A partir de Janeiro
A Bial acaba de incorporar no seu Conselho de Administração, como membro não executivo, Franz Humer, ex-CEO e ex-Chairman da...

A entrada de Franz Humer, uma das personalidades internacionalmente mais respeitadas na indústria farmacêutica, integra-se no reforço da estratégia de internacionalização da BIAL para a próxima década.

Franz Humer, que se aposentou da Roche em 2014, tem uma vasta carreira na indústria farmacêutica, tendo desempenhado funções de gestão na Shering Plough e na GlaxoSmithKline. Em 1995 integrou o Conselho de Administração da Roche, tendo assumido a presidência da Divisão Farmacêutica e a Direcção de Operações. Em 1998 assumiu a presidência executiva da empresa até 2008, desde 2001 que exerceu também a função de Chairman, até Março de 2014.

Doutor em Direito, com um MBA pelo INSEAD, Franz Humer é ou foi Membro do Conselho de Administração do Citigroup, Chairman da Diageo, Chairman do International Center for Missing and Exploited Children e Membro do Conselho Consultivo Internacional da Allianz, entre outros cargos.

Para Luís Portela, Chairman da BIAL, “é uma honra poder contar com a experiência do Dr. Franz Humer, que dedicou a sua carreira profissional à indústria farmacêutica em grandes empresas multinacionais de inovação.” Reforçando ainda “a sua entrada é especialmente relevante para BIAL, constituindo um reconhecimento do trabalho que temos vindo a desenvolver”.

Para Franz Humer, “fazer parte do Conselho de Administração da BIAL é um desafio. A BIAL é uma empresa que acompanho há muitos anos e que tem tido um percurso notável, alicerçado numa estratégia de longo prazo centrada na Investigação e Desenvolvimento, algo pioneiro em Portugal. Espero poder dar o meu contributo para o seu fortalecimento, sobretudo nos mercados internacionais”.

Atualmente a BIAL está presente em mais de 50 países e as vendas nos mercados internacionais representam cerca de 60% do total do volume de negócios da empresa.

 

Sobre a BIAL

Fundada em 1924, BIAL tem como missão desenvolver, encontrar e fornecer novas soluções terapêuticas na área da Saúde.

Nas últimas décadas, as linhas estratégicas da empresa têm-se centrado na Qualidade, na Inovação e na internacionalização.

Anualmente, a empresa investe mais de 20% do seu volume de vendas em I&D, o que a posiciona entre as empresas europeias com maiores investimentos em termos de inovação. Nos projectos da empresa destaca-se a continuidade do programa de desenvolvimento clínico do seu antiepilético Zebinix/Aptiom, já comercializado na generalidade dos mercados Europeus e nos EUA, e também um novo tratamento para a doença de Parkinson.

Com uma equipa de 900 colaboradores, a BIAL tem vindo reforçar a sua presença internacional, vertente que quer fortalecer na próxima década.

“Janela do Jovem Investigador”:
Unidade de Investigação em Ciências da Saúde: Enfermagem convida alunos da licenciatura a contactarem, desde cedo, com as...

Quarenta estudantes de licenciatura da Escola Superior de Enfermagem de Coimbra (ESEnfC) estão, desde o início do ano, envolvidos em actividades de iniciação à investigação, no âmbito da denominada “Janela do Jovem Investigador”.

Trata-se da mais recente iniciativa da Unidade de Investigação em Ciências da Saúde: Enfermagem (UICISA: E), acolhida na ESEnfC, que procura aproximar os estudantes de licenciatura dos projectos de investigação, ligando a pesquisa científica ao ensino e contribuindo, assim, para a formação de jovens investigadores (fase inicial da cadeia de training).

Estes 40 estudantes, seleccionados de entre um grupo de 80 que se candidatou às “rotações de iniciação à investigação”, vão agora cumprir um primeiro percurso experimental (cada rotação tem a duração de 20 a 72 horas anuais), integrados na equipa de um projecto estruturante da UICISA: E.

Cada estudante, auxiliado pela equipa, compromete-se a desenvolver um plano de actividades (com objectivos, tempo de execução e resultados esperados), que será validado pelo investigador principal (coordenador de projecto).

“O objectivo major é ajudar os estudantes a aprenderem a estar em equipa, a dialogarem com investigadores de investigação avançada, a perceberem a linguagem que utilizam e a conhecerem estratégias básicas de pesquisa. Pretendemos que descubram o gosto pelas actividades de investigação, que percebam as funções de um centro de investigação acreditado, os seus eixos estratégicos de desenvolvimento e que, no futuro, continuem ligados no caminho da investigação avançada”, explica o coordenador científico da UICISA: E, professor Manuel Alves Rodrigues.

A UICISA: E oferece, ainda, um conjunto de actividades de curta duração, que os estudantes podem escolher de acordo com as suas preferências. Depois de uma primeira já realizada – “Apresentação de projectos por investigadores principais” –, outras três estão agendadas: “Glossariando” (29 de Janeiro), “Bases de Dados à Lupa” (12 de Março) e “Comunicar Ciência” (3 de Junho).

A UICISA: E mantém uma cadeia integrada de preparação de investigadores, que se inicia, justamente, com a oportunidade dada aos estudantes da licenciatura de desenvolverem actividades em equipas de investigação e que se estende aos mestrandos e doutorandos de politécnicos e universidades nacionais e estrangeiras.

Actualmente, a UICISA: E conta com uma equipa de investigadores que é composta por 44 membros PhD (doutorados) e mais de oito dezenas de membros colaboradores com diferentes níveis de habilitações académicas.

Estruturada em três linhas de investigação – “Formação de Profissionais de Saúde e Educação para a Saúde”, “Bem-estar, Saúde e Doença” e “Sistemas de Saúde e Organizações” –, a UICISA: E foi avaliada, em 2013, pela Fundação para a Ciência e a Tecnologia, com a colaboração da European Science Foundation, mantendo a classificação final de “Bom”.

Biénio 2015-2016
Maria João Quadrado, oftalmologista do Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra, foi recentemente eleita para presidir à...

A nova direcção é, de resto, composta pelos oftalmologistas António Oliveira (Vice-Presidente), João Castro Sousa (Tesoureiro) Rita Flores (Secretária-Geral), António Melo (Secretário-Geral Adjunto) Ângela Carneiro (Vogal) e Pedro Menéres (Vogal).

A nova presidente da Sociedade Portuguesa de Oftalmologia (SPO) é doutorada em Ciências da Visão pela Faculdade de Medicina da Universidade de Coimbra e investigadora do IBILI – Coimbra, onde desenvolve e participa em projectos de investigação e ensaios clínicos relacionados com a Superfície Ocular e Córnea. Nos CHUC ocupa os cargos de Chefe da Secção de Córnea e Cirurgia Refractiva do Serviço de Oftalmologia do Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra (CHUC), Chefe da Unidade de Internamento do Serviço de Oftalmologia do CHUC e Chefe do Banco de Olhos do CHUC. Neste hospital desempenha ainda as funções de auditora para a Qualidade responsável pela implementação da Certificação do Banco de Olhos dos CHUC de acordo com a Norma ISO 9001:2008 e a Lei 12/2009.

