Agenda Solidária do IPO
A venda da Agenda Solidária IPO 2018 angariou 46.200 euros, que serão aplicados na nova unidade de transplante de medula do...

De acordo com o IPO de Lisboa, a última edição da Agenda Solidária teve uma tiragem de 18 mil exemplares e os resultados alcançados com a sua venda “superaram os objetivos previstos”.

A venda desta publicação - para a qual contribuíram 12 figuras públicas que escreveram uma história original sobre “uma primeira vez” que tenha feito a diferença no seu percurso de vida e na sua entrega aos outros – angariou 46.286,30 euros.

Este valor vai ser aplicado na nova unidade de transplante de medula, que melhorará as condições da atual, a primeira a ser criada em Portugal, em 1987.

A nova e ampliada unidade contará com 12 quartos de isolamento, “com os mais altos níveis de segurança e conforto para doentes e familiares e as melhores condições de trabalho para os profissionais de saúde”.

A nova unidade de transplante de medula do IPO de Lisboa vai custar um milhão de euros.

 

Eutanásia
O parlamento vai discutir a 29 de maio os quatro projetos, do PAN, BE, PS e PEV, sobre a morte medicamente assistida, informou...

A decisão foi tomada hoje em conferência de líderes parlamentares, na Assembleia da República, em Lisboa.

As bancadas do PAN, BE e PS tinham proposto que o dia 30 de maio fosse totalmente dedicado a esse debate, mas, para essa data, já existia um pedido de agendamento da parte do CDS-PP, segundo fontes centristas.

De acordo com o porta-voz da conferência de líderes, o deputado social-democrata Duarte Pacheco, todos os projetos serão votados logo no dia 29, e o debate terá uma grelha máxima, de cerca de duas horas e meia.

Nessa semana, foi decidido antecipar o plenário de sexta para terça-feira, de forma a assegurar uma “presença máxima” de todos os deputados. PSD e PS já anunciaram que haverá liberdade de voto, o que tornará incerto o resultado da votação.

Assim, no dia 01 de junho – uma ‘ponte’ após o feriado do Corpo de Deus – apenas se realizarão comissões parlamentares.

O Partido Ecologista “Os Verdes” informou na conferência de líderes que preferiria realizar este debate apenas na próxima sessão legislativa, mas, uma vez que foi feito o agendamento, também ‘arrastou’ para essa data o seu diploma.

No final da reunião, o líder parlamentar do BE Pedro Filipe Soares relatou que foi “facilmente alcançável um consenso” sobre a data do agendamento e manifestou a vontade de que o debate possa decorrer “com toda a liberdade de participação das várias forças políticas”.

Já o vice-presidente da bancada do PS Pedro Delgado Alves considerou o dia 29 de maio como “um passo de arranque” do processo legislativo.

“Parece-nos que tendo decorrido um debate bastante extenso na opinião publica (…) se justifica plenamente que se dê início à discussão parlamentar das iniciativas em concreto”, afirmou.

Admitindo que se trata de um “tema bastante sensível”, com componentes filosóficas e éticas, além das jurídicas, o deputado socialista salientou que o PS pretende fazer “este debate com profundidade e tranquilidade”.

Questionado se até ao final da sessão legislativa – o último plenário decorre habitualmente em meados de julho – haverá tempo para concluir o processo caso os projetos sejam aprovados na generalidade, Delgado Alves respondeu: “Até ao final da sessão reconhecidamente é um tempo curto, não há uma pressão nem se pretende legislar à pressa, mas também não há razão para adiar esse debate em sede parlamentar”.

O partido Pessoas-Animais-Natureza foi o primeiro partido a apresentar um projeto de lei, seguido pelo BE, pelo PS e o Partido Ecologista "Os Verdes" (PEV).

Se forem aprovados na generalidade, os projetos de lei baixam à comissão parlamentar, para debate na especialidade, antes de uma votação final global.

PSD e CDS-PP já admitiram, no passado, a realização de um referendo sobre o tema da morte medicamente assistida, hipótese que o PS afasta claramente.

O novo presidente dos sociais-democratas, Rui Rio, é, pessoalmente, favorável à despenalização da eutanásia e contra o referendo, embora admita que o partido discuta a questão da consulta popular.

O PCP ainda não tomou posição sobre esta matéria.

ADSE
O presidente demissionário da ADSE, Carlos Liberato Baptista, pediu à Inspeção-Geral das Atividades em Saúde uma auditoria ao...

A informação foi confirmada pelo próprio, que se escusou a adiantar mais pormenores ou a responder a outro tipo de questões.

Carlos Liberato Baptista demitiu-se na segunda-feira do cargo de presidente da ADSE, onde estava desde janeiro de 2017, alegando “motivos pessoais”.

Na terça-feira, a TVI divulgou uma notícia que envolve Liberato Baptista num alegado esquema de desvio de fundos e favorecimento de empresas. Segundo a TVI, que cita uma auditoria interna, foram detetadas irregularidades na gestão de Liberato Baptista enquanto administrador da Associação de Cuidados de Saúde da Portugal Telecom, a PT ACS.

