Campanha “O seu filho tem um dedo que adivinha”
A Associação Protetora dos Diabéticos de Portugal (APDP) já realizou mais de mil testes para avaliar o risco de diabetes tipo 1...

Esta é a primeira vez que uma iniciativa com este propósito se realiza em Portugal e conta com o Alto Patrocínio de Sua Excelência O Presidente da República, o apoio da Direção Geral da Saúde (com o Plano Nacional da Diabetes) e o apoio científico da Sociedade Portuguesa de Diabetologia e da Sociedade de Endocrinologia e Diabetologia Pediátrica da Sociedade Portuguesa de Pediatria.

Sempre com foco numa mensagem de esperança e positividade, “O seu filho tem um dedo que adivinha” surge para detetar cada vez mais cedo a diabetes tipo 1 e descomplicar o rastreio. Com um simples teste, a partir de uma gota de sangue, é possível conhecer o risco da DT1 em fase inicial.

A campanha foca-se assim na simplicidade da realização de um rastreio que pode mudar as vidas das crianças e jovens em risco de virem a desenvolver DT1. Depois de identificadas, as crianças e jovens em risco e suas famílias passam a receber o acompanhamento necessário por parte da APDP.

“Quando a diabetes tipo 1 entra na vida das crianças e dos jovens, representa uma grande sobrecarga para os próprios, para os pais e cuidadores. Até agora, o diagnóstico é feito em fases tardias graves que podem levar a internamentos”, alerta João Filipe Raposo, Diretor Clínico da Associação Protetora dos Diabéticos de Portugal (APDP), rematando: “O diagnóstico precoce e a avaliação do risco são as melhores armas para mudar o paradigma da abordagem à DT1.”

Em Portugal, calcula-se que serão mais de 30.000 as pessoas que vivem com diabetes tipo 1, 5 mil das quais serão crianças e jovens. O diagnóstico e a intervenção precoce são, por isso, imperativos para a mudança na gestão da diabetes tipo 1. As estatísticas revelam que 90% dos novos casos surgem sem ligações familiares, o que reforça a importância de um rastreio mais alargado.

A DT1 é uma doença autoimune, em que o sistema imunológico da própria pessoa compromete o funcionamento das células do pâncreas que produzem insulina. Pessoas com diabetes tipo 1 necessitam de terapêutica com insulina para toda a vida porque o pâncreas deixa de a poder fabricar. A causa deste tipo de diabetes não é, ainda, plenamente conhecida, mas sabe-se que existe um componente genético e não está diretamente relacionada com hábitos de vida ou de alimentação menos corretos. 

LPCE apresenta retrato da epilepsia nos hospitais públicos em Portugal
Um novo estudo publicado na revista científica Epilepsy & Behavior revela o impacto da epilepsia no Sistema Nacional de...

Durante o período em análise, foram internados 49 481 doentes com epilepsia, num total de 80 494 internamentos, perfazendo uma média de 1,6 internamentos por doente. Os dados indicam que a epilepsia constituiu o diagnóstico primário do internamento em 20% dos doentes, com um tempo médio de hospitalização de 8 dias. 

Do total de internamentos, aproximadamente 18,5% dos doentes tinham epilepsias refratárias, isto é, crises não controladas com dois ou mais fármacos anti crises epiléticas, e 26,3% dos doentes foram internados em estado de mal epilético, uma urgência neurológica que frequentemente exige internamento em unidade de cuidados intensivos.  

“O estudo proporciona uma visão abrangente do panorama dos doentes com epilepsia internados em Portugal, contribuindo para uma melhor compreensão do impacto desta doença no SNS. Permitiu apurar dados cruciais para aprofundar o impacto da doença em Portugal.”, afirmou Nuno Canas, neurologista e neurofisiologista clínico e membro da Direção Nacional da LPCE. 

Nos doentes em que a epilepsia foi a principal causa de internamento, a hipertensão arterial, diabetes mellitus,  dislipidémia e doenças psiquiátricas foram as patologias mais frequentemente associadas à epilepsia. Nos restantes 80% dos doentes, a epilepsia foi um diagnóstico secundário, tendo outras patologias sido a causa principal de internamento. Nestes doentes, o tempo médio de hospitalização foi de 13 dias. Durante o período do estudo, foram registados 9 606 óbitos, dos quais 1 345 doentes internados com o diagnóstico primário de epilepsia, sendo que outras causas que não a epilepsia foram a principal causa de mortalidade. 

Os resultados obtidos neste estudo estão alinhados com investigações semelhantes realizadas em países europeus, utilizando uma metodologia comparável. A epilepsia afeta cerca de 50 milhões de pessoas em todo o mundo e, apesar de ser uma das patologias neurológicas mais frequentes, ainda é desconhecido o real impacto que tem no Sistema Nacional de Saúde Português.  

 
Revelados resultados da 2.ª vaga do Vacinómetro® época gripal 2024/2025
Os dados da segunda vaga do relatório Vacinómetro®, que monitoriza a vacinação contra a gripe durante a época gripal, revelam...

O relatório mostra ainda que dos 40,4% dos não vacinados, 67,3% tenciona ainda vacinar-se.

Dos resultados desta 2ª vaga, importa destacar que, do total de indivíduos vacinados, pertencentes ao grupo dos doentes crónicos, mais de metade (55,7%) da população com doença cardiovascular já terá sido vacinada, e dos não vacinados 55,1% tenciona ainda vacinar-se; quase metade (49,3%) das pessoas com diabetes já terão sido vacinadas, e das não vacinadas 57,9% tenciona vacinar-se e 42,1% das pessoas com Doença Pulmonar Obstrutiva Crónica (DPOC) já se vacinou, sendo que 87,5% o terão feito por saberem que fazem parte dos grupos de risco para esta patologia.