Segundo Maria João Quadrado, a nova direcção da SPO “procurará uma maior visibilidade internacional da Oftalmologia portuguesa, passando por uma estreita colaboração científica ibérica, com a formação de alguns grupos ibéricos nas principais áreas como Cirurgia Implanto-Refractiva; Superfície Ocular, Glaucoma e Retina”.

A nova presidente refere ainda que pretende “melhorar a dinamização dos diferentes grupos da Sociedade Portuguesa de Oftalmologia, de forma a criar um fórum de verdadeiro debate e partilha de opinião e ajuda em cada uma das áreas de interesse. Já na vertente científica, pedagógica e de investigação é importante o incentivo e apoio à investigação pelo que um dos nossos objectivos é criar um Prémio de Investigação em Oftalmologia a atribuir no Congresso Nacional da SPO. O incentivo ao Doutoramento, com apoio de Bolsas de Investigação, faz também parte deste programa”.

Ainda no que diz respeito à actividade científica, a nova direcção da SPO defende que “a Revista da Sociedade Portuguesa de Oftalmologia deverá ser ainda mais próxima de cada um dos sócios, com a publicação de artigos temáticos de orientação clínica básica, escritos por portugueses ou estrangeiros de reconhecido mérito científico”.

As actividades dirigidas ao público em geral são também uma prioridade. Maria João Quadrado sublinha que “a SPO deverá efectuar assiduamente operações de divulgação junto da população, da comunicação social e manter activo o portal da SPO nas diferentes áreas da oftalmologia. Pretendemos organizar a Semana da Visão a decorrer na primeira semana de Outubro, aquando do Dia Mundial da Visão, com acções de sensibilização”.

Lembramos que a SPO foi fundada em 1939 com o objectivo de promover e contribuir para o desenvolvimento da oftalmologia nos seus diferentes aspectos: científico, pedagógico, informativo e de apoio à investigação, com respeito pela ética e deontologia profissional.

Constituída hoje
A Plataforma Nacional Independente dos Dadores de Sangue e Medula Óssea é constituída hoje em Aveiro para reivindicar junto da...

A plataforma quer dissociar-se das duas federações nacionais, que considera resignadas à vontade da tutela e do Instituto Português do Sangue e da Transplantação, e lutar por aquilo que diz serem direitos dos dadores de sangue, escreve o portal da TSF.

Em cima da mesa vão estar assuntos como o estatuto do dador de sangue, a isenção do pagamento de taxas moderadoras em hospitais e o seguro do dador.

“Se tenho um episódio qualquer nas urgências de um hospital, o dador de sangue é obrigado a pagar um valor que não devia. Paga para ser solidário”, assegura Joaquim Carlos, da Plataforma, que considera que esta é uma das causas para a diminuição do número de dadores em Portugal.

Outro bom motivo para aumentar as dádivas seria a concretização do seguro do dador. “Tem que se transformar numa realidade, mas com este governo tenho sérias dúvidas. Já ouço falar no seguro do dador há 30 anos”, acrescenta.

Joaquim Carlos diz também que há empresas que não cumprem a lei e impossibilitam que o dador se ausente do local de trabalho para dar sangue. “Diz a lei que o dador não deve ser penalizado por isso, mas sabes que há empresas que os fazem. Isto devia mexer como um alfinete na consciência dos empresários porque eles também são seres humanos”, afirma.

Austrália aplicará critérios já em Março
São 29 pontos que, segundo os investigadores, tornam possível prever a probabilidade de morte entre um a quatro meses....

O teste, criado na Austrália, permite, alegadamente, prever a morte dos doentes idosos, com base em 29 critérios. Segundo o Sydney Morning Herald, o resultado é depois usado para ajudar a decidir se o paciente fica hospitalizado ou é enviado para casa.

A ideia é evitar procedimentos caros e desnecessários e permitir que os doentes passem os seus últimos dias com os familiares. "A maioria dos doentes terminais quer morrer em casa, mas, na verdade, três quartos acabam por morrer nos hospitais, depois de procedimentos médicos invasivos, dispendiosos e, no fim de contas, inúteis", explica Magnolia Cardona-Morrell, autora do estudo que conduziu à criação do CriSTAL, a sigla de Critera for Screening and Triaging to Appropriate aLternative care (critérios para avaliar e fazer a triagem para cuidados alternativos apropriados).

"Estas intervenções podem não influenciar o desfecho; frequentemente não melhoraram a qualidade de vida do paciente; e causam frustração aos profissionais de saúde", acrescenta.

De acordo com a imprensa australiana, o teste deverá começar a ser usado nos hospitais locais já em Março.

 

Os 29 pontos do "Teste da morte"

  1. Nível alterado de consciência (Valor inferior a 2, na Escala de Coma de Glasgow)
  2. Tensão arterial (sistólica inferior a 90)
  3. Frequência respiratória superior a 5 e inferior a 30
  4. Pulso inferior a 40 ou superior a 140
  5. Necessidade de oxigénio, ou saturação inferior a 90%
  6. Hipoglicémia
  7. Convulsões repetidas ou prolongadas
  8. Baixa produção de urina
  9. Historial de doenças, incluindo:
  10. Cancro em estado avançado
  11. Doença renal
  12. Falha cardíaca
  13. Vários tipos de doenças pulmonares
  14. AVCs e demência vascular
  15. Ataque cardíaco
  16. Doença do fígado moderada a grave
  17. Deficiência mental como demência ou incapacidade depois de um AVC
  18. Duração do internamento anterior a esta emergência (superior a cinco dias prevê um ano de vida)
  19. Hospitalizações repetidas no ano anterior
  20. Admissões repetidas nos cuidados intensivos
  21. Fragilidade
  22. Perda de peso inexplicável
  23. Relato de exaustão
  24. Fraqueza (incapacidade para segurar objectos, manuseá-los ou levantar objectos com 4,5 Kg ou menos)
  25. Andar devagar (anda 4,5 metros em mais de 7 segundos)
  26. Incapacidade para se manter em pé ou fazer exercício
  27. Vive numa residência assistida ou casa de repouso
  28. Perda de proteínas pela urina
  29. Eletrocardiograma alterado
Luta Contra o Cancro do Colo do Útero
IPO de Lisboa promove sessão de esclarecimento com apresentação de dados sobre rastreio do cancro do colo do útero.

No âmbito das comemorações da Semana Europeia da Luta Contra o Cancro do Colo do Útero, o Instituto Português de Oncologia (IPO) de Lisboa promoveu uma sessão de esclarecimento sobre o Cancro do Colo do Útero, abordando várias temáticas, desde a prevenção ao tratamento.

No âmbito desta sessão, o Coordenador Nacional para as Doenças Oncológicas apresenta os dados nacionais relativos ao rastreio do cancro do colo do útero – “Avaliação da taxa de cobertura nacional do rastreio, oportunista e organizado, do Cancro do Colo do Útero”.

O Instituto, através do Serviço de Ginecologia e dos Laboratórios de Virologia e Citopatologia, sensibiliza para este tema, promovendo o conhecimento sobre este tipo de cancro, que é causado por determinados tipos de vírus do Papiloma Humano (HPV).

