Ordem dos Enfermeiros
A Ordem dos Enfermeiros testou terça-feira a introdução do voto eletrónico na eleição dos órgãos sociais, e na Secção Regional...

“Decorreu normalmente e superou as expetativas. Esperava 100 ou 150 participantes, mas foram 385”, afirmou o enfermeiro Rui Cruz, Presidente da Mesa da Assembleia Regional, adiantando que há quatro anos os votos entrados nas urnas de inscritos na Secção Regional do Centro (SRC) foram de “cerca de 2700”.

Na sua opinião, este nível de participação num teste indicia uma “votação massiva” nas eleições para os órgãos nacionais e regionais da Ordem dos Enfermeiros (OE) marcadas para 15 de dezembro.

Habilitados a exercer o direito de voto na Região Centro estão 14.484 enfermeiros.

“Este é um passo significativo para a promoção da participação ativa de todos os enfermeiros na vida da sua Ordem”, afirma a Presidente do Conselho Diretivo Regional da SRC, enfermeira Isabel Oliveira.

A dirigente espera que introdução da votação eletrónica aumente a adesão, considerando que a abstenção no último ato eleitoral rondou os 80 por cento.

“Este foi um compromisso assumido por nós para com os enfermeiros e que vemos, neste momento, concretizado”, acrescentou a enfermeira Isabel Oliveira.

Para o presidente da Mesa da Assembleia Regional do Centro, além de satisfazer um compromisso eleitoral, o voto eletrónico, ao permitir uma maior participação, faz com que os órgãos sociais vencedores tenham uma maior representatividade.

A Ordem dos Enfermeiros é a primeira organização deste tipo a introduzir o voto eletrónico na eleição dos seus órgãos sociais.

A simulação de votação eletrónica realizada pela OE teve como objetivo testar a plataforma informática, realizar formação interna sobre os procedimentos e familiarizar os membros com o processo.

Hepatite C
O porta-voz da Plataforma Hepatite C disse estar “satisfeito” com o número de doentes que ficaram totalmente curados com...

Em declarações à rádio TSF, António Parente disse que a taxa de sucesso do medicamento “é fabulosa”.

“Os números são maravilhosos. Este medicamento é uma revolução, faço parte dos 95% dos doentes que negativaram. A taxa de sucesso deste medicamento é fabulosa. A luta valeu a pena. Há um esforço enorme dos hospitais para atingir estes números. É uma revolução”, declarou António Parente, que é doente e porta-voz da Plataforma Hepatite.

Apesar de considerar os números muito positivos, António Parente disse que nem tudo está a correr bem no universo das prisões relativamente a este problema, pelo que deixou um alerta.

“O acesso [ao tratamento] dos doentes que estão encarcerados é difícil. Claro que passa pelo Ministério da Justiça. Parece-me que há uma falta de comunicação, alguma lacuna em levar as pessoas. As pessoas têm de ir aos hospitais fazer os exames. Nós percebemos que não é fácil, é uma população onde a taxa é muito elevada”, vincou.

Entretanto, os ministros da Justiça e da Saúde, Paula Teixeira da Cruz e Paulo Macedo, respetivamente, já anunciaram que têm a intenção de avançar com um rastreio junto da população prisional.

Um total de 107 doentes com hepatite C ficaram totalmente curados através do programa de tratamento lançado em fevereiro, após meses de negociações entre o Governo e a indústria e de reivindicações de doentes e familiares, anunciou terça-feira o Infarmed.

De acordo com uma nota do organismo que regula o setor do medicamento em Portugal, foram autorizados 6.815 tratamentos, dos quais 4.060 foram já iniciados pelos hospitais.

“Dos tratamentos finalizados, e após a necessária análise virológica efetuada 12 semanas depois, constatou-se que 107 doentes estavam curados e apenas 2 foram reportados como não curados”, lê-se na informação do Infarmed.

Estes dados constam de uma página com as estatísticas do programa da hepatite C que a partir de hoje está disponível no site do Infarmed, a qual visa “dar resposta aos pedidos dos profissionais de saúde e dos média acerca da evolução dos tratamentos realizados”.

O programa para o tratamento da hepatite C foi anunciado pelo ministro da Saúde a 06 de fevereiro. O acordo com a indústria farmacêutica, conseguido após meses de negociações e de exigências dos doentes, inclusivamente no interior do parlamento, prevê “o pagamento por doente tratado, e não por embalagem dispensada, e contempla todos os cerca de 13 mil doentes de hepatite C inscritos no Serviço Nacional de Saúde (SNS)”.

Conferência realizada na Escola Nacional de Saúde Pública
A Associação Portuguesa de Administradores Hospitalares apresentou na Escola Nacional de Saúde Pública, a 1ª Edição da...

A iniciativa Associação Portuguesa de Administradores Hospitalares (APAH) “Mérito em Administração Hospitalar – Prémio Margarida Bentes” visa incentivar a produção de evidência científica, produzida no âmbito da atividade de gestão desenvolvida em entidades centrais do Ministério da Saúde e em instituições prestadoras de cuidados de saúde, públicas e privadas, que permita a edificação de conhecimento que suporte a definição de estratégias e posicionamentos sólidos da APAH em matérias de gestão de saúde.

Anualmente, cada lançamento será antecedido pela realização de uma Conferência subordinada ao tema selecionado nessa edição, que em 2015 foi dedicada à “Integração de Cuidados” e que contou com uma apresentação do Professor Dr. Rui Santana, seguida de um debate com a Dra. Fátima Nogueira, Dr. Luís Amaro, Dr. Pedro Afonso e Dr. Victor Herdeiro, moderado pelo Dr. Pedro Lopes.

A apresentação do “Prémio Margarida Bentes” esteve a cargo da Dra. Marta Temido, Presidente da APAH, que de seguida moderou a conversa com a Dra. Nazaré Reis e o Dr. Manuel Delgado, ex-colegas da Dra. Margarida Bentes, que deram a conhecer aos presentes a vertente mais humana e a mais profissional desta.

Na Sessão de Encerramento, realizada pelo Dr. Francisco George, este destacou a personalidade da Dra. Margarida Bentes e a importância que a mesma teve no desenvolvimento da atividade dos Administradores Hospitalares.

