Lisbon Living+
A inteligência artificial ao serviço da medicina ou o turismo de saúde são algumas das áreas alvo de um consórcio criado pela...

O pró-reitor da Universidade de Lisboa, Rogério Gaspar afirmou que o objetivo do consórcio, que junta mundo académico, empresas, setor social é pensar em projetos "não a meses ou mesmo a um ou dois anos, mas a uma década".

Com o consórcio, que começou a ser montado em 2013 e esteve até agora "na fase de construção", pretende-se também encaminhar os parceiros para os financiamentos europeus em disputa do Horizonte 2020.

Um dos setores em que o consórcio pode produzir resultados é nos serviços de processamento de dados em grande volume ("Big Data") e medicina personalizada, que pode empregar técnicas semelhantes à inteligência artificial para ajudar os médicos no processo de decisão.

Por exemplo, um projeto da empresa IBM chamado "Watson" consegue ler centenas de milhares relatórios clínicos de doentes e juntar milhares de artigos, conseguindo "big data" que se caracterizam pelo "volume, variedade, velocidade e verdade".

Embora "não esteja suficientemente afinado", é tecnologia "de primeira linha a nível global", combinando algoritmos de decisão e matemática aplicada no tratamento dos dados.

No domínio da oncologia, é "uma ajuda para o clínico decidir pelo melhor cuidado" para o doente, referiu.

O projeto da IBM está já em Portugal, mas na vertente das "cidades inteligentes" com experiências piloto em Tomar e Évora.

Outro dos projetos que germinou com a rede de parcerias estabelecida pelo Lisbon Living+, chamado Altur, destina-se a promover o turismo sénior e o turismo de saúde, divulgando práticas médicas inovadoras em Lisboa.

Os benefícios surgem de duas maneiras, referiu Rogério Gaspar, indicando que a tecnologia nova é sempre providenciada pelo Serviço Nacional de Saúde e que "vai sempre primeiro para cidadãos nacionais" mas que, simultaneamente, pode ser ainda mais rentabilizada apelando ao turismo de saúde, em que estrangeiros procuram Portugal para se tratar.

No futuro, encaminha-se a criação de centros de excelência em medicina de precisão e regenerativa, um investimento de 60 milhões de euros, em Lisboa, Aveiro e no Minho.

Rogério Gaspar afirmou que da interação entre os parceiros, que incluem associações de doentes, câmaras municipais e a Santa Casa da Misericórdia de Lisboa, sairão "algumas grandes coisas mas muitas pequenas coisas que têm grande impacto".

"Este é um trabalho que nunca estará terminado", reconheceu.

Na segunda-feira, a Universidade organiza a primeira conferência do Lisbon Living+, em que se debaterão o rumo da medicina na Europa, focada nas necessidades dos doentes e a tecnologia e inovação na saúde dirigidas à população da Europa, um continente a envelhecer.

O comissário europeu para a Investigação, Carlos Moedas e os ministros portugueses da Saúde e da Ciência são alguns dos participantes na conferência.

Hospitais de Coimbra
O secretário de Estado da Saúde, Manuel Delgado, disse hoje que o Programa TeleTrauma do Centro Hospitalar e Universitário de...

Falando na apresentação da conferência "Inovação e Internacionalização em Telesaúde", no polo do hospital universitário do Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra (CHUC), em que foi apresentado aquele projeto, o governante frisou que, por vários motivos, a integração dos cuidados de saúde "tem falhado em Portugal".

"Com a telemedicina desenvolvida nestes moldes, com grande eficácia, segurança e qualidade da comunicação, nós conseguimos colocar os médicos de família com os médicos hospitalares a trocarem opiniões sobre uma queixa ou um sintoma que o doente apresente e tornar mais fácil o acesso a um diagnóstico diferenciado", disse Manuel Delgado, salientando que este é o caminho.

Para o secretário de Estado, "muitas vezes o erro dos sistemas de saúde está na separação, quase total, como se fossem caixas autónomas, entre a medicina familiar e os hospitais, e quem circula não é a comunicação nem a troca de opiniões entre os profissionais, é o doente, que anda de um lado para o outro".

"Em vez de ser o doente, quem deve circular são os profissionais", salientou Manuel Delgado, que apontou a telemedicina como um instrumento capaz de centralizar competências e economizar recursos, além de tornar mais fácil o acesso a um diagnóstico mais diferenciado.

O Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra (CHUC) assinou hoje, simultaneamente com o lançamento do Programa TeleTrauma, um acordo de parceria com o Centro de Trauma da Universidade de Miami, um dos mais experientes e avançados centros americanos.

O projeto prevê que, através de telemedicina, especialistas em trauma possam interagir com o cenário de acidente e com outros centros de emergência médica no local de um acidente em massa ou situação de catástrofe, usando dispositivos móveis de Internet para determinar a gravidade das lesões.

"Podem ser fornecidas avaliações clínicas e determinado se os feridos devem ser transferidos para os Centros de Trauma de referência e os especialistas em trauma remoto podem fornecer a mesma qualidade de avaliação clínica e plano de cuidados como um especialista em trauma localizado fisicamente junto do paciente", explicou Martins Nunes, presidente do CHUC.

O programa visa reduzir a mortalidade de pacientes de trauma em zona remotas, encurtar tempos de intervenção, encurtar distâncias e ‘colocar’ o médico especialista no cenário de trauma durante a primeira hora após o acidente, através das mais avançadas tecnologias.

O Programa TeleTrauma vai abranger ainda todos os hospitais da região Centro, estando previsto que o serviço regional seja ativado em julho.

No Porto
Investigadores do Instituto de Ciências Biomédicas Abel Salazar, do Porto, estão a desenvolver um trabalho que visa a produção...

Os autores da investigação, referem que a maioria dos casos de infertilidade masculina tem causa desconhecida, pelo que os resultados que esta investigação está a produzir “têm elevada relevância e podem ser a porta de entrada para descobrir um caminho que leve ao tratamento”.

Os investigadores descobriram o papel de uma molécula central para a fertilidade do homem que, quando desregulada, provoca infertilidade masculina.

Os primeiros resultados deste estudo foram publicados na revista especializada Fertility and Sterility e os investigadores foram agora convidados a desenvolver o conceito na revista Trends in Endocrinology and Metabolism, num artigo designado “Papel emergente da molécula mTOR na fertilidade masculina”.

Depois de perceberem a ação da molécula mTOR como reguladora central do metabolismo das células do sistema reprodutor masculino, os investigadores estão nesta fase “a tentar perceber quais os mecanismos subjacentes à sua ação, de forma a poderem desenvolver uma molécula que regule a ação do mTOR, através da produção de um fármaco que permita o tratamento da infertilidade masculina”.

