ESEnfC
Inscrições abertas até dia 26 de abril, data do início das sessões.

A Escola Superior de Enfermagem de Coimbra (ESEnfC) inicia, no próximo dia 26 de abril, um programa de preparação para o parto e parentalidade que visa ajudar o casal a adaptar-se às alterações inerentes à gravidez, a preparar-se para o parto e o pós-parto e para os cuidados a ter com o recém-nascido.

Este programa (com início a partir das 28 semanas de gestação), dirigido a grávidas/casais, no âmbito do projeto “Terna Aventura”, é composto por sessões educacionais que auxiliarão os novos pais a viverem de forma mais tranquila esta experiência de vida.

Ainda há vagas para a frequência deste programa, que é gratuita, devendo os interessados inscreverem-se através do telefone (para o número 962 659 147), ou por correio eletrónico ([email protected]).

Os direitos parentais, as alterações fisiológicas na gravidez e depois do parto, a adaptação conjugal e a sexualidade, as vantagens do aleitamento materno, como amamentar, prevenir e resolver problemas durante a amamentação, extração e conservação do leite materno serão alguns dos temas a tratar.

Também a fisiologia do parto e os diferentes tipos de parto, o autocontrolo da dor durante o trabalho de parto, o plano de parto e os cuidados ao recém-nascido (incluindo banho e massagem), a adaptação conjugal, a sexualidade e contraceção pós-parto constituem matérias a debater.

O programa compreende uma parte prática composta de exercícios que promovem o relaxamento, o autocontrolo e ajudam a grávida/casal a preparar-se para o trabalho de parto e para os desafios da parentalidade.

Além da equipa de docentes da Unidade Científico-Pedagógica de Enfermagem de Saúde Materna, Obstétrica e Ginecológica, colaboram neste programa estudantes do curso de pós-licenciatura de especialização em Enfermagem de Saúde Materna e Obstetrícia.

As sessões, às quartas-feiras (das 18h30 às 20h30), terão lugar no Polo B da ESEnfC (Rua 5 de Outubro, junto ao Hospital Geral do Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra – Hospital dos Covões).

Para 2017
A Administração Regional de Saúde do Centro realçou hoje os “bons resultados” das teleconsultas e teleassistência na região,...

“Com uma média diária entre três a quatro teleconsultas diárias”, o programa Tele Via Verde do AVC, que reúne os hospitais da região Centro e o Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM), “é já uma referência a nível europeu”, afirma o presidente da Administração Regional de Saúde (ARS), José Tereso, num comunicado do organismo.

Numa reunião com os diretores executivos dos agrupamentos de centros de saúde (ACES) do Centro, realizada esta semana, José Tereso destacou “a satisfação de utentes e profissionais dos cuidados de saúde primários”, onde começou este ano a teleconsulta de cardiologia.

Entre outros benefícios, o médico salientou ainda “a comodidade que representa para o doente o funcionamento da teleconsulta de cardiologia” entre o Serviço de Cardiologia B do Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra (CHUC) e os centros de saúde do Baixo Mondego.

“São projetos com resultados que nos orgulham e que queremos intensificar durante 2017”, acrescentou.

Na reunião de trabalho, em que participaram os diretores e coordenadores de serviços da ARS do Centro, foram apresentados os relatórios de atividades de 2016 e os planos de ação para 2017 dos seis ACES da região.

Foram “avaliados os indicadores de eficiência e feito o ponto de situação” do Plano Nacional de Vacinação, nomeadamente ao nível da vacinação contra o sarampo e a hepatite.

Direcionado para o acompanhamento e prestação de cuidados de saúde aos peregrinos, o plano de gestão da próxima peregrinação a Fátima, no concelho de Ourém, coincidindo com a visita do papa Francisco, em maio, “e a abordagem numa perspetiva regional” do Plano de Contingência Saúde Sazonal – Módulo Verão 2017 fizeram igualmente parte da ordem de trabalhos.

“A melhoria da articulação entre especialistas de Medicina Geral e Familiar com os clínicos hospitalares, de forma a facilitar a acessibilidade dos utentes a estes cuidados, mereceu particular atenção", segundo a nota, "bem como a necessidade de intensificar a presença da saúde nas escolas, no sentido da prevenção das morbilidades e mortalidades em idades precoces através da introdução de estilos de vida saudáveis que passam pela alimentação cuidada”, prática de exercício físico, desabituação tabágica e do consumo de álcool, entre outros.

As reuniões periódicas com as equipas multidisciplinares dos ACES “têm uma importância organizacional indiscutível e são motivadoras”, segundo José Tereso.

Ministro da Saúde
A Inspeção-Geral das Atividades em Saúde vai iniciar uma averiguação sobre os casos de contágio de sarampo no Hospital de...

Adalberto Campos Fernandes falava aos jornalistas à margem da cerimónia que assinala a colocação de equipamentos rádios Sistema Integrado de Redes de Emergência e Segurança de Portugal (SIRESP) no Hospital de Santa Maria, onde disse ter falado com a inspetora-geral das Atividades em Saúde sobre o assunto.

