Candidaturas terminam no dia 31 de dezembro de 2024
A Associação Portuguesa das Empresas de Dispositivos Médicos (APORMED) acaba de lançar a 3.ª edição do Prémio de Jornalismo na...

A 3.ª edição deste Prémio distinguirá o melhor trabalho de informação desenvolvido nas áreas da imprensa, rádio, televisão e internet, que tenha sido produzido por um jornalista detentor de carteira profissional, em língua portuguesa, e que seja publicado/difundido num órgão de comunicação social legalmente constituído em Portugal, de âmbito nacional, regional ou local, entre o dia 1 de janeiro a 31 de dezembro de 2024; e o melhor trabalho produzido, em língua portuguesa, por um estudante ou por uma equipa de estudantes do ensino superior de jornalismo ou de comunicação, que tenha sido publicado num órgão de comunicação legalmente registado em Portugal, um órgão de comunicação ou sítio web de uma instituição do ensino superior, ou que seja um trabalho académico de cariz jornalístico certificado por docente universitário, entre o dia 1 de janeiro a 31 de dezembro de 2024.

O júri do Prémio será constituído por Antonieta Lucas, presidente da direção da APORMED; João Gonçalves, diretor executivo da APORMED; João Gamelas, presidente da Sociedade Portuguesa de Ortopedia e Traumatologia; Mafalda Fateixa, responsável de comunicação e marketing da B. Braun Portugal; Nicole Matias, responsável de comunicação da Fresenius Medical Care; e Andreia Garcia, professora doutorada em Ciências da Comunicação e docente na Escola Superior de Comunicação Social do Instituto Politécnico de Lisboa.

As candidaturas são admitidas em duas categorias: “Jornalista” e “Estudante”, terminando o prazo de submissão das mesmas no próximo dia 31 de dezembro de 2024.

O Prémio será atribuído a um único trabalho candidato, independentemente da categoria em que o mesmo se insere, recebendo o vencedor um cheque no valor de 1.000€ (mil euros).

Todos os trabalhos devem ser enviados para [email protected] acompanhados pela fotocópia da carteira profissional do autor e declaração do órgão de comunicação da publicação correspondente, atestando a veracidade dos elementos referentes à publicação e à sua data. Os estudantes devem enviar comprovativo de inscrição no curso.

O regulamento do Prémio pode ser consultado em www.apormed.pt.

14 de setembro
Iniciativa “Mieloma Múltiplo: Tratar Corpo e Mente” estará em destaque na Conferência Anual da associação sem fins lucrativos.

No mês da Consciencialização das Doenças Malignas do Sangue, a Associação Portuguesa de Leucemias e Linfomas (APLL) volta a promover o evento que, anualmente, reúne doentes, cuidadores, profissionais de saúde, voluntários e o público em geral em torno de um objetivo: informar, sensibilizar e promover o bem-estar de doentes afetados por patologias malignas do sangue. Com o tema “+ pelos doentes, juntos pela saúde", a Conferência Anual da associação terá lugar no dia 14 de setembro (sábado), a partir das 14h00, podendo ser acompanhada presencialmente, na Faculdade de Desporto da Universidade do Porto (FADEUP), ou online.

Associação promove apoio holístico a doentes com mieloma múltiplo

Face à disponibilidade limitada de soluções adaptadas para responder às necessidades psicológicas e físicas dos doentes com mieloma múltiplo e amiloidose AL, a APLL criou um programa integrado, com o intuito de melhorar o bem-estar geral destes doentes. A apresentação do projeto “Mieloma Múltiplo: Tratar Corpo e Mente”, desenvolvido no seguimento de uma bolsa atribuída pela Myeloma Patient Europe (MPE) – uma organização internacional composta por 52 associações de doentes nacionais de 33 países europeus – será, assim, o ponto alto da Conferência Anual.

Após as saudações iniciais, o Professor Pedro Cunha, docente da FADEUP e especialista em Atividade Física e Saúde, dará a conhecer de que forma o acompanhamento de doentes de todo o país – facilitado pela modalidade online – permitirá responder a desafios como a gestão do cansaço e da dor e o aumento da resistência física. Além da componente física, que estará em destaque na apresentação, o programa contempla aspetos como a diminuição do sofrimento psicológico, a gestão das emoções ou o fomento da interação social, promovendo uma abordagem holística à melhoria da qualidade de vida dos doentes com mieloma múltiplo.

Os restantes momentos da programação vão abordar outros temas de relevo, como a comunicação com os profissionais de saúde e a decisão partilhada sobre os tratamentos, permitindo que os doentes se sintam mais envolvidos no seu próprio cuidado, ou o impacto da doença na dinâmica familiar, refletindo sobre a reintegração social dos doentes.

Importa sublinhar, ainda, a palestra sobre Macroglobulinemia de Waldenström – uma iniciativa alinhada com o compromisso da APLL em criar o primeiro grupo de apoio em Portugal para doentes com esta patologia. No final da Conferência, todos os participantes terão a oportunidade de participar numa aula de reabilitação física.

Há duas décadas a olhar pelo bem-estar de doentes e sobreviventes

Desde 2001, a APLL – uma associação sem fins lucrativos criada por doentes, familiares e profissionais de saúde, no Porto – tem-se dedicado à melhoria da qualidade de vida de doentes com leucemias, linfomas e mielomas – sem esquecer os seus familiares –, disponibilizando apoio psicológico e, quando necessário, financeiro. A instituição tem investido, ainda, na reabilitação física e psicossocial de doentes e sobreviventes de cancro.

Além do projeto “Mieloma Múltiplo: Tratar Corpo e Mente” e de diversas parcerias com a FADEUP no âmbito da reabilitação física destes doentes, refira-se o programa de apoio psicológico da APLL, “Superar Adversidades”, dividido em cinco sessões que abordam temáticas como a gestão da ansiedade e da depressão, estratégias de superação, a importância da comunicação e da autoestima, ou a qualidade de vida. A modalidade de grupos abertos permite que cada participante assista às sessões que se afigurem do seu interesse. A associação dispõe, ainda, de uma linha de apoio telefónico.

As inscrições para a Conferência Anual da APLL já estão abertas, podendo ser realizadas através do preenchimento de um formulário, por e-mail ([email protected]), ou por telefone (910 244 608). Mais informações disponíveis em www.apll.org.

Novos cursos já têm inscrições abertas
Fisioterapia Aquática, Gestão e Liderança em Fisioterapia e UX/UI Design são as mais recentes novidades da oferta formativa das...

Com o ano letivo 2024/2025 “aí à porta”, a Atlântica – Instituto Universitário e a ESSATLA – Escola Superior de Saúde Atlântica continuam a assumir um compromisso com a especialização e capacitação para a liderança em diferentes áreas. Três novas pós-graduações acabam de se juntar à oferta formativa das instituições, que inclui 12 licenciaturas, oito mestrados, dois programas de doutoramento e cerca de três dezenas de pós-graduações, abrangendo áreas como a Gestão, a Saúde ou a Engenharia.

ESSATLA é a primeira instituição nacional a aliar Fisioterapia e Gestão

As pós-graduações em Gestão e Liderança em Fisioterapia e em Fisioterapia Aquática passam a integrar a oferta formativa da ESSATLA, que tem procurado dar resposta à atual procura por profissionais especializados, nesta que é uma área progressivamente autónoma e em crescimento.

Em Portugal, a pós-graduação em Gestão e Liderança em Fisioterapia é a primeira que combina as duas áreas, tendo como objetivo capacitar fisioterapeutas para funções de liderança e gestão, em unidades de saúde públicas e privadas. Pretende-se que a pós-graduação seja uma ferramenta para fomentar o empreendedorismo na área, contribuindo para a independência dos serviços e profissionais de Fisioterapia. O plano curricular, lecionado em regime pós-laboral e ao fim de semana, com alguns módulos online, aborda as áreas do Marketing, Economia, Gestão, Ética e Fisioterapia. A pós-graduação inicia-se em setembro deste ano, terminando em julho de 2025.