O estudo foi iniciado no Instituto de Ciências Biomédicas Abel Salazar (ICBAS), que posteriormente estabeleceu uma parceria internacional, com o Population Council’s Center for Biomedical Research, do Rockefeller Center (EUA), de forma “a aumentar e potenciar a capacidade de desenvolvimento da investigação”, esclarece o ICBAS, em comunicado.

O investigador do ICBAS Marco G. Alves lidera este estudo, que conta com a participação de Pedro Fontes Oliveira, professor no ICBAS e investigador no i3S, e ainda de um aluno que se encontra nos EUA a realizar o doutoramento nesta área com a colaboração dos investigadores do Rockefeller Center.

Hospitais de Coimbra
O Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra assinou hoje, simultaneamente com o lançamento do Programa TeleTrauma, um acordo...

"Miami é um centro com uma enorme experiência em duas áreas: no trauma à distância e no trauma de desastres ou de conflitos armados. Portanto, a aprendizagem nesta fase é muito importante para nós", sublinhou aos jornalistas o presidente do Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra (CHUC).

Segundo José Martins Nunes, trata-se de mais um passo do CHUC que resulta "da sua linha estratégica de internacionalização, com ligação aos grandes centros do mundo nas várias áreas", depois da sua aceitação no M8 Alliance, considerado o G8 da saúde mundial. Neste âmbito, Portugal, representado pelo consórcio CHUC / Universidade de Coimbra (UC), realiza em abril de 2018, em Coimbra, a Cimeira Mundial de Saúde intercalar.

A parceria insere-se no Programa TeleTrauma, que vai agregar todos os hospitais da região Centro e que foi lançado durante a conferência "Inovação e Internacionalização em Telesaúde", numa cerimónia presidida pelo secretário de Estado da Saúde, Manuel Delgado.

O projeto prevê que, através de telemedicina, especialistas em trauma possam interagir com o cenário de acidente e com outros centros de emergência médica no local de um acidente em massa ou situação de catástrofe, usando dispositivos móveis de Internet para determinar a gravidade das lesões.

"Podem ser fornecidas avaliações clínicas e determinado se os feridos devem ser transferidos para os Centros de Trauma de referência e os especialistas em trauma remoto podem fornecer a mesma qualidade de avaliação clínica e plano de cuidados como um especialista em trauma localizado fisicamente junto do paciente", explicou Martins Nunes, na sua intervenção.

O programa visa reduzir a mortalidade de pacientes de trauma em zona remotas, encurtar tempos de intervenção, encurtar distâncias e ‘colocar’ o médico especialista no cenário de trauma durante a primeira hora após o acidente, através das mais avançadas tecnologias.

Abrange as áreas de emergência médica regional, nacional e internacional, desastres e catástrofes nacionais e internacionais, trauma militar, psicológico e teleformação em trauma.

"O Serviço Nacional de Saúde (SNS) sai a ganhar porque, desde logo, os doentes podem ser e passam a ser mais adequadamente tratados, além de aumentar a coesão regional e nacional territorial, porque ter um acidente ou um trauma numa zona distante de um grande centro é sempre um problema", considerou o presidente do CHUC.

O programa "vai encurtar essas distâncias e passam a ser os peritos dos hospitais em rede que vão atuar e fazer a diferença no resultado final do trauma".

Segundo Martins Nunes, o serviço regional de teletrauma será ativado em julho.

O que deve melhorar?
Em Portugal, em média, cerca de 10 mil pessoas poderão sofrer um episódio de Morte Súbita Cardíaca, tendo em conta os números...

“Cada pessoa que sabe fazer Suporte Básico de Vida (SBV) é um parceiro do INEM. Está lá para ajudar e é o nosso braço mais próximo” assim inaugurou a Diretora do Departamento de Formação do INEM, Dra. Teresa Pinto, a 2ª Reunião com Entidades Formadoras em Suporte Básico de Vida e Desfibrilhador Automático Externo (DAE).

Em Portugal, o ensino do SBV é atualmente obrigatório nas escolas por Lei, no entanto, e apesar de estar incluído no plano curricular, as escolas ainda não estão devidamente preparadas para implementar eficaz e corretamente esta formação. Por este motivo, a Sociedade Portuguesa de Cardiologia promoveu e conduziu, no passado dia 10 de fevereiro, este encontro com o intuito de promover a discussão e definição de consensos sobre como melhorar a prestação de cuidados básicos em situações de emergência médica.

Neste contexto, foram identificadas três áreas de atuação primordiais que foram discutidas por três grupos de trabalho, que elaboraram as seguintes propostas:

Legislação: O ensino de SBV deve ser alargado ao desfibrilhador automático externo, sendo regulado por lei e os responsáveis pela sua implementação e fiscalização devem ser claramente identificados, sob pena da sua aplicação prática não ocorrer;

Metodologia de ensino e forma de implementação em SBV: Aproveitando para rever a informação disponibilizada pelo INEM, foi recomendado que a formação nas escolas passasse a integrar o ensino da desfibrilhação automática externa (SBV+DAE) (e não apenas SBV);

Coordenação e articulação entre as diferentes entidades no terreno e a tutela: Destaca-se a proposta que prevê que o INEM dê chancela a entidades acreditadas para que o plano de formação seja implementado em tempo útil (até 1 ano), e a necessidade que outras entidades formadoras cooperarem com o INEM na formação de formadores, possibilitando o treino de uma proporção elevada dos cerca de 100.000 jovens que anualmente deveriam ser alvo desta ação.

Quanto ao papel do INEM, na voz da Dra. Regina Ribeiras, em representação da Sociedade Portuguesa de Cardiologia, foi referido que “o INEM deve assumir um papel de relevo como regulador e auditor desta formação em Portugal”.

Este encontro provou ainda que, todas as entidades estão disponíveis e interessadas em fazer parte desta rede nacional que, regulada pelo INEM, poderá capacitar um número significativo de indivíduos para efetuar SBV e para utilizar corretamente um DAE. Os participantes no encontro, como forma de cidadania e para tornar consequente a sua reflexão, decidiram apresentar publicamente as suas propostas junto dos órgãos do poder executivo e legislativo.

Tudo o que precisa de saber antes e depois da cirurgia
Se está a pensar em realizar um aumento da mama, este artigo é ideal para si.

O que é uma Mamoplastia de Aumento?

Dito de uma forma simples trata-se de uma cirurgia que serve para aumentar permanentemente os seios.

No entanto, um aumento mamário é muito mais do que isso. Quando realizada corretamente, a cirurgia de aumento de mama combina arte e ciência. Os desejos da paciente e o seu bem-estar são fatores tomados em consideração, de modo a que no final a pessoa obtenha o resultado ideal.