“Sempre que acontece alguma dúvida sobre procedimentos ou comportamentos, nós atuamos de imediato. Já hoje falei com a senhora inspetora-geral das atividades em saúde, que está naturalmente interessada e que tomou o processo em mãos para também lá mais à frente esclarecer as pessoas, os cidadãos, sobre se houve ou não algum procedimento menos adequado”, afirmou o ministro quando questionado sobre os casos de sarampo no Hospital de Cascais, onde poderá ter sido contaminada a jovem de 17 anos que acabou por morrer esta semana.

“A partir do momento em que a senhora inspetora-geral se interessa pelo caso, não tem outra forma de trabalhar que não seja a abertura de um inquérito. Significa que hoje mesmo determinou a abertura de um inquérito”, acrescentou Adalberto Campos Fernandes.

Vários casos de sarampo foram registados no Hospital de Cascais, entre os quais profissionais de saúde que terão sido contaminados por uma criança doente que não estava vacinada e ali foi internada, e uma jovem que, devido ao agravamento do estado de saúde, foi mais tarde transferida para o Hospital Dona Estefânia, em Lisboa, onde acabou por falecer na quarta-feira.

Até ao momento foram registados 21 casos de sarampo no surto epidémico que afeta Portugal.

OMS
Cerca de 325 milhões de pessoas sofrem de uma infeção crónica pelo vírus da hepatite B ou C, segundo os dados mais recentes da...

A informação global da Organização Mundial da Saúde (OMS) sobre as hepatites revela que a grande maioria dos doentes carece de acesso a exames de deteção e aos tratamentos que poderiam salvar-lhes a vida.

Tal significa que milhões de pessoas correm o risco da infeção de que padecem evoluir lentamente até à insuficiência hepática crónica, cancro e morte.

A diretora-geral da OMS, Margaret Chan, recorda que “hoje em dia as hepatites víricas são consideradas um problema grave de saúde pública que exige uma resposta urgente. Há vacinas e medicamentos para combate-las e a OMS comprometeu-se a assegurar que todas as pessoas que necessitem destas ferramentas tenham acesso a elas”.

Em 2015, as hepatites víricas causaram 1,34 milhões de mortes, um número semelhante ao da tuberculose e da infeção pelo VIH. A diferença é que, enquanto a mortalidade por tuberculose e pelo VIH está a diminuir, a causada pelas hepatites está a aumentar.

No mesmo ano, o número de novos infetados por hepatite C atingiu os 1,75 milhões. Ao todo, no mundo existem 71 milhões de pessoas que sofrem de hepatite C.

As novas infeções por hepatite B estão a baixar, graças ao aumento da cobertura da vacinação infantil: 84% das crianças nascidas em 2015 receberam as três doses recomendadas da vacina contra a hepatite B.

Contudo, perto de 257 milhões de pessoas, na sua maioria adultos nascidos antes do início da vacinação, sofriam em 2015 de uma infeção crónica por hepatite B.

Dia da Reabilitação Respiratória
Respirarmelhor.pt é o nome da primeira plataforma nacional dedicada às principais doenças respiratórias crónicas. Em...

Foi lançada hoje no âmbito do Dia da Reabilitação Respiratória, a primeira plataforma online dedicada às doenças respiratórias crónicas, a respirarmelhor.pt. Esta plataforma pretende disponibilizar o acesso a informação útil que permita melhorar a saúde respiratória em Portugal.

Doentes, familiares, profissionais de saúde e todos os interessados em saber mais sobre as doenças respiratórias que, em Portugal, já constituem a terceira principal causa de morte e atingem mais de 40% da população, têm agora uma plataforma que compila toda a informação relevante.

Na plataforma é possível encontrar informação sobre formas de prevenção, causas e ainda as opções de tratamento disponíveis. Os visitantes podem ainda encontrar uma área da plataforma dedicada ao esclarecimento de dúvidas, onde através do preenchimento de um formulário e de um questionário de autoavaliação, recebem aconselhamentos dos profissionais de saúde. Também os profissionais de saúde podem encontrar informação sobre as principais notícias da área bem como os eventos onde a saúde respiratória terá destaque.

A plataforma foi desenvolvida pela Linde Saúde, empresa líder de mercado mundial nos cuidados respiratórios domiciliários, e conta com o apoio científico de várias associações de doentes e sociedades da área.

Oeiras
A Câmara Municipal de Oeiras (distrito de Lisboa) inaugura na terça-feira o novo centro de saúde de Algés, um equipamento...

A cerimónia de inauguração deste equipamento coincide com o feriado do 25 de Abril e contará com a presença do ministro da Saúde, Adalberto Campos Fernandes.

Em declarações, o presidente da Câmara Municipal de Oeiras, Paulo Vistas (independente), afirmou que se trata de uma obra que “era essencial” para a localidade de Algés, uma vez que “o antigo não tinha as condições necessárias”.

