Após diagnóstico

Fundação contra Sida pede tratamento mais rápido para doentes

A Fundação Portuguesa Comunidade Contra a Sida lembrou hoje que há trabalho a fazer para Portugal ter as pessoas diagnosticadas com a doença a serem tratadas mais depressa, apesar dos bons resultados anunciados na quinta-feira.

"Devemos manifestar contentamento com os resultados obtidos, mas não podemos ser vítimas do sucesso", afirma a organização em comunicado, acrescentando que vai pedir uma reunião ao regulador do mercado farmacêutico, o Infarmed, para pedir mais rapidez na entrada de terapias novas e na entrada de doentes no tratamento, imediatamente após o diagnóstico.

Nos dados divulgados quinta-feira pela Direção-Geral da Saúde, estão cumpridas duas das três principais metas definidas da ONU para 90 por cento dos doentes.

Há 90% de pessoas diagnosticadas, 90% com o tratamento a funcionar, mas ainda não há 90% das pessoas diagnosticadas em tratamento.

"É necessário concentrar aí os esforços garantindo que os doentes iniciam tratamento logo após o diagnóstico e não estejam em situação de espera", defende a Fundação Portuguesa Comunidade Contra a Sida (FPCCSida), que salienta que costuma demorar dois meses a iniciar o tratamento.

Outras prioridades são evitar que os doentes abandonem o tratamento, destacam, tal como terapias inovadoras que garantam maior qualidade de vida às pessoas.

Fonte: 
LUSA
Nota: 
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