Já a Fisioterapia Aquática, enquanto modalidade terapêutica, tem-se destacado pela sua eficácia em diferentes condições clínicas. Esta abordagem é cada vez mais aplicada nos serviços de reabilitação, levando a uma crescente procura por profissionais especializados. A pós-graduação da ESSATLA surge, neste sentido, com o objetivo de dotar fisioterapeutas com um conhecimento aprofundado e competências práticas para a intervenção no meio aquático. Com um corpo docente composto por fisioterapeutas e outros especialistas de referência, a pós-graduação em Fisioterapia Aquática decorre entre janeiro e julho de 2025, com aulas ao fim de semana.

Atlântica quer dar resposta a um “ambiente digital competitivo”

Com o desenvolvimento de produtos digitais inovadores e centrados no utilizador a ganhar relevo, a procura por profissionais competentes e especializados motivou a Atlântica – Instituto Universitário a responder a estas necessidades. A instituição dá, assim, a conhecer a primeira oferta formativa no campo do Design, resultado do forte investimento que tem vindo a dedicar à área e à inovação.

Com arranque previsto para janeiro de 2025, a pós-graduação em UX/UI Design pretende consciencializar profissionais de diferentes áreas – Design, Engenharia, Marketing Digital, entre outros – para a experiência do utilizador, capacitando-os para enfrentar os diversos desafios inerentes a um ambiente digital competitivo. Num modelo inteiramente online, com encontros síncronos, o programa inclui a implementação de um projeto, bem como a aquisição de competências teóricas e práticas em áreas de estudo como o Design de Experiência do Utilizador (UX Design), Design de Interface (UI Design), Análise de Dados e Inovação.

As inscrições nas novas pós-graduações já estão abertas, podendo ser realizadas na plataforma de candidaturas das instituições, tendo em conta o prazo para cada curso: 20 de setembro para Gestão e Liderança e Fisioterapia, 3 de janeiro para Fisioterapia Aquática e 10 de janeiro, no caso da pós-graduação em UX/UI Design. Mais informações podem ser consultadas nos sites da Atlântica e ESSATLA.

Editora LIDEL apresenta
Medicina Laboratorial é o nome desta nova coleção composta por 5 volumes. Os dois primeiros livros já se encontram à venda e os...

A editora Lidel apresenta a nova coleção “Medicina Laboratorial – Da Prescrição à Interpretação Clínica”, composta por 5 volumes, onde são abordadas as fases da prescrição médica, do processo laboratorial (pré-analítico, analítico e pós-analítico) e da interpretação dos resultados analíticos. As obras são da autoria de Rui Abrantes Pimentel, que foi o Responsável pela Coordenação do Controlo da Qualidade Analítica e pela Área Core Laboratorial e foi Diretor Técnico Substituto no Dr. Joaquim Chaves, Laboratório de Análises Clínicas.

Neste momento já se encontram disponíveis os dois primeiros volumes, intitulados “Hematologia” e “Hemato-Oncologia”, respetivamente. Os restantes livros estarão disponíveis até ao final do ano.

Através destas obras, é explicada e evidenciada a importância da relação entre a clínica e o laboratório, cujo diálogo entre pares deve ser permanente. Além disso, é também clarificado o significado de muitos sinais do âmbito da Patologia Clínica, que são representados e se traduzem nas diferentes formas como os resultados dos parâmetros laboratoriais prescritos podem ser reportados e devem ser interpretados.

“Estou convicto de que esta obra constitui um importante contributo para melhorar a compreensão e o processo de interpretação dos resultados dos parâmetros laboratoriais (mesurandos) prescritos, uma vez que é neles que se baseiam entre 60 e 70% das decisões médicas, que condicionam a qualidade de vida das pessoas e, muitas vezes, o seu tempo de sobrevida.”

Rui Abrantes Pimentel
Autor da coleção
In Apresentação

O livro “Hematologia” aborda os aspetos mais importantes da hematologia geral, designadamente do hemograma, do estudo morfológico do sangue periférico, da classificação e diagnóstico das anemias e das hemoglobinopatias, assim como das hemoparasitoses, da imuno-hematologia e da hemóstase, trombofilia e fibrinólise.

No decorrer dos diferentes capítulos, são caracterizados os parâmetros laboratoriais (mesurandos) com maior valor semiológico no âmbito do rastreio, do diagnóstico, da monitorização da evolução clínica e da resposta ao tratamento, e da estratificação do risco (prognóstico) das diferentes entidades nosológicas, assim como a sua sensibilidade e especificidade.

O segundo volume “Hemato-Oncologia” abrange uma parte significativa da área do conhecimento da Hematologia. Neste contexto, são descritas as características citomorfológicas mais importantes dos elementos celulares, normais e patológicos, que podem ser observados quer no sangue periférico, quer nos aspirados de medula óssea. É evidenciada a importância do mielograma no estudo dos doentes e são identificados os critérios de diagnóstico das neoplasias hematológicas agudas e crónicas mais importantes, com repercussões clinicamente significativas no sangue periférico, na medula óssea ou em ambos.

A par disso, são ainda caracterizados os parâmetros laboratoriais com maior valor semiológico no âmbito do rastreio, do diagnóstico, da monitorização, da evolução clínica e da resposta ao tratamento, e da estratificação do risco (prognóstico) das diferentes entidades nosológicas, assim como a sua sensibilidade e especificidade, tendo em consideração o estado da arte atual.

Esta coleção destina-se a internos e especialistas em Patologia Clínica, estudantes de Medicina, médicos internos e especialistas de diversas especialidades que, na prática clínica diária, prescrevem análises clínicas e interpretam os seus resultados, estudantes e profissionais das áreas de Ciências Farmacêuticas, Ciências Biomédicas, Biologia e Bioquímica em formação, e especialistas em Análises Clínicas e, por último, interessa também a técnicos de análises clínicas e saúde pública.

Conteúdos Abordados

Volume 1 - Hematologia

Parte I: Processos de Validação e de Interpretação dos Resultados;

Parte II: Hematologia Geral;

Parte III: Hemoparasitoses;

Parte IV: Imuno-Hemoterapia;

Parte V: Hemostase, Trombofilia e Fibrinólise.

 

Volume 2 - Hemato-Oncologia

Parte I: Citomorfologia;

Parte II: Mielograma e Padrões Medulares Reativos;

Parte III: Hemato-Oncologia;

15.ª Reunião Anual da APIC
A Associação Portuguesa de Intervenção Cardiovascular (APIC) vai realizar a sua 15.ª Reunião Anual entre os dias 7 e 9 de...

“Cada edição da Reunião Anual da APIC é marcada pela qualidade do programa científico e por uma assistência forte e interessada pelos que nela participam, reforçando a sua posição como a principal reunião da Cardiologia de Intervenção nacional”, explica Pedro Jerónimo de Sousa, presidente da 15.ª Reunião da APIC.

E acrescenta “A concretização destas reuniões proporciona diversos benefícios para a Cardiologia de Intervenção e, consequentemente, para os doentes que dela necessitam. Por um lado, a atualização científica dos profissionais associa-se a uma melhoria dos cuidados prestados. Por outro lado, uma vez que o trabalho que a nossa comunidade realiza é desenvolvido em equipa, juntar neste evento grupos profissionais distintos, como médicos, enfermeiros e técnicos superiores, o espírito de corpo e união sai reforçado”.  

A edição deste ano contará com a celebração dos 25 anos de implementação da Via Verde Coronária em Portugal, assinalada através de um debate entre várias entidades fundamentais na sua criação e manutenção, nomeadamente, Direção-Geral da Saúde, Instituto Nacional de Emergência Médica, Sociedade Portuguesa de Cardiologia e Iniciativa Stent Save a Life. Adicionalmente, haverá uma edição do curso STEMINEM, dedicado à abordagem do enfarte com supradesnivelamento ST pelas equipas de emergência hospitalares e pré-hospitalares.

Esta reunião pretende também destacar o papel da mulher na Cardiologia de Intervenção, contando com a presença de várias convidadas internacionais de renome nesta área da medicina.

