Estudo
Investigadores norte-americanos e britânicos afirmam ter encontrado um marcador que ajuda a identificar mulheres com risco de...

Segundo o Diário Digital, uma cientista da Universidade da Virgínia, com a colaboração de cientistas de outras instituições nos Estados Unidos e no Reino Unido, descobriu que a hormona oxitocina, envolvido no aleitamento e no afeto entre mães e bebés, também está associada à depressão pós-parto. Eles descobriram que baixos níveis desta hormona no sangue podem servir como indicativo de que a mulher terá o problema.

O estudo, publicado na revista Frontiers in Genetics, contou com dados de milhares de mulheres, participantes de um estudo longitudinal britânico. Mesmo assim, os peritos acreditam que é preciso replicar os resultados noutras populações para confirmar a tese.

A depressão pós-parto é mais comum em mulheres que já apresentaram sintomas depressivos ao longo da vida, e mais ainda naquelas que ficam deprimidas durante a gestação. Apesar disso, o problema pode surgir em quem nunca teve a doença. Por isso, quanto mais cedo for identificado e tratado, melhor para todos.

Campanha da Brisa
Sabia que o risco de causar um acidente aumenta em 800% se estiver a enviar mensagens? E que o tempo de reação de um jovem que...

A prática é punível com multa de 120 a 600 euros e perda da carta de 6 meses a 1 ano, escreve o Sapo, mas mesmo assim a coima não dissuade os portugueses de enviar mensagens ou fazer chamadas enquanto está ao volante.

Segundo dados da Brisa, 31% dos portugueses admitem enviar e ler SMS enquanto conduzem e 59% dizem já ter falado ao telemóvel enquanto conduziam, o que faz de Portugal um dos piores exemplos no que diz respeito à prática.

Por isso, a Brisa, em parceria com a Autoridade Nacional de Segurança Rodoviária, a participação das três operadoras (MEO, NOS e Vodafone) e o apoio da MCR, lançou a campanha "Não use o telemóvel enquanto conduz".

Só em 2014, todos os dias foram multados cerca de 60 automobilistas por utilizarem o telemóvel enquanto conduziam, ou seja, à volta de 22 mil pessoas num ano.

Alguns cuidados a ter segundo a Brisa:

·         Desligue o seu telemóvel ou configure-o de modo a silenciar toques, avisos e mensagens;

·         Evite ligar aos seus amigos quando sabe que estão a conduzir;

·         Pense se tem alguma chamada ou SMS a enviar antes de conduzir. Tire um momento para pensar se precisa de alguma informação para a viagem que vai fazer, antes de pôr o carro a funcionar. Por exemplo, programar o GPS antes de começar a viagem; Faça as chamadas de que necessita, antes de iniciar a marcha do seu veículo;

·         Aplique o conceito do condutor 100% Cool às mensagens escritas e escolha um passageiro para escrever por si enquanto conduz;

·         Guarde o telemóvel num local onde não tenha acesso enquanto conduz. Ex. Na mala do carro; Na bolsa do banco de trás;

·         Instale apps que o ajudem. Existem várias aplicações, algumas gratuitas, que permitem bloquear chamadas/SMS e/ou enviem respostas automáticas a dizer que está a conduzir;

·         Seja paciente. Reflita se se justifica arriscar a sua segurança e a dos que o rodeiam, para ler um SMS;

·         Caso precise, aproveite as áreas de serviço para ligar ou escrever uma mensagem, ou, em último recurso, utilize o sistema de mãos livres do seu veículo.

Centro de Neurociências e Biologia Celular da Universidade de Coimbra
Um estudo desenvolvido por investigadores do Centro de Neurociências e Biologia Celular de Coimbra revela que a diabetes pode...

“Os níveis elevados de açúcar [no sangue] não têm efeito direto nos espermatozoides, mas poderão comprometer a produção de esperma, contribuindo assim para a infertilidade masculina, evidencia um estudo desenvolvido por uma equipa de investigadores do Centro de Neurociências e Biologia Celular (CNC)”, afirma uma nota da Universidade de Coimbra (UC).

O elevado nível de açúcar no sangue (a hiperglicemia) “desempenha um papel importante, mas não decisivo, na disfunção do espermatozoide maduro”, sustenta Sandra Amaral, especialista que lidera o estudo.

“Neste sentido, temos conduzido mais investigação, que irá ser publicada brevemente, que sugere que a hiperglicemia influencia mais o processo da formação dos espermatozoides (a espermatogénese), do que os espermatozoides em si”, acrescenta a investigadora do grupo de Biologia da Reprodução e Células Estaminais do CNC.

Para Sandra Amaral “este trabalho constitui um passo importante no esclarecimento dos mecanismos de ação da diabetes no sistema reprodutor masculino, permitindo delinear novas abordagens para estudos futuros”.

A pesquisa realizou-se num sistema ‘in vitro’, possibilitando controlar e identificar todas as condições às quais os espermatozoides são expostos, refere a UC, sublinhando que este estudo é inovador, por “avaliar vários parâmetros de funcionalidade espermática, que não são usualmente avaliados”, mas que “fornecem informação muito mais detalhada sobre esta célula tão particular”.

Nas últimas décadas, tem-se assistido a “um notório aumento do número de casos da diabetes em todo o mundo, sendo que, atualmente, ultrapassa já um milhão de casos em Portugal”, que é “um número preocupante” para uma população com a dimensão da portuguesa.

A diabetes constitui uma das principais causas de morte nos países desenvolvidos e “tem efeitos prejudiciais em quase todos os sistemas de órgãos”, não sendo o sistema reprodutivo uma exceção.

“Apesar de a diabetes ser uma doença multifatorial, existem várias indicações de que a hiperglicemia será o principal promotor das alterações promovidas pela doença”, sustenta Sandra Amaral.

Mas “não excluímos a possibilidade do envolvimento de outros fatores, como o stress oxidativo ou processos inflamatórios que, conjuntamente com a hiperglicemia, poderão ter efeitos igualmente nefastos nos espermatozoides”, observa a investigadora.

Financiado pela Fundação para a Ciência e Tecnologia (FCT), o estudo, que já foi publicado na revista ‘Reproduction’, foi desenvolvido, ao longo de vários anos, em colaboração com o serviço de Reprodução Humana do Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra.

O grupo de investigadores envolvidos neste trabalho é constituído, além de Sandra Amaral, por Renata Tavares e por Joana Portela (primeiras autoras), por Paula Mota e por João Ramalho-Santos, que é presidente do CNC.

Estudo revela
As vacinas defeituosas ou "permeáveis" podem dar origem a vírus ainda mais poderosos, revela um estudo realizado em...

Quando uma vacina funciona como deve, como a da varíola, da poliomielite ou do sarampo, protege os vacinados e também previne a transmissão do vírus.

No entanto, segundo o Sapo, um novo estudo publicado na revista PLoS Biology, indica que as vacinas imperfeitas protegem as aves, mas também permitem que o vírus sobreviva de forma ainda mais prejudicial.

"A nossa pesquisa mostra que o uso de vacinas 'permeáveis' podem promover a evolução das variações mais desagradáveis do vírus, o que coloca os indivíduos não vacinados num elevado nível de risco", explicou um dos autores, Venugopal Nair, do Instituto de Pirbright, no Reino Unido.

"Estas vacinas permitem que os vírus virulentos continuem a evoluir", acrescentou.

Os cientistas dizem mesmo que este tipo de vacinas é responsável por aumentar a resistência do vírus. O processo, segundo eles, não é tão claro como a evolução dos germes que desenvolvem resistência aos antibióticos.

