Direção-Geral da Saúde
A Direção-Geral da Saúde defendeu o papel das autarquias no combate à obesidade infantil, através de uma estratégia de economia...

Segundo o diretor do Programa Nacional de Promoção da Alimentação Saudável da Direção-Geral da Saúde (DGS), Pedro Graça, “a produção de alimentos é uma mais-valia de muitas regiões do país”, considerando que deve estar associada a uma estratégia de saúde.

No âmbito do seminário internacional "Plano Nacional de Saúde e Estratégias Locais de Saúde", que decorreu hoje no Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa, Pedro Graça defendeu que é importante conciliar os programas nacionais de saúde com as dinâmicas e preocupações locais.

“Convidar as pessoas a comerem melhor, criar condições físicas de acesso aos alimentos e formar e capacitar os cidadãos para fazerem escolhas saudáveis” são os principais objetivos do Programa Nacional de Promoção da Alimentação Saudável, referiu.

O responsável da DGS disse que as autarquias deveriam intervir no caso das famílias de risco, que têm consumos alimentares consoante as condições socioeconómicas.

Pedro Graça afirmou que a saúde deve “jogar com a educação”, explicando que é necessário “modificar a disponibilidade dos alimentos, no caso das cantinas escolares”, e dando como exemplo o Brasil, em que 30% da alimentação que entra nas escolas provem de agricultura local.

Nas escolas do 1º ciclo, está a ser implementado o Regime de Fruta Escolar, um programa europeu que permite oferecer fruta, de forma gratuita, duas vezes por semana, aos alunos.

“O nosso espaço público ainda é muito pouco amigo da alimentação saudável”, lamentou este responsável da DGS, explicando que “não faz sentido que não exista oferta de água em todo o lado”.

Para o diretor-geral da Saúde, Francisco George, “é essencial falar das cantinas escolares e continuar a trabalhar com as escolas” no âmbito da alimentação saudável.

“Temos consciência que a pobreza infantil não pode ter uma resposta invisível”, afirmou Francisco George, defendendo que tem que haver um trabalho da DGS a nível local em conjunto com as escolas, com os municípios e com a Segurança Social.

O diretor-geral da Saúde lembrou que cerca de um terço das crianças do 1º ciclo tem excesso de peso, referindo que a DGS está a intervir em obesidade infantil, através do diagnóstico precoce.

Para a pediatra do Centro Hospitalar de Lisboa Central Júlia Galhardo, os grandes problemas apontados pelos pais para a obesidade das crianças são a falta de tempo e de recursos económicos.

“A minha ambição é tentar convencê-los exatamente do oposto”, afirmou a pediatra, explicando que o dinheiro que gastam a comprar refrigerantes e outro tipo de alimentos menos saudáveis, é suficiente para comprar legumes para fazer sopa.

Em relação à prática de atividade física, o psicólogo da DGS, Miguel Telo de Arriaga, revelou que “em Portugal a inatividade física é um importante fator de risco”, acrescentando que existe uma estratégia nacional para a promoção da atividade física, da saúde e do bem-estar.

Em Portugal
As mulheres que realizam abortos clandestinos em Portugal recorrem sobretudo a medicamentos abortivos ilegais, uma realidade...

Mara Carvalho, médica de medicina geral e familiar que pertenceu à organização Médicos pela Escolha, afirma que o aborto clandestino ainda existe em Portugal, embora sublinhe que a despenalização da interrupção voluntária da gravidez (IVG) até às 10 semanas veio reduzir bastante aquela prática bem como as complicações associadas.

Num encontro sobre IVG em Lisboa, Mara Carvalho falou sobre “o outro aborto”, também denominado como ilegal ou inseguro, que todos os anos provoca 47 mil mortes em todo o mundo, segundo dados da Organização Mundial da Saúde.

A médica referiu dados que mostram uma redução das complicações com o aborto clandestino em Portugal: de 2002 a 2007 registaram-se 1.258 casos de complicações, enquanto de 2008 a 2012 foram registadas apenas 241 situações.

Dados já divulgados pela Sociedade Portuguesa de Contraceção indicam que entre 2002 e 2007 houve 14 mortes maternas notificadas relacionadas com o aborto clandestino, enquanto em 2011 e 2012 não se registou nenhum caso.

Apesar de a lei que permite o aborto por opção da mulher até às 10 semanas de gestação ter reduzido o aborto clandestino, a médica Mara Carvalho lembra que continua a haver mulheres que o praticam, com “o recurso ao aborto medicamentoso a ser o método mais utilizado”.

O aborto ilegal feito com recurso a “parteiras” sem qualificações era uma realidade mais comum no passado, mas atualmente Mara Carvalho diz que as mulheres que abortam de forma clandestina recorrem sobretudo a medicamentos abortivos adquiridos “no mercado ilegal”.

“Chegam às consultas e nem sabem muito bem o nome do medicamento que tomaram, nem quem o arranjou, referindo ter sido um namorado ou uma amiga que o conseguiu”, conta.

Há também ainda casos de mulheres que continuam a recorrer às clínicas espanholas quando ultrapassam o limite das 10 semanas de gestação, como confirmou no encontro uma responsável da Clínica dos Arcos em Portugal.

Mara Carvalho teme que qualquer barreira que seja colocada ao aborto por opção da mulher venha aumentar o aborto clandestino, como o caso da introdução de taxas moderadoras na IVG, alteração legislativa que entra em vigor dentro de uma semana.

“Para se diminuir o outro aborto”, esta médica sugere que seja aumentado o recurso à contraceção de emergência (pílula do dia seguinte) e melhorado o acesso a métodos contracetivos de longa duração – como os intrauterinos.

Outra das propostas passa por permitir que a interrupção de gravidez medicamentosa seja feita nos centros de saúde.

“Devia ser alargada a intervenção medicamentosa nos centros de saúde, sobretudo para colmatar assimetrias nas regiões em que muitos obstetras nos hospitais são objetores de consciência”, disse, explicando que apenas no centro de saúde de Amarante são realizados abortos medicamentosos.

Além deste argumento das assimetrias regionais, defende que a IVG centrada nos cuidados de saúde primários permitiria não gastar tanto dinheiro no recurso extra a convencionados (para realização de ecografias ou mesmo de todo o processo do aborto).

No encontro sobre IVG promovido pela Sociedade Portuguesa de Contraceção, os especialistas debateram também dúvidas que, passados oito anos, ainda existem sobre o limite para a realização do aborto por opção da mulher, com a maioria a determinar que pode ser feito até às 10 semanas e seis dias de gestação.

Outro dos assuntos discutidos foi a questão da realização de ecografias para datar a gravidez por médicos objetores de consciência, visto que muitos profissionais recusam realizá-las, o que pode até atrasar o processo da IVG.

Infarmed
O presidente da Autoridade que regula o sector do medicamento disse que não há em Portugal registo de incidentes com os...

“Nos nossos registos constam cerca de 40 mil produtos desde 2009 utilizados em Portugal e não temos um único caso reportado”, garantiu Eurico Castro Alves.

