas e Planeamento da Força de Trabalho em Saúde) e os enfermeiros Maria Augusta Sousa (antiga bastonária da Ordem dos Enfermeiros) e Sérgio Gomes (Chief Nursing Officer da Direção-Geral da Saúde) são os “oradores de serviço”.

Estes debates, promovidos pelo Conselho Técnico-Científico da Escola Superior de Enfermagem de Coimbra (ESEnfC), têm por objetivo recolher o contributo de peritos para a revisão curricular do curso de licenciatura em Enfermagem ministrado na Escola de Coimbra.

Em Portugal
O grupo Azevedos investiu 3,3 milhões de euros na que diz ser a maior fábrica de medicamentos em Portugal, para aumentar a...

"O investimento de 3,3 milhões de euros na unidade industrial (Sofarimex), a maior fábrica de medicamentos em Portugal, tem como objetivo aumentar e melhorar a capacidade de fabrico de produtos liofilizados, mas também as condições tecnológicas de embalamento dos produtos sólidos", explicou o presidente do grupo Azevedos, Thebar Miranda.

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A maior parte do investimento foi direcionada para a área dos liofilizados (produtos preservados em desidratação absoluta) e vai permitir aumentar a capacidade de produção em 44%, o equivalente a mais quatro milhões de unidades por ano.

"A Sofarimex, a nossa unidade de produção, é um pilar do grupo. Não só pelo que representa em termos de volume de negócios, cerca de 30% da faturação total do grupo Azevedos, mas pelo caráter âncora que tem em todo o circuito do medicamento e o valor que gera em termos de exportação para o país", destacou o gestor.

Thebar Miranda explicou ainda que o grupo Azevedos "está continuamente a investir na Sofarimex", lembrando também que "esta recente aposta [no valor de 3,3 milhões de euros] não é mais do que um passo idêntico" aos que têm vindo a dar e que irão continuar.

Cerca de 95% dos medicamentos liofilizados produzidos pelo grupo Azevedos têm como destino o mercado externo, principalmente a Europa, sendo que o grupo farmacêutico português é um dos maiores produtores ibéricos deste tipo de produtos, com uma capacidade atual de nove milhões de unidades por ano.

Do total do negócio do grupo Azevedos em Portugal - Investigação & Desenvolvimento, Produção, Distribuição e Comercialização-, cerca de 60% destina-se à exportação.

O grupo afirma que lidera a produção de medicamentos em Portugal, fabricando mais de 500 medicamentos diferentes.

Na atividade industrial (Sofarimex), mais de 75% dos medicamentos produzidos são exportados para os cinco continentes.

Trata-se de um grupo farmacêutico nacional que atua em todo o circuito do medicamento -- Investigação & Desenvolvimento, Produção, Distribuição e Comercialização -- através de marcas próprias e licenciadas, sendo que os medicamentos produzidos pelo grupo Azevedos são comercializados em mais de cinquenta países.

O grupo Azevedos emprega cerca de 650 colaboradores e tem presença direta em cinco mercados, caso de Portugal, Brasil, Angola, Cabo Verde e de Moçambique.

Dia Internacional do Ensaio Clínico - 20 de maio
Para assinalar o Dia Internacional do Ensaio Clínico, a 20 de maio, a Bayer Healthcare ressalta a importância deste instrumento...

A Bayer Portugal tem 20 ensaios clínicos a decorrer atualmente nas áreas de Cardiologia, Oncologia, Hipertensão Pulmonar, Pneumologia e Nefrologia em cerca de 75 centros de investigação nacionais, envolvendo 87 doentes. Durante este ano terão início nove ensaios clínicos, estando neste momento em avaliação a possibilidade de conduzir mais sete ensaios.

O valor global de investimento em investigação clínica em Portugal ascende a um milhão de euros, montante que triplicou nos últimos cinco anos e que engloba investigação clínica, ensaios clínicos e estudos observacionais em todas as fases, com particular enfoque nas áreas terapêuticas que carecem de respostas inovadoras e que possam satisfazer necessidades médicas não atendidas.

A nível mundial, a Bayer Healthcare investiu, em 2014, cerca de 2,3 milhões de euros na área da Investigação (11,5% das vendas) dos quais 1,9 milhões foram investidos na Divisão Pharmaceuticals, representando 15,5 % das vendas dessa Divisão. 

I Congresso Internacional de Enfermagem de Saúde Familiar e Comunitária
Cerca de 60 enfermeiros e professores de Enfermagem portugueses, mas também alguns de Espanha e do Brasil, reunidos na Escola...

De acordo com aqueles profissionais, que se juntaram num World Café (metodologia de conversação) no âmbito do “I Congresso Internacional de Enfermagem de Saúde Familiar e Comunitária” que a Escola Superior de Enfermagem de Coimbra (ESEnfC) organizou nos dias 14 e 15 de maio, tais vantagens prendem-se, por exemplo, com a melhoria da acessibilidade aos cuidados de saúde primários, com a identificação de algumas necessidades ocultas e com a capacitação da família para encontrar estratégias de resolução de problemas.

Os participantes consideram que é importante passar de uma filosofia de cuidados centrada no utente (enquanto indivíduo isolado) para uma filosofia centrada na família (ela própria como uma unidade de cuidados).

Na apreciação da prática de cuidados às famílias nas unidades de saúde onde trabalham, os enfermeiros sentem que “faltam instrumentos para avaliar a estrutura das famílias”, sendo que as avaliam apenas “como contexto” (não como unidade de cuidados).