“O centro de saúde de Algés tem funcionado em instalações que não têm as mínimas condições quer para os utentes quer para os profissionais de saúde. Por esse motivo decidiu-se avançar para a construção de um novo equipamento que assegurasse essas condições”, justificou o autarca.

Paulo Vistas referiu que o novo equipamento vai dispor de uma Unidade de Cuidados de Saúde Personalizados (UCSP) e uma Unidade de Saúde Familiar (USF), pelas quais deverão ser distribuídos 12 médicos, 12 enfermeiros, nove assistentes técnicos e dois assistentes operacionais.

O edifício vai dispor, igualmente, de um parque de estacionamento subterrâneo com capacidade para 60 lugares.

“Dada a carência de estacionamento na zona não quisemos sobrecarregar o estacionamento existente. Além disso estes 60 lugares ainda poderão ser utilizados para outros fins fora do período de funcionamento do centro de saúde”, apontou.

Paulo Vistas sublinhou ainda que o facto de o centro de saúde se localizar no núcleo mais antigo de Algés “vai facilitar o seu acesso por parte da população mais idosa”.

O novo centro de saúde de Algés representou um investimento municipal de 3,6 milhões de euros, tendo a autarquia sido responsável pela cedência do terreno e pelos encargos com os projeto e execução da obra.

DGS não diz quantos são
Dois dos profissionais de saúde já infetados com sarampo não estavam vacinados. Como é possível? Ausência da doença nos anos...

Dos 21 casos confirmados de sarampo no surto de que resultou já uma morte, nove eram profissionais de saúde e, destes, dois não tinham registo de vacinação, segundo a Direção-Geral da Saúde (DGS). Como é possível que haja profissionais de saúde não vacinados, quando o Programa Nacional de Eliminação do Sarampo especificava já em 2013 que a este grupo deveriam ser administradas duas doses da vacina, atendendo ao risco acrescido de contacto com casos importados e tendo em conta a elevada contagiosidade da doença?

“São questões individuais, são erros das pessoas, a vacinação contra o sarampo não é obrigatória”, respondeu o diretor-geral da Saúde, Francisco George, para quem esta é “uma missão dos serviços de medicina do trabalho”. Sublinha, de resto, que não sabe quantos profissionais de saúde estão nessa situação.

“A verificar-se [a não vacinação de profissionais de saúde], é lamentável. A adesão dos profissionais de saúde a uma vacina como a VASPR [vacina trivalente contra sarampo, papeira e rubéola] deveria ser exemplar, para sua própria segurança, como este surto o comprova”, defende Manuel Carmo Gomes, professor de Epidemiologia de Doenças Transmissíveis na Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa e membro da Comissão Técnica de Vacinação da DGS, que destaca a importância da prevenção. A prevenção, enfatiza, “é prova de inteligência”.

São vários os especialistas que sublinham a necessidade da vacinação dos profissionais de saúde. Estão indicadas duas doses, "qualquer que seja a idade”, até porque a possibilidade de contágio é muito superior porque a exposição é maior, explica a médica e consultora da DGS Paula Valente, que lembra que o mesmo está previsto nos casos das pessoas que viajam para zonas onde o sarampo é endémico.

Como o sarampo tem sido nos últimos anos “uma doença ausente, poderá ter havido algum descanso e tranquilidade, algum facilitismo em relação a esta situação", afirma, em jeito de explicação, o presidente da Associação Nacional de Medicina Geral e Familiar, Rui Nogueira, ao mesmo tempo que admite que "os piores doentes são os médicos“.

O jornal Público tentou perceber qual é a percentagem de profissionais de saúde não vacinados ou inoculados com apenas uma dose (a vacinação contra o sarampo foi integrada no programa nacional em 1974, mas as pessoas receberam apenas uma dose até 1990, altura em que começaram a ser dadas duas), mas não obteve respostas da DGS, nem das administrações regionais de saúde. Todas as informações sobre sarampo estiveram concentradas esta quinta-feira na DGS — que não enviou os dados solicitados.

Gripe: só 24% dos funcionários dos hospitais vacinados
O que é conhecido e tem sido objeto de debate é a falta de adesão de muitos profissionais de saúde à vacinação contra uma doença que é sazonal — a gripe — e que implica uma nova inoculação todos os anos. Sobre esta matéria os dados são conhecidos, porque todos os anos é feita uma avaliação e os resultados não são animadores: na época de 2015/2016, "a vacinação dos profissionais de saúde foi da ordem dos 45% nos centros de saúde e de 24% nos hospitais”, lê-se num comunicado divulgado no Portal da Saúde, e em que se defende ser “imperioso" aumentar a vacinação de médicos, farmacêuticos, enfermeiros e de outros profissionais que contactam diretamente com doentes não só para prevenir a doença mas também minimizar o risco de transmissão.

Um problema que também já está identificado é o da existência de bolsas mais suscetíveis na população por falta de vacinação. Há de facto, comunidades e locais em que a cobertura vacinal é bem inferior à da população em geral. O jornal Público pediu também os dados por região e por agrupamentos de centros de saúde a todas as instituições atrás citadas, mas não obteve qualquer resposta.

