Em Matosinhos
O diretor do Serviço de Gastroenterologia do Hospital de Matosinhos, que preside ao encontro “Como resolver a lista de espera...

Segundo o gastroenterologista, devem ser criadas “normas que permitam otimizar a vigilância do doente no caso de doença pré-existente (cancro, pólipos e doença inflamatória do intestino), ao mesmo tempo que será também necessário no caso de ausência de doença definir que doentes beneficiam do rastreio”.

“A colonoscopia representa mais de 50% da atividade assistencial das Unidades de Endoscopia Digestiva, num número que tem vindo sempre a aumentar”, afirmou José Soares, alertando para a necessidade de uma resposta racional que permita o acesso ao exame “a todos os doentes que dele realmente precisam, mas, ao mesmo tempo, não o fazer em excesso”.

“Como resolver a lista de colonoscopia?” será um dos temas centrais deste encontro de gastroenterologistas que reúne, sexta-feira e sábado, no auditório do Hospital Pedro Hispano, especialistas de hospitais da Galiza e Norte de Portugal.

As doenças do cólon e reto dominam o programa destas jornadas (duas mesas redondas e uma conferência), que visam refletir sobre a organização de cuidados de excelência em endoscopia digestiva, tendo em conta a questão da “racionalidade da procura e da possibilidade da oferta”, ou seja, da gestão da lista de espera de colonoscopias.

“Pensamos que a troca de experiências dos vários centros participantes será útil para todos, ajudando no manejo de situações clínicas e na gestão das cada vez mais sobrelotadas Unidades de Endoscopia e, em particular, das limitações da oferta de colonoscopia”, sublinhou o especialista.

Protocolo assinado
O Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra e o Centro de Medicina de Reabilitação da Região Centro Rovisco Pais, situado na...

O acordo assinado em Coimbra, no âmbito do programa via verde do AVC (acidente vascular cerebral), vai garantir uma "agilização de meios", tornando mais rápida a integração de doentes em programas de reabilitação no Centro de Medicina de Reabilitação da Região Centro (CMRRC), afirmou o presidente do Rovisco Pais, Vitor Lourenço.

Segundo o diretor do serviço de neurologia do Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra (CHUC), este protocolo vem assegurar um alargamento da via verde do AVC ao Rovisco Pais, garantindo uma "transferência seletiva de doentes" para reabilitação naquele espaço, face à não existência de internamento no CHUC para estes utentes.

"Vai resolver muitos problemas", assegurou, recordando que até agora os doentes poderiam esperar cerca de dois meses para entrarem num programa de reabilitação do Rovisco Pais, passando a sua entrada a ser imediata.

A diretora clínica do CMRRC, Paula Amorim, sublinhou que a integração precoce num programa de reabilitação garante maiores probabilidades de uma recuperação máxima das mazelas que o AVC provoca.

Até ao momento, muitos dos doentes, que "precisam de uma continuidade de cuidados", "ficavam num impasse para a reabilitação", notou.

O projeto-piloto, que será revisto ao final de 12 meses de funcionamento, pretende tratar doentes com AVC moderados ou graves e com possibilidades de melhorias.

Alguns dos critérios para a integração no Rovisco Pais estão relacionados com um certo nível de funcionalidade para os doentes poderem melhorar e capacidade de tolerância a um programa de reabilitação integral, que decorre até os ganhos poderem ser adquiridos em serviço de ambulatório.

O presidente do conselho de administração do CHUC, Martins Nunes, realçou que este protocolo reforça a colaboração entre hospitais da região Centro, garantindo que "todos os doentes tenham a mesma possibilidade de recuperar".

No próximo fim-de-semana
Extração de ADN, observação de células e manipulação de insetos que transmitem doenças tropicais são atividades disponíveis,...

O Instituto espera receber, no fim de semana, mais de 300 visitantes e, nesta edição, realiza uma sessão temática sobre o Zika no Brasil, “esta nova ameaça global”, anunciou a instituição.

Outro destaque deste Dia Aberto é o projeto de ciência cidadã MosquitoWEB, que pretende sensibilizar o público para a captura e envio de mosquitos para o IHMT, para que seja possível “identificar precocemente espécies exóticas transmissoras de doenças, uma vez que Portugal se encontra na rota destes mosquitos invasores”, adianta, numa nota divulgada à imprensa.

Durante o Dia Aberto, que decorre no sábado e domingo, haverá iniciativas para várias idades, incluindo extração de ADN, observação de células do visitante e de células infetadas com vírus, além de bactérias e de fungos.

O programa inclui a observação e manipulação de vermes e parasitas, moluscos e insetos causadores de doenças tropicais, e ainda visitas aos laboratórios e a possibilidade de esclarecer dúvidas com cientistas. Os visitantes podem também participar numa consulta do viajante, avaliar o seu estado nutricional e receber aconselhamento dietético.

O museu vai estar aberto em permanência e é possível marcar visitas guiadas.

O Dia Aberto decorre nas instalações do IHMT, na Rua da Junqueira, em Lisboa, no sábado das 09:00 às 17:00 e no domingo das 10:00 às 15:00.

Encontro no Porto
Duas centenas de profissionais de saúde reúnem-se na sexta-feira, no Porto, para debater os primeiros resultados “promissores”...

“Os resultados obtidos até ao momento são promissores e estão a evoluir como esperado, havendo, no entanto, espaço para otimizar e tornar sustentáveis as melhorias alcançadas”, disse à agência Lusa fonte da Fundação Gulbenkian, considerando, contudo, “ser ainda cedo” para quantificar esses resultados.

No encontro, que se realiza sexta-feira e sábado, na Alfândega do Porto, e que deverá contar com uma intervenção do ministro da Saúde, Adalberto Campos Fernandes, os cerca 210 profissionais irão trocar experiências entre si, "num ambiente de aprendizagem conjunta onde irão partilhar resultados e melhorias, com o acompanhamento de seis peritos internacionais".

O Desafio Gulbenkian “STOP Infeção Hospitalar” teve início em outubro do ano passado com o objetivo de reduzir, em três anos, a taxa de infeções (infeção nosocomial da corrente sanguínea associada a cateter vascular central; infeção urinária associada a algaliação; pneumonia associada a intubação e infeção do local cirúrgico em cirurgia de prótese da anca, prótese do joelho, cirurgia cólon-reto e vesícula), em 50%, num grupo de 12 centros e unidades locais de saúde, diminuindo mortalidade, morbilidade, tempos de internamento e custos globais.

Recorrendo a uma metodologia colaborativa (breakthrough collaborative) e assente no modelo de melhoria contínua PDSA (Plan-Do-Study-Act), as dinâmicas desenvolvidas no âmbito deste projeto têm-se baseado na adoção de um pacote de boas práticas (em alinhamento com as recomendações e diretrizes do Programa de Prevenção e Controlo de Infeções e de Resistência aos Antimicrobianos, da Direção-Geral da Saúde e do Ministério da Saúde), e nas medições sistemáticas e monitorização contínua dos resultados.

Paralelamente, é também objetivo desta metodologia “dotar estes 210 profissionais do Serviço Nacional de Saúde (SNS) de conhecimentos ao nível da ciência de implementação e reforçar a importância da liderança neste tipo de iniciativa”, explica a Fundação Gulbenkian, em comunicado.

Este desafio, cujo horizonte temporal é de três anos, pressupõe que no final deste período os 12 centros e unidades locais de saúde envolvidos se tornem precursores de uma metodologia e que possam “contagiar” outros hospitais em Portugal.

