Campanha Stop Diabetes
A campanha Stop Diabetes, do Programa Nacional para a Diabetes da Direcção-Geral da Saúde, quer contrariar o crescimento da...

A diabetes é considerada a pandemia do século XXI prevendo-se que possa atingir, nos próximos 30 anos, mais de 20% da nossa população. Segundo o relatório de saúde da OCDE de 2014, Portugal é o país da Europa com a mais alta taxa de prevalência da diabetes (13%).

A campanha Stop Diabetes, do Programa Nacional para a Diabetes (PND), da Direcção-Geral da Saúde (DGS) tem vindo a actuar para desacelerar o crescente aumento da diabetes em Portugal: a promoção de estilos de vida saudável é a base de uma prevenção eficaz, permitindo reduzir em 60% a evolução da Diabetes nas pessoas em risco.

Silenciosa, a evolução da doença está associada ao risco de várias complicações que resultam na diminuição da qualidade de vida e num grande esforço financeiro para o doente e para o Estado (1% do PIB). Se nada for feito, calcula-se que o número de casos anuais de diabetes duplique para 120 mil nos próximos 10 anos.

A esta doença crónica estão associados elevados custos humanos, sociais e económicos, constituindo-se como a primeira causa de cegueira, diálise, amputações não traumáticas, enfartes do miocárdio e AVC em adultos jovens. De acordo com o mais recente relatório “Diabetes: Factos e Números” do Observatório Nacional da Diabetes, 25% das pessoas que morrem nos hospitais têm diabetes.

A diabetes, bem como as suas complicações - que atingem 40% das pessoas com a doença e muitas vezes já estão presentes no momento do diagnóstico – podem ser prevenidas.

“Diversos estudos demonstram a efectividade de programas de intervenção no estilo de vida. A Declaração das Nações Unidas ‘Unite for Diabetes’ enfatiza a prevenção da Diabetes Tipo 2 como um tópico fundamental na Saúde. Já o Conselho da União Europeia encoraja o desenvolvimento de programas com controlo de qualidade para a mudança sustentada do estilo de vida. Caso contrário, as consequências podem vir a ser desastrosas”, defende José Manuel Boavida, director do PND.

E enumera algumas: “a percentagem de 30% de pessoas que fazem hemodiálise por causa da diabetes pode chegar aos 40% nos próximos anos; em 30 anos duplicarão também os internamentos hospitalares por AVC e por enfarte do miocárdio, que no presente se situam nos 30% associados à diabetes; os gastos directos com a diabetes chegarão a mais de 3 mil milhões de euros e a 15% da Despesa de Saúde nos próximos 20 a 25 anos; os gastos com medicamentos serão incomportáveis para o SNS sendo os doentes, consequentemente, chamados a comparticipar mais; os Serviços de Saúde não terão capacidade para atender e acompanhar um número tão elevado de doentes. Intervir contra a diabetes é uma das maiores prioridades de saúde pública”.

A Diabetes Tipo 2 é a forma mais comum da doença e está fortemente ligada aos estilos de vida, à alimentação e à idade. Um dos objectivos do Programa Nacional para a Diabetes é reduzir a prevalência da diabetes por meio de diversas estratégias de intervenção, nomeadamente através do combate aos factores de risco conhecidos, incidindo, sobretudo, naqueles que é possível controlar, como a hipertensão arterial, a obesidade, a privação de sono, o sedentarismo e o tabagismo.

Um problema comum nas crianças
A incidência da conjuntivite alérgica aumentou drasticamente nas últimas décadas e apresenta um grande impacto na qualidade de...

Maria João Quadrado, presidente da Sociedade Portuguesa de Oftalmologia (SPO), refere que “o aumento da incidência da conjuntivite alérgica ocorre por vários factores, nomeadamente alterações ambientais como o aumento da poluição e o contacto com animais de estimação. As alergias oculares estão entre as doenças mais frequentemente diagnosticadas pelo oftalmologista, constituindo um problema relativamente comum, principalmente nas crianças”.

A conjuntivite alérgica ocorre quando um alérgeno (agente estranho capaz de provocar alergia) irrita a conjuntiva, uma membrana fina e transparente que reveste o olho e a parte interior das pálpebras. Muitas vezes, a alergia ocular surge em associação com outras doenças alérgicas como asma, rinite alérgica, dermatite ou eczema atópico. Há quatro formas diferentes dentro das conjuntivites alérgicas: a conjuntivite alérgica sazonal, a conjuntivite alérgica perene, a queratoconjuntivite vernal e queratoconjuntivite atópica.

“As conjuntivites alérgicas sazonal e perene são as mais frequentes, afectando cerca de 20% da população. Na forma sazonal, que surge por norma na Primavera e Verão, os alérgenos são geralmente pólen de árvores, ervas ou flores que invadem o ar nos meses mais quentes. Os sintomas são mais notórios nos dias em que a quantidade de pólen no ar é maior. A conjuntivite alérgica perene ocorre durante todo o ano e está associada a alérgenos domésticos como o pó da casa ou o pelo de animais de estimação”, explica Maria João Quadrado.

Relativamente aos sintomas, a especialista realça que “afectam caracteristicamente os dois olhos com queixas de lacrimejo, prurido (comichão), edema da conjuntiva (olhos inchados) e olhos vermelhos. Os sintomas originam bastante incomodo e podem afectar a vida quotidiana dos doentes. As conjuntivites alérgicas não apresentam risco de contágio, ao contrário do que acontece com as conjuntivites infecciosas”.

Nos olhos as alergias podem apresentar formas graves mas raras: a queratoconjuntivite vernal e a atópica. A queratoconjuntivite atópica é uma doença inflamatória crónica da superfície ocular e das pálpebras, associada a dermatite atópica e pode levar à cegueira pelo aparecimento de doenças graves da córnea como úlceras, abcessos e queratocone.

Para tratar conjuntivite alérgica “o primeiro é diminuir o contacto com o agente desencadeante”, defende Maria João Quadrado. “O uso de bonés de pala e óculos de sol diminui o contacto do pólen com a superfície ocular, constituindo uma medida simples e eficaz no combate à alergia ocular. Existem filtros que podem ser adaptados aos aspiradores para diminuir o número de partículas de pó circulantes. Mediante a gravidade das queixas e dos sinais clínicos, o tratamento pode passar pelo uso de compressas frias, lágrimas artificiais e colírios antialérgicos. Nas formas mais graves da conjuntivite alérgica como a queratoconjuntivite vernal e queratoconjuntivite atópica, utilizam-se agentes mais fortes como corticosteroides ou outros imunossupressores”. 

A presidente da SPO lembra ainda que “esta medicação deve sempre ser receitada e controlada pelo oftalmologista pelos graves efeitos secundários que pode originar. O doente com conjuntivite alérgica deve sempre ser observado pelo oftalmologista”.

Faculdade de Farmácia da Universidade de Lisboa
Decorre na Faculdade de Farmácia da Universidade de Lisboa, entre 23 e 24 de Abril, uma reunião científica da acção europeia...

COST é um programa de cooperação internacional europeu que tem como missão o apoio à coordenação de actividades de investigação, através do apoio à cooperação e interacção entre investigadores. As acções COST cobrem uma grande variedade de tópicos, desde a investigação fundamental às colaborações entre os sectores académico e industrial.