Mas um relatório de avaliação da contratualização dos cuidados de saúde primários da Administração Regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo adianta alguns dados sintomáticos: em 2014, a taxa de cobertura com a segunda dose da vacina contra o sarampo, papeira e rubéola era de apenas 83% nos agrupamentos de centros de saúde (ACES) de Cascais, de 85% nos de Lisboa Central, de 87% nos da Amadora e de 89% nos de Sintra. Todos, portanto, abaixo da média nacional (que é de 95%).

Helena Costa, diretora do ACES de Cascais, escusou-se a fornecer qualquer explicação, frisando que a informação estava centralizada na DGS. Das cinco ARS do país, só a do Centro enviou uma avaliação regional efetuada em 2016 (sem especificar os dados dos ACES), que indica que a cobertura vacinal era então ali de 98% (primeira dose da vacina) e de 96% (segunda dose).

Gratuita e integrada no Programa Nacional de Vacinação desde 1974, a vacina contra o sarampo deve ser atualmente administrada em duas doses: aos 12 meses e aos cinco anos de idade. Face ao avolumar de pedidos de pais que pretendem inocular os filhos mais cedo do que o que está previsto nos centros de saúde, esta quinta-feira a DGS emitiu uma orientação em que sublinha que apenas nos casos de crianças com receita médica em papel será possível antecipar a vacinação, quer aos 12 meses, quer aos cinco anos.

Há meses
Desde o verão que os adolescentes a quem é receitada esta vacina têm muita dificuldade em encontrá-la. Há esperas de meses.

A vacina para a tosse convulsa, receitada por vários pediatras para jovens adolescentes, está há meses recorrentemente esgotada nas farmácias.

A situação não é, contudo, considerada preocupante pelo coordenador da comissão de vacinas da Sociedade Portuguesa de Pediatria, que explica que apesar de muito incomodativa esta doença não é grave e tem tratamento, escreve a TSF.

Luís Varandas explica que apesar de "não ser agradável estar semanas a tossir ou a dormir mal, a doença tem cura e para as grávidas (e respetivos bebés que também recebem os anticorpos da mãe) esta vacina não tem deixado de ser dada desde que em janeiro passou a estar incluída, para estas mulheres, no Plano Nacional de Vacinação.

Luís Varandas acrescenta que apenas uma minoria dos pediatras aconselha esta vacina e que a falta nas farmácias começou no último verão quando a Direção-Geral da Saúde aconselhou pela primeira vez a vacinação das grávidas.

O representante da Sociedade Portuguesa de Pediatria sublinha ainda que a vacina para a tosse convulsa tem apenas um papel de proteção individual e não de saúde pública.

Especialista
A satisfação sexual está associada à satisfação no relacionamento, defende Erick Janseen, especialista doutorado em Psicologia...

Em entrevista, Erick Janssen, doutorado em Psicologia pela Universidade de Amesterdão (Holanda) e professor do Institute for Family and Sexuality Studies da Universidade Católica de Leuven (Bélgica), avançou que depois de duas décadas de investigação se pode concluir que “a satisfação sexual está associada à satisfação no relacionamento”.

Apesar da associação que se estabelece entre os dois conceitos - satisfação sexual e satisfação no relacionamento -, o especialista holandês refere que o conhecimento sobre como os aspetos sexuais têm um impacto positivo, ou negativo, num relacionamento é “ainda limitado”.

“Nos últimos anos, assistimos a um crescente interesse, tanto de sexólogos, como de especialistas em relacionamentos, nos processos sexuais didáticos e na respetiva relevância, para explicar a ligação entre satisfação sexual e a satisfação no relacionamento”, conta o psicólogo que vai hoje apresentar novas descobertas sobre sexualidade em relacionamentos próximos.

O especialista revelou ainda que “a investigação sobre o papel das diferenças individuais e da semelhança do casal (por exemplo, no apego e resposta sexual) nas interações e padrões de comunicação entre o casal e nas motivações sexuais também vão ser discutidos”.

Os estudos mostram que a facilidade com que alguém se excita sexualmente, ou como alguém é facilmente inibido, vaticina o funcionamento e a satisfação sexual, especialmente nas mulheres, revelou o especialista.

Erick Janssen encerra hoje o seminário internacional “Investigação sobre Sexualidade Humana” com a conferência “New diretions in the study of sex and relationships” (Novas direções no estudo do sexo e dos relacionamentos, em português), marcada para as 18:00, na Faculdade de Psicologia e Ciências da Educação da Universidade do Porto.

Erik Janssen editou recentemente a obra de referência “Psychophysiology of Sex” (Psicologia do sexo, em português), e recebeu vários prémios científicos, destacando-se os galardões Hugo Beigel Research Awards para melhor artigo publicado no Journal of Sex Research em 2000 e 2002.