A Gulbenkian salienta que este grupo de 12 centros e unidades locais de saúde integra quase duas dezenas de hospitais do SNS responsáveis por cerca de 25% a 30% do internamento hospitalar no SNS em 2014 (de acordo com dados da Administração Central do Sistema de Saúde de 2015), o que permite perspetivar o impacto que esta iniciativa terá em termos nacionais.

No grupo de centros e unidades locais de saúde que participam no Desafio Gulbenkian “STOP Infeção Hospitalar” inclui-se a Unidade Local de Saúde do Nordeste, a Unidade Local de Saúde de Matosinhos, o Hospital de Braga, o Hospital Sra. da Oliveira (Guimarães), o Centro Hospitalar de S. João, o Instituto Português de Oncologia do Porto, o Centro Hospitalar de Cova da Beira, o Centro Hospitalar de Lisboa Norte, o Centro Hospitalar de Lisboa Central, o Centro Hospitalar de Barreiro-Montijo, a Unidade Local de Saúde do Baixo Alentejo e o Serviço de Saúde da Região Autónoma da Madeira.

UCB anuncia
A empresa biofarmacêutica UCB acaba de anunciar os resultados oficiais do EXXELERATE, o primeiro estudo clínico que compara...

Os objetivos primários para determinar superioridade não foram alcançados, sendo que os resultados entre certolizumab pegol e adalimumab foram numericamente comparáveis verificando-se que a percentagem de doentes a alcançar uma resposta ACR20 ao fim de três meses foi similar (certolizumab pegol 69,2% vs adalimumab 71,4%), assim como a percentagem de doentes que alcançaram baixa atividade da doença ao fim de dois anos (certolizumab pegol 35,5% vs adalimumab 33,5%).

“Alinhado com a missão da UCB de fornecer soluções com impacto significativo na vida dos doentes, este estudo foi desenhado com uma abordagem de tratamento em linha com os princípios base das orientações treat-to-target, que contemplam uma avaliação da resposta ao tratamento precoce para assegurar as mudanças necessárias na terapêutica caso o doente não apresente resposta durante os três primeiros meses de tratamento. Estamos muito satisfeitos com o benefício trazido aos doentes que não receberam tratamento biológico prévio e com a resposta observada quando foi avaliada a sequência dos dois tratamentos anti-TNF. O valor que certolizumab pegol pode aportar aos doentes como primeira opção de tratamento biológico é fortemente suportado por todos os resultados de eficácia e segurança, incluindo a observação de que mais de metade dos doentes que responderam inicialmente a certolizumab pegol conseguiram alcançar uma baixa atividade da doença e mais de um terço manteve baixa atividade durante todo o segundo ano de tratamento”, diz Emmanuel Caeymaex, Diretor de Imunologia e vice-presidente executivo da UCB, Immunology Patient Value Unit da UCB.

A análise preliminar de segurança aos dois anos demonstrou que a segurança global, incluindo eventos adversos graves e infeções graves, foi comparável entre os ambos os fármacos, para a população do estudo (n=915). Os doentes que não responderam ao tratamento inicial ao fim de três meses receberam imediatamente tratamento com o outro fármaco sem período de wash-out entre tratamentos (doentes que trocaram de adalimumab para certolizumab pegol receberam a dose de indução recomendada de certolizumab pegol). Nenhum evento adverso ocorreu durante o período em que os doentes estiveram expostos a ambos os fármacos (70 dias). Como reflexo dos processos rigorosos do ensaio clínico e da aplicação de medidas de rastreio adequadas para prevenir a reativação da tuberculose (TB), apenas um único caso de TB ocorreu ao longo dos dois anos do estudo.

“Este estudo oferece mais do que apenas uma avaliação de eficácia e segurança entre dois fármacos anti-TNF. Este estudo poderá também ajudar-nos a conhecer melhor os possíveis indicadores de resposta de cada fármaco e ajudar a identificar os doentes não respondedores primários ao tratamento com anti-TNF. É também a primeira exploração prospetiva dos princípios treat-to-target, ao investigar a eficácia e segurança a curto e a longo prazo da mudança imediata para um segundo anti-TNF em doentes que ainda não tinham sido sujeitos a tratamento biológico prévio e que não responderam ao primeiro anti-TNF na semana 12”, afirma o Professor Dr. Josef S. Smolen, do departamento de Medicina, Divisão de Reumatologia, da Universidade Médica de Viena de Áustria.

Para Iris Loew-Friedrich, diretora médica da UCB, “ O estudo EXXELERATE vai proporcionar uma valiosa perspetiva científica sobre diferentes populações de doentes, incluindo os não respondedores a anti-TNF, e potencialmente permitirá uma melhor compreensão sobre como os parâmetros clínicos e os biomarcadores podem ajudar a identificar os doentes certos para os tratamentos certos e possamos evoluir para que doentes e médicos possam fazer escolhas informadas sobre o tratamento”.

Dia Mundial da Saúde na ESEnfC
Na Escola Superior de Enfermagem de Coimbra - Polo C, quem quiser vai poder optar por um almoço dançante e uma refeição...

Uma sessão de formação em autocuidado dada por pessoas que vivem com diabetes a outros portadores da doença (logo pelas 10h00), seguida de uma atividade de exercício físico no campo de jogos (às 12h00) e da confeção de uma ementa saudável (pelas 12h30), são algumas das iniciativas com que a Escola Superior de Enfermagem de Coimbra (ESEnfC) se associa às comemorações do Dia Mundial da Saúde.

Assinalado dia 7 de abril, o Dia Mundial da Saúde, promovido pela Organização Mundial da Saúde (OMS), centra-se este ano na diabetes.

Nesse sentido, a ESEnfC, na qualidade de Centro Colaborador da Organização Mundial de Saúde (OMS) para a Prática e Investigação em Enfermagem, desafiou um grupo de pessoas portadoras de diabetes que, desde novembro de 2015, vem a frequentar sessões de educação para a saúde, a, desta feita, dirigir o mesmo tipo de formação a pessoas com a mesma doença.

As atividades concentram-se nas instalações da ESEnfC em Celas (Polos A e C), sendo que, às 13h00, todos os participantes, estudantes, enfermeiros e colaboradores são convidados para um almoço dançante no refeitório. E todos os que quiserem poderão optar por uma refeição hipocalórica.

Com mais esta iniciativa, a ESEnfC pretende aumentar a literacia sobre a diabetes e a adesão ao regime terapêutico.

“O que é a diabetes - Quem quer se informado?”, “Pé diabético - O que fazer… e como prevenir?”, “Autovigilância - Mitos e verdades sobre diabetes” e “Falando de sexualidade…” são os temas da sessão de formação ao início da manhã.

Em 2035, cerca de 600 milhões de pessoas poderão ser portadoras de diabetes. A alimentação saudável, complementada por um adequado exercício físico, são comportamentos importantes na luta contra a doença.

Estudo
O processo de mudança de nome e de sexo no Registo Civil não é igual para todos, havendo quem aguarde quase três anos pelo...

O estudo é da autoria do Instituto Superior de Ciências do Trabalho e da Empresa (ISCTE) – Instituto Universitário de Lisboa (IUL), em parceria com a ILGA (Intervenção Lésbica, Gay, Bissexual e Transgénero) Portugal, e teve como objetivo perceber qual tem sido o impacto da lei 7/2011 e quais os desafios legais que se perspetivam.

Em declarações, a coordenadora do projeto adiantou que as pessoas trans, que pretendem mudar o nome e o sexo no Registo Civil, “têm experiências muito diversas” e que os procedimentos acabam por não ser iguais para toda a gente.

A lei, em vigor há cinco anos, determina que o pedido só pode ser feito por cidadãos com mais de 18 anos que devem apresentar um relatório que comprove o diagnóstico de perturbação de identidade de género, elaborado por equipa multidisciplinar de sexologia clínica.