Actualmente, o número de doentes com doenças autoimunes ou sujeitos a transplantes de órgãos ou células estaminais está a aumentar. Tais pacientes requerem a administração de drogas imunossupressoras, que frequentemente se revelam ineficazes e causadoras de sérios efeitos secundários, para além de serem dispendiosas. Assim sendo, é necessário encontrar uma alternativa – terapias seguras e eficazes que permitam a alteração das respostas imunitárias indesejadas. A partir desta premissa, foi criado o consórcio Action to Focus and Accelerate Cell-based Tolerance-inducing Therapies (A FACTT), cuja reunião de Abril decorre em Lisboa.

O propósito principal deste encontro é a reunião e harmonização de informação relativa ao tema em questão, de modo a atingir uma solução consensual e estandardizada sobre esta problemática. A reunião da A FACTT está a ser organizada pela docente e investigadora da Faculdade de Farmácia da Universidade de Lisboa Doutora Joana Miranda, que, em conjunto com o Doutor Rui Vitorino, investigador da Universidade de Aveiro, integra o consórcio desta acção COST. 

Açores implementa
O Governo dos Açores espera ter a funcionar até ao final do próximo ano cerca de 14 projectos de telemedicina para tornar mais...

"Estamos a falar de cerca de 14 projectos, alguns estão já em fase mais adiantada de implementação mais avançada, como é o caso deste, da dermatologia. Mas são tudo projectos que vamos até final da legislatura trabalhar para que fiquem concretizados o mais rapidamente possível", disse Vasco Cordeiro.

O presidente do Governo Regional dos Açores falava aos jornalistas no centro de saúde das Velas, na ilha de São Jorge, depois de ter assistido a uma consulta de dermatologia com recurso à telemedicina, tendo sido usada uma plataforma informática que está já disponível em todas as Unidades de Saúde de Ilha (USI).

Os 14 projectos abrangem diversas áreas e especialidades médicas, estando já implementado um deles em todas as USI (suporte ao tratamento de feridas). Segue-se agora a dermatologia, estando previstos projectos para áreas relacionadas com a reumatologia, a obstetrícia, a cardiologia, a endocrinologia ou o aconselhamento médico em casos de emergência e eventual necessidade de "evacuação médica aérea".

Vasco Cordeiro disse que neste último caso, o executivo açoriano está convencido de que o projecto "pode ajudar muito" à "forma, à comodidade, à segurança e à rapidez para uma tomada de decisão".

A aposta na telemedicina pretende justamente "tornar mais cómoda, mais rápida, no fundo, mais fácil a acessibilidade [de quem reside nos Açores] aos cuidados médicos", enfatizou Vasco Cordeiro.

"Este exemplo que acabámos de ver ilustra bem a facilidade, a comodidade e a rapidez com que, quem necessitar de determinado tipo de cuidados médicos, através da telemedicina, consegue tê-los de uma forma que dispensa ter de se deslocar para outra ilha, que dispensa a perda de tempo, que dispensa, no fundo, o incómodo de ter de se ausentar", sublinhou ainda.

Vasco Cordeiro ressalvou que, "obviamente, a telemedicina não substitui todas as necessidades" e que o Governo Regional não está a fazer esta aposta "para evitar a deslocação de médicos especialistas".

"Apostamos na telemedicina porque isso é melhor para os jorgenses, bem como para todos os açorianos. Não dispensa a deslocação de especialistas. Quando muito, permitirá uma maior eficácia e um maior aproveitamento dessa deslocação", afirmou.

 

Debatidos em congresso
O inevitável acesso das crianças e jovens às novas tecnologias, o tempo que passam em frente ao ecrã e os desafios que estas...

"Tecnologia e Criatividade" é o tema do congresso, que decorre na quarta-feira e na quinta-feira, em Lisboa, e que pretende encontrar resposta para a pergunta “Crianças e jovens e as novas tecnologias: risco ou oportunidade?”

“Pretendemos através da partilha de investigação e estratégias de intervenção contribuir para a clarificação” desta questão e “encontrar estratégias criativas, inovadoras e eficazes para promover uma utilização saudável e construtiva das novas tecnologias de informação e comunicação”, disse à agência a coordenadora do congresso.

Tânia Gaspar Santos, do Instituto de Psicologia e Ciências da Educação da Universidade Lusíada de Lisboa, adiantou que o tempo despendido com as novas tecnologias de informação e comunicação tem vindo a ocupar cada vez mais tempo na vida das crianças e dos jovens.

Citando alguns estudos, a psicóloga disse que um dos comportamentos mais referidos pelos jovens na ocupação dos tempos livres é o “tempo passado com os media, a ver televisão ou a utilizar outros equipamentos tais como o vídeo, os videojogos e a internet”. Em média, os jovens passam três a cinco horas diárias a utilizar estes instrumentos, um tempo superior ao gasto na ocupação dos tempos livres com actividades físicas e só ultrapassado pelo tempo que passam a dormir.

Tânia Santos advertiu que estes comportamentos podem acarretar novos desafios que devem ser equacionados, como “o aumento de comportamentos de risco ao nível da violência associada ao uso do computador” e “o isolamento social que pode implicar, sobretudo se os jovens manifestarem dificuldades de relacionamento social”

Os estudos sugerem que as actividades de tempo de ecrã podem ser um factor protector e um factor de desenvolvimento sócio cognitivo e do bem-estar desde que esse tempo não seja excessivo, especialmente que não impeça outras actividades de ocupação de tempos livres e outras formas de interacção social e com supervisão parental.

Nuno Loureiro, um dos autores do estudo “Adolescentes activos e adolescentes sedentários: a realidade portuguesa e o papel das Novas Tecnologias”, disse à Lusa que os jovens têm que ser preparados para as novas tecnologias, mas também têm de “ser estimulados” para praticarem actividade física.

“É comum fazer-se uma avaliação e ir à procura de culpados”, olhando-se para a tecnologia como “a causa para grandes problemas de saúde dos jovens”, disse Nuno Loureiro, do Instituto Politécnico de Lisboa.

Os comportamentos de lazer sedentários são muitas vezes associados à reduzida prática de actividade física dos adolescentes e o que “percebemos é que em alguns casos isso pode ser verdade, mas na grande maioria dos casos não funciona dessa forma”, disse o investigador.

“Há muitos jovens que conseguem gerir o seu tempo, ter comportamentos activos e, ao mesmo tempo, estarem ligados à tecnologia”, acrescentou. “É na adopção entre comportamentos mais activos e mais sedentários que vai residir a saúde dos jovens”, defendeu.

 

Ébola
A OMS assumiu que a sua resposta à epidemia do Ébola foi “lenta e inadequada” e que não foi “suficientemente agressiva” para...

“A resposta inicial da OMS (ao surto de Ébola) foi lenta e inadequada, não fomos suficientemente agressivos para alertar o mundo, a nossa capacidade de acção rápida foi limitada, não trabalhamos correctamente com os nossos parceiros, não comunicamos adequadamente, e houve confusão sobre papéis e responsabilidades dentro da organização”, refere um documento da Organização Mundial da Saúde (OMS).