No entanto, o estudo mostra uma clara ligação entre a vacina defeituosa e o desenvolvimento de variações do vírus da doença de Marek, que pode ser mortal em alguns tipos de bovinos.

Não há dúvida sobre a eficácia da vacina humana usada atualmente, mas esses resultados levantam muitas questões sobre o desenvolvimento de futuras vacinas, dizem os cientistas.

"Agora a preocupação é a próxima geração de vacinas", explicou o co-autor Andrew Read, da Penn State University, na Pensilvânia, Estados Unidos.

"Nós não queremos que doenças mortais como o ébola evoluam e nossa análise mostrou que isso poderia ocorrer no caso de vacinas imperfeitas ou 'permeáveis'".

"É importante não interpretar este estudo como um argumento contra a vacinação de crianças contra a gripe ou outras doenças", disse ainda Peter Openshaw, do Imperial College London.

Nos Estados Unidos
Um menino de oito anos recebeu um duplo transplante de mãos - inédito no mundo para esta faixa etária - no início do mês de...

A equipa médica enxertou em Zion Harvey as duas mãos e os antebraços de um doador morto. Nascido em Baltimore, o menino perdeu as mãos e os pés devido a uma necrose gangrenosa, que também o obrigou a um transplante de rim.

Segundo o Sapo, Zion caminha e consegue comer, escrever e até jogar videojogos com o auxílio das próteses. Mas o seu sonho é  agora pode lançar uma bola com as novas mãos.

O transplante, realizado recentemente por uma equipa médica multidisciplinar de 40 pessoas, durou mais de 10 horas, segundo o hospital.

A equipa, dividida em quatro grupos, utilizou placas e parafusos para fixar os ossos, antes de ligar cuidadosamente as artérias e veias para restabelecer o fluxo de sangue. Em seguida, os cirurgiões conectaram tendões, músculos e nervos.

O menino, que continua internado, foi escolhido para este duplo transplante devido ao seu estado de saúde específico.

"O transplante de rim tornou-o num bom candidato para o transplante de mãos porque já recebia medicamentos para evitar a rejeição de órgãos [transplantados]", comentou Benjamin Chang, diretor do programa de transplante de mãos do Hospital de Crianças da Filadélfia.

Enfermeiro da Guarda
Um enfermeiro da Guarda, especialista em Saúde Mental e Psiquiatria, realizou um documentário sobre a promoção da saúde mental,...

O documentário "Umbra" foi realizado e produzido por Pedro Renca, enfermeiro especialista em Enfermagem de Saúde Mental e Psiquiatria no Departamento de Psiquiatria e de Saúde Mental da Unidade Local de Saúde (ULS) da Guarda e mestre em Toxicodependência e Patologias Psicossociais, e aborda o relacionamento entre uma égua, Umbra, e a sua dona, Rute, e "o equilíbrio de saúde mental conseguido nesta interação".

Na curta-metragem, Pedro Renca pretende "retratar e fazer refletir" as possibilidades que cada um tem “de encontrar uma (ou várias) estratégia(s) para promover a sua saúde mental".

"É um filme que retrata de uma forma leve um assunto sério. Temos de perceber que nem tudo na área da saúde mental é patológico. Ou seja, a saúde mental está implícita a todos nós e temos de saber trabalhá-la. Este filme ajuda-nos a perceber isso mesmo", explicou o autor.

Pedro Renca que Rute, a protagonista, "é uma pessoa perfeitamente comum, integrada na sociedade", sem nenhuma psicopatologia associada, e "a estratégia dela para conseguir um equilíbrio emocional é a interação com a Umbra", a sua égua.

"Seguindo este exemplo, cada um de nós tem de encontrar as estratégias individuais e de grupo, para estarmos saudavelmente equilibrados", defendeu, justificando o projeto com a sua preocupação com a promoção da saúde mental e para prosseguir a sua luta "contra os aspetos discriminatórios desta área".

Em "Umbra" pretende "ir ao encontro da comunidade, consciencializar as pessoas para a importância" da promoção da saúde mental.

Pedro Renca lembrou que, ao longo da sua carreira, tem mantido "uma preocupação constante no âmbito da discriminação e estigma que circundam a doença mental, o doente mental e as questões associadas à saúde mental".

Já desenvolveu alguns trabalhos, para tentar esclarecer a comunidade em geral sobre estas temáticas da saúde e da doença mental, sendo o mais recente o documentário "Esta é a Minha Casa", produzido em 2014.

O filme "Umbra", com a duração de 20 minutos, foi rodado numa quinta nas proximidades da cidade da Guarda.

Na produção do documentário teve a ajuda "de amigos que se preocupam e identificam" com a causa.

Pedro Renca contou com a colaboração do realizador Jorge Pelicano (autor de "Ainda há Pastores" e "Pára-me de repente o pensamento"), de Carlos Braz Saraiva (psiquiatra e professor na Faculdade de Medicina de Coimbra), de Rute Renca, Pedro Aguiar, Hugo Moreira, Rui Campos, Miguel Cordeiro, Victor Afonso, Carla Silva, Eduardo Renca, Nuno Renca e Óscar Nogueiro.

A obra tem estreia marcada para o Fundão, no distrito de Castelo Branco, no outono.

Diário da República
Todas as crianças vão ter um médico de família, mas só depois de eleito o próximo Governo, segundo uma lei publicada hoje em...

A lei da Assembleia da República destina-se a assegurar que, “a cada criança, é atribuído um médico de família”, uma medida que será assegurada através do reforço do número de profissionais de medicina geral e familiar no Serviço Nacional de Saúde, refere a legislação.

Para garantir esta medida, o Governo irá fazer um “levantamento exaustivo” de todas as crianças que não têm médico de família atribuído.

Vai ainda criar para os recém-nascidos “um processo automático de atribuição de médico de família, a requerimento dos seus representantes legais”.

O Governo assegura que, “em nenhuma circunstância, outros cidadãos serão privados do seu direito a um médico de família”.

A lei, que se aplica também às crianças estrangeiras residentes em Portugal, entra em vigor com “a aprovação do Orçamento do Estado subsequente à sua publicação”.

A legislação foi promulgada a 22 de julho pela presidente da Assembleia da República, Maria da Assunção Esteves, e referendada pelo Presidente da República, Cavaco Silva, um dia depois.

Em animais
Uma vacina experimental contra a Síndrome Respiratória do Médio Oriente mostrou sinais promissores em testes em animais,...

Atualmente, não há vacina contra o coronavírus, que surgiu pela primeira vez em 2012 e causou vários contágios, inclusive um surto na Coreia do Sul.

Ratos vacinados produziram anticorpos que neutralizaram a Síndrome Respiratória do Médio Oriente (MERS), de acordo com um estudo do Instituto Nacional de Alergias e Doenças Infecciosas dos Estados Unidos.

As vacinas que causaram as maiores respostas imunitárias em ratos foram depois administradas em macacos.

Quando tomaram a vacina, sendo depois expostos a uma versão do vírus, os macacos ficaram protegidos de uma grave infeção pulmonar característica da MERS.

Os investigadores estão agora a trabalhar em versões da vacina que possam ser testadas em humanos.

Na Coreia do Sul o surto de MERS infetou cerca de 180 pessoas e matou 36. A Organização Mundial de Saúde identificou 1.368 casos desde 2012, incluindo 490 mortes, a maioria na Arábia Saudita.

Segundo investigadores
Um grupo de investigadores escoceses conseguiu pela primeira vez transplantar células estaminais cultivadas laboratorialmente e...

Foi a primeira vez que os investigadores conseguiram comprovar que as células estaminais do fígado podem regenerar o órgão até certo ponto, disse o chefe da investigação, Stuart Forbes, da Universidade de Edimburgo.

