Em Espanha
A Guardia Civil espanhola desmantelou hoje uma rede de fabrico, falsificação e distribuição de anabolizantes, apreendendo mais...

Em conferência de imprensa, a polícia espanhola informou que os elementos da rede foram detidos em Málaga, Valência, Alicante e Valhadolid, no decorrer da operação Dianu, que durou quase dois anos.

O comandante-chefe do grupo de Delinquência Especializada da Guardia Civil, Juan Jesús Reina, adiantou que a rede recebia as substâncias anabolizantes da China e da Índia, algumas vezes já embaladas, com marcas próprias, mas sem qualquer tipo de controlo sanitário.

Noutras ocasiões o material era embalado em Málaga e a rede utiliza ilegalmente o nome de um laboratório famoso para passar uma imagem de credibilidade. Nas etiquetas chegava a mencionar que o produto tinha sido elaborado em países como a Alemanha.

A polícia estima que a rede pode ter obtido receitas superiores a 500 mil euros nos últimos três anos devido a esta atividade. A Guardia Civil bloqueou contas bancárias dos detidos – algumas com saldos perto dos dois milhões de euros.

Foram apreendidos mais de 120 tipos diferentes de substancias. Na operação Dianu participaram agentes das alfândegas de França e da Alemanha.

A rede tinha três células em Espanha. Na célula de Málaga foram detidas sete pessoas, entre elas um médico e um famoso preparador culturista.

Na cidade andaluza existia um laboratório e vários armazéns de produto.

Outra célula, com duas pessoas, estava radicada em Valhadolid. Este braço da rede abastecia-se de produto em Málaga e vendia em dois ginásios.

A célula de Alicante recebia as substâncias, em bruto ou já terminadas, do estrangeiro, passando-as depois a Málaga.

A rede terá feito mais de 3.340 envios de produto para ginásios de Espanha, França e outros países.

Escola Superior de Tecnologia da Saúde de Coimbra
Um estudo com fisioterapeutas portugueses revela que as dificuldades e frustrações relativas à gestão do tratamento dos doentes...

“Algumas condições associadas ao tratamento dos doentes são um fator de risco para a saúde dos profissionais [de fisioterapia], apesar da sua invisibilidade”, concluiu uma investigação de Lúcia Simões Costa, da Escola Superior de Tecnologia da Saúde de Coimbra (ESTeSC).

A situação implica que seja dada “mais autonomia na gestão do tempo no tratamento dos doentes, a estes profissionais, para melhorar as condições de trabalho”, sustenta a investigadora, cujo estudo, editado em livro, é apresentado na terça-feira, às 16:00, naquele estabelecimento do Instituto Politécnico de Coimbra.

A investigação, que visou “perceber as questões psicossociais no trabalho e na saúde, como avaliá-las, onde se encontram e como são vividas pelos fisioterapeutas portugueses”, envolveu questionários a 249 fisioterapeutas de todo o país e “observação no local de trabalho acompanhada de entrevista a 16 deles”, em funções em clínica privada e em hospital público, refere uma nota da ESTeSC enviada hoje à agência Lusa.

Há estudos “sobre a componente física do trabalho dos fisioterapeutas e os riscos que comportam – como problemas de postura, esforços físicos grandes –, mas não havia nenhum sobre as questões psicossociais e suas representações no trabalho destes profissionais, bem como as suas consequências para a saúde”, sublinha Lúcia Simões Costa, citada pela ESTeSC.

Além da exposição a várias dificuldades de ordem física, estes profissionais são confrontados com problemas relacionados com o contacto com os utentes e com as características e com o ritmo do trabalho.

As exigências em termos psicossociais resultam principalmente das “exigências emocionais face à relação com os doentes, das emoções negativas desencadeadas por resultados menos bons, pela não recuperação, por ter de dar más notícias”, aponta, entre outros fatores, a investigadora.

O facto de os fisioterapeutas estarem “emocionalmente comprometidos” gera “frustração” e acarreta “desequilíbrio, quer para a vida profissional quer pessoal”, mas como estes problemas não são visíveis, são descurados”, alerta Lúcia Simões Costa.

A par destes problemas, o estudo mostra que a necessidade de aprendizagem e atualização surge como fator positivo e de motivação, e que os profissionais “recorrem a estratégias para contornar o pouco tempo que têm, dando mais tempo a uns doentes num dia e a outros noutro dia, consideram o que fazem útil e valorizam a relação com os doentes e com os colegas”.

Verifica-se ainda que “o que se identifica como fator de risco pode ser, também, fator de satisfação”, afirma Lúcia Simões Costa, explicando que, para o fisioterapeuta, a relação com os doentes, que transporta um conjunto de constrangimentos, é simultaneamente a razão de continuar na profissão e constitui-se como fonte de prazer.

No Porto
Investigadores do Porto mostram que o estudo da duração e da velocidade da marcha em doentes diabéticos, bem como o comprimento...

Este é um dos resultados de um projeto que visa avaliar a marcha em doentes com diabetes, com o intuito de a caracterizar e descrever as suas particularidades, consoante o grau de afetação da patologia, explicou a investigadora Maria António Castro, do Laboratório de Biomecânica do Porto (Labiomep) da Faculdade de Desporto da Universidade do Porto (FADEUP).

De acordo com Maria António Castro, os indivíduos com risco mais elevado de neuropatia periférica mostram uma tendência para produzir, durante a marcha, menores forças de reação do solo, o que pode contribuir para a menor velocidade na marcha, dado a eficácia do movimento ser mais reduzida.

Outro dos resultados aponta para a tendência dos doentes com risco mais elevado de neuropatia diabética apresentarem "uma marcha em posições com menor controlo muscular", o que "a dificulta e aumenta o risco de incapacidade de controlo do movimento".

Nestes resultados preliminares observou-se ainda "que o tornozelo e o joelho são as articulações onde se verificam mais diferenças", indicou a investigadora.

Para o projeto foram selecionados indivíduos com diabetes classificados nos graus 0 e 2 de risco IWGDF (International Working Group on Diabetic Foot).

A recolha dos dados para o projeto foi realizada no Labiomep, com recurso a um sistema de análise de movimento através de câmaras de alta velocidade, para estudar o comportamento cinemático (a forma como se movimentam as pernas e o resto do corpo).

Foram também utilizadas plataformas de forças e um tapete de pressões, que permite a análise das forças durante a marcha e as pressões ocorridas no pé, bem como um sistema de eletromiografia que analisa a atividade dos músculos do pé durante o movimento.

O projeto "Preditores de neuropatia periférica na marcha diabética" tem a duração de dois anos e termina no final de 2017.

Pretende-se ainda, segundo indicou a também investigadora da Escola Superior de Tecnologia da Saúde de Coimbra (ESTESC), verificar se algumas das variáveis da marcha estudadas podem prever o aparecimento de neuropatia diabética (que provoca dor, formigueiro ou perda de sensibilidade nas mãos, braços, pés e pernas, por exemplo).

Participam, para além do Labiomep e da ESTESC, investigadores da Faculdade de Medicina da Universidade do Porto, da Universidade de Coimbra, da Escola de Educação Física e Esporte da Universidade de São Paulo (Brasil) e do Departamento de Endocrinologia, Diabetes e Metabolismo do Centro Hospitalar de São João, no Porto.

Dia 30 de maio - Dia Mundial do Chichi na Cama
7,4% das crianças com idades compreendidas entre os 5 e os 10 anos sofrem de enurese noturna, quando a definição implica fazer...