No âmbito do “Prémio Margarida Bentes”, as candidaturas apresentadas serão submetidas à apreciação de uma Comissão de Avaliação, este ano constituída pela Dr.ª Ana Sofia Ferreira, pela Professora Dra. Sílvia Lopes e pelo Professor Dr. Vasco Reis, que terá a responsabilidade de selecionar as candidaturas consideradas relevantes para a temática escolhida para esta 1ª edição: Integração de Cuidados.

Hepatologista diz
O hepatologista Rui Tato Marinho considerou que os 107 doentes com hepatite C curados através do novo programa de tratamento ...

Rui Tato Marinho, hepatologista do Hospital de Santa Maria, em Lisboa, comentava assim em declarações os dados do Infarmed que indicam que há 107 doentes com hepatite C que ficaram totalmente curados através do programa de tratamento lançado em fevereiro, após meses de negociações entre o Governo e a indústria e de reivindicações de doentes e familiares, inclusive na Assembleia da República.

“No meu entender, isto é uma história de sucesso porque se conseguiu em seis meses pedir um medicamento para mais de seis mil pessoas com hepatite C. É quase único no mundo e em países com a nossa dimensão. Estamos a falar de mil pessoas por mês, entre médicos, Infarmed, ministério. Está tudo a fazer um esforço grande”, salientou o clínico.

No entender de Rui Tato Marinho, estes resultados só foram possíveis graças à aprovação rápida do medicamento, que permitiu começar e tratar os doentes.

“Estes mais de cem são os primeiros a chegar à linha da meta. Já temos resultados. Depois de três meses de acabarem o tratamento ficaram com o vírus negativo e para toda a vida. Estes foram os primeiros, mas acredito que dentro de quatro, cinco ou seis meses vamos ter alguns milhares curados. Calculamos que sejam à volta de 90%”, declarou.

De acordo com o especialista em hepatologia, os resultados correspondem ao que se conhecia dos casos clínicos e dos ensaios clínicos.

“Claro que vai haver sempre gente que não se cura, estamos a falar de 10 a 15%, por causa dos efeitos secundários que não estávamos à espera”, admitiu Rui Tato Marinho, lembrando que os doentes sujeitos a tratamento têm a doença há 20 ou 30 anos e a média de idade situa-se nos 50 a 55 anos.

“Alguns já tinham feito tratamentos com imensos efeitos secundários e sem eficácia. Haver 5 a 10% que não curam é espantoso. A investigação não parou”, sublinhou.

O especialista disse ainda que este programa é um modelo que pode servir para outras doenças a nível da organização dos sistemas de saúde.

“Contudo, as histórias não se repetem. É difícil aparecer um medicamento com uma eficácia deste teor para uma doença crónica. É difícil voltar a acontecer”, concluiu.

De acordo com uma nota do Infarmed, instituto que regula o setor do medicamento em Portugal, foram autorizados 6.815 tratamentos, dos quais 4.060 foram já iniciados pelos hospitais.

“Dos tratamentos finalizados, e após a necessária análise virológica efetuada 12 semanas depois, constatou-se que 107 doentes estavam curados e que apenas 2 foram reportados como não curados”, lê-se na informação do Infarmed.

Estudo
Um estudo realizado por investigadores portugueses da ECBIO, e publicado na revista Stem Cells International, acaba de...

A superioridade ficou comprovada não só in vitro mas também in vivo, em modelos animais de doenças autoimunes como é o caso da artrite reumatoide, escreve o Diário Digital.

“O tratamento de doenças do foro imunológico tem sido uma das maiores áreas de utilização da terapia celular envolvendo células estaminais do tecido do cordão umbilical. Estas células podem ser obtidas de vários tecidos, sendo a fonte mais comum a medula óssea. Existem, no entanto, outras fontes, como o tecido adiposo (gordura), o sangue periférico e, mais recentemente, o tecido do cordão umbilical. Embora todas estas células possuam características que permitem que sejam denominadas de ‘mesenquimais’, na verdade células obtidas de tecidos diferentes ou obtidas do mesmo tecido com métodos diferentes, apresentam propriedades distintas”, explica Helder Cruz, investigador em Biotecnologia da ECBIO.

As células UCX - obtidas do tecido do cordão umbilical por um processo desenvolvido e patenteado pela ECBio – foram avaliadas, em três aspetos diferentes de interação com células do sistema imunitário.

Os resultados foram claros: as células UCX apresentam um menor risco de rejeição e uma eficácia superior no tratamento de doenças autoimunes do que as células da medula óssea. Além disso, não necessitam de ativação prévia: em caso de necessidade, estão prontas a ser utilizadas. Este facto foi também confirmado in vivo num modelo de artrite reumatoide.

“Estes resultados são um passo importante para a aprovação das células UCX como medicamento de terapia avançada para doenças do foro imunológico. Até à data, estas células demonstraram potencial terapêutico no tratamento de doenças inflamatórias autoimunes, como a artrite reumatoide, e doenças cardiovasculares, como o enfarte do miocárdio e a doença arterial periférica. A forma de aplicação desta terapia celular com recurso a células estaminais do tecido do cordão umbilical implica a criopreservação, um serviço que tem vindo a ganhar mais credibilidade no nosso país. Mas é preciso ter em atenção que nem todas as empresas fazem o isolamento das células estaminais do tecido, ou asseguram elevada quantidade das mesmas, o que pode levar a que as células não desempenhem a ação terapêutica desejada quando necessárias”, conclui o especialista.

Para ser possível obter e criopreservar as UCX, a ECBIO desenvolveu uma metodologia que consiste no isolamento destas células a partir do tecido do cordão umbilical. Em Portugal, nem todas as empresas fazem o isolamento das células estaminais do tecido, nem asseguram elevada qualidade, quantidade e homogeneidade das mesmas, o que pode levar a que, caso seja necessário utilizá-las no futuro, as células não desempenhem a ação terapêutica desejada.

A Cytothera foi a primeira empresa, em Portugal, a garantir o isolamento de células estaminais do tecido do cordão umbilical, usando o método desenvolvido pela ECBio, garantindo assim que os seus clientes possam ter acesso a qualquer futura terapia resultante desta investigação.