Do total do grupo de indivíduos vacinados, na amostra total estudada, 33,9% afirma ter sido vacinado por recomendação do médico, 33,5% por iniciativa própria, porque procuram estar sempre protegidos. 

17,0% recorreu à vacinação no contexto de uma iniciativa laboral; 8% porque recebeu notificação de agendamento pelo SNS e 7% porque sabe que faz parte dos grupos de risco.

"Estes resultados são assinaláveis. Da amostra total inquirida verificámos um aumento em relação ao ano anterior (34,1% vs 32,3%), o que é ainda mais significativo se considerarmos que na época passada estes dados foram recolhidos já em novembro, o que se traduz num aumento do ritmo de vacinação. E se analisarmos em detalhe os grupos com recomendação, a diferença da cobertura vacinal face ao ano anterior é ainda mais acentuada, passando de 39,7% para 43,6%. A exceção da população alvo 60-64, cuja taxa de vacinação está ligeiramente abaixo do que se verificava na época 2023/24 (-4%)”, revela Nuno Jacinto, Presidente da Associação Portuguesa de Medicina Geral e Familiar.

Outro dado que se mostra bastante consistente, não só com a vaga passada, mas também com os dados da época passada diz respeito ao peso que a recomendação do médico tem nos motivos pelos quais os grupos com recomendação se vacinam (60+, 65+, 80+, 85+, doentes crónicos, grávidas).

Também os profissionais de saúde tiveram um acréscimo na taxa de vacinação, quer face à vaga passada, quer quando comparado com o ano anterior e, neste momento, cerca de 40% dos inquiridos desta população já se encontra vacinada. No caso os principais motivos de vacinação prendem-se com iniciativas “no contexto laboral” e porque “procura sempre estar protegido”.

Em relação à vacina de dose elevada que é administrada gratuitamente nas pessoas com 85 ou mais anos de idade, na amostra total estudada, 52,9% não sabe que está disponível uma vacina de dose elevada para esta população.

Os locais preferenciais de aquisição/ administração da vacina em função da população alvo que tenhamos em análise, sendo que a totalidade dos profissionais de saúde inquiridos recebeu a vacina no local de trabalho, revelaram que a população acima dos 80 e 85 anos e as grávidas receberam a vacina maioritariamente no Centro de Saúde e a população entre os 60 e os 64 e acima dos 65 recebeu maioritariamente na farmácia.

Também os dados relativos à intenção de vacinação para aqueles que até ao momento não o fizeram, têm sido bastante consistentes ao longo das épocas vacinais e mostram elevada taxa de intenção vacinal. Ainda em relação à intenção vacinal, é interessante notar que esta aumenta à medida que aumenta também a fragilidade dos grupos em análise, sendo os grupos com maior intenção vacinal, os doentes crónicos, os acima dos 65 anos, acima dos 80 anos e acima dos 85 anos.

Relativamente à coadministração, e tendo por referência os dados da vaga anterior, a taxa de coadministração da vacina contra a gripe/ COVID nos grupos com recomendação diminuiu (passou de 82,9% para 76,6%), ainda que o principal motivo pela decisão de receber ambas as vacinas ao mesmo tempo se mantenha o mesmo (Quero estar protegido| Considero que ambas são importantes para a minha saúde). um decréscimo (passou de 83,1% para 76,6%).

Ainda em relação à coadministração, mas tendo por base os inquiridos que ainda não se vacinaram, mantém-se a tendência da vaga passada em que a maioria pretende vacinar-se levando as duas vacinas ao mesmo tempo (57,7%), tendência que está em linha com os resultados do ano passado, ainda que com valores bastante menos expressivos (85,3% vs 57,7%).

De 7 a 9 de novembro
A Sociedade Portuguesa de Ortopedia e Traumatologia (SPOT) vai realizar o 43.º Congresso Nacional de Ortopedia e Traumatologia ...

“Começámos a preparar o 43.º CNOT ainda antes da realização do 42.º, com o objetivo de oferecer um evento que é uma oportunidade única para debatermos o futuro da Ortopedia e Traumatologia e trazermos para Portugal as mais recentes inovações”, explica João Gamelas, presidente da SPOT.

O programa abrange uma vasta gama de temas nas especialidades de Ortopedia e Traumatologia, como ortopedia infantil, ortopedia geriátrica, traumatologia, infeções, tumores do aparelho locomotor, novas tecnologias e terapias, além de abordagens específicas da ortopedia da coluna, ombro, cotovelo, punho, mão, anca, joelho, tornozelo e pé. Entre os temas da atualidade que também serão abordados, destaca-se a utilização da inteligência artificial, com sessões como “Impacto da IA Médica na Cadeia de Valor de Saúde: do Primary Care à Gestão da Doença Crónica”, a cargo do engenheiro António Murta, e “A IA como ajuda aos traumatologistas na urgência”, apresentada pela Gleamer. Paralelamente, serão também abordadas áreas como Biomecânica, Imagiologia e Medicina Legal.

Para além de várias associações e sociedades nacionais, o evento contará ainda com a participação de associações e sociedades internacionais de referência, como a American Academy of Orthopaedic Surgeons (AAOS), a European Society for Sports Traumatology, Knee Surgery and Arthroscopy – European Shoulder Associates (ESSKA – ESA), a International Society of Arthroscopy, Knee Surgery and Orthopaedic Sports Medicine (ISAKOS), a Sociedad Española de Cirugía Ortopédica y Traumatología (SECOT), a Société Internationale de Chirurgie Orthopédique et de Traumatologie) (SICOT) e a Société Française d’Orthopédie et de Traumatologie (SOFCOT).

O congresso oferece ainda uma gama diversificada de atividades formativas, incluindo cursos básicos de trauma, cursos de trauma para enfermeiros, um curso sobre revistas científicas, workshops sobre correção de deformidades e imagiologia, apresentações de casos clínicos, apresentações de teses de doutoramento, comunicações livres e demonstrações do robô Mako, entre outras.