Na programação estará incluída uma mesa-redonda dedicada à inovação tecnológica e inteligência artificial, e iniciativas pensadas para os cardiologistas mais jovens, como prémios de casos clínicos e a reedição de uma Joint Session com o Young Commitee da EAPCI, dedicada à abordagem de complicações em intervenção coronária.

Para mais informações, consulte: www.reuniaoanualapic.pt

SPINE20
A campanha ‘Olhe pelas Suas Costas’ acaba de ser apresentada como caso de sucesso durante a 5ª Cimeira Anual do SPINE20, que...

Sob o mote ‘Incapacidade relacionada com a Coluna Vertebral: Inclusão Social como chave para a prevenção e tratamento’, o SPINE20 – um dos mais importantes fóruns internacionais dedicados à saúde da coluna vertebral – reuniu especialistas do mundo inteiro para debater temas cruciais relacionados com a equidade no acesso, inclusão social, prevenção, tratamento e políticas públicas voltadas para as doenças da coluna vertebral.

Cristina Freitas Pereira, médica especialista em Medicina Física e Reabilitação e responsável por apresentar o caso da campanha, explica a escolha deste tema e como foi para si representar o nosso país: “Como membro do Education Committee do SPINE20, quando pensámos em apresentar campanhas nacionais de divulgação e sensibilização para problemas relacionados com a coluna, lembrei-me imediatamente da Campanha ‘Olhe pelas Suas Costas, na qual já participei ativamente. Parece-me um excelente exemplo do benefício deste tipo de iniciativas para a população e que pode ser replicado a nível supranacional.”

Para Rui Duarte, médico ortopedista e coordenador da campanha, “ver a campanha ‘Olhe pelas Suas Costas’ ser apresentada como caso de sucesso pela Dr.ª Cristina Pereira é um reconhecimento incrível do trabalho que temos desenvolvido desde 2009. Esta oportunidade permite-nos expandir o alcance da nossa mensagem e, além disso, promover uma cultura de prevenção em relação à saúde da coluna, não só em Portugal, mas em todo o mundo.”

A participação da campanha ‘Olhe pelas Suas Costas’ no SPINE20 representa um marco histórico. Demonstra o seu compromisso de mais de dez anos no que diz respeito à promoção da saúde da coluna vertebral e motiva outros países do mundo a implementar iniciativas deste género.

O SPINE20 é uma associação e um grupo de reflexão fundado em 2019 pela Saudi Spine Society (SSS), a EUROSPINE, a North American Spine Society (NASS) e a German Spine Society (DWG)  e que conta atualmente com a participação de mais de 30 organizações. Tem centrado a sua ação na recomendação de políticas de saúde nos países do G20 e não só, com os objetivos de melhorar a saúde da coluna, promover o avanço da investigação nesta área e contribuir para a inovação a nível dos tratamentos e da reabilitação.

A patologia da coluna vertebral é a principal causa de anos vividos com incapacidade no mundo. Estima-se que esta doença tenha impactado mais de 600 milhões de pessoas no mundo em 2020 e que em 30 anos teremos mais de 800 milhões de afetados a nível global.1

[1] (https://oglobo.globo.com/saude/noticia/2023/06/dor-nas-costas-principal-causa-de-incapacidade-ja-atinge-600-milhoes-de-pessoas-e-deve-aumentar-saiba-os-motivos.ghtml )

 

 

SRCentro
A Secção Regional Centro (SRCentro) da Ordem dos Enfermeiros (OE) realizou uma visita a 21 Serviços de Urgência (SU) da região...
No dia 12 de janeiro de 2024, em pleno inverno, num contexto de elevada incidência de infeções respiratórias agudas na comunidade e que, há semanas, mantinha os SU sob grande pressão, a SRCentro encetou, pela primeira vez, uma visita massiva a vários SU da sua área de abrangência (excluindo as urgências obstétricas, ginecológicas e pediátricas).
Seguindo o seu desígnio fundamental: promoção da segurança e qualidade dos cuidados de enfermagem prestados à população, atendendo a estes contextos de elevada afluência e, muitas vezes, de sobrelotação de serviços, pode tornar-se difícil manter a segurança e a qualidade dos cuidados de enfermagem prestados, tornou-se fundamental assegurar a observância das regras de ética e deontologia profissional.
As visitas foram realizadas a dez Serviços de Urgência Básica (SUB), a nove Serviços de Urgência Médico-cirúrgica (SUMC) e a dois Serviços de Urgência Polivalente (SUP).
Foram objeto de avaliação: o número de admissões das últimas 24 horas; as prioridades atribuídas pelo Sistema de Triagem de Manchester (STM); os tempos de espera para a 1ª observação médica; a existência de equipas de transporte, de protocolos vias verdes (Sépsis, AVC, Coronária e Trauma) e de protocolos de reavaliação/retriagem de doentes e ainda a permanência de doentes há mais de 24 horas nos SU e as dotações de enfermagem.
“Atendendo ao panorama atual dos SU (e SU de Obstetrícia e Pediátricos), e encaminhando-nos, de novo, para o aproximar do outono e inverno, com um aumento da procura e, concomitante pressão acrescida sobre os serviços e equipas de profissionais, devido a ser um momento propício a doenças respiratórias, importa divulgar estes dados no sentido de perceber os problemas instalados, aliás, há vários anos a esta parte, onde os riscos para com a qualidade e segurança de cuidados a prestar estão mais vincados”, assinala Valter Amorim, Presidente do Conselho Diretivo da Secção Regional do Centro da Ordem dos Enfermeiros.
Coimbra registou o maior número de admissões: 442 (Hospital Universitário de Coimbra e Hospital Geral – Covões). Seguiu-se o Hospital Infante D. Pedro, em Aveiro, com 427 doentes admitidos, e 242 admissões no Hospital São Teotónio, em Viseu.
No dia da visita da SRC, a média de tempo de espera entre triagem e observação médica em pulseiras amarelas era de 83 minutos. Contudo, em quatro SU não havia espera e, no extremo oposto, em Leiria a espera média era de 11h. Assinalamos que o tempo máximo para observação de pulseiras amarelas é de 60 minutos.
Aveiro foi o SU com maior afluência de utentes, sendo que o Hospital Universitário de Coimbra era a unidade com mais Enfermeiros. O SUMC de Caldas da Rainha é que teve melhor resposta instalada face à procura registada, enquanto São João da Madeira e Águeda registaram a pior resposta.
Na relação nas 24h entre o número de enfermeiros por utente, São João da Madeira e Águeda detêm o pior resultado com cerca de 11 utentes por cada enfermeiro, ao invés, o Hospital Geral (Coimbra) e Caldas da Rainha surgem com cerca de 2 utentes por cada enfermeiro.
Durante a visita aos serviços de urgência foi também avaliada a implementação de protocolos de Vias Verdes (Sépsis, Coronária, AVC e Trauma), essenciais para garantir uma resposta rápida e eficaz em situações críticas. A Via Verde AVC é a melhor estabelecida, estando presente em 13 dos 21 SU. Apenas em Coimbra e Castelo Branco existe Via Verde Trauma. Nenhum dos SUP possui Via Verde Sépsis, somente quatro dos 21 serviços detêm este protocolo. A Via Verde Coronária está implementada em dez dos 21 serviços analisados.
Dos serviços visitados, apenas dois SUB, quatro SUMC e 1 SUP dispunham de equipa de transporte. Quando estas equipas não existem, há uma sobrecarga dos restantes elementos, retirando enfermeiros de outros postos de trabalho. Muitos destes transportes demoram horas, ausentando elementos das equipas, durante grande parte dos turnos, reduzindo rácios enfermeiro doente, colocando em causa as dotações seguras, com todas as consequências que daí podem advir, tanto para doentes como para profissionais.
Quase 600 doentes estavam há mais de 24h nos SU, destacando-se pela negativa Guarda (59 utentes); Caldas da Rainha (36 utentes) e Leiria (34 utentes) entre as 24h e as 48h, dos quais, 83 aguardavam há mais de dois dias no SU. Guarda e Leiria mantêm o retrato negro nesta categoria, com 23 e 21 utentes, respetivamente.
Quando o número de doentes no SU é tal que cria a necessidade de utilizar espaços físicos onde não existem postos de trabalho de enfermagem e, portanto, sem vigilância, não existem condições mínimas de segurança.
Quando existem tempos de espera para a primeira observação médica que ultrapassam as 20 horas, é impossível assegurar dotações de enfermeiros que consigam retriar/reavaliar todos os doentes, sempre que o tempo de espera excede o limite previsto, como determina a norma 02/2018 da DGS.
 