No entender de Carla Moleiro, isto significa que “são os profissionais de saúde que exercem este poder do acesso ao diagnóstico”, o que acaba por se traduzir em práticas distintas.

“Existem pessoas que encontram profissionais de saúde e equipas que, de uma forma célere, fazem a sua avaliação e são céleres na elaboração do relatório […], e existem outras pessoas que encontram equipas que tem um procedimento distinto, que muitas vezes solicitam duas avaliações para passarem o relatório”, revelou a investigadora.

Como consequência, “existem muitas pessoas que ficam muito tempo [à espera], chegando a períodos de dois, três anos à espera que se lhes passe o relatório que ateste o seu diagnóstico, conforme a lei indica”, apontou Carla Moleiro.

De acordo com a responsável, a forma como a lei está elaborada corre o risco de não tornar clara a distinção do processo de acesso ao reconhecimento legal da identidade de género e o acesso aos cuidados de saúde e à qualidade destes cuidados.

“Há uma diversidade de práticas dos profissionais que se traduz numa variedade de experiências das pessoas quando tentam elas próprias aceder à lei”, referiu.

Carla Moleiro apontou que, na altura da entrada em vigor da lei, em 2011, foi criado um modelo de relatório, desenvolvido com a Ordem dos Médicos, bem como uma lista dos profissionais de saúde que estariam habilitados a constar como assinantes desses relatórios.

“Essa lista tem 40 e poucos profissionais e foi construída com base nos conhecimentos dos profissionais que trabalham nos serviços públicos de sexologia e alguns privados”, disse a investigadora, apontado que a construção da lista foi “muito informal” e que “não parece ser exaustiva”.

Sublinhou que isto causa dificuldades, nomeadamente em relação a pessoas trans que vêm do estrangeiro, com relatórios assinados por médicos e psicólogos que não constam da lista ou com relatórios que não estão de acordo com o modelo definido.

O estudo mostrou também que o facto de a lei só permitir o acesso à mudança no Registo Civil a maiores de 18 anos, é outro um fator negativo.

Carla Moleiro apontou que, do ponto de vista da saúde mental e do bem-estar das pessoas trans, “o período da adolescência é um período de risco”, razão pela qual os participantes no projeto, defendem a possibilidade de reconhecimento legal a partir dos 16 anos.

O estudo aponta igualmente algumas recomendações, nomeadamente a possibilidade de autodeterminação, em que o acesso à mudança tem como requisito mínimo que seja a pessoa a solicitá-lo, bem como mais investimento na formação.

Para este estudo foram questionadas 68 pessoas trans, 12 profissionais de saúde e cinco associações que, no global, destacaram a importância da lei 7/2011 e o impacto que ela teve na qualidade de vida das pessoas trans.

Ministério da Saúde
O Ministério da Saúde e a Fundação Gulbenkian vão assinar um protocolo de colaboração nas áreas da diabetes, infeções...

Este protocolo pretende promover e reforçar as iniciativas avançadas no relatório “UM Futuro para a Saúde – todos temos um papel a desempenhar”, que a Gulbenkian apresentou em 2014, como recorda, em comunicado, a própria Fundação.

A cerimónia integra-se no programa que assinala o Dia Mundial da Saúde, este ano centrado na diabetes, e que inclui também a assinatura de protocolos com outras entidades com vista ao consumo responsável e equilibrado de açúcar.

O relatório “Um Futuro para a Saúde”, elaborado por uma comissão de especialistas, apontava problemas concretos e lançava três desafios que a Fundação Gulbenkian assumiria: reduzir a incidência das infeções hospitalares, travar o crescimento da incidência da diabetes e ajudar Portugal a tornar-se exemplo de boas práticas na saúde e no desenvolvimento das crianças até aos seis anos.

O desafio relativo às infeções hospitalares, que avançou no ano passado, tem como objetivo reduzir em 50% a ocorrência de infeções hospitalares em 12 instituições do Serviço Nacional de Saúde, em três anos.

Também lançado em 2015, o desafio Gulbenkian “Não à Diabetes!” quer evitar que 50 mil pré-diabéticos desenvolvam a doença nos próximos cinco anos e visa identificar, no mesmo período, 50 mil diabéticos que desconheçam ser portadores da doença.

Comissário Europeu
O comissário europeu da Saúde e Segurança Alimentar considera que a diabetes é uma preocupação para a Europa, mas especialmente...

Vytenis Andriukaitis, que participa em Lisboa nas celebrações do Dia Mundial da Saúde, disse, numa entrevista por escrito, que a diabetes é “uma preocupação” para todos os europeus.

“Com 24% dos adultos a sofrerem de obesidade e 59% em situação de excesso de peso, não é de admirar que Portugal tenha uma das taxas mais elevadas de diabetes da UE e que a mortalidade provocada pela diabetes seja quase o dobro da média da União Europeia (UE)”, afirmou.

Para o comissário, “estes números constituem motivo de grande preocupação, uma vez que têm um impacto negativo não só no bem-estar físico e na qualidade de vida dos doentes, como colocam também uma forte pressão sobre o sistema de saúde de Portugal”.

Vytenis Andriukaitis recordou que, “em muitos casos, a doença pode ser evitada. A experiência demonstrou que simples alterações do estilo de vida podem ser eficazes para prevenir ou atrasar o início da diabetes de tipo 2. A manutenção de um peso normal, exercício físico regular e um regime alimentar saudável são exemplos dessas alterações”.

O comissário disse ainda acreditar que, “concentrando-se agora na prevenção, Portugal pode reduzir no futuro as taxas de doenças crónicas e os custos associados para o sistema de saúde”.

Questionado sobre o eventual impacto da crise que atingiu a Europa no agravamento dos hábitos alimentares e, consequentemente, o aumento da diabetes, o comissário confirmou que “os hábitos alimentares têm vindo a deteriorar-se claramente, como o demonstra o facto de, em 2008, uma em cada quatro crianças entre os seis e os nove anos sofrer de excesso de peso ou ser obesa e, em 2010, este número ter subido para uma em cada três crianças”.

“Apesar de nada permitir relacionar o aumento das taxas de obesidade e da diabetes com a crise económica, é preocupante verificar que os alimentos com elevado teor de açúcar e de gorduras trans são frequentemente a opção mais barata”, acrescentou.

Sobre medidas em vigor em países como o Reino Unido, onde foi introduzido um “imposto sobre o açúcar”, o comissário, disse que “a tributação é, naturalmente, da competência nacional”.

“Enquanto Comissário responsável pela Saúde, estou logicamente a favor de qualquer medida que conduza a estilos de vida mais saudáveis e reduza o fardo das doenças crónicas, tais como a diabetes de tipo 2”, prosseguiu.

Para Vytenis Andriukaitis, “a luta contra os fatores de risco associados à diabetes exige uma abordagem multifacetada”.

“Precisamos de educação sobre a forma de nos mantermos, e às nossas famílias, saudáveis e de prevenir a doença. Na realidade, os alimentos saudáveis cozinhados de forma caseira são muitas vezes mais baratos do que alimentos embalados. Precisamos igualmente de informações claras sobre os ingredientes e o valor nutritivo dos alimentos que consumimos. Por último, é necessário transformar a escolha saudável na opção fácil”, disse.

Para o Dia Mundial da Saúde, o comissário apela a um trabalho em conjunto: “Aprender uns com os outros e desenvolver estratégias comuns para pôr em prática estes conhecimentos. Precisamos de todos os países da União Europeia e das partes interessadas de todos os setores — saúde, educação, investigação, agricultura, entre outros -, de modo a alcançar este objetivo”.