Segundo a TVI, enquanto Liberato Baptista foi administrador, a associação detinha oito centros clínicos, dois núcleos de estomatologia e um de oftalmologia, distribuídos por todo o país, alcançando 42.000 beneficiários.

A auditoria, que segundo a TVI nunca foi denunciada às autoridades, concluiu que foram detetadas irregularidades graves em 40 dos 50 fornecedores e prestadores de serviços à associação, existindo, alegadamente, empresas fantasmas que não comprovaram a prestação dos serviços.

Estudo
O ecstasy, administrado de forma controlada para acompanhar uma psicoterapia, pode ser eficaz a tratar soldados que sofrem de...

O trabalho publicado pela The Lancet Psychiatry é "limitado", reconhecem os próprios autores. A investigação contou com a participação de apenas 26 pessoas, sendo 22 ex-combatentes, três bombeiros e um polícia.

O estudo sugere que o tratamento com MDMA, a molécula do ecstasy, "é seguro e pode reforçar os benefícios da psicoterapia", indica a revista em comunicado.

Os pacientes seguiram um protocolo estritamente controlado, escreve o Sapo. Sem que eles soubessem, depois das três primeiras sessões de psicoterapia de uma hora e meia, receberam doses cada vez mais fortes de MDMA (30 mg, 75 mg ou 125 mg) durante duas sessões de oito horas cada, especialmente adaptadas.

Depois passaram uma noite em observação, conversaram por telefone com os investigadores durante uma semana e passaram por três novas sessões de psicoterapia de uma hora e meia.

De acordo com os autores do estudo, os pacientes que tomaram as doses mais fortes experimentaram uma redução mais importante dos sintomas de stress pós-traumático. Mas os cientistas reconhecem que o tamanho reduzido da amostra representa uma fragilidade estatística.

Vários inconvenientes
O uso do ecstasy, no entanto, apresentou vários inconvenientes. Alguns participantes relataram sentir uma vontade maior de cometer suicídio depois de receberam MDMA.

"E todos os grupos informaram efeitos negativos após o tratamento, incluindo ansiedade, dor de cabeça, esgotamento, tensão muscular e insónia".

O estudo apresenta uma questão ética, pois o consumo de MDMA é proibido.

Indústria farmacêutica
A Cerimónia Pública de distinção dos Projetos selecionados no âmbito da Edição de 2017 do Programa Gilead GÉNESE decorrerá no...

O Programa Gilead GÉNESE, inserido na política de responsabilidade social da Gilead Sciences, pretende envolver a Comunidade e tem contribuído para a geração de evidência no domínio da investigação científica e da intervenção comunitária na área da Saúde. Anualmente são distinguidos os melhores projetos no âmbito da Investigação científica e da intervenção na Comunidade.

Criado em 2013, o Programa Gilead GÉNESE é já uma referência na área da Responsabilidade Social Corporativa, incentivando projetos de investigação científica e de intervenção na área da comunidade. Ao longo de cinco edições, o montante global de financiamento atribuído aos 63 projetos apoiados pelo Programa Gilead GÉNESE ultrapassou um milhão e trezentos mil euros, tornando este um dos maiores programas de responsabilidade social do setor farmacêutico em Portugal.

A esta edição do Programa Gilead GÉNESE candidataram-se 32 projetos nacionais submetidos por diversas entidades científicas, académicas e da sociedade civil.

“Em todas as edições do Programa Gilead GÉNESE temos distinguido projetos que contribuem para a inovação em saúde, sem esquecer comunidades ou pessoas que se preocupam em melhorar a qualidade de vida daqueles que os rodeiam, em áreas tão importantes como o VIH, Hepatite C e a Hemato-Oncologia”, refere Vítor papão, diretor geral da Gilead em Portugal.

A avaliação das candidaturas submetidas foi assegurada por duas Comissões Independentes de Avaliação que selecionaram 10 projetos, 6 de natureza científica e 4 de iniciativa comunitária, pelo seu potencial contributo para a otimização da prática clínica, da melhoria da qualidade de vida dos doentes e dos resultados em saúde.

Na investigação, os projetos distinguidos nesta 5ª edição do Programa Gilead GÉNESE incidem em especial sobre novas abordagens ao VIH, como por exemplo, explorando a relação entre as células T reguladoras e a hiperativação imunológica que está associada às comorbilidades dos doentes com infeção crónica por VIH ou estudando a transmissão VIH-1 na infeção aguda e a evolução dos reservatórios em casais com terapêutica precoce.

Quanto aos projetos da comunidade, refira-se, a título de exemplo, a preocupação com a sensibilização para o rastreio, prevenção e adesão ao tratamento de pessoas com hepatites virais B e C, a promoção do aconselhamento e deteção precoce do VIH, VHB e VHC junto da comunidade algarvia ou a sensibilização da juventude sobre a importância da prevenção do vírus VIH e capacitação dos jovens para o desenvolvimento e difusão de conteúdos de conteúdos educacionais multimédia.