Na Madeira
A Cruz Vermelha Portuguesa (CVP) enviou para a Madeira 280 kg de material, entre camas de campanha, cobertores, kits de higiene...

Este material tem o intuito de capacitar a estrutura local da CVP, reforçando a sua capacidade de resiliência face a futuras contingências.

O material é enviado através do Fundo de Emergência da Cruz Vermelha. Este fundo – para o qual é possível contribuir (mais informação neste link) – permite à Cruz Vermelha manter uma provisão, que pode ser utilizada de modo imediato face a uma situação de emergência.

“Este fortalecimento contínuo das capacidades das nossa estruturas locais é essencial para a prestação de auxílio e de cuidado imediata e com prontidão”, refere o Presidente Nacional da Cruz Vermelha Portuguesa, António Saraiva.

A estrutura de emergência da CVP na Madeira dispõe de 7 ambulâncias totalmente equipadas e mais de 80 pessoas, incluindo técnicos de saúde (nomeadamente, socorristas e enfermeiros) que, de modo voluntário, respondem à emergência pré-hospitalar e a outras necessidades que se colocam na região.

A estrutura de emergência da CVP na Madeira dispõe de 7 ambulâncias totalmente equipadas e mais de 80 pessoas, incluindo técnicos de saúde (nomeadamente, socorristas e enfermeiros) que, de modo voluntário, respondem à emergência pré-hospitalar e a outras necessidades que se colocam na região

São Miguel
A 17ª Semana Educativa dos Açores para Jovens com Diabetes tipo 1 irá realizar-se entre os dias 27 e 30 de agosto, na cidade da...

O Serviço de Endocrinologia e Nutrição do Hospital do Divino Espírito Santo de Ponta Delgada (HDES) em parceria com o Grupo de Amigos da Pediatria (GAP), foram os responsáveis pelo desenvolvimento do programa focado na gestão e controle da diabetes.

A receção dos 12 participantes no dia 27 de agosto dará início à Semana Educativa para Jovens com Diabetes tipo 1. Ao longo dos quatro dias do evento, os jovens irão participar em atividades que incluem workshops sobre alimentação saudável como o “Master Chef”, exercício físico e gestão da glicemia.

Além das sessões educativas, os participantes terão a oportunidade de desfrutar de diversas atividades ao ar livre, nomeadamente uma caminhada no Trilho Ponta do Cintrão, Banhos nas Piscinas da Ribeira Grande e visitas a museus. A última noite do programa será dedicada a uma sessão de cinema que poderá ser desfrutada por todos.

A Dra. Isabel Sousa, Diretora do Serviço de Endocrinologia do Hospital do Divino Espirito Santo, destaca a importância desta iniciativa, “este evento anual proporciona uma oportunidade única para estes jovens com diabetes aprenderem, partilharem experiências e fortalecerem a sua capacidade de gerir a diabetes de uma forma autónoma e fora do espaço hospitalar, contando com a disponibilidade total de vários monitores das várias áreas do tratamento da diabetes mellitus.”

De salientar que a estes jovens irão juntar-se monitores, médicos, enfermeiros, nutricionistas e psicóloga do Centro de Perfusão Subcutânea contínua de Insulina do Serviço de Endocrinologia e Nutrição do HDES, que irão dar apoio nas atividades que se prendem com a terapêutica da DM1 (diabetes mellitus tipo 1). Durante esta semana os jovens podem esperar um contacto, uma interação e uma partilha de experiências com outros jovens com a mesma doença. 

Antigo Diretor da FMUL
O reconhecimento foi feito pela entidade norte americana, Society for Vascular Surgery (SVS), que destacou 100 cirurgiões de...

A Faculdade de Medicina da Universidade de Lisboa (FMUL) anuncia que o cirurgião vascular e professor catedrático José Fernandes e Fernandes, antigo diretor da instituição, foi recentemente homenageado com a inscrição do seu nome no prestigiado livro "Legends, Leaders, Pioneers - Cirurgiões que construíram a cirurgia vascular". Esta obra, publicada pela Society for Vascular Surgery (SVS) dos Estados Unidos, destaca 100 cirurgiões de todo o mundo que tiveram um impacto significativo no desenvolvimento da cirurgia vascular.

O livro presta tributo aos cirurgiões que, pela sua contribuição essencial na evolução das técnicas e diagnósticos, tornaram a cirurgia vascular uma especialidade de referência no campo da Medicina. O professor catedrático José Fernandes e Fernandes é um dos nomes destacados nesta obra, sendo lembrado não apenas pelo seu papel enquanto Diretor da FMUL, entre 2005 e 2015, mas também pelos seus 40 anos de dedicação à cirurgia vascular. A sua carreira foi marcada por inovações pioneiras, tanto em Portugal como noutros países, que constituem um legado profundo no ensino e na prática médica.

O livro, que levou 10 anos a ser concluído, inclui ainda entrevistas gravadas em vídeo que preservam o testemunho e a experiência destes cirurgiões para as gerações futuras. A apresentação do livro ocorreu durante o encontro anual da Society for Vascular Surgery, um evento de grande relevância na área.

José Fernandes e Fernandes comentou o reconhecimento de que foi alvo: "Foi uma agradável e inesperada surpresa neste Outono da vida", afirmou, recordando que a sua entrevista para o livro foi realizada aquando da sua eleição como Honorary Member da SVS, em 2014. Na ocasião, destacou o seu apreço pela obra do Professor Cid dos Santos e pela Escola que este criou.

APDP partilha cinco recomendações para o verão
Verão é sinónimo de dias mais longos, rotinas alteradas, temperaturas elevadas, idas à praia ou atividades ao ar livre. No...

“No verão, com as temperaturas mais elevadas, é necessário manter uma rotina de controlo da doença, especialmente para as crianças que veem o seu dia a dia alterado devido ao fim das aulas. Por isso, é fundamental seguir alguns cuidados durante esta época.”, alerta João Filipe Raposo, Diretor Clínico da Associação Protetora dos Diabéticos de Portugal (APDP).

A APDP alerta para os cuidados a ter e recomenda cinco estratégias importantes para ajudar os pais das crianças com diabetes tipo 1 a manterem uma rotina, mesmo durante as férias:

  • A hidratação é fundamental: O risco de desidratação no verão cresce significativamente, por isso, é crucial beber bastante água ao longo do dia. As bebidas açucaradas devem ser evitadas, pois podem aumentar rapidamente os níveis de glicose no sangue. Uma boa prática é ter sempre uma garrafa de água por perto;
  • Cuidados com a insulina: Durante o verão, é importante ter atenção ao armazenamento da insulina, pois é sensível ao calor e pode perder a sua eficácia se estiver exposta a temperaturas elevadas. É recomendado armazenar a insulina em locais frescos e, se necessário, utilizar bolsas térmicas para transportá-la. Além disso, deve evitar deixar o medicamento em carros ou ambientes muito quentes;
  • Aumentar a frequência da monitorização da glicemia: A mudança da rotina no verão pode alterar a forma como o corpo metaboliza a glicose, tornando-o mais suscetível a hipoglicemias ou hiperglicemias. Por isso, é aconselhável monitorizar os níveis de glicose com mais frequência. Atividades físicas ao ar livre, como natação, caminhadas ou jogos, podem causar oscilações nos níveis de glicose, exigindo ajustes nas doses de insulina;
  • Escolhas alimentares saudáveis: É muito importante aproveitar aquilo que o verão oferece a nível de variedade de frutas frescas e refeições leves. Lanches saudáveis, como iogurte natural, nozes e saladas frescas, são boas opções para manter a energia e a glicemia estáveis ao longo do dia;
  • Cuidados com a pele: Durante o verão é fundamental aplicar protetor solar de proteção máxima e evitar a exposição ao sol durante muitas horas.