”A taxa crescente da diabetes exige claramente mais esforços de prevenção. A experiência demonstrou que simples alterações do estilo de vida podem ser eficazes para prevenir ou atrasar o início da diabetes de tipo 2. Estas alterações incluem a manutenção de um peso normal, exercício físico regular e hábitos alimentares saudáveis”.

O comissário Andriukaitis defende uma “mudança radical que permita passar do tratamento de doenças para a promoção de uma boa saúde e temos de começar pelos nossos cidadãos mais jovens”.

“Uma em cada cinco crianças em idade escolar é obesa ou tem já excesso de peso e este número está a aumentar. A menos que comecemos a incutir na nova geração, desde o início, hábitos alimentares saudáveis e exercício físico, iremos criar uma geração de crianças que são ‘gordas para toda a vida’ e sistemas de saúde que lutam para controlar a situação”.

No mês que esteve ativa
Num mês, 42 pessoas ligaram para a linha de apoio em cuidados paliativos para abordar situações familiares e obter informações...

A maioria das chamadas (73,8%) foi feita por mulheres, com idades entre os 22 e os 70 anos, segundo dados da Associação Portuguesa de Cuidados Paliativos (APCP) que vão ser apresentados no Congresso Nacional de Cuidados Paliativos, em Lisboa.

Criada pela APCP para assinalar o mês dos Cuidados Paliativos, a linha gratuita funcionou em outubro, entre as 20:00 e as 22:00, com o objetivo de esclarecer a população sobre o que são estes cuidados, onde existem e como se pode aceder a eles.

Em declarações, o presidente da associação, Manuel Luís Capelas, fez um “balanço positivo” da iniciativa, apesar do número de chamadas ser inferior ao esperado, o que pode dever-se ao horário de atendimento.

Este número seria “exponencialmente maior” se o horário fosse durante o dia, mas “não temos estrutura que nos permita suportar uma linha deste tipo 24 horas por dia e 365 dias por ano”, que implica ter um corpo de profissionais permanentemente disponíveis, disse.

Mas, segundo o responsável, o que "chamou mais a atenção" foi o conteúdo das chamadas: "Essencialmente como muito défice de informação, onde inclusive muitas das pessoas nos diziam que nem sequer tinham oportunidade de falar dessas situações com os seus médicos” e que desconhecem como “o processo se poderá fazer".

Para a associação, é premente a capacitação dos profissionais para a abordagem dos problemas vivenciados pelos cuidadores e a aposta numa “estratégia nacional de informação sobre acessibilidade a cuidados paliativos”.

Segundo o responsável, há uma possibilidade de apoio a esta população, através do desenvolvimento de uma parceria com a Linha de Saúde 24, fornecendo suporte telefónico informativo de apoio e orientação com recurso a profissionais especializados na área.

“Se houver vontade nós estamos disponíveis para colaborar na formação dos profissionais que possam dar este atendimento e a Linha 24 poder ser uma fonte também de informação a este nível, mas isso depende mais uma vez de uma articulação estratégica entre o Ministério da Saúde e a associação”, frisou.

Metade das chamadas foi feita por cuidadores informais familiares e um terço por não familiares. Apenas três doentes e um profissional de saúde pediram informações à linha.

A maioria (52,4%) das chamadas foi motivada por situações familiares com necessidades de apoio e as restantes para saber como aceder a estes cuidados e às equipas de domiciliárias e de internamento.

Para 46,2% dos utilizadores o serviço “foi útil” e para 48,7% “muito útil”.

Para a associação, os dados retratam o panorama nacional em termos de cuidados paliativos, em que apenas 2,9% das pessoas que morrem têm acesso a estes cuidados.

“Os cuidados em fim de vida ainda são um tabu para a população em geral, acrescido da dificuldade que os profissionais de saúde têm em referenciar para cuidados paliativos”, sublinha.

Em Portugal, existem entre 72 mil e 86 mil doentes a necessitar de cuidados paliativos.

Em 2010
Os cancros mais frequentes em Portugal em 2010 foram os colorretais, da próstata, mama e pulmão, com a região Norte a registar...

No âmbito do ‘Dia Mundial da Saúde’, que se assinala esta quinta-feira, o Instituto Português de Oncologia (IPO) do Porto divulgou a publicação “Registo Oncológico Nacional 2010” com os últimos números de incidência de cancro em Portugal apurados pelo Registo Oncológico Regional do Norte (RORENO) e que resulta da cooperação entre os Registos Regionais do Norte, Centro, Sul e Região Autónoma dos Açores, explica o IPO do Porto.

Dados revelam que dos cerca de 47 mil novos casos de cancro diagnosticados em Portugal em 2010, 55% são do sexo masculino e 67% foram diagnosticados em idades superiores a 60 anos.

A distribuição dos cancros não é homogénea em Portugal, sendo as maiores taxas de incidência de cancro encontradas na região litoral de Portugal Continental e na Região Autónoma dos Açores.

A região Norte de Portugal foi a que registou a taxa de incidência mais elevada para o cancro do estômago e da tiroide, enquanto na região Sul é o cancro da mama que tem ama maior incidência.

Na Região Autónoma dos Açores é o cancro da laringe e do pulmão que aparecem no topo da lista de maior incidência.

A região Centro é a zona do país que apresenta os valores mais baixos de incidência de cancro.

Os cancros mais frequentes em 2010 foram os cancros do “colorretal, próstata, mama e pulmão”, que em conjunto representaram mais de metade da patologia oncológica em Portugal.

Em 2010 verificou-se um aumento de 4,5% no número de novos casos, em relação ao ano de 2009, refere a publicação.

UPorto desenvolve
Investigadores da Universidade do Porto querem desenvolver um novo produto capaz de proteger as mulheres contra a transmissão...

O novo produto vai ser possível ser desenvolvido porque um grupo de investigadores do Instituto de Engenharia Biomédica (INEB), integrado atualmente no Instituto de Investigação e Inovação em Saúde da Universidade do Porto, ganhou esta semana uma bolsa de investigação no valor de 30 mil euros no âmbito do Programa Gilead GÉNESE 2015.

“Esta bolsa será aplicada num projeto inovador na área da nanomedicina, do qual se espera que resulte um novo produto capaz de proteger eficazmente as mulheres contra a transmissão sexual, por via vaginal, do VIH/SIDA”, lê-se na página da Internet da Universidade do Porto (UP).

O projeto “Filmes vaginais contendo nanopartículas carregadas com fármacos como alternativa à profilaxia de pré exposição oral com tenofovir e emtricitabina” (dois fármacos antivirais), surge no seguimento dos vários trabalhos de aplicação da nanotecnologia à prevenção da transmissão sexual do VIH e que têm sido desenvolvidos pelo grupo de investigação do INEB.

“O desenvolvimento deste tipo de produtos constitui uma abordagem inovadora e fundamental na prevenção do VIH/SIDA”, destaca Bruno Sarmento, líder da investigação científica galardoada, para quem o apoio do Programa Gilead Génese é “decisivo” na concretização do projeto inovador.

José Neves, um outro investigador, refere que o “reconhecimento” por parte de uma das mais importantes empresas farmacêuticas no âmbito da terapêutica do VIH/SIDA é um “importante estímulo à nossa investigação na área”.

O Programa Gilead Génese foi criado em 2013 pela empresa farmacêutica Gilead Sciences com o objetivo de incentivar a investigação, a produção de conhecimento, o desenvolvimento científico, a geração de dados e a implementação de boas práticas de acompanhamento dos doentes em áreas terapêuticas como a fibrose quística, hemato-oncologia com enfoque nas doenças linfoproliferativas, hepatites virais crónicas B e/ou C e infeção por VIH/SIDA.