A enurese noturna diz respeito à perda involuntária de urina durante o sono. Em crianças com idade superior a 5 anos a enurese noturna deixa de ser considerada uma condição normal e deve ser orientada. Mais frequentemente, esta situação é causada pelo excesso de produção de urina durante a noite e/ ou capacidade reduzida da bexiga. A dificuldade de acordar de um sono profundo pode ser outra causa.

96% dos pais não sabe que existe tratamento para a enurese noturna.

Ainda segundo o mesmo estudo, que entrevistou pais de crianças entre os 5 e os 10 anos, conclui-se que 88% destes desconhece a expressão “enurese noturna” e que apenas 4% sabe que existe tratamento para esta condição clinica e também uma percentagem pequena (4%) recorreu a um médico.

Os dados analisados indicam também que as crianças que urinaram na cama no último mês dormem em média menos 42 minutos por noite e tendem a ressonar - pelo menos ocasionalmente - mais (75%) do que as crianças em geral (60%).

Para a maioria dos pais, a enurese noturna é apenas um fator mediano de stress, contudo, 76% estão preocupados com a influência que esta condição poderá ter no desenvolvimento da criança, 18% acha que a situação se pode prolongar até à idade adulta e para 5% a despesa também constitui um problema.

Hoje sabe-se que a enurese noturna tem impacto na autoestima, bem-estar emocional, funcionamento e desempenho escolar da criança. Na semana em que se comemora o Dia Mundial do Chichi na Cama, a comunidade científica pretende sensibilizar para a necessidade de procurar orientação precocemente, já que alterações do estilo de vida, algumas vezes complementada com um tratamento mais especializado, podem resolver a situação.

Nas palavras de Maria Helena Estêvão, médica pediatra pertencente à Direção da Associação Portuguesa do Sono (APS), “A enurese noturna é uma situação relacionada com o desenvolvimento da criança devendo ser desmistificada. Medidas gerais podem ser suficientes para resolver a situação, mas a partir dos 5 anos exige mais atenção sendo aconselhável avaliação médica para exclusão de eventuais patologias responsáveis pelo quadro.” 

Neste âmbito, a campanha do Dia Mundial do Chichi na Cama tem como suporte o site chichinacama.pt , onde os pais podem encontrar informação sobre diagnóstico, tratamento e formas de comunicar com as crianças e professores. O site internacional da campanha é www.worldbedwettingday.com/.

31 de maio - Dia Mundial da Esclerose Múltipla
Miguel Rocha é campeão nacional de bodysurf 2016, é portador de esclerose múltipla e é a prova de que “a vida com esclerose...

Esta iniciativa tem um objetivo: incentivar os portadores de esclerose múltipla (EM), em conjunto com o médico especialista, a ter um papel ativo na gestão da doença e na melhoria da qualidade de vida, o que vai ao encontro do mote do Dia Mundial da Esclerose Múltipla 2017 - “A Vida com EM”.

Paralelamente, pretende-se alertar a população em geral, aumentando o conhecimento sobre esta patologia, para que quem apresente sintomas da EM possa dirigir-se ao médico o mais cedo possível permitindo um diagnóstico e tratamento precoce.

A EM é uma doença crónica, inflamatória e degenerativa que afeta o sistema nervoso central com sintomas tão diversos como a fadiga, nevrite ótica, perda da força muscular nos braços e pernas, alterações da sensibilidade, dor, alterações urinárias e intestinais, problemas sexuais, equilíbrio/coordenação, alterações cognitivas e alteração de humor ou depressão. “Os desafios para o diagnóstico da EM residem precisamente na forma como as suas manifestações variam de doente para doente. Isto faz com que por vezes se demore muito tempo a chegar a um diagnóstico conclusivo. No entanto, e uma vez estabelecido o diagnóstico, existem atualmente várias soluções terapêuticas que nos ajudam a controlar e gerir a EM. É para isso importante que todas as pessoas diagnosticadas com EM procurem um neurologista para perceber qual o tratamento mais adequado ao seu caso”, explica José Vale, coordenador do Grupo de Estudos de Esclerose Múltipla (GEEM).

Susana Protásio, membro da direção da Sociedade Portuguesa de Esclerose Múltipla (SPEM), acrescenta que “esta campanha destina-se também a sensibilizar para a importância do diagnóstico precoce da EM. Tendo em conta que esta patologia afeta sobretudo jovens em idade ativa, como é o caso do Miguel Rocha, quanto mais cedo o diagnóstico for feito, mais cedo é possível tratar e assim tentar que os portadores consigam manter as suas atividades diárias sem grandes alterações bem como a sua qualidade de vida”.

Miguel Rocha, o protagonista desta campanha, venceu o campeonato nacional de bodysurf em 2016 já depois de ser diagnosticado com esclerose múltipla e considera que o desporto o ajuda a lidar com a EM. E nesta equação da gestão da doença, há uma grande parcela ocupada pelo apoio da família e amigos, algo que para o Miguel é “essencial”.

A campanha “A Vida com Esclerose Múltipla é um Desafio a Superar” vai materializar-se num vídeo para as redes sociais, em imagens nas redes Multibanco de Lisboa e Aveiro (distrito natal do Miguel Rocha) e em spots de rádio.

A EM afeta mais de 8.000 pessoas em Portugal (Gisela Kobelt, 2009) e cerca de 2.500.000 pessoas em todo o mundo (dados da Organização Mundial da Saúde).

Estudo
Uma equipa de investigadores descobriu que a localização da gordura no corpo é um indicador de risco de cancro tão fidedigno...

O excesso de peso e a obesidade são o único fator de risco de cancro que pode ser prevenido, depois da cessação tabágica, estando associados a 13 tipos de cancro que incluem o da mama, intestinos e do pâncreas.

Agora, a Agência Internacional de Investigação do Cancro (IARC-WHO) descobriu que a gordura nas zonas da cintura e das ancas, em específico, faz aumentar esse risco de doença oncológica, escreve o Sapo.

No estudo, a equipa contou com a participação de 43.000 pessoas que foram seguidas durante cerca de 12 anos, sendo que 1.600 participantes desenvolveram cancro.

Segundo a investigação, existem três formas válidas para medir o corpo – Índice de Massa Corporal (IMC), perímetro abdominal e o rácio entre cintura e anca. As três prognosticavam, de forma semelhante,  o risco de cancro relacionado com a obesidade em adultos.

Segundo o estudo, mais 11 centímetros na cintura faziam aumentar o risco de cancro relacionado com a obesidade em 13%. Já 8 centímetros adicionais nas ancas faziam aumentar o risco de cancro nos intestinos em 15%.

Heinz Freisling, investigador principal, comentou que "tanto o IMC e o local onde está situada a gordura corporal podem ser bons indicadores do risco de cancro relacionado com a obesidade. Especificamente, a gordura à volta da cintura poderá ser importante em certos cancros".

O excesso de gordura corporal pode fazer alterar os níveis de hormonas sexuais, como estrogénio e a testosterona, podendo fazer subir os níveis de insulina e conduzir à inflamação, fatores associados a um maior risco de cancro.

Estudo
Para além dos benefícios para o sistema imunitário, as bactérias dos probióticos podem alterar a atividade cerebral e, desta...

O estudo desenvolvido pela Universidade de McMaster, no Canadá, contou com a participação de 44 adultos com Síndrome do Intestino Irritável portadores de problemas ou distúrbios de ansiedade e depressão.

