Segundo especialista
A poluição luminosa causada pela iluminação pública, viária, de monumentos, desportiva ou publicitária, tem um grande impacto...

De acordo com Pedro Telhado, do Centro Português de Iluminação (CPI), a poluição luminosa "é toda a iluminação interior ou exterior artificial, produzida pelo homem, [sendo algo] recente e que tem evoluído muito porque a sociedade vive 24 horas por dia".

A mais falada é a relacionada com situações em que "a luz incide onde não deve incidir, tanto a nível de locais como a nível da atmosfera, do céu", especificou, falando a propósito do Dia Mundial do Ambiente, que se assinala na sexta-feira, e quando decorre o Ano Internacional da Luz.

A principal fonte de poluição é a iluminação pública, viária, de monumentos, desportiva ou publicitária.

Numa rua ou monumento, por exemplo, uma quantidade de luz direta pode ir além do espaço a que se destina ou refletir no pavimento ou na fachada dos edifícios e desloca-se para a atmosfera, provocando poluição luminosa, um aspeto sem legislação específica.

A mais visível consequência da poluição luminosa é que "nas cidades não vemos o céu estrelado", mesmo que a noite não tenha lua e o céu esteja limpo porque "a luz que sai das cidades contamina de tal maneira que não temos o contraste suficiente para nos apercebermos da beleza" da natureza, relatou o fundador do CPI.

Na saúde, adiantou, "o impacto é enorme, [pois] o ser humano tem o seu ritmo circadiano imposto pela luz [natural], no qual, através do olho, o cérebro interpreta a situação de dia e de noite e, na ausência de luz, o corpo produz melatonina que abranda o ritmo biológico e leva a dormir", permitindo a regeneração de células.

"Com a poluição luminosa não conseguimos produzir melatonina suficiente e altera todo este ciclo", realçou Pedro Telhado, acrescentando que nas profissões noturnas, cada vez mais frequentes, isto não funciona e citou estudos a apontar para a existência de "maior incidência de doenças, como diabetes ou cancro da mama, em pessoas expostas a outros ciclos de luz ou a poluição luminosa externa".

Plantas e animais a viver na cidade estão "formatados" para o ciclo dia-noite e um jardim iluminado durante a noite impede a flora de concretizar as suas funções e afeta o comportamento de aves que podem ser atraídas pelas luzes e chocar com edifícios.

"A Reserva Dark Sky Alqueva é a prova de que se pode retirar frutos económicos de ter um céu limpo, sem poluição luminosa. Há um turismo crescente que procura estes locais e o Alqueva tem qualidades de céu quase únicas no mundo", descreveu Pedro Telhado.

Recordando que as cidades portuguesas têm mais luz que a média europeia, o especialista lista problemas como a falta de legislação, a ausência de técnicos certificados nos projetos de iluminação, ou a existência de "poucos ou quase nenhuns planos diretores de iluminação, que deviam ser parte integrante dos Planos Diretores Municipais".

Quanto a soluções, Pedro Telhado defendeu não serem de difícil implementação e exemplificou com a decisão de fechar as luzes durante a noite, "das ações talvez das mais fáceis de fazer, das mais rápidas de ter resultados, e já adotadas em muitas cidades a nível mundial", tal como em alguns municípios portugueses.

Relatório indica
A União Europeia regista por ano mais de um milhão de infrações à lei em matéria de droga, a grande maioria por consumo de ...

Em 2013 foram registadas 1,25 milhões de infrações, das quais 781.000 por consumo de ‘cannabis’, a que se juntam mais 116.000 por oferta do mesmo produto. O consumo de outras drogas levou a 223.000 infrações. E as infrações relacionadas com a oferta de droga, que têm aumentado todos os anos, chegaram a 230.000.

Estes são números do “Relatório Europeu sobre Drogas 2015: Tendências e evoluções”, da responsabilidade da agência europeia de informação sobre droga (EMCDDA), que assinala 20 anos, a analisar o fenómeno da droga na Europa.

Nele se dá conta de que quase 20 milhões de cidadãos da União Europeia (UE) consumiram ‘cannabis’ no último ano e que 3,4 milhões consumiram cocaína. Ou que, do total das apreensões, 10% foram de cocaína (a segunda droga mais apreendida depois da ‘cannabis’) e que só dois por cento foi de ‘ecstasy’.