A edição deste ano contou com o Alto Patrocínio do Presidente da República e premiou um total de 13 projetos a nível nacional.

Associação Protetora dos Diabéticos de Portugal
Este ano, a Diabetes é o tema central do Dia Mundial da Saúde, 7 de abril. A Organização Mundial de Saúde assume que o problema...

Em Portugal, a Associação Protetora dos Diabéticos de Portugal (APDP) tem sido o braço direito do Programa Nacional para a Diabetes, da Direção-Geral da Saúde, na luta e na prevenção desta doença que afeta massivamente a humanidade.

De acordo com o primeiro relatório global sobre a Diabetes da Organização Mundial de Saúde (OMS), a prevalência e o número de pessoas com diabetes continua a aumentar em todos os países do mundo. Em 2014, 422 milhões de adultos (ou 8,5% da população) tem diabetes, comparativamente com os 108 milhões (4,7%) registados em 1980.

Os dados apresentados pelo Relatório do Observatório Nacional da Diabetes (“Diabetes, Factos e Números – 2015”) revelam, quanto ao ano de 2015, uma prevalência da diabetes, para a população entre os 20 e os 79 anos, de 13,1%, o que corresponde a mais de 1 milhão de pessoas, das quais 43% ainda não diagnosticadas.

“A diabetes é considerada a epidemia do Séc. XXI, um desafio de saúde pública e política, que implica medidas de urgência ao nível da prevenção, relacionadas com a alimentação, a atividade física, o urbanismo, e exige, como sugere a OMS, a mobilização de toda a sociedade”, alerta Luis Gardete Correia, presidente da APDP.

“Beat diabetes” (Vencer a Diabetes) é, assim, o tema escolhido pela OMS para celebrar o Dia Mundial da Saúde, que se assinala amanhã, dia 7 de abril. O tema vai estar em destaque na Assembleia da República, com uma sessão solene que contará com a presença do Primeiro-Ministro, António Costa, do Ministro da Saúde, Adalberto Campos Fernandes, e do Comissário Europeu Vytenis Andriukaitis, responsável pela pasta da Saúde e da Segurança Alimentar. Outras iniciativas vão decorrer ao longo de todo o dia e prolongar-se até ao dia 8 de abril, com a inauguração do novo Museu da Diabetes.

No âmbito da parceria com a Câmara Municipal de Lisboa, a APDP vai estar no próximo dia 7 de abril, entre as 10h00 e as 18h00, no parque da Quinta das Conchas a aplicar questionários de avaliação de risco da Diabetes, com questões relativas ao peso, à alimentação, atividade física, histórico familiar, entre outras. Da parte da tarde, a APDP estará presente nas comemorações oficiais do Dia Mundial da Saúde na sala Senado da Assembleia da República. Além disso, e ao longo do dia, o ginásio da Escola da Diabetes (Rua Sol ao Rato, n.º 11, Lisboa) vai estar aberto a todos aqueles que mostrem interesse em ter uma experiência de atividade física com a equipa de professores da APDP.

No dia 8 de abril, a APDP vai acompanhar a vinda a Portugal do Comissário Europeu Vytenis Andriukaitis, responsável pela pasta da Saúde e da Segurança Alimentar, no “Diálogo com os Cidadãos”, que começará às 14h30, no Mercado da Ribeira. O Diálogo com os Cidadãos tem uma capacidade limitada, pelo que será necessário uma inscrição prévia aqui.

Antes disso, pelas 12h45, terá lugar, também no Mercado da Ribeira, um almoço de apresentação da Dieta Mediterrânica (Património Mundial e Imaterial da Humanidade da UNESCO desde 2013), confecionado por vários chefs. Esta ação contará com a presença do Secretário de Estado da Saúde, Manuel Delgado e de Embaixadores dos países mediterrânicos.

Ainda no Mercado da Ribeira, entre as 9h00 e as 17h00, estará disponível um autocarro para rastreio gratuito e sensibilização para a Diabetes, onde um médico e dois enfermeiros prestarão informações e esclarecimentos a todos os interessados, sendo possível efetuar um teste capilar rápido à taxa de açúcar no sangue (glicemia).

Às 17h00, no âmbito do Dia Mundial da Saúde e das iniciativas de comemoração dos seus 90 anos, a APDP vai inaugurar o novo Museu da Diabetes, contando para isso com a presença do Ministro da Saúde, Adalberto Campos Fernandes, e do Comissário Europeu Vytenis Andriukaitis, entre outras personalidades.

É tempo de atuar global e localmente para vencer a diabetes na Europa

No âmbito do Dia Mundial da Saúde, a Federação Internacional da Diabetes lança alguns dados alarmantes sobre a realidade europeia:

·         60 milhões de adultos vivem com Diabetes na Europa, sendo que mais de um terço não estão diagnosticados. Estima-se que 90% destas pessoas têm Diabetes Tipo 2.

·         32 milhões de pessoas estão em risco de vir a desenvolver Diabetes Tipo 2.

·         70 milhões de pessoas, ou 11% da população adulta europeia, virá a ter Diabetes em 2040, se nada for feito.

·         627.000 adultos morreram com Diabetes em 2015, mais de um quarto destes com idade inferior aos 60 anos.

·         140.000 crianças (0-14 anos) vivem com Diabetes Tipo 1.

·         21.600 crianças são diagnosticadas com Diabetes Tipo 1, todos os anos.

·         145 biliões de euros foram gastos no tratamento da Diabetes em 2015.

Dia Mundial da Saúde | Programa

7 de abril

Parque da Quinta das Conchas, Lisboa
10h00: Lançamento da V Edição da "Corrida Solidária"
10h30: Estafetas (em que os testemunhos são mensagens relativas à Educação para a Saúde)
11h00: Abertura das demonstrações de atividades físicas e desportivas: Redes de Vólei, Cortebol, Insuflável, Jogos tradicionais.
11h30: Aula de Zumba
12h00: Rastreios (incluindo a aplicação do questionário de risco da diabetes)

Edifícios de Lisboa
18h00: Iluminação a azul, sendo a cor identificativa da Diabetes, do Edifício dos Paços do Concelhos, da Estátua do D. José na Praça do Comércio e da Fonte do Império em Belém.

Assembleia da República, Lisboa
14h30: Participação no programa oficial das comemorações do Dia Mundial da Saúde na Assembleia da República na presença do Ministro da Saúde e do Primeiro-Ministro.

Escola da Diabetes (Rua Sol ao Rato, n.º 11, Lisboa)
Durante todo o dia: O ginásio da Escola da Diabetes vai estar aberto a todos aqueles que mostrem interesse em ter uma experiência de atividade física com a equipa de professores da APDP.

8 de abril

Mercado da Ribeira, Lisboa
9h00 às 17h00: Autocarro para rastreio gratuito e sensibilização para a Diabetes
12h45: Almoço de apresentação da Dieta Mediterrânica (Património Mundial e Imaterial da Humanidade da UNESCO desde 2013) com o Secretário de Estado da Saúde, Manuel Delgado, no Mercado da Ribeira.
14h30: Diálogo com os Cidadãos sobre a Saúde em conjunto com o Secretário de Estado da Saúde, Manuel Delgado, e o Presidente da APDP, Luis Gardete Correia

APDP (Rua Rodrigo da Fonseca, 1 – Lisboa)
17h00: Inauguração do novo Museu da APDP, com a presença do Ministro da Saúde, Adalberto Campos Fernandes, e do Comissário Europeu Vytenis Andriukaitis, entre outras personalidades. 

Transição de embalagem DCI+Actavis
Criada em 2014, a Aurovitas incorporou todos os ativos da Actavis em Portugal, à semelhança da reestruturação levada a cabo,...

