Instituições de ensino

Rede avança com Observatório do Ensino Superior da Saúde em países lusófonos

A Rede Académica das Ciências da Saúde da Lusofonia (RACS) apresentou hoje, em Coimbra, o Observatório do Ensino Superior da Saúde em territórios de língua portuguesa, que se espera que entre em funcionamento no início de 2019.

O observatório, que foi apresentado durante a segunda reunião internacional da RACS, procura dar "resposta a um dos objetivos estratégicos da nossa rede", querendo ser uma fonte "de informação, de estudo e de reflexão para melhor definir políticas na área do ensino superior da saúde", frisou o diretor da rede, João Lobato.

O Observatório do Ensino Superior da Saúde em territórios de língua portuguesa (OESSP) irá "debruçar-se sobre os diferentes temas do ensino superior no domínio da saúde", procurando afirmar-se como um "instrumento para a orientação de políticas e propostas de melhoria" na área, explicou a subdiretora da Escola Superior de Saúde de Leiria e membro do grupo de trabalho, Carolina Henriques, durante a apresentação da proposta de regulamento.

Este instrumento da RACS deverá "identificar e caraterizar as instituições que ministram cursos nas áreas da saúde" no espaço lusófono, produzir relatórios e estudos e promover reflexão e debate em torno desta matéria, acrescentou.

Por enquanto a proposta de regulamento "fica em discussão pública", esperando a organização que a versão final fique definida até novembro para, entre dezembro deste ano e janeiro de 2019, o observatório entrar em funcionamento.

José Alberto Marques, da Cooperativa de Ensino Superior, Politécnico e Universitário (CESPU), salientou a importância das diferentes instituições se conhecerem melhor, podendo também facilitar a mobilidade transnacional de alunos e docentes.

A 2.ª Reunião Internacional da Rede Académica das Ciências da Saúde da Lusofonia arrancou hoje e termina no sábado, estando a decorrer na Escola Superior de Tecnologia da Saúde de Coimbra.

 

Fonte: 
LUSA
Nota: 
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