Município de Penafiel e DIAVERUM
A Escola Secundária de Penafiel recebeu ontem, pelas 10h00, a assinatura de protocolo entre a Câmara Municipal de Penafiel e a...

Com este protocolo, o primeiro assinado entre um município e uma entidade privada para a prevenção primária na área da saúde renal em escolas, a Câmara Municipal de Penafiel procura o envolvimento da rede escolar na sensibilização e educação de crianças e jovens penafidelenses do ensino pré-escolar, básico e secundário. Para o efeito o Município conta com o apoio da DIAVERUM, empresa sueca que se distingue pelos cuidados médicos renais de primeira qualidade em todo o mundo e que em Portugal conta com 25 clínicas, fazendo parte da rede de prestadores convencionados com o Ministério da Saúde português.

Desta iniciativa resultará a campanha “Aprender a proteger os Rins!” que congregará esforços entre a comunidade clínica da DIAVERUM, a comunidade educativa e o Município de Penafiel, para a prevenção primária, ou seja, a educação sobre a doença e sobre hábitos de vida saudáveis que previnam as suas causas. Esta é uma orientação estratégica que pode ter um impacto significativo a médio e longo prazo, evitando o aumento do número de pessoas que sofrem desta doença. A DIAVERUM partilha da ideia de que o sector privado, as associações e a sociedade civil em geral podem ter um papel proactivo na prevenção da doença renal.

“A incidência da Doença Renal Crónica Terminal, em Portugal, é a mais elevada da Europa. A DIAVERUM vê como uma responsabilidade social sua, inalienável, a prevenção primária dessa doença. Termos estabelecido a parceria que hoje firmamos, garante sustentabilidade às acções de formação que terão lugar nas escolas. Só através desse esforço sustentado, se poderá a médio/longo prazo, reduzir os números desta doença em Portugal. Este protocolo constitui um claro exemplo de como o sector privado e o poder local podem e devem articular-se em prol da saúde pública”, afirmou André Freitas, Director Comercial da DIAVERUM.

Hospital Garcia de Orta
O presidente do Conselho de Administração do Hospital Garcia de Orta, Daniel Ferro, anunciou ontem um conjunto de medidas para...

“Na sequência de reunião tida hoje com o Conselho de Administração, vimos reafirmar a nossa posição demissionária. Aceitámos participar activamente em reuniões de organização/reestruturação do Serviço de Urgência, contudo ainda não se desenham resultados e a nossa posição mantém-se inalterada”, afirmaram, em comunicado enviado à Lusa, os sete chefes do Serviço de Urgências do Garcia de Orta, que pediram a demissão na segunda-feira.

Em conferência de imprensa, o presidente do Conselho de Administração do Hospital Garcia de Orta, Daniel Ferro, anunciou ao final da tarde de ontem que os sete clínicos iam colaborar na reorganização da urgência daquele hospital, tendo mesmo anunciado um conjunto de medidas concretas, com o acordo dos chefes do serviço de Urgências que tinham apresentado o pedido de demissão. (Corrige a referência à presença de alguns dos chefes do serviço de Urgências na conferência de imprensa, dado que não estiveram presentes).

“Vamos aumentar a capacidade de internamento médico em mais 16 camas, de forma a permitir tratar em regime de alta resolução - em que este hospital tem uma boa experiência - cerca de 800 a 900 doentes por ano”, disse Daniel Ferro, adiantando outras medidas concretas que, alegadamente, teriam merecido o acordo dos sete clínicos demissionários.

A contratação de três ou quatro médicos especialistas e mais seis enfermeiros, melhor articulação com os Centros de Saúde de Almada e do Seixal, foi outra garantia dada aos sete médicos, que vão trabalhar na implementação das medidas acordadas com a administração do hospital.

Após a reunião com os chefes do Serviço de Urgências realizada ontem à tarde, Daniel Ferro anunciou ainda a intenção de “melhorar a articulação, de forma permanente, com a rede de cuidados continuados e com a Segurança Social, de modo a reduzir, se possível a zero, os casos de doentes com alta clínica, a aguardarem internamento, ou a aguardar vaga na rede de cuidados continuados ou em lares”.

“Obtivemos a colaboração da Administração Regional de Saúde de Lisboa e da Segurança Social de Setúbal e já começamos a transferir doentes, esperando que dentro de 24 a 48 horas, ter esta situação resolvida”, acrescentou.

Daniel Ferro referiu ainda que nas últimas semanas houve mais uma centena de internamentos do que era habitual no mesmo período em anos anteriores, situação que terá contribuído decisivamente para a sobrelotação nas urgências daquela unidade hospitalar.

Analisadas mais de 1000 apresentações
Regulador diz que em causa não está a segurança nem a eficácia, mas recomenda suspensão da comercialização. Em Portugal há 64...

A Agência Europeia do Medicamento (EMA) recomendou a suspensão da venda de alguns fármacos genéricos cujos ensaios clínicos tinham sido feitos na Índia pela empresa GVK Biosciences, depois de terem sido detectadas falhas nos procedimentos que sustentam os resultados dos testes. Os problemas foram inicialmente detectados pela agência francesa do medicamento, que remeteu o caso para o organismo europeu, escreve o jornal Público na sua edição digital.