Ou ainda que, em 2013, foram notificadas 671.000 apreensões de ‘cannabis’ na UE e mais 30.000 apreensões de plantas (‘cannabis herbácea’). Ao todo, foram apreendidas, nesse ano, 460 toneladas de haxixe, 130 de marijuana e 3,7 milhões de plantas de ‘cannabis’.

Revela o documento ainda que, no mesmo ano, foram apreendidas 5,6 toneladas de heroína (preços entre 25 e 158 euros por grama), e 62,6 toneladas de cocaína (47 a 103 euros o grama).

Quanto à anfetamina (6,7 toneladas apreendidas em 2013) e metanfetamina, os dados indicam que a produção da primeira “tem sobretudo lugar na Bélgica, nos Países Baixos, na Polónia e nos Estados Bálticos e, em menor escala, na Alemanha, enquanto a produção de metanfetamina está concentrada nos Estados Bálticos e na Europa Central”, diz-se no relatório.

Já a produção de MDMA (‘ecstasy’) “parece concentrar-se em redor dos Países Baixos e da Bélgica”, segundo a agência europeia, que dá conta que, após indícios de diminuição de produção, parece haver agora “sinais de ressurgimento”. Em 2013, terão sido apreendidos 4,8 milhões de comprimidos na UE, o dobro do registado em 2009.

O Observatório Europeu da Droga e da Toxicodependência diz em relação ao consumo que este é normalmente mais elevado entre o sexo masculino, para todas as drogas, e que quase um em cada quatro europeus já experimentou alguma droga ilícita.

“Estima-se que mais de 80 milhões de adultos, ou seja, quase um quarto da população adulta na União Europeia, já terão experimentado drogas ilícitas em algum momento das suas vidas”, diz o relatório, no qual se estima ainda que 2,3 milhões de jovens (15-34 anos) consumiram cocaína no último ano, que 1,3 milhões consumiram anfetaminas e que 1,8 milhões consumiram ‘ecstasy’.

Em mais de 80 páginas, o documento, que é apresentado em Lisboa, pelo comissário europeu responsável pela Migração, Assuntos Internos e Cidadania, Dimitris Avramopoulos, deixa ainda outras estimativas, como a de que, em 2013, cerca de 1,4 milhões de europeus receberam tratamento por consumo de drogas.

Relatório Europeu sobre Drogas
Portugal tem baixos índices de consumo e de tráfico de drogas em relação à média da União Europeia, de acordo com o último...

Em todo o documento, de 82 páginas, Portugal tem uma presença discreta, com exceção no número de diagnósticos de VIH atribuídos ao consumo de droga injetada - 7,4 casos por milhão de habitantes -, quando a média europeia é de 2,9 casos. Apenas cinco países estão acima de Portugal.

Nos restantes indicadores, os índices estão sempre abaixo da média europeia. No consumo de cocaína, por exemplo, a percentagem de consumidores adultos (15 a 64 anos) está em 1,2, quando a média da União Europeia (UE) é de 4,6%. Já a percentagem dos jovens que dizem ter consumido nos últimos doze meses é, em Portugal, de 0,4 e na Europa de 1,9.

Quanto ao consumo de anfetaminas, a prevalência em Portugal é de 0,5%, bastante menos do que a média da UE, 3,5%. Na Dinamarca, a prevalência em adultos, ao longo da vida, é de 6,6 por cento e, no Reino Unido, chega-se aos 11,1%.

No ‘ecstasy’, a tendência é a mesma: Portugal com uma prevalência (adultos, ao longo da vida) de 1,3%, contra os 3,6% da média europeia. Abaixo de Portugal, apenas estão a Grécia, o Chipre, Malta, Polónia e Roménia. Os índices mais altos pertencem à Irlanda (6,9) e ao Reino Unido (9,3).

Quanto à ‘cannabis’ (não há dados de Portugal quanto aos opiáceos), Portugal tem uma estimativa de prevalência de 9,4% (adultos, ao longo da vida) e a UE chega aos 23,3%. Os romenos são os que menos usaram ‘cannabis’ (1,6) e os que apresentam maiores consumos são os franceses (40,9), seguidos dos dinamarqueses (35,6) e dos espanhóis (30,4).