A cirurgia de aumento mamário aumenta ou recupera o tamanho da mama, recorrendo ao implante (gel de silicone), ou nalguns casos à transferência de gordura da paciente (aumento com auto-enxerto de gordura) de outro local para a mama.

Atualmente é uma das técnicas de cirurgia plástica mais procuradas pelas mulheres por variadas razões:

Melhorar o contorno corporal, quando a mulher sente que o tamanho dos seus seios é pequeno ou insuficiente;

Restaurar o volume mamário após uma perda significativa de peso ou na sequência de uma gravidez;

Alcançar a simetria mamária, quando se verifica uma desproporção nas características da mama (tamanho e forma);

Melhorar a forma da mama que está pendente ou perdeu firmeza. Nestes casos, associa-se um procedimento de “Lift” ou levantamento da mama (Mastopexia);

Melhorar o contorno da mama quando este fica alterado na sequência do tratamento cirúrgico por cancro da mama;

Melhorar a aparência da mama quando esta se apresenta desfigurada no contexto de um traumatismo (queimadura, acidente), causas hereditárias ou anomalias congénitas.

Preciso de um Lift ou de um Aumento?

São muitas as pessoas que consideram realizar um aumento mamário, quando na realidade o que necessitam é de elevar os seios. Para determinar qual o melhor procedimento, primeiro, considere o volume da mama e responda à questão: São os seus seios já grandes o suficiente, mas a posição é muito baixo para o seu gosto?

Um lift da mama pode reposicionar os seios, mantendo o volume praticamente intacto. Um aumento da mama, por outro lado, é melhor para as pacientes cujos seios são menores do que o desejado. Se não houver um volume suficiente, um aumento pode ser a resposta. Alguns pacientes podem precisar tanto de aumento mamário como de um lift da mama. O aumento irá adicionar o volume desejado, enquanto o lift irá posicionar os seios corretamente e remover a flacidez, resolvendo o problema os seios descaídos.

Sobre os implantes

Gel de Silicone, texturizado ou sem textura?

Os implantes suaves têm a vantagem de revelar o mínimo de rugas. No entanto, eles têm menor capacidade de aderir aos tecidos do peito para uma colocação adequada. Os implantes texturizados podem manter a sua posição com maior facilidade, mas são mais propensos a rugas. Ambos os tipos de textura são seguros e fiáveis, por isso é uma escolha pessoal sobre a que se adequa melhor a si.

Formas de implantes

O implante depende da forma da mama geral desejado. A forma do implante mais popular é o estilo redondo. Os implantes em forma de gota têm vindo a crescer em popularidade e são o ideal para mulheres que querem salientar a porção inferior do seio.

Perfis de implantes

Um implante de alto perfil é redondo e dá à parte superior um volume extra de mama, semelhante ao olhar de um soutien push-up. Pode separar ainda mais os seios e deixar uma menor quantidade de decote. O implante de perfil médio tende a ter uma menor plenitude na parte superior, mas com mais corpo na direcção do fundo. O perfil meio permite mais decote e apresenta geralmente um aspecto global mais subtil.

Quais os  locais para os implantes?

Qualquer colocação submuscular ou subglandular terá de dar plenas garantias que os implantes ficam idealmente colocados na cavidade torácica.

Subglandular

Neste caso, o implante é inserido para a área logo abaixo da glândula mamária. Encontra-se em cima do músculo peitoral. Esse tipo de posicionamento garante que o músculo não terá qualquer impacto pelo implante e pode ser menos invasiva do que a colocação submuscular. No entanto, este tipo de implante é mais propenso a alterações.

Submuscular

Os implantes são colocados dentro de um bolso do músculo peitoral. O músculo pode necessitar de ser ligeiramente esticado para acomodar o implante. O implante submuscular é geralmente considerado como o mais seguro, uma vez que o implante é mantido firmemente dentro de uma bolsa do músculo.

O tipo de colocação escolhida dependerá de vários fatores, incluindo o tipo de corpo e desejos pessoais. Em determinadas situações, os pacientes podem necessitar de um determinado tipo de colocação devido ao seu estilo de vida. Os atletas muitas vezes exigem uma colocação subglandular de modo a não interferir com a função do seu músculo peitoral. No entanto, na maioria dos casos,  é indicado a colocação submuscular, pois os implantes são mais facilmente camuflados e têm uma aparência mais natural.

As incisões?

Existem quatro tipos de incisões que podem ser escolhidas na cirurgia de aumento mamário.

Incisão inframamária transaxilar periareolar transumbical

Esta incisão é a mais comumente  usada, e é fortemente recomendado para a maioria dos pacientes. Este tipo de incisão é feito diretamente sob cada mama de modo que o implante possa ser inserido durante cirurgia. Os pacientes com este tipo de incisão apresentam menos questões com o posicionamento, menos problemas de cicatrização, menor incidência de lesões nervosas, e menor endurecimento do músculo.

Incisão transaxilar ou incisão nas axilas

Estas incisões não são ideais para muitos pacientes, porque exigem o uso de equipamento especial e apresentam maior risco. Além disso, este género de incisões é mais dispendiosas do que as  incisões inframamárias.

Incisão periareolar

É uma incisão que apresenta um movimento circular em torno do aréola da mama, geralmente não são recomendadas devido ao potencial risco de contaminação do implante, maior cicatriz ou perda de sensibilidade na área da aréola.

Incisão transumbilical

É uma técnica em desuso e não se aplica aos atuais implantes. Este tipo de incisão foi usado em décadas passadas e não é a  escolha mais eficaz.

Como escolher do tamanho de copa perfeito?

Muitas mulheres ficam surpreendidas ao saber que o aumento do peito não é apenas sobre o sobre o tamanho da copa.

É realmente importante não ficar presa a um determinado tamanho de copa, porque pode não ser o objetivo correto.

Em última análise, a maioria dos pacientes só querem ter seios bonitos e proporcionais que ficam bem com o resto do seu corpo. Dizer “eu quero uma copa C” normalmente não é o caminho para obter esse resultado ideal. Em vez disso, o nosso aconselhamento médico pode ajudar a determinar qual o tipo de resultado indicado para o seu caso.

O tamanho perfeito da copa é algo com o qual não se deve preocupar. Antes da cirurgia, vai ser capaz de experimentar uma variedade de “medidores”, uma série de implantes em vários tamanhos, para escolher a melhor silhueta para si. O uso de medidores dá-lhe a oportunidade de obter uma ideia muito próxima do resultado obtido com os implantes.

Antes da cirurgia

Antes da mamoplastia de aumento existem vários cuidados a ter para se preparar adequadamente. Ao fazê-lo estará a contribuir para uma recuperação mais fácil e rápida.