De acordo com a EFE, a agência da ONU assumiu este posicionamento numa nota assinada pela directora geral, Margaret Chan, em que afirma que, “face às lições apreendidas”, se compromete a “reformar a OMS” para dar uma melhor resposta às futuras emergências humanitárias.

De acordo com o comunicado, a responsável pela agência de saúde das Nações Unidas reconheceu que a sua instituição não teve suficientemente atenção aos aspectos culturais da região onde ocorreu o surto.

"Um obstáculo significativo a uma resposta adequada foi o relacionamento impróprio com as famílias e as comunidades afetadas”, refere o texto.

Na África Ocidental, a região mais atingida pelo surto, é tradicional cuidar-se dos doentes em casa e lavar e abraçar o cadáver, mas estas práticas multiplicam a infecção porque o vírus é transmitido através de fluídos corporais, e aumenta à medida que a doença progride.

Para evitar que casos de género se repitam, a OMS assegurou que vai trabalhar com o novo organismo criado, que pretende integrar equipas médicas devidamente qualificadas em todo o mundo prontas para intervir em caso de emergências graves, tais como epidemias.

Associação Portuguesa de Dietistas
A Associação Portuguesa de Dietistas defendeu que estes profissionais de saúde têm “as mesmas competências” que os...

A Ordem dos Nutricionistas, que actualmente regula as profissões de nutricionista e dietista, iniciou o processo de convergência das profissões, fazendo com que desapareça a de dietista, por proposta do Governo, uma situação já contestada pelos nutricionistas.

A Associação Portuguesa de Dietistas (APD) defende, em comunicado, que “os dietistas têm as mesmas competências técnicas que os nutricionistas” e pretende “um tratamento pautado pelo princípio da igualdade”.

Para expor a sua posição, a associação solicitou uma audiência à Comissão Parlamentar do Trabalho, Segurança Social e Administração Pública antes da discussão da proposta de lei do Governo para alteração dos Estatutos da Ordem dos Nutricionistas, agendada para a próxima sexta-feira, no Parlamento.

Segundo a associação, os dietistas “têm sido alvo de discriminação activa por terceiros que sustentam que os nutricionistas são os profissionais de referência na área da nutrição e da dietética, dispondo de mais e melhores competências que os dietistas, encetando acções de promoção de emprego no sector público e privado apenas aos nutricionistas”.

Defendem que os dietistas licenciados pelo ensino superior politécnico são Técnicos de Diagnóstico e Terapêutica e os dietistas licenciados pelo ensino superior universitário estão integrados na carreira de Técnico Superior de Saúde.

“A verdade é que a generalidade dos dietistas, mesmo que licenciados, continua integrada na carreira de técnico de diagnóstico e terapêutica”, explica a APD.

“Além das consequências em sede de dignidade profissional e económicas, a manutenção do ‘status quo’ em matéria de carreiras públicas tem permitido que a Ordem dos Nutricionistas sustente – erradamente – que os dietistas dispõem de menores competências técnicas face aos nutricionistas, dado que estes são Técnicos Superiores de Saúde”, sustenta.

Na passada quarta-feira, cerca de meia centena de nutricionistas e alunos de Ciências da Nutrição manifestaram-se, no Porto, contra a convergência das duas profissões.

A APD diz que não pode concordar com o que está “a ser oficialmente defendido nos protestos, comunicados e testemunhos à imprensa por nutricionistas e estudantes da área”, porque “ambas as profissões são iguais”.

Segundo dados da associação, existem mais de 900 dietistas em Portugal.

A bastonária da Ordem dos Nutricionistas, Alexandra Bento, afirmou no dia do protesto que a fusão das duas profissões é a “melhor solução”.

Na opinião de Alexandra Bento, a convergência das profissões garantirá a estes profissionais uma “maior representatividade” no mercado de trabalho e nos órgãos do Governo, conferindo-lhes uma maior força reivindicativa na resolução dos problemas que afectam a classe.

A responsável lembrou que a proposta de extinguir a profissão de dietista, mantendo-se apenas a de nutricionista, foi feita pela Assembleia da República, pelo Governo e pelo provedor de Justiça.

“Encontros com Pais e Bebés”
A Escola Superior de Enfermagem de Coimbra inicia, a partir de quinta-feira, um novo programa de recuperação pós-parto e...

Intitulado “Encontros com Pais e Bebés”, o programa compreende dez sessões que abordam questões como a promoção da recuperação física da mulher após o parto, a reorganização da vida conjugal e afectiva do casal, a amamentação e prevenção de complicações.

A alimentação, sono e repouso do bebé e da mãe, a vigilância de saúde infantil (vacinas, avaliação de peso) e a segurança e prevenção de acidentes (prevenção da síndrome da morte súbita) são outras matérias tratadas nos “Encontros com Pais e Bebés”.

Também as competências/responsabilidades parentais e partilha de tarefas, e o papel dos avós e de outros familiares que pretendam melhorar as habilidades no cuidar do recém-nascido, encontram espaço neste programa desenvolvido por professores da Escola Superior de Enfermagem de Coimbra (ESEnfC), com a colaboração de estudantes do curso de licenciatura e da pós-licenciatura/mestrado em Enfermagem de Saúde Materna e Obstetrícia.

As sessões decorrem com grupos de casais e bebés e outros familiares, sendo privilegiada a partilha de experiências, o recurso a sessões práticas (exercícios de recuperação física, massagem infantil…) e a demonstrações de alguns equipamentos de segurança para o bebé e para a mãe.

“Se no decorrer da gravidez se verificou no casal um continuo ajuste às suas diferentes etapas, no pós-parto com a chegada do bebé essas mudanças serão ainda mais evidentes particularmente ao nível das rotinas diárias do casal. Os programas de intervenção parental devem estar centrados na educação e no empoderamento dos casais para esta nova tarefa, a parentalidade, ajudando-os a ultrapassar as diversas dificuldades que possam surgir”, afirma a equipa responsável pelo programa.

As sessões decorrem na ESEnfC - Polo B (Rua 5 de Outubro, junto ao Hospital Geral do Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra, em S. Martinho do Bispo), sempre às quintas-feiras (das 18h30 às 20h00)

As inscrições são feitas por telefone (927 501 116 ou 962 659 147), ou por correio electrónico ([email protected] – neste caso deve ser indicado nome e contacto telefónico).

Linha Saúde 24 Sénior
Mais de 20 mil idosos estão inscritos na linha "Saúde 24 Sénior", um serviço que acompanha estas pessoas através de...

Este serviço, que é gerido pela mesma empresa que gere a linha Saúde 24 – Linha de Cuidados de Saúde (LCS) – e é acessível a partir do mesmo número (808 24 24 24), entrou em vigor a 25 de Abril do ano passado.

“Temos mais de 20 mil idosos inscritos”, disse Luís Pedroso Lima, acrescentando que o serviço liga a cada uma destas pessoas quinzenalmente para averiguar o seu estado de saúde, a sua mobilidade, dependência ou outras limitações.

De acordo com o responsável, são avaliadas nove dimensões da pessoa sénior, entre as quais o estado de saúde, o estado de isolamento social, o estado nutritivo, a propensão para quedas, a capacidade de autonomia emocional e de autonomia instrumental.