Na Europa existem cerca de 60 mil novos casos/ano de cancro do colo do útero, com uma mortalidade de 30 mil/ano. No nosso país surgem, anualmente, cerca de 750 novos casos. Ao IPO de Lisboa é referenciada uma média de 250 doentes/ano com este tipo de cancro.

O HPV é responsável por infecções frequentes (cerca de 80% das mulheres são infectadas ao longo da vida), mas a grande maioria destas infecções regride espontaneamente, sendo que cerca de 10% tornam-se persistentes. Uma infecção persistente por um genótipo de HPV de alto risco é condição necessária mas não suficiente para o desenvolvimento do cancro do colo do útero.

O rastreio (citologia cervical e detecção do DNA viral do HPV) previne este cancro. A vacinação pode prevenir a infecção contra os genótipos de HPV presentes na vacina.

 

Oito em cada 10 mulheres fazem rastreios regulares do cancro do colo do útero

Oito em cada 10 mulheres fazem rastreios regulares do cancro do colo do útero, segundo uma sondagem divulgada, que alerta contudo para o facto de cerca de 16,8% das mulheres nunca ter feito uma citologia.

Das 800 mulheres inquiridas, com idades entre os 30 e os 60 anos, 83,1% responderam fazer citologias, e destas 93,5% dizem fazê-lo de forma regular. A maioria (59,8%) afirmaram fazer o exame uma vez por ano e 24,8% de dois em dois anos.

O estudo global foi promovido pelo Programa Nacional de Doenças Oncológicas, decisão tomada depois de dados terem revelado uma diminuição da adesão das mulheres aos rastreios do cancro do colo do útero realizados pelas administrações regionais de saúde, em que a população alvo é convidada a fazer o rastreio.

O director do Programa Nacional de Doenças Oncológicas, Nuno Miranda, que apresentou os dados no Instituto Português de Oncologia, no âmbito da Semana Europeia da Luta Contra o Cancro do Colo do Útero, considera "muito positivos" os dados obtidos com o estudo global, que inclui também os rastreios feitos nas consultas privadas. "São dados que explicam e justificam a diminuição da mortalidade" por este tipo de cancro, cuja taxa caiu de 3,30 em 2011, para 2,80 em 2012, disse Nuno.

A sondagem revela ainda que 16,8% das inquiridas nunca fez uma citologia, sendo que destas 18% aponta como motivo para a não realização do exame "não saber como proceder".

"Temos alguma população ainda para cobrir e preocupa-nos a população mais desfavorecida do ponto de vista social porque essas serão as que terão mais dificuldade em chegar a meios fora do rastreio organizado", disse Nuno Miranda.

Os principais locais apontados para a realização do rastreio foram sobretudo os centros de saúde (53,8%), mas o estudo não conseguiu estabelecer se o maior número de respostas afirmativas está relacionado com a existência de médico de família.

Os médicos privados foram responsáveis pela realização de 39,5% dos rastreios.

"Podemos dizer que na região onde consideramos que há menos população com médico de família, o Algarve, existe também menor taxa de cobertura, mas quando vamos ver todas as regiões não encontramos uma relação directa", disse Nuno Miranda.

Por regiões, é no Algarve que as mulheres menos afirmam ter realizado citologias (61%) e na região norte onde mais dizem fazer o exame (89,8%).

Em Lisboa, onde ainda não foi implementado um rastreio organizado, a percentagem de mulheres que afirmou ter realizado rastreio atinge os 85%, sendo a segunda maior a nível nacional.

Questionado sobre a influência da vacina contra o HPV [Vírus do Papiloma Humano], contemplada no Plano Nacional de Vacinação em Portugal desde 2008, na diminuição da mortalidade por cancro do colo do útero, Nuno Miranda adiantou que esses resultados ainda não são visíveis.

"A vacinação ainda não é responsável por esta redução. Esperamos ver isso dentro de cinco anos, mas não consideramos que a vacinação seja uma alternativa ao rastreio. As mulheres vacinadas também têm que ser rastreadas", sublinhou.

Nuno Miranda adiantou que o cancro do colo do útero já não é dos que mais mata em Portugal e, segundo o especialista, a mortalidade pode ser "reduzida quase a zero".

"Podemos reduzir significativamente a mortalidade e nos tumores onde podemos intervir em termos preventivos [vacinação e diagnóstico precoce] é onde temos que investir tudo porque são onde que mais vidas salvam", disse.

Anualmente são diagnosticados em média mil novos casos de cancro do colo do útero em Portugal.

Farmacêutica Labesfal
O director-geral da empresa de medicamentos Labesfal Genéricos, Ismael Gomes, considerou hoje que o mercado nacional de...

"Infelizmente, o mercado de genéricos mostrou tendência para estabilidade, ao invés do crescimento ocorrido no ano anterior. Verificou-se ainda retracção em alguns meses específicos, fruto de questões pontuais, como a alteração de margens", alegou.

Em resposta a algumas questões da agência Lusa, Ismael Gomes, explicou que 2014 foi um ano de intenso trabalho de reorganização e adaptação ao mercado por parte da nova estrutura Labesfal, que conseguiu "resultados positivos e proporcionais ao volume de negócios de 2013, com cerca de 14 milhões de euros".

"Em 2014, tivemos um crescimento do volume, embora abaixo das nossas expectativas, sobretudo devido aos condicionalismos do mercado nacional, com abrandamento dos medicamentos genéricos, mas também da área internacional, em territórios de instabilidade imprevista, como a Líbia e o norte do Iraque", acrescentou.

Já no mercado internacional, em 2014, a Labesfal atingiu 20 por cento do seu volume total com as exportações, sendo os seus principais clientes originários sobretudo de África (Angola, Cabo Verde e Guiné Equatorial) e do Médio Oriente (Iraque e Arábia Saudita).

"Estamos expectantes relativamente a diversos países da África francófona - Costa do Marfim, Camarões, Congo, Gabão e Senegal -, onde devemos começar as operações ainda no primeiro trimestre de 2015, assim como no território de Macau. Por outro lado, embora com um maior atraso face aos restantes, estamos a finalizar contratos com Cuba e Colômbia", revelou.

O director-geral da Labesfal destacou ainda para 2015 a empresa de medicamentos genéricos está a contar com "um crescimento sustentado", nos mercados nacional e internacional, apesar de antever a continuação de condições difíceis de mercado, "com variáveis macroeconómicas ainda muito negativas para o crescimento e desenvolvimento desejado do país".

"Por um lado, temos diversos novos mercados a abrir no decorrer deste ano e, por outro lado, contamos ter uma melhor penetração do mercado nacional este ano, coadjuvado pelos novos lançamentos previstos (mais de 20 moléculas em pipeline)", evidenciou.

De acordo com Ismael Gomes, a Labesfal mantém-se no topo das empresas de genéricos, com um dos maiores portefólios em Portugal, com mais de 105 moléculas em comercialização.

"A empresa mantém a sua aposta em figurar no top 10 das empresas de genéricos e, em simultâneo, explorar novos mercados internacionais, que deverão continuar a ser um forte potencial de crescimento e garantia de acesso a maiores volumes", referiu.