Segundo o relatório, em termos gerais as estatísticas referem-se a 2013 mas, por vezes, variam consoante o país, sendo sempre os mais atualizados. Nele compara-se ainda o número de mortes devido à droga por milhão de habitantes, tendo Portugal contabilizado 21 casos, o que dá três mortos por milhão, quando a média na UE é de 17,3 por milhão. A Estónia destaca-se com os seus 126,8 mortos por milhão de habitantes.

Quanto às apreensões de droga, Portugal está também numa posição intermédia. São 792 apreensões de heroína (o Reino Unido mais de 10 mil, a Espanha 6.502), 1.108 de cocaína (a Espanha mais de 38 mil), 48 de anfetaminas (a Alemanha mais de 12 mil), 80 de ‘ecstasy’ (o Reino Unido, quase quatro mil).

Nas apreensões de haxixe (resina de ‘cannabis’), o país tem algum destaque, com mais de três mil casos, nada comparado com as 180 mil apreensões em Espanha, as 17 mil do Reino Unido ou as 11 mil da Dinamarca. E Portugal volta a uma modesta posição, de novo, com as apenas 559 apreensões de marijuana, com 18 países a apresentarem números muito mais altos.

Com o nome “Relatório Europeu sobre Drogas 2015: Tendências e evoluções”, o documento hoje apresentado em Lisboa foi elaborado pela agência da UE de informação sobre droga (EMCDDA), assinalando 20 anos com esta edição.

Nele se destaca que o consumo da heroína está a diminuir, que os casos de contágio de sida devido a drogas diminuíram ou estabilizaram, que a ‘cannabis’ continua a ser a droga mais consumida e que quase todos os dias surgem novas drogas sintéticas, muitas vezes vendidas na internet.

Relatório revela
Em 2014 foram detetadas na União Europeia duas “novas drogas” por semana, substâncias psicoativas que normalmente provocam...

A um ritmo que está a preocupar as autoridades europeias, só no ano passado foram detetadas 101 novas substâncias, quando em 2013 tinham sido notificadas 81. Ao todo, diz o relatório, estão a ser monitorizadas 450 substâncias psicoativas (ou “novas drogas”), mais de metade delas identificadas nos últimos três anos.

Estas novas drogas sintéticas são essencialmente canabinóides (substitutos da ‘cannabis’) e catinonas (estimulante parecido com a anfetamina), e só em 2013 foram notificadas 35 mil apreensões destes produtos psicoativos, embora o relatório diga que o número é uma “estimativa mínima”.

“Na maior parte dos países da União Europeia (UE), o consumo destas substâncias parece ter uma prevalência baixa. Mas, apesar do consumo limitado destas substâncias este pode ser preocupante devido à elevada toxicidade que algumas apresentam”, alerta-se no relatório hoje divulgado em Lisboa, sede da agência europeia de informação sobre droga, que produz o relatório anual.

Assinalando 20 anos de monitorização, o “Relatório Europeu sobre Drogas 2015: Tendências e evoluções” reflete outras preocupações, como o papel “cada vez mais importante” da internet na oferta e comercialização de drogas aos europeus e a maior potencia e pureza dessas drogas.

Na internet, afirma-se no documento, estão disponíveis para venda tanto as novas drogas psicoativas como as tradicionais. A agência europeia identificou na última década cerca de 650 páginas na internet que vendem “euforizantes legais” aos europeus. A droga, explica a agência, tanto é vendida na chamada internet de superfície (acessível através de motores de busca comuns) como na “deep web”, o que é mais “preocupante” porque nessa internet criptada, onde tudo se vende e compra, é mais fácil o anonimato e usam-se pagamentos virtuais (‘bitcoin’).

Destacando que também as aplicações informáticas e as redes sociais têm um papel na compra e venda de droga, diz o relatório que “o crescimento dos mercados de droga em linha e virtuais constitui um grande desafio para a aplicação da lei e para as políticas de luta contra a droga”.

Quanto ao “aumento acentuado” da potência e pureza das drogas ilícitas consumidas na Europa diz a Agência que tal suscita preocupação com a saúde dos consumidores, que mesmo inconscientemente podem estar a usar produtos mais fortes. A inovação técnica e a concorrência do mercado são dois dos fatores que estarão a impulsionar esta tendência, justifica-se no documento.