Na sua recomendação a EMA explica que a inspecção detectou falhas na forma como a GVK Biosciences conduz os ensaios clínicos. O Comité de Medicamentos para Uso Humano da EMA analisou mais de 1000 apresentações de medicamentos disponibilizados pela empresa em causa. Em 300 casos havia informação suficiente de outras fontes sobre a sua segurança e eficácia, pelo que podem manter-se no mercado.

De acordo com a lista da EMA, em Portugal há 64 apresentações de medicamentos com ensaios clínicos conduzidos pela GVK Biosciences. Em causa estão medicamentos para várias patologias, destes protectores gástricos a anti-depressivos, analgésicos, anti-histamínicos, neurolépticos, vasodilatadores e fármacos para demências e doença de Parkinson.

Nos restantes 700 medicamentos em que a informação foi considerada insuficiente, o regulador europeu recomenda a suspensão da sua comercialização. A única excepção está relacionada com os medicamentos que são considerados essenciais para os doentes e em que não há alternativas. Nestes casos a vigilância dos doentes deve ser mais apertada, ainda que a EMA assegure que “não há evidência de falta de segurança ou de eficácia” dos medicamentos em causa. A empresa tem 12 meses para apresentar dados adicionais sobre os medicamentos considerados essenciais para os doentes.

As irregularidades encontradas pelas autoridades francesas estão relacionadas com a manipulação de electrocardiogramas durante a condução de alguns estudos de medicamentos genéricos. “Estas manipulações aparentemente tiveram lugar durante um período de pelo menos cinco anos”, diz a EMA, que considera que este comportamento coloca em causa a integridade dos ensaios conduzidos pela GVK Biosciences e dos dados disponibilizados pela empresa no seu site.

Alguns países, como Espanha, já optaram por suspender a comercialização dos medicamentos em causa, mas uma decisão geral para todos os Estados-membros só pode ser tomada pela Comissão Europeia. Do lado da Autoridade Nacional do Medicamento (Infarmed) ainda não é conhecida uma decisão final.

Mas numa circular datada de 23 de Janeiro o regulador português avançava que na inspecção realizada pela agência francesa do medicamento tinham sido “identificadas não conformidades regulamentares graves na GVK Biosciences”. A nota dizia ainda que, apesar das falhas, a “análise de risco não evidenciou existir falta de segurança ou eficácia destes medicamentos”, cabendo a palavra final à Comissão Europeia. O PÚBLICO questionou o Infarmed para perceber se já há uma decisão para Portugal e quantos medicamentos existem efectivamente no país nestas circunstâncias, mas ainda não obteve resposta.

Ministro da Saúde
O ministro da Saúde disse que a situação no Hospital Garcia de Orta, Almada deverá ficar resolvida nos próximos dias,...

Sete chefes da equipa do serviço de urgência do Garcia de Orta apresentaram na segunda-feira demissão, justificando a decisão com a degradação das condições de trabalho e também com a excessiva lotação de doentes internados.

“Uma primeira questão que temos de resolver no Garcia de Orta diz respeito a resolver os casos sociais, ou seja as pessoas que não têm indicação clínica para estar a ocupar camas, e um segundo aspecto é resolver o caso dos doentes que têm indicação clínica para cuidados continuados e não para permanecerem nos hospitais”, afirmou Paulo Macedo, no final de uma visita ao Hospital de São João, no Porto.

De acordo com o ministro, existe “a possibilidade de resolver esta situação, entre hoje e o princípio da próxima semana, e também se for necessário, far-se-á o desvio de doentes para outros hospitais”.

Relativamente a recursos humanos, o ministro disse que “o hospital recrutou um conjunto muito importante de enfermeiros recentemente e está a aguardar a finalização de alguns concursos de especialidades hospitalares. Devem estar a terminar, nas próximas semanas, segundo o presidente do Conselho de Administração”.

“Há aqui aspectos que o Conselho da Administração está a resolver com o apoio da Administração Regional de Saúde [ARS], porque nós queremos que a situação fique normalizada”, sublinhou.

Paulo Macedo considerou que, “neste momento, há uma profunda consciencialização de que há uma necessidade de prestação de cuidados, de que os profissionais estão comprometidos e de que estão a ser disponibilizados mais meios”.

“Volto a lembrar que só para o Hospital Garcia de Orta, neste período de crise, disponibilizámos fundos, através de perdões de dívida, de aumentos de capital e de regularizações de dívidas, de mais de 140 milhões de euros. Deste montante, mais de cinco milhões de euros foram disponibilizados em Dezembro de 2014 e serão disponibilizado mais cerca de 10 milhões”, referiu.

Para o ministro, a situação que se vive em muitas urgências hospitalares está relacionado com “um aumento de internamentos sem paralelo daquilo que foi no passado. Não temos um afluxo muitíssimo maior de pessoas às urgências, mas temos muito mais pessoas a ser internadas que exigem mais atenção e mais tempo”.

“Ou seja, isto é uma realidade no Garcia de Orta, do resto do país e também aqui do São João. Em alguns casos, hospitais que tinham percentagens de internamento de pessoas que iam às urgências de 8%, neste momento estão com cerca de 15%. Isto diz respeito aos idosos com múltiplas morbilidades, com gripe, mas sobretudo com uma grande componente de infecções respiratórias”, acrescentou.

Estudo
Alguns medicamentos anti-colinérgicos, como anti-depressivos, comprimidos para dormir ou anti-histamínicos, podem aumentar o...

Comprimidos para dormir, para a febre e anti-depressivos podem aumentar o risco de desenvolver a doença de Alzheimer, refere o Daily Mail.