Pergunte!

O tempo ideal para fazer perguntas é durante a consulta de aumento de mama

Está pronta?

A cirurgia geralmente requer vários passos. Os pacientes precisam ter exames de sangue realizados antes da cirurgia para se certificar que não existem problemas de saúde.

Os fumadores devem parar de fumar com a maior antecedência da cirurgia possível.

O processo de cicatrização pode ser muito mais difícil para as mulheres que fumam. Quer se trate de cigarros de tabaco ou e-cigarros, portanto é de evitar a nicotina no sangue, pois pode diminuir o fluxo de sangue para o tecido mamário e inibir significativamente a cura e a recuperação. Deve encarar este momento como uma excelente oportunidade para parar de fumar para sempre.

No dia da cirurgia, deve informar a equipa quanto tempo passou desde que fumou.

Se estiver a tomar qualquer tipo de medicação, quer de prescrição ou de não prescrição médica, é de todo conveniente informar o médico cirurgião. Alguns medicamentos como o ibuprofeno, AINEs, ou suplementos à base de plantas podem causar o afinamento do sangue, um perigo potencial durante a cirurgia.

Pesquise!

Uma das coisas mais importantes na fase de preparação é a pesquisa. Certifique-se que entende completamente o que a cirurgia irá envolver.

A Mamoplastia de aumento é uma grande cirurgia e deve ser reconhecida como tal. Aprecie os resultados que outras mulheres obtiveram para ter uma ideia do que seus resultados poderão ser. Procure fotos do “antes e depois” da Mamoplastia. Os pacientes variam  muito em termos de altura, peso e tamanho do peito, assim as fotos podem ser muito diferentes de um resultado para o outro. Olhe para fotos de mulheres que tiveram um peito de tamanho semelhante ao seu no “antes”, para ter uma ideia do tipo de resultados que pode esperar. Se vir um determinado conjunto de fotos que realmente gosta, dê essa indicação ao médico, pois poderá direcioná-lo em termos de compreensão daquilo que pretende exatamente.

Pós-operatório, o que esperar?

Assim que for levada para a sala de recobro a sua recuperação tem início.

Para uma cicatrização ideal contemple as seguintes situações:

Descanso

Certifique-se de agendar no mínimo uma semana para tempo de recuperação. Poderá regressar às suas rotinas básicas de casa depois de alguns dias, mas nada que implique esforços ou movimentos bruscos. Se o seu trabalho exige esforço físico irá precisar de mais dias de baixa.

Quando comprar novos sutiãs

Logo após o aumento do peito, fornecemos à pacientes um sutiã de compressão. Esta peça de vestuário de compressão deverá ser utilizada durante seis semanas contínuas. Poderá removê-lo para lavagem, mas deve colocá-lo novamente depois de seco. Após o período de seis semanas, poderá comprar novos sutiãs com confiança.

Exercício físico

O exercício físico depois de um aumento do peito deve ser abordado com cautela. Os exercício “light” são recomendados, assim que a semana de recuperação inicial esteja concluída, mas nada mais difícil do que caminhar a um ritmo razoável. Correr ou outra atividade aeróbica devem ser cautelosamente praticadas, apenas após duas semanas. Qualquer exercício extenuante deve ser totalmente evitado durante as seis semanas completas para uma recuperação e resultados ideais.

Solário

As camas de solário devem ser evitadas por um período mínimo de seis semanas após a cirurgia. Se possível, esperar ainda mais. Estas camas de bronzeamento não produzem bons resultados para a sua pele, em geral, e podem fazer com que as cicatrizes da cirurgia fiquem muito mais visíveis.

Vitaminas

Para além de medicamentos que tornem a corrente sanguínea mais líquida, como a aspirina e os antiinflamatórios não esteróides, as vitaminas também devem ser restritas.

As seguintes vitaminas e outros medicamentos podem causar hemorragia ou coágulos de sangue após a cirurgia.

Não tomar:

• Vitamina E

• Alho

• Gengibre

• Ginkgo Biloba

• Óleo de peixe

• Óleo de linhaça

• Wintergreen

• Saw Palmetto

• Boldo

• Abromelina

Importante:

Os doentes que tomam fentermina, uma pílula de dieta popular, devem parar completamente de tomar pelo menos quatro semanas antes da cirurgia. Podem haver outras medicações que tem de parar antes da cirurgia, é conveniente informar  o médico cirurgião plástico, na consulta.

 

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Nota: 
As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico, Enfermeiro, Farmacêutico e/ou Nutricionista.
Estudo
Tomar mais vitamina D pode proteger contra constipações, gripes e outras infeções respiratórias, afirmou um estudo, que reabre...

A investigação sobre 25 testes clínicos realizados em 14 países, alguns dos quais apontaram resultados contraditórios, descobriu "a primeira prova definitiva" da relação entre a vitamina D e a prevenção da gripe, afirmaram pesquisadores na revista British Medical Journal (BMJ).

Os efeitos são maiores nas pessoas que têm baixos níveis deste nutriente, que se encontra em alguns alimentos e é absorvido pelo corpo quando a pele se expõe à luz ultravioleta. Muitas pessoas, principalmente de países com climas frios e nublados, não tem vitamina D suficiente, escreve o Sapo.

Durante anos, os estudos científicos defenderam conclusões opostas sobre este tema. Alguns deles demonstram que as pessoas com níveis baixos desta vitamina têm mais risco de sofrer fraturas ósseas, doenças cardíacas, cancro do cólon, diabetes, depressão ou Alzheimer. Para outros, não existe uma prova que corrobore este risco.

Esta nova investigação, realizada pelos investigadores da Universidade Queen Mary de Londres com base numa amostra gigantesca com 11.000 participantes, esclarece por que os suplementos parecem funcionar em alguns testes e não em outros.

"A conclusão é que os efeitos protetores dos suplementos de vitamina D são mais fortes nas pessoas que têm níveis mais baixos de vitamina D e também quando o suplemento é fornecido diariamente ou a cada semana, mais do que em doses espaçadas", disse o diretor da pesquisa, Adrian Martineau, em um comunicado.

Uma hipótese
A vitamina D protege contra infeções respiratórias, incluindo a bronquite e a pneumonia, ao aumentar os níveis de peptídeos antibióticos nos pulmões, segundo os cientistas.

Isto coincide com a observação de que gripes e constipações são mais comuns no inverno e na primavera, quando os níveis de vitamina D são mais baixos. Também explica por que a vitamina D protege contra os ataques de asma, acrescentaram.

Num editorial publicado com o estudo, os especialistas Mark Bolland e Alison Avenell afirmam que as conclusões devem ser consideradas como uma hipótese que requer uma confirmação científica.