Especialista diz
Uma pessoa que exponha braços e pernas ao sol durante 20 minutos por dia, entre abril e setembro, obtém a vitamina D de que...

“Ninguém deve expor-se ao sol ao ponto de ficar queimado”, mas tem a possibilidade de obter a “dose simples” necessária, disse o reumatologista Pereira da Silva, organizador de uma conferência sobre a carência e os efeitos daquela vitamina na população portuguesa.

Segundo o Diário Digital, duzentos médicos de diversas especialidades, oriundos de todo o país, já se inscreveram no primeiro Fórum D, que vai decorrer no sábado, com início às 10:00, no auditório do Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra (CHUC).

Estudos
Estudos internacionais confirmam que as emoções negativas levam as pessoas a procurar conforto na comida. As piores são… as...

As emoções afetam a perceção que temos dos sabores, podendo mesmo interferir no prazer que sentimos ao comer, revela um recente estudo divulgado na publicação científica Appetite. Quando vivemos emoções negativas (como tristeza), explicou um dos investigadores ao site ScienceDaily, “os alimentos que nos oferecem menos prazer tornam-se ainda menos apelativos, enquanto os que nos oferecem mais prazer [como os doces] mantêm-se prazerosos”.

Esta situação explica, em grande parte, porque tendemos a compensar uma frustração com um generoso chocolate, escreve o Sapo. Da próxima vez que este tipo de fome (emocional) surgir, lembre-se que sabe porque ela está a acontecer, entretenha a sua mente e resista. Este está, no entanto, longe de ser o primeiro estudo a correlacionar emoções e aumento de peso.

Um grupo de nutricionistas da Unité de Recherche en Epidémiologie Nutritionnelle (UREN) realizou, em 2009, o estudo NutriNet-Santé, divulgado na altura no American Journal of Clinical Nutrition. Segundo esta publicação, “comer por impulso, [comportamento] motivado por uma emoção, pode conduzir à obesidade”, garantem os especialistas. Nessa investigação, 52% das mulheres afirmaram recorrer à comida como forma de satisfação face a uma emoção negativa, contra 20% dos homens.

Estudo
Um novo estudo americano revela que as mulheres que tomam a pílula correm sérios riscos de desenvolver coágulos sanguíneos. Só...

Um estudo publicado pela revista médica online BMJ revelou que as mulheres que tomam a pílula tem três vezes mais probabilidades de desenvolver coágulos sanguíneos do que as que não usam qualquer método contracetivo oral, escreve o Sapo.

Um resultado assustador tendo em conta que este é um dos métodos contracetivos mais prescritos pelos médicos nos Estados Unidos. Para além dos coágulos, os enfartes, embolias e ataques cardíacos são outros dos riscos associados à administração da pílula. Drospirenona, desogestrel e gestodeno são algumas das hormonas presentes nas pílulas.

“Quanto mais tempo as mulheres tomarem a pílula, mais tempo ficam expostas a estes riscos apesar de não serem cumulativos”, afirma Barbara Levy, que trabalha para o American College of Obstetricians and Gynecology. Segundo a especialista, as complicações relacionadas com coágulos sanguíneos também são muitos frequentes durante a gravidez.

Apesar dos riscos associados a este método contracetivo, é necessário manter a calma e analisar cada caso com cuidado e sempre com o acompanhamento médico adequado.

ERSAR
A entidade reguladora da água acompanhou o controlo de qualidade de 281 fontanários, nomeadamente no norte e centro, utilizados...

"Foram controlados 281 [fontanários] em 2014 contra 293 em 2013, redução que tem a ver com a integração de algumas destas regiões em zonas de abastecimento" pela rede domiciliária, passando mais portugueses a ter "a torneira em casa", avançou o diretor do departamento de Qualidade da Água da Entidade Reguladora dos Serviços de Água e Resíduos (ERSAR).

Luís Simas salientou que "há uma tendência ligeiramente decrescente para a utilização destas origens o que é positivo".

Em 2013, estimava-se que eram 17 mil o número de pessoas que utilizava a água dos fontanários, número que terá baixado para 12 mil em 2014, "o que representa uma redução muito significativa", realçou o responsável da ERSAR.

Tal como no passado, os fontanários controlados pela ERSAR situam-se principalmente na região centro, com mais de 57%, e na região norte, com 25% do total.

O diretor do departamento de Qualidade da Água explicou que "há uma preocupação" relacionada com os consumidores que ainda não tem água da torneira em casa e, por isso, têm de recorrer a outras origens.

Luís Simas, apontou que, muitas vezes, estes portugueses abastecem-se de água em "origens particulares", mas não devem faze-lo, devendo sim procurar recorrer a água controlada.

O número de fontanários com um sistema de desinfeção da água, na região centro, era de 103 em 2013 e aumentou para 114 no ano passado, segundo a ERSAR que publica um relatório sobre a qualidade da água para consumo humano.

A entidade reguladora exige às entidades gestoras dos sistemas de abastecimento que controlem a qualidade de um determinado número de fontanários para que as populações sem acesso a água canalizada em casa tenham um local onde ir buscá-la, com boa qualidade.

ERSAR
A qualidade da água da torneira continua elevada, com níveis "próximos da perfeição", nos 98,4% e o incumprimento é ...

"Continuamos a poder beber água da torneira em Portugal com muita tranquilidade e, apesar de já estarmos em níveis muito próximos da perfeição, o indicador água segura voltou a subir mais um bocadinho, dos 98,2% de 2013 passamos para os 98,4% em 2014", disse o diretor do Departamento da Qualidade da Água da ERSAR.

Luís Simas falava a propósito do relatório anual sobre o "Controlo da Qualidade da Água para Consumo Humano", hoje divulgado pela Entidade Reguladora dos Serviços de Água e Resíduos (ERSAR), documento no qual se realça que é possível garantir aos portugueses "que podem beber água da torneira com confiança".

Verificou-se, segundo Luís Simas, "uma redução dos parâmetros considerados críticos, aqueles que estão ligeiramente abaixo da média nacional", mas "é normal que existam problemas pontuais de qualidade da água que depois são resolvidos".

Os elementos medidos são bactérias coliformes, parâmetro indicador que não tem um impacto imediato na saúde e que se pode ficar a dever à ineficiência da desinfeção, ou o pH e o alumínio, também sem consequências imediatas, e cuja presença pode dever-se às caraterísticas hidrogeológicas das origens de água, segundo a ERSAR.