"Esta pesquisa tem o potencial de revolucionar os cuidados ao paciente, encontrando formas de optar por recursos do seu próprio corpo para reparar ou substituir os tecidos danificados ou doentes”, acrescentou o professor de transplantação e medicina regenerativa do Centro de Pesquisa Médica (MRC na sigla inglesa) do conselho de Medicina Regenerativa da Universidade de Edimburgo.

“O fígado tem uma grande capacidade de se autorregenerar, até cerca de 70% do seu volume, mas em situações como cirrose e insuficiência hepática aguda fica demasiado danificado para o fazer”, referiu.

“Os danos no fígado ocorrem por diversas causas, incluindo doenças genéticas, infeções virais, doenças do sistema imunológico, obesidade, consumo excessivo de álcool ou de droga”, salientou Stuart Forbes, que é também o consultor hepatologista da Unidade Escocesa de transplante de fígado, referindo que se a afetação do órgão for muito grave, tal pode levar à insuficiência hepática.

Quando o problema se torna crónico aumenta também a possibilidade de cancro do fígado, insistiu, sublinhando que o colangiocarcinoma - cancro do ducto biliar [rede de tubos que drena as toxinas do fígado] afeta cerca de 1.000 pacientes por ano no Reino Unido.

“Muitas vezes, [essa doença] é diagnosticada em estado avançado, tornando-se muito difícil tratar através da cirurgia, e por normalmente não responder à quimioterapia”, apontou o especialista.

Perante lesão hepática grave, os hepatócitos [principais células do fígado, que o desintoxicam e produzem as proteínas essenciais] envelhecem e tornam-se incapazes de se dividirem de forma a espalharem-se pelo órgão, regenerando-o.

“Ainda não conseguimos reproduzir hepatócitos em laboratório”, referiu o especialista, salientando contudo que, “se os avanços científicos alcançados nos ratos se repetirem em seres humanos, a redução das cicatrizes do fígado por lesões hepáticas graves e a alternativa ao transplante de fígado poderá estar na transplantação de células estaminais”.

Demorará algum tempo até tal ser possível, acrescentou, sublinhando que “isso significaria uma cura a partir de dentro”, cujo desenvolvimento é extremamente necessário dado a doença do fígado ser uma causa de morte muito comum para pacientes do Reino Unido e do resto do mundo.

Investigação clínica
O Centro Hospitalar de Lisboa Central e a Faculdade de Ciências Médicas formalizam a constituição de um centro de investigação...

O modelo do Centro Médico Universitário de Lisboa (CMUL) assenta na “criação de instrumentos que suscitem a discussão, investigação e aplicação prática de novos instrumentos para a governação clínica, para a governação académica, de modo a desenvolver áreas inovadoras”, adianta o Centro Hospitalar de Lisboa Central (CHLC) em comunicado.

“Desta forma, pretende-se adquirir bases e conhecimentos que, uma vez testados e desenvolvidos em modelos teóricos e académicos, possam ser transpostos para a melhoria da prestação de cuidados”, adianta o centro hospitalar, que engloba os hospitais de São José, Capuchos, Santa Marta, Curry Cabral, Maternidade Alfredo da Costa e D. Estefânia.

Os centros médicos académicos representam atualmente uma das formas de organização mais modernas e promissoras das estruturas integradas de assistência, ensino e investigação médica, apresentando como principal objetivo o avanço e aplicação do conhecimento e da evidência científica para a melhoria da saúde, refere o centro hospitalar.

Segundo o comunicado, a relação entre a Faculdade de Ciências Médicas da Universidade Nova de Lisboa e o CHLC é “determinante para importar as ferramentas necessárias para fazer melhor e diferente no campo do ensino pré e pós graduado, da investigação e na criação de canais para a introdução de técnicas inovadoras que permitam criar valor acrescentado e romper com os paradigmas tradicionais, nomeadamente através da investigação translacional”.

A constituição do Centro Médico Universitário de Lisboa será formalizada, hoje, numa cerimónia no Hospital S. José, que conta com a participação dos ministros da Saúde, Paulo Macedo, e da Educação, Nuno Crato, da presidente do Conselho de Administração do CHLC, Teresa Sustelo, e do reitor da Universidade Nova de Lisboa, António Rendas.

Até junho
O lucro da José de Mello Saúde atingiu 12,6 milhões de euros no primeiro semestre de 2015, uma queda de 10% face aos lucros de...

Em comunicado publicado na Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), o grupo liderado por Salvador de Mello destaca, no entanto, que não fossem efeitos não recorrentes, o lucro tinha aumentado 14,4% uma vez que o luro do primeiro semestre de 2014 comparável seria de 11 milhões de euros e não os 14 milhões.

“Foi considerada como não recorrente a anulação de uma provisão no valor de 2,97 milhões de euros constituída em 2013 (que faz a diferença entre os 14 milhões e os 11 milhões) relativa a um processo de divergência fiscal com a administração tributária, que foi ganho pela José de Mello Saúde", esclareceu à Lusa fonte oficial da empresa, adiantando que, "com esta decisão judicial, a provisão voltou a ser integrada nos Resultados Líquidos, em 2014. Não considerando o valor dessa provisão, o cálculo deve ser feito a partir dos 11 milhões de euros para os 12,6 milhões de euros de 2015”, ou seja, um crescimento de 14,4%.

Até junho, a José de Mello Saúde registou um total de rendimentos operacionais de 277,2 milhões de euros, um crescimento de 8,9% quando comparado com o igual período do ano anterior, sobretudo motivado pelo aumento da atividade nos hospitais privados (12,9%).

Também a atividade no segmento de cuidados de saúde público deu um contributo positivo, ainda que mais tímido (4%).

Nos primeiros seis meses, o EBITDA (lucros antes de juros, impostos, depreciação e amortização) atingiu os 36,1 milhões de euros, valor superior em 15,9% ao registado no primeiro semestre do ano passado.

Já a dívida líquida consolidada registou um aumento de 12,3 milhões de euros face ao final de dezembro de 2014, o que é justificado pela diminuição do saldo de caixa, por via do investimento de expansão (aquisição de terrenos no Parque das Nações, para a expansão do Hospital CUF Descobertas e em Alcântara, para a construção de um novo Hospital) e cumprimento do serviço de dívida.

Ainda assim, o rácio dívida líquida/EBITDA melhorou para 1,6x contra os 1,8x registados no final de 2014.

Em maio passado, a José de Mello Saúde emitiu um novo empréstimo obrigacionista, no montante de 50 milhões de euros, pelo prazo de seis anos, a uma taxa de juro indexada à Euribor a 6 meses acrescida de 2,95%.

O presidente do conselho de administração, Salvador de Mello, destaca em comunicado que “os resultados confirmam a afirmação da José de Mello Saúde como um operador fundamental para o desenvolvimento do sector privado e do sistema de saúde do país”.

“Estes resultados reforçam o nosso projeto de crescimento e expansão geográfica em Portugal, de que são exemplo a construção de um novo Hospital em Alcântara - um investimento de 100 milhões de euros que dotará a cidade de Lisboa da mais moderna unidade hospitalar do país - as obras de ampliação do Hospital CUF Descobertas e a abertura do Hospital CUF Viseu, em 2016”, conclui Salvador de Mello.

Acordo alcançado
Os 2.800 médicos habilitados com o grau de consultor vão passar a ser pagos de acordo com o previsto nessa categoria da...