A conclusão é de investigadores que encontraram uma ligação entre a demência nas pessoas mais velhas e anti-colinérgicos, onde se incluem anti-histamínicos, comprimidos para dormir e alguns anti-depressivos.

Estes medicamentos afectam o cérebro ao bloquear um químico importante chamado acetilcolina, que tem várias funções no corpo. O estudo realizado nos Estados Unidos indicou que o risco de demência torna-se maior quando são tomadas doses elevadas durante vários anos.

Recorde-se que, muitos destes medicamentos são receitados, em grande parte, a pessoas mais velhas. Muitas destas drogas não podem ser descontinuadas sem aconselhamento médicas, mas uma das autoras do estudo sugere que os médicos devem reavaliar as doses dos pacientes mais idosos.

Para quem toma doses mais elevadas de anticolinérgicos, o risco de demência é 54% mais alto do que aqueles que não tomam nenhum desses medicamentos. O risco de desenvolver Alzheimer é 63% mais elevado

Equipa do serviço de urgência
A Administração do hospital Garcia de Orta, em Almada, prometeu para hoje uma solução para colmatar a demissão dos sete chefes...

Fonte da assessoria do Hospital Garcia de Orta adiantou que “estão a ser feitas negociações por parte da administração para encontrar soluções que ainda hoje vão ser anunciadas, provavelmente ao final do dia”.

Os sete chefes da equipa do serviço de urgência justificaram a demissão com a degradação das condições de trabalho e também com a excessiva lotação de doentes internados.

Segundo a administração do hospital, já estão a ser tomadas medidas para “fazer face ao aumento nos internamentos”, assim como outras iniciativas que "serão anunciadas hoje”.

Questionada pela Lusa sobre se a demissão dos médicos vai afectar o funcionamento dos serviços de urgência, a fonte da assessoria explicou que a administração hospitalar compreende as necessidades dos médicos e que “serão tomadas medidas imediatas para resolver a situação”. A fonte admitiu a possibilidade de os médicos poderem vir a recuar no pedido de demissão, tendo em conta as medidas que vão ser tomadas.

“Não haveria [recuo no pedido de demissão] se as condições difíceis não fossem reversíveis, mas as condições são reversíveis”, salientou a fonte, lembrando que a situação do aumento do número dos doentes é generalizada em todos os hospitais.

“Estas dificuldades neste hospital não são excepção. Há medidas que vão ser tomadas para resolver a situação”, concluiu a fonte da administração do Garcia de Orta.

Não pagam taxa sobre vendas
As empresas responsáveis por mais de 75% da despesa pública com medicamentos já aderiram ao acordo com o Estado que visa um...

Este acordo, assinado no final do ano passado e para entrar em vigor em 2015, definia que as empresas tinham até 31 de Dezembro de 2014 para aderirem. No entanto, o prazo só termina no final deste mês, um adiamento que se deveu ao “período festivo no mês de Dezembro no decurso normal das actividades das empresas”, segundo o Infarmed, organismo que regula o sector do medicamento em Portugal.

Para já, está confirmada a adesão de “um conjunto de empresas que representam mais de 75% da despesa pública com medicamentos, incluindo as empresas com maior representatividade”.

A meta de poupança é de 180 milhões de euros, cabendo aos associados da Associação Portuguesa da Indústria Farmacêutica (Apifarma) uma contribuição de 135 milhões de euros. Estas empresas, ao aderirem ao acordo, ficam isentas de pagar a taxa sobre vendas, a qual está prevista no Orçamento do Estado para 2015.

Segundo o Infarmed, esta nova taxa vai começar a ser cobrada no final de Março, uma vez que “a contribuição incide sobre o total de vendas de medicamentos realizadas em cada trimestre”. Desde 2012 que os ministérios da Saúde e das Finanças e a Apifarma têm firmado acordos com vista à sustentabilidade do Serviço Nacional de Saúde (SNS) e ao acesso ao medicamento.

Em 2014, o acordo firmado entre o Ministério da Saúde e a Apifarma permitiu aos hospitais do SNS receberem 95 milhões de euros mediante notas de crédito já emitidas pelas empresas farmacêuticas, segundo a Administração Central do Sistema de Saúde (ACSS).

Mandato de cinco anos
O director regional para África da Organização Mundial de Saúde, Luís Gomes Sambo, foi oficialmente substituído por Matshidiso...

Matshidico Rebecca Moeti inicia um mandato de cinco anos no dia 1 de Fevereiro de 2015, sucedendo ao angolano Luís Gomes Sambo, que ocupou o cargo de director regional durante 10 anos.

"Vou acelerar a implementação do programa de reforma global da Organização Mundial de Saúde (OMS) na região Africana, tornando-nos num parceiro ainda mais efectivos, pró-activo e responsável para os nossos Estados membros", disse a nova directora regional da OMS, citada no comunicado.

A eleição da especialista em saúde pública foi apoiada pelos ministros de Saúde dos Estados membros da OMS-África em Novembro de 2014 e confirmada em Genebra no Conselho executivo da organização.

Licenciado pela Faculdade de Medicina da Universidade de Angola e doutor em Gestão pela Universidade de Hull (Reino Unido), Luís Sambo chegou a ser vice-ministro da Saúde na década de 1980, tendo entrado em 1989 para a OMS, primeiro como chefe de equipa em Harare, Zimbabué.