Em 2014, o Grupo Aurobindo adquiriu as operações comerciais da Actavis, em sete países da Europa. Portugal não foi excepção.

A Aurovitas, empresa que incorporou todos os ativos da Actavis no país, manteve os mesmos medicamentos, a mesma equipa de profissionais e a mesma abordagem comercial da marca.

Já deu início o processo de transição para as novas embalagens de medicamentos, passando a designar-se DCI+Aurovitas em vez de DCI+Actavis.

De acordo com a empresa “a transição de nome para a marca Aurovitas não implica qualquer alteração no número AIM (número de registo) e CNPEM dos medicamentos”, mantendo os preços e comparticipações atuais.

Dividido em várias fases, ao longo dos próximos meses, prevê-se que este processo esteja concluído no final do ano.

Após a data de implementação das novas embalagens DCI+Aurovitas, as embalagens anteriores podem ser escoadas no prazo de 90 dias. Com esta medida pretende-se que esta seja uma transição gradual e natural.

Por outro lado, com o objetivo de facilitar o processo de adesão ao medicamento, a marca manteve um design semelhante ao das embalagens anteriores.

Para mais informações a Aurovitas disponibiliza a sua linha direta e grátis: 800 207 667.

No 17º aniversário
A União Humanitária dos Doentes Com Cancro celebra o seu 17º aniversário com a inauguração de duas novas delegações na Amadora...

Os doentes vão assim poder usufruir das valências de apoio médico e psicológico, fornecido por médicos, psicólogos e voluntários especializados e dedicados ao cancro.

Em Sintra, nas freguesias de Santa Maria e São Miguel, São Martinho e São Pedro de Penaferrim este apoio consiste no acompanhamento por parte de profissionais em psico-oncologia e voluntários da associação.

Já em Venda Nova, Amadora, este apoio consiste, para além destas duas valências também no apoio de um médico da União Humanitária dos Doentes Com Cancro (UHDC).

Em Sintra, o serviço está disponível todas as segundas-feiras entre as 10h00 e as 17h00 e, em Venda Novas, está disponível às quintas-feiras, no mesmo horário.

“Esta expansão da UHDC representa a importância do acompanhamento que fazemos junto dos doentes que foram diagnosticados com cancro e das pessoas que os acompanham. Este é um reforço muito importante e que mostra que os serviços que prestamos são fundamentais para manter o equilíbrio e bem-estar das pessoas e também na promoção da saúde, numa das alturas em que mais precisam de suporte” adianta Claudia Natacha Costa, porta-voz da UHDC.

“É impreterível que são cada vez mais os casos de diagnósticos de cancro que se devem, não só ao envelhecimento da população, mas também aos estilos de vida das pessoas nos dias de hoje. A UHDC está empenhada em acompanhar este aumento da procura de apoio por parte da nossa população”, acrescenta a porta-voz.

Locais das duas novas delegações da UHDC:

·         União e Progresso da Venda Nova, com sede na Rua do Parque, 2 A, Venda-Nova, 2700-640 Amadora

·         União das Freguesias de Sintra, com sede na Rua Câmara Pestana nº29 A/B, 2710-546 Sintra

DGS
A Direção-Geral da Saúde lançou um manual dedicado à alimentação vegetariana em idade escolar, sobre os cuidados essenciais a...

Este “Manual Alimentação Vegetariana em idade Escolar”, criado no âmbito do Programa Nacional para a Promoção da Alimentação Saudável, foi publicado na página da Direção-Geral da Saúde (DGS).

É uma ferramenta para divulgar cuidados base essenciais a ter na adoção de um padrão alimentar vegetariano por parte de famílias onde existam crianças em idade escolar, seus riscos e vantagens, explica a DGS.

O manual foi elaborado por uma equipa multidisciplinar que inclui pediatras e nutricionistas com experiência na área, que indicam que é possível produzir refeições vegetarianas muito diversificadas recorrendo a produtos vegetais nacionais, sazonais e de proximidade, muitos deles enquadrados na tradição mediterrânica e, simultaneamente, promovendo a agricultura nacional e os seus produtos vegetais de qualidade.

Este manual, dedicado especificamente a crianças e adolescentes, segue-se ao manual “Linhas de Orientação para uma Alimentação Vegetariana Saudável”, lançado em julho do ano passado e dirigido à população em geral.

A necessidade de fazer aqui uma distinção por idades prende-se com o facto de os jovens, por estarem em desenvolvimento, terem necessidades nutricionais diferentes dos adultos, que podem ficar comprometidas se seguirem uma alimentação vegetariana mal feita, explicou Pedro Graça, diretor do Programa Nacional para a Promoção da Alimentação Saudável.

Assim, este é um manual que se destina principalmente às famílias que têm crianças ou adolescentes que seguem esta alimentação, bem como aos profissionais de saúde que as seguem, acrescentou.

“São conhecidas todas as necessidades nutricionais para a área pediátrica. A dieta vegetariana bem planeada pode ser indicada para todos os ciclos de vida, mas decidimos fazer este manual porque há necessidades acrescidas de nutrientes”, afirmou o responsável.

Por exemplo, a ingestão diária de ferro é inferior em 80% face a não vegetarianos, tal como as necessidades de zinco estão aumentadas em 50%, explicou, frisando a necessidade de os profissionais de saúde que seguem estas crianças terem cuidados adicionais.

Estes jovens – sobretudo os vegetarianos puros, que não comem ovos nem lacticínios - precisam também de suplementação em cálcio e vitamina B12.

“O que fizemos foi também pela necessidade de serem os profissionais a acompanhar as famílias e não serem as famílias a quererem fazer isto sozinhas, até porque o crescimento das crianças vai ser definido pela adequação da dieta, pelo que um profissional de saúde pode verificar se a alimentação está a ser adequada ao desenvolvimento da criança”, explicou.

Pedro Graça destaca que este manual é o primeiro e o único destinado exclusivamente a este público-alvo e responde a uma procura crescente dos serviços de saúde para esclarecer dúvidas sobre alimentação vegetariana em crianças.

“Não há nenhuma instituição pública com um manual destinado a crianças, não existia nenhum manual deste género, apenas sociedades com recomendações. Sentimos que há um crescente aumento de procura de informação. Quase semanalmente recebemos um ou dois pedidos de informação sobre alimentação vegetariana para crianças. Não sabemos se há preocupação, se é moda, ou se o número [de vegetarianos] está a aumentar”, afirmou.

Pedro Graça indicou ainda que há cada vez mais escolas a querer oferecer refeições vegetarianas, “até para dar resposta a algumas comunidades [de vegetarianos] mais representadas em algumas regiões”, para quem este manual pode ser uma boa ajuda.

No entanto, destacou que “se uma escola quiser adotar este tipo de refeições na sua cantina, [como uma alternativa aos pratos diários de carne ou peixe] terá que ter apoio técnico e profissionais habilitados”.

“A diversidade é fundamental para oferecer nutrientes necessários. Uma refeição por ser vegetariana não garante saúde, os alimentos têm que ser juntos de forma a resultarem em proteína qualidade”, sublinhou.

Ministro da Saúde revela
O ministro da Saúde revelou no Parlamento que o regresso às 35 horas semanais vai exigir, a partir do segundo semestre do ano,...

De acordo com Adalberto Campos Fernandes, que falava no decorrer de uma audição na Comissão Parlamentar da Saúde, o regresso às 35 horas semanais terá um custo de 27 milhões de euros, os quais se encontram "dentro da reserva orçamental definida” em matéria do Orçamento do Estado para 2016.