Existem apenas três critérios de exclusão de idosos deste programa: não podem ter dificuldades auditivas, têm que ter mais de 70 anos e têm que ter capacidade de mobilidade para se deslocar ao telefone, caso não tenham telemóvel.

Os idosos que são acompanhados pela linha são incentivados a controlar o seu estado de saúde, a realizar algum exercício físico ou a seguirem uma alimentação saudável.

Questionado sobre o nível de satisfação dos utentes com este serviço, o administrador da linha respondeu com uma situação que considera ser ilustrativa.

Tratou-se do caso de uma pessoa idosa que estava no programa, que faleceu, e cuja filha escreveu à Linha Saúde 24 a dizer que “a última coisa que a mãe tinha feito questão de fazer foi ir à farmácia medir-se, saber o peso para que nós pudéssemos determinar o seu índice de massa corporal e continuar a fazer o seu acompanhamento quinzenal”.

“Infelizmente veio a falecer passados uns dias, mas a filha fez questão de agradecer à linha o acompanhamento feito a esta pessoa em particular”, acrescentou.

Na China
A empresa portuguesa Idealmed assinou na quinta-feira um acordo com a chinesa China Merchants para construir 25 unidades de...

"Com esta nova parceria é criada a companhia ICM (Idealmed China Merchants) que numa primeira fase construirá 25 unidades de saúde de elite na República Popular da China", é revelado na página do Consulado.

No texto é referido que o cônsul-geral testemunhou na quinta-feira ao "acordo histórico" firmado entre a Idealmed, 'sub-holding' do grupo Idealtower, e a China Merchants, ambas representadas pelos seus presidentes: Carlos Dias e Xenya He, respectivamente.

"Este acordo mostra-nos, se necessário fosse, o espírito empreendedor, inovador, altamente qualificado dos portugueses, colocando o nosso país ao nível dos melhores do mundo, nesta área da prestação de cuidados médicos", é ainda referido no texto do consulado.

Monitorização e sensibilização dos cidadãos
A primeira estratégia para a qualidade do ar aposta na monitorização, para saber onde estão os focos de poluição, mas também na...

"O principal objectivo é atingir os níveis de qualidade do ar compatíveis, quer pelas normas actuais, quer para as normas previstas para o futuro na União Europeia", e para isso é necessário envolver os níveis de governo, do Estado, às autarquias, disse o secretário de Estado do Ambiente, Paulo Lemos.

O documento, cujo objectivo último é "a qualidade de vida dos cidadãos", é apresentado hoje, esperando depois a aprovação em conselho de ministros e a publicação, podendo entrar em vigor dentro de "um a dois meses", segundo o governante.

A poluição do ar é "uma das mais graves em termos de saúde dos cidadãos e são previstas um conjunto de acções concretas na área da governança, assim como acções de diagnóstico e de investigação científica, para perceber porque é que em determinadas zonas há excedências [dos limites de poluentes emitidos] e em outras não há", avançou o secretário de Estado.

A estratégia contempla quatro vectores: o conhecimento, a investigação e desenvolvimento, a governança e as iniciativas sectoriais.

O documento aponta para o reforço da monitorização "para estarmos mais conscientes de onde existem mais excessos de emissões para atuar sobre estes pontos", assim como da fiscalização, disse.

Paulo Lemos salientou também a necessidade de "envolver e sensibilizar os cidadãos, pois uma boa parte da poluição do ar vem do transporte individual, mas também de sistemas de aquecimento, sobretudo a utilização de lareiras" e a redução das emissões implica mudanças de comportamento.

O secretário de Estado defende que já existe trabalho feito e a aposta na mobilidade eléctrica, no transporte colectivo, na sensibilização dos cidadãos e numa maior exigência na indústria relativamente à poluição em geral e ao ar em particular "têm vindo a contribuir para que as excedências dos valores em rigor sejam cada vez menores".

As energias renováveis, em substituição do carvão, e a mobilidade eléctrica, "são formas de resposta" aos problemas registados "sobretudo nas zonas industriais e em alguns locais urbanos".

Quanto aos investimentos necessários para trabalhos de investigação, para melhorar a monitorização ou para insistir no consumo eficiente, estão contemplados nos programas operacionais relacionados com o ambiente, referiu ainda o secretário de Estado.

Algumas entidades têm transmitido preocupação com a poluição do ar, como a Agência Europeia do Ambiente, e, em março, um dos seus especialistas disse que a melhoria da qualidade do ar esperada na Europa será insuficiente para impedir efeitos negativos na saúde, recordando os impactos das alterações climáticas, e que Portugal deve apostar na redução das emissões dos automóveis e na eficiência energética.

Já a Quercus, em Março, anunciou ter interposto uma acção legal no Tribunal Administrativo de Lisboa visando proteger a saúde dos cidadãos expostos à poluição atmosférica em Lisboa e Porto, cidades onde considera haver incumprimento da legislação sobre qualidade do ar.

Linha Saúde 24
O serviço de cessação tabágica da Linha Saúde 24 vai começar a funcionar até ao final de Abril, estando tecnicamente pronto e...

“Toda a arquitectura do algoritmo e a arquitetura técnica necessária ao arranque da linha de cessação tabágica está feita, do nosso lado temos tudo disponível, afirmou o administrador da Linha Saúde 24, Luís Pedroso Lima, acrescentando carecer apenas da parte da Direcção-Geral da Saúde (DGS) para pôr o serviço em operação.

O responsável explicou que o atraso no arranque da linha se deveu à época gripal, que colocou sobre a linha “uma pressão elevada”, considerando que não era “prudente” pressionar ainda mais a linha, quando se estava a viver uma situação de alguma anormalidade em termos de atendimento, “um atendimento que foi muito mais exigente do que é tradicionalmente na linha”.

Em Novembro do ano passado, o secretário de Estado Adjunto do Ministro da Saúde anunciou que este serviço da Saúde 24 de apoio à cessação da tabágica iria iniciar-se em Janeiro deste ano.

“Aguardo a qualquer momento que a DGS me diga para pormos a linha de cessação tabágica no ar, do ponto de vista operacional nós temos as condições de o pôr no ar imediatamente”, frisou.

Contactada, a DGS escusou-se a avançar uma data concreta, afirmando apenas que a linha começará a funcionar até ao final do mês.

Este serviço vai funcionar obedecendo aos principais normativos da Organização Mundial da Saúde (OMS), que prevê que a linha não seja apenas de aconselhamento e encaminhamento, mas que tenha uma atitude pró-activa e faça ela própria chamadas de acompanhamento da evolução e dependência tabágica do utente até o levar a deixar de fumar.

Aos colaboradores da linha podem inclusivamente recomendar o uso de pastilhas ou pensos de nicotina, desde que a situação clinica do utente o permita, ou então encaminharem o utente para a marcação de uma consulta de cessação tabágica para que o médico lhe possa prescrever medicação, nos casos em que o utente afirme necessitar de apoio terapêutico.

Uma das possibilidades em estudo pelo Ministério da Saúde é a da comparticipação destes medicamentos no âmbito das consultas de apoio à cessação tabágica na Linha saúde 24, como forma de incentivo e de compensação, a todos os fumadores que se mantenham a ser seguidos neste serviço.

Luís Pedroso Lima considera que “seria extremamente favorável” que esta medida fosse aplicada, já que as experiências internacionais demonstram um aumento de mais de 40% de eficiência da linha com comparticipação de medicamentos.