Saúde 24
Onze das 29 pessoas com sintomas de sarampo que desde segunda-feira ligaram para a Linha Saúde 24 foram encaminhadas para as...

Sérgio Gomes referiu que esta linha de aconselhamento telefónico iniciou na segunda-feira um algoritmo dedicado ao sarampo.

Os profissionais da Linha Saúde 24 avaliaram 29 pessoas com “sintomatologia de sarampo”, nomeadamente febre, erupção cutânea e tosse/rinorreia, das quais 11 foram encaminhadas para as urgências hospitalares.

Depois de avaliação clínica, não se confirmou a doença em nenhuma destas pessoas.

Sérgio Gomes adiantou que a componente de informação sobre saúde pública da Linha Saúde 24 prestou esclarecimentos a 210 utentes sobre sarampo.

O enfermeiro especificou que se trata de dúvidas sobre a vacinação, nomeadamente onde é possível receber a vacina, e as formas de transmissão da doença.

O coordenador da Linha indicou que desde que se regista o surto de sarampo em Portugal – que já infetou 21 pessoas e causou uma morte – tem aumentado a procura deste serviço.

No final de março, a média de chamadas recebidas por dia situava-se nas 1.900, tendo aumentado para as 2.100 no início de abril e atingido as 2.300 atualmente.

Em França
A Agência do Medicamento de França concluiu que o fármaco para epilepsia e distúrbio bipolar Valproato provocou entre 2.150 a 4...

A conclusão, divulgada no site da agência francesa, consta de um estudo feito desde a altura em que este medicamento começou a ser disponibilizado, em 1967, até 2016. Mais conclusões serão apresentadas no segundo semestre deste ano.

Já em 2016, a Agência Portuguesa do Medicamento (Infarmed), alertava para a possibilidade de o Valproato causar malformações congénitas.

Aliás, no resumo das caraterísticas do medicamento consta o seguinte alerta: “Atenção - Valproato pode causar malformações congénitas e alterações no desenvolvimento precoce da criança se for tomado durante a gravidez. Se é uma mulher em idade fértil deve usar um método contracetivo eficaz durante o seu tratamento. Informe imediatamente o seu médico se ficar grávida ou pensa que pode estar grávida”.

Em Itália
Um tribunal italiano reconheceu a ligação entre o aparecimento de um tumor benigno no cérebro e a utilização excessiva do...

A decisão, tomada pelo tribunal de Ivrea, norte de Itália, a 11 de abril, reconhece haver relação entre o aparecimento de um neurinoma num homem de 57 anos cujo trabalho numa grande empresa o obrigava a usar o telemóvel três a quatro horas por dia durante 15 anos.

O “veredicto reconhece a relação de causalidade entre uma utilização inapropriada do telemóvel e um tumor cerebral”, anunciaram os advogados do queixoso.

“É preciso refletir sobre este problema e tomar medidas”, acrescentaram.

As partes podem recorrer da decisão.

O tumor, diagnosticado em 2010, é benigno, mas teve de ser removido cirurgicamente num procedimento que, por implicar a retirada do nervo acústico, implica surdez.

O especialista nomeado pelo tribunal determinou uma incapacidade de 23% e o coletivo condenou o Instituto Nacional de Seguro contra Acidentes de Trabalho (INAIL) a pagar uma indemnização vitalícia de 500 euros mensais.

Os estudos realizados até ao momento não permitem tirar uma conclusão definitiva sobre a eventual relação entre cancro e o uso excessivo do telemóvel.

Até ao momento, os especialistas admitem apenas que uma tal relação é possível, pelo que devem ser realizados mais estudos e, como precaução, devem preferir-se os ‘kits’ mãos-livres e as mensagens (sms).

Estudo
O tratamento psicológico para disfunção erétil, problema que afeta 10% dos homens portugueses, é tão eficaz como a medicação e...

Os resultados preliminares de um estudo científico da Universidade do Porto sobre o tratamento psicológico e farmacológico da disfunção erétil revelam que os homens que se sujeitaram a uma terapia cognitivo-comportamental durante três meses apresentaram melhorias “tão eficazes quanto o próprio efeito da medicação tomada diariamente”, designadamente ao nível da “resposta de ereção”, “funcionamento sexual em geral” e “satisfação sexual”, avançou o investigador da Universidade do Porto Pedro Nobre.

Outro dos dados relevantes do estudo sobre disfunção erétil é que as melhorias na saúde dos homens com o problema prolongam-se a médio e longo prazo (três e seis meses depois da terapia), enquanto nos homens que fizeram apenas medicação, “uma parte significativa” voltou a ter o problema assim que para de tomar os medicamentos.

“A grande diferença aqui parece ser que a psicoterapia não só em termos de curto prazo é tão eficaz como a medicação, mas a longo prazo mantém o seu efeito, portanto mantém uma capacidade de manter as pessoas com uma vida sexual ativa muito para além do tratamento, enquanto a medicação esse impacto é muito mais reduzido”, observa.