As contas de Adalberto Campos Fernandes referem-se a um semestre, uma vez que esta reposição das 35 horas só deverá entrar em vigor nos últimos seis meses deste ano.

Ministro da Saúde
O ministro da Saúde pretende que até ao verão não exista qualquer doente oncológico a violar os Tempos Máximos de Resposta...

Adalberto Campos Fernandes, que há mais de três horas está a ser ouvido em audição na Comissão Parlamentar da Saúde, disse esperar que, quando voltar a esta comissão, antes do verão, possa dizer que não há nenhum doente oncológico a violar os Tempos Máximos de Resposta Garantida (TMRG).

Os TMRG são os considerados clinicamente aceitáveis para os utentes beneficiários do Serviço Nacional de Saúde (SNS) receberem os cuidados de saúde de que necessitam.

O relatório sobre doenças oncológicas, apresentado no início de março, indicou que a percentagem de doentes operados a neoplasias malignas e que ultrapassou o TMRG aumentou 4,6% de 2013 para 2014.

Segundo o ministro da Saúde, no final do ano passado apenas 74% das respostas eram garantidas dentro dos TMRG. Adalberto Campos Fernandes quer aumentar esta percentagem para, pelo menos, 80%, abaixo dos quais considera que a meta não é ambiciosa.

Sociedade Portuguesa de Diabetologia
Diabetes: Factos e Números – O Ano de 2014 − Relatório Anual do Observatório Nacional da Diabetes 1

O que é a Diabetes?
Diabetes Mellitus (DM) é uma doença crónica cada vez mais frequente na nossa sociedade, e a sua prevalência aumenta muito com a idade, atingindo ambos os sexos e todas as idades.

A Diabetes é caracterizada pelo aumento dos níveis de açúcar (glicose) no sangue, a hiperglicemia. A hiperglicemia (açúcar elevado no sangue) que existe na Diabetes, deve-se em alguns casos à insuficiente produção, noutros à insuficiente ação da insulina e, frequentemente, à combinação destes dois fatores.

As pessoas com Diabetes podem vir a desenvolver uma série de complicações. É possível reduzir os seus danos através de um controlo rigoroso da hiperglicemia, da hipertensão arterial, da dislipidémia, entre outros, bem como de uma vigilância periódica dos órgãos mais sensíveis (retina, nervos, rim, coração, etc.).

Os critérios de diagnóstico de Diabetes, de acordo com a Norma DGS N.º 2/2001, de 14/01/2011, são os seguintes:

a.) Glicemia de jejum ≥ 126 mg/dl (ou ≥ 7,0 mmol/l);

b.) Sintomas clássicos de descompensação + Glicemia ocasional ≥ 200 mg/dl (ou ≥ 11,1 mmol/l);

c.) Glicemia ≥ 200 mg/dl (ou ≥ 11,1 mmol/l) às 2 horas, na prova de tolerância à glicose oral (PTGO) com 75g de glicose;

d.) Hemoglobina glicada A1c (HbA1c) ≥ 6,5 %.

O que é a Hiperglicemia Intermédia?
A Hiperglicemia Intermédia, também conhecida como pré-diabetes é uma condição em que os indivíduos apresentam níveis de glicose no sangue superiores ao normal, não sendo, contudo, suficientemente elevados para serem classificados como Diabetes.

As pessoas com Hiperglicemia Intermédia podem ter Anomalia da Glicemia em Jejum (AGJ) ou Tolerância Diminuída à Glicose (TDG), ou ambas as condições simultaneamente. Estas condições são actualmente reconhecidas como factor de risco vascular e um aumento de risco para a Diabetes.

Os critérios de diagnóstico da Hiperglicemia Intermédia ou de identificação de categorias de risco aumentado para Diabetes são, de acordo com a Norma DGS N.º 2/2011, de 14/01/2011, os seguintes:

a.) Anomalia da Glicemia em Jejum (AGJ) − Glicemia em jejum ≥ 110 mg/dl e < 126 mg/dl (ou ≥ 6,1 e < 7,0 mmol/l);

b.) Tolerância Diminuída à Glicose (TDG) − Glicemia às 2 horas após a ingestão de 75 gr de glicose ≥ 140 mg/dl e < 200 mg/dl (ou ≥ 7,8 e < 11,1 mmol/l). 

Tipos de Diabetes

Diabetes tipo 1
A Diabetes tipo 1 é causada pela destruição das células produtoras de insulina do pâncreas pelo sistema de defesa do organismo, geralmente devido a uma reacção auto-imune. As células beta do pâncreas produzem, assim, pouca ou nenhuma insulina, a hormona que permite que a glicose entre nas células do corpo.

A doença pode afetar pessoas de qualquer idade, mas ocorre geralmente em crianças ou adultos jovens. As pessoas com Diabetes tipo 1 necessitam de injeções de insulina diariamente para controlar os seus níveis de glicose no sangue. Sem insulina, as pessoas com Diabetes tipo 1 não sobrevivem.

O aparecimento da Diabetes tipo 1 é, geralmente, repentino e dramático e pode incluir sintomas como os que são de seguida apresentados.

Sintomas clássicos de descompensação:

  • Sede anormal e secura de boca;
  • Micção frequente;
  • Cansaço/falta de energia;
  • Fome constante;
  • Perda de peso súbita;
  • Feridas de cura lenta;
  • Infecções recorrentes;
  • Visão turva.

A Diabetes tipo 1 é menos frequente do que a Diabetes tipo 2 (menos de 10% dos casos de Diabetes), mas a sua incidência está a aumentar, e embora os motivos não sejam completamente conhecidos, é provável que se relacionem, sobretudo, com alterações nos fatores de risco ambiental.

Os fatores de risco ambientais, o aumento da altura e de peso, o aumento da idade materna no parto e, possivelmente, alguns aspetos da alimentação, bem como a exposição a certas infeções virais, podem desencadear fenómenos de auto-imunidade ou acelerar uma destruição das células beta já em progressão.

Diabetes tipo 2
A Diabetes tipo 2 ocorre quando o pâncreas não produz insulina suficiente ou quando o organismo não consegue utilizar eficazmente a insulina produzida.

O diagnóstico de Diabetes tipo 2 ocorre geralmente após os 40 anos de idade, mas pode ocorrer mais cedo, associada à obesidade, principalmente em populações com elevada prevalência de diabetes. São cada vez mais crianças que desenvolvem Diabetes tipo 2.

A Diabetes tipo 2 pode ser assintomática, ou seja, pode passar desapercebida por muitos anos, sendo o diagnóstico muitas vezes efetuado devido à manifestação de complicações associadas ou, acidentalmente, através de um resultado anormal dos valores de glicose no sangue ou na urina.

A Diabetes tipo 2 é muitas vezes, mas nem sempre, associada à obesidade, que pode, por si, causar resistência à insulina e provocar níveis elevados de glicose no sangue. Tem uma forte componente de hereditariedade, mas os seus principais genes predisponentes ainda não foram identificados. Há vários fatores possíveis para o desenvolvimento da Diabetes tipo 2, entre os quais:

  • Obesidade, alimentação inadequada e inatividade física;
  • Envelhecimento;
  • Resistência à insulina;
  • História familiar de diabetes;
  • Ambiente intra-uterino deficitário;
  • Etnia.

Ao contrário da Diabetes tipo 1, as pessoas com Diabetes tipo 2 não são dependentes de insulina exógena e não são propensas a cetose, mas podem necessitar de insulina para o controlo da hiperglicemia se não o conseguirem através da dieta associada a antidiabéticos orais.

O aumento da prevalência da Diabetes tipo 2 está associado às rápidas mudanças culturais e sociais, ao envelhecimento da população, à crescente urbanização, às alterações alimentares, à redução da atividade física e a estilos de vida não saudável, bem como a outros padrões comportamentais.