Com a inclusão destas recomendações no dia a dia, a diversão e o tempo de qualidade não vão faltar.

Mitos e verdades
Nos últimos anos, a luz azul tem sido um tópico amplamente discutido, especialmente com o aumento do

O Que é a Luz Azul?

A luz azul é uma parte do espectro de luz visível, com comprimentos de onda que variam entre 380 e 485 nanómetros. Ela é encontrada naturalmente na luz solar e artificialmente em dispositivos digitais e lâmpadas LED. Existem dois tipos de luz azul: a luz azul-turquesa, que tem benefícios para a saúde, e a luz azul-violeta, que pode ser prejudicial em grandes quantidades.

Mito 1: Toda Luz Azul é Perigosa

Uma ideia comum é que toda a luz azul é prejudicial. No entanto, isso não é verdade. A luz azul-turquesa desempenha um papel vital na regulação do nosso ciclo circadiano, o relógio biológico que controla os padrões de sono e vigília. Além disso, esta luz ajuda a melhorar o humor e a função cognitiva.

Verdade 1: Excesso de Luz Azul Pode Causar Fadiga Ocular Digital

A fadiga ocular digital é um problema real que resulta do uso prolongado de dispositivos digitais. Sintomas incluem olhos secos, visão turva, dores de cabeça e cansaço ocular. A luz azul, emitida em grandes quantidades por esses dispositivos, pode contribuir para essa fadiga. A regra 20-20-20 (olhar para algo a 20 pés (6 metros de distância) durante 20 segundos a cada 20 minutos) pode ajudar a aliviar esses sintomas.

Mito 2: A Luz Azul Causa Danos Irreversíveis à Retina

Há um medo generalizado de que a luz azul cause danos irreversíveis à retina e leve à degeneração macular. Estudos científicos não encontraram evidências conclusivas de que a exposição à luz azul dos dispositivos digitais cause danos oculares permanentes. No entanto, a exposição prolongada a qualquer tipo de luz intensa pode ser prejudicial aos olhos, incluindo a luz azul.

Verdade 2: A Luz Azul Pode Afetar o Sono

A exposição à luz azul à noite pode interferir na produção de melatonina, a hormona responsável pelo sono. Isso pode resultar em dificuldades para adormecer e em não se ter uma boa qualidade de sono. Reduzir o uso de dispositivos digitais antes de dormir ou usar filtros de luz azul pode ajudar a mitigar esses efeitos.

Mito 3: Óculos com Filtro de Luz Azul São Necessários para Todos

Embora os óculos com filtro de luz azul possam ser benéficos para algumas pessoas, especialmente aquelas que passam muitas horas diante de dispositivos eletrónicos com leds, eles não são necessários para todos. Os benefícios desses óculos ainda são um tema de debate entre os especialistas. Para muitas pessoas, ajustes simples no comportamento, como pausas frequentes e o uso de configurações de luz noturna nos dispositivos, podem ser suficientes.

Verdade 3: Luz Natural é Importante para a Saúde Ocular

Passar tempo ao ar livre sob luz natural é benéfico para a saúde ocular. Estudos indicam que a exposição à luz natural pode reduzir o risco de desenvolver miopia em crianças e adolescentes. A luz solar contém uma quantidade equilibrada de luz azul-turquesa, que é essencial para a saúde geral dos olhos.

Conclusão

A luz azul tem efeitos complexos sobre a saúde ocular. Embora não haja necessidade de uma preocupação exacerbada, é importante estarmos cientes dos seus efeitos e tomar medidas para proteger os olhos, especialmente durante o uso prolongado de dispositivos digitais. Entender a diferença entre mitos e verdades sobre a luz azul ajuda a tomar decisões informadas para manter os olhos saudáveis. A prevenção, através de comportamentos equilibrados e o uso adequado de tecnologias, continua a ser a chave para uma visão saudável.

Fonte: 
Nota: 
As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico, Enfermeiro, Farmacêutico e/ou Nutricionista.
Médico de Saúde Pública leciona no Instituto Universitário desde 2023
Em preparação ativa para o arranque do ano letivo 24/25, a Atlântica – Instituto Universitário acaba de garantir a presença do...

Presente na oferta formativa do Instituto Universitário desde 2004, a licenciatura em Ciências da Nutrição procura responder a uma área em crescimento em Portugal, com a formação de profissionais capacitados para as mais variadas funções dentro do setor. O curso foi projetado segundo padrões europeus e internacionais, com o Referencial para a Formação Académica do Nutricionista, cumprindo igualmente os requisitos técnico-científicos exigidos pela Ordem dos Nutricionistas. À semelhança do ano letivo anterior, a licenciatura volta a contar com Ricardo Mexia para lecionar a disciplina de Epidemiologia Nutricional.

Já os alunos da licenciatura em Gestão em Saúde vão contar com a vasta experiência e conhecimento de Ricardo Mexia nas disciplinas de Saúde Pública e Epidemiologia, Políticas de Saúde, Seminário de Gestão e Seminário de Estágio. Pioneira em Portugal desde a sua criação, em 1997, a licenciatura em Gestão em Saúde da Atlântica tem como missão formar profissionais qualificados para atender, às cada vez mais crescentes, necessidades e desafios do setor de saúde. Com uma abordagem abrangente à gestão da saúde, o curso foca-se em áreas como análise estratégica e tendências no setor da saúde; sistemas de informação e meios complementares de diagnóstico, de terapêutica e dinâmicas; marketing em saúde e marketing farmacêutico; gestão de equipas em saúde, apoio à decisão e à gestão financeira; planeamento e avaliação de investimentos em saúde; entre outras.

"É com grande entusiasmo que volto a integrar o corpo docente da Atlântica para o ano letivo 24/25. A oportunidade de contribuir para a formação de futuros profissionais de saúde, tanto em Nutrição quanto em Gestão em Saúde, é um desafio que encaro com responsabilidade e compromisso," afirma Ricardo Mexia.

Recorde-se que as candidaturas aos vários cursos da Atlântica, nos quais se incluem as licenciaturas em Ciências da Nutrição e Gestão em Saúde, já se encontram abertas, estando atualmente a decorrer a segunda fase do regime geral (até 16 de agosto). A terceira e quarta fase do regime geral decorrem de 17 de agosto a 13 de setembro e de 14 de setembro a 9 de outubro de 2024, respetivamente. Já no que diz respeito ao regime para Maiores de 23, este encontra-se já na quinta fase, sendo possível submeter candidaturas até ao dia 6 de setembro de 2024. 

 
Opinião
Este meu artigo de opinião pretende realizar com o leitor uma partilha resultante de um exercício re

A Enfermagem de Reabilitação constitui-se uma área de intervenção especializada, que resulta de um corpo de conhecimentos e procedimentos de cariz técnico-científico, sendo direcionada à manutenção e promoção do bem-estar e da qualidade de vida das pessoas, assim como da recuperação da sua funcionalidade, da promoção do autocuidado, da prevenção de complicações e da maximização das capacidades.

Por conseguinte, o enfermeiro especialista em Enfermagem de Reabilitação concebe, implementa e monitoriza planos de enfermagem de reabilitação diferenciados, baseados nos problemas reais e potenciais das pessoas. O nível elevado de conhecimentos e experiência acrescida, permitem-lhe tomar decisões relativas à promoção da saúde, prevenção de complicações secundárias, tratamento e reabilitação, maximizando assim o potencial da pessoa.

Importa clarificar que a Mesa do Colégio de Especialidade de Enfermagem de Reabilitação tem assumido que a investigação representa uma linha estratégica de afirmação dos enfermeiros especialistas de Enfermagem de Reabilitação na prestação de cuidados de saúde mais seguros, efetivos e apropriados do ponto de vista sociocultural. E emanou recentemente um conjunto de linhas de investigação a serem abordadas por estes profissionais, por área diferenciadas, no futuro:

  • Ciclo Vital – investigação muito prioritária com adultos e prioritária para idosos;
  • Contexto de prestação de cuidados de Enfermagem de Reabilitação - investigação muito prioritária em hospitais e prioritária em cuidados de saúde primários;
  • Áreas de intervenção - investigação muito prioritária em reabilitação respiratória, reabilitação motora e autocuidado, e prioritária em deglutição e reabilitação cardíaca;
  • Outras áreas relevantes - investigação muito prioritária na avaliação da eficácia de intervenções e programas de Enfermagem de Reabilitação, e prioritária em instrumentos de avaliação, e avaliação do custo‐efetividade de intervenções e de programas de Enfermagem de Reabilitação.
 