Depois, acrescenta-se ainda, a Europa está confrontada com um mercado sobrelotado de estimulantes, no qual a cocaína, as anfetaminas, o ‘ecstasy’ e um crescente número de drogas sintéticas têm como alvo grupos de consumidores semelhantes.

A cocaína continua a ser a droga estimulante mais consumida na Europa, ainda que o uso esteja em queda.

No ano passado, cerca de 3,4 milhões de adultos consumiram, enquanto 1,6 milhões consumiram anfetaminas, com um “aumento acentuado” de consumo de alto risco (injetado).

Quanto ao ‘ecstasy’, a agência estima que, no último ano, 2,1 milhões de adultos o tenham consumido.

Pela terceira vez
Uma comissão da Administração de Medicamentos e Alimentos dos Estados Unidos vai debater, pela terceira vez, a viabilização do...

Se obtiver ‘luz verde’ por parte da entidade reguladora norte-americana tornar-se-á no primeiro medicamento a ser colocado no mercado para aumentar a libido feminina.

Duas tentativas anteriores (em 2010 e 2013) fracassaram depois de os especialistas terem considerado que os resultados sobre a efetividade do medicamento não eram convincentes.

O medicamento, que destinar-se-ia às mulheres na pré-menopausa, também apresentava efeitos secundários significativos, incluindo náuseas e tonturas.

A comissão de conselheiros da Administração de Medicamentos e Alimentos (FDA, na sigla em inglês) vai ouvir a apresentação de mais resultados de estudos clínicos por parte de especialistas tanto do lado a favor como do contra ao medicamento.

E, no final do dia, essa comissão vai votar se aprova ou não o medicamento, numa decisão que, apesar de não ser vinculativa, regra geral é adotada pela entidade reguladora.

Estudo
As mulheres entre os 50 e os 69 anos que efetuam mamografias regularmente, a cada dois anos, reduzem em 40% o risco de morrer...

O trabalho, publicado no “New England Journal of Medicine”, indica que para as mulheres que não realizam o exame esse risco baixa em 23%.

Este estudo foi desenvolvido por especialistas de seis países que avaliaram os impactos positivos e negativos dos diferentes métodos de despistagem do cancro da mama, com base numa análise de resultados de 11 ensaios clínicos controlados, bem como de 40 estudos de observações.

Os trabalhos foram coordenados pela Agência Internacional de Investigação sobre o Cancro (IARC), um organismo da Organização Mundial de Saúde (OMS).

As conclusões contribuirão para uma atualização do manual da IARC sobre a despistagem do cancro mamário, cuja última edição remonta a 2002.

“Esta análise importante, deverá, esperamos, esclarecer as mulheres no mundo sobre o efeito da mamografia nas suas vidas e que a despistagem do cancro da mama é essencial para o diagnóstico precoce, que faz reduzir a mortalidade”, afirmou o professor Stephen Duffy, da Universidade “Queen Mary”, em Londres, um dos co-autores.

Este estudo confirma estudos precedentes segundo os quais as mulheres entre os 50 e os 69 anos beneficiam mais das mamografias.

Dicionário de A a Z
Sedação é uma técnica que permite a diminuição do nível de consciência do doente sem afetar a capaci

O conceito de sedação consciente difere totalmente da anestesia geral. A sedação consciente é uma baixa mínima do nível de consciência produzida por métodos farmacológicos ou não-farmacológicos (ou a sua combinação), onde é mantida a respiração espontânea, os reflexos protetores e a capacidade de resposta a estímulos físicos e comandos verbais. Um dos principais métodos de sedação consciente é a utilização de sedação inalatória. É uma técnica fácil, muito segura e que normalmente resolve o problema de comportamento ansioso do doente.

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Dicionário de A a Z
Na anestesia local, pequenas doses de anestésico local são administradas em redor da lesão que vai s

Efectua-se com o doente acordado através da infiltração de anestésicos locais na proximidade da área a ser operada, num determinado local do corpo de pequena área. Exemplos desta anestesia são a injecção de anestésico para suturar uma pequena ferida da mão ou face.

