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Contracepção de emergência
A pilula do dia seguinte, é um método de emergência, que permite inibir ou atrasar a ovulação e, por
Pílula do dia seguinte

 

Também pode impedir a fertilização ou impedir que o ovo se implante no útero e inicie a gravidez, dependendo da altura do ciclo menstrual [1] em que é tomada a contracepção de emergência. Este método não interrompe uma gravidez que já se tenha iniciado (isto é, se o ovo estiver implantado no útero).

 

Modo de utilização

A contracepção de emergência pode ser utilizada nas 72 horas que se seguem a uma relação sexual não protegida, se:

  • Não foi utilizado qualquer método contraceptivo [2];
  • Houve falha ou erro na utilização de um método contraceptivo (ex.: esquecimento de uma toma da pílula [3] para alem do prazo máximo admitido);
  • Se o preservativo [4] rompeu ou ficou retido na vagina;
  • Se houve falha no coito interrompido;
  • Se houve erro de calculo do período fértil [5];
  • Se o Dispositivo Intra-Uterino [6] (DIU) se deslocou;
  • Em caso de relações sexuais forçadas (violação [7]).

Advertências ao uso de contracepção de emergência

  • A contracepção de emergência deve ser utilizada como recurso excepcional, dado que:
  • Não previne a ocorrência de uma gravidez em todas as situações;
  • A sobredosagem hormonal não é recomendável para uso regular;
  • Não pode substituir um contraceptivo regular;
  • Não é um método de interrupção da gravidez [8].

A contracepção de emergência não é abortiva. Actua de várias formas para prevenir uma gravidez, consoante a altura do ciclo menstrual em que é tomada. Assim:

  • Pode impedir ou atrasar a ovulação (saída do óvulo do ovário da mulher);
  • Pode impedir a fertilização (encontro com o espermatozoide);
  • Pode impedir a implantação de um ovo na parede do útero, que corresponde segundo a ciência médica ao início da gravidez [9].

Se a mulher já estiver grávida, isto é se o ovo já estiver implantado no útero, a contracepção de emergência é totalmente ineficaz, embora não tenha qualquer efeito nocivo sobre o feto ou a gravidez.

Conceitos relativos à contracepção de emergência

A contracepção de emergência pode prevenir 3 a 4 gravidezes não desejadas, evitando gravidezes reduz o recurso ao aborto.

  • Não protege das Doenças Sexualmente Transmissíveis [10] (DST), deve, por isso, utilizar-se sempre preservativo, simultaneamente, para prevenir uma gravidez e uma DST.
  • Não é um método de uso frequente: a contracepção de emergência pode ter efeitos desagradáveis, incluindo náuseas e vómitos [11]. Algumas mulheres também referem dores de cabeça, tensão mamária ou retenção líquida. Embora todos estes efeitos não tenham qualquer gravidade do ponto de vista médico, desencoraja-se a utilização repetida da contracepção de emergência como contracepção habitual.
  • A contracepção de emergência é também menos eficaz para prevenir uma gravidez e é mais cara do que a maior parte das formas habituais de contracepção habitual.

Cuidados adicionais

  • Se não deseja uma gravidez, não deve ter relações sexuais não protegidas. Deve usar sempre um método contraceptivo;
  • Deve ir anualmente ao médico de família, ginecologista ou consulta de planeamento familiar [12];
  • Se estiver a tomar outros medicamentos deve informar-se sobre possíveis interacções [13];
  • Os pais de adolescentes devem procurar informar os filhos sobre a contracepção;
  • A responsabilidade da contracepção é do casal e não somente da mulher.

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Fonte: 
gosaude.com [17]
Foto: 
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Saúde da Mulher [21]
Nota: 
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