"Portanto, há valores baixíssimos que estão abaixo de 1,5% de incumprimento no país que continuam a precisar de pequenas afinações para ver se nos aproximamos daquele nível de excelência que são os 99%", salientou o especialista da ERSAR.

O relatório concluiu que a percentagem de cumprimento da frequência mínima de amostragem das entidades gestoras da água está em linha com a tendência verificada nos anos anteriores, ou seja, está muito próxima dos 100% (ficou nos 99,9% em 2014).

"Apenas ficaram por realizar cerca de 500 análises em mais de meio milhão de análises obrigatórias na torneira do consumidor", destaca a entidade, referindo que continua a ser no interior, com maiores carências de recursos humanos, técnicos e financeiros, que se concentram os incumprimentos, principalmente em zonas de abastecimento com menos de 5.000 habitantes.

Em 2014, foram realizadas 60 fiscalizações, das quais 43 no norte e centro e em cerca de metade das ações "foi identificada matéria passível de instauração de processos de contraordenação", essencialmente relacionados com os prazos administrativos na comunicação de incumprimentos à ERSAR e às autoridades de saúde.

 

Atualmente, já se encontram em processo de instrução 25 processos de contraordenação, sendo que um já está pronto para ser elaborada a decisão final, refere a Entidade.

Associação Portuguesa de Cuidados Paliativos
A Associação Portuguesa de Cuidados Paliativos lança uma linha de apoio gratuita que pretende esclarecer a população sobre o...

A Linha de Apoio em cuidados paliativos (800 209 531), que apenas estará disponível em outubro, entre as 20:00 e as 22:00, faz parte de uma campanha que assinala os 20 anos da APCP.

“É uma experiência piloto, vamos desenvolvê-la e estudar o seu impacto”, fazendo um estudo para perceber que “tipo de dúvidas as pessoas têm, que tipo de questões colocam e para percebermos se se justifica avançar com esta linha”, disse o presidente da Associação Portuguesa de Cuidados Paliativos (APCP), Manuel Luís Capelas.

Durante um mês, profissionais de saúde vão disponibilizar duas horas do seu dia para esclarecer a população e responder a questões como “o que são os cuidados paliativos”, “para que servem”, “quando estão indicados”, “onde existem”, “é possível ter acesso a estes cuidados em casa” e “o recurso a estes cuidados significa que a pessoa está a morrer”.

O objetivo, segundo Manuel Luís Capelas, “é capacitar o cidadão com informação para que possa ser um cidadão ativo na defesa dos seus direitos”.

“Até podemos ter uma boa resposta de cuidados paliativos em qualidade e em quantidade, mas se a população continuar a ter presente os seus mitos, não saber como aceder a estes serviços" ou como pressionar a equipa que o acompanha a pensar nesta possibilidade para a sua situação clínica, "não vale a pena ter essa resposta”, sublinhou.

Traçando um retrato dos cuidados paliativos em Portugal, Manuel Luís Capelas disse que a situação tem evoluído, mas estrategicamente a resposta ainda “é insuficiente”, havendo “locais do país que estão mais bem servidos do que outros”.

Segundo a associação, estes cuidados centralizam-se nas áreas metropolitanas de Lisboa e Porto.

“Do ponto de vista estratégico continua a insistir-se muito na disponibilização de camas sem apostar numa resposta de cuidados paliativos domiciliários”, quando estudos demonstram que mais de 60% da população portuguesa gostaria de ser cuidada e de morrer em casa.

Dados divulgados pela APCP acrescentam que 64% das pessoas com doença prolongada e incurável morrem nas camas hospitalares sem acesso a cuidados domiciliários.

Em Portugal existe uma equipa de cuidados paliativos domiciliários por 520 mil habitantes, quando as recomendações internacionais apontam para uma por cada 100 mil habitantes.

No ano passado, as vagas disponíveis em cuidados paliativos nas unidades da Rede Nacional de Cuidados Continuados Integrados (195) representavam menos de 30% das necessidades atuais.

Este ano espera-se que cheguem às 345, o que representará cerca de 58% das necessidades nesta tipologia (não agudos), refere a associação.

Manuel Luís Capelas sublinhou que, além das respostas serem “diminutas, os tempos de espera são longos e a referenciação “muito tardia”, cerca de 40 dias, o que leva a que metade dos doentes referenciados morra sem acesso a estes cuidados.

Em Portugal, estima-se que, anualmente, 60 mil doentes necessitem destes cuidados, mas apenas cerca de 2.500 recebem este tipo de apoio por ano.

Estudo
A maioria dos homens que se prostitui na região norte são homossexuais, residem sozinhos no Grande Porto e dizem usar...

Em entrevista, Nuno Teixeira, coordenador do projeto ECOS - Educação, Conhecimento, Orientação e Saúde, revela que a maioria dos trabalhadores do sexo masculino na região Norte é identificada como homossexual, tem nacionalidade portuguesa, usa o Serviço Nacional de Saúde (SNS), apresentam-se como género masculino, desempregado e a residir sozinho, principalmente no Grande Porto, mas também em Braga, Vila do Conde, Felgueiras, Guimarães e Póvoa de Varzim.

Os dados são resultantes de um estudo denominado Projeto ECOS - Educação, Conhecimento, Orientação e Saúde – e que apenas caracteriza uma amostra de 57 indivíduos trabalhadores do sexo na região Norte de Portugal que foram inquiridos, explica o coordenador do projeto.

“Tratou-se de uma amostra de conveniência recolhida através do método de ‘snowball’, onde participaram 57 indivíduos, aos quais foi atribuído o sexo masculino na altura do nascimento e todos eles a exercerem trabalho sexual na zona norte do país no momento em que foi administrado o questionário”, descreve o coordenador do projeto ECOS.

O estudo de caracterização de atores sociais, práticas e contextos envolvidos no trabalho sexual masculino teve como objetivo último “concorrer para a desocultação dos determinantes da infeção VIH/SIDA neste grupo específico”, explica Nuno Teixeira.

Os participantes têm idades compreendidas entre os 19 e os 54 anos e, deste total, 28 indivíduos nasceram em Portugal (49.1%) e 29 possuem outra nacionalidade (50.9%).