A anestesia local corresponde ao bloqueio reversível da condução nervosa, determinando perda das sensações sem alteração do nível de consciência. Reversibilidade de efeito é a principal característica que diferencia anestésicos locais de agentes neurolíticos.

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Dicionário de A a Z
Com este tipo de anestesia pretende-se anestesiar apenas a porção do corpo a ser intervencionada.

A anestesia regional é efectuada em determinadas regiões do corpo através da injecção de um fármaco numa determinada área nervosa, insensibilizando essa região.

Pode ser realizada com ou sem o auxílio de fármacos sedativos, portanto o doente encontra-se acordado ou ligeiramente adormecido, mas facilmente despertável ao chamamento.

Exemplos deste tipo de anestesia são as designadas raquianestesia e epidural para cirurgia abdominal ou dos membros inferiores (cesariana, varizes), bem como o bloqueio do plexo braquial para cirurgia do membro superior e o bloqueio peribulbar para cirurgia oftalmológica.

A Anestesia Regional está dividida da seguinte forma: anestesia raquidiana ou raquianestesia, anestesia epidural, anestesia sequencial e bloqueio de nervos periféricos.

 

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Dicionário de A a Z
A anestesia geral provoca a inconsciência total e bloqueia a dor.

Na anestesia geral o doente está inconsciente e não tem qualquer sensação. Refere-se a um estado de inconsciência reversível, imobilidade, analgesia e bloqueio dos reflexos autonómicos, obtidos pela administração de fármacos específicos. A anestesia geral pode ser aplicada por via endovenosa, inalatória ou ambas. Está indicada para procedimentos mais complexos, como cirurgias cerebrais, torácicas e abdominais.

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1º Fórum Imunologia Janssen
Debater a psoríase e a artrite psoriática sob diversas vertentes e juntando especialistas de Reumatologia e Dermatologia foi o...

O evento, integrado na atividade do PEARLS, Programa de Educação Médica para a imunologia aplicada à dermatologia e reumatologia, desenvolvido pela Janssen Portugal, juntou mais de 200 participantes.

O 1º Fórum Imunologia Janssen percorreu vários aspetos relacionados com a psoríase e a artrite psoriática, abrangendo elementos da imunologia básica (como os mecanismos mediados pelas células T), passando também pela ciência básica, nomeadamente o seu papel nas abordagens terapêuticas. Em análise estiveram também os mais recentes dados sobre psoríase e artrite psoriática, a importância dos registos, a farmacoeconomia na perspetiva da prática clínica, os biomarcadores e as estratégias de gestão do tratamento da psoríase e artrite psoriática.

Na abertura das jornadas, José Antonio Burón, Diretor-Geral da Janssen, revelou que esta é uma das áreas terapêuticas prioritárias para a Janssen: “A Imunologia é uma das áreas que denominamos de stronghold, onde somos fortes em investigação, e onde se esperam mudanças científicas substanciais nos próximos cinco a 10 anos. Neste momento, encontram-se em pipeline duas novas moléculas que irão alargar o portefólio de produtos nesta área terapêutica”.

O primeiro dia das jornadas foi dedicado à análise da inibição de mecanismos que defendem o organismo da invasão de corpos estranhos, como é o caso das proteínas TNF, IL12, IL23, e IL17, numa intervenção realizada pelo Professor Doutor Rik Lories, (Bélgica). Para o Professor Doutor João Eurico Fonseca, um dos moderadores juntamente com o Dr. Rui Tavares-Bello, esta intervenção destacou-se por ter unido as duas áreas médicas, “confrontando alguns pontos de ligação entre a inflamação articular, nos doentes com artrite psoriática, e a inflamação cutânea nesses mesmos doentes.

A jornada prosseguiu no sábado, 30 de maio, desenvolvendo quatro grandes painéis temáticos: “A Decisão Terapêutica na Psoríase e na Artrite Psoriática”; “O Balanço entre Eficácia e Segurança”; “Tratamento Individualizado na Dermatologia e Reumatologia”, e a finalizar “State-of-the-Art na Psoríase e na Artrite Psoriática em 2015”.

A vice-presidente da Sociedade Portuguesa de Dermatologia e Venereologia, Dr.ª Isabel Viana, sublinhou a importância destas reuniões, que contribuem “para a formação médica e que permitem reunir duas especialidades que lidam com a mesma doença e o mesmo doente”.

