Estudo

Ejaculação precoce não é doença

No essencial, o que diz a revisão de estudos publicada na revista Clinical Anatomy é que a ejaculação precoce não deve ser classificada como uma disfunção sexual masculina. E que, portanto, não sendo uma doença, não deve ser tratada com medicamentos.

Aliás, os autores da revisão não deixam margem para dúvidas sobre qual é o seu entendimento: a ejaculação precoce tem sido descrita como "uma doença construída por especialistas em medicina sexual sob a influência de empresas farmacêuticas".

Para os autores da nova revisão, escreve a TSF, os casais não se devem envergonhar quando há situações de ejaculação precoce, até porque é uma situação normal, sobretudo entre os mais jovens, e podem procurar formas naturais de contornar o problema - sem recurso a tratamentos ou medicamentos.

"É importante que os homens percebam que a fisiologia da ejaculação e o orgasmo não são prejudicados pela ejaculação precoce e que ela é normal nos adolescentes do sexo masculino", disse um dos coautores da revisão, Vincenzo Puppo.

Fonte: 
TSF Online
Nota: 
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