Quase todos os inquiridos (98.2%) afirmaram ter realizado o teste Vírus de Imunodeficiência Humana (VIH) e 21,1% são portadores do VIH.

No “sumário executivo” que é apresentado na Universidade do Porto, 30 indivíduos pensam em si próprios enquanto homens (52.6%), 14 pensam em si enquanto mulheres (24.6%), dez consideram-se transgéneros (17.5%), dois indivíduos autodenominam-se mulher transgender (3.5%) e um indivíduo não sabe/não quer definir-se (1.8%).

No que diz respeito à orientação sexual, 26 indivíduos identificam-se como homossexuais (48.1%), 13 como bissexuais (24.1%), dez como heterossexuais (18.5%) e cinco consideram outra orientação sexual (9.3%).

“Quase 68% dos inquiridos estão desempregados e 58,5% reportam não ter qualquer outra fonte de rendimento para além do trabalho sexual, tendo 45,6% revelado morar sozinhos e 71,4% utilizam o SNS.

Nos últimos seis meses, a maioria dos participantes (73.7%) afirma ter usado preservativo em todos os atos sexuais profissionais e 21.1% afirma ter usado preservativo em quase todos os atos sexuais profissionais. Sobre o uso do preservativo em contexto pessoal nos últimos seis meses, a sua prevalência desce para 47.4%.

O estudo revela que os participantes do questionário associam fortemente o uso do preservativo à prevenção da transmissão do VIH.

A maioria dos participantes (74.5%) indicou não utilizar drogas e discorda quanto à possibilidade de não serem capazes de controlar o seu comportamento sexual.

Os dados revelam que 50.9% dos inquiridos admitiram ter tomado hormonas para obter transformações corporais.

“Os participantes em questão concordam que não se deve utilizar hormonas ou aplicar silicone sem a devida prescrição técnica e sustentam não confiar nas hormonas indicadas por colegas e/ou amigos.

O benefício obtido com o trabalho sexual que maior relevância tem para as pessoas inquiridas é a possibilidade de conhecer clientes importantes. Os ganhos financeiros, o aumento da autoestima são também muito valorizados, assim como o facto do exercício daquela atividade lhes permitir conhecer lugares, como hotéis, pensões e bares.

O estudo é hoje apresentado publicamente, a partir das 11:00, na Faculdade de Psicologia da Universidade do Porto, no âmbito de um seminário intitulado “Corpos, Sexo e Territórios no Trabalho Sexual Masculino".

Infarmed
Um total de 107 doentes com hepatite C ficaram totalmente curados através do programa de tratamento lançado em fevereiro, após...

De acordo com uma nota do organismo que regula o setor do medicamento em Portugal, foram autorizados 6.815 tratamentos, dos quais 4.060 foram já iniciados pelos hospitais.

“Dos tratamentos finalizados, e após a necessária análise virológica efetuada 12 semanas depois, constatou-se que 107 doentes estavam curados e apenas 2 foram reportados como não curados”, lê-se na informação do Infarmed.

Estes dados constam de uma página com as estatísticas do programa da hepatite C que a partir de hoje está disponível no site do Infarmed, a qual visa “dar resposta aos pedidos dos profissionais de saúde e dos media acerca da evolução dos tratamentos realizados”.

O programa para o tratamento da hepatite C foi anunciado pelo ministro da Saúde a 06 de fevereiro. O acordo com a indústria farmacêutica, conseguido após meses de negociações e de exigências dos doentes, inclusivamente no interior do parlamento, prevê “o pagamento por doente tratado, e não por embalagem dispensada, e contempla todos os cerca de 13 mil doentes de hepatite C inscritos no Serviço Nacional de Saúde (SNS)”.

“Com vista a assegurar o acesso equitativo dos doentes a estes novos tratamentos foi desenvolvido o programa da hepatite C, tendo sido criado no seu âmbito um portal para o registo anónimo de doentes e para a tramitação do tratamento, o qual está a permitir acompanhar e estudar a evolução de todos os casos”, prossegue o Infarmed.

Ministro da Saúde
O ministro da Saúde, Paulo Macedo, divulgou que o SNS é “das entidades que mais recruta em Portugal”, tendo nos últimos quatro...

“O Serviço Nacional de Saúde (SNS) é das entidades que mais recruta em Portugal [e] de pessoas com grande diferenciação”, assinalou o ministro, garantindo que esta “é uma situação” que se pretende continuar.

Paulo Macedo, que visitava uma das duas novas unidades de saúde familiares do Porto, fez um “balanço muito positivo” dos últimos quatro anos, lembrando que “abriram mais de 130 Unidades de Saúde Familiar (USF) [e] recrutaram-se mais profissionais”.

“Entre médicos e enfermeiros recrutamos mais de 10 mil pessoas”, destacou o ministro, adiantando uma “segunda fase” ainda este ano de contratação para “reforçar o número de especialistas”.

No SNS ingressaram, desde 2011, 4.500 enfermeiros e cerca de seis mil médicos, prevendo-se a contratação de mais 2.200 profissionais em janeiro do próximo ano.

De acordo com o ministro, a nível nacional mais de 690 mil pessoas têm hoje médico de família, com o Norte a atingir uma cobertura de 97% e a possibilidade “de chegar mais rapidamente aos 99% que outras regiões”.

“A região Norte tem indicadores de saúde em geral melhores que a média nacional, tem algumas das unidades melhores e mais reconhecidas do país e também é a região do país com maior cobertura de médico de família”, salientou.

Em jeito de balanço, Paulo Macedo lembrou também “um conjunto de renovações de instalações que se fizeram” no SNS, incluindo a criação das USF, resultado de uma “boa reforma” nas unidades de cuidados continuados que “deve prosseguir”.

Com a entrada em funcionamento das unidades de Lordelo do Ouro e Aldoar no Porto, o Norte conta agora com 220 USF, detendo assim mais de 50% do total nacional de 432 equipamentos, 130 dos quais abertos nesta legislatura.

Também a Administração Regional de Saúde (ARS) do Norte divulgou ter aprovado a abertura de uma unidade em Famalicão e manifestou a possibilidade “de aprovar mais cinco até ao final do ano”, em Amarante, Gaia, Régua (2) e Felgueiras.