Diabetes Gestacional
A Diabetes Gestacional (DG) corresponde a qualquer grau de anomalia do metabolismo da glicose documentado, pela primeira vez, durante a gravidez.

A definição é aplicável, independentemente de a insulina ser ou não utilizada no tratamento.

O controlo dos níveis de glicose no sangue materno reduz significativamente o risco para o recém nascido. Pelo contrário, o aumento do nível de glicose materna pode resultar em complicações para o recém-nascido, nomeadamente macrossomia (tamanho excessivo do bebé), traumatismo de parto, hipoglicemia e icterícia.

As mulheres que tiveram Diabetes Gestacional apresentam um risco aumentado de desenvolver Diabetes tipo 2 em anos posteriores. A Diabetes Gestacional está também associada a um risco aumentado de obesidade e de perturbações do metabolismo da glicose durante a infância e a vida adulta dos descendentes.

Critérios de diagnóstico da Diabetes Gestacional:

(Glicemia plasmática em jejum ≥ 92 mg/dl (5,1 mmol/l) e < 126 mg/dl (7,0 mmol/l)) na primeira consulta da grávida ou pelo menos um valor ≥ 92 mg/dl (5,1 mmol/l), 180 mg/dl (10 mmol/l) ou 153 mg/dl (8,5 mmol/l) em jejum, 1 hora ou 2 horas, respetivamente, na prova de tolerância oral com 75 gr de glicose realizada entre as 24 e as 28 semanas de gestação.

Controlo e tratamento da Diabetes

Controlo da Diabetes
Diabetes controlada significa ter níveis de açúcar no sangue dentro de certos limites, o mais próximos possível da normalidade. Atendendo a vários fatores (idade, tipo de vida, atividade, existência de outras doenças), definem-se que valores de glicemia (açúcar no sangue) cada pessoa deve ter em jejum e depois das refeições.

O melhor modo de saber se uma pessoa com Diabetes tem a doença controlada é efetuar testes de glicemia capilar (através da picada no dedo para medir o “açúcar no sangue”) diariamente e várias vezes ao dia, antes e depois das refeições.

O método mais habitual para avaliar o estado de controlo da Diabetes é a determinação da hemoglobina A1c. É uma análise ao sangue que pode fornecer uma visão global de como está a compensação da Diabetes nos últimos três meses e se necessita de uma “afinação” no respetivo tratamento. O valor a atingir para um controlo adequado deve ser individualizado de acordo com a idade, os anos de diabetes e as complicações existentes.

Dada a associação da Diabetes com a hipertensão arterial e o colesterol elevado, que podem agravar as suas complicações, o controlo destes dois fatores de risco faz parte integrante do controlo da Diabetes.

Tratamento da Diabetes tipo 1
As pessoas com Diabetes tipo 1 podem ter uma vida saudável, plena e sem grandes limitações. Para tal é necessário fazerem o tratamento adequado.

O tratamento engloba:

  • Insulina;
  • Alimentação;
  • Exercício físico;
  • Educação da Pessoa com Diabetes, onde está englobada a auto-vigilância e o auto-controlo da diabetes através de glicemias efetuados diariamente e que permitem o ajuste da dose de insulina, da alimentação e da atividade física.

Em termos práticos, a alimentação aumenta o açúcar no sangue (glicemia), enquanto a insulina e o exercício físico a diminuem. O bom controlo da diabetes resulta, assim, do balanço entre estes três fatores.

Os testes feitos diariamente (auto-vigilância) informam as pessoas com diabetes se o açúcar no sangue está elevado, baixo ou normal e permitem-lhe adaptar (auto-controlo), se necessário, os outros elementos do tratamento (alimentação / insulina / exercício físico).

Tratamento da Diabetes tipo 2
O primeiro passo no tratamento da Diabetes tipo 2 é o mais importante e implica uma adaptação naquilo que se come e quando se come e na atividade física que se efetua diariamente (o exercício regular – até o andar a pé -, permite que o organismo aproveite melhor o açúcar que tem em circulação). Muitas vezes, este primeiro passo, com a eventual perda de peso se este for excessivo, é o suficiente para manter a Diabetes controlada (pelo menos durante algum tempo... que pode ser de muitos anos).

Quando não é possível controlar a Diabetes, apesar da adaptação alimentar e do aumento da atividade física, é necessário fazer o tratamento com comprimidos e, em certos casos, utilizar insulina.

É ainda comum a necessidade de utilização de medicamentos para controlar o colesterol e a pressão arterial.

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Nota: 
As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico, Enfermeiro, Farmacêutico e/ou Nutricionista.
Dia Mundial da Atividade Física
Que a atividade física tem inúmeros benefícios já todos sabemos.
Exercício físico idoso

Aumento da massa magra, resistência muscular ou diminuição da frequência cardíaca são alguns dos benefícios da atividade física. Mas há mais!

Além de nos ajudar a alcançar o bem-estar físico, contribuindo para a prevenção de lesões causadas pelo esforço, movimentos repetitivos ou posturas incorretas, a prática de exercício é ainda uma excelente arma contra a depressão.

De acordo com uma pesquisa realizada pela Universidade Southern Methodist, de Dallas, nos Estados Unidos, a prática de 21 minutos diários de exercício físico ajuda a combater a ansiedade e depressão.

O responsável por este estudo, Jasper Smith, explica que esta prática parece atuar em neurotransmissores específicos do cérebro, com efeitos semelhantes aos dos antidepressivos, além de libertar serotonina e dopamina que nos fazem adotar comportamentos mais positivos e felizes.

Deste modo, para além de contribuir para o bem-estar mental, ela melhora a auto-estima, fortalece as relações sociais interpessoais e combate o isolamento.

Com o avançar da idade, o nosso organismo passa a ter necessidades especiais. Não obstante ter de ser adaptada à condição física, a prática de atividades físicas é essencial.

A atividade física na terceira idade ajuda a prevenir e a combater doenças como a hipertensão, derrames, varizes, obesidade, diabetes, osteoporose, problemas de coração e pulmões.

Fortalece o sistema muscular, diminuindo o risco de quedas e facilitando os movimentos dos braços, pernas e tronco.

Contribui para o aumento do apetite e reduz as dores.

Numa fase inicial, e para quem não está habituado à prática de exercício físico, recomendam-se atividades de baixo impacto, como as caminhadas, natação ou hidroginástica.

As caminhadas, para além de promoverem a interação social, ajudam a fortalecer os músculos e articulações, e melhoram o ritmo cardíaco.

Recomenda-se a utilização de calçado confortável e a realização de alongamentos antes e depois da cada caminhada.

A natação é um dos exercícios mais completos em qualquer idade. A partir dos 60 anos os seus benefícios passam pela prevenção de lesões, o alívio das dores causadas pela artrite, o alongamento e fortalecimento dos músculos e articulações. Para além disso, ajuda a evitar a perda de massa óssea.

Na hidroginástica todos os músculos são ativados e exercitados. Esta atividade melhora o ritmo cardíaco, alivia as dores e desenvolve a força e resistência, de um modo geral.

Andar de bicicleta é outra atividade que traz bastantes benefícios. Entre eles, contribui para a diminuição da pressão arterial, para o alívio das dores e para o fortalecimento das articulações, sobretudo as dos joelhos, tornozelos e ancas.

Nesta fase da vida recomenda-se a prática de atividade física, pelo menos, três vezes por semana, e sob aconselhamento médico.

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Atividade física: Fator primordial para o seu bem estar!

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As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico, Enfermeiro, Farmacêutico e/ou Nutricionista.

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