Evento conta apresentação de um estudo de perceção dos portugueses sobre a Ciência
Para assinalar o seu 25.º aniversário, a AstraZeneca Portugal promove, no dia 21 de novembro, na sua sede em Barcarena, a...

Durante a sessão, serão apresentados os resultados do estudo “Perceções e expectativas dos portugueses sobre a Ciência", que avalia o nível de conhecimento e de interesse dos portugueses na Ciência.

O evento vai contar com especialistas nas áreas da Ciência e Saúde, Ética e Inteligência Artificial, que irão apresentar e debater temas como “o mundo desde 1999” e “os desafios e contributos da ciência nos últimos 25 anos”. No final, haverá uma mesa-redonda que tem como objetivo perspetivar os próximos 25 anos, tentando antecipar algumas conquistas e desafios nesta área.

Projeto de literacia alimentar vai contar com o apoio de 5 instituições sociais
Já arrancou o novo projeto social da Associação Portuguesa de Nutrição (APN) e da Missão Continente, que vai ajudar as famílias...

Nesta fase, são cinco as instituições sociais que estão responsáveis por indicar os agregados familiares que vão fazer parte deste projeto. “Queremos que este projeto possa fazer a diferença na vida destas famílias. Estas instituições, que estão no terreno e conhecem de perto as pessoas, as suas motivações e dificuldades, são essenciais para o sucesso deste projeto. Queremos que esta ação tenha um impacto real na vida das famílias mais vulneráveis, oferecendo-lhes dignidade, autonomia e apoio na tomada de decisão”, explica Nádia Reis, Diretora de Brand Responsibility do Continente. 

“O cabaz alimentar, que até agora era atribuído pelo Ministério do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social, será substituído pelo Cartão Social, permitindo que os beneficiários – que, segundo o Governo, podem ascender a 120 mil pessoas – escolham o cabaz que melhor responde às suas necessidades. Este projeto reflete o compromisso da Missão Continente em apoiar as famílias mais vulneráveis, alinhando-se com o objetivo de contribuir para a erradicação da pobreza, conforme os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS). Acreditamos que, juntos, podemos construir um futuro mais justo e solidário”, continua a responsável, acrescentando ainda que, com esta iniciativa, será possível apoiar os beneficiários no momento de decisão.  

O projeto de literacia alimentar vai promover escolhas alimentares mais conscientes, informadas e saudáveis através de quatro sessões de capacitação, desenvolvidas por nutricionistas. Estas formações serão focadas em planeamento e gestão alimentar, seleção de alimentos com visita a uma loja de retalho, preparação de refeições com workshop prático e, por fim, uma sessão sobre consumo consciente. 

As instituições terão ainda a responsabilidade de selecionar o local das formações, que podem decorrer nas suas próprias instalações ou noutro local definido pelas mesmas, de forma a garantir a familiaridade dos indivíduos com o espaço. Após a fase de candidaturas, foram selecionadas as seguintes organizações: a Cruz Vermelha da Trofa (Norte), a Cáritas de Tomar (Centro), o Centro Social Paroquial Nossa Senhora da Conceição da Costa de Caparica (Área Metropolitana de Lisboa), a ADBES (Alentejo) e a Cáritas Diocesana do Algarve (Algarve). 

“Este projeto não se limita a fornecer informações, mas também a criar oportunidades de transformação. Acreditamos que, ao dar às famílias ferramentas práticas para uma alimentação sustentável e acessível, estamos a capacitar as gerações futuras, promovendo uma melhor qualidade de vida”, continua Célia Craveiro. 

O agendamento das sessões junto das instituições selecionadas será adaptado às necessidades locais. Para já, a Associação Portuguesa de Nutrição e a Missão Continente, as entidades responsáveis pela implementação do projeto, esperam que esta iniciativa seja o primeiro passo para uma mudança significativa nos hábitos alimentares das famílias envolvidas, contribuindo para uma sociedade mais saudável e informada. 

“Estamos confiantes de que esta iniciativa irá capacitar as famílias, permitindo-lhes fazer escolhas alimentares mais conscientes e equilibradas, mesmo com orçamentos mais limitados. O nosso objetivo é oferecer-lhes o conhecimento e as ferramentas necessárias para que possam tomar decisões informadas no seu dia a dia, promovendo uma alimentação mais saudável e sustentável. Queremos que estas famílias sintam o poder de fazer escolhas que realmente fazem a diferença na sua qualidade de vida”, conclui Nádia Reis.  

De 14 a 16 de novembro
No ano em que assinala o seu 50.º aniversário, a Sociedade Portuguesa de Pneumologia (SPP) organiza, de 14 a 16 de novembro, no...

O marco dos 50 anos não poderia ser esquecido, pelo que, de acordo com António Morais, presidente da SPP, “esta reunião será uma homenagem a todos os pneumologistas que, ao longo destes 50 anos, asseguraram a excelência dos cuidados respiratórios à população portuguesa, com um compromisso permanente e empenhado que lhes permitiu ultrapassar os vários impedimentos relacionados com a escassez de recursos. Teremos várias iniciativas de homenagem aos vários serviços de Pneumologia e a todos os pneumologistas que neles trabalharam ao longo de todas estas décadas”.

Além da comemoração do meio século de existência da SPP, estará em destaque neste encontro nacional “a extraordinária inovação diagnóstica e terapêutica que a Pneumologia apresenta atualmente e a notável dinâmica da Pneumologia Nacional nos vários Centros Hospitalares do país”, refere o médico pneumologista.

Dada a grande variedade de doenças respiratórias que existem, do programa fazem parte sessões dedicadas à asma, Doença Pulmonar Obstrutiva Crónica (DPOC), cancro do pulmão, doenças respiratórias do sono, insuficiência respiratória crónica, entre outras. O presidente da SPP acrescenta que “a abordagem destas doenças terá sempre a perspetiva da prevenção, o diagnóstico precoce, a monitorização e tratamento”.