Escola de Medicinas Alternativas do Porto quer
Osteopatia, microfisioterapia, acupunctura e kineseologia são algumas terapêuticas alternativas que têm ganhado terreno à...

“Cada vez as pessoas procuram mais [as terapêuticas alternativas] porque a medicina convencional é muito limitada e não dá resposta a tudo. Então, quando falamos de doenças crónicas, falamos de um mundo em que quase não há soluções na medicina convencional”, afirmou o director da EMAC – Escola de Medicinas Alternativas e Complementares, que promoveu um Open Day de terapêuticas.

Para André Dourado, “tudo aquilo que mostra ao longo de várias décadas que tem sido útil, deve ser inserido” no Serviço Nacional de Saúde, destacando serem aquelas medicinas uma “mais-valia” por serem “mais baratas e, em muitos casos, mais eficazes” do que os métodos convencionais.

A introdução das medicinas alternativas no SNS também seria possível se “algumas classes políticas interessadas no assunto” e associações de cidadãos envolvidas no apoio às medicinas alternativas “fizessem força para que houvesse a aprovação de leis que melhorem a qualidade de vida” dos doentes, assinalou.

O responsável defendeu também “o não pagamento do IVA” pelos terapeutas destas áreas e ainda “algum apoio e compensação para as pessoas” que recorram às chamadas medicinas alternativas e complementares.

E o que são as medicinas complementares? “Não são mais que outras ideias, outras técnicas de abordagem que foram desenvolvidas ao longo de milénios e que têm eficácia na resolução de muitos problemas actuais”, respondeu André Dourado.

De entre estas, destacam-se as mais conhecidas acupunctura, naturopatia e osteopatia às quais se juntam “novas áreas como a microfisioterapia ou a kinesiologia que surgiram há poucas décadas e têm mostrado bons resultados, resolvendo em pouco tempo problemas que às vezes têm anos”.

A kinesiologia, explicou, é um “método de diagnóstico que mede os reflexos neuromusculares quando o terapeuta faz determinadas técnicas para saber se existe ou não lesão a um determinado nível”.

Já a naturopatia é uma “área de abordagem que faz diagnóstico de uma forma mais global, incluindo a dieta, atitude perante a vida e problemas emocionais” e as “suas ferramentas terapêuticas não são medicamentos mas uma dieta, alimentos, plantas medicinais, homeopatia, técnicas manuais e de psicoterapia”.

Para além dos doentes, também os profissionais de saúde, como médicos, nutricionistas, farmacêuticos e fisioterapeutas, escolhem esta área da saúde para fazerem formação que lhes concede “respostas que a medicina tradicional não dá, conhecendo mais ferramentas para poderem ajudar melhor os seus pacientes”, sublinhou o director da instituição.

Muitas destas áreas da medicina complementar ainda não têm visibilidade em Portugal, uma vez que, para o director da EMAC, os portugueses não são um povo “tão interventivo como os povos do norte da Europa” onde “os próprios cidadãos fazem associações e elas exigem que sejam aprovadas leis em determinados sentidos”.

Agência Portuguesa do Ambiente
O Ministério do Ambiente, Ordenamento do Território e Energia tem 14 edifícios com amianto, por todo o país, com um potencial...

"Já fizemos o levantamento e as análises e concluímos que existem 14 edifícios com amianto, mas com um potencial de risco médio, portanto não é muito relevante", avançou Inês Diogo , da Agência Portuguesa do Ambiente (APA), falando à margem de uma acção de sensibilização sobre a substância, usada durante muitos anos na construção de edifícios, mas que passou a proibida por ser cancerígena.

A iniciativa é organizada pela Quercus e reúne especialistas de várias áreas, apresentando um "mini estaleiro" com os equipamentos utilizados nas operações de remoção de amianto pela empresa Interamianto, a única certificada para este trabalho, em Portugal.

Em Julho do ano passado, o Governo divulgou a lista de edifícios públicos que "presuntivamente contêm amianto na sua construção" e que eram 2.015, ou seja, 16% do total.

Na altura, o Governo dizia que os dados daqueles edifícios iriam ser analisados para ser determinado quais deviam ser sujeitos a acções regulares de monitorização e quais deviam ter confirmação dos resultados ou determinação da necessidade de acções correctivas.

Naquela lista, o Ministério do Ambiente, liderado por Jorge Moreira da Silva, tinha 16 edifícios com amianto, e destes 14 tiveram a confirmação de existência de amianto.

"Estamos agora a desenvolver as próximas acções para ver quais serão os próximos passos", referiu Inês Diogo.

Questionada acerca do destino dos materiais com amianto, após serem retirados dos edifícios, a responsável da APA explicou que se integram nos resíduos de construção e demolição e, "neste momento, são todos encaminhados para aterro".

Existe uma Comissão Técnica do Amianto que "está a estudar esta problemática e a arranjar formas para fazer a rastreabilidade do resíduo para não se juntar a resíduos não perigosos e podendo esses ser valorizados", acrescentou.

Igualmente presente na acção de sensibilização, a decorrer nas instalações da APA, perto de Lisboa, estava o conselheiro do Comité Económico e Social Europeu, Jorge Pegado Liz, que participou na elaboração de um parecer sobre amianto, publicado em Fevereiro.

O estudo verificou que, "numa série de situações na Europa, não só o amianto, não tinha sido erradicado, como ainda se faziam construções utilizando o amianto, e a 'desamiantagem' era feita sem ser nas melhores condições", disse aos jornalistas o especialista.

É proposto erradicar totalmente o amianto na construção, não só a utilização em materiais para construir novos edifícios, como também a retirada nos antigos.

"No parecer, a situação das pessoas afectadas pelo amianto são caracterizadas como vítimas do amianto o que tem uma carga penal importante", acrescentou.

Quanto à situação de Portugal, "não sendo eventualmente das mais gravosas da Europa, foi considerada bastante grave no processo de 'desamiantagem' de um conjunto de casos, designadamente nas escolas onde tem sido particularmente sensível", referiu Jorge Pegado Liz.

Sociedade Portuguesa de Oncologia
A Sociedade Portuguesa de Oncologia identificou os sintomas de cancro que os portugueses menos valorizam. Foram 15 os sintomas...

O cancro é uma doença conhecida por ser, na maioria dos casos, silenciosa, mas há casos em que os doentes poderiam demorar menos a ir ao médico se estivessem sensibilizados para certos sintomas. Estes são os 15 sintomas que não deve ignorar, segundo a Sociedade Portuguesa de Oncologia, após um pedido do jornal i, revela o notícias ao minuto.

1. Perda de peso e de apetite: Se uma pessoa não está a fazer uma dieta ou exercício e perde 10% do seu peso em dois meses deve ir ao médico. Em tumores que não, numa fase inicial, sintomas específicos, como alguns tipos de cancro do pâncreas ou do pulmão, estes sintomas são dos primeiros aspectos que podem levar a um diagnóstico.

2. Fadiga: Em situações de cansaço arrastado e sonolência não deve deixar de ir ao médico. Para além de poder ser um sintoma de um problema psicológico, pode também significar anemia, sintoma bastante comum de cancro do estômago. A anemia pode surgir ainda em casos de tumores do intestino.