A 136ª sessão do Conselho executivo da OMS decorre de 26 Janeiro a 3 de Fevereiro de 2015 e vai abordar temas como orçamento, reforma da instituição, sistemas de saúde, doenças e políticas para a promoção da saúde. O Conselho Executivo é constituído por 34 membros eleitos para três anos.

Suspensão de prevenção ao fim-de-semana
O Centro Hospitalar de Lisboa Central confirmou a suspensão de prevenção ao fim-de-semana da Neurocirurgia-Vascular.

Segundo a direcção do centro hospitalar, a suspensão ocorre, neste caso, desde "Abril de 2014 e da Neuroradiologia de Intervenção desde 2013", confirmando a notícia revelada pelo Diário de Notícias que o Hospital de S. José, em Lisboa, não tem tratamento para aneurismas ao fim-de-semana.

"Sendo a prevenção de regime voluntário, existe indisponibilidade por parte de alguns profissionais para a fazer, o que se deve às alterações dos regimes remuneratórios. Alguns daqueles profissionais rejeitam os valores actualmente propostos para o pagamento dessas horas de prevenção, o que inviabiliza o indispensável trabalho da equipa", explica o centro.

De acordo com informação da assessoria de imprensa, o centro hospitalar "preparou uma proposta para enviar à tutela no sentido de reactivar o trabalho em questão para as equipas de Neuroradiologia, alertando para a melhoria significativa dos cuidados que podem ser prestados no tratamento daqueles casos. Igualmente no caso das cirurgias dos aneurismas realizadas pela Neurocirurgia-Vascular, encontra-se também elaborada uma proposta com uma solução alternativa".

"Relativamente à transferência para outras unidades hospitalares destes doentes, esta é limitada pelo facto da mobilização e transporte na fase aguda da hemorragia subaracnoideia por aneurisma roto (com instabilidade neurológica e geral) não sendo a mais adequada conduta médica. Além do mais, existem neurocirurgiões 24h sobre 24h no Hospital de S. José", acrescenta, ressalvando que "não tem conhecimento até à data de situações fatais ou doentes com sequelas graves operados nem tem conhecimento da existência de quaisquer reclamações de familiares ou doentes".

 

Doença afecta 100 milhões de pessoas em todo o mundo
A falta de informação é um dos principais problemas que enfrentam famílias e doentes que sofrem de psoríase, uma doença...

Para fazer face à iliteracia sobre esta doença, a LEO Farmacêuticos, um dos laboratórios que mais investe na investigação neste sector, criou o QualityCare™, um serviço de apoio gratuito e confidencial, para pessoas diagnosticadas e familiares com psoríase. Trata-se de uma plataforma online que disponibiliza informação importante e aconselhamento personalizado sobre a psoríase e como controlar a doença da melhor forma possível.

O QualityCare™ disponibiliza uma gama de ferramentas e funcionalidades úteis e de fácil utilização, permitindo aos doentes não só um maior conhecimento sobre a doença e tratamentos disponíveis, mas também o esclarecimento das dúvidas que eventualmente tenham sobre outras áreas complementares. Ao criar um perfil na página, os doentes seleccionam os temas que consideram mais interessantes, podendo, desta forma, aceder a conteúdos que lhe são direccionados. Após a criação do perfil, os doentes podem aceder à sua página pessoal, local onde é possível encontrar e guardar os artigos mais relevantes. De forma a manter os doentes motivados e actualizados, estes podem, ainda, subscrever o envio de mensagens de e-mail e/ou de texto. Assim, com o QualityCare™ os doentes dispõem da informação que necessitam, definindo as suas prioridades e, caso estas se alterem, ajustando continuamente os seus temas de interesses.

Esta plataforma da LEO Farmacêuticos destina-se aos doentes, daí que as suas opiniões sejam de fundamental importância para aprimorar o serviço de forma contínua. Assim, a qualquer altura, é possível aos utilizadores classificarem o seu nível de satisfação com o serviço, designadamente através de um breve inquérito.

A psoríase é uma doença da pele que pode afectar qualquer pessoa e que acarreta um estigma social, fruto da falta de informação. Atinge cerca de 2 a 3% da população e pode surgir em qualquer idade, existindo um pico de incidência durante o final da adolescência e o início da terceira década de vida, e um segundo pico quando os doentes ultrapassam a barreira dos cinquenta anos. Estima-se que em Portugal cerca de 250 mil pessoas tenham psoríase, uma doença não contagiosa, mas que ainda luta contra o preconceito.

Direcção-Geral da Saúde nota
A Direcção-Geral da Saúde esclareceu que “habitualmente morrem no mês de Janeiro entre 12 mil e 13 mil cidadãos”. Isto depois...

Para tentar desfazer a confusão sobre os números da mortalidade que têm sido divulgados nos últimos tempos, a Direcção-Geral da Saúde (DGS) fez questão de explicar que “habitualmente morrem no mês de Janeiro entre 12 mil e 13 mil cidadãos”, enquanto em Agosto os óbitos oscilam entre os 7 mil e os 8 mil. Estas diferenças “observam-se sempre”, frisa a DGS num esclarecimento.

O esclarecimento surge um dia depois de o ministro da Saúde, Paulo Macedo, ter defendido que o registo da DGS que aponta para a ocorrência de “700 mortes” nos primeiros 20 dias deste mês nos serviços de urgência dos hospitais públicos “não tem nada de assustador”. Paulo Macedo explicou aos jornalistas que “todos os anos” há “um grande número de óbitos” no Inverno.