De acordo com os sindicatos, o descongelamento na carreira destes médicos, que passam a receber de acordo com o estipulado para os integrados na categoria superior de assistente graduado, vai implicar um aumento salarial entre os 400 a 500 euros, que começará a ser pago a partir do próximo mês e que esteve congelado enquanto vigorou o programa de ajuda externa no país.

O acordo foi assinado entre o ministro da Saúde, Paulo Macedo, e os representantes dos dois principais sindicatos de médicos: Maria Merlinde Madureira, presidente da Federação Nacional dos Médicos (FNAM) e Jorge Roque da Cunha, secretário-geral do Sindicato Independente dos Médicos (SIM).

“Foi reposta aquilo que nós dizemos ser a legalidade, ao pagar-se ao consultor de acordo com a tabela”, disse Maria Merlinde Madureira, que referiu também que os concursos abertos para o grau de consultor abertos em 2002 só foram concluídos em 2013.

Para Roque da Cunha o acordo alcançado hoje representa “a reposição de algo que nunca devia ter sido retirado”.

O Governo vai abrir novo concurso ainda em 2015 para que mais médicos possam aceder ao grau de consultor, e outro concurso, mas para a categoria de assistente graduado sénior, para a qual se definiu a abertura de 150 vagas, que acrescem aos 140 já abertas este ano, e outras 130 em 2013.

“É o topo de carreira dos médicos. O Serviço Nacional de Saúde (SNS) assim fica com o topo preenchido, o que é essencial para a formação dos médicos, porque são estas pessoas que fazem a orientação do internato [ano de formação dos médicos]”, disse o secretário de Estado da Saúde, Manuel Ferreira Teixeira.

Sobre a possibilidade de o ano comum no internato médico ser eliminado da formação dos médicos, o secretário de Estado da Saúde sublinhou que o que o decreto-lei prevê é que este possa “tendencialmente desaparecer”, mas apenas se a comissão que vai ser criada para avaliar essa hipótese entender que há condições para tal.

“O decreto-lei define que vai ser criada uma comissão de avaliação, com a Ordem dos Médicos, Ministério da Saúde e faculdades de Medicina, no sentido de averiguar se em 2017 é possível o ano comum terminar. Claro que pode terminar se o curso de Medicina for suficientemente profissionalizante, que é aquilo que se pretende. Os estudantes não devem, de facto, acumular anos que tendem a ser um desperdício para eles e para a própria sociedade. Isso só se passará em 2017 caso esta comissão assim ache que deve ser”, afirmou.

Se foi possível ao Ministério da Saúde chegar a acordo com SIM sobre o que diz respeito às alterações ao internato médico, o mesmo não aconteceu com a FNAM, cuja presidente recusa o fim do ano comum: “Não podemos admitir o fim do ano comum nem podemos admitir que possa haver médicos indiferenciados”.

Pela positiva a FNAM destacou ainda o acordo alcançado relativamente às alterações aos concursos de contratação de médicos, que vão “permitir torná-los mais ágeis”, esperando que se possa evoluir, também na carreira médica, para a contratação coletiva e não individual, como ainda acontece nos hospitais.

Sobre os concursos o SIM destacou que o acordo reforça a exigência no acesso e progressão na carreira, ao exigir provas públicas “muito difíceis, com especificações que obrigam as pessoas a estar permanentemente atualizadas”.

O SIM lamentou, no entanto, que não tenha sido possível chegar a acordo para o descongelamento generalizados das carreiras médicas, por considerar que ao fim de várias anos de assistência externa, esse seria um passo importante para tornar o SNS mais competitivo face ao setor privado.

No Dia Mundial do Cancro da Cabeça e Pescoço
Cerca de 30 pessoas foram inscritas para examinação posterior por possuírem lesões relacionadas com o cancro da cabeça e do...

A iniciativa que decorreu durante a manhã de segunda-feira serviu para assinalar o primeiro Dia Mundial do Cancro da Cabeça e Pescoço, uma doença que em Portugal mata três pessoas por dia.

Ana Castro, médica oncologista no Centro Hospitalar do Porto, adiantou à Lusa um total de 288 rastreios gratuitos baseados na observação do paciente, referindo que 10% dos doentes foram inscritos em exames posteriores por possuírem lesões suspeitas.

A especialista é também presidente do Grupo de Estudos de Cancro da Cabeça e do Pescoço e, em jeito de balanço, referiu a necessidade de "alertar a população para os sintomas [desta doença]", destacando as feridas na boca como a evidência mais frequente de carcinoma oral.

"[Esta iniciativa] é uma tentativa de diagnóstico precoce", esclareceu a médica, uma vez que, numa fase inicial da doença, o tratamento destes cancros tem uma taxa de sucesso de 80 a 90%.

Em Portugal, os cancros da cabeça e pescoço são a quarta doença com maior incidência nos homens quando se agrupam as diferentes localizações dos tumores (laringe, faringe, cavidade oral e nasofaringe).

Anualmente há cerca de 2.500 novos casos da doença em Portugal e cerca de 85% das vítimas são fumadores ou ex-fumadores. O rastreio é considerado fundamental, sobretudo para pessoas com hábitos tabágicos ou de consumo excessivo de álcool.

As unidades onde se realizaram rastreios gratuitos à população foram o Hospital de Santo António (84 rastreios), o Hospital Beatriz Ângelo, em Loures (36), o Instituto Português de Oncologia do Porto (35), o Hospital de Santa Maria (21), o Hospital de São João (20), o Centro Hospitalar Vila Nova de Gaia - Espinho (20), o Instituto CUF das Descobertas (18) e do Infante Santo (16), em Lisboa, a CUF Porto Hospital (10) e Instituto (10), o Hospital da Luz (10) e a Clínica Quadrantes de Miraflores (8), em Oeiras.

Hepatite C
O diretor do Serviço de Infeciologia do Hospital de Curry Cabral, em Lisboa, afirmou hoje que o acordo para o fornecimento de...

Fernando Maltez falava durante uma visita que o ministro da Saúde realizou hoje, Dia Mundial das Hepatites, a dois serviços no Hospital Curry Cabral, uma referência na área da infeciologia e onde são seguidos centenas de doentes com a hepatite C.

Este especialista reconheceu que a notícia sobre o fornecimento gratuito deste fármaco – que resultou de um acordo alcançado entre o Ministério da Saúde e um laboratório – aumentou a procura deste medicamento.

“Muitos doentes, por razões de vária ordem, ou com receio do estigma, não procuravam os serviços e agora fazem-no com mais frequência”, disse.

Para Fernando Martez, em resultado desta mudança, são cada vez mais os doentes que são tratados numa fase mais precoce da doença, o que potencia a sua cura.

Desde o acordo entre governo e laboratório, em fevereiro deste ano, cerca de 200 doentes já receberam o Sofosbuvir e mais 100 aguardam pelo fármaco.

Fernando Maltez adiantou que entre o pedido e a administração do fármaco têm decorrido, em média, três a quatro semanas, o que é um tempo “perfeitamente aceitável”.

Paulo Macedo visitou o serviço de infeciologia do Curry Cabral, que pertence ao Centro Hospitalar de Lisboa Central, tendo sido informado pelos profissionais que 12 dos 14 quartos estão atualmente preenchidos com doentes, nomeadamente pessoas com tuberculose.

O ministro procurou saber sobre a incidência da doença, com Fernando Maltez a afirmar que a tuberculose tem diminuído, mas que Lisboa continua a ter níveis mais elevados do que as restantes cidades.

A tuberculose multirresistente continua a procurar os profissionais de saúde.

A visita de Paulo Macedo prosseguiu depois para a unidade dos transplantes, onde o diretor do Centro Hepatobiliopancreático e de Transplantação deste hospital, Eduardo Barroso, revelou que este ano já foram realizados 78 transplantes hepáticos.

