ULS do Nordeste convida agentes locais para elaborar plano de saúde

Depois de feito a nível interno um levantamento das necessidades, foram definidas cinco áreas prioridades de intervenção e os parceiros irão escolher três que merecerão maior atenção pelo menos até 2020. O plano deverá estar pronto “até ao final do ano”.
Antes, irão decorrer mais plenários, como indicou o presidente do Conselho de Administração da Unidade Local de Saúde (ULS) do Nordeste, Carlos Vaz, para quem “o envolvimento de toda a sociedade civil, desde câmaras municipais a misericórdias, associações, forças militares, bombeiros é importante para alcançar os objetivos”.
O responsável adiantou que “grande parte das medidas do plano irão ser preventivas”, dando como exemplo as áreas onde a região com a população envelhecida tem mais problemas.
O maior índice de mortalidade surge nas doenças circulatórias, tumores, diabetes e saúde mental, mas fazem também parte das preocupações a obesidade infantil e o alcoolismo associado às cirroses hepáticas.
Este plano não necessitará de financiamento específico, segundo disse, já que os programas serão implementados com as equipas da ULS e dos parceiros locais e aproveitando alguns programas já existentes, a começar pelas ações de sensibilização junto dos mais novos.
A Unidade de Saúde Pública da ULS Nordeste coordena este trabalho e a responsável Inácia Rosa explicou que, com a elaboração do diagnóstico, identificaram dez problemas de Saúde na área de intervenção, que corresponde ao distrito de Bragança.
Desses dez, selecionaram cinco que estão a ser propostos aos agentes locais para escolherem três para trabalharem em conjunto em todo o distrito, um dos quais pode ser acrescentando pelos parceiros.
Os cinco identificados foram as doenças cerebrovasculares e cardiovasculares, as doenças tumorais, diabetes, doenças respiratórias e a saúde mental.
“São os representantes da comunidade que irão eleger os três problemas”, vincou, explicando que a seguir irão elaborar o plano “que só vai ficar fechado quando houver uma carta compromisso entre todos os intervenientes”.
A intervenção no terreno passará por atividade que “todos já fazem isoladamente” e que agora querem “todos a trabalhar para o mesmo”.
“Nós temos recursos na comunidade que podem ajudar”, observou.