Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro

Vencer o cancro e ganhar o Ouro Olímpico aos 54 anos

O mais velho velejador nos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro, o argentino Santiago Lange, de 54 anos, conquistou a medalha de ouro na classe mista Nacra 17, com Cecília Carranza Saroli, um ano depois de ter perdido parte de um pulmão devido a um tumor maligno.

A vitória chegou à 6.ª participação olímpica e menos de um ano depois de estar livre de um cancro do pulmão depois de uma cirurgia ao tórax.

O velejador argentino foi o mais velho em competição no Rio 2016 e foi o primeiro argentino a ganhar uma medalha de ouro na vela na classe Nacra 17, ao lado de Cecília Carranza Saroli, na terça-feira (16/08).

Em abril de 2015, foi-lhe diagnosticado um tumor maligno num pulmão. Ainda tentou evitar ser operado mas sentia-se cada vez mais cansado. Mesmo depois do diagnóstico inicial não deixou o mar.

Com cinco participações olímpicas no currículo, o engenheiro naval encarou a presença no Rio de Janeiro como uma motivação extra para vencer a doença.

O velejador regressou ao mar apenas cinco dias depois de lhe ser retirado metade do pulmão esquerdo, uma cirurgia que aconteceu a 22 de setembro de 2015, dia do seu aniversário.

No entanto, mais do que subir ao pódio, o objetivo do velejador argentino era acompanhar os dois filhos, Yago e Klaus, também eles atletas olímpicos que competiram na classe 49er.

Santiago Lange, ou Santi como é conhecido na Argentina, já tinha duas medalhas olímpicas no bolso: ambas de bronze, conquistadas na classe Tornado, em Atenas 2004 e Pequim 2008.

Fonte: 
Sapo Saúde
Nota: 
As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico, Enfermeiro, Farmacêutico e/ou Nutricionista.