Referências bibliográficas:
Colégio da especialidade de Enfermagem de Reabilitação (2023). Documento das áreas de investigação para a especialidade de Enfermagem de Reabilitação. https://www.ordemenfermeiros.pt/media/30264/ponto-3_documento-linhas-de-investiga%C3%A7%C3%A3o-do-eer.pdf
Colégio da especialidade de Enfermagem de Reabilitação (2018). Padrões de qualidade dos cuidados especializados em Enfermagem de Reabilitação. https://www.ordemenfermeiros.pt/media/8141/ponto-4_regulamento-dos-padr%C3%B5es-qualidade-ceer.pdf.
 
 
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Nota: 
As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico, Enfermeiro, Farmacêutico e/ou Nutricionista.
Cuidados com a pele
O Fator de Proteção Solar (FPS) é um termo comum quando se fala de cuidados com a pele, especialment

O que é o FPS?

FPS é a sigla utilizada para designar "Fator de Proteção Solar" - um indicador da eficácia de um protetor solar contra os raios ultravioleta B (UVB). O número associado ao FPS indica o tempo que uma pessoa pode ficar exposta ao sol sem se queimar em comparação com o tempo que levaria para a pele desprotegida queimar. Por exemplo, se uma pessoa normalmente começa a ficar com pele queimada após 10 minutos ao sol sem proteção, um protetor solar com FPS 30 permitiria que essa pessoa ficasse exposta por 300 minutos (30 vezes mais) sem se queimar.

Um FPS mais alto é sempre melhor?

Um dos mitos comuns sobre o FPS é que quanto mais alto o número, melhor é a proteção. Embora seja verdade que um FPS mais alto oferece mais proteção, a diferença não é tão significativa quanto parece. Um protetor solar com FPS 30 bloqueia cerca de 97% dos raios UVB, enquanto um com FPS 50 bloqueia aproximadamente 98%. Portanto, a diferença entre FPS 30 e FPS 50 é pequena. O que realmente importa é a aplicação correta e a reaplicação regular do protetor solar.

Cuidados na utilização de protetores solares

  • Aplicação adequada: A quantidade de protetor solar aplicada é crucial para a sua eficácia. Recomenda-se aplicar aproximadamente uma colher de chá de protetor solar em cada área do corpo (rosto, braço, perna, etc.). A aplicação deve ser feita 15 a 30 minutos antes da exposição ao sol para que o produto seja devidamente absorvido pela pele.
  • Reaplicação: O protetor solar deve ser reaplicado a cada duas horas, ou mais frequentemente se a pessoa suar muito ou após nadar. Mesmo produtos à prova de água necessitam de reaplicação regular.
  • Escolha do protetor solar: É importante escolher um protetor solar de amplo espectro, que proteja contra os raios UVB e UVA (raios ultravioleta A, que penetram mais profundamente na pele e são responsáveis pelo envelhecimento precoce e alguns tipos de cancro de pele).

Cuidados de conservação

A conservação adequada do protetor solar é fundamental para garantir sua eficácia:

  • Validade: verifique sempre a data de validade do produto. Um protetor solar com data vencida pode perder a sua eficácia e não oferecer a proteção necessária, correndo risco de queimaduras. 
  • Armazenamento: o protetor solar deve ser guardado em locais frescos e longe da luz solar direta. O calor excessivo pode degradar os ingredientes ativos do produto, reduzindo a sua eficácia.
  • Embalagem: mantenha a embalagem bem fechada para evitar a contaminação e a oxidação dos ingredientes. Caso o protetor solar mude de cor, consistência ou cheiro, pode ser um sinal de que ele está estragado e deve ser descartado.
 
Referências: 
Diffey, B. L. (2001). "When should sunscreen be reapplied?" Journal of the American Academy of Dermatology, 45(6), 882-885. https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/11712033/
Ordem dos Médicos. "Sol saudável todo o ano". https://ordemdosmedicos.pt/sol-saudavel-todo-o-ano/
Liga Portuguesa Contra o Cancro. "Prevenção Solar. Olha pela Tua Pele". https://www.ligacontracancro.pt/olha-pela-tua-pele-prevencao-solar/
Sociedade Portuguesa de Dermatologia e Venereologia. "Cuidados com a Pele". https://www.spdv.pt/_cuidados_com_a_pele
 
Nota: 
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Opinião
Os primeiros socorros constituem a primeira ajuda ou assistência dada a uma vítima de acidente ou do

São preconizados vários princípios gerais para os primeiros socorros:

Prevenir: A prevenção é a melhor solução para evitar acidentes, de modo a que haja uma maior segurança no dia-a-dia;

Alertar: Alertar significa, informar as autoridades responsáveis pelo socorro de emergência (GNR; PSP; INEM; Corporações de Bombeiros), e pô-las ao corrente da situação anormal, para o qual é necessário prestar o respetivo socorro;

Socorrer: É definir um conjunto de situações prioritárias em relação a todas as outras, quer na prestação dos primeiros socorros, quer na evacuação para o hospital, uma vez que compromete a vida da vítima.

Quando estamos perante uma vítima devemos observar imediatamente a vítima e o local do acidente. De seguida, eliminar fatores de risco, salvaguardando as condições de segurança – de forma a termos um ambiente seguro, prestando os primeiros socorros em segurança, para depois as autoridades responsáveis tratarem da evacuação e transporte, se necessário.

A mala de primeiros socorros deverá ser acima de tudo prática e de fácil utilização. Em caso de instituições, deverá, de preferência, existir uma mala de primeiros socorros em cada sala ou piso da instituição, devendo estar colocada em local próprio de conhecimento de todos, mas fora do alcance de crianças. Sendo que alguns aspetos a considerar com a mala de primeiros socorros são:

  • Deve evitar-se utilizar abusivamente o material de primeiros socorros. Ou seja, este material deve ser utilizado apenas em caso de necessidade, especialmente no que diz respeito aos medicamentos;
  • A mala deve ser verificada periodicamente e sempre que é usada. Deve-se repor o material gasto, para que se mantenha sempre em condições de ser utilizada novamente;
  • Deve haver formação a pelo menos um elemento da equipa de como utilizar a mala e o seu conteúdo corretamente. A formação contínua é vital.

Em suma, os primeiros socorros são uma componente vital para a estabilização de vítimas de acidentes ou doenças súbitas, garantindo a sua segurança até a chegada de profissionais qualificados. A prevenção, o alerta rápido e o socorro são os pilares fundamentais deste processo. A preparação adequada, incluindo a manutenção de uma mala de primeiros socorros bem equipada e a formação contínua da equipa, são assim essenciais para se assegurar uma resposta adequada em situações de emergência. Com conhecimento adequado podemos garantir a segurança e o bem-estar de todos.

Referências Bibkiográficas: 
Direção Geral da Saúde. (2021). Primeiros socorros no local de trabalho - Conteúdo da mala/caixa/armário de primeiros socorros.
Chapleau, W. (2008). Manual de Emergências – Um Guia para Primeiros Socorros. ISBN: 9788535228328.
 
 

 

Nota: 
As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico, Enfermeiro, Farmacêutico e/ou Nutricionista.
Estudo sobre saúde capilar realizado pelo Grupo Insparya em Portugal, Itália e Espanha
A queda e falta de cabelo é um problema que afeta milhões de pessoas em todo o mundo, tanto homens como mulheres. Segundo um...

Mas em que medida os procedimentos de transplante capilar são seguros em termos de potenciais riscos e complicações?