O Congresso decorre em simultâneo com o 5.º Congresso Luso-PALOP de Pneumologia e o 10th Union Europe Conference on Lung Health. 

Sistema Urinário
Os cálculos renais, também conhecidos como pedras nos rins, são massas sólidas formadas por cristais

Como surgem os Cálculos Renais?

Os cálculos renais formam-se quando há um aumento na concentração de substâncias como cálcio, oxalato, ácido úrico ou cistina na urina, o que leva à cristalização e formação de pequenos agregados. Estes pequenos cristais podem continuar a crescer, formando pedras. 

A desidratação, causada pela ingestão insuficiente de líquidos, é um dos principais fatores que conduzem ao desenvolvimento de cálculos renais. Isto porque a baixa ingestão de água aumenta a concentração de sais na urina, facilitando a cristalização.

Por outro lado, uma dieta rica em sódio, proteínas animais e oxalato (presente em alimentos como espinafres, beterraba, nozes e chocolate) aumenta o risco de formação de pedras. O consumo excessivo de cálcio pode também contribuir para a formação de cálculos de oxalato de cálcio, o tipo mais comum de cálculo renal.

Sabe-se ainda que pessoas com história familiar de cálculos renais apresentam maior risco de desenvolver a condição. 

Algumas doenças, como a gota, infeções urinárias frequentes e o hiperparatiroidismo, estão associadas à formação de cálculos. Medicamentos específicos, como diuréticos e suplementos de cálcio, também podem aumentar este risco.

Por fim, o sedentarismo e excesso de peso podem elevar a quantidade de cálcio e outras substâncias na urina, aumentando o risco de desenvolvimento de cálculos renais.

Sintomas

Apesar de poderem permanecer assintomáticos, apresentam frequentemente os seguintes sintomas:

  • Dor intensa e aguda: A dor surge subitamente,  geralmente na região lombar ou abdominal com irradiação para a virilha. 
  • Náuseas e vómitos
  • Dificuldade e do ou ardor ao Urinar
  • Sangue na Urina (hematúria) 
  • Necessidade frequente de urinar: a pedra no sistema urinário pode estimular a bexiga, provocando uma sensação frequente de necessidade de urinar.

Tratamento 

O tratamento dos cálculos renais depende do tamanho, localização e composição das pedras, bem como da gravidade dos sintomas. 

Quando o cálculo é pequeno, é possível esperar que o mesmo seja eliminado espontaneamente através da uretra. Nestes casos, podem ser utilizados diversos medicamentos, quer para controlar a dor, quer para facilitar a eliminação do cálculo.

Quando o cálculo apresenta grandes dimensões ou se encontra localizado mais perto dos rins, não progredindo pelo ureter, é necessário recorrer a métodos cirúrgicos, habitualmente, minimamente invasivos, como por exemplo:  

  • Litotripsia Extracorpórea por Ondas de Choque (LEOC): Este procedimento utiliza ondas de choque para fragmentar pedras maiores em partículas menores, que podem ser eliminadas pela urina. É uma opção não invasiva, mas pode causar desconforto durante o procedimento.
  • Cirurgia Endoscópica: A ureterorrenoscopia ou na cirurgia intra-renal retrógrada são opções para remover ou fragmentar as pedras diretamente. Quando os cálculos são muito grandes e não podem ser removidos usando as técnicas anteriores, pode-se recorrer à Nefrolitotomia Percutânea. 

Medidas preventivas 

A prevenção dos cálculos renais é possível através de ajustes no estilo de vida e na dieta, reduzindo o risco de formação de novos cálculos:  

  • Manter uma boa hidratação é a medida preventiva mais eficaz. Recomenda-se a ingestão de cerca de 2 a 3 litros de água por dia para diluir a urina e evitar a cristalização de substâncias.
  • Reduzir o consumo de sal e alimentos ricos em oxalato, como chocolate, beterraba e nozes, pode ajudar a prevenir cálculos. É também importante reduzir o consumo de carne e açúcar refinado.
  • É também importante ingerir uma quantidade equilibrada de cálcio, sem excessos, uma vez que o baixo consumo de cálcio pode aumentar a absorção de oxalato no intestino, contribuindo para a formação de cálculos.
  • Manter um peso saudável e a praticar exercício físico regularmente ajudam a reduzir a excreção de cálcio e outras substâncias formadoras de cálculos na urina.

Fontes: 

Instituto da Próstata. Pedras nos Rins: o que são, quais os sintomas e tratamentos. https://www.institutodaprostata.com/pt/blog/pedras-nos-rins-o-que-sao-quais-os-sintomas-e-tratamentos

CUF. Litíase renal (pedras nos rins): o que é, sintomas e tratamento. https://www.cuf.pt/saude-a-z/litiase-renal-pedras-nos-rins

Hospital Prof. Doutor Fernando Fonseca. Cálculos Renais: causas, sintomas e tratamentoshttps://hff.min-saude.pt/calculos-renais-causas-sintomas-e-tratamentos/

Nota: 
As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico, Enfermeiro, Farmacêutico e/ou Nutricionista.
HTA é uma das principais causas de doenças cardiovasculares no país
As candidaturas para a 2ª edição do Prémio Missão 70/26, uma iniciativa da Sociedade Portuguesa de Hipertensão (SPH), com o...

O prémio está aberto a médicos ou equipas de trabalho que incluam, pelo menos, um médico a desenvolver a sua atividade em Portugal, seja no setor público, privado ou social. As inscrições podem ser feitas aqui.  

Além do prémio principal de 15.000€, será também atribuído um segundo prémio de 5.000€, bem como duas menções honrosas no valor de 1.500€ cada. Os vencedores serão anunciados durante o XIX Congresso Português de Hipertensão e Risco Cardiovascular Global, que terá lugar em fevereiro de 2025. 