Destes transplantes, prosseguiu o cirurgião, 46 por cento tinham hepatite C.

Eduardo Barroso congratulou-se com o fornecimento do medicamento e especificou que os doentes com hepatite C que são transplantados recebem também o fármaco inovador, o que visa impedir que o novo fígado seja infetado pelo vírus que está no organismo do doente.

O cirurgião afirmou depois esperar que a administração do fármaco reduza o número de doentes transplantados por esta razão.

Sobre os resultados da administração do Sofosbuvir na cura dos doentes, Fernando Maltez disse que “ainda é muito cedo”, mas revelou que os dados disponíveis são “animadores”.

Um documento hoje divulgado num encontro de especialistas que decorreu no Curry Cabral, em que Paulo Macedo participou após a visita aos dois serviços, revela que existem 13.015 doentes com autorização de tratamento prevista até dezembro de 2016.

Deverão ser evitadas 5.170 mortes prematuras por razões hepáticas e ganhos 89.242 anos de vida, prossegue o documento, distribuído pelo organismo que regula o setor do medicamento em Portugal (Infarmed).

A nova estratégia de tratamento da hepatite C deverá ainda evitar 482 transplantes hepáticos, 2.920 carcinomas hepatocelulares e 8.499 casos de cirrose.

A poupança em custos de tratamento das consequências da evolução da hepatite C será de 412,6 milhões de euros.

Até 30 de junho deste ano, 5.013 doentes tinham autorização de tratamento, o que terá evitado 2.184 mortes prematuras por razões hepáticas, refere o documento elaborado pela empresa Exigo Consultores.

Em Portugal, as autoridades admitem a existência de 100 mil pessoas infetadas com o vírus da hepatite C.

36 Ambulâncias novas
O INEM entregou hoje 36 ambulâncias aos bombeiros, numa cerimónia que contou com discursos, a bênção da igreja católica, o hino...

“É o maior investimento em emergência médica realizado em Portugal, nos últimos dez anos”, afirmou o presidente do Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM), Paulo Campos, no púlpito colocado para o efeito junto ao Padrão dos Descobrimentos, em Lisboa.

Num discurso que começou por recordar a glória do Infante Dom Henrique, imortalizado no Padrão, Paulo Campos sublinhou a importância da entrega de 25 Postos de Emergência Médica e 11 novas ambulâncias, que visam substituir o parque destas viaturas, as quais apresentam um maior desgaste.

Segundo Paulo Campos, com esta entrega foram atingidos, em Portugal, os 300 PEM (ambulâncias que se destinam à estabilização e transporte de doentes que necessitem de assistência durante o transporte), restando apenas 21 municípios para completar o objetivo de “equipar todos os municípios com um destes meios”.

“Há dez anos tínhamos 183 PEM, há cinco anos, 226. Hoje, temos 300 PEM, 56 Ambulâncias de Emergência Médica [AEM], 40 ambulâncias de Suporte Imediato de Vida [SIV] e 42 Viaturas Médicas de Emergência e Reanimação [VMER]”, adiantou Paulo Campos.

O presidente da Liga dos Bombeiros Portugueses (LPM), Jaime Marta Soares, também se juntou ao júbilo pela entrega de mais estes meios, mas aproveitou a sua intervenção para apelar ao ministro da Saúde, presente na cerimónia, para que seja corrigida a obrigação de os Veículos Dedicados ao Transporte de Doentes (VDTD), criados com o novo regulamento de transporte de doentes, pagarem os impostos de aquisição e as portagens.

No seu discurso, o ministro da Saúde, Paulo Macedo, não respondeu ao apelo, tendo, no final do evento, afirmado aos jornalistas que os bombeiros precisam de ter os meios necessários para trabalhar, não desenvolvendo a questão da fiscalidade.

Para Paulo Macedo, o momento de hoje é “significativo”, pois “mostra que o Sistema Integrado de Emergência Médica [SIEM] está vivo e dinâmico”.

“Porque mostra a vontade, transformada em realidade, de dar mais um passo na melhoria e no aumento da qualidade do socorro e da emergência médica que se presta aos cidadãos do nosso país, independentemente do ponto do território nacional onde se encontrem”, acrescentou.

O ministro frisou, mais tarde, nas declarações aos jornalistas, que o investimento em emergência médica aumentou nos últimos anos, apesar das dificuldades económicas que o país atravessou.

Paulo Macedo mostrou vontade de antecipar a meta de 2017 para a conclusão da cobertura nacional destes meios, a qual disse que gostaria de ver concluída em 2016.

Aos discursos sucedeu o hino nacional, com muitos militares presentes a prestar continência.

Seguiu-se a entrega das chaves das viaturas e a sua bênção, a cargo do bispo auxiliar de Lisboa, Nuno Brás.

O investimento das ambulâncias hoje entregues ronda os 1,9 milhões de euros, de um total de 20 milhões que serão aplicados, nesta área, até ao final deste ano.

Ministério da Saúde
As unidades e equipas em cuidados paliativos vão deixar de estar integradas na Rede Nacional de Cuidados Continuados Integrados...

O Ministério da Saúde explica no decreto-lei, que entra em vigor dentro de 30 dias, que as unidades da Rede Nacional de Cuidados Continuados Integrados (RNCCI) podem coexistir com as unidades da Rede Nacional de Cuidados Paliativos (RNCP) e que a Rede Nacional de Cuidados Integrados pode integrar as equipas comunitárias de suporte em cuidados paliativos.

“As unidades e serviços da RNCCI, em função das necessidades, podem prestar ações paliativas, como parte da promoção do bem-estar dos utentes”, acrescenta o Ministério da Saúde.

Este decreto-lei procede à primeira alteração da lei que criou a Rede Nacional de Cuidados Continuados Integrados (RNCCI), em 06 de junho de 2006, e à segunda alteração ao Decreto-Lei n.º 8/2010, de 28 de janeiro, que cria um conjunto de unidades e equipas de cuidados continuados integrados de saúde mental.

A Rede Nacional de Cuidados Paliativos “visa desenvolver, fomentar, articular e coordenar a prestação de cuidados paliativos no âmbito do Sistema Nacional de Saúde, complementar da rede hospitalar, da rede de cuidados de saúde primários e da rede de cuidados continuados integrados”, de acordo com o diploma.

Esta rede é constituída por unidades e equipas de cuidados continuados de saúde e/ou de apoio social, com origem nos serviços comunitários de proximidade, abrangendo os hospitais, os centros de saúde, os serviços distritais e locais da segurança social, a rede solidária e as autarquias locais.

É ainda constituída pelo conjunto de unidades e equipas de cuidados continuados integrados de saúde mental.

Segundo a legislação, a “existência de comorbilidade de foro mental ou a deficiência mental não são fatores de exclusão para admissão nas tipologias de resposta da rede que se afigurem mais adequadas às necessidades de reabilitação motora ou outras ações que possam ser prestadas na rede”.

As unidades e equipas da Rede devem articular-se com as unidades de tratamento da dor e de paliativos, criadas segundo as normas do Programa Nacional de Luta contra a Dor, do Plano Nacional de Saúde e da Lei de Bases dos Cuidados Paliativos, de acordo com a legislação.

Os serviços da rede, segundo as características e o volume de necessidades, podem diferenciar-se de acordo com diferentes patologias e organizar-se internamente segundo os graus de dependência das pessoas, designadamente para dar respostas específicas na área pediátrica e na área da saúde mental.

Podem também diferenciar-se para dar outras respostas específicas na área da saúde mental, nomeadamente na área das demências e deficiência mental, segundo a legislação.

