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Seis dicas para proteger os seus ouvidos nos festivais

Ambientes com níveis sonoros elevados podem causar perda auditiva temporária ou permanente. Num concerto, a pressão acústica atinge níveis superiores a 110 decibéis (dB). A partir de 80dB o som é já prejudicial para os ouvidos.

Se é um fervoroso adepto de festivais de verão ou concertos no geral, saiba que se ainda não o faz, está na hora de ter atenção à saúde dos seus ouvidos, isto porque, “a exposição prolongada a ambientes com níveis sonoros elevados pode causar problemas e até a perda temporária ou permanente da audição.” Quem o afirma é a audiologista Alexandra Marinho, que alerta: “é preciso cuidado quanto ao volume e tempo de exposição a sons muito altos.” Por isso, a audiologista deixa seis dicas para prevenir problemas auditivos:

1 - Evite ficar próximo de colunas.

2 - Use protetores auditivos. Para além das opções standard, existem protetores auditivos personalizados, feitos à medida do canal auditivo, sendo que ambos garantem o timbre natural do som, sem distorções.

3 - Avalie o nível de som. Existem várias apps para smartphone que permitem medir o nível de intensidade do som. Num concerto, a pressão acústica atinge facilmente níveis superiores a 110 decibéis (dB). As lesões decorrentes da exposição prolongada a estes níveis de som podem, por isso, ser uma realidade, se tivermos em conta que a partir dos 80 dB o som é já prejudicial para os nossos ouvidos.

4 - Proteja também as crianças com protetores adequados, uma vez que, nesta fase de crescimento, os seus ouvidos necessitam de proteção para evitar problemas de futuro.

5 - Hidrate-se. A água, tal como a alimentação, tem um impacto na nossa audição, pelo que não se esqueça de bebê-la frequentemente.

6 - Procure um especialista se após o concerto o zumbido persistir durante vários dias. Se após os concerto, sentir um zumbido persistente e que dure vários dias, deverá procurar um médico especialista otorrinolaringologista.

 

Fonte: 
Guesswhat
Nota: 
As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico, Enfermeiro, Farmacêutico e/ou Nutricionista.
Foto: 
Pixabay