O responsável destacou não existir qualquer razão para alarme, acrescentando ser por “precaução” que o Infarmed anunciou ter decidido suspender o certificado CE de segurança emitido para os implantes médicos do fabricante brasileiro Silimed Industria de Implantes.

“Temos um sistema de vigilância em que todas as reações são reportadas e registadas e já perguntei aos meus colegas da União Europeia (UE), numa abordagem superficial, e ninguém reportou reação adversa até ao momento”, frisou.

Castro Alves disse ainda que esta decisão de suspender a título preventivo o certificado de segurança para aqueles implantes médicos “foi uma decisão conjunta das agências da UE”.

“A autoridade alemã notificou uma desconformidade no processo de fabrico”, disse, “não cumpriam com todas as boas práticas e [foram detetadas] algumas irregularidades, e por uma questão de precaução e segurança suspendemos a utilização daqueles produtos”.

Em Portugal, estes dispositivos médicos Silimed Industria de Implantes são distribuídos pela firma Hospitex – Material Hospitalar, Lda, que também já comunicou a suspensão voluntária da sua distribuição.

A suspensão surge depois de uma fiscalização das autoridades europeias à fábrica brasileira, onde foi detetada a “existência de partículas não previstas na superfície de alguns dispositivos”, de acordo com o comunicado do Infarmed divulgado.

Dos implantes abrangidos pelo certificado europeu agora suspensos fazem parte os implantes de silicone para cirurgia plástica, nomeadamente implantes mamários, peitorais, de glúteos, dos gémeos, para cirurgia da mão, expansores de tecido, implantes faciais, modeladores nasais e folhas de sustentação para cirurgia mamária.

Também os implantes de silicone para cirurgia bariátrica (balões e bandas gástricas), os para urologia, para cirurgia geral e os dispositivos invasivos de silicone são abrangidos pela suspensão.

Apesar da suspensão, o Infarmed em comunicado avançou que “até ao momento não existem indícios de que esta questão conduza a um problema de segurança para a saúde da pessoa implantada”.

As autoridades competentes europeias para as questões dos medicamentos anunciaram uma investigação conjunta a nível europeu sobre a questão.

Em 23 cidades
O Instituto Nacional e Medicina Legal e Ciências Forenses vai promover pela primeira vez, na terça-feira, várias ações de...

Estas ações destinam-se “prioritariamente aos profissionais de saúde que exercem atividade assistencial a nível hospitalar, mas também aos que o fazem ao nível dos cuidados de saúde primários”, nos centros de saúde.

Em comunicado, o Instituto Nacional e Medicina Legal e Ciências Forenses (INMLCF) refere que “a iniciativa decorre em praticamente toda a rede nacional de gabinetes médico-legais e forenses”, nas cidades de Aveiro, Beja, Braga, Bragança, Castelo Branco, Elvas, Guarda, Évora, Faro, Leiria, Penafiel, Portimão, Santa Maria da Feira, Santiago do Cacém, Setúbal, Tomar, Torres Vedras, Vila Franca de Xira, Viana do Castelo, Vila Real, Viseu, Angra do Heroísmo e Ponta Delgada.

“O fenómeno da violência, com destaque para a doméstica, constitui um problema de saúde pública de impacto multidimensional, com repercussões cada vez maiores na vida das pessoas e da sociedade, para o qual o médico dos serviços de urgência ou das unidades de saúde nem sempre está alertado e preparado para dar uma resposta eficaz”, adianta.

Nos encontros, integrados no V Plano Nacional de Prevenção e Combate à Violência Doméstica e de Género (2014-2017), da responsabilidade da Comissão para a Cidadania e Igualdade de Género, participam médicos do INMLCF, representantes do Ministério Público de diversas comarcas e outros especialistas da área da Medicina Legal.

“Planeta Dentix”
Os médicos do Grupo de Estudos de Cancro de Cabeça e Pescoço lançam o projeto infanto-juvenil “Planeta Dentix”, que visa...

O “Planeta Dentix” surge no âmbito das iniciativas de carácter educacional levadas a cabo pelo Grupo de Estudos de Cancro de Cabeça e Pescoço (GECCP) e traduz-se na criação de um vídeo e uma brochura infantil, dirigidos a crianças entre os 5 e 9 anos.

“A aposta num futuro melhor começa na educação das crianças e jovens e por isso decidimos lançar este projeto. O Planeta Dentix encontra-se numa fase piloto e o nosso objetivo é juntar os recursos necessários para que no ano letivo de 2016-2017,  possamos chegar às escolas de todas as regiões de Portugal”, conta Ana Castro, médica oncologista e Presidente do Grupo.

As primeiras sessões educativas começam no Porto e no Algarve, durante as quais os mais pequeninos vão conhecer as divertidas personagens que habitam este Planeta.

Aqui, o Escovix, a Pastix, o Polvix e o Tonix têm uma importante missão: incutir hábitos de higiene oral, como forma de prevenção de doenças, nomeadamente o cancro da cavidade oral.

“Queremos transmitir que uma boa higiene oral ajuda a prevenir doenças futuras e que para manter os dentes saudáveis e sem cáries, devemos evitar certos alimentos como o açúcar. Colocamos ainda algumas questões sobre quantas vezes se deve lavar os dentes por dia e de quanto em quanto tempo se deve trocar a escova de dentes”, finaliza Ana Castro.

Migrações
A Federação das Associações Europeias de Psicologia apelou a todos os psicólogos para auxiliarem na crise dos migrantes,...

O apelo da Federação das Associações Europeias de Psicologia (FAEP), presidida pelo português Telmo Mourinho Batista, estende-se “a todos os governos e agências europeias, comunidades e entidades responsáveis”, segundo um comunicado da federação divulgado.

O objetivo é que estas entidades envolvam os psicólogos europeus nos esforços para lidar com a crise dos refugiados, coordenando a sua atuação com as associações pertencentes à FAEP, existentes em 36 países.

"Nós temos a responsabilidade de aplicar o nosso conhecimento e competência” para ajudar os “refugiados a ultrapassarem os seus traumas e as mais que expectáveis dificuldades de adaptação nas novas condições das suas vidas, de forma a atenuarmos ao máximo os efeitos desta catástrofe humanitária”, diz o presidente da FAEP e bastonário da Ordem dos Psicólogos Portugueses.

A federação lembra que estes refugiados estão a fugir da guerra, violência, terrorismo, perseguições políticas e pobreza, mas muitos não conseguem sobreviver à travessia do mar Mediterrâneo “e à exploração dos traficantes”.

Apesar do apoio humanitário ter vindo “a aumentar e a melhorar” e alguns países estarem a acolher um largo número de refugiados, “têm sido identificadas enormes dificuldades em encontrar novos locais para os refugiados viverem e iniciarem uma nova fase da sua vida”, uma situação que provoca problemas de saúde psicológica, acrescenta.

O pedido da FAEP surge na sequência das declarações do Alto-Comissário das Nações Unidas para os Refugiados, António Guterres, em que afirmou que "A Europa não pode continuar a responder a esta crise de forma passiva”.

“Nenhum país poderá fazê-lo sozinho e nenhum país poderá recusar-se a fazer a sua parte (…). A única forma de resolver este problema é através da união e da implementação por todos os Estados-Membros de uma estratégia comum, baseada na responsabilidade, solidariedade e confiança", afirmou António Guterres, citado no comunicado da federação.