Globalmente, 1 em cada 3 inquiridos encara os transplantes capilares como um procedimento relativamente seguro. Os portugueses são os que depositam mais confiança nos procedimentos de transplante capilar, que encaram como tendo riscos mínimos. Como refere Carlos Portinha, diretor clínico do Grupo Insparya, “não existem efeitos colaterais ou sistémicos associados ao transplante capilar, dado que a área dadora e recetora são do próprio paciente e, por isso, sem risco de rejeição. A cicatrização completa-se em 3 a 4 dias e o paciente regressa às suas rotinas, sem constrangimentos ou limitações”.

Os Portugueses são, ainda, os que demonstram ter menos reservas em relação à eficácia do transplante capilar, sendo que apenas 12% colocam em causa a sua eficácia, uma desconfiança que sobe para 13% em Espanha e para 16% em Itália. Como explica Carlos Portinha, “o Transplante Capilar é o tratamento mais eficaz para a alopécia Androgenética, mais conhecida por calvície. Esta condição hereditária manifesta-se pela perda progressiva de cabelo do topo da cabeça, uma vez que as unidades foliculares contidas nestas zonas têm recetores hormonais que as tornam vulneráveis aos andrógenos testosterona / dihidrotestosterona, o que leva à morte precoce dessas unidades foliculares. As unidades transplantadas nunca morrerão, uma vez que são retiradas das zonas remanescentes da cabeça, onde estas não têm recetores para os andrógenos testosterona / dihidrotestosterona. Tal, significa que irão produzir cabelo de forma permanente e duradoura.”

A segurança e eficácia que os portugueses depositam no procedimento de transplante capilar reflete-se em 67% dos inquiridos, que declara que apoiaria a decisão de um amigo ou familiar de se submeter a um transplante capilar se estivesse a sofrer de queda de cabelo. Em contrapartida, esta recomendação só seria dada por 46% e 43% dos inquiridos em Espanha e Itália , respetivamente. Para 60% dos portugueses, 50% dos espanhóis e 44% dos italianos, os transplantes capilares são encarados como uma opção importante para as pessoas que não estão satisfeitas com a sua queda de cabelo e que pretendem resolver o problema.

Portugueses são os mais conscientes do impacto negativo da perda e queda de cabelo

Mais de metade dos inquiridos considera que a queda ou falta de cabelo tem um impacto negativo ou extremamente negativo nas pessoas que sofrem desta doença. Em Portugal, essa perceção é mais marcante, com 65% dos inquiridos a responderem positivamente. Ainda que de forma menos vincada, esta é uma questão relevante também em Espanha (53%) e Itália (52%). Globalmente, os sentimentos negativos mais associados ao problema de alopécia ou queda de cabelo são a diminuição da autoestima, a redução da autoconfiança, o aumento do stress e a aparência mais envelhecida. Na prática, apenas 26% dos inquiridos portugueses confessa ter sofrido essas mesmas consequências associadas à perda e queda de cabelo, percentagem que sobe para 36% em Itália e 38% em Espanha.

Apesar da probabilidade de fazer um transplante capilar ser significativamente maior em Itália do que em Portugal ou Espanha, são os portugueses que mais reconhecem o transplante capilar como um método válido para melhorar a autoestima e a confiança de uma pessoa.

A relação e os cuidados a ter
A queda de cabelo é um problema que vai para além da simples estética.

Assim, se começou a tomar um tratamento antidepressivo nos últimos meses, esta pode ser uma das razões pelas quais está a ver mais cabelo na sua escova do que o habitual. 

O cabelo pode cair devido à toma de antidepressivos? 

A resposta é sim. O tipo de queda de cabelo que é normalmente causado pelos antidepressivos é a alopécia difusa. Está normalmente relacionada com os antidepressivos prescritos para estabilizar o humor, mas é menos frequente nos tratamentos com inibidores da recaptação da serotonina (SSRI), como a fluoxetina, a sertralina, a paroxetina ou o escitalopram. É também muito raro que os tricíclicos, as benzodiazepinas ou os antipsicóticos desencadeiem queda de cabelo. É preciso ter em conta que, uma vez retirada a medicação, a queda de cabelo para. 

De qualquer modo, a queda de cabelo provocada pelos antidepressivos tem geralmente pouca importância estética. De facto, a queda de cabelo tem geralmente mais a ver com o próprio estado depressivo. 

Qual é a relação entre a alopécia e os antidepressivos? 

Na maioria dos casos, a queda de cabelo devida à medicação com antidepressivos começa geralmente na primeira ou segunda semana da sua administração. Os efeitos da alopécia induzida por medicamentos atingem normalmente o seu pico três meses após o início da toma de um determinado medicamento. Isto deve-se normalmente ao facto de o ciclo normal de crescimento do cabelo ser acelerado. A fase anagénica é a fase em que o cabelo cresce.  

Na fase catagénica, o cabelo passa da fase anagénica para assinalar o fim do crescimento do cabelo. A fase telogénica é a fase de repouso do crescimento do cabelo. Nesta fase, o folículo piloso está completamente inativo. Os antidepressivos podem afetar a fase telógena e encurtar a sua duração, o que pode dar início à libertação imediata da fase telógena, levando a uma queda de cabelo significativa. 

Embora a queda de cabelo causada pelo uso de antidepressivos seja rara, é um efeito secundário possível da maioria dos antidepressivos. Alguns estudos sugerem que a bupropiona (também conhecida como clorbutilcetoanfetamina ou amfebutamona) tem o risco relativo mais elevado em comparação com os inibidores seletivos da recaptação da serotonina. 

Como é que se pode evitar a queda de cabelo causada por antidepressivos? 

Se a queda de cabelo devida à medicação estiver a causar uma alteração significativa no bem-estar do doente ou a afetar negativamente a sua saúde mental, é aconselhável consultar um especialista para encontrar uma alternativa. 

Se a qualidade do cabelo não melhorar ou se for difícil recuperar o estado anterior, podemos considerar estas ações: 

Cuide da sua alimentação 

As dietas desequilibradas ou com carências nutricionais podem provocar a queda de cabelo. Por isso, é importante manter uma alimentação completa e saudável. Vários estudos sugerem que as carências de vitaminas B12 e D, biotina, riboflavina, ferro e outros nutrientes estão associadas à queda de cabelo. Uma dieta rica nestas vitaminas e minerais pode ajudar a promover o crescimento do cabelo. 

Realização de massagens ao couro cabeludo 

A massagem do couro cabeludo estimula a circulação sanguínea. Ao utilizar produtos específicos nas nossas rotinas de cuidado , ajudamos a nutrir o couro cabeludo e a melhorar a circulação sanguínea, duas chaves para uma boa saúde capilar. 

Reservar algum tempo para massajar o couro cabeludo todos os dias pode também ajudá-lo a abrandar e a aliviar o stress e a tensão, um bónus adicional se estas emoções forem a causa da queda de cabelo. 

Tratamentos farmacológicos 

Medicamentos como o Minoxidil podem ajudar a prevenir a queda do cabelo e a estimular o seu crescimento. A sua ação encurta a fase de repouso do crescimento do cabelo e estimula e prolonga a sua fase de crescimento. É essencial consultar um especialista antes de iniciar o tratamento com Minoxidil, para saber qual a dose a aplicar e quantas vezes por dia. 

Plasma rico em plaquetas (PRP) 

O Plasma Rico em Plaquetas (PRP) é um tratamento que utiliza fatores de crescimento obtidos a partir de plaquetas do sangue do próprio paciente. É um tratamento capilar que estimula a circulação sanguínea nas unidades foliculares, o que é um impulsionador do crescimento do cabelo. 

A Mesoterapia MesoHair é um tratamento de bioestimulação e nutrição capilar que consiste na administração subcutânea biologicamente ativa de células da unidade folicular. No nosso grupo usamos uma solução exclusiva que contém: 

  • Vitaminas, proteínas e sais minerais responsáveis pela produção capilar 
  • Fatores de crescimento estimuladores da unidade folicular para produzir cabelo mais forte e mais resistente. 
  • Fatores antioxidantes, redutores do stress oxidativo e desacelerador do envelhecimento folicular. 
  • Inibidores de 5-alfa-redutase (fatores anti--androgénicos),que bloqueiam localmente a ação prejudicial da testosterona na produção capilar, impedindo a sua transformação em Dihidrotestosterona (DHT). Ajudam a parar a alopecia androgénica. 
  • Ácido hialurónico que integra a fibra capilar produzida, hidrata-a e torna-a resistente à quebra e ao desprendimento. Sem efeitos secundários ou contraindicações, sendo por isso um tratamento preventivo seguro e eficaz para alopecia. 