Ao longo de 10 semanas, metade dos participantes recebeu uma dose diária dos probiótico "Bifidobacterium longum NCC3001" e a outra metade tomou um placebo, escreve o Sapo.

No final desse período, foram realizadas ressonâncias magnéticas e os resultados mostraram que os pacientes que tomaram probióticos registaram alterações nas áreas do cérebro associadas à ansiedade.

Segundo a investigação publicada no jornal "Gastroenterology", cerca de 64% dos participantes que tomaram o probiótico mostraram reduções nos níveis de depressão em relação a 32% dos doentes que tomaram o placebo.

"Este estudo revela que o consumo de um probiótico específico pode melhorar tanto os sintomas intestinais como problemas psicológicos", concluiu Premysl Berick, um dos autores do estudo.

"Os resultados do estudo são muito promissores, mas têm de ser confirmados num futuro ensaio de maior escala", comentou Maria Pinto Sanchez, principal autora do estudo, citada pelo Science Daily.

Os probióticos são comercializados em vários formatos, seja sob a forma de leite, iogurte ou comprimidos, por exemplo.

Quimioterapia
No dia 29 de maio, os alunos da Escola de Hotelaria do Estoril levam a cabo um show cooking e um workshop sobre nutrição...

Os alunos da Escola de Hotelaria do Estoril foram desafiados a preparar receitas para doentes oncológicos, tendo em consideração as guidelines do livro “Receitas Deliciosas para Doentes Oncológicos em Tratamento”. A apresentação final do projeto social irá decorrer nas instalações da Escola, no dia 29 de maio, com a apresentação das receitas confecionadas durante um almoço e um jantar que contará com a presença de vários doentes oncológicos.

“Habitualmente no decurso dos tratamentos e após cada “ciclo” de quimioterapia os doentes oncológicos apresentam falta de apetite, enjoos, obstipação e mesmo repugnância por certos alimentos. É por isso difícil manter uma alimentação equilibrada que lhes permita enfrentar a doença e os tratamentos com mais naturalidade. Aquilo que testemunhamos diariamente é que o desconhecimento das bases de boa nutrição oncológica provoca um desespero adicional e um sofrimento emocional que assola os doentes, familiares e amigos. Por esse motivo é importante promover parcerias e iniciativas que nos permitam aumentar a literacia em saúde, principalmente neste campo”, explica a Presidente Bibi Sattar Marques.

A parceria com a Escola de Hotelaria do Estoril decorre no âmbito do projeto “Nutrição Oncológica”, lançado em 2016, tenho por base o portal (http://www.nutricaooncologica.org.pt/) e o livro “Receitas Deliciosas para Doentes Oncológicos em Tratamento”, composto por 87 deliciosas receitas de 15 conceituados chefs com estrela Michelin e os testemunhos das artistas Simone de Oliveira e Sara Tavares, ex. doentes oncológicas.

“É com grande sentido de responsabilidade que estabelecemos esta parceria com a aTTitude IPSS. Podermos associar os nossos conhecimentos a uma causa, enche-nos de orgulho. Infelizmente, o cancro é a doença do século XXI e é necessário falarmos dele e desmistificar os tratamentos para se obter melhores resultados nas terapêuticas e melhor qualidade de vida para os doentes”, conclui a responsável pelo projeto a Professora Cláudia Viegas.

Instituto Português do Mar e da Atmosfera
Nove distritos de Portugal continental e a Região Autónoma da Madeira estão hoje com risco 'Muito Elevado' de...

Em Portugal continental, estão em risco 'Muito Elevado' de exposição aos raios ultravioleta (UV) os distritos de Bragança, Castelo Branco, Portalegre, Santarém, Lisboa, Setúbal, Évora, Beja e Faro e as ilhas da Madeira e Porto Santo.

Em risco 'Elevado' estão cinco distritos: Vila Real, Guarda, Viseu, Coimbra e Leiria.

Para as regiões com risco 'Muito Elevado' e 'Elevado', o Instituto recomenda o uso de óculos de sol com filtro UV, chapéu, ‘t-shirt’, guarda-sol e protetor solar, além de desaconselhar a exposição das crianças ao sol.

Os índices UV variam entre menor do que 2, em que o UV é 'Baixo', 3 a 5 ('Moderado'), 6 a 7 ('Elevado'), 8 a 10 ('Muito Elevado') e superior a 11 ('Extremo').

O Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA) prevê para hoje uma pequena descida da temperatura, períodos de céu muito nublado e aguaceiros, em especial no interior das regiões Norte e Centro e até final da tarde. O vento vai soprar fraco a moderado (10 a 25 km/h) e haverá neblina ou nevoeiro matinal em alguns locais.

As temperaturas em Portugal continental não vão ultrapassar os 25º, que é a máxima prevista para Évora.

Faro, Beja e Braga vão ficar-se pelos 24º, Coimbra pelos 23 e Lisboa e Posto não deverão ultrapassar os 22º de temperatura máxima.

Nas ilhas, os Açores terão temperaturas máximas a rondar os 21º em Ponta Delgada e em Santa Cruz e a Madeira chegará aos 24º.

A partir de quinta-feira
O Instituto Português de Oncologia de Lisboa vai mudar a forma de marcar o transporte de doentes e tentar desta forma diminuir...

Em entrevista, o presidente do conselho de administração do Instituto Português de Oncologia (IPO) de Lisboa, Francisco Ramos, adiantou que, a partir de quinta-feira, o sistema de marcações de transporte vai ser reorganizado e será montada uma central no IPO, onde um conjunto de pessoas irá gerir os transportes, “sem retirar naturalmente algum direito às pessoas”.

“Aquilo que muda essencialmente é que as marcações passam a ser feitas pelo IPO e não pelas próprias pessoas [doentes]”, acrescentou.

Com esta medida, o IPO pretende “alguma racionalização e algum agrupamento de transporte de pessoas”.

“Aquilo que se passa hoje é que duas pessoas que venham de Mértola vêm em dois transportes diferentes. O que vai acontecer é que essas pessoas vão partilhar esse transporte, sem nenhum incómodo para as pessoas e naturalmente com uma poupança evidente para o IPO”, explicou.

“Tentaremos fazer agrupamentos com o máximo de racionalidade possível, claramente com preocupações de eficiência, para tentar obter poupanças sem prejudicar as pessoas. No fundo tentar gerir melhor esta situação para podermos melhorar o equilíbrio económico e financeiro do IPO que, como é conhecido, tem pressões com outras prestações, medicamentos, radioterapia”, reforçou.

Segundo Francisco Ramos, “há quatro, cinco anos” a despesa em apoio a transporte de doentes era da ordem dos três milhões de euros.

“Em 2016 atingiu os sete milhões de euros, praticamente duplicou, e é uma verba já muito avultada e que causa problemas ao equilíbrio orçamental”, disse o administrador.

Este aumento decorre de “uma alteração legislativa que introduziu uma série de restrições ao apoio do transporte de doentes, mas no caso da oncologia alargou a todos os doentes”.

Segundo Francisco Ramos, “o impacto não foi imediato, mas tem-se vindo a verificar todos os anos um crescimento muito sério. No IPO de lisboa isso verifica-se mais porque é o hospital de referência para todo o sul do país”.

Isto quer dizer que, “com muita frequência, temos veículos de transporte de doentes praticamente de todos os concelhos abaixo do Mondego nas instalações do IPO”.

Até agora, e quando o doente tem na sua posse uma declaração médica que atesta o seu direito a esse apoio ao transporte, era este que realizava a marcação e o agendamento.