Louis Levy, chefe de ciência nutricional do Public Health England (PHE), uma agência do serviço nacional de saúde britânico, partilha a cautela da equipa de pesquisa.

"Este estudo não fornece provas suficientes para aconselhar a vitamina D como redutora do risco de infeções respiratórias", afirmou.

Outros especialistas são, no entanto, mais otimistas. O caso dos suplementos de vitamina D, ou outros complementos nutricionais, "agora é indiscutível", concluiu Benjamin Jacobs, do Royal National Orthopaedic Hospital.

Estudo
As pessoas com Transtorno de Défice de Atenção e Hiperatividade têm o cérebro ligeiramente mais pequeno, segundo um estudo que...

Este estudo, o maior até agora dedicado ao cérebro das pessoas com esta desordem, encontrou "diferenças estruturais" e evidências de atraso no desenvolvimento, segundo os investigadores.

"Os resultados do nosso estudo confirmam que as pessoas com Transtorno de Défice de Atenção e Hiperatividade (TDAH) têm diferenças na estrutura cerebral, o que sugere que o TDAH é um transtorno no cérebro", afirmou a diretora da investigação, Martine Hoogman, do Centro Médico da Universidade Radboud, na Holanda.

"Esperamos que isto ajude a reduzir o estigma de que o TDAH é "apenas um rótulo" para crianças com dificuldades ou que é provocado por uma educação pobre", acrescentou em comunicado.

As conclusões do estudo, no qual participaram 1.713 pessoas diagnosticadas com esta síndrome e 1.529 pessoas sem qualquer tipo de sintoma, foi publicado na revista The Lancet Psychiatry.

O TDAH é diagnosticado geralmente na infância, mas pode prolongar-se na vida adulta, escreve o Sapo. Os sintomas mais frequentes são os problemas de concentração, a hiperatividade e a impulsividade.

A causa do transtorno gera controvérsia e alguns especialistas insistem que o TDAH é apenas um pretexto para utilizar medicamentos que suavizem o comportamento de crianças com personalidades conflituosas.

Nesta investigação, Hoogman e a sua equipa analisaram as ressonâncias magnéticas de pessoas entre os 4 e os 63 anos, com ou sem TDAH, e mediram o volume total do seu cérebro, assim como o tamanho de sete regiões que podem estar ligadas ao transtorno.

O volume total era menor em pessoas diagnosticadas com a síndrome, também de cinco zonas do cérebro, disseram os cientistas.

"Estas diferenças são muito pequenas por isso, a dimensão de nosso estudo, sem precedentes, era crucial para nos ajudar a detetar isto", acrescentou Hoogman.

Outros estudos anteriores, que ligam as mudanças no volume do cérebro com o TDAH, eram muito pequenos para serem conclusivos, afirmou.

Estudo
As famosas anfetaminas ou drogas recreativas como o ecstasy ou os speeds, podem contribuir para o envelhecimento cardíaco,...

As famosas anfetaminas, drogas recreativas como o ecstasy ou os speeds, podem contribuir para o envelhecimento cardíaco, potenciando os fatores de risco cardiovasculares em pessoas de meia-idade.

Esta descoberta é veiculada através do Dr. Stuart Reece, investigador de uma universidade australiana, com um estudo neste tema. O seu autor, segundo o Sapo, refere que apesar das pessoas procurarem estas drogas com fins apenas recreativos, elas têm sido associadas a problemas como acidentes vasculares cerebrais, hemorragias no cérebro e morte súbita.

Diz ainda que “faz sentido que todos estes diferentes episódios de complicações cardiovasculares, estejam ligados pelo envelhecimento precoce do coração.”

Outras pesquisas sobre as anfetaminas, revelam que estas drogas estão relacionadas com o envelhecimento da pele.

As anfetaminas são estimulantes que aumentam os níveis de dopamina no cérebro. Substância ligada ao prazer, movimento e atenção.

Apesar das conclusões do estudo, o Dr. Reece e os seus colegas observam que a sua investigação ainda é curta, dado existirem um pequeno número de indivíduos consumidores e com poucas informações sobre a dosagem consumida.

Infarmed
A Autoridade Nacional do Medicamento anunciou a retirada do mercado de dois lotes do medicamento Aspirina 500 mg Granulado por...

Segundo uma informação publicada no ‘site’ da Autoridade Nacional do Medicamento (Infarmed), a empresa Bayer Portugal irá proceder à recolha voluntária dos dois lotes (BTT1B5L e BTT16P0), com datas de validade até 31 de janeiro de 2018 e 28 de fevereiro de 2017.

O Infarmed recomenda aos doentes que estejam a utilizar os medicamentos pertencentes a estes lotes que não os tomem, devendo adquirir outro lote ou pedir ao médico ou farmacêutico a indicação de um medicamento alternativo.

Determina igualmente que as entidades que possuam estes lotes de medicamento em stock não os podem vender, dispensar ou administrar, devendo proceder à sua devolução.

Estudo
Os prados marinhos - zonas costeiras cobertas por algas semelhantes a erva dos campos - têm a capacidade de remover da água...

O papel fundamental dos prados marinhos como promotores da biodiversidade, funcionando como zona de abrigo, alimentação e reprodução de numerosas espécies é conhecido, mas o estudo evidencia a importância desses ecossistemas para a saúde humana, destacando o papel de promotor da qualidade da água em zonas costeiras cada vez mais densamente povoadas.

O estudo integra trabalhos de investigadores da universidade de Cornell, nos Estados Unidos, do Instituto Australiano de Ciências Marinhas, do Centro Científico do Mónaco e da universidade de Makassar, na Indonésia.

Os investigadores concluem que os "pesticidas" naturais presentes nas algas dos prados marinhos - que já tinham interesse científico por serem fonte de antibióticos naturais - cumprem a função crucial de eliminar da água agentes patogénicos, tornando os prados marinhos num ativo económico que pode gerar poupanças significativas na construção de infraestruturas, ao funcionarem como estações naturais de tratamento de águas residuais.

O estudo refere o exemplo de Nova Iorque, apontando um projeto de reabilitação de zonas húmidas, incluindo prados marinhos, que permitiu evitar a construção de uma central de tratamento orçada em oito mil milhões de dólares (7,54 mil milhões de euros).

Prados marinhos existem em várias áreas da costa Portuguesa, sendo mais significativos nos estuários dos rios Mondego, Tejo, Sado e Mira, na Lagoa de Óbidos, na península de Tróia e na Ria Formosa, no Algarve.

As espécies de algas dos prados marinhos em Portugal são a 'Zostera marina', conhecida pelo nome comum Sebas; a 'Zostera noltii', conhecida como Sebarrinha e a 'Cymodocea nodosa', conhecida também como Sebas.

