Sociedade Portuguesa de Angiologia e Cirurgia Vascular

“Alerta Doença Venosa”: Campanha sensibiliza para os riscos de uma patologia crónica e evolutiva

Pernas pesadas e inchadas são sintomas que muitas mulheres (e homens) menosprezam. No entanto, podem ser sinal de Doença Venosa Crónica. Para levar as portuguesas a “ouvir o que as suas pernas dizem”, a Sociedade Portuguesa de Angiologia e Cirurgia Vascular promove a campanha “Alerta Doença Venosa”. Uma iniciativa que pretende contribuir para um maior conhecimento do carácter crónico e evolutivo da doença, bem como as suas possíveis complicações quando não é tratada.

Para chegar à população, a campanha conta com um vídeo que sensibiliza para os sinais que as pernas apresentam no dia-a-dia, tendo, ainda, comunicação em exterior e presença nos meios digitais. Esta é a terceira vaga da campanha de sensibilização, após a Sociedade Portuguesa de Angiologia e Cirurgia Vascular ter levado a cabo a “Alerta Doença Venosa” em 2015 e 2016.

“A necessidade deste alerta foi algo que sempre identificámos e que se tornou notório com os dados do primeiro inquérito sobre Doença Venosa, que levámos a cabo no âmbito do primeiro ano de campanha, em 2015”, explica o presidente da SPACV, Daniel Menezes. O inquérito incluiu 1790 participantes, que foram avaliados por uma equipa constituída por Cirurgiões Vasculares e Enfermeiros. 97% dos inquiridos revelaram que sofrem de Doença Venosa Crónica há vários anos, mas cerca de metade (53%) nunca realizou tratamento dirigido à doença.

“Diagnosticar precocemente e tratar de forma adequada é, portanto, imperativo, já que a Doença Venosa Crónica pode evoluir para complicações mais graves quando a patologia não é tratada de forma correta”, considera Daniel Menezes.

Alguns dos sintomas passam por cansaço, pernas pesadas, inchadas e/ou doridas. Estima-se que, em Portugal, cerca de dois milhões de mulheres portuguesas com mais de 30 anos sofram desta patologia e uma grande parte da população desconhece até os principais sintomas e sinais da doença venosa, que é crónica e evolutiva.

Fonte: 
Loyaladvsory
Nota: 
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