3. Alterações do trânsito intestinal: Muitas vezes estão associadas ao stresse ou a uma dieta menos regulada mas, alterações persistentes devem ser valorizadas. No cancro é particularmente relevante, como adverte a médica do IPO de Coimbra, Gabriela Sousa, a alternância entre prisão de ventre e diarreia.

4. Sangue nas fezes: É um sintoma comum nos tumores gástricos, do intestino e do recto.

5. Fezes brancas e urina escura: Estes sintomas, bem como dor abdominal e pele amarelada podem ser sintomas de um cancro no pâncreas.

6. Tosse que não passa: Uma tosse seca e irritativa que não passa podem ser sintomas de um tumor do pulmão. Não deixe de ir ao médico.

7. Uma afta que não cicatriza: Este sintoma pode permitir um diagnóstico precoce de cancros de cabeça e pescoço ou até identificar lesões pré-cancerígenas. Se uma afta, ou qualquer ferida, na língua, lábio ou bochecha que não passe ao fim de dez dias deve ser vista pelo médico. A rouquidão que dura há mais de 15 dias também deve ser toda em conta pois pode ser um sintoma de cancro da laringe.

8. Líquido no mamilo: Este sintoma nem sempre é associado há doença mas pode ser um sinal de alerta para cancro da mamã. Uma escorrência ou secreção ou ainda a inversão do mamilo são sinais para os quais deve estar alerta.

9. Muitas idas ao WC: Se tem necessidade de ir várias vezes à hora à casa de banho, saiba que este pode ser um sintoma de cancro na próstata. Dor, sangue na urina ou no sémen ou ardência são também motivos para ir a uma consulta.

10. Impotência: Não se automedique, procure o médico de família para descobrir a causa da disfunção eréctil. Pode estar ligada à presença de um tumor mas também a outras doenças do foro cardiovascular.

11. Sensibilidade mamária nos homens: O aumento do volume mamário, nos homens, e mudanças na sensibilidade do peito podem resultar de alterações na testosterona. Perda de libido também, pode ser sinal de cancro do testículo.

12. Incontinência Urinária: A incontinência, que pode também ser sintomática de cancro da bexiga, é muitas vezes desvalorizada. Dor e ardor urinários, urgência em urinar e sensação de esvaziamento incompleto são sintomas a ter em conta.

13. Dor pélvica: Um dos sintomas menos valorizados em casos de tumores ginecológicos (útero, ovário e vulva). “Uma moinha que até pode melhorar mas depois volta” deve ser considerada um sinal importante.

14. Descamação da pele: É preciso estar atento a pequenas feridas na pele, como se fossem frieiras, e descamações pois podem ser sintomas do cancro de pele mais frequente, o carcinoma basocelular, que não aparece em sinais.

15. Gengivite: Para além da importância de avaliar gânglios inchados e hematomas em casos de cancros de sangue, como leucemias, as gengivites (inflamação das gengivas) e infecções recorrentes são sintomas comuns num subtipo de leucemia aguda.

Conheça quais são
O direito à proteção da saúde está consagrado na Constituição da República Portuguesa e assenta num

No quadro legislativo da saúde são estabelecidos direitos mais específicos, nomeadamente na Lei de Bases da Saúde (Lei 48/90, de 24 de Agosto) e no Estatuto Hospitalar (Decreto-Lei n.º 48 357, de 27 de Abril de 1968).

São estes os princípios orientadores que servem de base à carta dos direitos e deveres dos doentes.

O conhecimento dos direitos e deveres dos doentes, também extensivos a todos os utilizadores do sistema de saúde, potencia a sua capacidade de intervenção activa na melhoria progressiva dos cuidados e serviços.

Evolui-se no sentido de o doente ser ouvido em todo o processo de reforma, em matéria de conteúdo dos cuidados de saúde, qualidade dos serviços e encaminhamento das queixas.

A carta dos direitos e deveres dos doentes representa, assim, mais um passo no caminho da dignificação dos doentes, do pleno respeito pela sua particular condição e da humanização dos cuidados de saúde, caminho que os doentes, os profissionais e a comunidade devem percorrer lado a lado.

Assume-se, portanto, como um instrumento de parceria na saúde, e não de confronto, contribuindo para os seguintes objectivos:

  • Consagrar o primado do cidadão, considerando-o como figura central de todo o Sistema de Saúde;
  • Reafirmar os direitos humanos fundamentais na prestação dos cuidados de saúde e, especialmente, proteger a dignidade e integridade humanas, bem como o direito à autodeterminação;
  • Promover a humanização no atendimento a todos os doentes, principalmente aos grupos vulneráveis;
  • Desenvolver um bom relacionamento entre os doentes e os prestadores de cuidados de saúde e, sobretudo, estimular uma participação mais activa por parte do doente;
  • Proporcionar e reforçar novas oportunidades de diálogo entre organizações de doentes, prestadores de cuidados de saúde e administrações das instituições de saúde.

Com a versão que agora se apresenta aos doentes e suas organizações, aos profissionais e entidades com responsabilidades na gestão da saúde e ao cidadão em geral, procura-se fomentar a prática dos direitos e deveres dos doentes.

Visa-se, por outro lado, recolher opiniões e sugestões para um gradual ajustamento das disposições legais aos princípios que vierem a ser considerados necessários para garantir o cumprimento responsável e cívico destes direitos e deveres.

Direitos dos doentes

1. O doente tem direito a ser tratado no respeito pela dignidade humana

É um direito humano fundamental, que adquire particular importância em situação de doença. Deve ser respeitado por todos os profissionais envolvidos no processo de prestação de cuidados, no que se refere quer aos aspectos técnicos, quer aos actos de acolhimento, orientação e encaminhamento dos doentes.

É também indispensável que o doente seja informado sobre a identidade e a profissão de todo o pessoal que participa no seu tratamento.

Este direito abrange ainda as condições das instalações e equipamentos, que têm de proporcionar o conforto e o bem-estar exigidos pela situação de vulnerabilidade em que o doente se encontra.

2. O doente tem direito ao respeito pelas suas convicções culturais, filosóficas e religiosas

Cada doente é uma pessoa com as suas convicções culturais e religiosas. As instituições e os prestadores de cuidados de saúde têm, assim, de respeitar esses valores e providenciar a sua satisfação.

O apoio de familiares e amigos deve ser facilitado e incentivado.

Do mesmo modo, deve ser proporcionado o apoio espiritual requerido pelo doente ou, se necessário, por quem legitimamente o represente, de acordo com as suas convicções.

3. O doente tem direito a receber os cuidados apropriados ao seu estado de saúde, no âmbito dos cuidados preventivos, curativos, de reabilitação e terminais

Os serviços de saúde devem estar acessíveis a todos os cidadãos, de forma a prestar, em tempo útil, os cuidados técnicos e científicos que assegurem a melhoria da condição do doente e seu restabelecimento, assim como o acompanhamento digno e humano em situações terminais.

Em nenhuma circunstância os doentes podem ser objecto de discriminação.

Os recursos existentes são integralmente postos ao serviço do doente e da comunidade, até ao limite das disponibilidades.