O Dr. Menezes Brandão, do Serviço de Dermatologia do Hospital dos Lusíadas; a Professora Dra. Sofia Magina, responsável pelas unidades de psoríase e de fototerapia do Departamento de Dermatologia do Hospital São João; o Prof. Dr. Américo Figueiredo, da Universidade de Coimbra; o Dr. Paulo Varela, do Centro Hospitalar de Vila Nova de Gaia/Espinho, o Dr. Rui Tavares-Bello, do Serviço de Dermatologia do Hospital dos Lusíadas; o Prof. Doutor João Eurico da Fonseca do Centro Académico de Medicina de Lisboa, o Dr. Luís Cunha Miranda do Instituto Português de Reumatologia e a Dra. Anabela Barcelos do Centro Hospitalar de Aveiro fazem parte da Comissão Científica do Programa PEARLS.

Dicionário de A a Z
Anestesia é uma palavra de origem grega que quer dizer ausência de sensações.

A anestesia é um procedimento médico que visa bloquear temporariamente a capacidade do cérebro de reconhecer um estímulo doloroso. Anestesia é uma palavra de origem grega que quer dizer ausência de sensações. Graças a este estado de ausência de dor e outras sensações, os médicos são capazes de realizar cirurgias e outros procedimentos invasivos de terapêutica e/ou diagnósticos.

Os tipos mais comuns de anestesia na prática médica incluem a anestesia geral, a anestesia eperidural, a anestesia raquidiana e a anestesia local.

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Dicionário de A a Z
A lactose é o único hidrato de carbono do leite e é exclusivo desse alimento.

A lactose é um hidrato de carbono, mais especificamente um dissacarídeo, que é composto por dois monossacarídeos: a glicose e a galactose. A lactose é o único hidrato de carbono do leite e é exclusivo desse alimento, porque apenas é produzida nas glândulas mamárias dos mamíferos: no leite humano representa cerca de 7,2% e no leite de vaca cerca de 4,7%. Para ser absorvida, a lactose tem de ser dividida em glicose e galactose e, por isso, todos os mamíferos produzem uma enzima que tem essa função – a lactase.

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Dicionário de A a Z
A hipotensão ortostática é uma redução excessiva da pressão arterial ao adotar-se a posição vertical

As pessoas que sofrem de hipotensão ortostática, geralmente, sofrem desmaios, enjoos ligeiros, vertigem, confusão ou visão esfumada. Não é uma doença específica, apenas a incapacidade de regular a pressão arterial rapidamente. Essa incapacidade pode ser devida a diversas causas.

Quando uma pessoa se levanta bruscamente, a gravidade faz com que uma parte do sangue se detenha nas veias das pernas e na parte inferior do corpo.

A acumulação reduz a quantidade de sangue que volta ao coração e, portanto, a quantidade bombeada. A consequência disso é uma descida da pressão arterial. Perante esta situação, o organismo responde rapidamente: o coração bate com mais rapidez, as contrações são mais fortes, os vasos sanguíneos contraem-se e reduz-se a sua capacidade. Quando estas reações compensatórias falham ou são lentas, verifica-se a hipotensão ortostática.

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Dicionário de A a Z
A hipotensão arterial, popularmente designada de tensão baixa, não é potencialmente fatal e não caus

Habitualmente, as pessoas com baixa tensão arterial podem apresentar queixas de tonturas, distúrbios de concentração e cansaço. Isto porque a forma mais frequente de hipotensão é a primária e não está classificada como doença. Ocorre principalmente em mulheres mais jovens, em particular se esta característica é de família. Basicamente, a hipotensão é apenas o valor de uma medição – e não uma doença.

A pressão arterial não pode ser demasiado alta uma vez que pode romper um vaso sanguíneo e causar hemorragia ou outras complicações, mas também não pode ser demasiado baixa uma vez que não leva oxigénio e nutrientes suficientes às células.

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Dicionário de A a Z
A salmonelose é reconhecida como uma das principais infeções transmitidas pelo consumo de alimentos.

A Salmonella é uma bactéria responsável por infeções no ser humano. De um modo geral, a infeção é transmitida através da ingestão de alimentos contaminados com fezes de animais. Esses alimentos apresentam um aspeto normal. Os mais comuns são a carne, leite, ovos e aves, embora possa também ocorrer contaminação a partir de vegetais.