“Há uma alteração de hábitos culturais”, considerou o governante à Lusa, notando que se constata que “há mais pessoas que vão falecer hoje em dia aos hospitais”. Em 2015, a DGS estima que irão morrer entre 105 mil e 107 mil portugueses e, destes, mais de 60 mil morrerão em estabelecimentos hospitalares, incluindo serviços de urgência. O que está a acontecer este ano já tinha acontecido no passado (a última vez foi no Inverno de 2011/2012).

Há mais mortes do que seria de esperar (excesso de mortalidade) desde há três semanas. Mas este fenómeno, sublinha a DGS, está a verificar-se não só em Portugal, mas também em Inglaterra, na Escócia e na Holanda, entre outros países. Em Portugal, uma das justificações residirá na “onda de frio” registada desde 15 de Dezembro. O valor médio das temperaturas mínimas foi inferior em relação ao valor normal para a época “em 2,4 graus Célsius”.

Entretanto, o ex-ministro da Saúde do PS Correia de Campos decidiu, ontem, aconselhar Paulo Macedo a não apertar “mais a tarraxa” das restrições financeiras. ”Passaram quatro anos e os efeitos da crise quase desapareceram [sem grande dor], nos primeiros três anos. Mas, neste momento, o equipamento, as instituições, começam a fracturar-se”, disse Correia de Campos, em declarações à Lusa. “Acho que chegou a um ponto em que ele [Paulo Macedo] não pode apertar mais a tarraxa”, avisou.

Taxa sobre os sacos de plástico a 15 de Fevereiro
Taxa de 10 cêntimos entra em vigor a 15 de Fevereiro e as maiores cadeias estão a reforçar a oferta de embalagens não sujeitas...

Num dos hipermercados Jumbo, do grupo Auchan, há novas prateleiras onde é possível encontrar sacos para todos os gostos e feitios. Com ou sem rodas, grandes ou pequenos, dobráveis ou mais estáticos. No Pingo Doce, além dos sacos de ráfia ou com rodas há, agora, embalagens de papel. No Continente, reforça-se a oferta. E no Minipreço estudam-se outras soluções para que, a médio prazo, o saco de plástico desapareça

A cerca de três semanas de entrar em vigor a taxa sobre os sacos de plástico, que vai custar aos bolsos dos portugueses dez cêntimos (com IVA incluído), as cadeias de híper e supermercados estão a apostar noutras alternativas, numa estratégia que parece passar pelo fim do plástico como material privilegiado para transportar compras. Os clientes terão de pagar pelo saco, mas a tendência será gastarem dinheiro em embalagens mais duradouras e reutilizáveis.

A cadeia Dia/Minipreço cobra actualmente três cêntimos por cada saco mas Ana Margarida Monteiro, directora de comunicação da empresa espanhola, avança que a “política inicial é só cobrar o valor da taxa”. “Estamos a avaliar alternativas”, afirmou segunda-feira, à margem de um encontro com a imprensa. A empresa vai assumir o custo do saco, de três cêntimos, e passa a cobrar 10 cêntimos, mas vai aumentar a oferta. “A perspectiva é que o saco desapareça e que haja outras alternativas. Ou outro saco que custe dez cêntimos mas de melhor qualidade”, detalha.

O Pingo Doce cobra dois cêntimos pelo saco de plástico mas também já alargou a oferta a sacos de papel (12 cêntimos), além dos de ráfia ou com rodas. Ainda não se sabe o que o grupo Jerónimo Martins fará - se vai assumir o custo, cobrando apenas a taxa ao cliente ou, se pelo contrário, aplicará um preço total de 12 cêntimos. Contactada, fonte oficial escusa-se, "para já, a avançar mais informação", uma vez que "ainda decorre (até 15 de Fevereiro) o período transitório entre a publicação da portaria e a aplicação efectiva da taxa".

Num dos hipermercados Continente, este fim-de-semana, aguardava-se a chegada de novos sacos para substituir os que a cadeia oferece actualmente aos clientes para transportar artigos de maior volume. Fonte da empresa, do grupo Sonae, adianta que “está já a trabalhar num conjunto de soluções, nomeadamente, o reforço da gama de sacos disponíveis nos seus hipermercados”. A intenção é “cumprir sempre as leis” e, em simultâneo, “encontrar alternativas que vão ao encontro das expectativas” dos clientes.

A nova taxa vai entrar em vigor a 15 de Fevereiro, no âmbito das medidas de fiscalidade verde aprovadas no final do ano passado. Pelos cálculos do Governo, deverá permitir um encaixe de 34,4 milhões de euros. Portugal tem de cumprir as metas da comissão Europeia que quer reduzir o consumo de sacos com uma espessura inferior a 0,05 milímetros. Bruxelas diz que quase 100 mil milhões de sacos são usados por ano, na Europa, e cada cidadão consome, em média, 198 sacos. Em Portugal o consumo estimado é de 466 por pessoa, mas os valores não são concretos e não se sabe ao certo quantos sacos são, efectivamente, consumidos. A intenção da taxa é diminuir o consumo para 35 sacos por pessoa por ano.