À Lusa, avançou ainda que estão a preparar o lançamento de novos produtos em 2015, não só lançamentos de mercado (novas moléculas após perda de patente), mas também lançamentos de portefólio (produtos de nicho e sem genéricos disponíveis), "para que todos possam usufruir da possibilidade de escolha, de um tratamento eficaz mas a preços justos".

Imposição de reduzidos Tempos de Consulta
Tem sido em número crescente a apresentação de reclamações por parte de médicos do SNS, particularmente por especialistas em...

Assim, o Conselho Nacional Executivo da Ordem dos Médicos vem sublinhar publicamente e comunicar a todos os médicos que:

Não existe qualquer texto legal que imponha qualquer duração mínima ou máxima de consulta para a especialidade de Medicina Geral e Familiar (MGF), nem como para qualquer outra especialidade.

A discricionária imposição de tempos médios de consulta pelos ACES, que nalguns casos procuram obrigar o médico a observar seis doentes por hora, nomeadamente em contexto de avaliação de doentes com doença aguda aparentemente “não urgente", é ilegal e viola o artº 3º do Código Deontológico da Ordem dos Médicos (1 O médico, no exercício da sua profissão, é técnica e deontologicamente Independente e responsável pelos seus actos. 2 Em caso algum o médico pode ser subordinado à orientação técnica e deontológica de estranhos à profissão médica no exercício das funções clínicas).

A Ordem dos Médicos recorda ao Ministério da Saúde que os doentes não têm um diagnóstico previamente registado e visível na sua região frontal, que é necessária uma observação cuidadosa e tempo para o aconselhamento do doente e para a prescrição informática (tantas vezes de extrema lentidão), que em Saúde a excessiva rapidez aumenta o risco de erros e que, infelizmente, nunca vimos o Ministério da Saúde assumir com seriedade as suas responsabilidades relativamente às consequências negativas para os doentes que decorrem das medidas que estão a desestruturar o SNS e a reduzir a sua Qualidade e capacidade de resposta.

Não colhe o falso argumento do “planeamento” dado pela ARS-­LVT, pois não está planeada qualquer solução para o caso de não ser possível observar os doentes ao ritmo pretendido dentro do horário de abertura preconizado. Nessa circunstância o que devem fazer todos os profissionais envolvidos? Prolongam o horário de trabalho e são proporcionalmente remunerados? Dão orientações aos doentes não observados para se dirigirem a uma urgência hospitalar? A ARS-LVT/Ministério da Saúde devem esclarecer estas questões, para demonstrar que há planeamento e não uma real imposição de uma “linha de produção industrial” de consultas e doentes.

A Ordem dos Médicos entende não estabelecer nenhum limite mínimo para os tempos de consulta em MGF devido à heterogeneidade das consultas praticadas e em respeito pela liberdade do Médico na gestão do seu ficheiro de utentes.

 

Em conclusão:

Nenhum médico deve permitir a imposição de tempos de consulta que considere inaceitáveis, impossíveis de cumprir e que prejudiquem a qualidade da relação médico-doente, devendo comunicar à Ordem dos Médicos toda e qualquer tentativa de violação da sua independência técnica e de gestão da consulta.

Caso as Direcções de ARS/ACES/ULS/Hospitais insistam em impor tempos de consulta que os médicos considerem manifestamente insuficientes, os médicos devem dedicar a cada doente o tempo que for o necessário para o observar e orientar convenientemente, com Qualidade e Humanidade, e cumprir rigorosamente o seu horário de trabalho.

Se necessário, ao abrigo do nº 2 do artº 271 da Constituição, os médicos devem reclamar por escrito da imposição de tempos insuficientes para Consulta e endossar a responsabilidade judicial por qualquer erro de diagnóstico ou terapêutica para a Direcção Clínica/Conselho de Administração da Instituição de Saúde. (artº 271, nº2: "É excluída a responsabilidade do funcionário ou agente que actue no cumprimento de ordens ou instruções emanadas de legítimo superior hierárquico e em matéria de serviço, se previamente delas tiver reclamado ou tiver exigido a sua transmissão ou confirmação por escrito."). Em nome dos Médicos e dos Doentes, desde já a Ordem dos Médicos transfere essa responsabilidade para o Ministério da Saúde.

Urgências:
A Secção Regional do Centro da Ordem dos Enfermeiros questiona se o Ministério da Saúde vai adoptar uma política de gestão do...

O titular da pasta da Saúde anunciou recentemente a contratação de umas dezenas de profissionais de enfermagem depois de o país assistir à incapacidade dos serviços de urgência em gerir o fluxo de utentes, e de lhes dar a resposta adequada e em tempo útil.

Para a Secção Regional do Centro (SRC) da Ordem dos Enfermeiros (OE), esta medida, aparentemente reactiva, apenas pretende responder ao alarme social que a morte de utentes nas urgências provocou; camuflar um problema, mas não resolvê-lo.

E em relação aos restantes serviços hospitalares em pré-ruptura ou com grave carência de enfermeiros?

Os utentes que recorram às urgências terão de ser encaminhados para outros serviços para receberem os cuidados de saúde de que necessitam, mas nestes serviços as lacunas de profissionais de enfermagem também existem, e com idêntica gravidade.

A SRC da Ordem dos Enfermeiros tem vindo a comunicar às administrações regionais de saúde e a outras entidades com responsabilidades nesta matéria as graves carências de enfermeiros nos serviços de internamento que identifica nas Visitas de Acompanhamento do Exercício Profissional às instituições, mas só pontualmente é desbloqueada a contratação de alguns profissionais, sempre em número manifestamente insuficiente.

Relembramos alguns alertas mais recentes, inclusivamente veiculados pela comunicação social, como o caso do Centro Hospitalar Entre Douro e Vouga, Centro Hospitalar Tondela Viseu e Centro Hospitalar do Baixo Vouga.

Se o caos ainda não se instalou noutros serviços, muito se deve à dedicação dos profissionais de enfermagem que, exaustos, com dezenas de horas de trabalho a mais cada mês procuram evitar que os serviços entrem em colapso. Procuram prestar aos cidadãos os cuidados de qualidade a que o Estado está obrigado por imperativos éticos, deontológicos, e por imposição da Constituição da República Portuguesa.

É, obviamente, bem-vindo o recente anúncio de novas contratações para os serviços de urgências, no entanto preocupa-nos que esta possa ser apenas uma medida reactiva e que apenas responde ao alarme social, e não à consciência de uma necessidade. Até porque quando esses profissionais recrutados estiverem integrados e representarem ganhos de produtividade para os serviços, o actual “pico” de afluência de utentes às urgências já passou.

Como exemplo, refere-se que o serviço de urgência do Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra (CHUC), cuja carência de profissionais a OE já identificara em 2014, viu recentemente autorizada a contratação de cerca de uma dezena de enfermeiros. A bolsa de recrutamento estava concluída há muito tempo e os respectivos profissionais seleccionados estavam à espera que a contratação se efectivasse.

Esta realidade é idêntica à de inúmeros serviços de saúde da Região Centro, em que as necessidades estão identificadas pelas administrações das respectivas instituições, e os concursos, ou as admissões, ficam meses, anos, bloqueados pela tutela.