Para Álvaro Almeida, presidente do conselho diretivo da ARS Norte presente na visita, se isso se concretizar, significará “67 novas USF em quatro anos” com “mais de 500 mil utentes” cobertos por este tipo de equipamento.

Estudo
Um em cada cinco trabalhadores do sexo do género masculino no Norte de Portugal é portador do VIH/Sida, segundo um estudo da...

"Quase todos os inquiridos (98,2%) afirmaram ter realizado o teste Vírus de Imunodeficiência Humana (VIH) e 21,1% são portadores do VIH", lê-se no sumário executivo de um estudo.

Os dados sumários do projeto ECOS - Educação, Conhecimento, Orientação e Saúde, revelam que mais de um quinto dos homens inquiridos – 21,1% - são portadores de VIH.

“Não é uma surpresa, mas é um número elevado e vai ao encontro aos relatos que obtivemos durante o estudo”, observa Nuno Teixeira, coordenador do projeto ECOS - Educação, Conhecimento, Orientação e Saúde, lamentando que o uso do preservativo não seja “consistente”.

Nuno Teixeira explica que muitos dos trabalhadores do sexo veem-se obrigados a não usar preservativo, porque os clientes assim o exigem e “acabam mesmo por pagar mais dinheiro para o não-uso de preservativo”.

“Os clientes não têm a perceção do risco ou se têm não valorizam como é perigoso para a saúde”, refere, realçando que muitos clientes “têm vidas estruturadas, com filhos”, estão na casa dos 50 anos, mas exigem o não-uso de proteção.

Como há cada vez menos clientes e querem pagar cada vez menos pelos serviços sexuais, os trabalhadores do sexo acabam por se sujeitar a práticas menos seguras e se associarmos esses fatores ao consumo de drogas e álcool fica mais fácil ceder à exigência de não usar preservativo, conta Nuno Teixeira.

Os dados sumários resultam de um estudo denominado projeto ECOS - Educação, Conhecimento, Orientação e Saúde –, realizado entre setembro de 2011 e agosto deste ano e que caracteriza uma amostra de 57 homens, entre os 19 e 54 anos, trabalhadores do sexo na região norte de Portugal, que foram inquiridos, explica o coordenador do projeto, Nuno Teixeira.

Um dos objetivos do projeto ECOS, cofinanciado pelo Programa Nacional para a Infeção VIH/SIDA, foi “concorrer para a desocultação dos determinantes da infeção VIH/SIDA neste grupo específico”.

Approved by the European Commission
Bristol-Myers Squibb Company (NYSE:BMY) announced that the European Commission has approved an updated label for Daklinza for...

“The burden of hepatitis C – and genotype 3, specifically – remains significant in many parts of Europe,” said Graham R. Foster, FRCP, Ph.D., Professor of Hepatology, Blizard Institute, Queen Mary University of London, London, United Kingdom. “Despite advances in therapy, genotype 3 HCV patients are still some of the most challenging to treat with directacting antivirals. The cure rates achieved by Daklinza in combination with sofosbuvir for 12 weeks represent a positive step forward for genotype 3 patients without cirrhosis.”

Daklinza is contraindicated in combination with medicinal products that strongly induce CYP3A and P-glycoprotein transporter, as this may lead to lower exposure and loss of efficacy of Daklinza. Daklinza must not be administered as a monotherapy.

In August 2014, Daklinza was approved by the European Commission for use in combination with other medicinal products across genotypes 1, 2, 3 and 4 for the treatment of chronic HCV infection in adults. The original label included treatment of patients with genotype 3 (with or without compensated cirrhosis and/or treatment-experienced) with Daklinza and sofosbuvir and ribavirin, for 24 weeks. The updated label, which removes the requirement for ribavirin and reduces treatment duration to 12 weeks for patients without cirrhosis, is based on data submitted to the European Medicines Agency and the Committee for Medicinal Products for Human Use from the ALLY-3 clinical trial. The updated treatment regimen for patients with cirrhosis is for Daklinza plus sofosbuvir with the optional use of ribavirin, which may be added based on clinical assessment of the patient. The treatment duration for these patients has not changed.

Affecting an estimated 54.3 million people (30% of all HCV patients) worldwide, genotype 3 is the second most common HCV genotype globally and is considered one of the most difficult to treat. The more aggressive nature of genotype 3 lies in the damage it causes to the liver, as it is associated with accelerated fibrosis progression. Recent research has also shown the risk of cirrhosis for patients infected with HCV genotype 3 is 31% greater than for those with HCV genotype 1.

ALLY-3 Study Design
The European Commission’s approval is based on data from the Phase 3 open-label ALLY-3 clinical trial, which was published in Hepatology in April 2015. In the trial, 152 patients with chronic HCV genotype 3 infection and compensated liver disease (101 treatmentnaïve patients and 51 treatment-experienced patients) received Daklinza 60 mg plus sofosbuvir 400 mg once daily for 12 weeks and were monitored for 24 weeks post-treatment. The coprimary endpoints were defined as HCV RNA below the lower limit of quantification (LLOQ) at post-treatment week 12 (SVR12) in each treatment group. Most treatment-experienced patients had failed prior treatment with peginterferon/ribavirin, but seven patients were treated previously with a sofosbuvir regimen and two patients with a regimen containing an investigational cyclophilin inhibitor. Previous exposure to NS5A inhibitors was prohibited. In the trial, the Daklinza plus sofosbuvir regimen demonstrated overall SVR12 in 90% of treatment-naïve and 86% of treatment-experienced chronic HCV genotype 3 patients. SVR12 rates were higher (96%) in genotype 3 patients without cirrhosis, regardless of treatment history. In the more difficult-to-treat patients with cirrhosis, SVR12 rates were reduced (63%) following the 12 weeks of treatment with the Daklinza plus sofosbuvir regimen.

In the trial, there were no treatment-related serious adverse events (SAEs), no discontinuations due to adverse events (AEs), and no new safety signals. The most common treatment-related AEs were headache (20%), fatigue (19%), nausea (12%) and diarrhea (9%).

The updated Summary of Product Characteristics will be available at www.ema.europa.eu.