A FAEP também decidiu criar um grupo de trabalho para desenvolver um plano de ação para os próximos meses.

"Esta crise irá ter consequências a longo prazo e a forma como iremos lidar com este problema, irá afetar o futuro de milhares de pessoas. Este é o tempo de atuar e de defender os valores dos direitos humanos”, sublinhou o presidente da federação.

UK’s NICE recommends
The National Institute for Health and Care Excellence (NICE), the medicines cost-effectiveness body for England and Wales, has...

Daiichi Sankyo Company, Limited (hereafter, Daiichi Sankyo) announced that NICE has issued its final recommendation for LIXIANA® (edoxaban) for preventing stroke and SE in patients with non-valvular atrial fibrillation (NVAF). This follows NICE’s publication of a Final Appraisal Document (FAD) on 6 August 2015, for its Single Technology Appraisal (STA) of LIXIANA for the prevention of stroke and SE in patients with NVAF.2

The NICE recommendation comes shortly after LIXIANA received European marketing authorisation in June 2015 for two indications:

·         Prevention of stroke and SE in adult patients with NVAF with one or more risk factors, such as congestive heart failure, hypertension, age ≥ 75 years, diabetes mellitus, prior stroke or transient ischaemic attack (TIA)

·         Treatment of deep vein thrombosis (DVT) and pulmonary embolism (PE), and prevention of recurrent DVT and PE in adults. The NICE final recommendation for this indication was obtained on 26 August 2015

The final NICE recommendation states: “Edoxaban is recommended, within its marketing authorisation, as an option for preventing stroke and systemic embolism in adults with non-valvular atrial fibrillation with one or more risk factors, including congestive heart failure, hypertension, diabetes, prior stroke or transient ischaemic attack, or age 75 years or older.” It adds: “The Committee concluded that taking all of the analyses into account, edoxaban was cost effective compared with warfarin and could be recommended as an alternative to warfarin for preventing stroke and systemic embolism in people with non-valvular atrial fibrillation who have one or more risk factors for stroke.”1

Edoxaban, made by the pharmaceutical company Daiichi Sankyo, is one of the class of blood-thinning drugs known as novel oral anticoagulants (NOACs). These drugs are used as an alternative to warfarin, which has been widely used for over 50 years but requires frequent monitoring to ensure the drug is working properly and is also associated with many food and drug interactions.3

The final NICE recommendation noted: “The Committee accepted the limitations of warfarin therapy and the considerable impact it may have on people who take it, and recognised the potential benefits of edoxaban for people with non-valvular atrial fibrillation,” and concluded that, “edoxaban was as clinically effective as warfarin for the primary efficacy outcome of reducing stroke (ischaemic and haemorrhagic) and systemic embolism, and had nearly half the rate of haemorrhagic stroke events compared to warfarin.”1

Professor Martin Cowie, Professor of Cardiology at Imperial College London and noted researcher of AF, said edoxaban gives doctors the ability to better tailor medicines to individual patients.

“A few years ago, all we had to prevent strokes in AF patients was warfarin, which imposes many lifestyle restrictions on patients and needs monitoring with a blood test system measuring International Normalised Ratio (INR). Now we have choices with modern blood-thinning drugs that do not need INR monitoring and are easy for patients to live with.”

Dr. Simon Clough, UK Managing Director for Daiichi Sankyo, said: “We are very pleased to be able to offer patients and doctors in England and Wales a new convenient alternative in the treatment armoury against AF-related illness. NICE has recognised an unmet clinical need among patients with AF and this recommendation confirms the value of LIXIANA, which combines convenience and safety compared to well managed warfarin with features that patients and physicians appreciate.”

AF is the most common type of heart rhythm disorder, and is associated with substantial morbidity and mortality.4 According to NICE, the estimated prevalence of AF in England is 1.6% of adults aged 18 or over, which equates to approximately 835,000 cases. Of these 835,000 cases, between 476,000 and 702,000 adults could require anticoagulation therapy.5 In addition, there may be another 250,000 people who are undiagnosed.6 According to NICE, only an estimated 49.3% of patients with a history of AF are currently receiving anticoagulation therapy.5

AF affects approximately 2.3-3.4% of people in developed nations.7 More than six million Europeans are diagnosed with AF, and this figure is expected to at least double over the next 50 years.8,9 One in five of all strokes are as a result of AF.8 Stroke is the second most common cause of death worldwide, responsible for approximately 6.7 million deaths each year.10

About AF
AF is a condition where the heart beats irregularly and rapidly. When this happens, blood can pool and thicken in the chambers of the heart causing an increased risk of blood clots. These blood clots can break off and travel through the blood stream to the brain (or sometimes to another part of the body), where they have the potential to cause a stroke.11

About Edoxaban
Edoxaban is an oral, once-daily, direct factor Xa (pronounced “Ten A”) inhibitor. Factor Xa is one of the key components responsible for blood clotting, so inhibiting this makes the blood thin and less prone to clotting.

The ENGAGE AF-TIMI 48 global phase 3 study investigated once-daily edoxaban in comparison to warfarin in 21,105 patients with NVAF. This represented the largest and longest trial with a NOAC in patients with AF performed to date, with a median follow-up of 2.8 years.12 Edoxaban demonstrated non-inferiority for stroke or SE.12 Edoxaban was also found to be superior for the principal safety endpoint of major bleeding in comparison to warfarin.12

Appropriate Use of Edoxaban
Haemorrhage is a common adverse effect of all anticoagulants.

·         Special care should be taken when deciding to prescribe edoxaban to patients with other conditions, procedures, and concomitant treatments, which may increase the risk of major bleeding

·         As such, a detailed prescriber guide has been made available to HCPs to ensure correct use of the drug

·         In addition, every pack contains a patient alert card which can help alert treating HCPs in the case of routine or emergency interventions

The prescriber guide and a full list of contraindications, warnings and information on posology can be found in the edoxaban summary of product characteristics at https://www.medicines.org.uk/emc/medicine/30506