A Secção Regional do Centro da Ordem do Enfermeiros espera que a situação actualmente vivida nas urgências hospitalares sirva de alerta para que o Governo ponha em prática respostas consentâneas com as graves carências identificadas já nas instituições de saúde da Região Centro.

O que está em causa é a qualidade e segurança dos cuidados de saúde que se prestam aos cidadãos portugueses. A Ordem dos Enfermeiros, pela sua missão legal e estatutária, não pode ficar indiferente a esta realidade.

Em Fevereiro
Um grupo de doentes com hepatite C vai avançar, em Fevereiro, com uma providência cautelar contra o Ministério da Saúde, para...

Um grupo de doentes com hepatite C vai recorrer à via judicial para reclamar acesso a um tratamento que os pode curar desta doença infecciosa que normalmente só se manifesta vários anos depois, escreve o Sapo Saúde.

Os doentes reclamam que não lhes deve ser negada a possibilidade de receber tratamentos médicos que potencialmente os podem curar.

O Infarmed, por seu lado, lembra que já concedeu 93 autorizações especiais para que doentes afectados por hepatite C tenham acesso ao medicamento Sofosbuvir, um fármaco com taxas de cura à volta dos 90%.

"A nossa perspectiva é que o ministério da Saúde tem obrigação de cuidar dos doentes quando há medicação específica para fazer o tratamento. O risco de saúde destes doentes é a base da fundamentação da providência cautelar", que, diga-se, deverá ser entregue já no início de Fevereiro, refere o advogado dos doentes, Ricardo Candeias.

Segundo o advogado, os doentes ponderam ainda apresentar uma queixa-crime por "omissão de auxílio".

O ministério tutelado por Paulo Macedo negoceia entretanto com o laboratório responsável pelo fármaco, a Gilead, não tendo até agora sido possível chegar a acordo sobre o preço de mercado e o valor de comparticipação, razão pela qual o medicamento ainda não foi disponibilizado a mais doentes.

O Sofosbuvir foi aprovado há um ano pela Agência Europeia do Medicamento. O preço do tratamento definido pela farmacêutica ronda os 48 mil euros, o ministro propôs em Setembro pagar 4.151 euros por doente.

Cuidados continuados
A região Norte vai ter a partir de Fevereiro 64 novas camas de cuidados continuados, elevando para 2080 o número de espaços...

De acordo com o Luís Castanheira Nunes, o reforço nesta área vai permitir “transferir [para as unidades de cuidados continuados] os doentes em convalescença [internados] nos hospitais”, de forma a libertar camas hospitalares “para os doentes com casos agudos”.

A subida do número de camas de cuidados continuados decorrerá “no próximo mês” em cinco unidades da região Norte, no âmbito da ampliação da Rede de Cuidados Continuados Integrados na Região, um processo em curso desde 2011 em colaboração com instituições do sector social, acrescentou.

“Desde 2011 que a região Norte tem vindo a aumentar exponencialmente o número de camas de cuidados continuados nas diferentes tipologias”, frisou Castanheira Nunes, presidente do conselho directivo da Administração Regional de Saúde do Norte (ARSN).

Arcos de Valdevez (distrito de Viana do Castelo) vai ser a área com maior aumento nesta área, já que está prevista a abertura de 26 novas camas de cuidados continuados “nas tipologias de média e longa duração”.

Na unidade de Refojos, em Cabeceiras de Basto (distrito de Braga), a ARSN quer um aumento de 22 camas na tipologia de longa duração.

No concelho do Porto, na unidade da Trindade, e em Ponte da Barca (distrito de Viana do Castelo), a decisão foi abrir seis novas camas, ao passo que em Boticas (Vila Real) a subida será de quatro camas.

A prestação de cuidados continuados integrados tem por objectivo ajudar os doentes em convalescença/reabilitação e uma parte destes serviços é feita ao domicílio, sendo “assegurada pelos cuidados de saúde primários”.

A Rede Nacional de Cuidados Continuados Integrados (RNCCI) é um conjunto estruturado de unidades (de internamento ou ambulatório) e equipas que prestam cuidados continuados de saúde e de apoio social a pessoas em situação de dependência, com falta ou perda de autonomia, tendo como um dos objectivos qualificar e humanizar a prestação de cuidados.

Ministro da Saúde diz
O ministro da Saúde, Paulo Macedo, disse hoje que as suspeitas sobre a alegada actividade fictícia na marcação de cirurgias no...

"A Administração Regional de Saúde do Centro (ARSC) e a própria administração do Centro Hospitalar do Baixo Vouga (CHBV) já se pronunciaram sobre o assunto. Este caso, em termos da sua suspeita, remontaria a 2012", disse Paulo Macedo em Castelo Branco, onde se deslocou para participar nas jornadas "Consolidação, crescimento e coesão", organizadas pelos sociais-democratas.

O governante explicou ainda que a ARSC pediu, na altura, uma investigação à Inspecção-Geral das Actividades em Saúde (IGAS). "Como digo, é um caso antigo que foi agora reavivado, e não é por acaso que estes casos aparecem nesta altura", sustentou.

Paulo Macedo sublinhou ainda que a própria Entidade Reguladora da Saúde (ERS) já disse que vai analisar o caso do CHBV.

"Já foi objecto de despacho da IGAS. Porque é que volta a aparecer, não lhe posso dizer. O que posso dizer é que as recomendações da IGAS serão acatadas, como é normal, toda a informação [sobre o assunto] será dada à ERS, e se houver qualquer prática que seja fraudulenta, claramente será alterada e corrigida", assegurou o governante.

O caso da alegada actividade fictícia no CHBV foi denunciado por um grupo de clínicos numa exposição dirigida ao bastonário da Ordem dos Médicos e à Comissão Parlamentar de Saúde há cerca de um mês.

Os clínicos do Hospital de Aveiro denunciaram a existência de marcações de cirurgias, que depois eram adiadas, com o intuito de cumprir formalmente os prazos determinados por razões financeiras.

Por outro lado, Paulo Macedo voltou a admitir que a solução para as urgências do hospital Amadora-Sintra pode passar pela construção de um novo edifício ou pela reinstalação da urgência.

"O que pedimos à Administração Regional de Saúde (ARSVT) de Lisboa e Vale do Tejo e à administração do hospital é que apresentem um projecto, que poderá passar pela construção de um novo edifício ou de reinstalação da urgência", referiu o governante em Castelo Branco.

Paulo Macedo reconheceu que, "além das dotações de recursos humanos e financeiras” que o Governo tem vindo a fazer nos hospitais, “também em termos de espaços físicos há várias urgências que precisam de ser redimensionadas".

O ministro deu como exemplos desta necessidade de redimensionamento, não só o Amadora-Sintra, como também outros hospitais, como o das Caldas da Rainha ou do Barreiro-Montijo.

Hospitais do Norte
Vários hospitais da região Norte viram aumentada a sua capacidade de resposta com a abertura de mais 145 camas, revelou o...

De acordo com Luís Castanheira Nunes, a subida na disponibilidade de camas ocorreu “desde o início do ano”, nos centros hospitalares do Porto, Gaia/Espinho, Alto Ave, Médio Ave, Entre Douro e Vouga e Tâmega e Sousa, existindo ainda hospitais, como o de Santo António, no Porto, preparados para alargar a oferta “caso se justifique”.