Os cuidados paliativos são tratamentos centrados na prevenção e alívio do sofrimento físico, psicológico, social e espiritual e na melhoria do bem-estar dos doentes em estado terminal, com doenças graves ou incuráveis, em fase avançada e progressiva.

Tratamento da hipercolesterolémia
A Sanofi e a Regeneron Pharmaceuticals, Inc. anunciaram hoje que o Comité dos medicamentos para uso Humano, CHMP (Committee for...

Praluent® é um anticorpo monoclonal experimental totalmente humano que tem como alvo a PCSK9 (pró-proteína convertase subtilisina/quexina tipo 9).

“Estamos muito satisfeitos por receber uma opinião positiva do CHMP para o Praluent® e estamos ansiosos por trazer o Praluent® para aqueles que mais necessitam em toda a Europa,” afirmou Elias Zerhouni, M.D., President, Global R&D, Sanofi. “Não obstante as estatinas e outras terapêuticas de redução de lípidos, muitos doentes não conseguem alcançar os seus valores alvo de colesterol LDL e podem beneficiar de novas opções terapêuticas, como o Praluent®.”

O CHMP recomendou que o Praluent®, nas doses de 75 mg e 150 mg, fosse aprovado para o tratamento de doentes adultos com hipercolesterolémia primária (hipercolesterolémia familiar heterozigótica [HeFH] e não familiar) ou dislipidemia mista, como complemento da dieta: a) em doentes que não conseguem alcançar os valores alvo de colesterol de lipoproteínas de baixa densidade (LDL-c), com a dose máxima tolerada de estatina, Praluent® poderá ser utilizado em combinação com uma estatina, com ou sem outras terapêuticas hipolipemiantes, e b) em doentes com intolerância a estatinas ou nos quais as estatinas são contra-indicadas, Praluent® poderá ser utilizado isoladamente, ou em combinação com outras terapêuticas hipolipemiantes. Os acontecimentos adversos comuns, mais frequentemente reportados em doentes tratados com Praluent® do que nos grupos de controlo incluíam reações no local da injeção, infeções no trato respiratório superior e prurido.

Espera-se que a Comissão Europeia (CE) tome uma decisão final sobre o pedido de autorização de introdução no mercado de Praluent® na União Europeia no final de setembro. A opinião do CHMP baseou-se no perfil benefício-risco do Praluent®, na sequência da revisão dos dados de eficácia e segurança de mais de 5000 doentes incluídos em 10 ensaios clínicos de fase 3 em dupla ocultação, com duração entre seis meses a dois anos. Os dados clínicos do programa de fase 3 ODYSSEY mostram resultados consistentes e positivos na redução do LDL-c.

“No nosso programa de desenvolvimento clínico, Praluent® reduziu significativamente o colesterol LDL entre os doentes não controlados ou com risco cardiovascular muito elevado e entre aqueles com uma forma de colesterol hereditária, chamada hipercolesterolémia familiar”, afirmou George D. Yancopoulos, M.D., Ph.D., Chief Scientific Officer of Regeneron and President, Regeneron Laboratories. “Nestes ensaios, os doentes receberam Praluent® como uma única injeção subcutânea, uma vez a cada duas semanas, numa dose de 75 mg ou de 150 mg, fornecendo opções de doses flexíveis que podem ser adaptadas às necessidades de redução de colesterol dos doentes.”

A U.S. Food and Drug Administration (FDA) definiu o dia 24 de julho como a data de decisão para o pedido de licença de produto biológico (Biologics License Application, BLA) do Praluent®. A segurança e a eficácia do Praluent® não foram inteiramente avaliadas por qualquer autoridade reguladora.

As redes sociais vieram para ficar!
Temos novos "opinion makers", que emergem em catadupa, quase todos os dias.
Redes sociais

Hoje em dia até soa um pouco mal não estar “ligado” a uma destas modernices. Quem diz que não tem ou não usa é olhado com um ar estranho, como se a este mundo não pertencesse. O estranho é não ver alguém num dedilhar frenético num telemóvel, sem ver por onde caminha e sem ver o mundo que o rodeia.

Os enfermeiros e a enfermagem não são estranhos a este fenómeno e muito menos imunes! Os enfermeiros gostam de escrever sobre tudo um pouco… têm blogs, páginas no facebook, no twitter, vídeos no YouTube… Falam de enfermagem, mas também falam de política, de culinária e até de férias.

Mas para a profissão, que vantagens trouxe este advento das novas tecnologias?

Temos efetivamente um acesso mais rápido à produção científica, alguns blogs especializados disponibilizam informação atualizada ao minuto sobre os mais variados temas relacionados com a profissão; a informação relacionada com legislação e afins. Facilmente podemos consultar os portais eletrónicos das mais variadas associações profissionais e sindicais (a maior parte delas já aderiu às páginas no facebook e ao twitter), que nos permitem aceder à informação em tempo real. Tenhamos nós o tempo para a pesquisar! É possível ainda acompanhar em tempo real a discussões, em fóruns online, dos mais variados temas. A credibilidade de alguns é discutível, mas em todos os casos esta avaliação é discricionária! Cada utilizador faz a sua própria avaliação quanto à credibilidade da informação, da rede social que a fornece e do seu autor.

Em todos estes meios de divulgação a informação é diferente. Alguns de elevada qualidade e rigor, outros mais duvidosos. Outros ainda limitam-se a retratar opiniões pessoais ou comentar factos do dia-a-dia relacionados com a profissão.

E depois temos a desinformação. Se em alguns percebemos que a omissão é por desconhecimento, em outros, claramente a omissão é intencional! Mas o que realmente me preocupa é a construção de opinião e pensamento crítico, por um número por vezes alargado de enfermeiros, assente em pressupostos falsos, parciais ou tendenciosos.

A informação é poder, todos sabemos disso. Mas a desinformação, nos dias que correm, assume-se como um contrapoder muito mais forte. É mais fácil dizer a verdade, o que nem sempre convém, do que desconstruir uma mentira. E nisso, todos nós somos pouco críticos. Se lemos num qualquer facebook ou página de alguém um facto, temos tendência a acreditar, sem questionar, num estranho movimento seguidista, pouco crítico e refletido. Acresce ao "facto" relatado a secção de comentários… deixamo-nos levar muitas vezes num chorrilho de desabafos que tendem a confirmar ou contrariar o facto, num exercício por vezes pouco urbano…

Curioso que as nossas barreiras sociais pouco funcionam nestes “meios”. Somos tendencialmente mais desinibidos e escrevemos coisas que provavelmente não teríamos coragem de dizer de viva voz ao outro, chegando por vezes a ultrapassar o limite da educação. Atrás dos ecrãs, no conforto do teclado, tornamo-nos mais aguerridos, eloquentes no discurso, corajosos nas palavras, somos capazes de mudar o Mundo… virtual! Mas quando chegamos ao Mundo Real… que obra vemos feita?

Estas modernices criam falsos “eus”. Mostram-nos pessoas que não existem de carne e osso.

Eu cá continuo um pouco “atrasada” nestas coisas…! Por enquanto vou preferindo ficar ligada à Terra, com o facto relatado na primeira pessoa e os comentários desfiados numa agradável “conversa de corredor”. Mas vou deitando um olhinho nas redes sociais para não me sentir tão infoexcluída ;-)

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Nota: 
As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico, Enfermeiro e/ou Farmacêutico.
Por 40.5 mil milhões de dólares
A Teva Pharmaceuticals Industries Ltd. anunciou hoje a assinatura de um acordo com a Allergan tendo em vista a compra da...