A evidência gerada pelos projetos apoiados no âmbito do Programa Gilead GÉNESE poderá contribuir para a otimização da prática clínica, melhoria da qualidade de vida dos doentes e dos resultados em saúde, ganhos de eficiência e adequação de políticas de saúde.

Mais informações sobre o Programa Gilead GÉNESE poderão ser consultadas no site www.gileadgenese.pt

Organização Mundial de Saúde
Na população mundial, nove em cada dez pessoas respiram ar poluído e contaminado, revelou na terça-feira a Organização Mundial...

Segundo a organização, todos os anos morrem sete milhões de pessoas por causas diretamente relacionadas com a poluição e os níveis de contaminação permanecem "perigosamente elevados" em várias regiões do globo, refere um relatório da Organização Mundial de Saúde (OMS).

"O mais dramático é que os valores estabilizaram. Apesar das melhorias alcançadas e dos esforços postos em prática, a imensa maioria da população mundial, 92 por cento, respira ar contaminado em níveis muito perigosos para a saúde", afirmou a diretora de Saúde Pública e Meio Ambiente, María Neira, citada pela agência Efe.

Segundo os investigadores deste estudo da OMS, os níveis de contaminação do ar têm-se mantido estáveis ao longo dos últimos seis anos, com ligeiras melhorias na Europa e no continente americano.

Em causa está a poluição com partículas minúsculas que entram profundamente nos pulmões e no sistema cardiovascular, causando doenças potencialmente mortíferas como derrames cerebrais, ataques de coração, obstruções pulmonares e infeções respiratórias.

Segundo a OMS, em 2016 o ar poluído no exterior causou a morte a 4,2 milhões de pessoas. A poluição de interiores, relacionadas, por exemplo, com o uso de tecnologia ou de fontes de energia poluentes na cozinha terá causado 3,8 milhões de mortes.

Os países mais pobres, na Ásia, África e Médio Oriente, são os que registam a maior percentagem de mortalidade causada pela poluição, que apresenta níveis cinco vezes superiores ao estabelecido pela OMS.

No esforço de alterar o panorama, a diretora de Saúde Pública e Meio Ambiente da OMS deu como exemplo a China, que politicamente se propôs a reduzir os "níveis de contaminação altíssimos".

"A poluição ambiental é o maior desafio para a saúde pública mundial", sublinhou.

Serviço nacional de saúde
O serviço nacional de saúde irlandês confirmou ontem 208 casos de mulheres prejudicadas por irregularidades num programa de...

Segundo o serviço nacional de saúde irlandês (HSE), das 208 mulheres, 175 com cancro deveriam ter recebido um tratamento diferente, segundo os responsáveis pelo programa público “CervicalCheck”, após terem sido revistos os resultados dos testes efetuados por dois laboratórios de Dublin e um dos Estados Unidos.

O primeiro-ministro irlandês, Leo Varadkar, já ordenou a abertura de uma investigação para esclarecer a origem daquilo que apelidou de “terrível falta de comunicação” e para estabelecer se outro tipo de exames laboratoriais “ajudaram a reduzir o número de falsos negativos”.

O escândalo foi conhecido depois de, na semana passada, o laboratório norte-americano ter aceitado compensar com 2,5 milhões de dólares (2,1 milhões de euros ao câmbio de hoje) uma mulher irlandesa, a quem não foi diagnosticado um cancro, agora em estado terminal.

Contudo, um exame realizado em 2014 confirmou que a mulher sofria de cancro do colo do útero e em janeiro ficou a saber que tem entre seis meses a um ano de vida.

Os testes realizados pelo "CervicalCheck" e enviados pelo HSE a um laboratório norte-americano em 2011 indicavam que Vicky Phelan, de 43 anos, estava “livre de anomalias”, explicaram os seus advogados em tribunal.

O HSE divulgou também que o "CevicalCheck" não comunicou a 162 mulheres, das 208, que tinha havido uma revisão do programa.

O presidente da Equipa de Gestão de Incidentes Graves do HSE reconheceu que “todas as doentes tinham o direito de saber” e que todas elas seriam, ainda hoje, contactadas pelos seus hospitais.

No Porto
A administração do Hospital de São João do Porto afirmou que o incêndio ocorrido ontem de madrugada destruiu quatro salas do...

Em comunicado, a administração do hospital esclarece que “está totalmente assegurada a prestação de análises da microbiologia a todos os doentes do Centro Hospitalar São João, através do rearranjo de algumas áreas do […] Serviço de Patologia Clínica e da colaboração da Faculdade de Medicina da Universidade do Porto e do Instituto Português de Oncologia do Porto”.

“Esta noite, pelas 03:00, ocorreu um foco de incêndio no Laboratório de Microbiologia do Serviço de Patologia Clínica do Centro Hospitalar São João, que foi rapidamente contido, com a intervenção de bombeiros”, referiu a administração do São João.

Do incêndio resultou “a impossibilidade de utilização de quatro salas de trabalho do referido laboratório, estando em avaliação os danos em equipamentos. Não houve danos pessoais”, acrescenta.