Para a ESEnfC, “a formação especializada em Enfermagem de Saúde Familiar constitui-se como um imprescindível contributo na construção e consolidação do futuro modelo de intervenção familiar, assente num modelo teórico”. E o mestrado em Enfermagem de Família “fornece as competências especializadas para uma intervenção avançada e adequada ao longo do ciclo vital da família”.

De acordo com o Decreto-lei nº 118/2014, de 5 de agosto, o enfermeiro de família é definido como “o profissional de enfermagem que, integrado na equipa multiprofissional de saúde, assume a responsabilidade pela prestação de cuidados de enfermagem globais a famílias, em todas as fases da vida e em todos os contextos da comunidade”.

A saúde escolar, as famílias com jovens (riscos e desafios), as intervenções no âmbito das unidades de Cuidados na Comunidade e a formação e investigação em Enfermagem de Família foram alguns dos assuntos em debate no “I Congresso Internacional de Saúde Familiar e Comunitária”.

Profissionais da Direção-Geral da Saúde, representantes da Ordem dos Enfermeiros e dos centros de saúde, professores de Enfermagem e médicos especialistas integraram a equipa de preletores nacionais e estrangeiros convidados para o encontro.

19 de maio
O Dia Mundial do Médico de Família vai ser promovido em várias cidades do país, um pouco por toda a parte, com uma campanha...

O Dia Mundial do Médico de Família celebra-se a 19 de maio e a Associação Portuguesa de Medicina Geral e Familiar (APMGF) vai, com o apoio dos Médicos de Família e Médicos Internos da Especialidade, fazer passar uma mensagem crucial: o Médico de Família é essencial na promoção da saúde dos portugueses. O Dia Mundial do Médico de Família vai ser promovido em várias cidades do país, um pouco por toda a parte, com uma campanha junto da comunidade

Esta ação, com uma presença em espaços públicos, pretende informar os portugueses sobre a relevância da especialidade de Medicina Geral e Familiar, sensibilizar a comunidade sobre a importância dos cuidados de saúde da pessoa e da família e defender a valorização do Médico de Família. No total, serão mais de 400 médicos, em cerca de 60 cidades e vilas num esforço inédito de esclarecimento da população.

As ações de campanha incluem a distribuição da brochura “A Medicina Geral e Familiar em Imagens” e de um folheto através do qual a população poderá remeter mensagens sobre o que pensa que necessita de ser melhorado nos CSP em Portugal e no trabalho do Médico de Família. Serão igualmente oferecidos balões e t-shirts alusivos à efeméride.

Todos os espaços de divulgação dinamizados nas ruas das principais cidades e vilas do país estarão devidamente assinalados com bandeiras nas quais pontuam as cores da Associação Portuguesa de Medicina Geral e Familiar e do Dia Mundial.

ARS Algarve
Plano Regional Contingência Temperaturas Extremas Adversas - Módulo Calor 2015 da ARS Algarve em vigor.

O Plano Regional de Contingência para as Temperaturas Extremas Adversas - Módulo Calor 2015 do Departamento de Saúde Pública e Planeamento da Administração Regional da Saúde (ARS) do Algarve encontra-se em vigor entre 15 de maio e 30 de setembro de 2015, período durante o qual é maior a probabilidade de situações de calor extremo.

Em Portugal, após o impacto da onda de calor de 2003, foi implementado em 2004 o Plano de Contingência para as Ondas de Calor o qual passou a ser ativado anualmente entre maio e setembro. Em virtude da definição “onda de calor” (definição climatológica da organização mundial de meteorologia), muitas vezes não traduzir o impacto real na saúde da população, optou-se pelas terminologias “temperaturas extremas adversas” ou “períodos de calor extremo” como as que melhor traduzem o impacto negativo na saúde e a necessidade de adotar medidas preventivas.

Este Plano constitui um instrumento estratégico que tem como finalidade a promoção da proteção da saúde das populações contra os efeitos negativos dos períodos de calor extremo através de uma eficaz avaliação do risco e do desenvolvimento de respostas apropriadas pelas entidades competentes da saúde em articulação com entidades externas de proteção civil, da segurança social e outras.

O Plano é dotado de um Sistema de Previsão e Alerta que funciona durante o período em que se encontra ativado (15 de maio a 30 de setembro) podendo, no entanto, ser alargado em função das condições meteorológicas verificadas, em qualquer altura do ano, antes ou depois do seu período de ativação. Este ano 2015 a avaliação do risco e consequente emissão de alertas, será realizada de uma forma ainda mais rigorosa, na medida em que é disponibilizada para a região informação meteorológica mais específica por área geográfica dos serviços de saúde, permitindo uma melhor avaliação do risco. Apesar da avaliação ser feita com base em informação de diversos pontos geográficos, na região do Algarve, os alertas serão emitidos uniformemente para toda a região, ao final do dia, para o dia seguinte.

Estão definidos três níveis de alerta, o Verde, o Amarelo e o Vermelho:

  • Alerta Verde: situações de temperaturas normais para a época do ano, sem impacto na saúde
  • Alerta Amarelo: em caso de temperaturas elevadas que podem provocar efeitos na saúde especialmente nos mais vulneráveis
  • Alerta Vermelho: quando se registam e prevêem temperaturas muito elevadas com graves consequências na saúde.

No âmbito deste Plano a ARS Algarve disponibilizará um espaço dedicado às Ondas de Calor, na sua página da Internet, onde se poderá encontrar o Nível de Alerta definido para a Região e também recomendações e conselhos úteis para fazer face ao calor, dirigidos ao público em geral e aos grupos mais vulneráveis em particular.

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