Para respeitar princípio de igualdade

Tratamentos de Procriação Medicamente Assistida com iguais tempos de espera

Os tratamentos de Procriação Medicamente Assistida terão de ter os mesmos tempos de espera quando aplicados a casais de sexo diferente, de mulheres ou a mulheres sem parceiro nem parceira, de acordo com a legislação.

A regulamentação da Procriação Medicamente Assistida (PMA), hoje publicada em Diário da República, pretende assegurar “o respeito pelo princípio da igualdade no acesso” a estas técnicas, “rejeitando-se a exclusão de qualquer mulher no acesso às mesmas”.

A lei da PMA, publicada em junho, prevê o alargamento dos beneficiários destas técnicas.

A regulamentação, hoje publicada, indica que deve ser privilegiada “a inseminação artificial em relação às restantes técnicas de PMA, atendendo à sua menor intervenção e invasividade”, mas “desde que existam razoáveis probabilidades de êxito”.

O decreto regulamentar sublinha ainda a importância de “dotar os centros públicos de PMA de condições adequadas para fazer face a um aumento da utilização destas técnicas, assegurando-se, designadamente, um maior acesso a gâmetas de dadores”.

Fonte: 
LUSA
Nota: 
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