Campanha de sensibilização

“Rotavírus não é para brincar”, arranca na Semana Europeia da Vacinação

Na Semana Europeia da Vacinação, que este ano se celebra de 22 a 26 de Abril sob o tema “Vacinação para a vida”, a Sanofi Pasteur MSD promove uma campanha de sensibilização “Rotavírus não é para brincar”, que visa alertar os pais para a importância da prevenção da gastroenterite a rotavírus e o impacto que o rotavírus tem na idade pediátrica.

O rotavírus é a principal causa de gastroenterite em idade pediátrica, com surtos epidémicos mais frequentes nos meses frios e que afecta especialmente crianças dos 6 meses aos 3 anos. Para além da diarreia líquida, vómitos e febre, a falta de apetite e a dor abdominal também são sintomas habituais. O grau de gravidade da infecção varia entre a ausência de sintomas e a desidratação grave, que pode implicar hospitalização e outras complicações.

Dados de 2008 estimam que ocorram numa escala global cerca de 453.000 mortes em crianças com menos de 5 anos, o que representa aproximadamente 37% do total de mortes por diarreia. Noventa e cinco por cento destas mortes ocorrem em países em vias de desenvolvimento.

A infecção por rotavírus é muito frequente (este vírus é extremamente contagioso e resistente no meio ambiente) pelo que praticamente todas as crianças, independentemente do estracto social, serão infectadas em algum momento, mesmo em ambientes com boas condições sanitárias. A maioria das crianças será infectada entre os 6 meses e os 3 anos de idade, numa fase em que são particularmente vulneráveis à doença.

O Rotavírus é transmitido por via fecal-oral, pelo contacto directo entre as pessoas e através de objectos (habitualmente brinquedos) ou água e alimentos contaminados. As medidas de saneamento básico e higiene são importantes mas não são suficientes para evitar a transmissão do vírus.

Vacinação: 90% de eficácia na prevenção do rotavírus

A gastroenterite a rotavírus é uma infeção viral, não existindo tratamento específico, pelo que apenas se actua sobre os sintomas. Os antibióticos não são eficazes na medida em que se destinam ao combate de infecções causadas por bactérias. Dado o desconforto associado à gastroenterite – e porque a desidratação pode ter consequências graves – a prevenção é fundamental. Na primeira linha da prevenção existem dois cuidados essenciais: a lavagem das mãos e a vacinação.

Recomendações:

  • Lave as mãos cuidadosamente e com frequência, especialmente depois da muda da fralda, antes das refeições e quando preparar alimentos;
  • Lave bem e deixe mergulhados em solução desinfectante frutas e legumes que vão ser ingeridos crus;
  • Use água tratada para beber e na preparação dos alimentos;
  • Procure o médico logo que a criança apresente episódios de diarreia aguda. O fundamental é manter a criança hidratada, repondo constantemente os líquidos perdidos (através da diarreia e vómitos);
  • Esteja atento aos sinais de desidratação: ausência de lágrimas, urina muito concentrada (ou fralda seca), mucosas secas, olhos encovados, fontanela (moleirinha) deprimida, prostração e irritabilidade. Nestas situações deve procurar assistência médica rapidamente;
  • Os quadros ligeiros podem ser tratados em casa, com soros de reidratação que visam repor a perda de líquidos e alimentação normal. A amamentação deve ser sempre mantida.
  • Respeitar os intervalos de tempo recomendados para vacinação, isto é, não iniciar a vacinação depois das 12 semanas de vida e completá-la até aos 6 meses de idade.
Fonte: 
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Nota: 
As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico e/ou Farmacêutico.