Um dos trabalhos de campo realizados para o estudo publicado hoje foi feito em águas em torno de quatro ilhas indonésias, onde em zonas sem prados marinhos a presença da bactéria 'Enterococcus' excedia em 10 vezes os níveis considerados seguros para a saúde humana.

Em zonas de prado marinho em torno das mesmas ilhas os níveis de 'Enterococcus' na água baixavam para cerca de um terço dos verificados nas outras zonas.

Outros trabalhos de campo incluídos no estudo concluíram que os níveis de agentes patogénicos presentes em peixes e invertebrados eram também mais baixos, em cerca de 50%, em zonas de prado marinho, quando comparados com os detetados em zonas sem "erva do mar".

Os autores do estudo advertem que a perda de zonas de prado marinho a nível mundial é de cerca de 7% da área global por ano desde 1990 e alertam para a importância da preservação deste tipo de ecossistema marinho como instrumento de defesa da saúde das populações costeiras em todo o mundo.

Investigação
Cientistas norte-americanos e europeus descobriram que há células do corpo humano que ajudam o vírus da SIDA a infetar outras...

As células encontram-se na camada que protege o sistema reprodutor e o trato intestinal, a mucosa, que pode ser atravessada pelo vírus quando tem brechas provocadas por lesões físicas ou algumas doenças sexualmente transmitidas.

Na investigação do Instituto Gladstone, Universidade da Califórnia e dos seus colaboradores na Europa, descobriu-se que as células deste tecido que envolve os órgãos, os fibroblastos, transportam o vírus até às células imunitárias, mas sem ficarem infetados.

Examinaram fibroblastos do cérvix, útero, prepúcio, uretra masculina e intestinos, tudo pontos de entrada do VIH, e viram que os fibroblastos transportam o vírus e ainda tornam as células imunitárias mais propensas a serem infetadas.

Os cientistas vão agora tentar perceber como é que isto acontece e esperam com isso ter novas pistas sobre como evitar a infeção.

Por oposição, outro tipo de células dos tecidos da mucosa, as epiteliais, servem como uma barreira contra substâncias prejudiciais.

A hipótese colocada pelos investigadores é que as brechas na mucosa permitem ao vírus passar pelos tecidos sem encontrar oposição e arranjar depois uma forma de transporte nos fibroblastos.

Artigo de Opinião
No âmbito do ciclo de sessões práticas e informativas sobre Acidente Vascular Cerebral dirigido a cu

Em traços gerais, quais são as principais alterações motoras associadas ao AVC?
O AVC é um problema de saúde comum que constitui a principal causa de incapacidade permanente em Portugal, sendo que a maioria das alterações após um AVC são motoras.

As alterações motoras diferem consoante o território cerebral afetado, destacando-se como principais a fraqueza muscular, a alteração do tónus muscular (caracteriza-se pela resistência ou tensão dos nossos músculos), alterações do equilíbrio e dor.

Estas alterações irão condicionar a mobilidade, funcionalidade, independência e qualidade de vida destas pessoas.

É possível voltar a recuperar totalmente a mobilidade que se tinha antes da ocorrência do episódio vascular cerebral?
A reabilitação após um AVC depende de vários fatores, como o tipo de AVC, território cerebral afetado, fase em que a pessoa se encontre, suporte fornecido e características individuais da pessoa.

A mobilidade é possível graças ao trabalho conjunto de várias funções motoras, como por exemplo a amplitude articular, a força e tensão muscular, sendo que a sua recuperação está assim dependente do correto funcionamento destas funções e de outras como a sensibilidade.

Sabe-se que o início da reabilitação o mais precoce possível e um acompanhamento de uma equipa multidisciplinar e especializada, são aspetos fundamentais para um bom prognóstico nestes casos.

Que tipo de estratégias poderão ser implementadas para promover a mobilidade?
A fisioterapia constitui uma das abordagens não-farmacológicas envolvidas na reabilitação após um AVC, tendo um especial enfoque na reabilitação das alterações motoras, bem como na promoção da mobilidade.

Normalmente o processo de reabilitação começa com uma avaliação subjetiva e objetiva, com a aplicação de escalas de avaliação adequadas à patologia, que permitem definir os objetivos e o plano de intervenção.

A intervenção na promoção da mobilidade, passa pela reeducação do movimento, ou seja, por ensinar novamente o movimento dito “normal”, bem como pela promoção da amplitude de movimento, força muscular, estabilidade articular e tónus muscular.

Para além da intervenção profissional, o doente pode ter um papel autónomo a desempenhar na sua recuperação?
O doente é o foco principal de toda intervenção, sendo que a sua motivação e colaboração são fundamentais durante todo o processo de reabilitação. Consoante as suas capacidades motoras e cognitivas, este poderá ter um papel autónomo, no sentido em poderá por em prática no seu dia-a-dia e em contexto domiciliar os ensinamentos, estratégias e alguns exercícios adaptados, que irão auxiliar na manutenção/promoção das suas funções motoras.

Para além disso, a família/cuidadores tem um papel fundamental na reabilitação e manutenção dos resultados obtidos ao longo do tempo, sendo crucial o seu envolvimento em todo o processo, assim como o seu ensino/treino de estratégias facilitadoras para lidar com as dificuldades nas atividades de vida diária, adaptações no domicílio, prevenção de complicações decorrentes da diminuição de mobilidade, promoção de um correto posicionamento/mobilidade e na prevenção e redução do risco de quedas.

Fonte: 
Nota: 
As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico, Enfermeiro, Farmacêutico e/ou Nutricionista.
Médicos do Centro
O presidente da Secção Regional do Centro da Ordem dos Médicos, Carlos Cortes, disse hoje que os problemas registados na...

"O ministério da Saúde quis ir muito depressa e instalou programas em computadores obsoletos, o que contribuiu para os problemas verificados na prescrição eletrónica, sobretudo nos Centros de Saúde", disse o médico.

Um inquérito realizado pela Secção Regional do Centro da Ordem dos Médicos (SRCOM) revelou que 91% por cento dos médicos assume que os computadores têm impacto drástico nas consultas e mais de 70% refere que já perdeu informação importante do paciente, obrigando, neste caso, a repetir todos os procedimentos informáticos.

O inquérito visou aferir o impacto das aplicações informáticas dos Serviços Partilhados do Ministério da Saúde (SPMS) no dia-a-dia da prática clínica, designadamente nas consultas e na prestação de cuidados aos utentes.

Segundo a SRCOM, foram os médicos de família quem mais respondeu ao inquérito (89,8 por cento).

Dos resultados do "Questionário de Avaliação da Satisfação e Qualidade das Aplicações dos SPMS", apenas 13 por cento dos inquiridos acredita que as aplicações são fiáveis e estáveis.