Em declarações, fonte dos Bombeiros Sapadores do Porto disse que “não houve necessidade de proceder à evacuação de nenhuma enfermaria” porque “as chamas ficaram confinadas ao laboratório”.

O alerta de incêndio, cujas causas ainda não são conhecidas, foi dado às 03:13 e foi dado como extinto cerca das 04:45.

No local estiveram os Sapadores do Porto e os Voluntários Portuenses, além da PSP.

No Porto
Um incêndio que deflagrou na madrugada de terça-feira destruiu um laboratório de microbiologia do Hospital de São João, no...

De acordo com a fonte, “não houve necessidade de proceder à evacuação de nenhuma enfermaria” porque “as chamas ficaram confinadas ao laboratório”.

O alerta de incêndio, cujas causas ainda não são conhecidas, foi dado às 03:13 e foi dado como extinto cerca das 04:45.

No local estiveram os Sapadores do Porto e os Voluntários Portuenses, além da PSP.

Em 2017
O lucro consolidado da José de Mello Saúde totalizou 22,8 milhões de euros no ano passado, uma descida de 1,1 milhões de euros...

“Como reflexo do forte investimento ocorrido durante o ano de 2017, e consequente aumento dos custos financeiros, os resultados financeiros foram negativos em 10,5 milhões de euros (um agravamento 1,6 milhões face a 2016). Desta forma, o resultado líquido da José de Mello Saúde foi de 22,8 milhões de euros, um decréscimo anual de 1,1 milhões de euros (-4,6%), face a 2016”, lê-se no relatório divulgado na segunda-feira à noite.

No ano passado, os proveitos operacionais atingiram 637,4 milhões de euros, um crescimento de 8,7% face a 2016.

Na atividade privada, o aumento foi de 9,9% relativamente ao ano anterior, totalizando 408 milhões de euros, enquanto no setor público os proveitos operacionais foram de 227 milhões de euros, mais 4,4% face ao ano anterior.

O EBITDA (resultados antes de juros, impostos, depreciação e amortização) foi de 72,0 milhões de euros, mais 5,3% face a 2016, “resultado do crescimento da atividade assistencial”, refere a José de Mello Saúde.

O investimento consolidado da José de Mello Saúde foi de 203 milhões de euros em 2017.

“O investimento mais relevante ascendeu a 143 milhões de euros e deveu-se à aquisição dos imóveis explorados pela José de Mello Saúde, pertencentes ao Fundo de Investimento Imobiliário Fechado ImoSaúde e Fundo de Investimento Imobiliário Fechado ImoSocial”, refere a empresa.

Além disso, afirma a José de Mello Saúde, foram ainda investidos 16 milhões de euros na aquisição de quatro sociedades que prestam cuidados de saúde nas regiões de Almada, São João da Madeira e Coimbra, e numa outra sociedade detentora de um imóvel na região de Sintra.

O investimento de expansão, quer em termos orgânicos com as obras de expansão do Hospital CUF Descobertas, Hospital CUF Torres Vedras e Hospital CUF Santarém, quer em termos geográficos com a abertura da Clínica CUF Almada e da construção do Hospital CUF Tejo, totalizou 31 milhões de euros.

Em 2017, a José de Mello Saúde registou mais de 2,4 milhões de consultas (aumento de 10,2% face a 2016) e foram operados cerca de 92,8 mil doentes (+7,5%), tendo-se registado aproximadamente 75,2 mil doentes saídos do internamento (+2%).

“Verificou-se, ainda, um ligeiro aumento nos partos realizados nas unidades da José de Mello Saúde, tendo sido este aumento de 0,9% relativamente ao ano anterior”, lê-se no relatório.

Nos hospitais geridos em regime de parceria público privada (PPP) registaram-se cerca de 596 mil consultas (+3,4% face a 2016), operaram-se 39,9 mil doentes (+4,0%). O número de doentes saídos do internamento recuou 2% para os 39,2 mil.

A 31 de dezembro de 2017, a dívida líquida financeira situava-se em 338,6 milhões de euros, mais 183,7 milhões de euros face ao final do ano anterior, “refletindo o investimento feito durante 2017”.

O capital social da José de Mello Saúde é detido pela José de Mello Capital (65,85%), pela Fundação Amélia de Mello (4,15%) e pela Farminveste (30%).

Sarampo
As autoridades de saúde têm em investigação 28 casos de sarampo no surto da região Norte, mas há mais de 15 dias que não se...

Segundo um boletim da Direção-Geral da Saúde (DGS) datado de segunda-feira, há 28 casos em investigação. Dos 109 casos confirmados, todos os doentes estão curados.

Do total de casos confirmados, apenas um foi em crianças e a maioria (quase 80%) afetou profissionais de saúde e sobretudo com ligação ao hospital de Santo António, no Porto.

Durante o surto, que começou em fevereiro, foram analisados até hoje 282 casos que se revelaram negativos.

O vírus do sarampo é transmitido por contacto direto com as gotículas infecciosas ou por propagação no ar quando a pessoa infetada tosse ou espirra.