4. O doente tem direito à prestação de cuidados continuados

Em situação de doença, todos os cidadãos têm o direito de obter dos diversos níveis de prestação de cuidados (hospitais e centros de saúde) uma resposta pronta e eficiente, que lhes proporcione o necessário acompanhamento até ao seu completo restabelecimento.

Para isso, hospitais e centros de saúde têm de coordenar-se, de forma a não haver quaisquer quebras na prestação de cuidados que possam ocasionar danos ao doente.

O doente e seus familiares têm direito a ser informados das razões da transferência de um nível de cuidados para outro e a ser esclarecidos de que a continuidade da sua prestação fica garantida.

Ao doente e sua família são proporcionados os conhecimentos e as informações que se mostrem essenciais aos cuidados que o doente deve continuar a receber no seu domicílio. Quando necessário, deverão ser postos à sua disposição cuidados domiciliários ou comunitários.

5. O doente tem direito a ser informado acerca dos serviços de saúde existentes, suas competências e níveis de cuidados

Ao cidadão tem que ser fornecida informação acerca dos serviços de saúde locais, regionais e nacionais existentes, suas competências e níveis de cuidados, regras de organização e funcionamento, de modo a optimizar e a tornar mais cómoda a sua utilização.

Os serviços prestadores dos diversos níveis de cuidados devem providenciar no sentido de o doente ser sempre acompanhado dos elementos de diagnóstico e terapêutica considerados importantes para a continuação do tratamento. Assim, evitam-se novos exames e tratamentos, penosos para o doente e dispendiosos para a comunidade.

6. O doente tem direito a ser informado sobre a sua situação de saúde

Esta informação deve ser prestada de forma clara, devendo ter sempre em conta a personalidade, o grau de instrução e as condições clínicas e psíquicas do doente.

Especificamente, a informação deve conter elementos relativos ao diagnóstico (tipo de doença), ao prognóstico (evolução da doença), tratamentos a efectuar, possíveis riscos e eventuais tratamentos alternativos.

O doente pode desejar não ser informado do seu estado de saúde, devendo indicar, caso o entenda, quem deve receber a informação em seu lugar.

7. O doente tem o direito de obter uma segunda opinião sobre a sua situação de saúde

Este direito, que se traduz na obtenção de parecer de um outro médico, permite ao doente complementar a informação sobre o seu estado de saúde, dando-lhe a possibilidade de decidir, de forma mais esclarecida, acerca do tratamento a prosseguir.

8. O doente tem direito a dar ou recusar o seu consentimento, antes de qualquer acto médico ou participação em investigação ou ensino clínico

O consentimento do doente é imprescindível para a realização de qualquer acto médico, após ter sido correctamente informado.

O doente pode, exceptuando alguns casos particulares, decidir, de forma livre e esclarecida, se aceita ou recusa um tratamento ou uma intervenção, bem como alterar a sua decisão.

Pretende-se, assim, assegurar e estimular o direito à autodeterminação, ou seja, a capacidade e a autonomia que os doentes têm de decidir sobre si próprios.

O consentimento pode ser presumido em situações de emergência e, em caso de incapacidade, deve este direito ser exercido pelo representante legal do doente.

9. O doente tem direito à confidencialidade de toda a informação clínica e elementos identificativos que lhe respeitam

Todas as informações referentes ao estado de saúde do doente – situação clínica, diagnóstico, prognóstico, tratamento e dados de carácter pessoal – são confidenciais. Contudo, se o doente der o seu consentimento e não houver prejuízos para terceiros, ou se a lei o determinar, podem estas informações ser utilizadas.

Este direito implica a obrigatoriedade do segredo profissional, a respeitar por todo o pessoal que desenvolve a sua actividade nos serviços de saúde.

10. O doente tem direito de acesso aos dados registados no seu processo clínico

A informação clínica e os elementos identificativos de um doente estão contidos no seu processo clínico.

O doente tem o direito de tomar conhecimento dos dados registados no seu processo, devendo essa informação ser fornecida de forma precisa e esclarecedora.

A omissão de alguns desses dados apenas é justificável se a sua revelação for considerada prejudicial para o doente ou se contiverem informação sobre terceiras pessoas.

11. O doente tem direito à privacidade na prestação de todo e qualquer acto médico

A prestação de cuidados de saúde efectua-se no respeito rigoroso do direito do doente à privacidade, o que significa que qualquer acto de diagnóstico ou terapêutica só pode ser efectuado na presença dos profissionais indispensáveis à sua execução, salvo se o doente consentir ou pedir a presença de outros elementos.

A vida privada ou familiar do doente não pode ser objecto de intromissão, a não ser que se mostre necessária para o diagnóstico ou tratamento e o doente expresse o seu consentimento.

12. O doente tem direito, por si ou por quem o represente, a apresentar sugestões e reclamações 

O doente, por si, por quem legitimamente o substitua ou por organizações representativas, pode avaliar a qualidade dos cuidados prestados e apresentar sugestões ou reclamações.

Para esse efeito, existem, nos serviços de saúde, o gabinete do utente e o livro de reclamações.

O doente terá sempre de receber resposta ou informação acerca do seguimento dado às suas sugestões e queixas, em tempo útil.

Deveres dos doentes

  1. O doente tem o dever de zelar pelo seu estado de saúde. Isto significa que deve procurar garantir o mais completo restabelecimento e também participar na promoção da própria saúde e da comunidade em que vive.
  2. O doente tem o dever de fornecer aos profissionais de saúde todas as informações necessárias para obtenção de um correcto diagnóstico e adequado tratamento.
  3. O doente tem o dever de respeitar os direitos dos outros doentes.
  4. O doente tem o dever de colaborar com os profissionais de saúde, respeitando as indicações que lhe são recomendadas e, por si, livremente aceites.
  5. O doente tem o dever de respeitar as regras de funcionamento dos serviços de saúde.
  6. O doente tem o dever de utilizar os serviços de saúde de forma apropriada e de colaborar activamente na redução de gastos desnecessários.
Fonte: 
Foto: 
Nota: 
As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico e/ou Farmacêutico.
Em 2014
Mais de 165 mil unidades de medicamentos comprados através da internet foram apreendidas entre Janeiro e Setembro de 2014 por...

“Nos três primeiros trimestres de 2014 foram apreendidos 165.173 unidades de medicamentos, relativos a pequenas remessas de mercadoria, na sua maioria compras realizadas pela internet”, adianta o documento que revela dados relativos às apreensões de produtos contrafeitos e pirateados, efectuadas pela Autoridade Tributária (AT), PSP, GNR e Autoridade para a Segurança Alimentar e Económica (ASAE).

O relatório de 2014 do Grupo Anti-Contrafacção (GAC) refere que os medicamentos são “certamente contrafeitos”, mas não foram apreendidos nesse âmbito devido “à não-intervenção dos respectivos titulares dos direitos de propriedade intelectual”.

Nesse sentido, as 165.173 unidades de medicamentos foram apreendidas ao abrigo da legislação comunitária relativa a produtos perigosos ou que apresentam um risco grave para a saúde e segurança dos consumidores.

Criado em 2010, o Grupo Anti-Contrafacção congrega a AT, PSP, GNR, ASAE, Polícia Judiciária e Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI), e tem como missão reforçar a cooperação e o intercâmbio de informação estatística sobre a apreensão de produtos contrafeitos e pirateados, a sensibilização da opinião pública e a reflexão em torno do aperfeiçoamento do ordenamento jurídico nacional.