Segundo Pedro Nobre, os resultados preliminares são “bastante promissores”, pois sugerem que o tratamento de uma das mais perturbantes dificuldades sexuais masculinas “não está necessariamente dependente da medicação”, existindo alternativas igualmente eficazes que melhoram “não apenas a própria capacidade de ereção, como a própria satisfação sexual”.

Um em cada 10 homens em Portugal apresenta “algum nível de dificuldade na ereção” e as consequências negativas manifestadas nos homens com aquele problema vão desde a depressão, à ansiedade, passando por divórcio do casal ou “dificuldade em procurar parceiro estável”, mas também há relatos de um aumento de consumo do álcool e drogas e, em casos extremos, o suicídio, enumerou Pedro Nobre.

O estudo sobre o problema da disfunção erétil tratado com terapia cognitiva vai ser o tema da conferência inaugural do seminário internacional “Investigação da Sexualidade Humana”, marcada para as 10:45 da próxima sexta-feira, dia 21, e que vai decorrer na Faculdade de Psicologia e de Ciências da Educação da Universidade do Porto (FPCEUP).

Erick Janssen, um dos mais produtivos investigadores na área da sexologia atualmente e investigador principal em projetos de investigação nas áreas do ajustamento marital, comportamentos de risco, saúde sexual e papel das emoções na resposta sexual, é um dos convidados do evento e vai encerrar o programa de trabalhos com uma conferência denominada “novas direções no estudo sobre sexo e relações”.

A conferência de encerramento está marcada para a próxima sexta-feira, às 18:00, na FPCDUP.

Ao longo do dia de sexta-feira, o seminário internacional e multidisciplinar vai ter várias mesas para apresentação de trabalhos na área da sexualidade, designadamente sobre educação sexual em contexto escolar, transexualidade, satisfação sexual relacionada com problemas de infertilidade ou a primeira gravidez, legalidade sobre o trabalho sexual ou sexualidade em pessoas com incapacidades físicas.

American Heart Association
As recomendações são da American Heart Association e resultam de uma revisão científica de vários estudos científicos sobre a...

Se o seu filho ainda não fez dois anos, não deve consumir açúcar de forma isolada ou alimentos aos quais é adicionado. Se tem entre 2 e 18 anos, só deverá ingerir, no máximo, 25 g de açúcar adicionado, o equivalente a seis colheres de chá de açúcar, repartido por “açúcar de mesa, frutose ou mel, usado no fabrico de alimentos e bebidas ou comido separadamente”, realçam os especialistas. As recomendações, segundo o Sapo, são da American Heart Association e resultam de uma revisão científica de estudos sobre a forma como o açúcar afeta a saúde infantil.

As crianças que consomem regularmente alimentos e bebidas com açúcar têm ainda a agravante de tenderem a não comer alimentos amigos do coração, como é o caso dos vegetais e da fruta, um quadro que contribui para a obesidade, hipertensão e diabetes, que são fatores de risco da doença cardíaca. “A melhor forma de evitar que incluam açúcar adicionado na dieta é optar por alimentos nutritivos”, diz Miriam Vos.

Professora de pediatria da Escola de Medicina da Universidade de Emory, nos Estados Unidos da América, esta especialista aponta como exemplos “fruta, vegetais, cereais integrais, laticínios com pouca gordura, carnes brancas e peixe”. Além disso, sugere aos pais que protejam a saúde dos mais pequenos, “limitando a ingestão de produtos de baixo valor nutricional”, como é o caso dos refrigerantes.

Estudo
Cientistas japoneses concluíram que o consumo de leite e iogurte magros oferece maior proteção contra o risco de depressão...

Investigadores da Universidade Tohoku, no Japão, analisaram o consumo de laticínios magros e gordos e compararam o seu impacto no risco de desenvolvimento dos sintomas de depressão.

Ryoichi Nagatomi liderou uma equipa que em conjunto com colegas da China analisaram dados de 1159 adultos japoneses, a maioria mulheres, com idades entre os 19 e os 83 anos.

Aos voluntários, escreve o Sapo, foi-lhes pedido que respondessem a um conjunto de questões sobre a frequência com que consumiam leite e iogurte magros e gordos.

Segundo das conclusões do estudo, os investigadores identificaram sintomas de depressão em 31,2% dos homens e 31,7% das mulheres.

Comparativamente a quem consumia laticínios gordos, os participantes que consumiam leite e iogurte magros uma a quatro vezes por semana apresentavam menos probabilidades de terem sintomas de depressão, embora os cientistas não tenham consigo explicar o mecanismo.

Estes resultados mantiveram-se após serem considerados fatores como a idade, sexo, estado de saúde e estilo de vida.

Ainda que os ácidos gordos estejam relacionados com um maior risco de depressão, sabe-se que no caso do leite e variados esse risco não existe, devido à presença de triptofano, um aminoácido presente em todas as variedades do leite que neutraliza os ácidos gordos. Ou seja, concluem os cientistas, o leite gordo não aumenta o risco de depressão, o leite magro é que o diminui.