References
1. NICE. Edoxaban for preventing stroke and systemic embolism in people with non-valvular atrial fibrillation. Issued September 2015, TA 355. Available at: http://www.nice.org.uk/guidance/ta355.
2. NICE. Final appraisal determination: Edoxaban for preventing stroke and systemic embolism in people with non-valvular atrial fibrillation. Issued 6 August 2015. Available at: https://www.nice.org.uk/guidance/gid-tag475/resources/atrial-fibrillatio....
3. Lip G, et al. Apixaban versus edoxaban for stroke prevention in nonvalvular atrial fibrillation. J. Comp. Eff. Res. (2015) 4(4), 367–376.
4. Iqbal MB, et al. Recent developments in atrial fibrillation. BMJ. 2005;330(7485):238–43.
5. NICE. Support for commissioning anticoagulant therapy. Commissioning guide 49. Issued 14 May 2013. Available at: http://www.nice.org.uk/guidance/cmg49/resources/non-guidance-support-for....
6. NICE. Thousands of strokes in people with common heart rhythm disorder are avoidable, says NICE. Press release issued 18 June 2014.
7. Ball J, et al. Atrial fibrillation: Profile and burden of an evolving epidemic in the 21st century. Int J Cardiol. 2013;167: 1807–24.
8. Camm A, et al. Guidelines for the management of atrial fibrillation: the Task Force for the Management of Atrial Fibrillation of the European Society of Cardiology (ESC). Eur Heart J. 2010;31(19):2369–2429.
9. Krijthe BP, et al. Projections on the number of individuals with atrial fibrillation in the European Union, from 2000 to 2060. Eur Heart J. 2013;34(35):2746-2751.
10. World Health Organization. The top 10 causes of death. Available at: http://www.who.int/mediacentre/factsheets/fs310/en/index2.html [Last accessed: September 2015].
11. National Heart, Lung and Blood Institute – What is Atrial Fibrillation. Available at: http://www.nhlbi.nih.gov/health/dci/Diseases/af/af_diagnosis.html. [Last accessed: September 2015].
12. Giugliano R, et al. Edoxaban versus warfarin in patients with atrial fibrillation. N Engl J Med. 2013;369(22):2093-2104 

Estudo
Não é só o ambiente externo que afeta o desenvolvimento de uma criança. O que acontece dentro do útero também, incluindo a...

Os genes, só por si, não condicionam todas as características dos seres vivos. O ambiente onde vivem e os estímulos que recebem também têm um papel importante. Agora um grupo de investigadores da Fundação Instituto Valenciano de Infertilidade, em Espanha, verificou que o ambiente dentro do útero da mulher também pode influenciar a expressão dos genes do embrião, conforme um artigo publicado na revista científica Development.

O fluído dentro do útero tem uma enorme diversidade de moléculas, incluindo partes de ARN (ácido ribonucleico). Quando estas porções de ARN são incorporadas no embrião, ainda antes da implantação (fixação no útreo), podem regular a expressão de determinados genes – ligando uns e desligando outros. Estas modificações não alteram o embrião em termos genéticos, mas podem afetar as características físicas e o aparecimento de doenças.

Os autores do estudo coordenado por Carlos Simón consideram que esta forma de comunicação entre mãe e embrião, através de exossomas (vesículas carregadas de moléculas) antes da formação da placenta, vão condicionar a expressão dos genes, mas até ao momento ainda não foi encontrada prova que influencie as doenças no adulto. Contudo, há uma evidência crescente, segundo os autores, que os embriões de mulheres obesas ou com diabetes pode fazer com que a descendência tenha mais probabilidade de desenvolver estas doenças na vida adulta.

No artigo, os investigadores citam outra investigação com uma comunidade de nativos do Arizona onde a prevalência de diabetes tipo II e diabetes é grande. As crianças nascidas de mães doentes tinham maior probabilidade de virem a padecer de diabetes ou obesidade do que outras crianças, filhas das mesmas mães, mas nascidas quando as mães já não tinham manifestações das doenças.

Por precaução
Infarmed suspendeu de fabricante brasileiro pela deteção de "não conformidades" numa linha de produção da marca....

O Infarmed suspendeu o ‘certificado CE’ dos implantes da marca brasileira Silimed. O certificado CE é uma espécie de carimbo de qualidade que tem em conta requisitos como a segurança, higiene e proteção ambiental, necessários a diversos produtos, para serem comercializados no Espaço Económico Europeu, escreve o Observador. Ou seja, estes produtos, como os fármacos, quando certificados pela União Europeia têm que cumprir um conjunto de regras e de requisitos.

Foi isto que, ao que tudo indica, não aconteceu com a Silimed. Segundo explica o Jornal de Notícias na sua edição desta quinta-feira, esta suspensão deve-se à deteção de “não conformidades” numa fiscalização a uma linha de produção do fabricante sul-americano. O Infarmed pede assim a todas as clínicas e estabelecimentos de saúde que suspendam a venda destes implantes. Isto é, aqueles que tenham este material em stock não o podem vender. Pelo menos por agora. A Silimed terá colocado no mercado português, desde 2008, cerca de 40 mil implantes.

Esta suspensão surge depois de uma fiscalização do congénere alemão do Infarmed das boas práticas de uma das fábricas da Silimed no Brasil. Durante esta operação foram detetados certos materiais com a superfície contaminada com partículas ainda por determinar. As autoridades farmacêuticas europeias decidiram, assim, suspender a certificação CE.

No entanto, a Autoridade Nacional do Medicamento, segundo cita o JN, reforça que não há registo de qualquer caso de reação adversa nem existe risco para a saúde pública em Portugal. Um responsável da autoridade do medicamento britânica (MHRA) afirmou, em declarações ao Telegraph, e citado pelo JN, que foram detetadas fibras “que não deveriam estar ali. São o resultado do processo de produção e estamos a examinar se os produtos estão contaminados.” Para além das autoridades do medicamento, também o Infarmed e as autoridades europeias garantem que não há, para já, riscos para a saúde pública.

A Silimed comercializa produtos de silicone como implantes mamários, de glúteos, faciais, testiculares e penianos, balões e bandas gástricas entre outros. O Presidente do Infarmed, Eurico Castro Alves, em declarações ao JN, explica que esta medida é apenas de “precaução” e que “não razões para alarmismos.”

"Befree"
O programa de combate à obesidade "Befree", desenvolvido na Universidade de Coimbra, registou uma eliminação de...

O programa, que consistiu numa intervenção em 31 mulheres com idades entre 18 e 55 anos com obesidade ou excesso de peso, registou uma "eliminação dos episódios de ingestão compulsiva" na maior parte das participantes e, numa pequena parte, "os episódios ficaram diminuídos a níveis subclínicos, passando a ser menos frequentes", disse um dos investigadores do projeto, Sérgio Carvalho.

O "Befree" teve como objetivo fornecer, ao longo de 12 sessões durante três meses, "um conjunto de competências" para as mulheres "lidarem de forma mais eficaz com as suas emoções", sublinhou, acrescentando que, nos episódios de ingestão compulsiva, a comida surge como uma forma de diminuir "afetos negativos", como a tristeza ou a ansiedade.

Para além da eliminação dos episódios de ingestão compulsiva, os investigadores constataram que houve "também ganhos secundários", em comparação com as 25 mulheres que permaneceram na lista de espera e que não estavam integradas no programa desenvolvido por uma equipa do Centro de Investigação do Núcleo de Estudos e Intervenção Cognitivo-Comportamental (CINEICC) da Universidade de Coimbra.

No final do projeto, as participantes "apresentaram uma sintomatologia depressiva inferior às da lista de espera, um aumento de bem-estar e qualidade de vida, mais sentimentos de segurança e uma diminuição da autodesvalorização", frisou Sérgio Carvalho.

Também se registou uma diminuição "da perceção de discriminação e da vergonha" por parte das participantes, que, no final do "Befree", eram "menos autocríticas" em relação a elas próprias, aumentando "os sentimentos mais relacionados com a autocompaixão".