Recentemente, a Associação Portuguesa de Hotelaria, Restauração e Turismo (APHORT) voltou a criticar a nova lei e deu, como exemplo, o caso de um estabelecimento de take away que “facilmente” tem em armazém tem mais de 100 mil sacos. A lei proíbe a lojas de usar os sacos comprados antes de 15 de Fevereiro (e livres de impostos) e o Ministério do Ambiente já sugeriu que as empresas tentem devolver o excedente aos fornecedores.

Informações falsas e susceptíveis de induzir em erro
A Associação Portuguesa de Direito de Consumo apresentou queixa à Autoridade de Segurança Alimentar e Económica e à Secretaria...

Produtos como "cogumelos do tempo, chás medicinais e ‘kits’ de emagrecimento" podem ser considerados, de acordo com a lei das práticas comerciais desleais, ilegais, por a publicidade feita em torno desses produtos alegar a cura "de determinadas maleitas", combate eficaz a doenças ou resolução de problemas de peso, explicou o presidente da Associação Portuguesa de Direito de Consumo (APDC), Mário Frota.

Essa mesma lei refere que se considera enganosa a comercialização que "contenha informações falsas, susceptíveis de induzir em erro o consumidor nas características, composição e entrega do produto".

O presidente da APDC exigiu que, "caso se confirme que estes produtos não têm comprovação científica, que se retirem do mercado e que se punam exemplarmente os seus mentores".

A regulamentação já existe, sendo apenas necessário "um maior controlo da Autoridade de Segurança Alimentar e Económica (ASAE) em relação a estes produtos", fazendo-se exigências de "avaliação científica" a esses "produtos milagrosos", disse Mário Frota.

"Estes produtos têm sido condenados noutros países, em que há algum cuidado no tratamento destas matérias", sublinhou, apontando o exemplo do Brasil, em que um desses produtos, semelhante a um que se vende em Portugal, foi "condenado, por se tratar de publicidade enganosa", pela justiça brasileira.

Segundo o presidente da APDC, "isto não é mais do que uma fraude", defendendo "rigor na publicitação de produtos que não podem ser confundidos com medicamentos ou suplementos alimentares" e que se "discipline o sector".

Mário Frota criticou ainda a presença de "figuras públicas" a publicitar os tais "produtos milagrosos", que têm como objectivo "dar credibilidade" aos mesmos.

Por uma causa solidária
Um praticante de Stand Up Paddle propõe-se passar 24 horas em cima de uma prancha, na lagoa das Sete Cidades, para recolher...

"Decidimos juntarmo-nos, e sermos úteis nesta nossa ideia, à Associação de Paralisia Cerebral de São Miguel, sobretudo porque eles estão finalmente a cumprir um dos seus grandes objectivos que seria o da construção do Centro de Paralisia Cerebral dos Açores", adiantou David Cordovil.

O professor de educação física, de 31 anos, residente na ilha de São Miguel, criou com um grupo de amigos uma iniciativa solidária intitulada "24 Hours SUP for Charity", que consiste em angariar fundos por cada quilómetro percorrido em 24 horas em cima de uma prancha.

"Eu vou remar 24 horas sendo que há um conjunto de empresas que entram em regime de patrocínio ou mecenato. Estes mecenas entram no evento com o pagamento inicial de 100 euros", explicou.

David Cordovil pratica a modalidade de Stand Up Paddle (SUP), desporto náutico de origem havaiana em maior expansão mundial que consiste em remar de pé numa prancha. Já se está a preparar fisicamente para o evento, previsto para 3 e 4 de Julho de 2015, na lagoa das Sete Cidades.

"Treino sempre duas horas, quatro vezes por semana. Já fiz seis horas, mas esses treinos de grandes durações deixam algumas marcas em termos de recuperação, sobretudo, ao nível de ombros e de zona lombar, mas para chegar às 24 horas não é necessário fazer treinos de 24 horas", explicou o desportista.

Esta iniciativa solidária pode até entrar para livro os recordes mundiais, o Guiness, se até lá forem reunidas todas as condições exigidas para o efeito e se David Cordovil conseguir bater os cerca de 166 quilómetros em cima de uma prancha, marca conseguida por um cidadão inglês.

"Para que seja possível chegar próximo desse recorde são precisas condições óptimas em termos de vento e de ondulação da própria Lagoa. Depois, eu não posso parar de forma nenhuma, tudo o que seja abastecimento de água e comida tem de ser feito em cima da prancha, precisamos depois de dois GPS que comprovem as distâncias percorridas e as velocidades", disse.

As regras do World Guiness Record ditam também a presença de "uma espécie de juiz credenciado", exigência que poderá estar solucionada com a presença já garantida de Isa Sebastião, campeã nacional de SUP, quando David Cordovil subir para a prancha às 19 horas do dia 3 de Julho.

Em simultâneo, vai decorrer num recinto localizado na margem da lagoa das Sete Cidades um evento com várias actividades desportivas (BTT, Paddle, Passeios equestres, baptismos de parapente e de mergulho), bem como um espectáculo com música e animação.

A entrada é gratuita mas por cada euro gasto no recinto há uma percentagem que reverte a favor da Associação de Paralisia Cerebral de São Miguel.

Com 722 pontos
Portugal está classificado em 13.º lugar no Índice Europeu de Saúde dos Consumidores de 2014, com 722 pontos de um máximo de...

A Holanda continua no primeiro ligado do Índice Europeu de Saúde dos Consumidores (IESC), com 898 pontos de um máximo de 1.000, seguida pela Suíça, Noruega, Finlândia e Dinamarca.