A hipertensão é o principal fator de risco para doenças cardiovasculares em Portugal e o seu controlo permanece insuficiente entre os doentes. Rosa de Pinho, Presidente da Sociedade Portuguesa de Hipertensão, defende a importância de investir na educação em saúde para combater este problema: "Através da literacia em hipertensão, podemos capacitar a população para gerir melhor a sua saúde e melhorar o controlo da pressão arterial. A 2ª edição do Prémio Missão 70/26 pretende, precisamente, promover projetos que ajudem a aumentar o conhecimento sobre esta condição, contribuindo para a prevenção de complicações graves e para uma gestão mais eficaz da hipertensão." 

O Prémio Missão 70/26 integra o programa estratégico da Missão 70/26, que tem como objetivo alcançar, até 2026, um controlo da pressão arterial em 70% dos doentes hipertensos, com idades entre os 18 e os 64 anos, vigiados nos Cuidados de Saúde Primários. 

 
Protocolo de colaboração estabelecido para várias atividades da APCL
A BeiGene, empresa farmacêutica de oncologia, acaba de estabelecer um protocolo de colaboração com a Associação Portuguesa...

Os projetos estão a ser desenvolvidos durante o segundo semestre de 2024 e centram-se nos doentes e nas suas necessidades, que vão desde a carência de ferramentas a informação acessível que lhes permita conhecer a sua doença e o que esta acarreta e envolve. Passa também pelo desenvolvimento de estratégias e intervenções que melhorem a sua jornada, assim como a dos seus familiares, durante o diagnóstico e processo de tratamento, promovendo melhores resultados de saúde e bem-estar durante todo o processo.

“A colaboração com a APCL foi uma escolha natural para a BeiGene, uma vez que é a associação que mais se destaca a nível nacional pelo seu trabalho na área da hemato-oncologia, em particular no apoio aos doentes. Ao sermos uma empresa de hematologia que procura melhorar a acessibilidade dos doentes aos tratamentos de que necessitam, esta parceria foi algo natural e inerente à missão da BeiGene”, refere André Veras, Country Manager da BeiGene para Portugal.

Para Lara Baptista da Cunha, diretora executiva da APCL, “Esta parceria com a BeiGene alinha-se com a missão da APCL de apoiar os doentes e as famílias afetadas por doenças hematológicas malignas. Esta colaboração contribuirá, sem dúvida, para melhorar a qualidade de vida dos doentes ao longo do seu processo terapêutico”.

Com esta parceria, a BeiGene apoia vários projetos da APCL, entre os quais eventos como o segundo seminário sobre Linfomas e Leucemia Linfocítica Crónica (LLC), dirigido a doentes e cuidadores, assim como a 5ª edição das Jornadas da APCL, evento nacional informativo e formativo que este ano irá discutir uma Visão sobre as doenças hemato-oncológicas em Portugal. Paralelamente, o apoio incidirá ainda sobre a Jornada do Paciente, projeto que desenvolve estratégias e intervenções que melhoram a jornada do paciente hemato-oncológico e as suas famílias, nomeadamente a nível de suporte emocional, para promover melhores resultados de saúde e bem-estar.

Esta colaboração não só reflete o compromisso da BeiGene com o seu princípio fundamental “Os doentes em primeiro lugar”, como também destaca outros pilares fundamentais da empresa, como a inovação e a colaboração.

Em comunicado a empresa farmacêutica sublinha que "trabalha ativamente para melhorar a vida dos doentes através de tratamentos mais eficazes e acessíveis, e esta parceria com a APCL é um exemplo claro de como a empresa põe esse compromisso em ação. Ao estabelecer parcerias com organizações que compreendem profundamente as necessidades dos doentes, a BeiGene não só apoia iniciativas que fornecem informações e recursos essenciais, mas também promove a criação de soluções inovadoras para enfrentar os desafios de diagnóstico e tratamento em hemato-oncologia".

 
Simples análise ao sangue ainda está em desenvolvimento
De acordo com os dados apresentatos durante o 17º Congresso de Ensaios Clínicos na Doença de Alzheimer (CTAD), em Madrid, o...

No estudo prospectivo e multicêntrico, que incluiu 492 doentes nos EUA e na Europa, o painel de teste foi capaz de excluir a doença de Alzheimer com um elevado valor preditivo negativo de 96,2%, com base numa prevalência de 23,4% de positividade amiloide de acordo com os exames de tomografia por emissão de positrões , com 91,0% de sensibilidade e 69,8% de especificidade. O desempenho do teste foi minimamente afetado pela idade, sexo, índice de massa corporal ou função renal comprometida dos doentes. O biomarcador pTau181 da Roche teve um desempenho semelhante como teste laboratorial isolado.

"Os dados deste estudo de grande escala em indivíduos com declínio cognitivo sugerem que uma análise simples e rápida ao sangue pode excluir de forma fiável a patologia amiloide, oferecendo a tão necessária garantia aos doentes e às suas famílias", comentou Matt Sause, Chief Executive Officer da Roche Diagnósticos. "A doença de Alzheimer é um dos problemas de saúde mais desafiantes do nosso tempo, e o seu impacto na sociedade está a aumentar à medida que a população mundial envelhece. Para muitas pessoas, obter um diagnóstico claro e atempado continua a ser um desafio. Este teste poderá ajudar os doentes a receber os cuidados corretos o mais cedo possível".

O teste, que recebeu a designação de dispositivo inovador da FDA em julho de 2023, é uma análise sanguínea minimamente invasiva que mede a proteína Tau fosforilada (pTau) 181 e a apolipoproteína (APOE) E4 no plasma. Este é o primeiro teste laboratorial deste tipo (ensaio clínico de registo de diagnóstico recolhido prospectivamente a nível mundial) a investigar o desempenho clínico do teste numa população de doentes que reflete, o mais fielmente possível, os doentes que poderiam beneficiar do teste. Envolveu um subconjunto de doentes de um ensaio mais alargado que analisou um conjunto altamente diversificado de doentes com critérios de inclusão alargados, para garantir que o teste poderia ser utilizado eficazmente em diferentes regiões geográficas e etnias. Estão a ser exploradas outras utilizações potenciais para o teste.