“Esse sistema tem-se revelado pouco eficiente”, adiantou, especificando que a despesa nesta área refere-se, na maioria, aos bombeiros e “a pouquíssimas empresas de transporte de doentes”.

Ainda sem estimativas do volume de poupança que a nova medida poderá gerar, Francisco Ramos referiu que um valor na ordem dos 10% (700 mil euros por ano) já era bem-vindo.

“Esta é uma alteração que visa poupar dinheiro sem prejudicar o direito dos doentes de verem o seu transporte comparticipados”, concluiu.

Gestão dos Direitos dos Artistas
Vila Real e Bragança serão os primeiros distritos fora de Lisboa a receber, entre 31 de maio e 03 de junho, o rastreio nacional...

A iniciativa da GDA - Gestão dos Direitos dos Artistas é dirigida à comunidade artística, mas aberta a toda a população e terá este ano, nas principais cidades de Trás-os-Montes, as duas primeiras edições fora de Lisboa.

Os interessados podem inscrever-se no centro de saúde de Mateus de Vila Real, onde o rastreio decorre nos dias 31 de maio e 01 de junho, e no centro de saúde de Santa Maria, em Bragança, com os exames a decorreram a 02 e 03 de junho.

Este rastreio nacional será realizado pela GDA, a entidade que em Portugal gere os direitos de propriedade intelectual de músicos, atores e bailarinos, em parceria com o Ministério da Saúde e o Centro Hospitalar Lisboa Ocidental, cuja Unidade de Voz do Hospital Egas Moniz se tem distinguido como o principal ponto do Serviço Nacional de Saúde onde são prestados cuidados de saúde diferenciados na área da voz a artistas portugueses.

Além dos artistas, o rastreio é apontado como “crucial para a saúde vocal dos portugueses” e permite “fazer o diagnóstico precoce de várias doenças, entre as quais o cancro da laringe”, segundo Clara Capucho, a cirurgiã otorrinolaringologista responsável pelo rastreio da GDA.

A especialista alerta para a necessidade de as pessoas fazerem regularmente um exame às cordas vocais, sobretudo “os profissionais da voz como professores, jornalistas, advogados, políticos ou padres, entre outros.

A principal chamada de atenção deste rastreio nacional vai para os cantores e atores portugueses e para “os cuidados regulares que devem ter com o seu aparelho vocal”.

“A exigência permanente a que a voz profissional está sujeita desenvolve algumas patologias que, se não forem detetadas cedo e corrigidas, comprometem a prazo a qualidade do desempenho artístico”, alertou a especialista Clara Capucho.

Alguns artistas da região como Emanuel, Emy Curl, Paulo Vaz de Carvalho ou Sérgio Agostinho, do Peripécia Teatro, vão estar presentes nesta edição que decorre em Trás-os-Montes, nomeadamente durante a manhã do dia 01 de maio, em Vila Real.

Também o secretário de Estado da Saúde, Manuel Delgado, que é oriundo de Chaves, neste distrito, visitará o centro de saúde de Mateus e acompanhará os primeiros passos deste rastreio fora de Lisboa.

A 02 e 03 de junho, o rastreio será feito em Bragança, no centro de saúde de Santa Maria, e na manhã do primeiro dia, além de artistas ligados ao distrito como Paulo Preto, dos Galandum Galundaina, o bastonário da Ordem dos Médicos, Miguel Guimarães, também estará presente.

“Para além das estruturas de prevenção e diagnóstico precoce que temos dinamizado, a GDA tem tido igualmente um papel importante no apoio e acompanhamento de casos críticos graves de alguns artistas”, segundo o vice-presidente Luís Sampaio.

Este Rastreio Nacional da Voz Artística foi anunciado a 16 de abril, Dia Mundial da Voz, no Teatro Nacional D. Maria II, em Lisboa, e “será feito, pelo menos, uma vez por ano em todos os distritos e regiões autónomas”.

O propósito é assegurar “a possibilidade de se fazer o diagnóstico precoce de várias doenças típicas dos profissionais da voz” com a realização de exames que, de outra forma, não estão acessíveis nas regiões.

Em Lisboa
Noventa estabelecimentos de Lisboa com música ao vivo ou amplificada já colocaram limitadores de som nas aparelhagens, numa...

Segundo dados da autarquia, destes 90, "apenas oito finalizaram o processo, ou seja, já dispõem de equipamentos selados pelos serviços da Câmara" e cumprem o Regulamento dos Horários de Funcionamento dos Estabelecimentos de Venda ao Público e de Prestação de Serviços no Concelho de Lisboa.

A este número acrescem 230 que deram início ao processo de instalação, acrescenta o município.

A 08 de março passou a ser obrigatório para estes espaços, que funcionam após as 23:00, colocar limitadores de som nas aparelhagens, correndo o risco de serem multados ou obrigados a fechar mais cedo.

A medida, que se enquadra no novo Regulamento dos Horários de Funcionamento dos Estabelecimentos de Venda ao Público e de Prestação de Serviços no Concelho de Lisboa, em vigor desde o final do ano passado, começou a ser aplicada após um período de adaptação de 120 dias.

Outras das obrigações previstas são a insonorização do espaço, a existência de uma antecâmara que permita abafar o som para a rua e a realização de avaliações acústicas.

Questionado sobre a aplicação de multas e coimas, o município indica que "a tramitação de um processo de contraordenação tem várias fases", razão pela qual "não se pode afirmar ou contabilizar de forma atual as coimas aplicadas".

Já quanto à obrigação de fechar mais cedo - outra das penalizações -, "existem apenas quatro processos de restrição temporária de horário a decorrer, [de espaços] situados no Bairro Alto, Santos e Martim Moniz", adianta a Câmara de Lisboa.

O vereador da Segurança, Carlos Manuel Castro, frisou que os dados e as visitas ao terreno demonstram uma "mudança significativa naquilo que é a realidade da vida noturna da cidade".

"As pessoas têm agora mais condições para estar nas suas casas sem serem importunadas pelo barulho", sublinhou.

Visão diferente têm os moradores.

A presidente da associação Aqui Mora Gente (que reúne essencialmente moradores do Cais do Sodré, uma zona com muitos bares) disse que "a situação está mil vezes pior", nomeadamente entre a Rua Cor de Rosa e a Praça de São Paulo, onde surgiram novos estabelecimentos.

Para Isabel Sá da Bandeira, a colocação de limitadores de som é "pura fantasia": os donos dos bares, referiu, "estão-se borrifando".

"Basta ir à rua às 02:00 e ver aqueles estabelecimentos todos com música aos altos berros, a ver quem faz mais barulho. E estão de portas abertas desde as 19:00, não há qualquer respeito", lamentou.

A representante salientou também que "as pessoas estão desesperadas" e à procura de outros sítios para morar.

"Espera-nos um mês de junho terrível, com as festas da cidade, e depois as férias", assinalou.

O presidente da Associação de Moradores do Bairro Alto, Luís Paisana, referiu que "há uma pequena melhoria, mas ainda existem muitos [bares] que não estão a cumprir".

"E a Câmara e a Junta de Freguesia [da Misericórdia] não estão a fiscalizar", notou.

O novo regulamento divide também a cidade em duas zonas: com e sem limite de horários. Esta última inclui a frente ribeirinha da cidade, entre o Passeio das Tágides e a DocaPesca.

No resto da cidade, os cafés, cervejarias e restaurantes poderão funcionar entre as 07:00 e as 02:00 todos os dias, enquanto os bares poderão estar de portas abertas entre as 12:00 e as 02:00 ou até às 03:00 às sextas-feiras, sábados e vésperas de feriado.