A 8.ª edição do estudo inclui 36 países e a Escócia e conclui que, apesar de ligeiras reduções nos gastos com a assistência médica em muitos países, o desempenho total da assistência médica continua a melhorar.

O IESC considera que, apesar de estar "sob forte pressão financeira, Portugal tem conseguido superar insuficiências históricas, tais como acesso deficiente e resultados fracos, o que lhe valeu a subida de três lugares em relação a 2013".

O país terá ainda, recomenda o estudo, de melhorar no campo da prevenção, nomeadamente do tabagismo e do abuso do álcool, que "se mantêm em níveis altos".

No que respeita aos antibióticos, foi reduzido o seu uso excessivo "mas as infecções hospitalares resistentes são ainda uma ameaça importante".

Portugal aumentou 51 pontos para os 722 desde o estudo de 2013, o que, para os responsáveis do IESC, reflecte a melhoria dos direitos e informações e acesso dos pacientes.

O estudo revela também que tem sido enfrentado com bons resultados o problema da tradicional longa espera da assistência médica portuguesa, o que contradiz a situação verificada nestas primeiras semanas de Janeiro com longas filas e elevados tempos de espera em várias urgências hospitalares.

Também melhoraram os resultados dos tratamentos embora haja tendência para reduzir a gama e o alcance dos serviços e do acesso a novos produtos farmacêuticos.

Aliás, o relatório recomenda que "quando os recursos assim o permitam, a gama e o alcance dos serviços devem ser salvaguardados para prevenir mais desigualdade na assistência médica.

Na tabela de 2014, Portugal está à frente da Inglaterra e logo após a Suécia, ultrapassando ainda os 670 pontos da Espanha e os 648 da Itália.

O Índice é compilado a partir de uma combinação de estatísticas públicas, sondagens a pacientes e pesquisa independente conduzida pela Health Consumer Powerhouse Ltd, uma empresa privada sediada na Suécia, medindo o desempenho da assistência médica na Europa e no Canadá.

Deco
Todos os 26 talhos avaliados num estudo da Deco chumbaram na conservação, higiene e temperatura de venda da carne de vaca...

O estudo da associação de defesa do consumidor analisou amostras de carne picada vendida em talhos de rua, de mercados e de hipermercados e os resultados, já divulgados, serão publicados na edição de Fevereiro da revista Deco Proteste.

Os talhos localizam-se na Grande Lisboa e Setúbal e no Grande Porto. Doze dos 26 estabelecimentos citados no teste já tinham sido visitados pela Deco em 2013 e chumbado nos mesmos parâmetros.

De acordo com o estudo, apenas três talhos - dois da cadeia Pingo Doce, em Lisboa e em Vila do Conde, e um do Intermarché, em Setúbal - vendiam carne picada sem sulfitos, aditivos proibidos neste tipo de preparado, mas que são usados para "restaurar a cor original da carne e dar a aparência de frescura".

No teste da Deco, todos os talhos avaliados reprovaram nos parâmetros de higiene e conservação, bem como na temperatura de venda, que, para a carne picada, deve rondar os 2ºC. Todas as amostras tinham vestígios de outras carnes, incluindo de aves, na maioria dos casos.

Segundo o estudo, quase metade das amostras continha a bactéria patogénica "Listeria monocytogenes" e, no Grande Porto, 30% tinham "salmonella".

Na Grande Lisboa e em Setúbal, a temperatura média de venda da carne picada era de 7,9ºC e, no Grande Porto, de 9,8ºC.

Face aos resultados do estudo, a Deco - Associação Portuguesa para a Defesa do Consumidor aconselha a picar a carne em casa ou a escolher, no talho, uma peça de carne antes de pedir para picá-la. A carne fresca "deve conservar-se, no máximo, a 7ºC", alerta a Deco.

Ao PS
O presidente do INEM pediu a deputados do PS que seja criado um regime de excepção na contratação de técnicos para atenuar a...

Esta posição, segundo a deputada socialista e presidente da Comissão Parlamentar de Saúde, Maria Antónia Almeida Santos, foi transmitida pelo presidente do Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM), Paulo Campos, durante uma visita que um grupo de deputados do PS eleitos pelo círculo de Lisboa efectuou a esta entidade e ao Centro de Orientação de Doentes Urgentes (CODU).

Em declarações à agência Lusa, Maria Antónia Almeida Santos referiu que o INEM, apesar de ser uma entidade com autonomia financeira e administrativa, "não consegue contratar mais técnicos por causa do espartilho colocado pelo Ministério das Finanças".

Numa visita em que esteve acompanhada pelos deputados Rui Paulo Figueiredo, Pedro Farmhouse e Ramos Preto, a dirigente socialista concluiu estar a existir "uma degradação das condições de funcionamento do INEM".

"No final de 2014, o tempo médio de resposta a chamadas 112 era de 14 segundos, mas agora duplicou - um indicador que traduz a falta de recursos humanos. As chamadas de emergência cresceram cinco por cento, mas não há técnicos suficientes para as atender", declarou Maria Antónia de Almeida Santos.

A presidente da Comissão Parlamentar de Saúde criticou também a "falta de planeamento" antes do surto de gripe e considerou estar a assistir-se também "a uma degradação ao nível dos equipamentos, alguns deles já obsoletos".