O reforço determinado pela Administração Regional de Saúde do Norte (ARSN) foi feito na sequência da “monitorização diária” realizada “ao movimento de afluência aos hospitais”, a qual se traduziu na constatação de que, devido à gripe, “o número de doentes com maior gravidade tem vindo a aumentar”.

No caso dos centros hospitalares do Alto Ave, Médio Ave e Entre Douro e Vouga, a ARSN decidiu ainda, depois do aumento do número de camas hospitalares, recorrer aos acordos com as Misericórdias para proceder à “transferência de doentes já em convalescença”.

Desta forma, explicou Castanheira Nunes, libertaram-se nos referidos centros hospitalares camas para dar resposta a situações agudas.

“Atingindo o limite, foi preciso pedir a colaboração do sector social, com o qual já tínhamos acordos de cooperação”, justificou.

O reforço aconteceu nos centros hospitalares do Porto, Gaia/Espinho, Alto Ave, Médio Ave, Entre Douro e Vouga e Tâmega e Sousa, existindo ainda hospitais, como o de Santo António, no Porto, preparados para alargar a oferta com mais camas, “caso se justifique”.

A opção surgiu nos hospitais em que “a afluência e gravidade de doentes é bastante grande”. “Há uma alteração do perfil de procura [nas urgências hospitalares] e tem de se dar resposta a essas necessidades”, vincou.

A ampliação da resposta assistencial foi feita nos termos do acordo já existente entre a ARSN e as Santas Casas da Misericórdia da Póvoa de Lanhos, de Riba d’ Ave e Castelo de Paiva.

O presidente do conselho directivo sublinhou a importância de “aumentar a oferta de serviços” e “adequar” a sua gestão às necessidades e destacou que a chegada do pico da gripe, nomeadamente devido à subida dos casos de gripe provocados pela estirpe que não está coberta pelo plano vacinal de 2014/2014.

“Estamos a combater a guerra antes dela começar”, alertou, considerando que “a resposta dos profissionais” de Saúde “tem sido inexcedível”.

Ordem dos Enfermeiros
A Ordem dos Enfermeiros afirmou que a contratação de “umas dezenas de profissionais de enfermagem”, anunciada pelo ministro da...

O titular da pasta da Saúde, Paulo Macedo, “anunciou recentemente a contratação de umas dezenas de profissionais de enfermagem, mas esta medida, aparentemente reactiva, apenas pretende responder ao alarme social que a morte de utentes nas urgências provocou”, sustenta a Secção Regional do Centro (SRC) da Ordem dos Enfermeiros (OE).

A decisão do Ministério da Saúde (MS) surge “depois de o país assistir à incapacidade dos serviços de urgência em gerir o fluxo de utentes e de lhes dar a resposta adequada e em tempo útil”, sublinha a Secção do Centro da OE, considerando que a contratação daqueles profissionais pretende “apenas camuflar um problema, mas não resolvê-lo”.

Os doentes que “recorram às urgências terão de ser encaminhados para outros serviços para receberem os cuidados de saúde de que necessitam, mas nestes serviços as lacunas de profissionais de enfermagem também existem, e com idêntica gravidade”, adverte a SRC da organização dos profissionais de enfermagem.

A SRC da OE “tem vindo a comunicar às administrações regionais de saúde e a outras entidades com responsabilidades nesta matéria as graves carências de enfermeiros nos serviços de internamento”, mas “só pontualmente é desbloqueada a contratação de alguns profissionais, sempre em número manifestamente insuficiente”, assegura a Ordem, referindo na região Centro casos como os dos centros hospitalares de Entre Douro e Vouga, de Tondela/Viseu e do Baixo Vouga.

“Se o caos ainda não se instalou noutros serviços, muito se deve à dedicação dos profissionais de enfermagem que, exaustos, com dezenas de horas de trabalho a mais cada mês procuram evitar que os serviços entrem em colapso”, afirma a Ordem.

O recente anúncio de novas contratações, feito pela tutela, é “obviamente bem-vindo”, afirma ainda a SRC da OE, que manifesta, no entanto, preocupação que “possa ser apenas uma medida reactiva e que apenas responde ao alarme social, e não à consciência de uma necessidade”.

A Secção do Centro da OE questiona, por isso, se o MS “vai adoptar uma política de gestão do caos, como aconteceu com as urgências hospitalares” e aguardar que “situações graves aconteçam noutros serviços, para minorar as críticas lacunas de profissionais de enfermagem”.

Ministro da Saúde garante
O ministro da Saúde, Paulo Macedo, sublinhou que o recrutamento de médicos para o Serviço Nacional de Saúde tem a ver com a...

Paulo Macedo salientou que "há claramente financiamento" para o recrutamento de médicos e explicou que "a questão é a escassez destes profissionais em certas especialidades".

Depois da visita a dois centros de saúde da região de Lisboa com prolongamento de horário aos dias de semana e ao sábado por causa do surto de gripe, o governante afirmou que, no ano passado, foram recrutados "todos os médicos de medicina geral e familiar disponíveis em Portugal".

Acompanhado pelo secretário de Estado Ajunto do Ministro da Saúde, Leal da Costa, Paulo Macedo notou que não só se recrutaram médicos de medicina geral e familiar que "terminaram a especialidade" como se abriu "a possibilidade de quem está no sector privado poder vir para o público".

"Vamos fazer este ano novamente para diferentes especialidades hospitalares", garantiu o membro do Governo, acrescentando que se preconiza o recrutamento de "todos aqueles que há necessidade no Serviço Nacional de Saúde (SNS)", como, por exemplo, "radiologistas e anestesistas".

O ministro da Saúde referiu ainda que "é para manter" o prolongamento do horário dos centros de saúde, das 20:00 às 22:00 nos dias de semana e das 10:00 às 14:00 aos sábados.

"Para já, estamos satisfeitos, não estamos nada arrependidos", disse, garantindo que o alargamento extraordinário se prolongará "até final de Fevereiro".

Nas visitas realizadas à Unidade de Cuidados de Saúde Personalizados, em Linda-a-Velha, e ao Centro de Saúde de Alcântara, o número de utentes foi muito escasso, porém Paulo Macedo afirmou que, no agrupamento, foram observadas "cerca de 160 pessoas durante a semana".

"O que entendemos é que há um conjunto potencial dessas pessoas que iriam à urgência [hospitalar]", frisou o ministro, observando que "independentemente de haver mais ou menos pessoas ou por simplesmente termos uma mudança total daquilo que é o surto da gripe, assume-se este custo, o que interessa é servir as pessoas".

O alargamento de horário em centros de saúde foi implementado na Região do Vale do Tejo, "com uma oferta de fim-de-semana de mais de 2 mil consultas", e em algumas unidades no norte e centro.

"Houve outras administrações regionais de saúde, nomeadamente no Alentejo e Algarve, que acharam que não era preciso ter prolongamento", disse

Abre em Abril
O primeiro centro português de formação de cuidados de desenvolvimento para bebés prematuros em Portugal vai abrir no dia 1 de...

“Em 1 de Abril 2015, o Centro Hospitalar de São João inaugurará o centro de formação, com a possibilidade de receber candidaturas de outros hospitais”, disse a directora do Serviço de Neonatologia do Hospital de São João, Hercília Guimarães.