Já os espaços com pista de dança e os recintos de espetáculos poderão funcionar entre as 12:00 e as 04:00, enquanto os restantes só poderão estar abertos entre as 06:00 e as 24:00.

IPO de Lisboa
O primeiro transplante de medula óssea foi feito há 30 anos no IPO de Lisboa a uma criança de seis anos e foi “um sucesso”....

“Não temos o número de camas para responder a todas as necessidades do país e aqui no Instituto Português de Oncologia (IPO) de Lisboa somos particularmente penalizados por isso”, disse Manuel Abecacis, o médico que dirige o departamento de hematologia e do serviço de transplantação de progenitores hematopoiéticos.

Este hematologista, que há 30 anos realizou o primeiro transplante de medula óssea, no IPO de Lisboa, adiantou que em cima da sua secretária tem uma lista com 40 doentes que aguardam um transplante.

“Se eu hoje encerrar a lista, temos doentes para transplantar até ao final do ano. E todas as semanas chegam casos novos”, disse, reconhecendo que, sem o transplante, estes doentes “correm risco de vida” e que “muito provavelmente” acabarão por morrer sem esta intervenção.

Se a falta de resposta à procura se tem mantido, melhor é a resposta em termos das células necessárias para o transplante.

“Graças a um desenvolvimento que surgiu há cerca de quatro, cinco anos atrás, pode dizer-se que hoje em dia é raro o doente que não tem um dador compatível”, disse.

Esta nova abordagem veio permitir transplantar doentes com o pai ou uma mãe, um filho ou uma filha, uma evolução determinante numa sociedade com cada vez menos irmãos.

“A grande complicação que havia teoricamente associada a este tipo de transplante haploidêntico era a doença do enxerto contra o hospedeiro, situação curiosa em que os linfócitos do dador reconhecem o organismo do doente como organismo estranho e vão atacá-lo e querer destrui-lo e pode ser muito grave e até matar o doente”, explicou.

Esta doença era “um obstáculo inultrapassável nos transplantes haploidênticos”, mas nos anos 90 apercebeu-se que 1% de células úteis no transplante (os restantes 99% vão para “o lixo”) têm a propriedade de poder neutralizar um medicamento (ciclofosfamida) que, por sua vez, é fatal para os linfócitos”.

“Se nós, nos dias a seguir ao transplante haploidêntico, quando os linfócitos do dador estão em grande proliferação para atacar o organismo do hospedeiro, dermos uma grande dose de ciclofosfamida matamos esses linfócitos todos, mas não matamos as células que verdadeiramente vão dar origem à medula óssea. Estas células, como têm uma enzima que neutraliza a ciclofosfamida, sobrevivem e conseguem repor a medula óssea”, adiantou.

Este avanço era impensável há 30 anos, quando uma criança de seis anos, com uma “leucemia péssima”, foi sujeita ao primeiro transplante e “com sucesso”. Morreria um ano mais tarde por complicações da doença.

Desde então, o serviço realizou cerca de 2.000 transplantes de medula e o mais antigo sobrevivente tem hoje 33 anos e já é pai, resistindo assim aos efeitos da quimioterapia que é realizada antes do transplante, para matar todas as células da medula, as leucémicas e as outras.

Outra diferença significativa passa pelo local de colheita das células a transplantar.

“Na altura, no ato técnico do transplante só podíamos ir colher células à própria medula óssea do dador. Hoje em dia também se podem obter no sangue periférico. De uma veia do braço podem colher-se células para o transplante, e também no sangue do cordão umbilical, o que foi um avanço muito grande”, disse.

Para Manuel Abecasis, “tudo isto evoluiu imenso. Quando começámos, tínhamos poucos antibióticos à disposição, não tínhamos medicamentos eficazes contra vírus, como temos hoje, praticamente não tínhamos medicamentos para tratar infeções por fungos, que era uma causa importante de morte dos doentes”.

Olhando para o passado, o médico e pioneiro nesta área confessa: “Quase parece a pré-história”.

Para tal também contribuiu a constituição das famílias, hoje com muito menos filhos.

“Escolhemos o dador entre os irmãos do dador, porque é aí que vamos encontrar a melhor compatibilidade. Hoje em dia as famílias são muito pequenas. Passámos a trabalhar num universo completamente diferente, sem dadores na própria família. E isso levou a que se desenvolvessem os registos ou painéis de dadores voluntários, pessoas perfeitamente altruístas que se ofereciam para dar células a quem precisasse de fazer um transplante e não tivesse um dador na família”.

Ao longo destes 30 anos, afirmou, “este projeto dos bancos de dadores cresceu imenso, ao ponto de hoje em dia termos um universo de quase 30 milhões de pessoas onde podemos procurar um dador para os nossos doentes”.

A biotecnologia veio facilitar a escolha do melhor dador: “Quando se introduziram as técnicas de biologia molecular começámos a perceber que o que de início parecia igual era totalmente diferente”.

“Estas técnicas que foram desenvolvidas sobretudo ao longo dos anos 90 permitiram melhorar muito a escolha do dador, ao ponto de hoje em dia termos resultados entre irmãos e dadores não relacionados praticamente idênticos e essa foi, se calhar, a maior revolução na área dos transplantes, porque veio permitir oferecer esta estratégica terapêutica a doentes que não tinham dadores”, prosseguiu.

Em Portugal existe um banco de dadores com 400 mil voluntários. Quase 50% dos doentes são transplantados com dadores portugueses.

Isto apesar de cerca de 30% dos dadores inscritos já não estarem disponíveis na altura de serem chamados a doar.

O número de transplantes de medula óssea deverá crescer para os 120 anuais após as obras nesta unidade, que deverão começar em breve.

Saúde e educação
O presidente da região timorense de Oecusse-Ambeno, Mari Alkatiri, disse, na Figueira da Foz, que pretende reforçar as...

"Para atrair investidores para o país precisamos de dar uma certa segurança na saúde", sublinhou o antigo primeiro-ministro de Timor-Leste, que já assinou protocolos de colaboração com o Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra (CHUC), Hospital de São João no Porto e com alguns hospitais da área de medicina tropical em Lisboa.

Mari Alkatiri falava no lançamento ao mar do 'ferryboat' construído na Figueira da Foz, que a partir do verão vai ligar o enclave à capital Díli, a ilha de Ataúro e as principais localidades da costa norte do país, nomeadamente Pante Macassar, a mais povoada cidade daquela região.

Em declarações aos jornalistas, o presidente da Autoridade da Região Administrativa Especial de Oecusse-Ambeno, enclave timorense em território indonésio, adiantou que na quinta-feira assinou um acordo de cooperação com o Serviço de Utilização Comum dos Hospitais (SUCH).

"Se queremos melhorar a assistência em saúde não podemos ignorar o serviço que o SUCH presta na área da manutenção e dos equipamentos, na escolha dos melhores equipamentos, na arquitetura dos centros de saúde, dos hospitais, e no fornecimento de catering para os hospitais", sublinhou.

Segundo Mari Alkatiri, o país precisa de "melhorar bastante todo este tipo de serviço na saúde de Timor-Leste, que faz ponte entre duas grandes regiões, mas fundamentalmente com a sub-região indonésia oriental, que está muito afastada do centro da Indonésia e muito mais próxima de Timor, que pode vir a ser um centro de desenvolvimento económico dessa sub-região".