Maria António Almeida Santos disse ainda que se registaram problemas ao nível do escoamento de doentes para alguns dos hospitais, que tiveram falta de macas disponíveis.

"O INEM teve criar um sistema de ‘pool' de macas, emprestando-as aos hospitais", acrescentou a deputada do PS.

Degradação das condições de trabalho
Os sete chefes da equipa do serviço de urgência do hospital Garcia de Orta, em Almada, demitiram-se, confirmou fonte da...

A notícia foi avançada pela edição ‘online’ do semanário Sol e confirmada à Lusa pela administração do hospital, que disse estarem a ser tomadas medidas para ultrapassar a situação.

A equipa de médicos justificou a demissão, pedida hoje, com a degradação das condições de trabalho e também a excessiva lotação de doentes internados.

Segundo a administração do hospital, já estão a ser tomadas medidas para “fazer face ao aumento nos internamentos” e “outras medidas concretas serão anunciadas amanhã [terça-feira]”.

Sobre se a demissão dos médicos vai afectar o funcionamento dos serviços de urgência, a fonte explicou que a administração hospitalar compreende as necessidades dos médicos e que “serão tomadas medidas para resolver a situação”.

A fonte admitiu a possibilidade de os médicos poderem vir a recuar no pedido de demissão, tendo em conta as medidas que vão ser tomadas.

“Não haveria (recuo no pedido de demissão) se as condições difíceis não fossem reversíveis, mas as condições são reversíveis”, salientou, lembrando que a situação do aumento do número dos doentes é generalizada em todos os hospitais.

“Estas dificuldades neste hospital não são excepção. Há medidas que vão ser tomadas para resolver a situação”, concluiu a fonte da administração do Garcia de Orta.

Bastonário diz
O bastonário da Ordem dos Médicos de Portugal, José Manuel Silva, disse que o Serviço Nacional de Saúde português já "não...

O bastonário falava durante o X Congresso Internacional dos Médicos, em que participa a convite da congénere angolana, tendo reconhecido que o Serviço Nacional de Saúde (SNS) português, pela qualidade e serviço prestado ao longo dos anos e pelas restrições financeiras recentes, é hoje "um exemplo no bom e no menos bom sentido".

"Não tenho qualquer dúvida em afirmar que, neste momento, o SNS português já não cumpre os seus preceitos constitucionais", afirmou José Manuel Silva, assumindo que o serviço foi, no passado recente, o "melhor do mundo" na relação entre qualidade, acessibilidade e custo 'per capita'.

"Mas também é um exemplo, neste caso em sentido menos positivo, pelo facto de os cortes que estão a ser impostos à Saúde estarem a atingir a qualidade e a capacidade de resposta do SNS", sublinhou.

Durante o congresso, que se iniciou hoje [26 de Janeiro] em Luanda e que prevê um encontro entre os bastonários da Comunidade de Países de Língua Portuguesa (CPLP) para o reforço das relações, o Governo angolano recordou a evolução e universalidade do SNS do país, em 40 anos, o qual conta com o apoio de especialistas estrangeiros.

"Mas é evidente que, nestas duas vertentes, mais positiva e menos positiva, a experiência portuguesa pode ser extremamente importante para os países que têm os seus sistemas de saúde ainda em fase de desenvolvimento", apontou o bastonário português.

Durante o congresso, José Manuel Silva participa num painel de debate sobre a iliteracia em Saúde, apresentado dados de estudo em Portugal, e noutro relativo à relação entre médico e doente.

Uma relação que, critica, "está em causa em Portugal", com a marcação de "tempos de consulta anormalmente reduzidos", "confundindo a prestação de cuidados de saúde com uma linha de produção industrial", rematou o responsável.

Dois anos de existência
Spine Center é o único centro certificado em Portugal na área de diagnóstico e tratamento de patologias da coluna vertebral.

Com apenas dois anos de existência, o Spine Center, unidade especializada na cirurgia da Coluna em Coimbra, recebeu o certificado de qualidade emitido pelo Bureau Veritas, grupo internacional especializado em auditorias e certificações de gestão em relação às normas regulatórias ou voluntárias, segundo a norma ISO 9001:2008 pelas mãos de Ricardo Lopes Ferro, director geral da entidade.

Na cerimónia de entrega do diploma, Luís Teixeira, director da unidade sediada em Coimbra, afirmou que este é um resultado de “um percurso grande feito em equipa que está longe de ser concluído” mas que para o cirurgião ortopédico representa: “um passo importante na credibilidade da sua unidade de saúde e na responsabilização do quadro de médicos e colaboradores. A Bureau Veritas é, na área da saúde, uma das entidades de credenciação mais válidas a nível internacional, razão pela qual foi a nossa escolha” explica o médico que identifica como objectivo primordial a qualidade na assistência clínica, sendo este um momento muito importante para: "Reforçar a credibilidade e também para cimentar a projecção internacional que temos vindo a conquistar.”

Para o director geral desta unidade, este é um motivo de orgulho: “Podermos afirmar que o Spine Center é hoje uma das referências nacionais em cirurgia da coluna, pela equipa multidisciplinar que possui e pelo sistema integrado de diagnóstico e tratamento do doente". Explica ainda que o sucesso do centro de cirurgia da coluna se deve também à tecnologia de ponta onde nalgumas áreas são pioneiros a nível nacional, como é o caso da cirurgia da coluna vertebral guiada por neuro navegação e imagens intraoperatórias em 3D.

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