Segundo o estudo, "82,1% aponta para problemas com o 'hardware' e 93% declara problemas com acesso à Internet.

"Estes resultados são chocantes. Já não basta a carga burocrática que atualmente esmaga os médicos, retirando-lhes tempo para o que é mais importante: tratar dos doentes", refere Carlos Cortes.

Salientando que a Ordem dos Médicos é favorável a toda a informatização do Serviço Nacional de Saúde, o responsável considera que a "informatização deve ajudar os médicos a simplificar os procedimentos, de modo a ter mais tempo para o doente e não o contrário".

"Queremos uma boa informatização para facilitar a vida, caso contrário complica-se tudo e quem perde é o doente", frisou o dirigente, referindo que "nove em cada 10 médicos denunciam problemas informáticos que têm impacto direto nas suas consultas".

De acordo com Carlos Cortes, vai ser assinada uma parceria entre o SRCOM e os Serviços Partilhados do Ministério da Saúde (SPMS) e constituído um grupo de trabalho para que "todos os problemas identificados possam ser resolvidos".

Para debater os problemas na prescrição eletrónica, a SRCOM organiza hoje uma sessão de esclarecimento "Prescrição Eletrónica Médica: Desafios do Médico de Família", pelas 21:00, nas suas instalações, com a participação do presidente do Conselho de Administração da SPMS, Henrique Martins.

Governo
O Conselho de Ministros aprovou hoje a descentralização de competências para as autarquias e entidades intermunicipais, que vão...

O ministro Adjunto, Eduardo Cabrita, no final da reunião de hoje do Conselho de Ministros, afirmou que esta descentralização pretende maior proximidade, maior eficiência e eficácia nos serviços prestados aos cidadãos e maior participação das autarquias na gestão dos recursos púbicos.

Neste sentido salientou que é objetivo, “até final da legislatura”, que autarquias sejam responsáveis pela gestão de 19% da receita pública, quando atualmente esta gestão ronda os 14%.

A proposta aprovada pelo Governo será agora objeto de análise na Assembleia da República (AR) e será complementada por diversos diplomas setoriais que estão já a ser preparados pelos ministérios que tutelam essas áreas, acrescentou o ministro.

Os diplomas complementares serão apresentados até ao final do debate parlamentar da lei-quadro.

Também as freguesias vão ter as suas competências reforçadas, quer através de atribuições transferidas do Estado, quer de outras atualmente desempenhadas pelos municípios.

De fora da reunião do Conselho de Ministros ficou a discussão da nova orgânica das comissões de coordenação e desenvolvimento regional (CCDR).

Governo
O ministro do Trabalho e Segurança Social, Vieira da Silva, garantiu hoje que a Segurança Social atua sempre que tem...

“Quando eles [lares ilegais] são conhecidos, são fiscalizados. Todos os anos há muitas centenas de ações de fiscalização e fecham muitas dezenas de lares ilegais”, afirmou, dando o exemplo de uma ação de encerramento que está hoje a ser realizada na zona de Portimão.

O ministro falava à margem da cerimónia de inauguração da Residencial de Terceira Idade “PóvoaSol”, um equipamento que implica um investimento total de dois milhões de euros e que está a ser construído por fases em Vale da Senhora da Póvoa, concelho de Penamacor, distrito de Castelo Branco.

Questionado sobre se a tutela sabe quantos lares de terceira idade, que ao contrário daquele que inaugurou, ainda funcionam sem licenças nem condições para acolher dignamente os utentes, Vieira da Silva lembrou que “o que não é legal por natureza não está identificado” e assumiu que essa é a principal dificuldade para se proceder à fiscalização.

O governante garantiu, contudo, que a Segurança Social faz “um trabalho permanente” no sentido de identificar essas situações e salientou que as “famílias podem dar um contributo importante para combater esse fenómeno”.

Além disso, reiterou, “sempre que há conhecimento, a ação fiscalizadora vai às instituições, faz a avaliação necessária, indica o que é necessário corrigir e se isso não for feito os lares são fechados. Aliás, se [se verificar que] os problemas são de tal maneira graves, [esses lares] serão imediatamente encerrados”, reafirmou.

Na intervenção realizada na cerimónia, Vieira da Silva tinha já explicado que apesar de alguns pensarem que os procedimentos burocráticos relativos a estes equipamentos são por vezes excessivos, eles são também necessários para proteger os utentes e evitar casos que “infelizmente não são raros”.

“Temos de encontrar um equilíbrio entre a simplificação e a legislação”, disse.

Segundo os dados do Instituto de Segurança Social, facultados pelo Ministério da Segurança Social, até 31 de janeiro deste ano já foram realizadas 13 ações de fiscalização em equipamentos sociais e foi ordenado o encerramento de seis espaços.

Durante o ano de 2016, foram feitas 1.622 ações de fiscalização e mandados encerrar 104 equipamentos, 17 dos quais com caráter de urgência. Especificamente em lares de idosos foram realizadas 586 ações de fiscalização, que resultaram no encerramento de 88 equipamentos, 15 dos quais com caráter de urgência.

Bill Gates
O cofundador da Microsoft, o norte-americano Bill Gates, lançou hoje uma visão otimista sobre os resultados dos investimentos...

“Estamos muito perto de erradicar a poliomielite (…). Esperamos que seja o último ano com casos" da doença na Ásia (Afeganistão e Paquistão) e na África (Nigéria, principalmente), declarou Gates.

O milionário e filantropo norte-americano falou à imprensa após uma reunião, em Bruxelas, com representante da política externa da União Europeia (UE), Federica Mogherini.

Em janeiro, a ONU referiu que é possível erradicar a poliomielite no Afeganistão se a guerra no país permitir que se penetre no território (que representa apenas um por cento) onde ainda se registam casos.

Já no Paquistão, lançou-se no verão uma maciça campanha de vacinação contra a poliomielite e marcou-se como objetivo a erradicação em 2018.

Estes são os dois únicos países em que se registam casos endémicos, apesar de a Nigéria também ter casos confirmados, estando nos territórios dominados pelo grupo extremista islâmico Boko Haram as maiores dificuldades para a erradicação da doença.

Na Europa, desde 2002 não se registaram casos da doença.

O magnata visitou a chefe da diplomacia europeia na qualidade de presidente da Fundação Bill e Melinda Gates e ambos encorajaram os investidores privados a interessarem-se pelo setor com um "olhar a longo prazo"

"A mudança pode acontecer e está a acontecer", mas requer a continuidade do trabalho em estreita colaboração “para melhorar a vida das pessoas, não só porque é bom fazê-lo, mas porque isso é inteligente da nossa parte", disse Mogherini.