O estudo foi publicado no Journal Social Psychiatry and Psychiatric Epidemiology.

Estudo
Novo tratamento com recurso a células do sangue do cordão umbilical mostra resultados rápidos e bem tolerados em crianças...

Um ensaio clínico conduzido por um grupo de investigadores da Universidade de Duke, nos Estados Unidos, revelou que a infusão autóloga (transplante para o próprio indivíduo) de sangue do cordão umbilical (SCU) pode aliviar os sintomas associados às Perturbações do Espectro do Autismo (PEA), provavelmente através da regulação de processos inflamatórios ao nível cerebral.

Os resultados do ensaio acabam de ser publicados na revista científica Stem Cells Translational Medicine, escreve o Sapo.

O estudo, de fase 1, incluiu 25 crianças, com idades entre os dois e os seis anos, com diagnóstico confirmado de PEA e que tinham SCU criopreservado num banco de células estaminais.

Tratamento bem tolerado
As crianças foram sujeitas a avaliações comportamentais e funcionais, imediatamente antes da infusão de SCU e aos seis e 12 meses após a mesma.

Durante os 12 meses, confirmou-se que o tratamento era seguro e bem tolerado, tendo sido observadas melhorias significativas ao nível da comunicação, comportamento social e sintomas do autismo, nas classificações clínicas da severidade dos sintomas e no grau de melhoria, nas medidas padronizadas de vocabulário expressivo e nas medidas objetivas da atenção das crianças aos estímulos sociais.

As evoluções comportamentais observadas nos primeiros seis meses, após a infusão, mantiveram-se aos 12 meses, sendo mais significativas nas crianças que inicialmente tinham maior QI não verbal.

"Atualmente, os tratamentos farmacológicos disponíveis para as PEA dirigem-se apenas aos sintomas associados, como a irritabilidade, não atuando sobre os sintomas principais. Assim, há uma grande necessidade de tratamentos mais eficazes para estas patologias. Este ensaio clínico vem sugerir uma nova abordagem terapêutica para o tratamento das PEA, ao mostrar que a infusão autóloga de SCU está associada a melhorais comportamentais significativas em crianças com PEA, contribuindo para uma melhoria funcional global nestes casos pediátricos", defende Carla Cardoso, investigadora na área das células estaminais.

Mais casos de autismo
As PEA são patologias neuropsiquiátricas que apresentam uma grande variedade de manifestações clínicas e resultam de disfunções multifatoriais do desenvolvimento do sistema nervoso central, afetando o normal desenvolvimento da criança. Os sintomas manifestam-se nos primeiros três anos de vida e incluem os domínios social, comportamental e comunicacional.

Entre as PEA, o autismo é a patologia mais comum. A sua incidência tem vindo a aumentar em todo o mundo, atingindo atualmente cerca de 60 em cada 10 mil crianças, com maior prevalência no sexo masculino.

Jovens
A microdose de LSD está a ganhar adeptos sobretudo entre os jovens profissionais de Sillicon Valley, na Califórnia, que...

A agência de notícias France Presse escreve que o consumo crescente desta droga deve-se a vários podcasts influentes e ao último livro de Ayelet Waldman, no qual a famosa escritora admite que esta droga microdosificada a ajudou a sair de uma montanha russa maníaco-depressiva.

O LSD (dietilamida do ácido lisérgico) é uma droga sintética que se popularizou na contracultura dos idos anos 60. Em grandes doses, escreve o Sapo, pode provocar alucinações e alterar consideravelmente a perceção e as funções cognitivas.

Carl (nome fictício), de 29 anos, trabalha para um meio de comunicação em Washington e conta à AFP que no ano passado tomou microdoses de LSD meia dúzia de vezes para trabalhar. A experiência ajudou-o a manter a concentração: "Tinha mais energia, o núcleo da minha consciência continuava ali, mas estava talvez um pouco mais conectado com o mundo à minha volta".

Oliver, 25 anos, e cujo nome verdadeiro também é ocultado, descreve a sensação como uma "euforia muito suave" e uma concentração ainda maior. "Acho que isso se deve à capacidade do LSD de tornar tudo interessante e coerente", apontou, explicando que dessa forma ele tem "vontade de trabalhar".

Riscos desconhecidos
Os riscos potenciais de toxicidade do ácido lisérgico a longo prazo são desconhecidos, diz Matthew Johnson, especialista em vício e abuso de drogas na Universidade Johns Hopkins.

As microdoses "não são estudadas em absoluto" por motivos jurídicos e financeiros, disse o especialista.

No entanto, desde 1966, foram aprovadas várias legislações que criminalizam o consumo de LSD.

O governo dos Estados Unidos classifica-o entre as substâncias alucinógenas proibidas desde 1970, na mesma categoria da heroína, a psilocibina (ingrediente ativo de certos cogumelos máginos) e a mescalina (extrato de cactos ou sintetizada em laboratório). Por isso, o estudo a propósito das possíveis utilizações com fins medicinais foi interrompido.