About Bristol-Myers Squibb in HCV
Bristol-Myers Squibb’s research efforts are focused on advancing compounds to deliver the most value to HCV patients with high unmet needs. At the core of our portfolio is daclatasvir, a NS5A complex inhibitor which continues to be investigated in multiple treatment regimens and in patients with high disease burden, such as pre- and post-transplant patients and HIV/HCV coinfected patients, as part of the ongoing Phase 3 ALLY Program.

In July 2014, Japan became the first country in the world to approve the use of a daclatasvirbased regimen for the treatment of chronic HCV. Since then, daclatasvir-based regimens have been approved in more than 50 countries, including the United States, across Europe, and in numerous other countries in North, Central and South America, the Middle East and the Asia-Pacific region.

U.S. Indication and Important Safety Information (ISI) - Daklinza™ (daclatasvir)
The following ISI is based on information from U.S. Prescribing Information for Daklinza.

Please consult the full Prescribing Information for all labeled safety information.

Indication
Daklinza™ (daclatasvir) is indicated for use with sofosbuvir for the treatment of patients with chronic hepatitis C virus (HCV) genotype 3 infection.

Limitations of Use:

• Sustained virologic response (SVR) rates are reduced in HCV genotype 3-infected

patients with cirrhosis receiving Daklinza in combination with sofosbuvir for 12 weeks.

Important safety information

Contraindications

• Drugs Contraindicated with Daklinza: strong inducers of CYP3A that may lead to loss of efficacy of Daklinza include, but are not limited to: o Phenytoin, carbamazepine, rifampin, St. John’s wort (Hypericum perforatum).

Warnings and precautions

• Risk of Adverse Reactions or Loss of Virologic Response Due to Drug Interactions: Coadministration of Daklinza and other drugs may result in known or potentially significant drug interactions. Interactions may include the loss of therapeutic effect of Daklinza and possible development of resistance, dosage adjustments for other agents or Daklinza, possible clinically significant adverse events from greater exposure for the other agents or Daklinza.

• Serious Symptomatic Bradycardia When Coadministered with Sofosbuvir and Amiodarone: Post-marketing cases of symptomatic bradycardia and cases requiring pacemaker intervention have been reported when amiodarone is coadministered with sofosbuvir in combination with another direct-acting antiviral, including Daklinza. A fatal cardiac arrest was reported with ledipasvir/sofosbuvir.

o Coadministration of amiodarone with Daklinza in combination with sofosbuvir is not recommended. For patients taking amiodarone who have no alternative treatment options, patients should undergo cardiac monitoring, as outlined in Section 5.2 of the prescribing information.

o Bradycardia generally resolved after discontinuation of HCV treatment.

o Patients also taking beta blockers or those with underlying cardiac comorbidities and/or advanced liver disease may be at increased risk for symptomatic bradycardia with coadministration of amiodarone.

Adverse reactions

• The most common adverse reactions were (≥ 5%): headache (14%), fatigue (14%), nausea (8%), and diarrhea (5%).

Drug interactions

• CYP3A: Daklinza is a substrate. Moderate or strong inducers may decrease plasma levels and effect of Daklinza. Strong inhibitors (e.g., clarithromycin, itraconazole, ketoconazole, ritonavir) may increase plasma levels of Daklinza.

• P-gp, OATP 1B1 and 1B3, and BCRP: Daklinza is an inhibitor, and may increase exposure to substrates, potentially increasing or prolonging their adverse effect.

See Section 7 of the Full Prescribing Information for additional established and other potentially significant drug interactions and related dose modification recommendations.

Daklinza in Pregnancy: No data with Daklinza in pregnant women are available to inform a drug-associated risk. Animal studies of Daklinza at exposure above the recommended human dose have shown maternal and embryofetal toxicity. Consider the benefits and risks of Daklinza when prescribing Daklinza to a pregnant woman.

Nursing Mothers: Daklinza was excreted into the milk of lactating rats; it is not known if Daklinza is excreted into human milk. Consider the benefits and risks to the mother and infant when breastfeeding.

Sociedades Cientificas acordam oficialmente
Foi no passado dia 27, no Congresso Internacional da European Respiratory Society que a Sociedade Portuguesa de Pneumologia, a...

Desta forma fica estabelecida a intenção das quatro Sociedades fundadoras assinarem a constituição e estatutos da Associação Respiratória de Língua Portuguesa (ARELP) no Congresso da Sociedade Portuguesa de Pneumologia, que terá lugar no Algarve de 5 a 7 Novembro de 2015.

Constituída com o objetivo de promover a saúde respiratória através de parcerias entre sociedades respiratórias internacionais e organizações que partilhem e coordenem o seu conhecimento, experiência e recursos no espaço da língua portuguesa. Segundo Carlos Robalo Cordeiro, Presidente da Sociedade Portuguesa de Pneumologia (SPP), a ARELP constitui “um passo importante não só na afirmação da língua Portuguesa como elo de ligação e partilha de conhecimento, como também uma forma de atenuar as discrepâncias existentes no que toca ao acesso à formação e conhecimento na área da Pneumologia”.

A Associação será composta por membros Fundadores, membros Filiados, membros Individuais e membros Honorários. SPP, Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia (SBPT), Asociación Latino Americana de Tórax (ALAT) e European Respiratory Society (ERS) foram identificados com membros Fundadores, representando as maiores sociedades respiratórias e reconhecidas como tal no espaço da língua portuguesa. Os membros Filiados serão organizações que têm missões similares às dos membros Fundadores e que possam contribuir substancialmente para os objetivos da associação. Os membros Individuais serão profissionais da área respiratória que residam no espaço da língua Portuguesa e que estejam melhor posicionados para representar a comunidade respiratória nos países sem sociedades ou organizações nacionais. Os membros Honorários serão eleitos por Assembleia Geral.

O Comité Executivo da ARELP constituirá o Fórum de Associações Respiratórias de Língua Portuguesa (FARELP), como um grupo de trabalho cujo objetivo será focado em atividades relacionadas com a educação médica e a promoção da saúde respiratória.

Lausanne (Suíça) será o domicílio da ARELP. A Sociedade Portuguesa de Pneumologia apoiará a ARELP com serviços de Secretariado a partir de Lisboa (Portugal); e o primeiro presidente será um líder de opinião Brasileiro, da Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia (SBPT). 