Segundo aquela médica, “será o primeiro e único centro português integrado na rede Newborn Individualized Developmental Care and Assesment Program (NIDCAP)”.

A Federação Internacional NIDCAP é uma organização profissional, sem fins lucrativos, sediada na Harvard Medical School e no Brigham and Woman´s Hospital and Children´s Hospital em Boston (EUA), que é a agência responsável por supervisionar a qualidade da formação do centro.

O programa NIDCAP foi criado para permitir a aprendizagem específica da observação e avaliação do desenvolvimento dos bebés prematuros e em risco.

“Um dos objectivos fundamentais do programa é fornecer um apoio à formação dos profissionais das unidades de cuidados intensivos neonatais que desejem oferecer cuidados numa perspectiva individualizada, centrada na família e no desenvolvimento neurocomportamental do bebé prematuro”, acrescenta Hercília Guimarães, assumindo que se trata da “concretização de um sonho” que começou em 2003, altura em que foi a Boston.

A partir de próximo dia 1 de Abril, uma equipa, constituída por quatro enfermeiras, duas médicas e uma psicóloga, vai poder dar formação de cuidados de desenvolvimento para bebés prematuros a profissionais falantes de língua portuguesa.

O centro de formação destina-se a todos os profissionais de saúde que trabalham nas Unidades de Neonatologias entre os quais: médicos, enfermeiros, psicólogos, técnicos de fisioterapia e terapia ocupacional, entre outros.

Com a criação do primeiro centro de formação de cuidados de desenvolvimento de bebés prematuros, Portugal junta-se a Itália, Espanha, França, Reino Unido, Suécia, Noruega, Holanda, Israel, Argentina e Estados Unidos.

O primeiro centro de formação de cuidados de desenvolvimento de bebés é certificado pelo Newborn Individualized Developmental Care and Assessment Program (NIDCAP), e é “um grande desafio" e uma "enorme responsabilidade e comprometimento que todos os profissionais da Neonatologia do Centro Hospitalar do São João assumem", explicou Hercília Guimarães.

Ministro da Saúde diz
O ministro da Saúde, Paulo Macedo, defendeu que o perfil dos utentes que procuram as urgências não sofreria alterações por...

Paulo Macedo respondia desta forma à proposta, feita pelo secretário-geral do PS, António Costa, de isenção do pagamento de taxas moderadoras para os utentes que recorrem às urgências dos centros de saúde com doença aguda, medida que defendeu ser extraordinária e temporária.

"A Direcção-Geral da Saúde (DGS) já se pronunciou sobre isso. Não há qualquer motivo, técnico ou clínico, que altere o perfil da procura, por haver ou não isenção das taxas [moderadoras]", disse o governante no final de uma visita ao Hospital Amato Lusitano (HAL) de Castelo Branco.

O ministro da Saúde recordou que nos números da execução orçamental do ano de 2014, hoje conhecidos, verificou-se que o Serviço Nacional de Saúde (SNS) tem "contas equilibradas".

"Temos uma diminuição do valor das taxas moderadoras. Ao contrário do que propôs a ‘troika’, não aumentamos as taxas, inclusive elas diminuíram", sublinhou.

O governante sublinhou que, nos cuidados primários, o valor das taxas moderadoras é ainda mais diminuto.

"As taxas não são uma razão que altere o perfil de procura de serviços e de oferta de serviços. Relembro que, para além da maioria da população estar isenta [do pagamento de taxas moderadoras], designadamente os mais idosos, ninguém fica por atender por não ter dinheiro para as taxas moderadoras", concluiu.

Três anos após lei o permitir
Três anos após entrar em vigor, a cobrança coerciva de taxas moderadoras em atraso pelas Finanças ainda não arrancou, estando...

De acordo com a legislação publicada em Junho de 2012, “constitui contra-ordenação, punível com coima, a utilização dos serviços de saúde pelos utentes sem pagamento de taxa moderadora devida, no prazo de 10 dias seguidos após notificação para o efeito”.

A Autoridade Tributária e Aduaneira (AT) é a entidade competente para a instauração e instrução dos processos de contra-ordenação, bem como para a aplicação da coima.

As Finanças só poderão instaurar os processos após receberem informação sobre as taxas moderadoras por pagar, e respectivos utentes infractores, o que deve ser feito pela Administração Central do Sistema de Saúde (ACSS).

A ACSS “procede à emissão e envio à Autoridade Tributária e Aduaneira, da certidão de dívida a que se refere o número anterior sempre que o montante em dívida seja igual, ou superior, a dez euros”, lê-se na legislação.

Fonte do gabinete do ministro da Saúde disse que, até hoje, “ainda não estão a ser comunicados à Autoridade Tributária e Aduaneira, para cobrança coerciva, quaisquer valores relativos a dívidas de taxas moderadoras devidas pela utilização de serviços de saúde”.

Questionado pela Lusa, o ministro da Saúde disse que este atraso não o preocupa e que considera adequado ser as Finanças a realizar esta cobrança coerciva, tal como acontece com portagens em falta ou bilhetes de transporte por pagar.

Sobre os montantes que não estão a ser cobrados – a lei define que “o produto da coima cobrado no processo de contra-ordenação reverte para o Estado (40%), para a entidade que elabora o auto de notícia (35%) e para a AT (25%)” – Paulo Macedo diz que não são significativos. “Devem, contudo, ser cobrados”, adiantou.

Segundo os Serviços Partilhados do Ministério da Saúde (SPMS), para “agilizar o processo de pagamento de taxas moderadoras em dívida, tornando mais fácil e mais cómodo o processo de pagamento para os utentes”, foi criado um sistema informático: o Sitam. O Sitam é um sistema centralizador que permite a gestão de emissão de cartas e notificações dos pagamentos e cobranças. O projecto-piloto do Sitam arrancou no final de 2014 no Centro Hospitalar do Alto Ave e, segundo a SPMS, deve ser “alargado progressivamente a toda a rede de unidades” do Serviço Nacional de Saúde (SNS) durante o primeiro trimestre deste ano.

Para 80M€
O Creating Health, gabinete de apoio à captação de financiamento para inovação e investigação na saúde, que será lançado hoje,...

O projecto é apresentado publicamente hoje [26 de Janeiro] na Universidade Católica, num evento que conta com a presença do primeiro-ministro, Pedro Passos Coelho.

"O Creating Health - Research and Innovations Funding é um gabinete de apoio à captação de financiamento para Inovação e Investigação (I&I) em saúde, com enfoque inicial no programa-quadro de I&I da União Europeia, Horizonte 2020, sob a coordenação da área de Saúde Pública do Instituto de Ciências da Saúde (ICS) da Universidade Católica Portuguesa", explicou o fundador do projecto, Ricardo Baptista Leite.

"Trata-se de uma iniciativa através do apoio de várias instituições e que se diferencia pela prestação de um serviço público, sem fins lucrativos, e especializado na área da saúde" que conta com o "alto patrocínio de sua excelência o senhor Presidente da República e o apoio institucional do Governo", acrescentou.