O relatório de 2014 indica que mais de três milhões de produtos contrafeitos e pirateados foram apreendidos no ano passado, registando as autoridades um aumento de 12% em relação a 2013.

Segundo o documento do GAC, mais de 70% dos bens contrafeitos apreendidos foram vestuário, calçado e acessórios, como óculos, cintos, malas e relógios, seguindo-se as embalagens, rótulos e etiquetas (17%).

Associação alerta
A Associação Portuguesa de Doentes com Imunodeficiências Primárias publicou uma lista de apenas 10 sintomas que deve ter em...

Existe uma lista de apenas sintomas que podem estar associados a 200 tipos de doenças diferentes, as Imunodeficiências Primárias.

Segundo a Associação Portuguesa de Doentes com Imunodeficiências Primárias (APDIP), estas doenças raras são responsáveis por uma taxa de mortalidade significativa, mas há sinais de alerta que podem ajudar os médicos a fazer um diagnóstico precoce.

As 200 Imunodeficiências Primárias que estão identificadas possuem diferentes quadros clínicos e têm gravidade variável, mas existem pelo menos 10 sinais de alerta a que todas as pessoas devem prestar atenção:

  • Quatro ou mais otites durante um ano;
  • Duas ou mais sinusites graves durante um ano;
  • Pelo menos dois meses de antibiótico com resposta ineficaz;
  • Duas ou mais pneumonias durante um ano;
  • Criança com atraso no crescimento da estatura e do peso;
  • Abcessos recidivantes na pele ou em órgãos profundos.
  • Candidíase persistente na boca ou na pele, após o primeiro ano de vida;
  • Necessidade de antibióticos intravenosos para combater as infecções;
  • Duas ou mais infecções graves em órgãos profundos;
  • Antecedentes familiares de Imunodeficiência Primária.
Especialista afirma
Um especialista em pneumologia afirmou que o número de casos de cancro relacionado com exposição a amianto está a aumentar e...

"É uma situação muito complicada, actualmente ainda é um tumor com uma incidência relativamente baixa, mas está aumentar, tem um período de crescimento entre os 20 e os 30 anos" e, se o auge da utilização de amianto na construção civil e naval foi nos anos 70 e 80, "é agora que está a aparecer massivamente e continuará a aumentar progressivamente", disse Jorge Cruz.

O pneumologista da Fundação Champalimaud falava aos jornalistas à margem de uma acção de sensibilização organizada pela Quercus em Lisboa e que contemplou um seminário com especialistas de várias áreas e a apresentação de um "mini-estaleiro" com os equipamentos utilizados para retirar o amianto, substância utilizada na construção, há alguns anos, mas depois proibida por se ter comprovado que a sua inalação pode causar cancro do pulmão.

Jorge Cruz explicou que "uma das coisas que [o amianto] provoca são tumores nas vias aéreas, nomeadamente o cancro do pulmão, mas principalmente o mesotelioma, um tumor maligno, altamente agressivo, em que está provado completamente a relação directa entre exposição ao amianto e aparecimento do tumor".

Em Portugal, em 2011 o número de casos daquele cancro "andava à volta dos 50", mas "estou convencido, até pela minha experiência pessoal, [pois] estou a operar muitos mais casos, que a sua incidência está a aumentar", salientou o especialista.

"Há três ou quatro anos, raramente me aparecia um mesotelioma para operar e este ano já operei dois ou três, quase uma média de um por mês", especificou o pneumologista.

Além de retirar o amianto dos edifícios, o especialista defendeu que "as pessoas que estiveram expostas deviam fazer alguns exames, como uma TAC" (tomografia axial computorizada).

É que, como na maioria das doenças oncológicas, "se conseguir diagnosticar-se e operar doentes numa fase menos avançada, é possível que consigamos alterar com algum significado a sobrevida destes doentes", explicou.

A Quercus tem insistido com o Governo para apresentar uma lista com todos os edifícios públicos com amianto, desde escolas a hospitais ou bibliotecas, assim como um plano de retirada de materiais com a substância, começando por aqueles mais urgentes, ou seja, em que se verifica degradação da construção e risco de libertação de partículas.

Desde a publicação de uma lista de edifícios públicos, em Junho, "pouco ou nada se evoluiu, e aquela lista não é um levantamento, é uma sinalização dos edifícios que provavelmente têm amianto", disse Carmen Lima.

Carmen Lima insistiu que o ponto importante de um levantamento é "conseguir confirmar-se a existência do amianto, verificar-se o estado em que estão os materiais com amianto, qual o impacto para as pessoas e se existem efectivamente pessoas expostas".

A ambientalista referiu que "haverá certamente amianto em edifícios privados utilizados como escritórios" mas também em áreas de lazer, como teatros, ou "edifícios utilizados como habitação".

Não existe um enquadramento legislativo a obrigar a remoção desses materiais nos edifícios privados de habitação, ao contrário das construções usadas para trabalho, em que existe a obrigatoriedade de os empregadores protegerem os seus funcionários do risco da exposição ao amianto.

Estudo
Aprender a cuidar de um bebé prematuro causa mais stress aos pais do que o ambiente dos cuidados intensivos no hospital,...

O que mais perturba uma mãe e um pai de um bebé prematuro não é a aparência e o comportamento do seu filho, nem sequer os materiais, sons e imagens do ambiente que se vive nos Cuidados Intensivos do hospital, mas sim as “alterações nos papéis parentais”, revela Susana Silva, investigadora responsável pelo estudo.

Outro resultado a destacar do estudo é que os pais “valorizam a confiança e a segurança nos cuidados de saúde”, a “proximidade física e emocional com as crianças” e as “necessidades de informação”, deixando para segundo plano o seu “próprio conforto e o suporte social”, acrescenta a especialista.

O estudo, patrocinado pela Fundação para a Ciência e Tecnologia (FCT), parte do “interesse em conhecer a perspectiva dos pais das crianças muito pré-termo na organização dos cuidados e nas intervenções em saúde em unidades de cuidados intensivos neonatais”, explica a socióloga Susana Silva.

O estudo revela também que mães e pais defendem a promoção da igualdade de género e no acesso a cuidados, propondo a criação de condições que facilitem a presença masculina na Unidade de Cuidados Intensivos Neonatais (UCIN).

“Ter pelo menos um subsídio a 100% durante o período de internamento hospitalar”, “ incluir a prematuridade como um ponderador na fórmula de cálculo do abono de família e na extensão do número de dias do subsídio para assistência a filho” e promover a “comparticipação dos leites e acesso gratuito a todas as vacinas aconselháveis para prematuros” são outros dos desejos dos progenitores com filhos prematuros.

O estudo, intitulado “Papéis parentais e conhecimento em unidades de cuidados intensivos neonatais”, incluiu um inquérito com 211 mães e pais e entrevistas qualitativas a 41 destes casais.

A recolha dos dados para o estudo foi feita entre Julho de 2013 e Julho de 2014, mas só hoje é que vai ser apresentado publicamente no auditório do Instituto de Saúde Pública da Universidade do Porto (ISPUP), a partir das 14:00.

Páginas