Dia Mundial do Coração
Mais de uma centena de pessoas passou hoje de manhã pelo rastreio cardiovascular que a Fundação Portuguesa de Cardiologia está...

Este “mega rastreio cardiovascular”, que decorre durante o dia de hoje, é uma iniciativa da Federação Mundial do Coração, da qual a Fundação Portuguesa de Cardiologia (FPC) faz parte, com o objetivo de garantir que as pessoas aproveitem a oportunidade para fazer escolhas saudáveis para ao coração, ajudando-as a reduzir o risco de doenças cardiovasculares, responsáveis por 17,3 milhões de mortes prematuras em todo o mundo.

Estas são “doenças do comportamento”, alerta Luís negrão, médico de saúde pública da FPC, explicando que “ninguém nasce com a fatalidade de vir a sofrer de doenças cardiovasculares”.

“Hoje em dia cerca de 80% da mortalidade cardiovasculares podia ter sido evitada. É essa a mensagem que queremos passar, queremos que as pessoas adotem hábitos e estilos de vida saudáveis”, acrescentou.

Por volta da hora de almoço, na tenda montada na praça da Figueira, com quatro postos de enfermagem e dois de nutricionismo, entravam e saíam homens e mulheres, jovens e idosos, portugueses e estrangeiros.

Até essa altura, já tinham passado pelo rastreio cerca de 140 pessoas, disse o médico, esclarecendo que “quando a fundação aparece com uma tenda e algum material as pessoas aderem”.

Apesar de quase todos terem sido apanhados de surpresa pelo rastreio, tendo sido convidados a participar quando passavam na zona, a verdade é que o nível de adesão era muito satisfatório, considerou.

“Temos tido casa cheia. As pessoas aparecem, ainda não tínhamos a tenda montada e já tínhamos uma fila à porta. As pessoas estão sensibilizadas”, afirmou.

No entanto, salienta que uma coisa é estarem sensibilizadas sobre a tensão arterial, a diabetes, o colesterol, o peso e o Índice de Massa Corporal (IMC), outra coisa é tomarem medidas para que essas coisas se modifiquem.

“Ninguém sai daqui surpreendido [com os resultados do rastreio], as pessoas conhecem os seus pecados, os seus erros, onde podem melhorar e o que podem fazer para melhorar. O que vêm fazer é confirmar mais uma vez que essas coisas têm que se alterar”.

Luís Negrão admite, contudo, não estar à espera que as pessoas saiam do rastreio e mudem comportamentos, mas acredita que “aquilo fica a bater na cabeça” e que “quando surgirem exemplos práticos as pessoas vão fazer alterações”.

Um dos enfermeiros explicou em que consiste o rastreio, que está dividido em duas partes.

A primeira vertente é a da enfermagem, em que são rastreados sinais de risco de problemas cardiovasculares, através da medição da tensão arterial e dos níveis de açúcar no sangue.

Posteriormente, o utente é avaliado por um nutricionista, que faz a avaliação do IMC para perceber quais os sinais de risco, em caso de gordura localizada, como está a gordura abdominal e para dar conselhos, educando para a saúde.

Durante a manhã passou todo o tipo de casos pela tenda da Praça da Figueira, desde doentes hipertensos, a diabéticos, mas também muitas pessoas saudáveis, acrescentou.

Neste rastreio estão envolvidas ao todo cerca de 30 pessoas, entre enfermeiros e nutricionistas, profissionais da FPC e voluntários da Câmara Municipal de Lisboa.

As doenças cardiovasculares são a principal causa de morte e morbilidade em Portugal e estima-se que em todo o mundo aumente para 23 milhões o número de mortes prematuras em 2030.

A maioria destas doenças pode ser prevenida, alterando fatores de risco como o tabagismo, dietas pouco saudáveis e inatividade física, alerta a FPC.

Infarmed
A Associação Portuguesa das Empresas de Dispositivos Médicos anunciou publicamente que o fornecimento de soro aos hospitais...

Contactados os principais fornecedores de soro em atividade em Portugal, o Infarmed, Autoridade Nacional do Medicamento e Produtos de Saúde, no cumprimento da sua missão de assegurar o acesso dos portugueses aos medicamentos e outros produtos de saúde, está em condições de garantir que o fornecimento de soro não está em risco nos hospitais do Serviço Nacional de Saúde.

Único na Europa
O Centro Hospitalar de São João, do Porto, anunciou hoje ter recebido um reforço orçamental de três milhões de euros destinados...

A Medicina Translacional tem como objetivo promover a transição dos resultados da investigação para a prática clínica.

Contactada, fonte do Hospital de São João disse que o projeto custará cerca de “20 milhões de euros”, não sendo ainda conhecido o prazo para o arranque e a entrada em funcionamento do novo centro.

De acordo com a mesma fonte, este centro, que será único na Europa, unirá tecnologias de ponta na análise de grandes volumes de dados, com equipamentos inovadores de diagnóstico e análise do corpo humano e uma equipa multidisciplinar de clínicos, cientistas, professores universitários e empresas de excelência que irão desenvolver soluções e metodologias inovadoras para apoiar a prática de uma ‘Medicina de Precisão’”.

O objetivo é “dotar os clínicos dos instrumentos mais inovadores para lhes permitir tratar os seus pacientes de uma forma muito mais precisa e eficaz, com menos efeitos adversos, mais segura e custo-efetiva”, referiu a fonte.

“Este novo paradigma da medicina já se encontra bastante avançado nos Estados Unidos e tem apresentado resultados promissores”, sublinhou.

Segundo a mesma fonte, o “São João” já deu “alguns passos” para concretização do projeto, nomeadamente através da criação da plataforma Vital que foi desenvolvida com a ajuda de enfermeiros, médicos, especialistas em tecnologia de Business Intelligence, investigadores da Instituto de Saúde Pública da Universidade do Porto, e ainda o contributo da empresa portuguesa DevScope.

Além de monitorizar os doentes, a Vital permite correlacionar grande volume de dados de um paciente que, geralmente, estão dispersos por vários repositórios de dados de um centro hospitalar como o do São João, no Porto. O sistema está preparado para identificar, categorizar e enviar alertas relativos a doentes em risco para equipas clínicas.

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