A Direção-Geral da Saúde recomenda aos portugueses que verifiquem o seu boletim de vacinas e se vacinem caso seja necessário e para ligaram para 808 24 24 24 se estiveram em contacto com um caso suspeito de sarampo e se tiver dúvidas.

Segundo a DGS, em pessoas vacinadas a doença pode, eventualmente, surgir com um quadro clínico mais ligeiro e menos contagioso.

Quem já teve sarampo está imunizado e não voltará a ter a doença.

A vacina contra o sarampo faz parte do Programa Nacional de Vacinação, que deve ser administrada aos 12 meses e aos cinco anos.

Ministério da Saúde
O presidente da ADSE, Carlos Liberato Baptista, apresentou segunda-feira a renúncia ao cargo por motivos pessoais, mantendo-se...

Segundo avançou o jornal Público, Carlos Liberato Baptista apresentou segunda-feira a demissão do cargo que ocupava desde janeiro de 2017 no instituto que gere o sistema de assistência na doença dos funcionários e aposentados do Estado.

Fonte do Ministério da Saúde confirmou que a renúncia ao cargo do presidente do conselho diretivo da ADSE, acrescentando que Carlos Liberato Baptista alegou razões pessoais, que foram aceites pelo ministro da Saúde, Adalberto Campos Fernandes.

Carlos Liberato Baptista manter-se-á em funções até ser substituído, acrescentou a mesma fonte.

A saída do presidente da ADSE ocorre numa altura em que a nova tabela de preços dos beneficiários do instituto público continua na agenda pública.

Desde o início de abril deste ano que a nova tabela de preços a pagar aos prestadores de cuidados de saúde aos beneficiários da ADSE está em vigor, após meses de negociações com os operadores e uma adenda com 15 alterações.

A decisão desagradou aos hospitais privados, que afirmam que os beneficiários da ADSE vão pagar mais se recorrerem aos serviços de urgência e insistem que não há razão para “protelar a incorporação” na tabela de vários temas que as partes “definiram como essenciais”.

Em 2017
O lucro da Luz Saúde recuou 2% em 2017, para 17 milhões de euros, em comparação com o ano anterior, foi segunda-feira...

Conforme indica o comunicado enviado à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), no período de referência, a dona do hospital da Luz registou 53,7 milhões de euros de EBITDA (resultado antes de impostos, juros, depreciações e amortizações), menos 3,1% do que em igual período do ano anterior.

A receita, por sua vez, subiu 7,3%, em comparação com 2016, para 483,8 milhões de euros.

Por segmento, nos cuidados de saúde privados a Luz Saúde obteve rendimentos operacionais de 382,9 milhões de euros e no segmento público 97,3 milhões de euros.

O crescimento obtido no setor de cuidados de saúde privados foi “impulsionado, principalmente, pela aquisição das duas unidades na Madeira, pela aquisição do British Hospital em Lisboa, pelo processo de ‘turnaround’ no Hospital da Luz – Guimarães (aquirido em 2016) e pelo crescimento orgânico nas unidades existentes, ainda que condicionado por restrições de capacidade, sobretudo nas unidades da região de Lisboa”, explicou o grupo.

Por sua vez, o segmento centro corporativo registou uma receita de 17,3 milhões de euros em 2017 e as outras atividades representaram 15,1 milhões de euros.

Face ao resultado obtido, a Luz Saúde propõe a distribuição de lucros a colaboradores e administradores executivos no montante máximo de 630 mil euros.

A Luz Saúde adianta ainda que, em 2018, irá manter “o enfoque em alavancar a elevada procura que se verifica pelos seus serviços no segmento privado de cuidados de saúde […], através da melhoria contínua da utilização da capacidade instalada”.

“Em simultâneo, a empresa prosseguirá os planos de expansão da sua capacidade instalada, nomeadamente na duplicação da capacidade instalada do Hospital da Luz de Lisboa e no desenvolvimento de um novo hospital em Vila Real”, adiantou.

Em 13 de abril, a Luz Saúde informou o mercado que deliberou em assembleia-geral a saída de bolsa da empresa.

“A Luz Saúde informa que, na assembleia geral extraordinária hoje [13 de abril] realizada, foi deliberada pelos senhores acionistas a perda de qualidade da sociedade aberta”, lê-se no comunicado enviado à CMVM na altura.

O Grupo Luz Saúde presta os seus serviços através de 29 unidades - onde se incluem 12 hospitais privados, um hospital do SNS explorado pela Luz Saúde em regime de Parceira Público-Privada (PPP), 14 clínicas privadas a operar em regime de ambulatório e duas residências sénior - e está presente nas regiões Norte, Centro, Centro-Sul de Portugal Continental e na Madeira, segundo a informação disponível na sua página na internet.

Ministro
O ministro da Defesa Nacional, Azeredo Lopes, disse segunda-feira que vão ser estudadas “todas as soluções possíveis” para o...

“Posso garantir que vão ser estudadas todas as hipóteses para dar o melhor uso a estas instalações e encontrar uma solução, que não pode ser aquela que em 2015 foi pensada”, precisou Azeredo Lopes, após questionado sobre qual vai ser o futuro a dar ao antigo hospital militar de Belém.