Uma correta preparação dos alimentos permite a destruição deste tipo de bactérias. Contudo, a contaminação pode ocorrer a partir das mãos de quem manipula ou confeciona os alimentos. As salmonelas conseguem crescer em ambientes com temperaturas entre 7 e 48°C e têm uma temperatura ótima de crescimento (temperatura à qual a taxa específica de crescimento é máxima) entre 35 e 37°C.

Na maioria dos casos, esta infeção manifesta-se por diarreia, dores abdominais e febre que se desenvolvem 12 a 72 horas após a infeção. A doença dura entre 4 a 7 dias e a maioria das pessoas recupera sem necessitar de qualquer tratamento.

Em alguns casos, a infeção pode ser grave obrigando a hospitalização. Isto sucede quando a infeção se espalha dos intestinos para a corrente sanguínea e daí para outros locais do organismo. Este quadro requer um tratamento urgente com antibióticos.

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XIII Congresso Português Ginecologia
No próximo dia 6 de Junho vão ser apresentados os resultados do maior estudo nacional da área da contraceção, no âmbito do XIII...

No dia 6 de Junho, Teresa Bombas, Secretária da Direção da Sociedade Portuguesa da Contraceção, vai conduzir a apresentação dos dados do maior estudo Português na área da contracepção. Este estudo espelha os hábitos contracetivos da população feminina actual. O evento insere-se no XIII Congresso Português Ginecologia que tem início já amanhã - 4 de Junho - no Hotel Solverde, em Espinho.

O estudo “Avaliação das práticas contracetivas das mulheres em Portugal” analisou os hábitos contracetivos de 4 mil mulheres, com idade entre os 15 e os 49 anos de todas as regiões de Portugal continental e Ilhas.

Trata-se de uma iniciativa da Sociedade Portuguesa de Ginecologia e da Sociedade Portuguesa de Contraceção, apoiado pela multinacional farmacêutica húngara Gedeon Richter.

Polícia Judiciária
A proibição de novas drogas sintéticas ainda antes de serem analisadas, mesmo que posteriormente sejam autorizadas, é uma das...

A ideia foi deixada durante um workshop para apresentar e discutir os resultados do trabalho desenvolvido em parceria pela Polícia Judiciária (PJ) e pelas Universidades de Lisboa e do Porto, no âmbito da análise das novas substâncias psicoativas.

Falando da dificuldade de controlar o aparecimento de novas substâncias – que surgem na Europa a um ritmo de duas por semana – e de criminalizar, o que só pode ser feito depois de analisadas e incluídas na listagem das substâncias proibidas, Carlos Farinha, diretor do Laboratório de Polícia Científica da PJ, salientou que há “soluções preventivas de que o legislador poderá lançar mão”.

“A particular característica [destas substancias] é a sua grande mutabilidade. Com a alteração da estrutura molecular [de uma substância que esteja já proibida] conseguem-se novas substâncias que escapam à listagem das substâncias proibidas”, afirmou.

Além da novidade e mutabilidade destas drogas sintéticas, está também em causa o desconhecimento do seu efeito e das suas consequências, disse o responsável, sublinhando que desde a identificação da substância, até ser integrada na tabela, há um período em que ainda não é proibida e, portanto, é comercializada, tanto no circuito de tráfico normal como através de vendas na Internet.

Carlos Farinha salientou, referindo-se à criminalização destes produtos, que “não há sanções retroativas”, o que há é mecanismos de atualização das listagens.

Por isso, sugere “proibir antes de autorizar”, à semelhança do que se passa com o mercado dos medicamentos, que até serem autorizados, são proibidos.

“Não se trata de proibir o que possa aparecer, trata-se de não autorizar que possa aparecer o que não está autorizado a aparecer”, disse.

Até 2014 já tinham sido identificadas 134 novas substancias proibidas na Europa, mas, destas, há cerca de 11 mil compostos que ainda podem ser encontrados, através da manipulação molecular, revelou Helena Gaspar, da Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa.

Só ao nível das catinonas, foram identificadas até agora 88 substâncias, que com transformação podem dar origem a cerca de 3.240 novas substâncias, acrescentou.