O acordo com o SUCH, que ainda não tem valores quantificados, prevê a expansão da Clínica Especial de Oecusse e a introdução de "algumas valências de assistência terciária a nível de cardiologia, urologia e outras".

Nesta sua visita a Portugal, o antigo primeiro-ministro timorense tinha uma reunião marcado com o ministro da Saúde português, mas por causa da agenda eleitoral de Timor-Leste teve de antecipar o regresso e adiar o encontro.

Lei de vigilância epidemiológica
O Ministério da Saúde alemão decidiu reformar a lei de vigilância epidemiológica para reforçar a vacinação infantil naquele...

As coimas a aplicar poderão atingir os 2.500 euros, segundo a nova lei que deverá ser adotada no próximo mês de junho.

A vacinação não é obrigatória na Alemanha, mas, após um surto de sarampo em 2015, o país aprovou uma lei que determina que os pais devem comparecer a uma sessão de aconselhamento médico sobre vacinas antes de matricular o respetivo filho num jardim de infância.

“As mortes sucessivas por sarampo não podem deixar ninguém indiferente. Por isso endurecemos agora a regulamentação”, disse o ministro da Saúde alemão, Hermann Grohe, em declarações ao diário Bild, depois de uma mãe de três filhos ter morrido esta semana de sarampo.

A reforma, que deverá ser aprovada na próxima semana no parlamento alemão, obriga que as creches informem os departamentos de saúde regionais dos casos de pais que recusem ir às sessões de aconselhamento médico.

Em meados de abril do ano corrente, a Alemanha tinha registado 410 casos de sarampo, um número bastante expressivo quando comparado aos 325 casos verificados em todo o ano de 2016, de acordo com os dados do Robert Koch Institute, citado pela estação pública britânica BBC.

A obrigatoriedade ou não da administração de vacinas é na Alemanha, como em muitos outros países ocidentais, um debate frequente e polémico que por vezes envolve os tribunais.

Esta semana, o Supremo Tribunal alemão deu razão a um pai que defendia a administração à sua filha das vacinas recomendadas pelas agências governamentais, opinião que não era partilhada pela mãe da criança. O casal está separado, mas tem a guarda conjunta da menor.

O pai da menor é a favor de seguir o calendário oficial de vacinação, enquanto a mãe argumenta que o risco de possíveis danos relacionados com a administração das vacinas pesava mais do que o risco de uma infeção.

A alta instância alemã considerou que “o poder de decisão deve ser concedido ao pai cuja proposta está mais próxima do bem-estar da criança”, apontando ainda que o pai estava "em melhor posição para decidir sobre a aplicação das ditas vacinas" à menor.

A questão da vacinação também esteve em foco na Itália. Na semana passada, o governo italiano decidiu que os pais devem vacinar os filhos contra 12 doenças comuns antes de matriculá-los em escolas estatais. A lista inclui sarampo, poliomielite, tosse convulsa e hepatite B.

A Itália registou quase três vezes mais casos de sarampo no ano corrente do que em todo o ano de 2016.

Portugal registou este ano, como vários países europeus, uma atividade epidémica de sarampo, estando confirmados pelo menos 29 casos desde janeiro.

Na sequência do surto de sarampo em Portugal, a Assembleia da República aprovou no início deste mês, por unanimidade, quatro projetos de resolução - CDS-PP, BE, PSD e PCP - no sentido de aumentar a cobertura de vacinas e sensibilizar a população para a sua necessidade. Um dia depois, rejeitou a proposta do CDS-PP para que fosse ponderada a possibilidade de impedir as matrículas ou as renovações a alunos que não comprovem a vacinação recomendada no programa nacional.

No passado mês de abril, depois da morte de uma jovem de 17 anos com sarampo, o Governo emitiu um despacho a obrigar as escolas a comunicarem aos delegados de saúde os casos de alunos que não tivessem as vacinas em dia, de acordo com o Programa Nacional de Vacinação (PNV).

O objetivo de as escolas transmitirem esta informação aos delegados de saúde é, segundo o despacho, “promover o aconselhamento e esclarecimento adequados”, bem como sensibilizar as famílias para os benefícios da vacinação.

As vacinas do PNV, que são gratuitas, não são obrigatórias, mas geralmente as escolas, públicas e privadas, pedem o boletim vacinal dos alunos no ato da matrícula ou da inscrição.

Animais
A perda de um membro num animal é geralmente algo irreversível, ou assim pensam os donos, mas Sol e Silvye são prova viva de...

Sol e Silvye são cadelas bastante diferentes, em comum apenas a cor, preta. A primeira vive com os donos em Córdoba, Espanha, enquanto a segunda passa os dias no Algarve.

Em comum têm o facto de terem perdido parte de um membro, mas não a qualidade de vida. Estes dois animais, um de pequeno e outro de grande porte, caminham agora com quatro apoios, graças a uma prótese biónica feita à medida de cada um, que em muito se assemelha às usadas pelos atletas paralímpicos de atletismo.

Como os humanos, estas duas cadelas também conseguem agora andar, correr, e até saltar com mais facilidade.

Para tal, tiveram de seguir passo a passo um processo que durou cerca de três meses.

Como a 'labrador retriever' Silvie já caminha com a sua prótese há alguns anos, depois de ter perdido parte do membro posterior devido a uma armadilha, a agência Lusa acompanhou o caso da 'pinscher' Sol, tratada no Hospital Veterinário de São Bento, em Lisboa.

Poucos minutos depois de ter visto ao vivo a Sol apoiar-se com a nova pata pela primeira vez, a dona, Jessica Toril, contou que em Espanha a família não conseguia encontrar uma solução, até que um veterinário a colocou em contacto com Henrique Armés.

"O meu marido, a nossa filha, e eu queríamos que a Sol recuperasse o seu apoio e tivesse a sua pata, porque assim o merecia", disse.

O veterinário Henrique Armés conduziu a intervenção inovadora - realizada em poucos países a nível mundial - que devolveu a Sol a locomoção da pata posterior direita, que a cadela perdeu na sequência de complicações com uma ligadura.

No final de março, a cadela com três quilogramas de peso foi submetida a uma intervenção cirúrgica, na qual foi colocada uma "endoprótese no interior da cavidade modular da tíbia" do membro amputado, explicou o especialista.

"Estamos a falar de um animal muito pequenininho, com uma cavidade modular com cerca de 1,8mm, o que dificulta muitíssimo" a intervenção, uma vez que, dado o tamanho, "a margem de manobra relativamente à aplicação da prótese dentro da cavidade modular é muitíssimo pequenina", revelou.

A esta "endoprótese conecta-se uma exoprótese que tem de ser, ao fim ao cabo, aquela que mimetiza o que falta do membro", observou o diretor clínico do Hospital Veterinário de São Bento.

Quanto à prótese, que se aplica à tíbia ou ao rádio, "tem de ser feita à medida, e, portanto, é fabricada especificamente para o animal em questão, com as suas medidas".

"O material da endoprótese obriga-se a ser titânio, facilmente osteo integrável, muito amigo do osso", enquanto "a prótese exterior é feita em carbono, e que permite adaptar-se à performance do membro amputado", indicou Henrique Armés.

O veterinário vincou também que "mais do que a forma exterior, é preciso que ela seja funcional, e a funcionalidade aqui é o que se exige", uma vez que irá acompanhar o animal para o resto da vida e "pretende reabilitá-lo definitivamente".

Para poder ser submetido a este processo, o animal tem de "estar em razoável saúde", sendo depois necessário um plano de recuperação pós-cirúrgico, que inclui fisioterapia.