A também vice-presidente da Comissão Europeia (CE), sublinhou que o aumento da ajuda ao desenvolvimento "também será benéfico para as empresas europeias".

“Há um grande mercado aí. Se olhar para os dados demográficos em África é bastante evidente. É benéfico para a África, para os objetivos do desenvolvimento sustentável, para a nossa segurança (…) e para a economia europeia", resumiu Mogherini, alertando que, para obter resultados em "dez, vinte ou trinta anos" devemos investir hoje.

Infarmed
Cerca de 5.700 reações adversas a medicamentos foram notificadas em Portugal no ano passado, um número que as autoridades...

Dados da Autoridade do Medicamento (Infarmed) mostram que em 2016 foram notificadas 5.698 reações adversas a medicamentos. Os dados de 2015 são semelhantes, com 5.690 reações notificadas.

Do total de notificações de reações adversas no ano passado, mais de 4.400 dizem respeito a reações consideradas graves.

O secretário de Estado da Saúde, Manuel Delgado, assumiu hoje que é necessário que haja mais deteção de reações adversas de medicamentos, para “sinalizar melhor as situações reais na vida das pessoas, permitindo tentar prevenir, no futuro, esses efeitos adversos”.

Também Fátima Canedo, diretora de Gestão do Risco de Medicamentos do Infarmed, insiste na necessidade de conhecer melhor a realidade dos efeitos adversos dos fármacos.

“Costumo usar a comparação do icebergue. Só vemos a pontinha, precisamos de conhecer o que está escondido. Quanto mais notificações existirem, mais conhecemos o risco do medicamento e mais seguro ele se torna e podemos prevenir e tomar medidas nesse sentido”, afirmou a responsável aos jornalistas.

Durante a inauguração da Unidade de Farmacovigilância do Infarmed, em Lisboa, Fátima Canedo explicou que, em termos de metas quantitativas, a referência da Organização Mundial da Saúde (OMS) é de 250 notificações por milhão de habitantes.

Portugal regista menos de 6.000 notificações de reações adversas e, deste total, apenas 4% estão na área de abrangência da nova unidade de farmacovigilânica, que abrange vários concelhos do distrito de Lisboa e de Leiria, além dos Açores e da Madeira.

“Temos uma população muito grande e rondamos os três mil médicos e farmacêuticos”, reconheceu Fátima Canedo.

Em termos nacionais, das cerca de 5.700 reações adversas a medicamentos registadas, mais de 2.700 foram notificadas pela própria indústria e mais de 2.900 pelos profissionais de saúde e também por utentes.

Contudo, a participação dos utentes na comunicação de reações adversas é ainda residual, como admitiu Fátima Canedo.

O Infarmed tem tentado, através de campanhas, incentivar os utentes a participarem as reações adversas que sintam com os medicamentos, o que pode ser feito eletronicamente através do site da autoridade do medicamento.

Trata-se de explicar aos cidadãos que os medicamentos têm o potencial de tratar, mas também comportam riscos e que, apesar de os medicamentos autorizados e comercializados serem seguros e eficazes, podem surgir reações adversas.

A unidade de farmacovigilância hoje inaugurada no Infarmed é a quarta que entra em funcionamento desde dezembro do ano passado, passando Portugal a ter um total de oito unidades que pretendem, no fundo, analisar melhor o risco e benefício dos medicamentos.

Estudo
Cientistas catalães criaram um vírus que consegue levar o sistema imunitário de doentes com cancro a combater as células...

"Trabalhamos com adenovírus oncolíticos, vírus modificados para atacarem exclusivamente células cancerosas sem atacar o tecido normal, como forma de terapia dirigida", afirmou o primeiro autor do estudo, Carlos Fajardo.

No documento publicado na revista Cancer Research, o grupo do Instituto de Investigação Biomédica de Bellvitge afirma ter conseguido contaminar células cancerosas com o vírus, levando-as a produzir um anticorpo que combate uma proteína presente em muitos tipos de cancro.

Os adenovírus provocam constipações, conjuntivite ou gastroenterite, mas quando são alterados, conseguem ser uma arma específica contra o cancro.

Os investigadores querem agora atrair o investimento de empresas que trabalham a desenvolver anticorpos para colaborar na criação em laboratório de vírus para combater o cancro.

28 de fevereiro - Dia das Doenças Raras
Imagine o que seria viver sem respostas para as perguntas mais básicas. Este é o mote do vídeo oficial do Dia das Doenças Raras...

O vídeo de sensibilização faz um paralelo com um gesto comum à generalidade das pessoas: procurar respostas na internet. No entanto, mostra também a frustração e o isolamento que as pessoas com doença rara sentem quando a única resposta que encontram é “a sua pesquisa não obteve resultados”. Esta é a realidade de muitas pessoas com doenças raras, que vivem anos sem compreenderem a sua condição.

“Este vídeo mostra a realidade de muitas pessoas com doenças raras, que por vezes vivem anos angustiadas, sem conhecer ou compreender a sua doença, devido à falta de conhecimento sobre estas patologias. Juntos queremos assinalar este dia especial, o Dia das Doenças Raras, e relembrar a importância da investigação como forma de dar resposta às perguntas de milhões de pessoas em todo o mundo”, explica Marta Jacinto, presidente da Aliança Portuguesa de Associações das Doenças Raras.

Além do vídeo, a Aliança Portuguesa de Associações das Doenças Raras vai promover também um spot de rádio, em português.

Para assinalar o Dia das Doenças Raras, a Aliança vai ainda promover o evento “Ser raro”, em parceria com o i3S – Instituto de Investigação e Inovação em Saúde, da Universidade do Porto (R. Alfredo Allen 208, 4200-135 Porto), na sede desse Instituto, no dia 1 de março, a partir das 15 horas. Em discussão estará a investigação e a inovação, com relatos positivos de vidas mudadas pela investigação, tanto de doentes como dos próprios profissionais.

Uma doença é definida como rara quando afeta no máximo uma pessoa em cada 2000. Estima-se que na União Europeia, cerca de 30 milhões de pessoas possam ser afetadas por uma das mais de 6 mil doenças raras identificadas. Cerca de 80% das doenças raras são de origem genética. Na sua maioria, estas doenças são graves, crónicas e debilitantes. Estima-se que em Portugal existam cerca de 600 a 800 mil pessoas com doenças raras.

A Aliança Portuguesa de Associações de Doenças Raras, fundada em 2008, tem como objetivo defender as necessidades de quem vive com doença rara, sensibilizar a opinião pública e representar as associações e as doenças raras de forma transversal junto das entidades decisoras.

Para mais informações consulte: http://aliancadoencasraras.org/

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