Durante os três meses de programa, houve "fornecimento de informação sobre comportamento alimentar", sessões sobre "o funcionamento da mente" e outro conjunto de sessões "de desenvolvimento de competências que permitem regular de forma mais eficaz as emoções", explanou Sérgio Carvalho.

Nessas sessões, foram integrados um conjunto de exercícios que, apesar de serem complementares entre si, "nunca tinham sido interligados", salientou.

O investigador referiu que a equipa pretende continuar a aplicar o programa para "chegar ao maior número de mulheres possível", para garantir "conclusões mais rigorosas e robustas".

Sérgio Carvalho afirmou ainda que a integração do programa no Serviço Nacional de Saúde "seria importante, pelo menos em consultas específicas de obesidade".

Os resultados do projeto serão apresentados no primeiro dia do Congresso Internacional de Obesidade e Ingestão Alimentar Compulsiva, que vai decorrer no auditório principal da Faculdade de Psicologia e Ciências da Educação da Universidade de Coimbra, na sexta-feira e no sábado.

Acabar com a pobreza extrema
Os líderes mundiais vão aprovar sexta-feira na Cimeira da ONU sobre o Ambiente um ambicioso programa para pôr termo à pobreza...

O programa anterior, que termina este ano e quer englobava oito Objetivos de Desenvolvimento do Milénio (ODM), aprovados pelas Nações Unidas ONU em 2000, dá lugar às 169 metas divididas pelos 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), apresentados pelo secretário-geral da ONU Ban Ki-moon, que são os seguintes:

 

1 - Acabar com a pobreza em todas as suas formas, em todos os lugares;

2 - Acabar com a fome, alcançar a segurança alimentar, melhorar a nutrição, e promover a agricultura sustentável;

3 - Assegurar uma vida saudável e promover o bem-estar para todos, em todas as idades;

4 - Garantir educação inclusiva e equitativa de qualidade, e promover oportunidades de aprendizado ao longo da vida para todos;

5 - Alcançar igualdade de género e empoderar todas as mulheres e meninas;

6 - Garantir disponibilidade e manejo sustentável da água e saneamento para todos;

7 - Garantir acesso à energia barata, confiável, sustentável e moderna para todos;

8 - Promover o crescimento económico sustentado, inclusivo e sustentável, emprego

pleno e produtivo, e trabalho decente para todos;

9 - Construir infraestruturas resilientes, promover a industrialização inclusiva e sustentável e fomentar a inovação;

10 - Reduzir a desigualdade entre os países e dentro deles;

11 - Tornar as cidades e os assentamentos humanos inclusivos, seguros, resilientes e sustentáveis;

12 - Assegurar padrões de consumo e produção sustentáveis;

13 - Tomar medidas urgentes para combater a mudança do clima e seus impactos; (Reconhecendo que a Convenção Quadro das Nações Unidas sobre a Mudança do Clima (CQNUMC) é o principal fórum internacional e intergovernamental para negociar a resposta global à mudança do clima).

14 - Conservar e promover o uso sustentável dos oceanos, mares e recursos marinhos para o desenvolvimento sustentável;

15 - Proteger, recuperar e promover o uso sustentável dos ecossistemas terrestres, gerir de forma sustentável as florestas, combater a desertificação, bem como deter e reverter a degradação do solo e a perda de biodiversidade;

16 - Promover sociedades pacíficas e inclusivas para o desenvolvimento sustentável, proporcionar o acesso à justiça para todos e construir instituições eficazes, responsáveis e inclusivas em todos os níveis;

17 - Fortalecer os mecanismos de implementação e revitalizar a parceria global para o desenvolvimento sustentável.

Estudo
Os doentes hipertensos da Madeira registam um maior risco de desenvolver doenças cardiovasculares do que os avaliados no...

O trabalho, intitulado “Avaliação e Controlo da Hipertensão Arterial em Medicina Geral e Familiar na Região Autónoma da Madeira” (Control-RAM) e coordenado pelo diretor do Serviço de Cardiologia do Hospital de Santa Maria da Feira, será apresentado no âmbito das iniciativas do Dia Mundial do Coração.

O objetivo foi “avaliar o perfil clínico de pacientes hipertensos e as taxas de controlo da pressão arterial no contexto dos cuidados de saúde primários na Madeira, em comparação com Portugal continental”, diz o responsável.

O estudo teve por base uma amostra de 961 adultos residentes na Madeira - 363 homens e 598 mulheres com idades entre os 21 e os 94 anos – e que são seguidos nos centros de saúde da região.

Também estiveram envolvidos 69 médicos de clínica geral (dos 141 que trabalham na Madeira), em 23 centros de cuidados primários.

A avaliação concluiu que “o perfil de risco cardiovascular dos hipertensos é mais grave na Madeira do que em Portugal continental em todos os escalões, exceto no escalão de baixo risco”, apontando que os “doentes hipertensos da Madeira (39,3%) com maior risco de doenças cardiovasculares do que os do continente (27,6%)”.

“A pressão arterial está mais controlada na Madeira (50,9%) do que em Portugal continental (46,5%)”, refere.

Outro ponto aferido é o de que existem “importantes diferenças entre géneros, com os homens a apresentarem um maior risco cardiovascular nos escalões de risco alto (36,6%) e risco muito alto (22,9%), existindo um pior controlo da pressão arterial (40,5%) do que as mulheres (57,2%)”.

Sobre a utilização de fármacos para tratar a hipertensão arterial, os investigadores verificaram que o uso de três ou mais fármacos é maior na região (24,2%) do que no continente (15,2%).

O coordenador deste projeto considera que “a identificação dos fatores responsáveis pelas diferenças entre a Madeira e Portugal continental é necessária para implementar políticas específicas de prevenção destinadas a melhorar o diagnóstico, tratamento e controlo da hipertensão”.

Infarmed
Cerca de três dezenas de empresas portuguesas participam, hoje e amanhã, em Lisboa e no Porto, em encontros de trabalho com o...

O Ministro da Saúde do Panamá, Francisco Javier Terrientes, está a realizar uma visita a Portugal, durante a qual tem um encontro com o seu homólogo português, Paulo Moita de Macedo, visita várias unidades fabris do setor dos medicamentos e de cuidados de saúde e participa em encontros com empresários portugueses.

Os dois responsáveis governamentais assistiram, hoje, à assinatura de um Plano Executivo para o desenvolvimento de ações de colaboração entre as autoridades do medicamento de ambos os países.

Os Ministros da saúde de Portugal e do Panamá, discutiram o interesse mútuo na cooperação ao nível regulamentar de saúde pública e avaliação económica, mais especificamente no setor dos medicamentos, dispositivos médicos, formação e pós-graduação de médicos e conceção e construção de infraestruturas de saúde.

O documento foi assinado por Eurico Castro Alves, presidente do Conselho Diretivo do Infarmed, Autoridade Nacional do Medicamento e Produtos de Saúde, e por Jenny Vergara, Diretora Nacional de Farmácia e Drogas da República do Panamá.

O Plano Executivo prevê a realização de várias ações de intercâmbio de caráter científico e formativo entre especialistas dos dois países.

Nos últimos anos, as empresas farmacêuticas portuguesas têm vindo a reforçar a sua presença nos vários países da América Latina.