O governo decidiu revogar a cedência de utilização daquele espaço à Cruz Vermelha Portuguesa, segundo prevê um despacho conjunto dos secretários de Estado do Tesouro e da Defesa Nacional.

O ministro falava aos jornalistas à margem da cerimónia de entrega do estandarte nacional à força de fuzileiros que parte em maio para uma missão da NATO na Lituânia.

Azeredo Lopes disse que a decisão de revogar a cedência de utilização, que tinha sido aprovada em 2015 por 25 anos, “extrai as consequências de uma ação administrativa que foi interposta por estruturas organizadas dos militares”.

O despacho de cedência à Cruz Vermelha, que não chegou a ser concretizado, tinha sido assinado em setembro de 2015, pelo anterior governo, por um prazo de 25 de anos e mediante a contrapartida de um investimento de 8,5 milhões de euros.

“Importa travar a inevitável degradação a que o imóvel está sujeito pelo facto de se encontrar devoluto, agravada pela incapacidade de suporte dos avultados custos associados à sua conservação e manutenção”, segundo o documento, a que a Lusa teve acesso.

A ideia era ali instalar uma Unidade de Cuidados Continuados Integrados e uma Residencial Sénior, de acordo com o despacho que autorizou a cedência à CVP, no âmbito da reorganização das estruturas da Saúde Militar e da criação de um hospital único, o Hospital das Forças Armadas, que supunha a rentabilização dos outros hospitais militares.

Contudo, em janeiro de 2016, uma ação popular interposta em janeiro de 2016 pela Associação dos Militares na Reserva e na Reforma (ASMIR) contestou a validade da decisão e a futura cedência de utilização à CVP, suspendendo todo o processo.

Segundo o despacho, a Cruz Vermelha foi consultada e concordou com a revogação, uma vez que ainda não tinha sido formalizado o “auto de cedência” nem se perspetivava quando tal pudesse acontecer.

Em despacho conjunto, os secretários de Estado do Tesouro, Álvaro da Costa Novo, e da Defesa Nacional, Marcos Perestrello, determina-se a revogação da cedência autorizada em 2015, "em virtude da ação administrativa interposta pela Associação dos Militares na Reserva e na Reforma e outros".

Doença rara
A Assembleia da República debate hoje uma petição e dois projetos de resolução para criar um dia dos doentes de Huntington, uma...

"A família primeiro e a sociedade, depois, ostracizam estes doentes, que ficam esquecidos em hospitais psiquiátricos, sem diagnóstico, e muitas vezes transformam-se em indigentes, vivendo em enorme sofrimento", ilustra a Associação Portuguesa de Doentes de Huntignton no texto da petição.

A associação, PSD e PCP pretendem que seja dada mais atenção, cuidados e condições de atendimento aos doentes nas unidades do Serviço Nacional de Saúde, e 15 de junho é apontada como a data para criar o Dia Nacional da Doença de Huntington. O dia 15 de junho é dia de São Vito, que viveu no final do século III e se tornou padroeiro dos epiléticos e dos doentes afetados por coreia, que se caracteriza por movimentos involuntários.

A doença de Huntington ataca o sistema nervoso e provoca sintomas como perda de memória, movimentos involuntários bruscos, depressão, rigidez muscular e agressividade.

O PSD reconhece ainda que os doentes de Huntington são discriminados quando tentam obter atestados médicos de incapacidade multiuso, uma vez que "muitos clínicos" que fazem juntas médicas não sabem reconhecer e diagnosticar a doença.

Os sociais-democratas querem que sejam criadas unidades de apoio para os doentes para melhorar a sua qualidade de vida e "possibilitar cuidados dignos em fim de vida" com internamento e ambulatório.

Como a doença de Huntignton tem 50 por cento de probabilidade de passar para os descendentes, o PSD propõe que seja garantido aos doentes acesso ao diagnóstico genético pré-implantação quando se usem técnicas de procriação medicamente assistida.

O PCP também defende que os doentes tenham "todos os tratamentos de que necessitam", propõe campanhas de sensibilização dos médicos e da sociedade em geral e pede apoio psicológico para os familiares de doentes.

A associação de doentes salienta que "não é comercializado nenhum medicamento específico" para esta doença rara e que "a investigação em novas formas de tratamento é escassa".

A doença costuma surgir entre os 30 e os 50 anos mas pode surgir mais cedo, apresentando uma esperança média de vida entre os 10 e os 15 anos.

O impacto da doença sente-se entre famílias, amigos, cuidadores.

Muitas vezes, os sintomas são confundidos com alcoolismo e não se faz diagnóstico correto, indica a Associação.

Estudo
Cientistas sugerem que o apetite das bactérias por antibióticos pode ser a chave para a limpeza dos solos e água contaminados...

Uma equipa de investigadores da Universidade de Washington, nos Estados Unidos, quis perceber por que razão algumas bactérias que vivem no meio ambiente resistem aos antibióticos e, ao mesmo tempo, alimentam-se deles.

