Sete em cada 10 portugueses têm falta de vitamina D
“A insuficiência de vitamina D está associada a um conjunto alargado de patologias, desde a artrite reumatoide, à diabetes tipo 2 e, até, à esclerose múltipla. Infelizmente, continuam a persistir um conjunto de crenças entre a população que fazem com que este problema se tenha vindo a agravar”, explica Vítor Hugo Teixeira, professor de Nutrição na Faculdade de Ciências da Nutrição e Alimentação da Universidade do Porto.
A esmagadora maioria das pessoas com carência de vitamina D não apresenta sintomas, no entanto, têm uma condição de risco para desenvolver um conjunto de problemas a longo prazo: osteoporose, artrite, diabetes, esclerose múltipla, entre outras patologias. O défice de vitamina D manifesta-se de forma silenciosa e, por isso, ainda desconhecido pela maioria da população, escreve o Diário Digital.
Além da falta de conhecimento dos efeitos nocivos que a carência da vitamina D tem na nossa saúde, existem também pressupostos errados sobre a melhor forma de repor os índices do nutriente no nosso organismo. A exposição ao sol é, claramente, uma das formas de obter vitamina D. Outra alternativa, mais prática, são os suplementos.
As necessidades diárias de vitamina D variam de pessoa para pessoa, tendo em conta fatores como a idade, peso, capacidade de absorção e quantidade de exposição solar. É possível medir os níveis de vitamina D no sangue e a monitorização ocasional destes níveis irá determinar qual a dose mais correta para cada pessoa. No entanto, é seguro fazer a suplementação dentro dos limites, mesmo sem saber qual o nível de vitamina D no sangue. Consulte o seu médico ou farmacêutico para conhecer as soluções mais recentes para o problema do défice de vitamina D.