A Teva acredita que a aquisição trará crescimento gradual nos non-GAAP EPS, incluindo um crescimento de dois dígitos nos non-GAAP EPS em 2016 e o crescimento de 20 por cento em dois e três anos após a conclusão da transação. A transação foi aprovada por unanimidade pelos Conselhos de Administração da Teva e da Allergan e deverá ser concluída no primeiro trimestre de 2016.

Esta aquisição estratégica une duas empresas líderes na área dos genéricos, com forças, marcas e culturas que se complementam, providenciando aos doentes medicamentos de qualidade a custo acessível. Traz ainda benefícios significativos para os acionistas da Teva. O negócio irá criar uma empresa líder na indústria dos genéricos, com um portefólio de produtos de grande qualidade que lidera a indústria em termos de diferenciação e durabilidade e oferece oportunidades de crescimento promissoras. A nova Teva vai transformar ainda mais o espaço global de genéricos através do seu pipeline de genéricos, capacidade de I&D, rede operacional, cadeia de fornecimento, implantação comercial global e infraestrutura para conseguir maior eficiência em todo o sistema de saúde e oferecer aos doentes e consumidores em todo o mundo com melhor acesso a medicamentos de alta qualidade a preços acessíveis.

Quando combinado com o portfólio de genéricos da Teva, o pipeline de genéricos de classe mundial da Allergan Generics, que detém uma posição de liderança no sistema First-to-File nos EUA, irá contribuir para os objetivos da Teva de disponibilizar medicamentos genéricos da mais alta qualidade a preços mais competitivos e cultivar o melhor canal de desenvolvimento na indústria. O portfólio de produtos de classe mundial resultante será complementado por uma presença global significativamente maior e mais eficiente, incluindo posições de liderança e operações reforçadas, vendas e plataformas I&D em mercados atrativos em todo o mundo. Além disso, a Teva espera melhorar significativamente seu perfil financeiro com receitas altamente diversificadas, lucros e, para desbloquear substanciais sinergias de custos exequíveis, eliminar duplicações e ineficiências numa escala global e capturar economias de escala. O resultado será uma Teva mais forte, competitiva e mais bem posicionada e com mais valor para seus acionistas e outras partes interessadas de modo a prosperar num mercado global em evolução.

“Este negócio beneficia os objetivos estratégicos da Teva nas áreas dos genéricos e das especialidades” afirma Erez Vigodman, President e CEO da Teva. “Através aquisição da Allergan Generics vamos estabelecer uma base sólida para um crescimento sustentável, impulsionado por uma capacidade de liderança no mercado dos genéricos e um pipeline de classe mundial de medicamentos na última etapa. Vamos aumentar a nossa capacidade e construir um portfólio excecional de produtos – tanto genéricos como de especialidade, bem como a interseção dos dois.

Os nossos respetivos portfólios de medicamentos genéricos e aplicações são altamente complementares, proporcionando à Teva um crescimento de alta qualidade, visibilidade dos resultados, escala e recursos para expandir nossas capacidades especiais”.

Erez Vigodman continua: “Devido ao nosso profundo conhecimento do negócio de classe mundial da Allergan, estamos confiantes de que podemos realizar as sinergias projetadas e as receitas inerentes para os nossos acionistas, e integrar rapidamente a Allergan Generics na Teva. Com receitas de aproximadamente 26 mil milhões de dólares e um EBITDA combinado de aproximadamente 9.5 mil milhões de dólares perspetivados para 2016, esta aquisição reforça a nossa estratégia, acelera o crescimento e diversifica as receitas tanto de produtos como de modelos de negócio. Acredito fortemente que, no seguimento do reforço do nosso perfil financeiro resultante desta transação, estaremos ainda melhor posicionados para colher os benefícios da integração, da inovação Teva e da investigação genérica para suportar o crescimento e expandir nosso portfólio em toda a empresa”.

Vigodman conclui: “Esta aquisição surge numa altura em que a Teva está mais forte do que nunca. Desde o início de 2014, fortalecemos significativamente a estrutura da nossa companhia, aumentamos os lucros dos genéricos, solidificamos os nossos franchises chave e colocamos em marcha um plano de crescimento orgânico, apoiado em transações como esta. Este negócio é outro passo em frente para reforçar, ainda mais, a nossa posição.

A Teva e a Allergan Generics partilham um compromisso com a inovação, qualidade e melhoria da saúde das pessoas em todo o mundo. Juntos, os funcionários da Teva e da Allergan Generics irão desempenhar um papel fundamental, explorando o potencial resultante desta transação. Estamos ansiosos para entregar os benefícios dessa transação a todos os nossos acionistas e responder melhor aos doentes, clientes e sistemas de saúde de todo o mundo."

Yitzhak Peterburg, Presidente do Conselho de Administração da Teva, afirma: "Esta aquisição vai resultar na criação significativa e sustentada de valor para nossos acionistas, reforça a nossa estratégia, acelera a realização de um novo modelo de negócio e abre um novo conjunto de possibilidades. Juntamente com a Allergan Generics, a Teva terá uma plataforma muito mais forte, mais eficiente para alcançar os seus objetivos - tanto financeiros como estratégicos - com a plataforma certa para crescimento orgânico e inorgânico futuro ".

Benefícios financeiros substanciais
A transação deverá proporcionar benefícios financeiros substanciais à Teva incluindo receitas altamente diversificadas e lucros, sinergias substanciais de custos e poupança fiscal. A Teva espera que a Allergan Generics contribua com aproximadamente 2.7 mil milhões de dólares em EBITDA em 2016, excluindo as sinergias. Após a conclusão da aquisição, a Teva deverá ter de vendas de aproximadamente 26 mil milhões de dólares e um EBITDA de cerca de 9.5 mil milhões de dólares em 2016, incluindo uma estimativa de 11 mil milhões de dólares fora dos EUA.

A Teva espera alcançar sinergias de custos e economia de impostos de aproximadamente 1.4 mil milhões por ano, em grande parte alcançado por ocasião do terceiro aniversário do fecho da transação. A Teva espera que as poupanças resultem de eficiência nas operações, manufaturação, G&A (General And Administrative Expense), vendas e marketing.

A Teva espera que a aquisição gere um cash flow de 6.5 mil milhões de dólares em 2016, esperando aumentar este valor nos anos seguintes. Este cash flow irá permitir uma rápida alavancagem e a capacidade de continuar atento a futuras aquisições de modo a expandir o portfolio da Teva. A companhia vai continuar a avaliar oportunidades para entregar novas receitas aos seus acionistas, de forma regular.

Teva melhora o seu modelo de negócio integrando uma incomparável capacidade tecnológica de I&D
A Teva passa a contar as mais avançadas capacidades de I&D da indústria de genéricos destinadas a fomentar a inovação com cerca de, em conjunto, 320 aprovações pendentes nos Estados Unidos da América, incluindo uma oferta exclusiva de cerca de 110 aprovações “First-to-File” (FTF).

A companhia passa a estar bem posicionada para potenciar oportunidades inexploradas entre os genéricos e os ativos da especialidade com uma única, poderosa e diferenciada oferta. Teva passa também a incorporar as capacidades e tecnologia para focar a sua atividade em genéricos complexos, biosimilares e tratamentos da especialidade ligados às principais áreas terapêuticas da companhia, disponibilizando melhor valor e acessibilidade e, ao mesmo tempo, melhorando a adesão e compliance.

A focada estratégia de I&D da Allergan Generics está associada a novas substâncias ativas para as áreas da especialidade e cuidados primários onde ainda existem necessidades médicas significativas por responder. Com a integração das áreas de genéricos e da especialidade a Teva será capaz de desenvolver um pipeline robusto de medicamentos de elevado valor, com ênfase em medicamentos genéricos complexos e de marca, tendo por base as necessidades dos doentes e seus cuidadores.