Questionado sobre qual é a meta em termos de captação de fundos, Ricardo Baptista Leite explicou que o "objectivo será apoiar e contribuir activamente para a ambição nacional de pelo menos duplicar o investimento europeu, a nível dos fundos europeus disponibilizados, em Portugal na área da saúde".

Baptista Leite recordou que do fundo europeu que esteve em vigor entre 2007 e 2013, com cerca de 6,1 mil milhões de euros, "Portugal conseguiu captar apenas 40 milhões de euros (...), apesar da reconhecida excelência e potencial de investigação e inovação nacionais, Portugal esteve sistematicamente abaixo da média europeia na captação destes fundos".

Por isso, o Creating Health "quer duplicar este valor, permitindo assim grandes ganhos e impulsionado a investigação e a inovação e a implementação de projectos de saúde", os quais se espera que "possam ter uma maior tradução em produtos e serviços de valor para saúde, para a sociedade, com impacto no mercado para impulsionar o crescimento e mais oportunidades de emprego".

Relativamente ao investimento neste projecto, Ricardo Baptista Leite disse que "é significativo em termos de recursos humanos e de parcerias internacionais".

Esta é uma iniciativa "sem fins lucrativos, por via da acção de responsabilidade social de várias empresas patrocinadoras das áreas da saúde e das telecomunicações", sublinhou o fundador, adiantando que "como academia, o Instituto de Ciências da Saúde da Universidade Católica entendeu que está estrategicamente posicionada para poder prestar um serviço público de apoio às instituições nacionais na captação de financiamentos para projectos de saúde".

Segundo Ricardo Baptista Leite, "há um importante empenho do Creating Health na construção de redes com e entre instituições locais e internacionais para o estabelecimento de sinergias e parcerias estratégicas para a formação de consórcios europeus e internacionais, apoiando com isto a internacionalização da comunidade nacional de investigação e inovação".

Em diversos domínios
A Misericórdia do Fundão vai candidatar diversos projectos ao próximo quadro comunitário de apoio, no qual vê "uma janela...

"Vemos nele [Portugal 20/20] uma janela de oportunidade em diversos domínios, que procuraremos aproveitar da melhor forma, candidatando projectos em diversas áreas tendo sempre em vista, de forma directa ou indirecta, a prossecução dos objectivos, espírito e missão da instituição", afirmou.

Eleito para o segundo mandato consecutivo à frente da Santa Casa da Misericórdia do Fundão (SCMF), este responsável apontou como projectos a candidatar a remodelação do Lar da Misericórdia e a requalificação das Casas do Bairro de Santa Isabel, que deverão ser transformadas em "residências assistidas".

No âmbito do turismo, a SCMF pretende levar a cabo a requalificação da Estalagem da Neve, unidade hoteleira que é propriedade desta instituição e que, durante anos, esteve concessionada a privados.

"Queremos devolver ao Fundão um empreendimento hoteleiro de elevada qualidade que possa constituir uma oferta turística diferenciada que conjugue alojamento e restauração de qualidade com arte e cultura", afirmou Jorge Gaspar.

Já na área da educação, a instituição deverá apresentar uma candidatura para a ampliação da Academia de Música e Dança do Fundão, que tem actualmente 600 alunos.

Jorge Gaspar prometeu ainda que ao longo dos próximos quatro anos continuará a trabalhar para aumentar a qualidade da resposta social de todas as valências da SCMF, bem como para conseguir a sustentabilidade financeira da instituição, ponto que aliás colocou no "topo das prioridades".

"Atingimos equilíbrio operacional, mas falta algum caminho para atingirmos o equilíbrio financeiro", disse, referindo que no anterior mandato se passou de um passivo de quase meio milhão de euros para resultados operacionais positivos de cerca de 200 mil euros.

Durante a cerimónia - na qual marcaram presença, entre outros, o presidente da Câmara do Fundão e o presidente do Conselho de Administração do Centro Hospitalar da Cova da Beira - o provedor também abordou a questão da devolução do Hospital do Fundão à SCMF, garantindo que tal não colide com o protocolo que tinha sido previamente assinado entre estas três entidades.

Prometeu ainda que no processo negocial procurará "capacitar o hospital com novas valências ou com o reforço das já existentes" e reiterou que o hospital continuará no Serviço Nacional de Saúde e que não haverá acréscimo de custos para a população.

A SCMF dá actualmente resposta a 1.800 utentes e conta com mais de 300 trabalhadores.

 

União das Misericórdias quer bloco operatório para o Hospital do Fundão

A União das Misericórdias Portuguesas (UMP) vai reivindicar a abertura de um bloco operatório no Hospital do Fundão, no âmbito da transferência da gestão da unidade para a misericórdia local, disse hoje um representante daquela instituição.

Humberto Carneiro, que em nome da UMP é coordenador do grupo de trabalho para a devolução dos hospitais às misericórdias, explicou que, a ser aprovado, esse bloco deverá servir para a realização de pequenas cirurgias das especialidades médicas que sejam asseguradas pelo Hospital do Fundão.

"O bloco operatório do Fundão foi desactivado, mas nós, por princípio, defendemos o mesmo que aconteceu em Serpa", disse, referindo-se ao facto de no caso alentejano ter sido acordada a construção de um bloco operatório para as especialidades de Dermatologia, Oftalmologia e Ortopedia, a concretizar em 2016.

Humberto Carneiro, que falava durante a cerimónia de posse dos órgãos sociais da Santa Casa da Misericórdia do Fundão (SCMF), explicou que "faz todo o sentido" que as intervenções cirúrgicas da especialidade sejam feitas no mesmo local da consulta, "por uma questão de eficiência e de equilíbrio do próprio hospital".

"Não faz sentido que as consultas sejam feitas no Fundão e depois se faça a transferência dos utentes para outro hospital, onde o médico que faz a cirurgia tem a necessidade de fazer a consulta pré-operatória de diagnóstico, porque isso era duplicar custo", fundamentou.

A eventual abertura de um serviço de urgência para este hospital do distrito de Castelo Branco também será outra das questões que a UMP promete colocar "em cima da mesa", apesar de Humberto Carneiro assumir que nesse caso concreto a situação "é mais complexa".

O representante da UMP recusou a ideia de que a devolução seja uma privatização, explicou que esta unidade hospitalar continuará integrada no Serviço Nacional de Saúde e assegurou que em relação aos utentes não se alterará "absolutamente nada".

Quanto à poupança de 25% que está prevista na lei que regulamenta esta devolução, Humberto Carneiro referiu que poderá ser obtida em aspectos de gestão, como seja a opção "por uma estrutura mais ligeira" nos quadros directivos.

O provedor da SCMF que tomou posse para um novo mandato, Jorge Gaspar, sublinhou que aquela entidade "não pretende a devolução do hospital a qualquer custo" e deixou a promessa de que no processo negocial procurará "capacitar o hospital com novas valências ou com o reforço das já existentes".

A intenção de transferência da gestão do Hospital do Fundão, que actualmente integra o Centro Hospital da Cova da Beira, foi formalizada a 16 de Dezembro de 2014, na assinatura do "Compromisso de Cooperação para o Sector Social e Solidário", no qual também está prevista a passagem dos hospitais de Santo Tirso e de São João da Madeira para a alçada das misericórdias locais.

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