Campanha sensibiliza população através de mensagens positivas partilhadas

Sociedade Portuguesa de Oncologia mostra outra face do cancro

A Sociedade Portuguesa de Oncologia, com o apoio da Janssen, companhia farmacêutica do grupo Johnson & Johnson, pretende assinalar este ano o Dia Mundial Contra o Cancro com uma mensagem positiva e encorajadora, dirigida a todos os que, direta ou indiretamente, enfrentam esta doença.

Mostrar que o cancro não é o fim, que pode ser superado e que cada vez mais é uma doença prevenível e curável são os objetivos da campanha de sensibilização, que será lançada no dia 4 de fevereiro.

Intitulada “As Faces do Cancro”, a campanha de sensibilização centra-se num vídeo onde são mostradas histórias de quem vive com cancro, de familiares e de profissionais de saúde que dão a conhecer particularidades da sua vida, mostrando que é possível ter uma vida tão normal quanto possível para além do cancro.

“Gosto do meu corpo, do meu peito, do que ele representa”, sintetiza Alexandra Silva, sobrevivente de cancro da mama, mas feliz. “Aqui os riscos são diferentes (…), mas é assim a vida é um risco”, diz Paula Rodrigues, enfermeira no IPO de Lisboa, comparando a sua profissão no IPO com a função de diretora num clube de patinagem artística. Estas são duas das “Faces do Cancro” apresentadas na primeira pessoa e em discurso direto.

E porque é preciso mudar hábitos e mentalidades, a campanha assenta também no site www.asfacesdocancro.pt.

“Ao lançar esta campanha, a SPO pretende chamar a atenção dos portugueses para o cancro, uma doença que toca muitas faces, seja direta ou indiretamente, e que merece ser conhecida melhor pela população.”, afirma Gabriela Sousa, presidente da Sociedade Portuguesa de Oncologia (SPO).

“Estima-se que a meio deste século, 50% da população tenha cancro em alguma fase da sua vida. Será uma doença que poderá ser prevenida e tratada, quase à semelhança de outras doenças crónicas. Para isso, o caminho passa por evitar fatores de risco, criar novos meios de diagnóstico, aumentar os rastreios, promover políticas de prevenção, procurar ter tratamentos cada vez mais eficazes e, sobretudo, por manter a população informada. E esta é a principal mensagem que procurámos passar com ‘As Faces do Cancro’”, conclui.

Para o diretor-geral da Janssen Portugal, José Antonio Burón, esta deve ser uma “causa de todos” e, por isso, “a Janssen não quis deixar de juntar a sua face a esta campanha”.

José Antonio Burón assevera que na Janssen sabem “que a gestão eficaz desta doença vai além da disponibilização de medicamentos que prolonguem a vida do doente” e apela à “participação de todos para travar esta doença, seja através da adoção de um estilo de vida saudável, do apoio àqueles que têm cancro ou do diálogo construtivo que visa alterar perceções e mudar realidades.”

O cancro é uma doença que surge com a própria evolução da espécie. O cancro já atinge uma em cada três pessoas e espera-se que atinja metade da população a meio do século.

Anualmente são diagnosticados 40 a 45 mil novos casos no país. Entre 20 a 25 mil morrem de doença oncológica, a segunda causa de morte em Portugal, depois das doenças cardiovasculares.

O envelhecimento da população, bem como as alterações dos estilos de vida são apontados como os responsáveis por este cenário. Tendo estes fatores em mente, “As faces do cancro” pretendem incitar a sociedade portuguesa a mudar hábitos e comportamentos. 

Fonte: 
LPM Comunicação
Nota: 
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