Para além destes dados, a Roche apresentou também dados sobre o seu teste laboratorial na pTau 217, que está atualmente em desenvolvimento e que também recebeu a designação de dispositivo inovador da FDA no início deste ano. Os resultados deste último estudo demonstram uma elevada exatidão na deteção da patologia amiloide em comparação com outro teste pTau 217 disponível.

Atualmente, existem barreiras ao diagnóstico precoce e preciso da doença de Alzheimer em todo o mundo, com até 75% das pessoas a viver com os sintomas da doença de Alzheimer mas sem um diagnóstico. As pessoas que receberam um diagnóstico esperaram, em média, 2,8 anos após o início dos sintomas. "Para fazer face à pressão crescente que a doença de Alzheimer está a exercer sobre os sistemas de saúde, será essencial tornar o percurso de uma pessoa até ao diagnóstico mais rápido e mais acessível. Isto permitirá, em última análise, o acesso a novas terapias adequadas à medida que estas forem ficando disponíveis", esclarece em comunicado o laboratório. 

Localizadas na Grande Lisboa, estão disponíveis em 2025
Com o objetivo de reforçar a presença junto das populações e proporcionar um acompanhamento ainda mais próximo da saúde dos...

Projetadas com o objetivo de assegurar cuidados de saúde para toda a família, as unidades de proximidade vão disponibilizar consultas de Medicina Geral e Familiar, Medicina Ocupacional, Medicina Dentária, Psicologia e Nutrição e, igualmente, cuidados de Enfermagem, tratamentos, análises clínicas e outros exames essenciais, de forma conveniente e com a qualidade clínica distintiva da marca CUF. 

As unidades de proximidade, localizadas em zonas de fácil acesso e adaptadas ao quotidiano da vida atual,  garantem uma resposta ajustada às necessidades de cada pessoa, permitindo uma jornada de cuidados de saúde baseada num acompanhamento contínuo, com vista à promoção da saúde e prevenção da doença.  

Para o Presidente da Comissão Executiva da CUF, Rui Diniz, “o compromisso da CUF é promover cuidados de saúde de excelência, com qualidade clínica e proximidade às populações, permitindo uma melhor compreensão e resposta às suas necessidades. Desta forma, a CUF reforça essa proximidade e amplia a capacidade de acompanhar todos os elementos da família em todas as fases da sua jornada, desde a prevenção e promoção da saúde até aos cuidados mais complexos”.

A rede CUF passa assim a contar com uma rede integrada de hospitais, clínicas, unidades de proximidade, cuidados domiciliários, hospitalização domiciliária e canais digitais de teleconsulta e teleconsulta do dia, reforçando de forma consistente a acessibilidade aos cuidados de saúde, com o compromisso de melhorar continuamente a experiência dos cuidados prestados.

 
Dia 9 de novembro
Contando com o apoio da Câmara Municipal de Loulé, caminhada da Ortopedia marca o arranque da Campanha “Não Caia Nisso 2024” ,...

A campanha “Não Caia Nisso”, organizada pela Sociedade Portuguesa de Ortopedia e Traumatologia (SPOT) há oito anos, conta com o apoio da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa (SCML) e o alto patrocínio da Presidência da República. Desde o seu lançamento, a iniciativa tem como objetivo reduzir o número de quedas entre idosos, alertando para a importância de medidas preventivas, como o fortalecimento físico, a adaptação dos espaços domésticos e a informação adequada sobre os riscos.

Para a edição de 2024, a SPOT introduz um novo formato para a campanha, com mais intervenientes e uma presença reforçada nos meios de comunicação. Esta reformulação visa aumentar a visibilidade e atrair o interesse de novos parceiros e apoiantes, promovendo ainda mais o debate sobre a segurança dos idosos em casa e em locais públicos. Com uma presença significativa na imprensa e uma aposta em ações locais, como a caminhada em Vilamoura, a campanha quer alcançar um público mais amplo e sensibilizar a sociedade para a importância de pequenas mudanças que podem ter um impacto enorme na qualidade de vida dos idosos.

Além de chamar a atenção para a prevenção de quedas, a caminhada pretende também incentivar o envelhecimento ativo e promover o exercício físico regular como uma forma eficaz de aumentar a estabilidade e a confiança dos mais velhos.

A Caminhada decorre, dia 9 de novembro, pelas 08h00. O ponto de encontro é o Centro de Code Congressos do Algarve, em Vilamoura, frente à Marina de Vilamoura.  Os primeiros 100 participantes vão receber uma t-shirt alusiva à campanha. As inscrições podem ser feitas aqui: https://forms.gle/fg6GZkywc1xx3FyP7

Dia 9 de novembro
A “Mamãs Sem Dúvidas” vai realizar um novo evento online “Barrigas Ativas”, no próximo dia 9 de novembro. Uma iniciativa para...

Sob a orientação de Joana Pereira, Personal Trainer e especialista em Exercício na Gravidez e Pós-Parto, as grávidas aprenderão a desenvolver uma rotina diária de treino, composta por exercícios adaptados que respeitam os limites impostos pela gestação. Ao participar, as futuras mamãs sentir-se-ão seguras e confiantes ao incorporar a atividade física no seu dia a dia.

A prática regular de exercício físico, com o acompanhamento adequado, durante a gravidez é fundamental, já que não só fortalece a musculatura e melhora a postura, mas também alivia dores comuns, aumenta a flexibilidade e reduz a sensação de stress e ansiedade, permitindo uma gestação mais saudável e confortável.