Dia 23 de setembro
É lançada, a 23 de setembro, a primeira bolsa de investigação “O doente com Mieloma Múltiplo no centro da investigação e acesso...

Aceitam-se candidaturas de projetos, até 31 de janeiro, a desenvolver em instituições portuguesas focados no doente com mieloma, os quais podem abranger áreas de epidemiologia, literacia, dimensões de qualidade de vida, perceções, necessidades e direitos dos doentes e cuidadores.

As duas associações colaboram conjuntamente para chamar a atenção e aumentar o conhecimento dos doentes com Mieloma Múltiplo (MM) e permitir o desenvolvimento da investigação deste cancro do sangue que ainda é pouco conhecido junto da população.

“Chamar a atenção para o Mieloma Múltiplo é muito importante para que estes doentes possam ter esperança numa melhor qualidade de vida. Um maior conhecimento sobre o MM pode promover uma maior exigência, por parte dos doentes, ao nível das respostas que existem na medicina para esta doença, pelo que a aposta na investigação só poderá ser benéfica. Esta ação pretende ser um pontapé de partida para se encontrar uma nova solução ou um processo que possibilite melhorar a qualidade de vida, ou até ser o primeiro passo para a cura da doença”, avança Isabel Barbosa, presidente da Associação Portuguesa de Leucemias e Linfomas (APLL).

“O MM tem sido abordado e discutido em várias reuniões entre os especialistas e a sociedade civil de forma a aumentar o conhecimento da população sobre a doença. Nos dias de hoje, é de extrema importância que os doentes tenham acesso à informação sobre a sua doença e que estejam no centro de toda a investigação, para que possam gerir a sua condição da melhor forma”, diz ainda Sofia Sá Cardoso, diretora da Associação Portuguesa Contra a Leucemia (APCL).

As candidaturas podem ser submetidas através do email [email protected]. O formulário de inscrição está disponível nos sites www.apcl.pt e www.apll.org. O projeto vencedor será anunciado em março do 2016, no âmbito do Mês da Consciencialização do Mieloma Múltiplo.

O Mieloma Múltiplo é uma doença maligna rara que afeta os plasmócitos (células sanguíneas), encontradas na medula óssea, local de produção dos constituintes do sangue, sendo o tipo mais comum de tumor das células plasmáticas. Este tipo de doença maligna representa cerca de 1% de todos os tipos de cancro e aproximadamente cerca de 10% de todas as doenças malignas do sangue. O Mieloma Múltiplo ocorre mais frequentemente entre os 50 e os 70 anos.

Até hoje ainda não existe um tratamento que cure esta doença. No entanto, já existem diversas terapêuticas que permitem controlar este tipo de cancro.

O desenvolvimento da bolsa de investigação “O doente com Mieloma Múltiplo no centro da investigação e acesso aos cuidados de saúde” conta com o apoio da biofarmacêutica Celgene.

Dia 29 de setembro
A Associação Portuguesa de Administradores Hospitalares apresenta no próximo dia 29 de setembro, 3ª feira, a partir das 9h30,...

A iniciativa Associação Portuguesa de Administradores Hospitalares (APAH) “Mérito em Administração Hospitalar – Prémio Margarida Bentes” visa incentivar a produção de evidência científica, produzida no âmbito da atividade de gestão desenvolvida em entidades centrais do Ministério da Saúde e em instituições prestadoras de cuidados de saúde, públicas e privadas, que permita a edificação de conhecimento que suporte a definição de estratégias e posicionamentos sólidos da APAH em matérias de gestão de saúde.

Anualmente, cada lançamento será antecedido pela realização de uma Conferência subordinada ao tema selecionado nessa edição, que em 2015 é dedicada à “Integração de Cuidados” e que contará com uma apresentação do Professor Dr. Rui Santana, seguida de um debate com a Dra. Fátima Nogueira, Dr. Luís Amaro, Dr. Pedro Afonso e Dr. Victor Herdeiro, moderado pelo Dr. Pedro Lopes.

A apresentação do “Prémio Margarida Bentes” estará a cargo da Dra. Marta Temido, Presidente da APAH, que de seguida irá moderar a conversa com a Dra. Nazaré Reis e o Dr. Manuel Delgado, ex-colegas da Dra. Margarida Bentes, que darão a conhecer aos presentes a vertente mais humana e a mais profissional desta.

No âmbito do “Prémio Margarida Bentes”, as candidaturas apresentadas serão submetidas à apreciação de uma Comissão de Avaliação, este ano constituída pela Dr.ª Ana Sofia Ferreira, pela Professora Dra. Sílvia Lopes e pelo Professor Dr. Vasco Reis, que terá a responsabilidade de selecionar as candidaturas consideradas relevantes para a temática escolhida para esta 1ª edição: Integração de Cuidados. 

Uso de substâncias
Um programa de prevenção de “uso de substâncias por adolescentes” desenvolvido em contexto escolar desde 2010 resultou num...

Estes são os resultados preliminares de “Trilhos”, um programa de prevenção e de intervenção em contexto escolar, lançado em 2010, que teve como objetivo reduzir o número de alunos que inicia o consumo de tabaco, álcool e cannabis antes dos 15 anos de idade.

Esses dados, relativos à perceção de risco e ao uso de substâncias, são hoje apresentados na “1ª Conferência Europeia sobre Comportamentos Aditivos e Dependências – Lisbon Addictions 2015” que decorre até dia 25 em Lisboa.

Segundo Ana Tavares, autora do estudo, a perceção do risco funciona nos jovens como um “mediador” em relação ao uso de substâncias e, embora ainda seja preciso “aprofundar melhor a questão do risco”, estes resultados já permitem perceber que “há um aumento da perceção de risco” entre os jovens que participaram no estudo.

Trata-se de adolescentes de 13 anos (3º ciclo) de várias escolas do interior do país, “porque eram escolas onde não havia intervenção”.

“É um dado encorajador [o aumento da perceção de risco]. Dentro do grupo alvo de intervenção, o grupo que relata nunca ter consumido álcool e tabaco revela uma maior perceção. Isto é congruente com outras substâncias”, explicou a investigadora.

Em relação aos consumos propriamente, constata-se que o grupo alvo de intervenção não inicia o consumo de álcool ao contrário do outro, acrescenta.

O estudo conclui ainda que os que referem não consumir álcool têm também uma perceção de risco em relação a outras substâncias como o tabaco ou a cannabis e têm maior capacidade de destrinçar os mitos da realidade, como acontece com a ideia generalizada de que “fumar haxixe faz menos mal do que tabaco”.

O programa partiu inicialmente de grupos equivalentes, relativamente à perceção de risco e ao uso de substâncias, e “ficaram diferentes no fim”.

No entanto, Ana Tavares ressalva que destes resultados ainda é preciso “discriminar o que depende da intervenção e do próprio desenvolvimento” dos jovens.

“Esses são os estudos a seguir. É preciso outras ferramentas, é preciso mais investigação” acrescenta.

Na opinião da investigadora, este programa tem vantagem de ser desenvolvido e aplicado pelos professores. Os autores do estudo dão formação aos professores, ensinando-lhes a forma de o aplicar, e fazem o acompanhamento inicial. Os professores, depois, apresentam na sala de aula.