Este tipo de queda de cabelo, causada por antidepressivos não é permanente. Normalmente, as pessoas recuperam completamente o seu cabelo sem qualquer ajuda externa em cerca de seis meses após a interrupção da medicação. 

E se tiver de continuar a tomar a medicação? 

Se tivermos de continuar a tomar a medicação, existem algumas opções interessantes que podem ajudar na queda de cabelo causada pelos antidepressivos: 

  1. Uma delas seria reduzir a dosagem, o que poderia ser suficiente para que o cabelo voltasse a crescer. 
  2. Outra opção poderia ser mudar para uma marca diferente ou para uma versão genérica do medicamento, uma vez que pode ser um ingrediente inativo e não o próprio medicamento que está a causar a queda de cabelo. 

Se nenhuma destas opções ajudar, e se sentir que não consegue mesmo viver com a queda de cabelo, existe a opção de consultar um especialista. Este avaliará o tipo de alopécia de que sofre, o grau em que a afeta e a solução mais adequada. 

Se notou alterações no seu cabelo e pensa que o seu tratamento com antidepressivos pode ser a causa, contacte-nos. Os nossos médicos especialistas, peritos no tratamento e diagnóstico da saúde capilar, aconselhá-lo-ão gratuitamente e ajudá-lo-ão a encontrar a solução mais adequada. Para além disso, oferecemos tratamentos que o ajudarão a melhorar a qualidade do seu cabelo, como a mesoterapia capilar, o Plasma Rico em Plaquetas (PRP) e a Terapia Laser Baixa. Individualmente ou em combinação, estes tratamentos irão nutrir e revitalizar o seu cabelo, ajudando a restaurar o seu aspeto saudável. 

Nota: 
As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico, Enfermeiro, Farmacêutico e/ou Nutricionista.
Opinião
A supervisão clínica é uma componente essencial na formação de futuros enfermeiros, desempenhando um

Supervisores que incentivam a interação e a colaboração entre os estudantes criam um ambiente, onde estes, podem trocar conhecimentos e experiências, promovendo uma aprendizagem mais consistente. Esta abordagem não só enriquece o conhecimento teórico e prático dos estudantes, mas também fortalece as suas habilidades de comunicação e trabalho em equipa, essenciais para a prática clínica.

Os supervisores que seguem um estilo de liderança participativo e que são sensíveis às necessidades dos estudantes, podem criar um ambiente onde estes se sentem valorizados e motivados. Um ambiente de aprendizagem positivo envolve não apenas a transmissão de conhecimentos técnicos, mas também o apoio emocional e o incentivo ao desenvolvimento profissional contínuo. Este suporte integral é fundamental para que os estudantes desenvolvam competências clínicas e confiança. Supervisores que fornecem feedback contínuo e construtivo, e que envolvem os estudantes em todas as atividades clínicas, promovem uma aprendizagem ativa e significativa. Esta abordagem permite aos estudantes aplicar a teoria na prática, desenvolver habilidades clínicas e fortalecer a sua confiança profissional.

Outro aspeto relevante centra-se na distribuição de um supervisor fixo ao longo do período de ensino clínico, uma vez que assim podem realizar um acompanhamento mais personalizado e contínuo, o que facilita a construção de uma relação de confiança e apoio entre o supervisor e o estudante.

Para potenciar os benefícios da supervisão clínica, é essencial que as instituições de ensino e de saúde invistam em programas de formação para supervisores. Estes programas devem focar-se no desenvolvimento de competências pedagógicas e de liderança, capacitando os supervisores para criar ambientes de aprendizagem positivos e para apoiar os estudantes. É imperativo que as instituições de ensino e saúde colaborem para fortalecer estes aspetos, assegurando uma formação de qualidade que beneficie tanto os estudantes quanto a sociedade em geral.

 
Referências: 
Dyar, A., Stenfors, T., Lachmann, H., & Kiessling, A. (2021). What about the supervisor? Clinical supervisors’ role in student nurses’ peer learning: A phenomenographic study. Medical Education, 55(6), 713–723. https://doi.org/10.1111/medu.14436 
Zhang, J., Shields, L., Ma, B., Yin, Y., Wang, J., Zhang, R., & Hui, X. (2022). The clinical learning environment, supervision and future intention to work as a nurse in nursing students: A cross-sectional and descriptive study. BMC Medical Education, 22(1), 548. https://doi.org/10.1186/s12909-022-03609-y 
 
Foto: 
Nota: 
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Resultados do relatório “Saúde para levar, por favor” da LLYC
Estima-se que, até 2050, o número de pessoas com 65 anos ou mais deverá duplicar para os 1600 milhões. Este envelhecimento...

Os estudos realizados na América Latina, bem como nos Estados Unidos e na Europa, destacam semelhanças significativas no perfil e nas responsabilidades dos cuidadores informais. Em todos os contextos, as mulheres assumem predominantemente o papel de cuidadoras, assumindo tarefas essenciais e complexas sem receberem formação profissional ou uma remuneração financeira. A maioria destes cuidadores são familiares próximos. O documento revela a necessidade de apoio e reconhecimento destas pessoas que desempenham um papel crucial no bem-estar dos doentes e que se tornam importantes na recuperação da saúde dos doentes.

Além disso, o relatório centra-se na saúde mental dos cuidadores, uma questão crucial que merece atenção e apoio urgentes. O papel de cuidar, embora seja gratificante, tem um peso significativo na saúde emocional e psicológica destas pessoas. De forma geral, os estudos revelam que estão expostos a elevados níveis de depressão e ansiedade. Esta carga agrava-se nos contextos em que as estruturas de apoio são insuficientes e a tendência cultural de cuidar dos idosos em casa sem remuneração implica mais sacrifícios pessoais.

Para proteger a saúde mental dos cuidadores, é essencial que os governos, as organizações da sociedade civil e as empresas implementem medidas de apoio eficazes. Iniciativas como a estratégia nacional dos EUA oferecem um modelo a seguir, propondo o acesso a serviços de saúde mental, formação especializada e apoio financeiro.

“A questão dos cuidadores familiares é, em si mesma, um problema de saúde pública. Por isso, é urgente reconhecer a sua importância na vida do doente em tratamento. Cuidar dos cuidadores não só melhora o seu bem-estar, como também a sustentabilidade do sistema de saúde numa sociedade que está a envelhecer rapidamente e onde a procura de cuidados continuará a aumentar”, afirma Gina Rosell, Sócia e Diretora Sénior de Healthcare da LLYC na Europa.

No relatório, a LLYC apresenta três pontos-chave para auxiliar os cuidadores e garantir a adesão aos tratamentos, melhorar a qualidade de vida e contribuir para um sistema de saúde sustentável:

Acesso a dados sobre as necessidades de doentes e cuidadores e promoção de políticas públicas. Os governos, as empresas e as organizações devem compreender as necessidades dos doentes e o impacto das doenças nas famílias. A análise de grandes volumes de dados permite conhecer o número de cuidadores e os desafios que enfrentam, permitindo uma colaboração nas políticas públicas para reconhecer o seu valor e estabelecer programas de apoio.

Programas de apoio a cuidadores. Algumas empresas do setor da saúde oferecem apoio a doentes, mas não incluem projetos que melhorem o processo de saúde e doença, tais como cursos sobre cuidados paliativos e formas de contribuir para uma recuperação mais rápida do doente. É necessária uma parceria público-privada.

Pouca discussão e consciencialização para o tema. Os programas de formação devem ser alargados e devem ser lançadas campanhas de comunicação. Isto pode aumentar a consciencialização, impulsionar políticas públicas, integrar os cuidadores nos sistemas de saúde e reconhecer o seu crucial contributo para a recuperação dos doentes e reduzir o impacto na vida familiar e profissional.

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