Segundo os autores do estudo, publicado na revista Nature Chemical Biology, a compreensão dos passos envolvidos na conversão de um antibiótico em alimento para as bactérias pode ajudar a encontrar um mecanismo para eliminar restos de antibióticos do solo e dos cursos de água e travar a disseminação da resistência bacteriana a estes fármacos.

Os especialistas lembram que a contaminação do meio ambiente com antibióticos promove a resistência a estes medicamentos e limita a capacidade de tratamento de infeções bacterianas.

As bactérias partilham facilmente material genético e, quando os antibióticos se infiltram na água e no solo, em resultado do desperdício gerado pela atividade pecuária ou farmacêutica, as bactérias respondem aos antibióticos espalhando os genes da resistência desenvolvida a estes medicamentos a outras bactérias.

A Universidade de Washington salienta, em comunicado, que na Índia e na China, que produzem a maioria dos antibióticos consumidos no mundo, os laboratórios despejam lixo com restos de antibióticos em cursos de água.

Nos Estados Unidos, adianta a instituição, criadores de gado adicionam antibióticos à ração dos animais para que estes cresçam mais depressa, dando origem a resíduos com estes medicamentos.

A equipa de cientistas estudou quatro espécies de bactérias do solo que cresceram sob uma dieta rica em penicilina, o primeiro antibiótico usado na medicina, mas ao qual as bactérias ganharam resistência.

Os investigadores descobriram três conjuntos de genes distintos que ficaram ativos quando as bactérias consumiam penicilina e inativos quando consumiam açúcar.

As três séries de genes correspondem aos três passos seguidos pelas bactérias para transformarem um composto letal como o antibiótico numa refeição.

De acordo com os autores do artigo, as quatro bactérias analisadas começam por neutralizar a parte tóxica da penicilina antes de comerem a porção 'saborosa' do antibiótico.

Os cientistas acreditam que bactérias como a intestinal 'E. coli' podem ser potencialmente modificadas, com técnicas de engenharia genética, para se alimentarem de antibióticos que contaminam água e solos.

No estudo, a 'E. coli', que habitualmente necessita de açúcar para sobreviver, cresceu com uma dieta sem açúcar mas rica em penicilina, depois de lhe terem sido feitas algumas modificações genéticas e adicionada uma determinada proteína (cuja identidade e funcionalidade não é mencionada no comunicado da Universidade de Washington).

Estudo
Manter na vida adulta cinco hábitos saudáveis, relacionados com a dieta, exercício regular, peso, pouco álcool e nenhum tabaco,...

O estudo foi liderado por investigadores da Escola de Saúde Pública da universidade norte-americana de Harvard e concluiu que também as probabilidades de cancro ou doenças cardiovasculares descem consideravelmente.

Publicado hoje na revista académica Circulation, o estudo é a primeira análise abrangente do impacto da adoção de um estilo de vida saudável na expectativa de vida dos norte-americanos, que têm uma esperança de vida das mais baixas no grupo dos países desenvolvidos do mundo.

Foram examinados 34 anos de dados sobre 78.865 mulheres e 27 anos de informação sobre 44.354 homens que participaram no estudo.

As cinco opções de vida saudável consideradas foram não fumar, baixo índice de massa corporal, pelo menos meia hora de atividade física moderada a vigorosa por dia, ingestão moderada de álcool e uma dieta saudável.

Esse estilo de vida faz com que os homens e mulheres que o seguem tenham menos 82% de probabilidade de morrer de doenças cardiovasculares e 65% menos de morrer de cancro, quando comparados com os que, nos 30 anos que decorreu o estudo, não tiveram hábitos saudáveis.

Para os participantes no estudo que não adotaram nenhum dos fatores de baixo risco os investigadores estimaram que a esperança de vida aos 50 anos era de mais 29 anos para as mulheres e mais 25,5 anos para os homens. Para os que adotaram os cinco hábitos saudáveis a esperança projetada foi de mais 43,1 anos para as mulheres e mais 37,6 para os homens.

Lidos de outra forma, os números indicam que as mulheres com um estilo saudável ganham mais 14 anos de vida e os homens mais 12 anos de vida.

Frank Hu, autor do estudo, disse que nos norte-americanos a adesão a hábitos saudáveis de vida é “muito baixa”.

Segundo os dados mais recentes das Nações Unidas um norte americano tem uma esperança de vida à nascença de 79,3 anos, das mais baixas dos países ocidentais. Em Portugal a esperança medida de vida é de 81,2 anos, sensivelmente idêntica à da Alemanha e abaixo da esperança de vida na Noruega, 81,7 anos.

Cuidados paliativos na pessoa com demência
A Alzheimer Portugal e a Associação Portuguesa de Cuidados Paliativos encerram este mês um acordo de colaboração, que tem como...

De acordo com José Carreira, Presidente da Alzheimer Portugal, “a gestão e acompanhamento do acordo, que serão feitos em conjunto, vão possibilitar uma maior eficácia no trabalho a realizar em prol do progresso dos Cuidados Paliativos no nosso país, seja através da definição de linhas orientadoras, ou da criação de condições para a partilha de conhecimento científico e clínico”.