A área de I&D de genéricos da Teva está intimamente ligada à vasta experiência clínica da companhia no desenvolvimento de tratamentos para a especialidade. Este negócio irá proporcionar à Teva uma velocidade e flexibilidade incomparáveis, com a criação de uma empresa bem posicionada para transformar o crescente espaço global ligado aos genéricos em mercados de todo o mundo, proporcionando um valor ainda maior para doentes e acionistas, bem como para os serviços de saúde em todo o mundo e melhorar a adesão e resultados de saúde na sua globalidade. Esta aquisição resulta numa empresa bem posicionada para garantir o desenvolvimento de produtos que suportem, a longo prazo, um crescimento orgânico sustentável.

Pipeline promissor e reforçado
Atualmente a Teva tem direcionada a sua atividade para múltiplas especialidades farmacêuticas, em vários estádios de desenvolvimento que, por sua vez, poderão impulsionar o crescimento sustentável no negócio da especialidade. A Teva está empenhada em construir uma liderança global nas suas áreas da especialidade incluindo o sistema nervosa central, dor, enxaqueca e respiratória.

A aquisição da Allergan Generics promove melhorias em termos de escala e capacidade e providenciará ainda melhores recursos nestas áreas. Aproveitando o mais amplo portfólio de produtos e tecnologias na indústria de genéricos, face à sua posição de liderança na especialidade, a Teva continuará a reforçar o seu pipeline através do desenvolvimento de novos tratamentos baseados em moléculas conhecidas que promovam um valor único para os doentes.

Crescimento do alcance comercial global
A aquisição da Allergan Generics pela Teva irá melhorar as oportunidades comerciais internacionais posicionando a Teva no sentido de potenciar significativamente a escala global das suas plataformas de venda e I&D. Juntas, a Teva e a Allergan Generics terão uma presença comercial em mais de 100 mercados e uma posição de liderança no top 3 em mais de 40 mercados.

A aquisição irá também contribuir para a eliminação de ineficiências e duplicação no espaço global de genéricos e permitir à Teva focalizar os seus recursos e esforços em genéricos complexos, biosimilares e tratamentos da especialidade em áreas terapêuticas chave. Esta escala e amplitude nas operações irá permitir à Teva ter uma plataforma global mais eficiente, flexível e competitiva com capacidade de liderança em diferentes mercados.

Compromisso comum de segurança e qualidade
A Teva e a Allergan partilham um compromisso para com a segurança dos doentes e qualidade dos produtos. Esta aquisição reforça o futuro promissor da Teva e o seu compromisso de desenvolver genéricos com foco nas necessidades dos doentes, melhorando a compliance, conveniência, eficácia e segurança e providenciando medicamentos genéricos a preços acessíveis para os doentes e sociedades um pouco por todo o mundo.

Ao aplicar os melhores padrões de qualidade através de uma rede de produção otimizada, a Teva será um parceiro ainda mais forte junto dos seus clientes, permitindo que estes disponibilizem ao consumidor final tratamentos mais eficazes e seguros de forma mais rápida. Neste contexto a Teva será mais competitiva nos mercados-chave onde opera e nos atrativos mercados em crescimento.

A Teva e a Allergan Generics estão comprometidos a adoptar todos os requisitos regulamentares aplicáveis, reforçar os mais elevados padrões da indústria, implementar políticas e sistemas de segurança para o doente, bem como assegurar a conformidade com todas as normas globais e locais relevantes. Importa referir que esta aquisição irá melhorar o padrão de qualidade para os empregados, clientes e comunidades nas quais a Teva e a Allergan Generics desenvolvem sua atividade.

Colaboradores podem beneficiar, a longo prazo, de maiores oportunidades

A Allergan Generics tem muito em comum com a Teva e os seus colaboradores, fazendo parte de uma companhia mais forte e líder na sua área, poderão beneficiar de substanciais oportunidades de crescimento e desenvolvimento. As duas companhias partilham uma visão cultural e estratégica próprias e a Teva está focada em alavancar as competências e talentos de ambas as organizações.

Financiamento e Aprovações
Teva irá adquirir a Allergan Generics isento de juros e dívida. A transação de 40.5 mil milhões de dólares consiste numa combinação de dinheiro e ações. A Teva iá pagar à Allergan 33.75 mil milhões de dólares em dinheiro que, por sua vez, será financiado através de uma combinação de nova participação, financiamento e dinheiro. A Teva espera manter a estrutura de capital, o balanço e as políticas financeiras consistentes com o rating bancário.

Após o encerramento do processo a Allergan irá também receber ações da Teva a um valor presente de 6.75 mil milhões dólares, representando um acréscimo inferior a 10 por cento na participação acionista na Teva, com o número de ações determinado com base na média ponderada dos preços de negociação para as ações da Teva durante os 15 dias de negociação antes do anúncio e cinco dias após o anúncio.

A Allergan concordou em certas restrições em relação às ações Teva, incluindo um acordo para não transferir tais ações, por um período de 12 meses após o fecho das negociações, bem como as restrições habituais associadas ao processo.

A transação está sujeita ao término dos períodos de espera aplicáveis sob a Scott-Rodino HART Antitrust Improvements Act de 1976, conforme alterada, bem como outras condições habituais de encerramento. A transação não requer votos dos acionistas da Teva ou da Allergan. A Teva espera obter os compromissos de financiamento num prazo de 15 dias úteis e está altamente confiante de que será capaz de o concretizar em condições favoráveis. A Allergan terá o direito de rescindir com a transação se a Teva não conseguir assegurar os compromissos.

Consultores
O Barclays e o Greenhill & Co. são os consultores financeiros escolhidos pela Teva. A Sullivan & Cromwell LLP e a Tulchinsky Stern Marciano Cohen Levitski & Co são os consultores legais da Teva.

Informação sobre a Conference Call e o Webcast
A Teva irá promover uma conference call e um live webcast a 27 de julho de 2015 às 8:00 a.m. ET para debater o anúncio de hoje.

Para participar deverá utilizar os seguintes números (pelo menos 10 minutos antes da hora prevista para o início): Estados Unidos da América 1-866-966- 9439; Canadá 1-866-966-0399 ou Internacional +44(0) 1452 555566; passcode: 96422100.

Também estará disponível um live webcast no website da Teva em: www.tevapharm.com. Deverá conectar-se pelo menos 10 minutos antes da conference call para proceder ao download do respetivo software de áudio. Após a conclusão da chamada, estará disponível durante as 24 horas seguintes, no website da companhia, uma repetição do webcast. Esta poderá ser acedida até às 10:00 (ET) de 30 de agosto de 2015 através dos números: Estados Unidos da América 1-866-247-4222; Canadá 1-866-878-9237 ou Internacional +44(0) 1452 550000; passcode: 96422100.

A partir de agosto
As receitas médicas em papel começam a desaparecer já a partir de agosto. Os médicos vão passar a registar a prescrição de...

Posteriormente, na farmácia, através do leitor de cartões do cidadão, o farmacêutico acede à receita do doente.

Em agosto, as farmácias estarão todas preparadas para ler o cartão de cidadão, escreve a SIC Notícias.

O sistema ainda não está implementado em todos os hospitais e centros de saúde e nem todos os portugueses têm cartão do cidadão.

Por isso, ainda não há data certa para o fim definitivo das receitas em papel.

O Governo garante que esta nova forma de passar receitas médicas é uma medida eficaz no combate à fraude.

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