Com este programa pretende-se fornecer “ferramentas” para desenvolver competências pessoais e sociais, como as competências de resolução de problemas, de comunicação, de gestão emocional ou de tomada de decisões, aspetos “que se sabe contribuírem para a resiliência e potenciarem um desenvolvimento saudável”.

No fundo, centra-se nas áreas informativa, emocional e social, acrescenta Ana Tavares, explicando que estas competências funcionam como “fatores de proteção relativo ao início de consumo de substâncias”.

Cuide da sua pele
As cicatrizes provenientes da cesariana são um problema estético e podem chegar aos planos mais prof
Cicatriz de cesariana

Não há forma de fazer desaparecer completamente as marcas da incisão cirúrgica da cesariana. Há, contudo, produtos que ajudam a melhorar a sua aparência. Nomeadamente os que na sua formulação incluem vitaminas e extratos de plantas misturados numa base de óleo. Uma condição importante presente nestes produtos é que sejam bem absorvidos pela pele, que a sua ação não se limite à superfície da mesma, tornando-a macia, suave e com mais elasticidade.

Devem fazer parte destes óleos as vitaminas A e E. A vitamina A proporciona a formação de novo colagénio, contribui para a renovação da pele, ajudando a aumentar a sua elasticidade e melhorando a textura e o tom da mesma. A Vitamina E, por sua vez, tem um efeito antioxidante que auxilia na manutenção da boa aparência da pele, e efeitos favoráveis no processo de cicatrização.

Há alguns óleos de extratos de plantas que também têm um impacto positivo na melhoria da aparência das cicatrizes. É o caso do óleo de Lavanda que melhora a firmeza e suavidade da pele e é conhecido pelo seu efeito calmante e suavizante. O Óleo de Calêndula, derivado das flores da planta de malmequer, tem um efeito na regeneração celular e reduz a inflamação superficial da pele. O Óleo de Alecrim ajuda a revigorar e a suavizar a pele, tendo um efeito antisséptico suave. E por fim o Óleo de Camomila, pela sua ação anti-inflamatória, tem benefícios calmantes e relaxantes para a pele.

Se recentemente foi submetida a uma cesariana, após a sua cicatrização, aplique diariamente um óleo sobre a superfície da pele.

Outros conselhos para melhorar a cicatriz da sua cesariana:

1. Higiene

A zona da incisão deve ser lavada com água e sabão, e depois bem seca, para evitar que a cicatriz fique húmida.

2. Alimentação

Beber muita água para manter a pele hidratada, comer alimentos ricos em fibras, vitamina C e alimentos pouco gordurosos, são cuidados gerais que também ajudam no processo de cicatrização.

3. Repouso

A partir da cicatrização, o processo de evolução da cicatriz demora cerca de 12 a 18 meses.

Como após qualquer intervenção cirúrgica, depois de uma cesariana estão desaconselhados esforços físicos precoces, sobretudo na região abdominal, pelo risco de que ocorra uma deiscência (rotura) parcial ou total da cicatriz. Quando esta complicação se verifica, surgem com frequência, durante o novo processo de cicatrização, retrações cicatriciais que podem causar dor em certos movimentos, pela perda de elasticidade (fibrose) desses tecidos. A atividade física precoce relativamente ao processo de cicatrização, e certas características individuais dos tecidos cutâneos, podem também contribuir para a hipertrofia dos tecidos cicatriciais e para o aparecimento de queloides.

4. Evite o sol

A radiação ultravioleta produz efeitos na pigmentação da pele, pelo que a exposição solar das cicatrizes está desaconselhada nos primeiros 6 meses. Posteriormente estas zonas da pele devem ser protegidas pela aplicação repetida de um produto contendo um fator de proteção elevado.

5. Outras opções de tratamento

Quando surgem cicatrizes hipertróficas existem várias opções para melhorar a sua aparência, como sejam a cirurgia plástica, a aplicação de produtos intradérmicos e o laser.

6. A aceitação

Apesar de todos os cuidados, que contribuem para melhorar o aspeto, uma cicatriz não desaparece, dado que houve uma perda de continuidade da pele.

 Os cuidados a ter com as cicatrizes melhoram o seu aspecto mas não as eliminam, dado que houve uma perda de continuidade da pele. No entanto, todas as cicatrizes contam uma história, que no caso das cicatrizes das cesarianas traduzem geralmente uma história feliz – o nascimento de um filho.

Assim, os cuidados que se aplicam às cicatrizes, além de melhorarem o seu aspeto, contribuem também para que as histórias que contam vão fazendo parte de cada vida.

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Depressão pós-parto

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As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico, Enfermeiro e/ou Farmacêutico.
Como impedir as infeções vaginais
A adolescência é uma fase em que as raparigas se sentem mais inseguras dado que passam por alteraçõe

Na puberdade inicia-se a produção hormonal de estrogénios e a ação destes provoca alterações celulares nos tecidos. O ácido lático acidifica o meio vaginal e estabelece o equilíbrio da flora existente o que, em condições normais, resulta num efeito barreira que inibe o desenvolvimento de microrganismos patogénicos na vagina.

No entanto, há fatores e situações que favorecem a diminuição da acidez vaginal, que conduz à perda de proteção face às infeções. A vulvovaginite, que se traduz por vermelhidão, ardor, prurido, e corrimento, é uma das manifestações mais frequentes que resultam da alteração da flora vaginal e correspondem à presença de uma inflamação vulvovaginal. Apesar da infeção por via sexual ser frequente, a vulvovaginite também pode ocorrer em raparigas que não tiveram relações sexuais. A maior parte das vulvovaginites são provocadas por vários tipos de bactérias.

A ausência de pelos púbicos, que têm uma ação protetora, a roupa interior apertada ou mantida húmida, a obesidade, ou a utilização de produtos desadequados na higiene, podem contribuir para o aparecimento de prurido ou inflamações. Corrimento e odor desagradável identificam a presença de bactérias.

Para evitar o aparecimento de infeções e a secura/irritação da pele, é importante ter uma rotina de higiene diária, e manter alguns cuidados, que passamos a indicar:

  • Aplicar um gel íntimo extra delicado na mucosa externa durante o duche - contribui para a manutenção do equilíbrio do pH natural;
  • Fazer uma higiene correta, isto é, limpar e/ou lavar os genitais de frente para trás para evitar a contaminação da zona vulvovaginal pelas bactérias da região anal;
  • Evitar banhos de espuma e duches vaginais que podem alterar a flora natural da vagina;
  • Não utilizar sabonetes perfumados (alcalinos) nem desodorizantes íntimos em spray;
  • Reservar a utilização de tampões, que devem ser mudados com frequência, para ocasiões pontuais, como as idas à praia ou a atividade física;
  • Moderar a utilização dos pensos diários, evitando os perfumados, uma vez que prejudicam a transpiração natural e favorecem o calor e a humidade;
  • Usar roupas confortáveis, evitando as calças e roupa íntima apertadas;
  • Usar roupas íntimas de algodão, tecido que permite um melhor arejamento desta zona do corpo;
  • Trocar rapidamente os fatos de banho molhados e o vestuário desportivo suado para evitar a manutenção da humidade na zona vulvar.