De acordo com o Presidente da Associação Portuguesa de Cuidados Paliativos (APCP), “importa, neste momento, aproximar os prestadores de cuidados paliativos das associações representativas de potenciais utilizadores, com a Alzheimer Portugal.”

Entre as ações propostas para os próximos três anos estão a manutenção dos mesmos direitos para os associados de cada associação, nomeadamente no valor das inscrições em atividades científicas organizadas pela associação congénere, ou a promoção de encontros que o intuito de partilhar conhecimento e experiência na área em questão.

A APCP é uma associação profissional, que congrega profissionais de múltiplas áreas e proveniências, que se interessam pelo desenvolvimento e prática dos cuidados paliativos. Fundada na Unidade do IPO do Porto em 1995, pretende ser um pólo dinamizador dos cuidados paliativos no nosso país e um parceiro privilegiado no trabalho com as autoridades responsáveis pelo desenvolvimento destes serviços.

ASAE
A Autoridade de Segurança Alimentar e Económica fiscalizou 25 centros de classificação e embalamento de ovos, tendo apreendido...

A operação, realizada a nível nacional, permitiu aos inspetores apreender 94 440 ovos, no valor de 6.228 euros, por falta de marcação do produto, omissão e incorreção nos mesmos de indicações obrigatórias e por falta de rastreabilidade.

A Autoridade de Segurança Alimentar e Económica (ASAE) explica que, segundo a legislação, os consumidores, através de um código impresso nas embalagens e nos ovos, ficam a saber qual o país de origem do produto, em que condições foram criadas as galinhas e qual a zona de exploração de onde os ovos são originários.

Nesta ação foi dada especial atenção aos registos de rastreabilidade, por forma a averiguar, nos registos dos classificadores, por cada remessa/lote, a data de postura e respetiva data de durabilidade atribuída.

Instituto Nacional de Estatística
Portugal registou, em 2017, o valor mais baixo desde que há registo de óbitos de crianças com menos de 1 ano, segundo as ...

De acordo com os dados, registaram-se 226 óbitos de crianças com menos de 1 ano (menos 56 do que o registado em 2016).

A taxa de mortalidade infantil foi de 2,6 óbitos por mil nados vivos (3,2 em 2016), a segunda mais baixa observada em Portugal. O valor mais baixo desta taxa registou-se em 2010, com 2,5 óbitos infantis por mil nados-vivos.

No contexto da União Europeia, em 2016, ano para o qual existe informação mais recente, Portugal ocupava a 12.ª posição no ‘ranking’ dos países da UE28, com uma taxa de mortalidade infantil de 3,2‰, abaixo da média europeia que foi 3,6‰.

A estatística do Instituto Nacional de Estatística (INE) revela também que a população em Portugal diminuiu em 2017, pelo nono ano consecutivo, uma vez que o número de mortes continua a ser superior ao de nascimentos.

Em 2017, nasceram com vida (nados-vivos) 86.154 crianças de mães residentes em Portugal, menos 972 crianças relativamente ao ano anterior, o que representa um decréscimo de 1,1%.

Do total de nados-vivos, 44.072 eram do sexo masculino e 42.082 do sexo feminino.

Em 2017, a proporção de nados-vivos nascidos “fora do casamento” aumentou para 54,9% (52,8% em 2016 e 41,3% em 2010), representando, pelo terceiro ano consecutivo, mais de metade do total de nascimentos.

Do total de nascimentos, 65,4% diziam respeito a mães com idades entre os 20 e os 34 anos, 32,1% a mães com 35 e mais anos e 2,5% a mães com menos de 20 anos.

Entre 2010 e 2017, registou-se um decréscimo de 1,5 pontos percentuais (p.p.) na proporção de nascimentos cujas mães tinham idades inferiores a 20 anos e também um decréscimo de 8,8 p.p. na proporção de nascimentos relativos a mães com idades entre os 20 e os 34 anos de idade.

Em contrapartida, verificou-se um aumento de 10,3 p.p. na proporção de nados-vivos de mães com 35 e mais anos de idade.

Já no que respeita aos óbitos de pessoas residentes em território nacional os dados revelam que morreram 109.586 pessoas, representando uma redução de 0,9% (menos 987 óbitos) face a 2016.

Do total de óbitos, 54.987 foram de homens e 54.599 de mulheres.

A maioria dos óbitos ocorreu em idades avançadas: do total de óbitos de residentes em Portugal registados em 2017, 85% são respeitantes a pessoas com 65 anos e mais anos e mais de metade do total (58,6%) corresponderam a óbitos de pessoas com 80 e mais anos.

A mortalidade apresenta um padrão geral sazonal, com valores mais elevados nos meses de inverno e mais baixos na primavera e no verão.

Em 2017, o mês de janeiro foi aquele em que se verificou o maior número de óbitos, contrariamente ao ano anterior, em que o maior número de óbitos se registou no mês de dezembro.

Páginas