A inscrição para o evento é gratuita, mas obrigatória, podendo ser efetuada através do seguinte link: https://mamassemduvidas.pt/ciclo/.

Guia feito a pensar nos cuidadores informais
O papel do cuidador informal é fulcral para a qualidade de vida da pessoa dependente, sendo um desafio que implica resiliência,...

Reconhecendo a falta de literacia sobre este tema e de modo a capacitar todos aqueles que se assumem como cuidadores informais, Isabel Lucas e Rita Marques, especialistas em Enfermagem de Reabilitação, escreveram o livro “Cuidar, Confortar e Recuperar - Estratégias para o cuidador informal da Pessoa Dependente”, com chancela da editora Lidel Saúde e Bem-Estar.

Neste livro são analisadas estratégias práticas para lidar com as exigências de cuidar de uma pessoa dependente, explorando a vertente emocional e afetiva intrínseca a todos os gestos, olhares e momentos partilhados entre o cuidador e a pessoa que é cuidada. Um livro que convida a refletir sobre a relevância do cuidado físico e emocional e as relações que se iniciam e se desenvolvem neste processo.

“Ser um cuidador informal é mais do que uma tarefa, é um ato de amor incondicional, uma demonstração de compaixão e empatia que transcende as palavras. É estar presente nos momentos difíceis, acalmar as angústias, confortar as dores e, acima de tudo, manter a esperança viva, mesmo nos momentos mais desafiantes. Este livro, (…) não é apenas uma fonte de orientação e informação, mas também um refúgio de conforto e inspiração para todos os cuidadores informais (…)”, escreve Ana Fonseca, Presidente do Conselho de Enfermagem da Ordem dos Enfermeiros, no prefácio. 

Nesta obra é também possível encontrar diferentes estratégias de reabilitação para desenvolver as alterações de comunicação, a atividade e descanso, e a reabilitação motora e cognitiva. Inclui esquemas e imagens que irão ajudar o cuidador a compreender melhor como poderá ajudar nas atividades diárias, desde a movimentação até ao apoio na alimentação e higiene pessoal.

“Através de exemplos práticos e exercícios, as autoras proporcionam aos cuidadores as competências necessárias para lidar com as mais diversas situações do dia a dia. (…) A leitura deste livro é essencial para todos os cuidadores informais que procuram excelência no seu papel, enquanto preservam a sua saúde e bem-estar, escreve Eugénia Neves e André Novo, Revisores do manual. 

O livro realça também a importância de o cuidador não se esquecer de si próprio pois cuidar de terceiros modifica os hábitos e as rotinas de quem cuida, obrigando a uma presença quase permanente junto dos mesmos.

Apoio à investigação e inovação
O Grupo Simoldes doou 1,6 milhões de euros à Fundação Champalimaud para apoiar o desenvolvimento de um programa de investigação...

O programa de investigação em Cancro da Mama da Fundação Champalimaud é composto por grupos dedicados a todos os aspetos relacionados com a doença, desde o diagnóstico aos tratamentos. O objetivo é melhorar a qualidade de vida e a sobrevivência dos pacientes, utilizando tecnologias de ponta que combinam novas técnicas e métodos com a prática clínica para melhor servir os doentes.

A doação do Grupo Simoldes apoia diversos projetos inovadores de investigação organizados em cinco grupos principais: qualidade de vida e exercício físico; cirurgia digital; Inteligência Artificial aplicada à cirurgia do cancro da Mama; e registo e desenvolvimento de parcerias com outras entidades. 

Esta doação, sublinha-se em comunicado, vai permitir que a Fundação Champalimaud continue a sua missão de promover a investigação de excelência e a inovação no tratamento do Cancro da Mama. 

Saúde Oral
A cárie afeta 90% da população, resulta da ação de bactérias específicas e pode causar a destruição

Como as Cáries se formam?

Quando ingerimos alimentos como doces ou bolos, ricos em hidratos de carbono, eles vão sofrer decomposição pelas bactérias cariogénicas e resultar em ácidos que dissolvem a parte mineral dos dentes. Deste processo, resultam lesões de cárie. Este processo é ainda mais eficaz quando a ingestão destes alimentos ocorre fora das refeições ou antes de deitar.

Dentes erupcionados recentemente, com uma anatomia mais complexa e que se localizam mais a posterior na nossa boca, levam ao desenvolvimento precoce de lesões de cárie.

Sintomas e Diagnóstico: Quando a Cárie Causa Dor

No início, quando as cavidades ainda são pequenas os sintomas identificados são pouco significativos, mas em cavidades profundas ocorre o contrário, podendo surgir dor ao frio, quente ou doce, ou esta ser até espontânea. Nestes casos, é preciso tratar, substituindo parte da estrutura de dente perdido. Isto pode ser realizado com materiais como resinas compostas, da mesma cor natural do dente, mas quando a perda de estrutura é elevada pode ser necessário prótese fixa, que envolve trabalho laboratorial. Por vezes, é também necessário substituir estes materiais se os mesmos fraturarem ou se ficarem infiltrados por cárie.

Manutenção e Cuidados com as Restaurações

É muito importante manter os cuidados de higiene oral, escovagem dos dentes pelo menos duas vezes ao dia e passagem do fio dentário, ajuda a remover a placa bacteriana e prevenir novas lesões de cárie. A visita regular ao médico dentista também deve fazer parte destes cuidados.

Por fim, alguns alimentos e bebidas podem alterar a cor superficial de algumas restaurações em resina composta, alguns exemplos são o café, o chá, etc… Por isso, principalmente nas restaurações nos dentes mais visíveis, o consumo destes produtos deve ser evitado, com principal importância nas primeiras horas após a realização destas restaurações.

Uma boa higiene oral, associada a uma alimentação equilibrada e à redução do consumo de açúcar, pode minimizar significativamente o risco de desenvolvimento de cáries. E, caso as lesões já existam, o tratamento precoce e a manutenção adequada das restaurações são essenciais para preservar a saúde dos seus dentes. 