No início de maio, e após uma recuperação sem sobressaltos, a pequena Sol voltou a ver os donos, que se emocionaram ao ver a cadela caminhar de novo com quatro patas.

A partir de Córdoba, a mais de 500 quilómetros de distância de Lisboa, iam recebendo, ao longo do processo, notícias de Sol e da sua nova "super pata".

"Não parei de chorar quando o Henrique nos mandou o vídeo em que a vemos a apoiar a pata. Toda a família chorava, foi emocionante porque sabemos que para ela também era bom, pensámos sempre primeiro nela", revelou Jessica Toril.

Conta a dona que antes de ter a prótese, a Sol caía e não conseguia subir ou descer as escadas de casa.

"O Henrique deu-nos uma esperança, disse-nos que achava que era possível, que tivéssemos confiança, e aqui está o milagre", referiu Jessica Toril.

Segundo o veterinário Henrique Armés, daqui para a frente os donos da Sol terão de ter alguns cuidados, entre os quais "remover e aplicar a prótese diariamente, no sentido de higienizar e fazer a assepsia [desinfeção] do local".

Sol voltou a Córdoba ainda naquele dia, onde tinha toda a família à espera para lhe dar as boas-vindas e enchê-la de mimos.

Ministro da Saúde
O ministro da Saúde disse hoje existirem condições para até ao final do ano haver uma decisão definitiva sobre a criação de...

Adalberto Campos Fernandes falava aos jornalistas no final da inauguração das novas instalações do Serviço de Intervenção nos Comportamentos Aditivos e Dependências (SICAD), no parque de Saúde Pulido Valente, em Lisboa.

“Tem de ser discutida tecnicamente e depois politicamente de uma maneira alargada. Creio que há condições para que ao longo deste ano se possa ter uma posição definitiva”, disse o ministro.

As salas de consumo assistido de drogas estão previstas na legislação portuguesa desde 2001.

O diretor geral do SICAD, João Goulão, explicou que, na altura, tendo em conta os níveis de consumo, fazia todo o sentido a instalação destes espaços mas nunca foi possível um acordo entre as autarquias e o Governo.

Quando foi possível uma coincidência de vontades, adiantou, o consumo tinha reduzido.

“No momento em que tivemos essa convergência, em 2008 e 2009, não faziam sentido porque o consumo de via injetável tinha vindo dos 15% para os 3%”, frisou.

Contudo, explicou, durante o período de crise económica em Portugal, houve um ressurgimento do consumo de substâncias como a cocaína por via injetável e a heroína, à custa de recaídas de antigos consumidores, recolocando assim a necessidade de se avançar.

“Penso que estamos em vésperas de vir a ter uma ou mais salas de consumo assistido nas grandes cidades, Lisboa e Porto, porque as grandes cidades são as que têm sempre os grandes problemas nesta área”, disse João Goulão.

Quarenta pessoas morreram por 'overdose' em Portugal em 2015, o segundo ano em que se deu um aumento consecutivo deste tipo de mortalidade, segundo dados do relatório nacional apresentado em fevereiro.

O documento sobre a situação em matéria de drogas e toxicodependência relativa a 2015 refere que houve nesse ano 181 óbitos com a presença de droga no organismo, de acordo com os registos específicos de mortalidade do Instituto Nacional de Medicina Legal.

Dessas 181 mortes, 40 foram consideradas 'overdoses', o que representa 22% do total desse tipo de mortalidade.

Nestas 'overdoses', destaca-se a presença de opiáceos em mais de metade dos casos, seguindo-se a cannabis (30% das situações), a cocaína (28%) e a metadona (25%).

Investigação
As relações interculturais, amorosas ou de amizade, incentivam a criatividade, a inovação no local de trabalho e o...

Jackson Lu (candidato a PhD na Columbia Business School, que liderou este estudo), em colaboração com Andrew Hafenbrack (Professor Auxiliar na CATÓLICA-LISBON), Paul Eastwick (Professor Associado na UC-Davis), Dan Wang (Professor Auxiliar na Columbia Business School), Will Maddux (Professor de Comportamento Organizacional no INSEAD), e Adam Galinsky (Vikram S. Pandit Professor de Business na Columbia Business School), realizaram quatro estudos para comprovar a ideia de que relações interculturais, amorosas ou de amizade, incentivam a criatividade, a inovação no local de trabalho e o empreendedorismo.

O mundo está cada vez mais competitivo: as pessoas e as empresas deparam-se com a necessidade de trabalhar cada vez mais para atingirem os mesmos níveis de sucesso que tinham no passado. Agora, mais do que nunca, a criatividade, a inovação e o empreendedorismo são fundamentais para se conseguir obter uma vantagem competitiva. Este estudo da CATÓLICA-LISBON, INSEAD e Columbia Business School sugere uma nova forma de se incentivar a criatividade: promover relacionamentos próximos com estrangeiros.

Vários estudos nos últimos 10 anos identificaram os benefícios de viver no estrangeiro: processamento cognitivo mais profundo, maior criatividade e maior sucesso no mercado de trabalho. Contudo, esta equipa de investigação chegou à conclusão que as pessoas não precisam necessariamente de deixar o seu país para beneficiar dos efeitos criativos das experiências multiculturais – elas precisam apenas de desenvolver relações com pessoas de outras culturas. “Muitas pessoas não tomam a iniciativa de querer conhecer os seus colegas ou vizinhos estrangeiros a um nível mais profundo, mesmo que tenham oportunidade de o fazer”, explica Jackson Lu, “é fácil falarmos a nossa própria língua com os outros e é reconfortante consumirmos a comida e os media da nossa própria cultura. A nossa pesquisa indica que sairmos da nossa bolha cultural para nos conectarmos com pessoas de outras culturas a um nível profundo pode tornar-nos mais criativos”.

Num primeiro estudo, os investigadores entrevistaram estudantes do INSEAD, no início e no fim do programa de 10 meses, do MBA. Em ambos os momentos, foi pedido aos estudantes para pensarem livremente sobre usos invulgares de objetos domésticos e para completarem vários puzzles que requeriam espírito criativo. No final do programa de MBA de 10 meses, perguntou-se aos estudantes se tinham namorado com alguém de outra cultura diferente da deles. Os resultados revelaram que os estudantes que tinham namorado com estrangeiros eram mais criativos após o período de 10 meses.

Um segundo estudo de follow-up chegou à conclusão de que a duração de relacionamentos amorosos interculturais passados é preditor de um melhor desempenho criativo numa tarefa de brainstorming em busca de novos nomes de produtos. “Leva tempo a desenvolver-se uma relação intercultural que seja suficientemente profunda para que possa ajudar a criatividade”, diz o Professor Hafenbrack.

Um terceiro estudo procurou testar se os relacionamentos interculturais provocam maior criatividade. Os investigadores pediram aleatoriamente a americanos que já tinham tido, quer relacionamentos amorosos interculturais como intraculturais, para refletirem sobre um desses relacionamentos. Aqueles que refletiram sobre uma experiência intercultural evidenciaram maior criatividade imediatamente depois, quando comparados com os que refletiram sobre uma experiência intracultural.

Um estudo final examinou os efeitos da amizade intercultural no empreendedorismo. Foram entrevistados 2.226 profissionais de 96 países, que tinham previamente trabalhado nos E.U.A. As conclusões revelaram que os profissionais que mantiveram contacto mais frequente com amigos americanos após regressarem aos seus países de origem tinham maior probabilidade de fazer inovação no local de trabalho e de se tornarem empreendedores.

