Estudo conclui

Cérebros mais velhos são mais lentos, mas têm mais informação

Desde a Antiguidade, o fugidio conceito de sabedoria figura com destaque em textos filosóficos e religiosos. A questão continua a ser intrigante: o que é sabedoria e como é que esta se dá na vida de cada um?

Vivian Clayton, neuropsicóloga de Orinda (Califórnia) especializada em geriatria, desenvolveu na década de 1970 uma definição de sabedoria que, desde então, serve como fundamento para pesquisas sobre o tema.

Após verificar textos antigos, a perita observou que a maioria das pessoas descritas como sábias tinha a tarefa de tomar decisões. Então, a especialista pediu a um grupo de alunos e professores de direito e juízes aposentados que citasse as características de um sábio, chegando à conclusão de que a sabedoria consiste em três componentes principais: cognição, reflexão e compaixão.

As pesquisas mostram que a função cognitiva desacelera com o envelhecimento. Mas um estudo recente publicado na revista Topics in Cognitive Science observou que as pessoas mais velhas têm muito mais informação nos seus cérebros que as mais jovens e que a qualidade da informação no cérebro mais velho possui mais nuances.

Segundo Clayton, leva tempo até que a pessoa chegue a conclusões e pontos de vista adequados com base no seu conhecimento cognitivo, o que a torna sábia. Só então é possível usar essas conclusões para entender e ajudar os outros.

Fonte: 
Diário Digital
Nota: 
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