Nota: 
As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico, Enfermeiro, Farmacêutico e/ou Nutricionista.
Jornalistas deverão enviar os trabalhos até 31 de janeiro
A Sociedade Portuguesa de Psiquiatria e Saúde Mental (SPPSM) em parceria com a Johnson & Johnson Innovative Medicine...

Cientes do papel imprescindível dos meios de comunicação social em informar, difundir e sensibilizar a população, a SPPSM e a farmacêutica do grupo Johnson & Johnson renovam o seu compromisso com a literacia voltando a reconhecer o trabalho dos jornalistas numa área tão sensível como esta.

O Prémio de Jornalismo em Psiquiatria e Saúde Mental distinguirá as melhores peças jornalísticas na área da Saúde Mental que tenham sido publicadas nos vários meios de comunicação: imprensa, televisão, rádio ou online.

Podem concorrer todos os jornalistas, com carteira profissional válida, residentes em Portugal continental e Regiões Autónomas da Madeira e dos Açores, cuja peça jornalística tenha sido publicada ou disseminada num meio de comunicação.

“Nestes quatro anos temos visto um maior interesse por parte dos jornalistas e uma crescente necessidade de informar e sensibilizar cada vez mais para tudo o que envolve a saúde mental.”, disse João Bessa, presidente da SPPSM.

João Condeixa, Diretor de External Affairs da J&J Innovative Medicine Portugal, sublinha: “o trabalho jornalístico de qualidade é um caminho importante para o reforço da literacia do doente, que é um pilar fundamental para a companhia. Para a Johnson & Johnson distinguir estes trabalhos é evidenciar a importância da saúde mental no panorama nacional”.   

O Prémio de Jornalismo em Psiquiatria e Saúde Mental terá um valor total de 8.000€, prevendo a atribuição de quatro prémios em quatro categorias: televisão, imprensa, rádio e online, com um valor individual de 2.000€ cada.

As candidaturas poderão ser submetidas no site da SPPSM a partir de 1 de novembro de 2024 até 31 de janeiro de 2025. Para envio dos trabalhos e mais esclarecimentos, por favor, enviar mail para: [email protected].

A 4ª edição do Prémio Jornalismo em Saúde Mental conta como júri: João Marques Teixeira (Sociedade Portuguesa de Psiquiatria e Saúde Mental), João Bessa e Gustavo Jesus (membros da SPPSM), Eugenia Vispo (Johnson & Johnson Innovative Medicine) e Joaquina Castelão (FamiliarMente).

Dados revelados pela American Academy of Sleep Medicine (AASM)
A menopausa marca uma fase desafiante na vida da mulher, durante a qual as alterações hormonais trazem consequências...

A AASM estima que até 50% das mulheres na menopausa enfrentem dificuldades com o sono, com destaque para os conhecidos afrontamentos e suores noturnos, que são responsáveis pela fragmentação do sono. Mas não só: durante a menopausa, muitas mulheres relatam um aumento da incidência de insónias, seja pela dificuldade em adormecer, ou pela dificuldade em manter um sono contínuo, devido a despertares frequentes e maior dificuldade em voltar a adormecer. Outros sintomas comuns são os despertares noturnos frequentes, a sensação de sono não reparador, o cansaço ao despertar, o estado de espírito mais depressivo ou ansioso.

Com as alterações hormonais e o aumento de peso, o ressonar torna-se muito comum na mulher nesta fase da vida. Além da roncopatia simples, também a apneia do sono – paragens respiratórias durante o sono – se torna mais prevalente, com até um terço das mulheres a relatar este problema. Os sintomas mais comuns na apneia do sono são a sonolência diurna excessiva, o ressonar e as paragens respiratórias.

Outro distúrbio frequentemente diagnosticado nesta fase é a síndrome das pernas inquietas, caracterizado por uma sensação desconfortável nas pernas e uma necessidade irresistível de as mover, que tende a agravar-se durante a noite e com o repouso, afetando mais de metade das mulheres na menopausa.

"É essencial que as mulheres na menopausa reconheçam estes distúrbios do sono e saibam que existe tratamento. A adoção de uma boa higiene do sono pode ser uma ferramenta crucial de prevenção, mas, acima de tudo, é fundamental procurar ajuda especializada. O acompanhamento especializado em medicina do sono serve para isso mesmo, para encontrar estratégias terapêuticas que ajudam as mulheres a recuperar a qualidade do sono e, desta forma, o bem-estar físico e mental”, explica Vânia Caldeira, médica pneumologista e especialista em Medicina Sono na Clínica Hugo Madeira.

E assinala a data com discussão sobre o Passado, Presente e Futuro
A Associação Nacional de Estudantes de Medicina (ANEM) celebra, no próximo dia 4 de novembro, 41 anos de história e promove um...

O evento vai contar com a presença de Jorge Correia Pinto (Presidente da Escola de Medicina da Universidade do Minho); Miguel Castelo Branco (Diretor da Faculdade de Ciências da Saúde da Universidade da Beira Interior); Ana Galvão (professora coordenadora no Instituto Politécnico de Bragança, em representação da Sociedade Portuguesa de Literacia em Saúde); André Cardoso (Presidente do Conselho Nacional de Juventude); Sara Moura (Conselho Nacional do Médico Interno) e o deputado Carlos Barbosa (Grupo Parlamentar do CHEGA).

A sessão de abertura está agendada para as 16h30, pela mão de Rita Ribeiro, Presidente da ANEM e por Jorge Correia Pinto.

Além da mesa redonda "Discussão do passado, presente e futuro da Federação", a iniciativa inclui a nomeação da médica Maria José Campos para o Quadro de Honra da ANEM, a quem caberá o discurso de encerramento. 

Este evento termina com a atuação da Tuna de Medicina da Universidade do Minho.

Páginas