Um dos riscos óbvios desta prática é a possibilidade de se ingerirem substâncias adulteradas ou mal dosificadas, aponta Johnson. Além disso, como as doses são muito pequenas, o efeito percebido como positivo pode não passar de um efeito placebo. No entanto, é "muito possível que (as microdoses) tenham efeitos antidepressivos e de melhorias da função cognitiva", afirmou.

Infarmed
Infarmed determinou a suspensão imediata da comercialização, assim como, a retirada do mercado, dos sabonetes da marca “Autour...

O Infarmed determinou a suspensão imediata da comercialização, assim como, a retirada do mercado, de sabonetes da marca “Autour du bain” que imitam géneros alimentícios, informou esta quinta-feira a Autoridade do Medicamento em comunicado.

A decisão aconteceu, segundo o Sapo, na sequência de um alerta gerado na Rede de Alertas de Produtos Não-Alimentícios Perigosos (RAPEX) da União Europeia.

"A presença de pequenos componentes destacáveis nestes sabonetes pode causar asfixia, envenenamento, perfuração ou obstrução do trato intestinal, especialmente em crianças", alerta o Infarmed.

Risco para a saúde
O Infarmed recorda que “a legislação europeia e nacional proíbe o fabrico, importação, exportação ou comercialização de produtos que possam pôr em risco a saúde e segurança dos consumidores devido à confusão com géneros alimentícios, em especial pela aparência, forma, cor, odor, embalagem, rotulagem, o volume ou dimensões”.

Assim sendo a Autoridade do Medicamento alerta ainda que as entidades que disponham destes produtos não os podem disponibilizar.

Também os consumidores que possuam estes produtos não os devem utilizar e devem mantê-los fora do alcance das crianças, alerta ainda a autoridade do medicamentos.

Os produtos em causa são fabricados em França.

Boletim Polínico
As concentrações de pólenes no ar vão estar em níveis muito elevados em todas as regiões de Portugal continental nos próximos...

Para a semana de 21 a 27 de abril, preveem-se para as regiões de Trás-os-Montes e Alto Douro e de Entre Douro e Minho concentrações muito elevadas, com predomínio dos pólenes das árvores pinheiro, carvalho e bétula e cipreste e das ervas urtiga e gramíneas, parietária e tanchagem.

Em Castelo Branco (região da Beira Interior), os pólenes também se encontram em níveis muito elevados, com destaque para os pólenes dos carvalhos e pinheiros e das ervas gramíneas, tanchagem, azedas e urtiga, refere a Sociedade Portuguesa de Alergologia e Imunologia Clínica (SPAIC) num comunicado hoje divulgado.

Na região da Beira Litoral (Coimbra), o alerta da SPAIC vai para os pólenes do pinheiro, carvalho e bétula, e das ervas parietária e urtiga.

Para a região de Lisboa e Setúbal, do Alentejo e do Algarve também estão previstos “níveis muito elevados”, com predomínio dos pólenes da oliveira, azinheira, carvalho e pinheiro, e das ervas urtiga, parietária, gramíneas, tanchagem e azedas.

Ao contrário das regiões do continente, os pólenes estarão em níveis baixos nos Açores e na Madeira, predominando os pólenes do pinheiro e das ervas urtiga, gramíneas e parietária.

A alergia ao pólen é causa frequente de manifestações alérgicas, que podem ser do aparelho respiratório (asma e rinite alérgica), dos olhos (conjuntivite alérgica) ou da pele (urticária e eczema).

O Boletim Polínico efetua a divulgação semanal sobre os níveis de pólenes existentes no ar atmosférico recolhidos através da leitura de vários postos que fazem uma recolha contínua dos pólenes em várias regiões do País.

Inglaterra
Investigadores britânicos afirmam ter descoberto dois medicamentos para travar todas as doenças neurodegenerativas, como a...

Em 2013, cientistas do Conselho de Investigação Médica do Reino Unido conseguiram pela primeira vez abrandar a morte de neurónios num animal, com um composto que não podia ser usado por seres humanos.

Agora, experimentaram dois novos medicamentos com o mesmo efeito que já foram testados em seres humanos.

A toxicóloga Giovanna Mallucci afirmou que os ensaios clínicos com doentes começarão "em dois ou três anos" em pessoas com demência, para saber se são mesmo eficazes.

Os medicamentos baseiam-se em mecanismos de defesa naturais dos neurónios, que quando são afetados por vírus, começam a acumular proteínas virais e deixam de fabricar aquelas de que precisam para funcionar, acabando por morrer.

A morte das células cerebrais leva à perda de memória, movimento e até à morte, dependendo do tipo de doença do espectro da demência.

Dos dois medicamentos, um costuma ser usado em pacientes com depressão e outro em casos de cancro.

Giovanna Mallucci destacou que é improvável conseguir curar completamente as doenças neurodegenerativas, mas atrasar o seu avanço torna a demência "completamente diferente, algo com que se consegue viver".

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