Quando estes cuidados não forem suficientes e se os sintomas de desconforto, prurido ou corrimento persistirem, recomenda-se a observação por um médico.

Mesmo que não tenha sintomas, é importante a marcação de uma consulta anual com um médico para observação ginecológica, mamária e eventual aconselhamento sobre contraceção.

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As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico, Enfermeiro e/ou Farmacêutico.
Em todo o país
APCOI lança petição pela implementação do projeto “Heróis da Fruta” em todas as escolas do país.

Garantir o direito à educação alimentar nas escolas portuguesas é a principal reivindicação da Associação Portuguesa Contra a Obesidade Infantil (APCOI), que apresentou a sua nova campanha: uma petição pública para apelar aos professores, educadores de infância e outros profissionais de educação nacionais para implementarem nas suas salas de aula, o modelo pedagógico “Heróis da Fruta”, que já garantiu em anos letivos anteriores, um aumento médio de 42% na ingestão de fruta no lanche escolar das crianças participantes.

A petição “Fruta nas Escolas” pretende recolher pelo menos 5 mil assinaturas até 9 de outubro de 2015 através do site www.frutanasescolas.com e faz parte do lançamento da 5ª edição do projeto “Heróis da Fruta – Lanche Escolar Saudável”, que é atualmente a maior iniciativa nacional gratuita de educação para a saúde realizada nos jardins de infância e escolas de 1º ciclo, tendo já envolvido mais de 183 mil alunos de todos os distritos e regiões autónomas do país.

Porque é que a fruta é tão importante?
A fruta contém nutrientes insubstituíveis e é considerada essencial para uma alimentação saudável pela Organização Mundial de Saúde que recomenda a ingestão de pelo menos três porções por dia.

Contudo, a realidade alimentar das crianças em Portugal é bem diferente: 74,2% não ingere fruta nessa quantidade diariamente. Além disso, a fruta não é a primeira escolha das nossas crianças: 60% come doces e snacks todos os dias.

Este baixo consumo de fruta provoca carências nutricionais e tem efeitos muito negativos para a saúde: diminui os níveis de energia, de concentração, de aprendizagem e das defesas do organismo, tornando as crianças mais sujeitas a doenças como a obesidade ou a diabetes tipo 2, logo desde a infância.

A APCOI acredita que ensinar às crianças quais são os hábitos e os alimentos mais saudáveis nas salas de aula é o caminho certo a tomar rumo à prevenção da obesidade, doença crónica que já afeta em Portugal, dois milhões de adultos e uma em cada três crianças.

Figuras públicas nacionais dão a cara pela iniciativa Em pleno regresso às aulas, a APCOI juntou o apoio de várias figuras públicas para apelar à assinatura desta petição, entre as quais: Avô Cantigas (Carlos Vidal), Ricardo Carriço, Carla Andrino, João Gil, Amor Electro, Henrique Feist, Maria João, Mário Laginha, Vanessa Silva, Rita Redshoes, OqueStrada, HMB, Frankie Chavez, Filipe Pinto e também a vocalista do grupo musical Deolinda, Ana Bacalhau que quis mesmo deixar uma mensagem de incentivo às escolas, às crianças e às suas famílias “Fui uma criança gorda e sofri muito com isso. Hoje sinto-me bem porque mudei a minha alimentação. O meu conselho é: comam muita fruta e, sobretudo, divirtam-se com ela. Não há maior benção do que viver-se uma vida plena de saúde e bem-estar”.

“Ensinar às nossas crianças, de onde vem a fruta, quantas porções devem comer diariamente, qual a importância de variar as cores e as formas ou a necessidade de preferir fruta da época e de produtores nacionais, é estar a fornecer-lhes as ferramentas para ajudar a lutar contra este grave problema de saúde pública”, destacou Mário Silva, presidente da APCOI. “Assinar esta petição é uma forma de dar voz a todos os que se importam com o futuro e com a saúde das nossas crianças”, concluiu.

Em Portugal
A inserção dos doentes mentais no mercado laboral, através de estímulos financeiros, e o reforço dos cuidados de proximidade...

O Projeto Integra surgiu da necessidade urgente de desenvolver soluções concretas de integração das pessoas com perturbações mentais, depois de em abril um estudo europeu que envolveu 30 países ter deixado Portugal em 27º no que respeita aos cuidados e tratamentos destes doentes.

Elaborado por grupos de trabalho de diferentes quadrantes da sociedade, o projeto aponta o estigma da sociedade, a insuficiente compreensão destas doenças e a necessidade de apoios e políticas adequadas como os principais problemas de Portugal, colocando-o entre os piores da Europa no que respeita a cuidados e tratamentos, apesar de ser o que tem maior prevalência de doenças mentais (um quinto da população).

O Projeto Integra aposta, assim, no combate ao estigma e no reforço da articulação entre os setores da Saúde, da Educação e da Segurança Social.

Em concreto, sugere a criação de cuidados de proximidade, aproveitando a capacidade instalada no sector público, com particular enfoque na rede de cuidados de saúde primários e cuidados continuados integrados, envolvendo todas as estruturas existentes na comunidade, nomeadamente as Associações de Utentes, Familiares e Organizações Não-Governamentais.

“Nas Unidades de Saúde Familiar não existem recursos técnicos suficientes na área da saúde mental. Mesmo que algumas tenham psicólogos, estes não são dimensionados de acordo com as necessidades existentes”, refere o projeto, acrescentando que a valorização destas unidades está mais direcionada para determinadas patologias como a diabetes.

As equipas comunitárias têm também papel de destaque neste projeto, sendo apontadas como fundamentais na integração do doente.

Outra das falhas identificadas é a escassez de estudos sobre perturbação mental em Portugal, face à qual o projeto propõe que se crie um Plano de Dados da Doença “que possibilite obter dados regulares e representativos da nossa população”.

Segundo o Integra, os dados existentes são heterogéneos e restringem-se ao contexto em que são recolhidos, ou seja, estudos que relacionem a perturbação mental com resultados em saúde ou abordem questões com o curso da doença ou evolução após tratamento são praticamente inexistentes.

Em termos de reabilitação dos doentes, são sugeridas diferentes estratégias possíveis, tais como cursos socioprofissionais, promoção de empregos protegidos e outras atividades que contribuam para a sociabilização do doente.

Especificamente sobre a área do emprego, é abordada a questão da inserção do doente num “contexto laboral real”.

Nesse sentido, o projeto recomenda que as atuais regras para a atribuição de subsídios sejam alteradas de forma a estimular a contratação de pessoas com doença mental: o valor das reformas auferidas pelos doentes mentais passaria para as empresas, como forma de comparticiparem os vencimentos a pagar.

Em termos de financiamento dos serviços de saúde mental, o projeto chama a atenção para a importância de mobilizar mais recursos financeiros para esta área.

O Projeto Integra é uma iniciativa de um grupo farmacêutico, com o apoio da Sociedade Portuguesa de Psiquiatria e Saúde Mental.

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