Estes benefícios criativos inerentes às relações interculturais íntimas devem-se a fatores associados à aprendizagem cultural. “Cada cultura tem em si diversos pressupostos, crenças, costumes, normas e valores”, diz o Professor Maddux. “Ao tentarmos conhecer outra pessoa a um nível profundo, ficamos a compreender não apenas quem ela é, mas também a cultura que a moldou, e que orienta a forma de pensar dessa pessoa”.

“Estas conclusões são importantes para as organizações e para quem faz as políticas” diz o Professor Galinsky. “As organizações podem beneficiar dos efeitos criativos de relacionamentos próximos interculturais, abrindo as portas a pessoas de diferentes culturas, de forma a facilitar atividades partilhadas e tarefas que impliquem cooperação, bem como encorajar a inclusão ao realçar os benefícios das diferenças culturais. Por outro lado, construir muros e conter a imigração pode ter consequências económicas negativas imprevisíveis”.

Daiichi Sankyo
A Daiichi Sankyo anunciou que já foram incluídos os primeiros doentes nos estudos ENVISAGE-TAVI AF e EMILINATE-AF. Os estudos...

O ENVISAGE-TAVI AF vai avaliar a incidência de eventos clínicos adversos, incluindo todas as causas de morte, enfarte agudo do miocárdio (EAM), acidente vascular cerebral (AVC) isquémico, embolismo sistémico (ES), trombose valvular e hemorragia major (definição da International Society on Thrombosis and Haemostasis [ISTH]). Aproximadamente 1.400 doentes, acompanhados em 200 centros da Europa, Estados Unidos e Canadá1, serão incluídos neste estudo.

“ENVISAGE-TAVI AF é um estudo importante porque irá fornecer, pela primeira vez, dados clínicos sobre a eficácia do tratamento com edoxabano comparativamente ao regime terapêutico à base de antagonista da vitamina K (AVK) em doentes com fibrilhação auricular não-valvular com indicação para anticoagulação oral crónica após uma TAVI bem-sucedida, num estudo com bases sólidas. Neste estudo, edoxabano será usado na dose aprovada para a prevenção do AVC em doentes com fibrilhação auricular”, afirmou o Prof. Doutor George Dangas, Professor de Medicina da Mount Sinai School of Medicine e co-investigador principal do estudo.

A implantação da válvula aórtica transcatéter (TAVI) tem vindo a afirmar-se como um procedimento cada vez mais frequente no tratamento da estenose aórtica. A estenose aórtica é uma doença progressiva, potencialmente fatal.3 Em doentes submetidos a um procedimento TAVI, a FA é uma comorbidade frequentemente associada que implica terapêutica anticoagulante oral crónica.4,5

“Até ao momento, ENVISAGE-TAVI AF é o único estudo com doentes submetidos a TAVI desenhado para comparar doentes com fibrilhação auricular não-valvular sob um regime terapêutico com um novo anticoagulante oral relativamente ao regime terapêutico com AVK” referiu o Prof. Doutor Nicolas M. van Mieghem, da Erasmus University of Rotterdam e co-investigador principal do estudo.  

“O estudo ENVISAGE-TAVI AF vai trazer um novo corpo de evidência ao crescente Programa de Investigação Clínica de Edoxabano, e os resultados vão fornecer maior compreensão sobre as potencialidades benéficas de edoxabano nos doentes com fibrilhação auricular submetidos a procedimentos TAVI, uma população de alto risco”, acrescentou o Dr. Hans Lanz, Diretor Executivo e Global Medical Affairs da Daiichi Sankyo.

Já o EMILINATE-AF irá avaliar a incidência de eventos clínicos adversos, incluindo todas as causas de morte, Acidente Vascular Cerebral (AVC) e hemorragia major (definição da International Society on Thrombosis and Haemostasis [ISTH]), incluindo 560 doentes acompanhados em 75 centros da Europa, Estados Unidos e Canadá.1

“A ablação por catéter enquanto método de tratamento da fibrilhação auricular é mais frequentemente realizada na prática clínica devido ao seu efeito positivo nos sintomas relacionados com a FA e na qualidade de vida; contudo, está associada a um risco tromboembólico significativo durante e imediatamente após o procedimento”, explicou o Prof. Doutor Stefan Hohnloser, professor de Medicina e Cardiologia, chefe do Departamento de Eletrofisiologia da Universidade Johann Wolfgang Goethe em Frankfurt, Alemanha, e investigador principal do estudo. “O estudo  ELIMINATE-AF fornecerá novas evidências sobre o uso de edoxabano para anticoagulação crónica em doentes submetidos a ablação por catéter, aplicando o tratamento mais indicado de acordo com as mais recentes recomendações nesta área. Neste estudo, edoxabano será usado na dose aprovada para a prevenção do AVC em doentes com fibrilhação auricular", acrescentou.

“Na sequência dos resultados positivos da utilização de edoxabano no estudo de cardioversão ENSURE-AF, procuramos agora avaliar a utilização de edoxabano em doentes submetidos a ablação cardíaca no ELIMINATE-AF", disse Hans J. Lanz, MD, Diretor Executivo, Global Medical Affairs, da Daiichi Sankyo. "Acima de tudo, este estudo irá acrescentar informação importante ao corpo de evidência científica do programa clínico de investigação de edoxabano, esclarecendo os especialistas sobre o conceito de anticoagulação crónica para a ablação por catéter."

Avaliação da Entidade Reguladora da Saúde
A Entidade Reguladora da Saúde divulgou recentemente os resultados da primeira avaliação de 2017 do módulo SINAS@Hospitais do...

Nesta avaliação o Centro Hospitalar Cova da Beira (CHCB) voltou a obter a classificação de Excelência Clínica em 13 das 16 áreas analisadas, cumprindo nestas, todos os critérios de qualidade exigidos.

No CHCB a dimensão de Excelência Clínica alcançada refere-se aos resultados obtidos relativos a procedimentos e/ou diagnósticos no contexto das seguintes áreas:

Enfarte Agudo do Miocárdio (Cardiologia); Cirurgia de Ambulatório (Ambulatório); Partos e Cuidados Pré-Natais (Obstetrícia); Cuidados Neonatais (Pediatria); Pneumonia (Pediatria); Cirurgia do Cólon (Cirurgia Geral); Unidade Cuidados Intensivos (Cuidados Intensivos); Histerectomias (Ginecologia); AVC (Neurologia); Artroplastias Totais da Anca e do Joelho (Ortopedia); Fratura Proximal do Fémur (Ortopedia); Avaliação de Dor Aguda (Cuidados Transversais) e Tromboembolismo Venoso no Internamento (Cuidados Transversais).

Dos 160 hospitais públicos, privados e do sector social, avaliados neste estudo, e que representam praticamente todo o universo de prestadores de natureza hospitalar, o Centro Hospitalar Cova da Beira (HPC) destaca-se novamente a nível nacional pelos bons resultados que apresenta.

Neste, a pontuação máxima (Excelência Clínica nas 16 áreas analisadas) é atribuída ao Centro Hospitalar Vila Nova de Gaia/Espinho, em segundo lugar “ex aequo” (Excelência Clínica em 14 das 16 áreas analisadas) destacam-se o Hospital de Braga e o Centro Hospitalar Tondela/Viseu e em terceiro lugar “ex aequo” (Excelência Clínica em 13 das 16 áreas analisadas) o Centro Hospitalar Cova da Beira, a ULS de Matosinhos e o Centro Hospitalar Trás-os-Montes e Alto Douro. 

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