A investigadora do Centro de Química e Bioquímica lidera a equipa de cientistas que identificou uma nova droga sintética - a 4F-PBP - pela primeira vez na Europa.

A descoberta resultou da colaboração levada a cabo entre a Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa e a PJ, já que os cientistas analisaram pós brancos apreendidos pela polícia, tendo detetado a presença da droga sintética, vendida on-line e que pode constituir uma ameaça à saúde pública, por potenciar alucinações e ataques de pânico e aumentar o ritmo cardíaco.

Área do Cancro Digestivo
O Grupo de Investigação do Cancro Digestivo, com o apoio da Bayer Portugal, lançou uma Bolsa de Investigação com vista a...

A Bolsa GICD/Bayer Portugal 2015, no valor de 5.000€, destina-se a incentivar a investigação e a divulgação da atividade científica realizada em Portugal, nas instituições e pelos membros do Grupo de Investigação do Cancro Digestivo (GICD).

As candidaturas deverão ser submetidas até ao dia 31 de Agosto de 2015.

Os trabalhos candidatos devem estar terminados ou em curso (com término previsto no máximo até 31 de Agosto de 2016) e os seus resultados preliminares ou definitivos devem estar disponíveis para serem apresentados durante o 11º Congresso Nacional de Cancro Digestivo, no mês de Outubro de 2015.

Os cinco melhores trabalhos serão objeto de comunicação oral durante o 11º Congresso Nacional de Cancro Digestivo, no mês de Outubro de 2015.

Cruz Vermelha
A Cruz Vermelha Portuguesa inicia hoje a formação de 550 voluntários para ensinar 17 mil jovens a adotar comportamentos...

O projeto, que nasceu há oito anos, já envolveu cerca de 110 mil crianças a nível nacional. Este ano, são 53 as localidades envolvidas, 550 os voluntários a formar - quase o dobro do ano anterior (292) - e cerca de 17 mil as crianças.

Em declarações, a vice-presidente da Cruz Vermelha Portuguesa, Cristina Louro confessou que "esta iniciativa faz cada vez mais sentido porque se nota que, apesar de haver muito mais cuidado com o sol, as pessoas ainda não compreenderam a importância que tem não deixarmos, por exemplo, que as crianças, entre as 11 e as 17 horas andem a fazer exposição ao sol", uma vez que "a pele tem memória e, mais tarde, vão sofrer as consequências de tamanha exposição".

A formação dos voluntários vai incidir sobre os riscos de exposição solar e vai ser desenvolvida por uma dermatologista, que vai falar sobre temas como o melanoma cutâneo, a proteção para diferentes tipos de pele e as regras básicas da exposição solar.

Esta sessão decorre hoje na sede da Cruz Vermelha Portuguesa e tem como objetivo "preparar os responsáveis pela implementação do projeto de verão e dotá-los de conhecimento para que se tornem replicadores [do mesmo] pelos seus grupos de voluntários", referiu hoje em comunicado a instituição.

Pela primeira vez em oito anos, as mensagens de proteção solar vão chegar a adolescentes, dos 13 aos 17 anos, e a jovens adultos, dos 18 aos 35, e não só a crianças com idades compreendidas entre os cinco e os 12 anos.

"Estas ações eram fundamentalmente dirigidas a crianças dos 6 aos 12 anos, mas como a Cruz Vermelha tem voluntários até aos 35 anos, achamos uma mais-valia o envolvimento destes jovens, na medida em que é uma faixa etária que consegue comunicar com as outras com muito mais facilidade e eficácia", acrescentou Cristina Louro.

Todos os anos, a Cruz Vermelha conta com centenas de voluntários que acompanham estes grupos de crianças em atividades de verão em ambiente balnear, promovidas pelas autarquias.

Este ano, entre junho e setembro, são 53 as localidades nacionais a beneficiar desta iniciativa. As crianças vão poder usufruir, além dos conselhos, de materiais de índole pedagógica, de proteção solar - loções, bonés e sacos de praia - e de diversos jogos alusivos ao tema da exposição ao sol.

A vice-presidente da Cruz Vermelha, instituição que celebra o 150º aniversário este ano, espera "um grande sucesso" para esta iniciativa, e sente que há "uma necessidade" de a replicar nos anos seguintes.

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